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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CEI “Maria Odete de Souza Motta”
Rua Dr. Elias Farah, s/
TÍTULO: O papel do coordenador pedagógico na formação
continuada e em serviço do docente.
Rodrigues Ferreira, Gislene
da Silva, José Aparecido
De Assis, Laranjeira Gomes, Maria Helena
das Mercedes Ribeiro, Ney
Costa Paiva, Viviane
2023
OBJETIVO: Identificar ações possíveis ao coordenador pedagógico, principal articulador da
formação docente na Unidade Educacional, que favoreçam o crescimento profissional do professor
no que se refere a produção de seus registros
MARCO TEÓRICO
MÔNICA MATIE FUJIKAWUA
Os registros abrangem diferentes aspectos da prática pedagógica no cotidiano escolar e de formação
continuada. Segundo, Fujikawua, 2004, p.128):
Em um processo de construção de registros é importante salientar os aspectos éticos presentes tanto no que diz respeito à
privacidade e o fazer próprio de cada sujeito e o político, porque, envolve intencionalidade e compromisso com o outro em sua
ação educativa.
Os registros da prática e das vivências são muito importantes para o trabalho docente e acompanhamento pelo coordenador
pedagógico das informações e relações construídas no fazer pedagógico da escola e retroalimenta o planejamento escolar e
reflexões sobre a prática, suas intenções e realizações do trabalho desenvolvido propiciando espaço dialógico e planejamento das
ações conjuntas, compreendendo o contexto social, político e histórico no qual os sujeitos constroem a sua história.
ROSANA MARA KOERNER
PRÁTICAS DE ESCRITA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL
● Traz as maiores dificuldades da escrita do professor no cotidiano
● Dentre muitas profissões, o professor é conhecido como o que melhor escreve
● É preciso enxergar o professor como um ser como qualquer outro, com dificuldades e facilidades
● O que o você costuma escrever? Planejamento, diário de classe, diário de bordo, relatórios descritivos das crianças, projetos,
portfólios, artigos e trabalhos acadêmicos
● Você tem dificuldades com a escrita? Se expressar por escrito, dificuldade com a norma culta, falta de prática e hábito e alguns
professores reconheceram que melhoraram sua escrita com a formação continuada.
BERNADETE ANGELINA GATTI
Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses
Traz a questão da formação inicial dos docentes, fazendo apontamentos quanto às políticas públicas
❖ UAB - Universidade Aberta do Brasil (2006)
❖ PARFOR - Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (2009)
❖ PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (2010)
e a organização dos currículos e programas dos cursos de licenciatura
❖ disciplinas fragmentadas
❖ programas de estágios inadequados
❖ pouco diálogo com a realidade da prática institucional (o cotidiano escolar em si)
RETRATO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO BRASILEIRO: NUANÇAS DAS
FUNÇÕES ARTICULADORAS E TRANSFORMADORAS
(VERA LUCIA TREVISAN DE SOUZA, VERA MARIA N. S. PLACCO E LAURINDA RAMALHO DE ALMEIDA)
A falta de limites quanto à resposta às demandas da escola e de seus participantes pode levar a graves desvios da função necessária do
coordenador pedagógico, e impedir que as ações relevantes e prioritárias sejam realizadas. Assim, excesso de atribuições, por parte da
legislação, do diretor, dos professores, órgãos do sistema de ensino, alunos, e famílias interfere na identidade profissional do
coordenador pedagógico, levando a uma ambiguidade entre o que ele considera ser suas funções, as dimensões históricas da profissão.
MARILIZ DE OLIVEIRA
Dentro do tema um novo desafio se põe frente à formação continuada em serviço, realizada pelo pedagogo na escola.
Primeiramente, porque a formação continuada realizada pelos Estados, Municípios e Instituições de Ensino Superior são
deficitárias e muitas vezes não apresentam uma qualificação adequada na formação do exercício profissional.
Nos últimos anos, pressionados pelo prazo definido nas disposições transitórias da LDB (art. 87, § 4º) para a formação em
nível superior, os profissionais da educação já em exercício sem essa formação, sentindo a ameaça do desemprego, foram
levados a frequentar cursos de formação em serviço de qualidade duvidosa e, em grande parte, pagos por eles próprios. Tais
cursos são, em geral, uma demanda das prefeituras que os terceirizam ou “contratam” as IES. Nos últimos anos, tais
iniciativas proliferaram abusivamente. [...] De fato, pode-se afirmar que todo esse processo configura um precário mecanismo
de certificação e/ou diplomação e não qualificação e formação docente para o aprimoramento das condições do exercício
profissional. (ANFOPE, 2004, p. 29)
RECOMENDAÇÕES PARA GARANTIR A FORMAÇÃO CONTINUADA NA
UNIDADE EDUCACIONAL
★ PRIORIZAR O ESPAÇO/TEMPO DE FORMAÇÃO NO COTIDIANO DA ESCOLA
★ ATUALIZAR-SE E INSERIR NOVAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS
★ ORGANIZAR AÇÕES PEDAGÓGICAS (JORNADAS PEDAGÓGICAS, COLÓQUIOS…)
★ CONHECER O GRUPO E LIDERAR A EQUIPE PEDAGÓGICA, FAVORECENDO O DIÁLOGO E O RESPEITO ÀS
SINGULARIDADES, INCENTIVANDO A COOPERAÇÃO
★ SER O ELO DE COMUNICAÇÃO ENTRE TODOS OS ENVOLVIDOS NO PROCESSO
★ PRIORIZAR A COMUNICAÇÃO CLARA E NÃO VIOLENTA - DESENVOLVER SUAS COMPETÊNCIAS
SOCIOEMOCIONAIS
★ RESPEITAR TODAS AS VOZES, INCLUSIVE AS DISSONANTES
★ ACOMPANHAR E AVALIAR O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
★ ACOMPANHAR O PROCESSO DE REGISTRO E REALIZAR DEVOLUTIVAS PERIÓDICAS SOBRE A ESCRITA
DOCENTE E A PRODUÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA DA UNIDADE
★ CONHECER O GRUPO E LIDERAR A EQUIPE PEDAGÓGICA, FAVORECENDO O DIÁLOGO E O RESPEITO ÀS
SINGULARIDADES, INCENTIVANDO A COOPERAÇÃO
CONCLUSÕES
❖ O papel do coordenador: sua identidade de articulador, formador e transformador (um mediador entre as comunidades
escolares, um articulador da proposta pedagógica e um agente transformador do cotidiano escolar.
❖ Não é possível pensar formação continuada sem considerar o problema da formação inicial do docente
❖ Cuidado com o acúmulo de funções que não são de sua atribuição.
❖ O Coordenador Pedagógico precisa acompanhar os registros e a produção da documentação pedagógica com devolutivas
sistemática num processo de reflexão e ação.
REFERÊNCIAS
● Fujikawua, M. M. (2004). O registro como pretexto e como objeto de reflexão pedagógica: um exercício
de parceria entre coordenadora e professora. UNESP.
● Alcântara, C. R. (2015). Diário de bordo: uma construção colaborativa rumo à Pedagogia Cultural.
● Gatti, B. A. (2013). Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses. Educar em
Revista, 51-67.
● Koerner, R. M. (2012). Práticas de escrita de professores da Educação Infantil. In: I Colóquio
Nacional: Diálogos entre Linguagem e Educação, Anais do I Colóquio Nacional: diálogos entre
linguagem e educação. Blumenau: Universidade Regional de Blumenau. Blumenau– SC.
● Placco, V. M. N. D. S., Almeida, L. R. D., & Souza, V. D. (2015). Retrato do coordenador pedagógico
brasileiro: nuanças das funções articuladoras e transformadoras. O coordenador pedagógico no espaço
escolar: articulador, formador e transformador. São Paulo: Edições Loyola, 9-24.
● Oliveira, M. (2014) Curso De Especialização Em Coordenação Pedagógica.

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  • 1. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CEI “Maria Odete de Souza Motta” Rua Dr. Elias Farah, s/ TÍTULO: O papel do coordenador pedagógico na formação continuada e em serviço do docente. Rodrigues Ferreira, Gislene da Silva, José Aparecido De Assis, Laranjeira Gomes, Maria Helena das Mercedes Ribeiro, Ney Costa Paiva, Viviane 2023
  • 2. OBJETIVO: Identificar ações possíveis ao coordenador pedagógico, principal articulador da formação docente na Unidade Educacional, que favoreçam o crescimento profissional do professor no que se refere a produção de seus registros
  • 3. MARCO TEÓRICO MÔNICA MATIE FUJIKAWUA Os registros abrangem diferentes aspectos da prática pedagógica no cotidiano escolar e de formação continuada. Segundo, Fujikawua, 2004, p.128): Em um processo de construção de registros é importante salientar os aspectos éticos presentes tanto no que diz respeito à privacidade e o fazer próprio de cada sujeito e o político, porque, envolve intencionalidade e compromisso com o outro em sua ação educativa. Os registros da prática e das vivências são muito importantes para o trabalho docente e acompanhamento pelo coordenador pedagógico das informações e relações construídas no fazer pedagógico da escola e retroalimenta o planejamento escolar e reflexões sobre a prática, suas intenções e realizações do trabalho desenvolvido propiciando espaço dialógico e planejamento das ações conjuntas, compreendendo o contexto social, político e histórico no qual os sujeitos constroem a sua história.
  • 4. ROSANA MARA KOERNER PRÁTICAS DE ESCRITA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL ● Traz as maiores dificuldades da escrita do professor no cotidiano ● Dentre muitas profissões, o professor é conhecido como o que melhor escreve ● É preciso enxergar o professor como um ser como qualquer outro, com dificuldades e facilidades ● O que o você costuma escrever? Planejamento, diário de classe, diário de bordo, relatórios descritivos das crianças, projetos, portfólios, artigos e trabalhos acadêmicos ● Você tem dificuldades com a escrita? Se expressar por escrito, dificuldade com a norma culta, falta de prática e hábito e alguns professores reconheceram que melhoraram sua escrita com a formação continuada.
  • 5. BERNADETE ANGELINA GATTI Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses Traz a questão da formação inicial dos docentes, fazendo apontamentos quanto às políticas públicas ❖ UAB - Universidade Aberta do Brasil (2006) ❖ PARFOR - Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (2009) ❖ PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (2010) e a organização dos currículos e programas dos cursos de licenciatura ❖ disciplinas fragmentadas ❖ programas de estágios inadequados ❖ pouco diálogo com a realidade da prática institucional (o cotidiano escolar em si)
  • 6. RETRATO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO BRASILEIRO: NUANÇAS DAS FUNÇÕES ARTICULADORAS E TRANSFORMADORAS (VERA LUCIA TREVISAN DE SOUZA, VERA MARIA N. S. PLACCO E LAURINDA RAMALHO DE ALMEIDA) A falta de limites quanto à resposta às demandas da escola e de seus participantes pode levar a graves desvios da função necessária do coordenador pedagógico, e impedir que as ações relevantes e prioritárias sejam realizadas. Assim, excesso de atribuições, por parte da legislação, do diretor, dos professores, órgãos do sistema de ensino, alunos, e famílias interfere na identidade profissional do coordenador pedagógico, levando a uma ambiguidade entre o que ele considera ser suas funções, as dimensões históricas da profissão.
  • 7. MARILIZ DE OLIVEIRA Dentro do tema um novo desafio se põe frente à formação continuada em serviço, realizada pelo pedagogo na escola. Primeiramente, porque a formação continuada realizada pelos Estados, Municípios e Instituições de Ensino Superior são deficitárias e muitas vezes não apresentam uma qualificação adequada na formação do exercício profissional. Nos últimos anos, pressionados pelo prazo definido nas disposições transitórias da LDB (art. 87, § 4º) para a formação em nível superior, os profissionais da educação já em exercício sem essa formação, sentindo a ameaça do desemprego, foram levados a frequentar cursos de formação em serviço de qualidade duvidosa e, em grande parte, pagos por eles próprios. Tais cursos são, em geral, uma demanda das prefeituras que os terceirizam ou “contratam” as IES. Nos últimos anos, tais iniciativas proliferaram abusivamente. [...] De fato, pode-se afirmar que todo esse processo configura um precário mecanismo de certificação e/ou diplomação e não qualificação e formação docente para o aprimoramento das condições do exercício profissional. (ANFOPE, 2004, p. 29)
  • 8. RECOMENDAÇÕES PARA GARANTIR A FORMAÇÃO CONTINUADA NA UNIDADE EDUCACIONAL ★ PRIORIZAR O ESPAÇO/TEMPO DE FORMAÇÃO NO COTIDIANO DA ESCOLA ★ ATUALIZAR-SE E INSERIR NOVAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS ★ ORGANIZAR AÇÕES PEDAGÓGICAS (JORNADAS PEDAGÓGICAS, COLÓQUIOS…) ★ CONHECER O GRUPO E LIDERAR A EQUIPE PEDAGÓGICA, FAVORECENDO O DIÁLOGO E O RESPEITO ÀS SINGULARIDADES, INCENTIVANDO A COOPERAÇÃO ★ SER O ELO DE COMUNICAÇÃO ENTRE TODOS OS ENVOLVIDOS NO PROCESSO ★ PRIORIZAR A COMUNICAÇÃO CLARA E NÃO VIOLENTA - DESENVOLVER SUAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS ★ RESPEITAR TODAS AS VOZES, INCLUSIVE AS DISSONANTES ★ ACOMPANHAR E AVALIAR O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ★ ACOMPANHAR O PROCESSO DE REGISTRO E REALIZAR DEVOLUTIVAS PERIÓDICAS SOBRE A ESCRITA DOCENTE E A PRODUÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA DA UNIDADE ★ CONHECER O GRUPO E LIDERAR A EQUIPE PEDAGÓGICA, FAVORECENDO O DIÁLOGO E O RESPEITO ÀS SINGULARIDADES, INCENTIVANDO A COOPERAÇÃO
  • 9. CONCLUSÕES ❖ O papel do coordenador: sua identidade de articulador, formador e transformador (um mediador entre as comunidades escolares, um articulador da proposta pedagógica e um agente transformador do cotidiano escolar. ❖ Não é possível pensar formação continuada sem considerar o problema da formação inicial do docente ❖ Cuidado com o acúmulo de funções que não são de sua atribuição. ❖ O Coordenador Pedagógico precisa acompanhar os registros e a produção da documentação pedagógica com devolutivas sistemática num processo de reflexão e ação.
  • 10. REFERÊNCIAS ● Fujikawua, M. M. (2004). O registro como pretexto e como objeto de reflexão pedagógica: um exercício de parceria entre coordenadora e professora. UNESP. ● Alcântara, C. R. (2015). Diário de bordo: uma construção colaborativa rumo à Pedagogia Cultural. ● Gatti, B. A. (2013). Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses. Educar em Revista, 51-67. ● Koerner, R. M. (2012). Práticas de escrita de professores da Educação Infantil. In: I Colóquio Nacional: Diálogos entre Linguagem e Educação, Anais do I Colóquio Nacional: diálogos entre linguagem e educação. Blumenau: Universidade Regional de Blumenau. Blumenau– SC. ● Placco, V. M. N. D. S., Almeida, L. R. D., & Souza, V. D. (2015). Retrato do coordenador pedagógico brasileiro: nuanças das funções articuladoras e transformadoras. O coordenador pedagógico no espaço escolar: articulador, formador e transformador. São Paulo: Edições Loyola, 9-24. ● Oliveira, M. (2014) Curso De Especialização Em Coordenação Pedagógica.