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A profissionalização da área de Gerenciamento de Projetos é cada vez
maior, não somente no Brasil, mas de modo universal. Tal fato é evi-
denciado observando-se a expansão na oferta de cursos em nível de
pós-graduação na área de Gerenciamento de Projetos, no representa-
tivo aumento na quantidade de lançamentos de livros nesta área, na
contínua realização de eventos nacionais e internacionais abordando
a área de projetos, no linguajar específico da área que se torna a cada
dia mais disseminado no mundo organizacional e na proliferação de
sistemas de apoio (softwares) ao Gerenciamento de Projetos: elabora-
ção e controle de cronogramas, gestão de custos, de recursos, da do-
cumentação de “entregáveis”, etc.
O Gerenciamento de Projetos visa realizar as entregas planejadas
em um projeto com a qualidade esperada, no prazo previsto e dentro
do orçamento aprovado. Para vencer este conjunto de desafios e fazer
com que o projeto traga os resultados/benefícios propostos, o Gerente
de Projeto relaciona-se com o patrocinador, usuários finais, fornece-
dores, liderando a equipe de trabalho composta por especialistas e ge-
neralistas, utilizando-se para isto de suas habilidades, competências,
conhecimentos, ferramentas, técnicas, métodos e padrões estabele-
cidos na organização. Um Gerente de Projeto é um profissional que
atua em vários segmentos do mercado, que deve se manter atualiza-
do, saber negociar interna e externamente à organização, gerenciar
pessoas e solucionar conflitos, comunicar-se bem e conhecer a legis-
Capítulo 1
Projetos: Terminologia e
Aplicações
40     Gerenciamento de Projetos em 7 Passos: Uma Abordagem Prática
lação; entretanto, o sucesso de um Gerente de Projeto não é medido
pelo que este sabe, mas pelo que consegue realizar!
Projeto
Projeto é qualquer esforço (empreendimento) temporário (com iní-
cio e fim planejados) que gera um ou vários “entregáveis” singulares,
envolvendo orçamento, relativo a recursos humanos, materiais e lo-
gísticos. É neste contexto que as organizações têm interesse em atuar:
algo finito (prazo), com orçamento conhecido (custos) para geração
de produtos/serviços (qualidade). Um “entregável” pode ser entendi-
do com uma “saída” de um projeto (criação) com base em requisitos
previamente definidos e critérios de aceite estabelecidos, tornando-o
em algo verificável e sujeito à aprovação do sponsor (patrocinador) ou
do cliente.
Os projetos estão presentes em qualquer área do conhecimen-
to: Recursos Humanos, Saúde, Engenharia, Eventos, Tecnologia da
Informação, etc. e são realizados em instituições públicas, privadas e
ONGs. São exemplos de projetos:
	Construção de um ginásio de esportes;
	Desenvolvimento de um sistema para gestão de empresa loca-
dora de veículos;
	Realização de um intercâmbio no Canadá por dois meses;
	Projeto de retenção de talentos na organização;
	Realização de seminário internacional sobre Arquitetura e Ur-
banismo no Século XXI;
	Capacitação de profissionais de atendimento nas Unidades Bá-
sicas de Saúde (UBS);
	Implantação de um sistema de mercado (“pacote”) para aten-
dimento à área de Logística;
	Desfile anual de Escolas de Samba;
	Realização de uma Copa do Mundo de Futebol ou Jogos Olím-
picos.
Capítulo 1	 Projetos: terminologia e aplicações    41
Em todos os exemplos apresentados há sempre um ou mais “en-
tregáveis” (que são únicos e verificáveis), têm prazo finito (caso con-
trário, se o prazo fosse indeterminado, não seria projeto, mas sim
“operação”) e há recursos envolvidos (financeiros, humanos, de ma-
teriais, logísticos, etc.). A complexidade varia de projeto para projeto,
pois a realização de uma Copa do Mundo de Futebol envolve muitos
projetos e subprojetos nas áreas de construção e/ou reforma de está-
dios, de infraestrutura rodoviária, aeroportuária e hoteleira, de proje-
tos para melhoria da segurança pública, de turismo, de capacitação de
profissionais, de divulgação da cultura brasileira, entre outros.
Sponsor e Stakeholder
Todo projeto possui sponsor (patrocinador) e stakeholders (interessa-
dos). O sponsor é a pessoa ou o grupo de pessoas que “compram” o
projeto buscando sua viabilização, seja em termos financeiros, como
no aspecto político (poder e autoridade para suportar o projeto na
organização). O sponsor é “o padrinho” do projeto, “o dono”, que em
última instância é o responsável pelo projeto.
Os stakeholders (interessados) são os participantes e envolvidos no
projeto (pessoas e organizações), que de forma direta ou indireta po-
dem exercer influência sobre o projeto e suas entregas. São também
aqueles cujos interesses podem ser positiva ou negativamente afetados
pela execução ou encerramento do projeto. Exemplos de stakeholders:
sponsor, Gerente de Projeto, equipe do projeto, cliente, usuários, forne-
cedores, governo e, por vezes, mídia e a sociedade como um todo.
Projetos Alinhados à Estratégia da Organização
Embora alguns projetos visem solucionar problemas pontuais nas or-
ganizações, cada vez mais os projetos deixam de ser “ilhas”, fazendo
parte da estratégia, pois os objetivos organizacionais são decompostos
em projetos, a fim de facilitar o entendimento, a busca dos resultados,
a distribuição de responsabilidades e, sobretudo, a gestão.
42     Gerenciamento de Projetos em 7 Passos: Uma Abordagem Prática
Um exemplo seria uma instituição privada de ensino superior
que tenha por objetivo crescer em média 10% no número de matrí-
culas nos próximos três anos e, para tanto, definiu como estratégia a
modernização do campus e uma divulgação intensa na mídia. Para o
atingimento do objetivo, de forma estruturada e organizada poderiam
ser criados três projetos distintos:
Projeto 1 – Modernização da infraestrutura
Projeto 2 – Modernização pedagógica
Projeto 3 – Divulgação
O Projeto 1 – Modernização da infraestrutura poderia ser subdivido
em seis subprojetos:
Subprojeto 1 – Reforma de salas de aulas e banheiros
Subprojeto 2 – Revitalização de Laboratórios (novos equipamen-
tos) e instalação de rede wireless no campus
Subprojeto 3 – Modernização da Biblioteca Central
Subprojeto 4 – Criação de Biblioteca Virtual
Subprojeto 5 – Criação de salas patrocinadas por empresas
Subprojeto 6 – Melhoria de Comunicação Visual no campus
O Projeto 2 – Modernização pedagógica poderia ser subdivido em cin-
co subprojetos:
Subprojeto 1 – Criação de cursos a distância
Subprojeto 2 – Criação/Revisão/Padronização de Materiais peda-
gógicos dos cursos presenciais
Subprojeto 3 – Formação Continuada de Professores – novas tec-
nologias
Subprojeto 4 – Estimulo à criação científica junto ao corpo do-
cente/discente
Subprojeto 5 – Criação de revistas eletrônicas por área do conhe-
cimento
O Projeto 3 – Divulgação poderia ser subdivido em três subprojetos:
Subprojeto 1 – Recriação do website da instituição
Subprojeto 2 – Reaproximação da instituição junto à mídia
Subprojeto 3 – Palestras institucionais junto a instituições do en-
sino médio
Capítulo 1	 Projetos: terminologia e aplicações    43
Estes três projetos podem ser considerados como um Programa,
que é um grupo de projetos gerenciados de maneira coordenada de
forma a obter os benefícios e controles que não seriam possíveis se os
mesmos fossem gerenciados isoladamente.
Assim, os projetos podem ter origem na estratégia da organização
visando atingir seus objetivos, o que propicia uma integração entre
os projetos e, por vezes, também traz uma maior dependência entre
eles. Por outro lado, nas organizações surgem também projetos isola-
dos e específicos, visando atender a uma demanda particular da or-
ganização, seja como subproduto de uma necessidade de negócio, ou
mesmo de uma crise interna. Os projetos podem ter como principais
objetivos para as organizações:
	Desenvolver novos produtos/serviços;
	Melhorar a qualidade de produtos/serviços existentes;
	Aumentar a produtividade de seus profissionais;
	Reduzir os tempos nos processos de negócio;
	Aumentar a satisfação de clientes ou cidadãos;
	Aumentar a receita;
	Reduzir os custos;
	Melhorar o fluxo de caixa;
	Fidelizar os clientes;
	Modernizar o processo produtivo;
	Melhorar a imagem institucional;
	Melhorar a qualidade de vida do cidadão;
	Aumentar o market share.
Project Management Office (PMO) ou Escritório de
Projetos
Com o objetivo de ter uma estrutura específica e centralizada para a
área de Gerenciamento de Projetos surgiu nas organizações um ór-
gão ou entidade organizacional atribuída de várias responsabilidades
44     Gerenciamento de Projetos em 7 Passos: Uma Abordagem Prática
relacionadas ao Gerenciamento de Projetos sob seu domínio, o PMO
– Project Management Office ou Escritório de Projetos.1
As responsabilidades de um PMO variam de organização para
organização, pois enquanto em algumas o PMO funciona exclusiva-
mente como uma área de suporte ao Gerenciamento de Projetos, em
outras, atua como órgão de execução de projetos. Podem-se destacar
sete funções (resumidas na Figura 1.1):
Figura 1.1    Funções de um Project Management Office (PMO)
1.	 Identificar e desenvolver metodologias e padrões na área de
Gerenciamento de Projetos (políticas, procedimentos, formu-
lários e documentações compartilhadas);
2.	 Definir os indicadores de projetos, acompanhando os resultados;
3.	 Dar apoio técnico aos Gerentes de Projeto, desenvolvendo suas
competências através de treinamentos específicos;
1
PMO NAS ORGANIZAÇÕES NO BRASIL. Conforme resultados do Benchmarking em
Gerenciamento de Projetos Brasil 2010, das 460 organizações pesquisadas, 61% pos-
suem PMO, sendo que a maioria possui apenas um único PMO, havendo organizações
com até cinco PMOs. Quanto ao número de profissionais que compõem os PMOs das
organizações: 58% das organizações respondentes têm até três profissionais, 26% têm
PMO composto por quatro até nove profissionais e 16% têm dez ou mais profissionais.
Capítulo 1	 Projetos: terminologia e aplicações    45
4.	 Monitorar e auditar a aplicação de políticas, o uso de procedi-
mentos e formulários definidos como padrões na organização;
5.	 Gerenciar os recursos, compartilhando-os por todos os proje-
tos gerenciados pelo PMO, incluindo coaching, orientação de
carreira e treinamento;
6.	 Identificar interna e externamente as best practices em Geren-
ciamento de Projetos, divulgando-as;
7.	 Coordenar a comunicação entre os projetos.
Algumas empresas, com estrutura projetizada, sobretudo as em-
presas de consultoria, têm um Pool de consultores e especialistas,
composta pelos profissionais que atuam no ambiente de multiproje-
tos. Em alguns casos este Pool se reporta diretamente ao PMO, pois
estes profissionais não têm vínculo hierárquico com os Gerentes de
Projetos, mas sim com o Resource Manager (Gerente de Recursos). O
Resource Manager é responsável pelas alocações dos profissionais em
projetos, buscando otimizações em função das habilidades e compe-
tências dos profissionais e das necessidades dos projetos.2 e 3
2
ESTRUTURA PROJETIZADA. Este tipo de modelo se contrapõe à tradicional estrutura
departamentalizada (funcional). Nela, o gerente do departamento é o responsável pelo or-
çamento do projeto, os recursos são oriundos do próprio departamento e as decisões são
rea­lizadas por este gerente, ficando o Gerente de Projeto com baixa autoridade e autono-
mia. Na estrutura projetizada, os recursos se tornam disponíveis para os projetos e os Ge-
rentes de Projeto têm independência e autoridade sobre as decisões em um projeto, sendo
responsáveis pelo orçamento do mesmo. Há estruturas intermediárias entre a departamen-
talizada e projetizada que são chamadas de “estrutura matricial”, podendo ser qualificadas
como: fraca, média e forte, à medida que se aproximam da estrutura projetizada.
3
RESOURCE MANAGER. Outras responsabilidades do Resource Manager são da área de de-
senvolvimento e avaliação dos profissionais que compõem o Pool de recursos: (i) manter
atualizado o mapa de recursos contendo: competências, calendário de disponibilidade e
cargo (que define o custo); (ii) definir plano de treinamento individualizado; (iii) realizar
mentoring; (iv) orientar o encarreiramento dos profissionais, de acordo com suas habili-
dades, competências e áreas de interesses; (v) solicitar feedbacks dos Gerentes de Projetos
acerca da atuação dos profissionais em projetos, consolidando periodicamente as avalia-
ções recebidas.
46     Gerenciamento de Projetos em 7 Passos: Uma Abordagem Prática
Organização de um Projeto
Todo projeto tem um organograma específico (estrutura hierárquica)
que é composto pelo sponsor, Gerente de Projeto e equipe. Na Figura
1.2 pode-se notar que sob o comando do Gerente de Projeto há co-
ordenadores (team leader), que podem ser responsáveis por uma área
específica do projeto, como, por exemplo, Coordenador da Comuni-
cação, Coordenador de Requisitos, Coordenador de Riscos, Coorde-
nador de Validação e Testes de Qualidade, etc. É evidente que, para
projetos de baixa complexidade, os coordenadores tornam-se opcio-
nais na estrutura do projeto.
O Comitê Executivo de um projeto (Figura 1.2), geralmente com-
posto pelos sponsors, com suporte do PMO (Project Management Office)
e do Gerente de Projeto, é que tem autonomia para a tomada de de-
cisões durante o ciclo de vida de um projeto. Estas decisões impactam
diretamente o direcionamento do projeto, como alteração nas especi-
ficações, nos prazos e nos custos.
Comitê Executivo
SPONSOR
(patrocinador)
Gerente de
Projeto
Coordenador 1 Coordenador 2 Coordenador 3
PMO
Project
Management
Office
Integrante da
Equipe
Integrante da
Equipe
Integrante da
Equipe
Integrante da
Equipe
Integrante da
Equipe
Integrante da
Equipe
Figura 1.2    Estrutura de Projeto e Comitê Executivo
Capítulo 1	 Projetos: terminologia e aplicações    47
Projetos Internos e Projetos Externos
Os projetos internos são os projetos desenvolvidos na própria orga-
nização, enquanto os projetos externos são realizados por empresas
de consultoria. As razões mais comuns para contratar uma empresa
de consultoria são: elevada especialização em área específica e/ou em
Gerenciamento de Projetos, flexibilidade e rapidez na alocação de re-
cursos em projetos (expansão ou redução), capilaridade geográfica do
fornecedor e custos previamente conhecidos.4
Na Figura 1.3 há um comparativo entre algumas características
de “projetos internos” e “projetos externos”, que são executados por
empresas de consultoria.
Projetos internos Projetos externos
Fornecedor A organização Empresa de consultoria
Beneficiários Usuários Cliente
Base Plano estratégico, plano
específico (oportunidade) ou crise
Requerimento de projeto
Alteração no projeto Negociações internas Negociações de prazo e
de custos com cliente e
consultoria
Estrutura organizacional
(gerência)
única Espelhada
Equipe do projeto Interna Interna e/ou externa
Figura 1.3    Estrutura de Projeto e Comitê Executivo
4
TIPOS DE CONTRATOS. As organizações têm buscado contratar as empresas de consul-
toria na modalidade de Fixed Price, ou seja, preço fixo para um determinado projeto, pois
minimizam seus riscos financeiros, em caso de atraso no desenvolvimento do projeto. Por
esta razão, o planejamento de custos de um projeto é fundamental para uma empresa de
consultoria, pois com base nos custos, a empresa de consultoria calcula uma margem
(rentabilidade). Quando da execução do projeto, caso exceda os custos, terá a margem
diminuída, ou até mesmo transformada em prejuízo. Os contratos na modalidade Time &
Material, através dos quais os valores para pagamento são apurados com base em tempo
efetivamente trabalhado e materiais utilizados são aplicados quase que exclusivamente
para contratos de alocação de mão de obra.
48     Gerenciamento de Projetos em 7 Passos: Uma Abordagem Prática
Na Figura 1.4 é mostrada a estrutura de “projetos externos”, que
são executados por empresas de consultoria, evidenciando que a es-
trutura é espelhada em nível gerencial. O sponsor (cliente) passa a ter
como correspondente o Diretor de Projetos da consultoria. O Gerente
de Projeto do cliente tem seu par na consultoria. Finalmente, a equi-
pe de projeto poderá contar com profissionais de qualquer organiza-
ção (cliente ou empresa de consultoria) ou de ambas.
Figura 1.4    Estrutura de projeto externo
Portfólio de Projetos
Portfólio é uma coleção de projetos e programas que são agrupados
para facilitar o efetivo gerenciamento do trabalho visando atingir os
objetivos estratégicos da organização. Os projetos e programas de um
portfólio não são necessariamente interdependentes ou diretamente
relacionados.
Capítulo 1	 Projetos: terminologia e aplicações    49
Artigos Recomendados para Leitura
Artigo 1 – Benchmarking em Gerenciamento de Projetos.
	
Artigo 2 – Benchmarking em Gerenciamento de Projetos: PMO e Trei-
namento.
	
Artigo 3 – Escritório de Projetos: Modalidades e Responsabilidades.

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Terminologia e aplicações projetos

  • 1. A profissionalização da área de Gerenciamento de Projetos é cada vez maior, não somente no Brasil, mas de modo universal. Tal fato é evi- denciado observando-se a expansão na oferta de cursos em nível de pós-graduação na área de Gerenciamento de Projetos, no representa- tivo aumento na quantidade de lançamentos de livros nesta área, na contínua realização de eventos nacionais e internacionais abordando a área de projetos, no linguajar específico da área que se torna a cada dia mais disseminado no mundo organizacional e na proliferação de sistemas de apoio (softwares) ao Gerenciamento de Projetos: elabora- ção e controle de cronogramas, gestão de custos, de recursos, da do- cumentação de “entregáveis”, etc. O Gerenciamento de Projetos visa realizar as entregas planejadas em um projeto com a qualidade esperada, no prazo previsto e dentro do orçamento aprovado. Para vencer este conjunto de desafios e fazer com que o projeto traga os resultados/benefícios propostos, o Gerente de Projeto relaciona-se com o patrocinador, usuários finais, fornece- dores, liderando a equipe de trabalho composta por especialistas e ge- neralistas, utilizando-se para isto de suas habilidades, competências, conhecimentos, ferramentas, técnicas, métodos e padrões estabele- cidos na organização. Um Gerente de Projeto é um profissional que atua em vários segmentos do mercado, que deve se manter atualiza- do, saber negociar interna e externamente à organização, gerenciar pessoas e solucionar conflitos, comunicar-se bem e conhecer a legis- Capítulo 1 Projetos: Terminologia e Aplicações
  • 2. 40     Gerenciamento de Projetos em 7 Passos: Uma Abordagem Prática lação; entretanto, o sucesso de um Gerente de Projeto não é medido pelo que este sabe, mas pelo que consegue realizar! Projeto Projeto é qualquer esforço (empreendimento) temporário (com iní- cio e fim planejados) que gera um ou vários “entregáveis” singulares, envolvendo orçamento, relativo a recursos humanos, materiais e lo- gísticos. É neste contexto que as organizações têm interesse em atuar: algo finito (prazo), com orçamento conhecido (custos) para geração de produtos/serviços (qualidade). Um “entregável” pode ser entendi- do com uma “saída” de um projeto (criação) com base em requisitos previamente definidos e critérios de aceite estabelecidos, tornando-o em algo verificável e sujeito à aprovação do sponsor (patrocinador) ou do cliente. Os projetos estão presentes em qualquer área do conhecimen- to: Recursos Humanos, Saúde, Engenharia, Eventos, Tecnologia da Informação, etc. e são realizados em instituições públicas, privadas e ONGs. São exemplos de projetos:  Construção de um ginásio de esportes;  Desenvolvimento de um sistema para gestão de empresa loca- dora de veículos;  Realização de um intercâmbio no Canadá por dois meses;  Projeto de retenção de talentos na organização;  Realização de seminário internacional sobre Arquitetura e Ur- banismo no Século XXI;  Capacitação de profissionais de atendimento nas Unidades Bá- sicas de Saúde (UBS);  Implantação de um sistema de mercado (“pacote”) para aten- dimento à área de Logística;  Desfile anual de Escolas de Samba;  Realização de uma Copa do Mundo de Futebol ou Jogos Olím- picos.
  • 3. Capítulo 1 Projetos: terminologia e aplicações    41 Em todos os exemplos apresentados há sempre um ou mais “en- tregáveis” (que são únicos e verificáveis), têm prazo finito (caso con- trário, se o prazo fosse indeterminado, não seria projeto, mas sim “operação”) e há recursos envolvidos (financeiros, humanos, de ma- teriais, logísticos, etc.). A complexidade varia de projeto para projeto, pois a realização de uma Copa do Mundo de Futebol envolve muitos projetos e subprojetos nas áreas de construção e/ou reforma de está- dios, de infraestrutura rodoviária, aeroportuária e hoteleira, de proje- tos para melhoria da segurança pública, de turismo, de capacitação de profissionais, de divulgação da cultura brasileira, entre outros. Sponsor e Stakeholder Todo projeto possui sponsor (patrocinador) e stakeholders (interessa- dos). O sponsor é a pessoa ou o grupo de pessoas que “compram” o projeto buscando sua viabilização, seja em termos financeiros, como no aspecto político (poder e autoridade para suportar o projeto na organização). O sponsor é “o padrinho” do projeto, “o dono”, que em última instância é o responsável pelo projeto. Os stakeholders (interessados) são os participantes e envolvidos no projeto (pessoas e organizações), que de forma direta ou indireta po- dem exercer influência sobre o projeto e suas entregas. São também aqueles cujos interesses podem ser positiva ou negativamente afetados pela execução ou encerramento do projeto. Exemplos de stakeholders: sponsor, Gerente de Projeto, equipe do projeto, cliente, usuários, forne- cedores, governo e, por vezes, mídia e a sociedade como um todo. Projetos Alinhados à Estratégia da Organização Embora alguns projetos visem solucionar problemas pontuais nas or- ganizações, cada vez mais os projetos deixam de ser “ilhas”, fazendo parte da estratégia, pois os objetivos organizacionais são decompostos em projetos, a fim de facilitar o entendimento, a busca dos resultados, a distribuição de responsabilidades e, sobretudo, a gestão.
  • 4. 42     Gerenciamento de Projetos em 7 Passos: Uma Abordagem Prática Um exemplo seria uma instituição privada de ensino superior que tenha por objetivo crescer em média 10% no número de matrí- culas nos próximos três anos e, para tanto, definiu como estratégia a modernização do campus e uma divulgação intensa na mídia. Para o atingimento do objetivo, de forma estruturada e organizada poderiam ser criados três projetos distintos: Projeto 1 – Modernização da infraestrutura Projeto 2 – Modernização pedagógica Projeto 3 – Divulgação O Projeto 1 – Modernização da infraestrutura poderia ser subdivido em seis subprojetos: Subprojeto 1 – Reforma de salas de aulas e banheiros Subprojeto 2 – Revitalização de Laboratórios (novos equipamen- tos) e instalação de rede wireless no campus Subprojeto 3 – Modernização da Biblioteca Central Subprojeto 4 – Criação de Biblioteca Virtual Subprojeto 5 – Criação de salas patrocinadas por empresas Subprojeto 6 – Melhoria de Comunicação Visual no campus O Projeto 2 – Modernização pedagógica poderia ser subdivido em cin- co subprojetos: Subprojeto 1 – Criação de cursos a distância Subprojeto 2 – Criação/Revisão/Padronização de Materiais peda- gógicos dos cursos presenciais Subprojeto 3 – Formação Continuada de Professores – novas tec- nologias Subprojeto 4 – Estimulo à criação científica junto ao corpo do- cente/discente Subprojeto 5 – Criação de revistas eletrônicas por área do conhe- cimento O Projeto 3 – Divulgação poderia ser subdivido em três subprojetos: Subprojeto 1 – Recriação do website da instituição Subprojeto 2 – Reaproximação da instituição junto à mídia Subprojeto 3 – Palestras institucionais junto a instituições do en- sino médio
  • 5. Capítulo 1 Projetos: terminologia e aplicações    43 Estes três projetos podem ser considerados como um Programa, que é um grupo de projetos gerenciados de maneira coordenada de forma a obter os benefícios e controles que não seriam possíveis se os mesmos fossem gerenciados isoladamente. Assim, os projetos podem ter origem na estratégia da organização visando atingir seus objetivos, o que propicia uma integração entre os projetos e, por vezes, também traz uma maior dependência entre eles. Por outro lado, nas organizações surgem também projetos isola- dos e específicos, visando atender a uma demanda particular da or- ganização, seja como subproduto de uma necessidade de negócio, ou mesmo de uma crise interna. Os projetos podem ter como principais objetivos para as organizações:  Desenvolver novos produtos/serviços;  Melhorar a qualidade de produtos/serviços existentes;  Aumentar a produtividade de seus profissionais;  Reduzir os tempos nos processos de negócio;  Aumentar a satisfação de clientes ou cidadãos;  Aumentar a receita;  Reduzir os custos;  Melhorar o fluxo de caixa;  Fidelizar os clientes;  Modernizar o processo produtivo;  Melhorar a imagem institucional;  Melhorar a qualidade de vida do cidadão;  Aumentar o market share. Project Management Office (PMO) ou Escritório de Projetos Com o objetivo de ter uma estrutura específica e centralizada para a área de Gerenciamento de Projetos surgiu nas organizações um ór- gão ou entidade organizacional atribuída de várias responsabilidades
  • 6. 44     Gerenciamento de Projetos em 7 Passos: Uma Abordagem Prática relacionadas ao Gerenciamento de Projetos sob seu domínio, o PMO – Project Management Office ou Escritório de Projetos.1 As responsabilidades de um PMO variam de organização para organização, pois enquanto em algumas o PMO funciona exclusiva- mente como uma área de suporte ao Gerenciamento de Projetos, em outras, atua como órgão de execução de projetos. Podem-se destacar sete funções (resumidas na Figura 1.1): Figura 1.1    Funções de um Project Management Office (PMO) 1. Identificar e desenvolver metodologias e padrões na área de Gerenciamento de Projetos (políticas, procedimentos, formu- lários e documentações compartilhadas); 2. Definir os indicadores de projetos, acompanhando os resultados; 3. Dar apoio técnico aos Gerentes de Projeto, desenvolvendo suas competências através de treinamentos específicos; 1 PMO NAS ORGANIZAÇÕES NO BRASIL. Conforme resultados do Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2010, das 460 organizações pesquisadas, 61% pos- suem PMO, sendo que a maioria possui apenas um único PMO, havendo organizações com até cinco PMOs. Quanto ao número de profissionais que compõem os PMOs das organizações: 58% das organizações respondentes têm até três profissionais, 26% têm PMO composto por quatro até nove profissionais e 16% têm dez ou mais profissionais.
  • 7. Capítulo 1 Projetos: terminologia e aplicações    45 4. Monitorar e auditar a aplicação de políticas, o uso de procedi- mentos e formulários definidos como padrões na organização; 5. Gerenciar os recursos, compartilhando-os por todos os proje- tos gerenciados pelo PMO, incluindo coaching, orientação de carreira e treinamento; 6. Identificar interna e externamente as best practices em Geren- ciamento de Projetos, divulgando-as; 7. Coordenar a comunicação entre os projetos. Algumas empresas, com estrutura projetizada, sobretudo as em- presas de consultoria, têm um Pool de consultores e especialistas, composta pelos profissionais que atuam no ambiente de multiproje- tos. Em alguns casos este Pool se reporta diretamente ao PMO, pois estes profissionais não têm vínculo hierárquico com os Gerentes de Projetos, mas sim com o Resource Manager (Gerente de Recursos). O Resource Manager é responsável pelas alocações dos profissionais em projetos, buscando otimizações em função das habilidades e compe- tências dos profissionais e das necessidades dos projetos.2 e 3 2 ESTRUTURA PROJETIZADA. Este tipo de modelo se contrapõe à tradicional estrutura departamentalizada (funcional). Nela, o gerente do departamento é o responsável pelo or- çamento do projeto, os recursos são oriundos do próprio departamento e as decisões são rea­lizadas por este gerente, ficando o Gerente de Projeto com baixa autoridade e autono- mia. Na estrutura projetizada, os recursos se tornam disponíveis para os projetos e os Ge- rentes de Projeto têm independência e autoridade sobre as decisões em um projeto, sendo responsáveis pelo orçamento do mesmo. Há estruturas intermediárias entre a departamen- talizada e projetizada que são chamadas de “estrutura matricial”, podendo ser qualificadas como: fraca, média e forte, à medida que se aproximam da estrutura projetizada. 3 RESOURCE MANAGER. Outras responsabilidades do Resource Manager são da área de de- senvolvimento e avaliação dos profissionais que compõem o Pool de recursos: (i) manter atualizado o mapa de recursos contendo: competências, calendário de disponibilidade e cargo (que define o custo); (ii) definir plano de treinamento individualizado; (iii) realizar mentoring; (iv) orientar o encarreiramento dos profissionais, de acordo com suas habili- dades, competências e áreas de interesses; (v) solicitar feedbacks dos Gerentes de Projetos acerca da atuação dos profissionais em projetos, consolidando periodicamente as avalia- ções recebidas.
  • 8. 46     Gerenciamento de Projetos em 7 Passos: Uma Abordagem Prática Organização de um Projeto Todo projeto tem um organograma específico (estrutura hierárquica) que é composto pelo sponsor, Gerente de Projeto e equipe. Na Figura 1.2 pode-se notar que sob o comando do Gerente de Projeto há co- ordenadores (team leader), que podem ser responsáveis por uma área específica do projeto, como, por exemplo, Coordenador da Comuni- cação, Coordenador de Requisitos, Coordenador de Riscos, Coorde- nador de Validação e Testes de Qualidade, etc. É evidente que, para projetos de baixa complexidade, os coordenadores tornam-se opcio- nais na estrutura do projeto. O Comitê Executivo de um projeto (Figura 1.2), geralmente com- posto pelos sponsors, com suporte do PMO (Project Management Office) e do Gerente de Projeto, é que tem autonomia para a tomada de de- cisões durante o ciclo de vida de um projeto. Estas decisões impactam diretamente o direcionamento do projeto, como alteração nas especi- ficações, nos prazos e nos custos. Comitê Executivo SPONSOR (patrocinador) Gerente de Projeto Coordenador 1 Coordenador 2 Coordenador 3 PMO Project Management Office Integrante da Equipe Integrante da Equipe Integrante da Equipe Integrante da Equipe Integrante da Equipe Integrante da Equipe Figura 1.2    Estrutura de Projeto e Comitê Executivo
  • 9. Capítulo 1 Projetos: terminologia e aplicações    47 Projetos Internos e Projetos Externos Os projetos internos são os projetos desenvolvidos na própria orga- nização, enquanto os projetos externos são realizados por empresas de consultoria. As razões mais comuns para contratar uma empresa de consultoria são: elevada especialização em área específica e/ou em Gerenciamento de Projetos, flexibilidade e rapidez na alocação de re- cursos em projetos (expansão ou redução), capilaridade geográfica do fornecedor e custos previamente conhecidos.4 Na Figura 1.3 há um comparativo entre algumas características de “projetos internos” e “projetos externos”, que são executados por empresas de consultoria. Projetos internos Projetos externos Fornecedor A organização Empresa de consultoria Beneficiários Usuários Cliente Base Plano estratégico, plano específico (oportunidade) ou crise Requerimento de projeto Alteração no projeto Negociações internas Negociações de prazo e de custos com cliente e consultoria Estrutura organizacional (gerência) única Espelhada Equipe do projeto Interna Interna e/ou externa Figura 1.3    Estrutura de Projeto e Comitê Executivo 4 TIPOS DE CONTRATOS. As organizações têm buscado contratar as empresas de consul- toria na modalidade de Fixed Price, ou seja, preço fixo para um determinado projeto, pois minimizam seus riscos financeiros, em caso de atraso no desenvolvimento do projeto. Por esta razão, o planejamento de custos de um projeto é fundamental para uma empresa de consultoria, pois com base nos custos, a empresa de consultoria calcula uma margem (rentabilidade). Quando da execução do projeto, caso exceda os custos, terá a margem diminuída, ou até mesmo transformada em prejuízo. Os contratos na modalidade Time & Material, através dos quais os valores para pagamento são apurados com base em tempo efetivamente trabalhado e materiais utilizados são aplicados quase que exclusivamente para contratos de alocação de mão de obra.
  • 10. 48     Gerenciamento de Projetos em 7 Passos: Uma Abordagem Prática Na Figura 1.4 é mostrada a estrutura de “projetos externos”, que são executados por empresas de consultoria, evidenciando que a es- trutura é espelhada em nível gerencial. O sponsor (cliente) passa a ter como correspondente o Diretor de Projetos da consultoria. O Gerente de Projeto do cliente tem seu par na consultoria. Finalmente, a equi- pe de projeto poderá contar com profissionais de qualquer organiza- ção (cliente ou empresa de consultoria) ou de ambas. Figura 1.4    Estrutura de projeto externo Portfólio de Projetos Portfólio é uma coleção de projetos e programas que são agrupados para facilitar o efetivo gerenciamento do trabalho visando atingir os objetivos estratégicos da organização. Os projetos e programas de um portfólio não são necessariamente interdependentes ou diretamente relacionados.
  • 11. Capítulo 1 Projetos: terminologia e aplicações    49 Artigos Recomendados para Leitura Artigo 1 – Benchmarking em Gerenciamento de Projetos. Artigo 2 – Benchmarking em Gerenciamento de Projetos: PMO e Trei- namento. Artigo 3 – Escritório de Projetos: Modalidades e Responsabilidades.