O documento discute estratégias para melhorar o acesso à educação para alunos cegos, incluindo o uso de materiais táteis e em Braille, leitores de tela, e pisos táteis para melhorar a acessibilidade física. Também enfatiza a importância de professores adaptarem suas aulas e avaliações para as necessidades dos alunos cegos.
2. Índice
• Objetivo do Projeto
• Contexto do Projeto
• Deficiências Visuais
• Dificuldades do Aluno
• Ação dos Professores
• Acessibilidade Digital
• Acessibilidade Física
3. Objetivo do Projeto
• Dar a conhecer as deficiências/doenças
visuais
• Dar a conhecer as dificuldades de um
aluno cego em contexto de ensino
• Ajudar a combater essas dificuldades,
aplicando vários cenários e materiais
• Ajudar os professores/alunos a agir
perante um aluno cego
• Garantir com todos estes objetivos que o
aluno é bem sucedido e enquadrado da
forma correta
4. Contexto do Projeto
• Este projeto é destinado aos
professores de alunos com deficiências
visuais, assim como, a todos os seus
colegas.
• Será aplicado em contexto de ensino
(Portugal), podendo ser facilmente
enquadrado em qualquer ciclo.
• É essencialmente um guia que aborda
estratégias a adotar em ambientes
educacionais, presenciais e online.
5. Deficiências Visuais
• Os motivos que afetam a visão e
causam problemas que levam à
cegueira parcial ou total, são muitos.
Estes são os principais distúrbios:
• Cataratas
• Retinopatia diabética
• Glaucoma
• Degeneração Macular
• Tracoma
• Ambliopia
• Retinite Pigmentosa
6. Dificuldades do Aluno
• Os alunos com limitações visuais
terão dificuldades na aprendizagem se
não lhe forem submetidos recursos
didáticos em que possam interpretar os
conteúdos apresentados em sala de
aula. Cabe ao professor a tarefa de
incluir o aluno na sua turma, adaptando
as atividades para cada dificuldade.
7. Ação dos Professores
• Utilizar materiais com diferentes texturas na
elaboração de material didático e estimular
todos os sentidos do aluno cego, através de
diferentes atividades.
• Indicar as distâncias dos objetos em metros.
Por exemplo: “A estante está a uns 2 metros,
à tua frente".
• Ao orientar o aluno sobre as direções que
deve seguir, deve-se fazer do modo mais claro
possível. Por exemplo: “à direita”, “à
esquerda”, “acima”, “abaixo”, “para a frente”
ou “para trás”, de acordo com o caminho que
ele necessite percorrer. Nunca se deve usar
termos como “ali”, “lá”.
• A pessoa cega pode ouvir tão bem, ou melhor,
que nós. Não se deve evitar as palavras “vê”,
“olha” e “cego”, usar as mesmas sem receio.
Todas as pessoas cegas as utilizam no seu
cotidiano.
8. • Avisar os instrutores, guias e anfitriões, nas atividades de campo, que na turma há um aluno
cego e perguntar se existe possibilidade de o mesmo tatear os objetos em conhecimento.
• Nunca excluir o aluno cego de participar nas atividades de campo e sociais.
• Procurar estratégias para o trabalho com os alunos, viabilizando a imaginação, a criatividade e
outros canais de perceção e expressão (tátil, auditiva, olfativa, gustativa, cinestésica e
vestibular), além da reflexão, da manipulação e exploração dos objetos de conhecimento.
• Possibilitar diferentes instrumentos de avaliação, tais como: testes em "braille", testes orais,
apresentação de "workshops", portfólios.
9. • Permitir durante as aulas o uso de gravadores, de máquinas de escrever "braille", de
computadores com programas sintetizadores de voz e ledores de texto.
• Promover atividades colaborativas entre os alunos, que possam ser feitas a pares, possibilitando
ao aluno cego ter um colega que seja o seu escriba e ledor.
• Verbalizar todos os procedimentos desenvolvidos, transmitindo com clareza os conteúdos de
forma fácil e audível.
• Desenvolver a perceção tátil dos alunos cegos, pois é essencial para que cheguem a desenvolver
a capacidade de organizar, transferir e abstrair conceitos.
• Dar mais tempo ao aluno para que possa cumprir as tarefas, diminuindo o número de exercícios.
10. Acessibilidade Digital
• Os deficientes visuais têm o direito de
participar e usufruir das aulas da mesma
forma que os restantes. Para esse
efeito, torna-se necessário, materiais
inclusivos, tais como:
• O uso de ferramentas que convertem
o texto em áudio;
• Os livros e demais materiais
didáticos devem ser adaptados com
versões com letra ampliada e alto
contraste;
• No caso de cegueira total, devem
incluir o sistema "Braile" e em áudio.
11. Acessibilidade Física
• É necessário que os espaços das
escolas forneçam a todos os alunos a
autonomia de se locomoverem
sozinhos.
• Essa é uma barreira para os alunos
com deficiências visuais, pois se não
existirem soluções nesse sentido, os
alunos não se conseguem deslocar
sozinhos, tendo sempre de depender
de alguém.
12. Acessibilidade Física
• O uso de pisos táteis é essencial para a
acessibilidade. Eles devem ser de dois tipos,
para sinalizar ao estudante a sua localização e
indicar se há a presença de algo à sua frente.
• Piso Direcional: com relevos lineares, usado
para indicar os caminhos;
• Piso tátil de alerta: com relevos redondos, com
o objetivo de sinalizar degraus, portas e
obstáculos.
• Mapas táteis próximo à entrada das escolas
também é importante, de forma a fazer com que
os alunos percebam o espaço.