O documento descreve as experiências de escolarização de pessoas com deficiência visual, incluindo os desafios que enfrentaram na sala de aula regular e os recursos que usaram para ajudar no aprendizado, como leitores de tela. Também discute a importância da colaboração entre professores da sala de recursos e da sala regular para promover o sucesso desses alunos.
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Processos de Escolarização de Pessoas com Deficiência Visual
1. Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Educação
Processos investigativos em Educação
Processos de Escolarização de
Pessoas com Deficiência Visual
Nome : Maksiny Lopes
2. Introdução
• O presente artigo visa descrever e analisar as
trajetórias e expectativas de vida escolar de
pessoas com deficiência visual, que
frequentaram um curso preparatório para o
vestibular onde almejavam ingressar no ensino
superior.
3. • A deficiência visual é definida como a perda
total ou parcial, congênita ou adquirida, da
visão. O nível de acuidade visual pode variar,
determinando dois grupos de deficiência:
• Cegueira - há perda total da visão ou
pouquíssima capacidade de enxergar, o que
leva a pessoa a necessitar do Sistema Braille
como meio de leitura e escrita.
• Baixa visão ou visão subnormal - caracteriza-
se pelo comprometimento do funcionamento
visual dos olhos, mesmo após tratamento ou
correção. As pessoas com baixa visão podem
ler textos impressos ampliados ou com uso de
recursos óticos especiais.
4. • Nele é relatado a história de vida dos sujeitos
pesquisados, no caso quatro pessoas com
deficiência visual que concluíram o ensino
médio, e faziam cursinho preparatório para o
vestibular.
• Onde buscaram conhecer o que eles tinham
para contar sobre suas vidas, suas
experiências, seus anseios, quais lembranças
carregavam da escola que frequentaram, e o
relacionamento com os professores e com os
colegas.
5. Sobre a entrevista
• Um dos pontos discutidos se refere às
consequências das mudanças políticas da
educação especial na história de vida escolar
desses alunos, principalmente em relação à
sala de recursos e sala comum.
• Reflete também sobre a falta de preparo das
escolas e professores para possibilitar o
aprendizado dos conteúdos escolares no inicio
de cada ano letivo.
6. Algumas dificuldades enfrentadas
pelos alunos nas salas comuns
• Apostilas e livros didáticos adaptados são quase
inexistentes.
• Enxergar o conteúdo da lousa
• Trabalhos em grupos
• Alguns professores não traziam as atividades e/ou
provas ampliadas.
7. • Mas também relataram a importância da
relação ao trabalho específico dos alunos com
deficiência visual, um grande destaque é dado
ao acesso à informática e ao manuseio de
leitores de voz.
• O recurso dos gravadores e o uso da lupa
também auxiliavam os alunos nos estudos para
obterem maior desempenho escolar.
• Recursos utilizados por esses alunos até os
dias atuais, não somente em atividades
escolares, mas no cotidiano para acesso à
informação escrita.
8. • As aulas de educação física também são
mencionadas com grande êxito, pois marcaram
a vida desses alunos, principalmente pela
possibilidade de trabalho em grupo e pela
acessibilidade que um professor específico
proporcionava na idealização das atividades.
• É interessante destacar também a importância
do esporte adaptado para a vida pessoal e
profissional dos alunos.
9. • A partir da leitura realizado pude identificar que a
formação específica do professor de educação
especial e suas experiências no trabalho com os
alunos com deficiência visual são extremamente
ricas para o professor da sala comum.
• Pois retratam a necessidade de ser inserida na
rotina de trabalho desse profissional uma carga
horária para apoio a sala comum, ficando essa
troca de experiência e o planejamento de atividades
acessíveis para os alunos.
• O trabalho em parceria entre os professores da sala
de recursos e da sala comum é de suma
importância para obter um resultado positivo na vida
do aluno com deficiência.
10. Entrevistados
• Os alunos entrevistados permanecem
bravamente no cursinho preparatório,
estudando muito para alcançar seus objetivos.
• Pois a vontade de conseguir uma vaga na
universidade supera qualquer obstáculo e/ou
dificuldades encontradas ao decorrer do
caminho da trajetória acadêmica de cada aluno.
11. Considerações finais
• É preciso que os educadores olhem para as
competências dos alunos, e não apenas para
suas limitações e cabe ao professor de
educação especial enxergar além da dificuldade
de seu aluno, para descobrir o melhor caminho
a ser traçado.
• Muitas vezes esse caminho é composto de
tentativas, falhas, frustrações, no entanto,
precisamos entender que sem experimentar
situações novas, suas habilidades jamais serão
descobertas.
12. Referências
• VILARONGA,Carla,A,Rios, CAIADO,Katia,R,Moreno, Rev. Bras.
Ed. Esp., Marília, v. 19, n.1, p. 61-78, Jan.- Mar., 2013
• http://www.scielo.br/pdf/rbee/v19n1/05.pdf
• Processos de Escolarização de Pessoas com Deficiência
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