O documento discute a história da terapia sexual, desde os estudos pioneiros de Masters e Johnson na década de 1960 até os desenvolvimentos recentes. Apresenta os principais problemas sexuais tratados em terapia sexual e as abordagens terapêuticas utilizadas.
3. Possui graduação em
Psicologia pela
Universidade Federal
Fluminense (2004) e
Residência
Multiprofissional em
Saúde Mental pela
Universidade Federal do
Rio de Janeiro (2006).
Atualmente é professora
de Psicologia da
Faculdade Mauricio de
Nassau, no município de
Fortaleza/CE. Tem
experiência na área de
psicologia clínica, com
ênfase em saúde
mental, atuando
principalmente nos
seguintes temas:
reforma psiquiátrica,
clínica da infância e
adolescência, álcool e
outras drogas, e,
psicologia social.
4. Em 1970 Masters e Johnson publicaram a
"Inadequação sexual Humana" descrevendo
uma nova e surpreendente abordagem de
tratamento do problemas sexuais.
Com esse livro surgiu o "terapeuta sexual".
5. Ele médico e ela cientista do
comportamento humano.
6. O trabalho de Masters e Johnson começou no
Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da
Universidade de Washington em St. Louis e foi
continuada na instituição independente sem
fins lucrativos de pesquisa que fundada em St.
Louis em 1964, originalmente chamado de
Biologia Reprodutiva Research Foundation e
rebatizado de Instituto Masters e Johnson , em
1978.
7. Na fase inicial de mestrado e
estudos de Johnson, de 1957 até
1965, eles gravaram alguns dos
primeiros dados laboratoriais sobre a
anatomia e fisiologia da resposta
sexual humana, com base na
observação direta de 382 mulheres e
312 homens no que eles estimativa
conservadora para ser " 10.000
ciclos completos de resposta sexual
".
8. As suas conclusões, em particular sobre a
natureza do sexo feminino excitação sexual
(por exemplo, descrevendo os mecanismos
de lubrificação vaginal originou-se do colo
do útero )
e orgasmo (mostrando que a fisiologia da
resposta orgásmica foi idêntico se a
estimulação foi clitoriano ou vaginal, e
provando que algumas mulheres eram
capazes de ser multiorgasmicas),
dissipadas muitos equívocos de longa data.
9. A Terapia sexual foi
muito influenciada
por:
HELEN SINGER
KAPLAN - ( 1929 -
1995)
Psicóloga, Psiquiatra
Psicanalista
reconheceu a fase do
Desejo Sexual .
10. Publicou " Desordens do desejo Sexual" e
modificou a abordagem terapêutica para as
questões sexuais em "A Nova terapia do
sexo" que a projetou como uma proeminente
teórica clínica.
Integrou teoria behaviorista e psicoanalítica
dentro de uma metodologia clinicamente
sofisticada para o tratamento das desordens
sexuais. Autora de 110 publicações entre
livros e artigos.
11. O conhecimento das mudanças no comportamento humana
O melhor entendimento propiciado sobre sexo genético, sexo gonadal,
sexo morfológico, sexo psicológico, sexo social, papel sexual,
orientação sexual, parafilias
Os avanços científicos principalmente bioquímicos sobre a fisiologia
sexual masculina no final dos anos 80 e na década de 90 introduziram
um arsenal farmacoterápico para os problemas sexuais masculinos
principalmente os de causa não emocional.
HOJE já passamos por tratamentos descritos por eras: Pré-Masters e
Johnson ( tipo psicodinâmico), Masters e Johnson ( behaviorista ou
comportamental puro) , Pós-Masters e Johnson ( tipo pragmático ou
de associação de linhas) e na década de 90 o início da associação
farmacoterápica.
12. SIM, se o terapeuta sexual for médico e a
medicação tiver eficácia científica
comprovada.
Na terapia se trata o sofrimento de uma
pessoa e/ ou de um casal que poderá ser
abreviado se houver essa possibilidade
terapêutica.
13. Terapia do tipo breve e focal. A maioria dos serviços
relatam tempo médio de duração de 6 meses com uma
sessão psicoterápica semanal.
Uso da linha comportamental cognitiva isolada ou
associada à outra linha psicoterápica.
Realizada de preferência pelo casal . Pode ser feita por
pessoas sem parceiro sexual.
Pode ser feita concomitante à outra terapia
14. Seus princípios básicos são da
linha comportamental cognitiva,
isto é, a associação dos
princípios da teoria
comportamental pura (
behaviorista ) com os princípios
da teoria cognitiva.
15. Isso depende da flexibilidade e
do grau de conhecimento do
terapeuta.
Proposta por Helen S. Kaplan
16. Para desenvolver o "auto-erotismo".
Para aprender a usar "TODO" o corpo durante o encontro
sexual.
Para aproximar o casal fisicamente e sensualmente sem
cobrança de desempenho sexual .
Para melhorar a comunicação não verbal entre o casal.
Para descobrir o que agrada e excita o outro.
Para aprender uma nova resposta sexual mais satisfatória.
17. TIPO DE TERAPIA QUE ATUALMENTE SE
PROPÕE A TRATAR AS INADEQUAÇÕES
SEXUAIS:
Quando conflito pessoal ou do
relacionamento de casal é causado por
disfunção sexual (São alterações nas fases
ativas das respostas sexuais) ou por algum
problema sexual.
18. O mestrado e descobertas de Masters e Johnson
revelou que não há diferença entre um orgasmo
clitoriano e em penetração. E que os homens
passam por um período refratório seguinte ao
orgasmo durante o qual eles não são capazes
de ejacular de novo...
Considerando que não há período refratário em
mulheres: isso faz com que as mulheres sejam
capazes de orgasmo múltiplo.
Eles também foram o primeiro a descrever o
fenômeno das contrações rítmicas do orgasmo em
ambos os sexos que ocorrem inicialmente em 0,8
segundos de intervalo e, em seguida, diminuindo
gradualmente em velocidade e intensidade.
24. Transtorno de desejo hipoativo
Transtorno de aversão sexual:
Transtorno de excitação sexual feminina:
Transtorno erétil masculino:
Transtorno do orgasmo feminino inibido ou
anorgasmia
Transtorno do orgásmico masculino
Disfunção devido a uma condição médica geral
Transtornos sexuais dolorosos
Dispareunia
Vaginismo
Ejaculação precoce ou Ejaculação antecipada
25. Da excitação Sexual
Homem: disfunção erétil
Mulher: lubrificação
Do orgasmo
Homem: ejaculação precoce e ejaculação retardada
Mulher: anorgasmia: O enfoque principal é a disfunção,
devendo-se fazer uma leitura do conflito, a fim de saber se
existe alguma dificuldade emocional ou psicológica, ou se o
problema é físico.
A maioria dessas alterações são dificuldades de se obter
resposta satisfatória em uma ou mais fases da relação
sexual.
26. Inibição de Desejo: perda total ou parcial do desejo;
Ejaculação Rápida: o tempo da ejaculação não atende a
necessidade da parceria ou frustra o indivíduo pela falta de controle
da ejaculação que pode ocorrer antes ou pouco tempo após a
penetração;
Anejaculação: ocorrem as sensações orgásmicas normais sem
expulsão da ejaculação;
Ejaculação retardada: incapacidade ou grande dificuldade do
homem de ejacular;
Ejaculação retrógrada: ocorre a ausência da ejaculação;
Disfunção Erétil: incapacidade total ou parcial de ter ou manter uma
ereção;
Aversão Sexual: persistência ou recorrência de aversão fóbica e
evitação do contato sexual;
Parafilias: Exibicionismo, Fetichismo, Pedofilia, Masoquismo /
Sadismo, Travestismo, Voyeurismo dentre outras parafilias.
27. Inibição de Desejo: perda total ou parcial do desejo.
Anorgasmia: dificuldade, ou impossibilidade de obter orgasmo após suficiente
estímulo sexual;
Dispareunia: dor persistente ou recorrente associada com o intercurso vaginal
(penetração);
Vaginismo: impossibilidade total de penetração impedindo quase sempre ou
sempre a penetração;
Dor sexual Não-coital: dor genital ou extragenital, associada à possibilidade
e ou estímulo sexual;
Aversão Sexual: persistência ou recorrência de aversão fóbica e evitação do
contato sexual;
Parafilias: Exibicionismo, Fetichismo, Pedofilia, Masoquismo / Sadismo,
Travestismo, Voyeurismo dentre outras parafilias.
Quais outras questões relevantes de inadequações sexuais na vida a
dois que podem ser motivos de queixas do casal ou individuais?
Discrepância na disponibilidade (desejo) de atividade sexual;
Necessidades diferentes, questões relacionadas a jogos sexuais, preliminares
ou necessidades da diversidade no ato sexual;
Falta de informação sexual, tabus, questões religiosas, entre outros.
28. Histórico familiar
Questões religiosas
Falta de informação
Distorção
Tabus
Preconceitos
Falta de educação sexual adequada, experiências
traumática
Aspectos da personalidade
...
29. Discordância sobre a frequência sexual: quando um
do par tem mais apetite sexual que o outro.
Discordância sobre realização um tipo específico de
atividade sexual: quando um quer fazer sexo oral ou
anal e o outro não.
Dificuldade em iniciar e/ou manter relacionamentos
afetivos até "Aversão - Fobia" à relacionamento.
Dificuldade de envolvimento com pessoa disponível.
30. Insatisfação com a qualidade da vida sexual.
A terapia sexual melhora a qualidade do
relacionamento como um todo , incluindo o
sexual uma vez que trabalha desde a auto-
estima do casal até os bloqueios que
impedem a livre expressão da sexualidade .
- Conflitos de identidade sexual, orientação
sexual...
31. A terapia é para casais?
Não. Pessoas sem parceiro sexual podem se
beneficiar da terapia sexual.
Se o parceiro (a) for sexualmente saudável,
é importante que ele participe da terapia
sexual.
32. Custa em entre
R$ 250,00 a R$ 600,00
dependendo da demanda
do paciente.
33. A formação, evidentemente, seria muito
mais simples, fácil e rápida se tivéssemos
uma faculdade de sexologia. Pelo menos no
Brasil, este não é o caso. E, para ser um
especialista na sexualidade, temos que ter
uma graduação anterior. As graduações
mais comuns são:
1) Medicina
2) Psicologia
34. Após ter cursado uma destas duas
faculdades, a pessoa interessada em
ser sexólogo poderá fazer, então,
uma pós-graduação. Por sua vez, as
pós-graduações mais comuns em
sexologia são:
Educação Sexual
Terapia Sexual
Sexologia
35. Educação sexual é o ensino sobre a anatomia e
psicologia da reprodução humana e demais aspectos do
comportamento que se relacionam ao sexo.
por exemplo, uma pessoa formada em pedagogia (e,
portanto, que tenha estudado a fundo a educação e os
processos de aprendizagem) poderá ser um excelente
especialista em educação sexual, não é mesmo? Outras
profissões como jornalismo, história, filosofia também
podem vir a se tornar bons profissionais da área de
educação sexual porque podem estudar o modo mais
adequado de comunicar sobre o sexo e a sexualidade
(jornalismo), sobre a história da sexualidade (como os
estudos de Foucault) ou do ponto de vista filosófico.
36. Terapia sexual é o tratamento de disfunções
sexuais, tais como: não-consumação,
ejaculação precoce, disfunção erétil, libido
baixa, fetiches sexuais não-desejados, vício
sexual, sexo doloroso ou uma falta de
confiança sexual, assistência de pessoas que
estão se recuperando de agressão sexual, ...
os profissionais sejam mesmo médicos ou
psicólogos, na medida em que estas duas
profissões possuem todo um arcabouço teórico
para tratar as doenças físicas e psíquicas.
37. “Aqueles profissionais da área de saúde
mental, tal como Psicólogos e Psiquiatras
que possuírem a especialização em
Sexologia, poderão realizar Terapia Sexual
onde poderão orientar o (a) paciente e/ou
casal”.
38. Porém, devemos notar que os nomes
podem variar de instituição para
instituição de ensino. Devemos,
portanto, ficar atentos aos objetivos da
pós-graduação e se é uma pós-
graduação de especialização (lato
sensu) ou uma pós-graduação de
docência (stricto sensu) de mestrado
e/ou doutorado.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50. Tudo o que é prazer é divino.
Só é baixo, só é vil o que não
nos faz vibrar de um gozo
qualquer.
Medeiros e Albuquerque
A vantagem do amor sobre a
libertinagem é a multiplicação dos
prazeres.
Montesquieu
51. BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias – Uma Introdução ao estudo de Psicologia. Editora Saraiva. São
Paulo, 1999
Cahill, Lisa Sowle. Mulheres e sexualidade. São Paulo, Paulinas, 1998.
http://homofobia.com.sapo.pt
www.magiadoamor.com.br
www.psiqweb.med.br
www.guiasexual.com.br
www.gineco.com.br
http://cepcos.sites.uol.com.br
www.wcarreira.hpg.ig.com.br
http://www.psicologiario.com.br/artigos-psicologo-rj/item/22-terapia-sexual-rj/22-terapia-sexual-rj.html
http://www.lifemen.com.br/disfuncoes-sexuais.html