Desejos e Orientações Sexuais

Desejos e Orientações Sexuais
por Victoria Assunção da Silveira
TC de Química - 1º Trimestre
3°B, 2020

Sumário
PARTE 1……………………………………………………………………………………3
I. Histórico de Estudo do Comportamento Sexual……………………………………4
II. Saúde Sexual e sua Abordagem Social e Profissional………………………………6
III. Modelos de Comportamento Sexual Humano - RSH……………………………….9
PARTE 2…………………………………………………………………………………..17
IV. Orientações Sexuais: Aspectos Culturais e Intrapsicológicos……………………18
V. Sistema de Recompensa em Reações Neurais e Hormonais de RSH…………….23
PARTE 3…………………………………………………………………………………..38
VI. Conclusão……………………………………...…………………………………….39
VII. Bibliografia………………………………………………………………………….40

I. Histórico de Estudo do Comportamento Sexual
Comportamento Sexual:
● Assunto vasto e complexo;
● Se resume em estimulações somáticas (física) e psicológicas:
- Atos essencialmente instintivos e biológicos (como a relação sexual por si só);
- Práticas culturais variadas, oriundas de diversas sociedades humanas.
"As sequências de comportamentos que ocorrem, antes, durante e após o ato sexual,
têm múltiplas influências: sociais, racionais, emocionais, sensoriais, reflexivas (...)
Isto torna seu estudo, necessariamente, transdisciplinar, abrangente, e, portanto,
difícil de ser abordado e esgotado por trabalhos isolados".
LENT, R. Cem bilhões de neurônios?: Conceitos Fundamentais de Neurociências. São Paulo: Atheneu, 2010
Grifos autorais.

“O tema sexo e sistema nervoso é complicado pelas sutilezas dos mecanismos
biológicos e culturais que determinam o comportamento sexual”
BEAR, M.; CONNORS, B. e PARADISO, M. Neurociências: Desvendando o Sistema Nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2008. 3a. Ed.
Grifos autorais.
"Numa perspectiva biológica, o conhecimento sobre a Resposta Sexual Humana
identifica substratos biológicos, cujo estudo é relevante para a compreensão do
comportamento sexual normal e abordagem de suas disfunções".
BURNETT, A. et al. Future sexual medicine physiologic treatment targets. Journal of Sexual Medicine, v. 7, p. 3269–3304, 2010.
Grifos autorais.
I. Histórico de Estudo do Comportamento Sexual

Termo Saúde Sexual, definido pela OMS (Organização Mundial de Saúde):
1. Um estado físico e mental;
2. Idealmente inserida num contexto de bem-estar social em relação à sexualidade,
exigindo uma abordagem positiva e respeitosa com a sexualidade, livre de tabus e
preconceitos;
3. Possibilidade de se ter prazer, promovendo experiências sexuais seguras;
4. A Satisfação Sexual é um dos aspectos considerados necessários para qualidade de
vida.
II. Saúde Sexual e sua Abordagem Social e Proﬁssional

II. Saúde Sexual e sua Abordagem Social e Proﬁssional
"A compreensão dos aspectos culturais, sociais, psicológicos e biológicos que
influenciam a Saúde Sexual pode contribuir para sua promoção, prevenção e
tratamento. Mais especificamente, a formação inicial e treinamentos adequados dos
profissionais da saúde, como médicos e psicólogos, (...) pode colaborar para um
atendimento integral de seus pacientes. Os avanços do conhecimento sobre o
comportamento sexual também contribuem para novas abordagens terapêuticas,
propiciando à população vida sexual mais saudável e satisfatória".
BACHANN, G. Female and sexual dysfunction: are we stuck on the learning curve?
The Journal of Sexual Medicine, v. 3, p. 639-645, 2006. Grifos autorais.

"A pesquisa científica sobre o comportamento sexual foi
dificultada pela relutância da sociedade em falar
abertamente sobre o assunto. No entanto, embora
lentamente, a pesquisa científica, no campo da saúde sexual,
até chegou a progredir".
BEAR, M.; CONNORS, B. e PARADISO, M. Neurociências:
Desvendando o Sistema Nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2008. 3a. Ed.

Estudos de Willian Masters e Virgínia Johnson:
● Realizaram pesquisas psicológicas experimentais;
Desde 1954, realizaram estudos clínicos e trabalhos psicofisiológicos experimentais;
● Observaram o comportamento sexual de homens e mulheres sob condições científicas
laboratoriais → Cerca de 14 mil atos sexuais foram analisados.
Relatório de Resposta Sexual Humana (RSH), de 1966:
● Modelo clássico e linear → Ciclo de 4 fases em Sequência Temporal (EPOR)
1. Excitação;
2. Platô (Prazer);
3. Orgasmo;
4. Resolução.
III. Modelos de Comportamento Sexual Humano - RSH

1. Excitação:
- Inicia com qualquer estímulo erótico;
- A intensidade e rapidez da resposta é proporcional à adequação do estímulo;
- Fase caracterizada pelo processo de Vasocongestão (afluência anormal de sangue
numa determinada região do corpo).
2. Platô (Prazer):
- A fase de platô é o estágio mais avançado da excitação. Trata-se de um período
relativamente curto e intenso que precede o orgasmo.

1.
2.
3. Orgasmo:
- Ponto máximo da vasocongestão. É nesta fase que a pessoa experimenta o maior
prazer das sensações sexuais;
- Nesta fase ocorrem espasmos musculares por todo o corpo, aumento dos batimentos
cardíacos, da frequência respiratória e da pressão sanguínea, suor excessivo, etc…
- Fase caracterizada pela Miotonia (diminuição da velocidade de relaxamento do
músculo após contração involuntária).
4. Resolução:
- Logo após o orgasmo → Um retorno involuntário e gradual do organismo ao
equilíbrio basal, à condição de repouso;
- Nos homens, ocorre o chamado Período Refratário (quando o organismo não reage à
estimulação). Não ocorre nas mulheres, pois possuem capacidade de ter mais de um
orgasmo durante um só ato sexual.

O ciclo da Resposta Sexual Masculina
O ciclo da Resposta Sexual Feminina
Fonte: CAVALCANTI, R. e CAVALCANTI, M. Tratamento
Clínico das Inadequações Sexuais. São Paulo: Roca,
2006. 3a. Ed. pg. 330

O ciclo da Resposta Sexual Masculina
A Resposta Sexual do
homem obedece o
padrão EPOR.

O ciclo da Resposta Sexual Feminina
Três tipos fundamentais:
A → Excitação, prazer, multiorgasmos,
resolução.
B → Experiência de excitação, prazer
(sem, no entanto, atingir o orgasmo),
resolução.
C → Excitação crescente até o
orgasmo e resolução imediata.
A Resposta Sexual da mulher apresenta
possibilidade de vários padrões.

Helen Singer Kaplan:
● 1974: Acrescentou o Desejo Sexual como uma fase do RSH;
● Em suas pesquisas, Kaplan havia observado transtornos decorrentes da falta de desejo.
Modelo de Kaplan:
● 1979: Propõe um novo Ciclo de 4 Fases em Sequência Temporal (DEOR)
1. Desejo;
2. Excitação;
3. Orgasmo;
4. Resolução.

"O modelo Kaplan (DEOR) de RSH envolve modificações fisiológicas que acontecem
após estímulo sexual positivo, em que a primeira fase é o Desejo Sexual (D). Assim,
Kaplan supõe que o Desejo é o ponto de partida de qualquer relação sexual saudável
e prazerosa (e também, razão para a Evitação Sexual). A fase do Desejo Sexual está
relacionada a: a) Regiões do Sistema Nervoso Central (SNC) como o Sistema
Límbico, Hipotálamo e Encéfalo; b) Alguns hormônios como Androgênios,
Estrogênios, Progesterona, Prolactina; c) Neurotransmissores como a Serotonina,
Dopamina, Ocitocina e Endorfina; d) Estímulos físicos/genitais".
RUDGE, C. Sexualidade Feminina – A evolução do conhecimento da resposta sexual e as classificações das disfunções sexuais
femininas. Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu, 2007. Grifos autorais.

Definição de Orientação Sexual:
- Indica por qual ou quais gêneros alguém se sente atraído física e/ou
emocionalmente por;
- Há diversas orientações sexuais, como, por exemplo:
- Assexualidade (não há atração sexual);
- Heterossexualidade (há atração pelo sexo oposto);
- Bissexualidade (há atração por ambos os sexos);
- Homossexualidade (há atração por pessoas do mesmo sexo);
- Pansexualidade (há a atração por diversos gêneros, num espectro
- superior ao sexo masculino e feminino)
IV. Orientações Sexuais: Aspectos Culturais e Intrapsicológicos

"Ato sexual é essencialmente psíquico e a parte mecânica só intervém para exaltar
sentimentos -- ou inibi-los, quando as manobras são inadequadas".
CAVALCANTI, R. e CAVALCANTI, M. Tratamento Clínico das Inadequações Sexuais. São Paulo:
Roca, 2006. 3a. Ed. Grifos autorais.
"Sexo é um comportamento motivado, um impulso interior que leva o indivíduo a
escolher um parceiro sexual, a realizar inúmeros comportamentos para
conquistá-lo e concretizar atos sexuais prazerosos. Esses comportamentos têm uma
dimensão claramente biológica (reprodução), mas também podem ser motivados
pela busca do prazer".
LENT, R. Cem bilhões de neurônios?: Conceitos Fundamentais de Neurociências. São Paulo: Atheneu, 2010.
Grifos autorais.

Fonte: KAPLAN, H. Transtornos do
Desejo Sexual – regulação
disfuncional da motivação sexual.
Porto Alegre: ArtMed, 1999. pg. 39.

● A Cultura teoricamente define estímulos que tem conotação sexual → ex:
Pornografia;
● Porém, questões intrapsicológicas determinam a excitação somática de cada
indivíduo, ainda que inconscientemente.
"A Função Sexual está relacionada à interação do indivíduo com o meio externo,
mas também com seu meio interno. Estímulos sensoriais (...) podem desencadear a
RSH tanto quanto pensamentos, memórias e fantasias que o indivíduo possa
produzir. Estímulos externos e motivações internas regulam a Função Sexual".
LENT, R. Cem bilhões de neurônios?: Conceitos Fundamentais de Neurociências. São Paulo: Atheneu, 2010.
Grifos autorais.

O que a Função Sexual envolve?:
● Vias neurais de sensibilidade, relacionadas a resposta sexual motora;
● Estruturas ligadas à integração do sinais do Sistema Nervoso Central (SNC).
Sistema Nervoso Central (SNC):
● Comportamentos motivados apetitivos;
● Inclui várias estruturas cerebrais:
1. Sistema Límbico → Estímulos externos ou internos, a atividade neural ativa-o:
- Neurônios relacionados às emoções (como prazer e medo);
- Neurônios para a elaboração de estratégias comportamentais:
- ex: Hipotálamo (localizado no Hipocampo) → Coordena respostas hormonais
via glândula Hipófise e respostas motoras características da RSH.
V. Sistema de Recompensa em Reações Neurais e Hormonais de RSH

Regiões do Sistema Límbico.
Diversas vias que se
interconectam e participam da
fisiologia do comportamento
emocional.
Fonte: LENT, R. Cem bilhões de neurônios?: conceitos
fundamentais de neurociências. São Paulo: Atheneu, 2010.
pg. 669.

● O Hipotálamo é influenciado por fatores
psicológicos e pela informação sensorial;
● Os Hormônios Sexuais têm diversos efeitos
no organismo, e retroagem sobre a Hipófise
e o Hipotálamo:
- GnRH (hormônio liberador de
Gonadotrofinas) do Hipotálamo regula
a liberação de Gonadotrofinas (LH e
FSH) pela Hipófise Anterior;
- Em resposta às Gonadotrofinas, os
testículos secretam Testosterona e os
ovários secretam Estradiol.
GnRH

Fonte: BEAR, M.; CONNORS, B. e PARADISO, M.
Neurociências: Desvendando o Sistema Nervoso.
Porto Alegre: Artmed, 2008. 3a. Ed. p. 542

Testosterona
● Em geral, este hormônio é responsável pelas características diferenciais do corpo
masculino;
● Secretada pelos testículos;
- A Gonadotrofina LH estimula as células intersticiais
dos testículos (células de Leydig) a secretar o mais
abundante hormônio sexual masculino, a Testosterona;

Testosterona
● O Feedback Negativo na fase de Resolução de DEOR:
- Quando houver um aumento muito grande da secreção de testosterona, o Feedback
Negativo agirá através do Hipotálamo e da Hipófise Anterior, fazendo com que a
secreção de testosterona seja reduzida (reequilibra os níveis sanguíneos);
● Mecanismo de Regulação Basal:
- Altamente sensível aos níveis circulantes do hormônio, variando de acordo com a fase
do desenvolvimento (maturidade genital) do homem em questão;
- Quando há secreção de testosterona abaixo dos níveis apropriados, o hipotálamo
secreta quantidades elevadas de GnRH.
- Isto aumenta a secreção de LH e FSH pela Hipófise Anterior, o que resultará no
aumento da secreção do hormônio andrógeno pelo testículo.

Estradiol
● Em geral, este hormônio é responsável pelas características diferenciais do corpo
feminino:
- Crescimento dos seios;
- Menstruação, regulando a fertilidade;
- Alongamento das trompas;
- Reveste o Endométrio, em fases pós-fecundação, para
o recebimento do óvulo fecundado.
● Secretado pelos ovários, pela ação das Gonadotrofinas;
● É necessário que seus níveis estejam aproximados do
basal, quando a mulher em questão está grávida.

1.
2. Sistema de Recompensa e Atos Sexuais:
- Caracterizado pelas atividades dos Neurotransmissores;
- Centro de prazer, e de reforço positivo da atividade sexual.
- Atos sexuais liberam, em sua maioria, Endorfina, Dopamina e Serotonina;
- A liberação de Ocitocina é menos frequente, pois se dá por um, assim chamado,
envolvimento amoroso com o parceiro

Endorfina
● ATIVIDADE SEXUAL E EXERCÍCIOS;
● Pelo menos 20 tipos de Endorfinas foram identificados em seres humanos;
● Liberada durante exercícios, excitação, momentos de carinho e atividade sexual;
● Em geral, produz sensação de bem-estar ou até euforia;
● Certos alimentos (chocolates e comidas apimentadas)
podem estimular a liberação de Endorfinas;
● Diminui a depressão.

Dopamina
● PRAZER;
● Associada a sentimentos de prazer, motivação e satisfação;
● É liberada em situações de recordação de momentos agradáveis, exercícios físicos e
expressão de gratidão;
● Reduz a ansiedade, melhora o ânimo e gera energia;
- Alterações no nível de Domina basal podem acarretar doenças como Parkinson e
Esquizofrenia.

Serotonina
● HUMOR E BEM-ESTAR;
● Relacionada à felicidade, ajudando a regular o equilíbrio do humor, o ciclo do sono, o ritmo
cardíaco e a digestão;
● O Triptofano (presente em alimentos como carne, peixe, ovos, leite, chocolate, abacaxi, etc)
é metabolicamente modificado dentro de nossos corpos, dando origem à Serotonina;
● É liberada quando demonstramos otimismo, por exemplo.

Ocitocina
● AMOR;
● É liberada ao dançar, abraçar, dar e receber carinhos e toques corporais;
● Gera bons sentimentos como confiança, respeito e segurança;
● Produz bem-estar físico e emocional.
● Responsável por:
- Promover as contrações musculares uterinas;
- Reduzir o sangramento durante o parto;
- Desenvolver empatia e apego;
- Produzir parte do prazer do orgasmo;
- Modular a sensibilidade do medo.

1.
2.
3. Encéfalo:
- Composto pelo Tronco Encefálico e o Cerebelo, dentre outras estruturas;
- Coordena aparatos sensoriais primários (como visão, olfato, audição, equilíbrio e
paladar;
- Contém neurônios responsáveis por receber informações sensoriais de origens tanto
internas quanto externas e, em resposta, gerar reações, comportamentos e
estímulos;
- Controla o comportamento seja ativando músculos, seja causando a secreção
glandular de substâncias químicas, como de hormônios (relação com o
Hipotálamo).

Fonte: BEAR, M.; CONNORS, B. e PARADISO, M.
Neurociências: Desvendando o Sistema Nervoso.
Porto Alegre: Artmed, 2008. 3a. Ed. p. 542
Informação sensorial originada nos órgãos
sexuais segue a via coluna dorsal-lemnisco
medial até o Encéfalo.

VI. Conclusão
É importante falarmos abertamente, e livre de tabus, sobre saúde sexual, tanto
em ambientes sociais, quanto profissionais. Isto, pois precisamos realmente nos
conhecer: saber o que nos interessa, o que nos atrai, o que nos dá prazer. Desta
forma, uma pessoa entende sua Orientação Sexual, e sabe literalmente onde e quem
procurar por prazer. Com sucesso, tanto o lado emocional, quanto físico, serão
prazerosamente contemplados. Assim, mais facilmente, as pessoas alcançariam níveis
satisfatórios de resposta sexual.
Ao atingir uma relação sexual que contemple questões emocionais e sexuais, ou
seja, satisfaça os níveis de desejo de certa pessoa, o Sistema Nervoso Central libera
hormônios e neurotransmissores a fim de nos recompensar pelo feito. Ou seja, nosso
Sistema de Recompensa é ativado. Em níveis químicos, essa é a mais plena indicação
de prazer.

VII.
BIBLIOGRAFIA
1. LENT, R. Cem bilhões de neurônios?: Conceitos Fundamentais de Neurociências. São Paulo:
Atheneu, 2010
2. BEAR, M.; CONNORS, B. e PARADISO, M. Neurociências: Desvendando o Sistema Nervoso. Porto
Alegre: Artmed, 2008. 3a. Ed.
3. BURNETT, A. et al. Future sexual medicine physiologic treatment targets. Journal of Sexual
Medicine, v. 7, p. 3269–3304, 2010.
4. BACHANN, G. Female and sexual dysfunction: are we stuck on the learning curve? The Journal of
Sexual Medicine, v. 3, p. 639-645, 2006.
5. CAVALCANTI, R. e CAVALCANTI, M. Tratamento Clínico das Inadequações Sexuais. São Paulo: Roca,
2006. 3a. Ed.
6. RUDGE, C. Sexualidade Feminina – A evolução do conhecimento da resposta sexual e as
classificações das disfunções sexuais femininas. Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu,
2007.
7. KAPLAN, H. Transtornos do Desejo Sexual – regulação disfuncional da motivação sexual. Porto
Alegre: ArtMed, 1999.
1. Modelos de Comportamento Sexual Humano
2. Sexualidade Feminina
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5. Funções Sexuais Masculinas

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