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1
Propriedades Mecânicas
ROTEIRO DE AULA
• Conceitos de tensão e de deformação
• Ensaio de tração
– Tensão de engenharia x deformação de engenharia
– Tensão real x deformação real
– Efeito da velocidade
– Efeito da temperatura
– Propriedades mecânicas de polímeros
– Propriedades mecânicas de cerâmicos
• Ensaio de dureza
2
3
ENSAIOS de MATERIAIS
• Ensaios Destrutivos: tração, dobramento, flexão,
torção, fadiga, impacto, compressão, desgaste,
dureza (às vezes), etc.
• Ensaios Não-Destrutivos: raios X, raios , ultra-
som, partículas magnéticas, correntes parasitas,
líquidos penetrantes, dureza (às vezes), etc.
• Servem para avaliar um material desconhecido.
6
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Metal, Polímero Tração
Diagrama tensão x deformação
Máquina de tração - carga aplicada e
deformação sofrida pelo corpo são
registradas. Mudança: tipo de agarras e
forma do corpo-de-prova.
Cerâmicos Flexão


Metal
x
x
x
Polímero
Cerâmico
Elastômero
x
CURVAS  x  CARACTERÍSTICAS DE
METAIS, POLÍMEROS E CERÂMICOS
Flexão à quatro pontos.
Diagrama de solicitações
em um corpo-de-prova.
Resistência à tração
7
Propriedades Mecânicas
• Descrevem como o material reage às forças físicas
(solicitação mecânica)
• Força (Tensão)  Alongamento (Deformação)
• Manifestada pela capacidade do material a desenvolver
deformações reversíveis ou irreversíveis, e resistir à
fratura
• Resultam de propriedades inerentes do material
• Determinado através de testes mecânicos padronizados
descritos em detalhes nas Normas de cada país, quando
existem.
• As normas brasileiras são elaboradas pela ABNT e ainda
são insuficiente para certos materiais como os polímeros
• Outras normas muito usadas são a ASTM (American
Society for Testing and Materials), BS (British Standards
Institution), DIN (Deutsches Institut für Normung), etc.
8
Propriedades Mecânicas
• Tipos de solicitação
– Força lenta (estática - tração)
– Força rápida (impacto)
– Força variável/oscilante (vibração - fadiga)
– Carga constante (fluência)
– Altas/baixas temperaturas
• oxidação,
• modificação nas propriedades
9
Propriedades Relacionadas
• Massa Específica (Densidade): É definida
como a razão entre a massa de um objeto
por seu volume. Unidade = kg/m3
– De uma liga binária
• Volume Específico: definido como a razão
entre o volume de um objeto por sua
massa. Unidade = m3/kg
2
2
1
1
100


CC


10
Propriedades Relacionadas
• Pressão (tensão): pascal – Pa  N/m2
– Em engenharia:
• 1 kgf/mm2  10 MPa; 1 kgf/cm2  100 kPa
• Energia: joule – J  N.m;
– Em engenharia:(kgf.m)
11
Propriedades Mecânicas
• Resistência: Possui várias definições dependendo do tipo de
material e da aplicação (resistência a quê?).
• Importante entender a maneira em que é definida e medida.
– Para os metais a medida mais comum de resistência é a tensão de
escoamento, medida em ensaios de tração.
– Para os polímeros é melhor medir a resistência à tração na ruptura,
que é a tensão no ponto onde a curva de deformação se torna não
linear.
– Para a cerâmica a resistência é mais difícil de definir. A típica
tensão de ruptura na compressão é ±10 vezes maior que durante a
tração. Efeito de trincas submicroscópicas que se propagam em
função da tensão de tração de maneira perpendicular ao eixo de
tração. O valor mais utilizado é a primeira.
12
Propriedades Mecânicas
F
F
F
F

A0
F
F
F

Tração Cisalhamento Torção
Compressão
13
Coeficiente de Poisson
(propriedade elástica)
• Razão entre as deformações lateral e
axial
z
y
z
x
ou




 
x
y
z
z
 x = y quando o material é isotrópico e
a tensão aplicada for uniaxial (apenas na
direção “z”), em tração ou compressão.
14
Material
Módulo de
Elasticidade
[GPa]
Coeficiente de
Poisson
Tungstênio 407 0,28
Aço 207 0,30
Níquel 207 0,31
Titânio 107 0,34
Cobre 110 0,34
Latão 97 0,34
Alumínio 70 0,33
Magnésio 45 0,35
15
Anisotropia
• Quando uma propriedade medida é
dependente da direção do ensaio.
• Diz-se que este material tem
comportamento anisotrópico.
• Material policristalino tende a ser
isotrópico.
16
• tensão simples: cabo
• torção: eixo da máquina
o
 
Fs
A
Note:  = M/AcR
Estados de tensão comuns
o
 
F
A
Ao = seção transversal
Área (inicial)
FF
17
Canyon Bridge, Los Alamos, NM
• Compressão Simples
Ao
Balanced Rock, Arches
National Park
(σ < 0).
Outros estados de tensão
18
• Tensão bi-axial • Compressão hidrostática
Fish under waterTanque pressurizado
z > 0
 > 0
 < 0h
Outros estados de tensão
Peixe na água
19
Deformação Elástica
• Máxima tensão que o material
pode suportar sem apresentar
deformação permanente após
retirada da carga
• Para muitos materiais é
considerado o limite prático que
um componente pode resistir e
continuar trabalhando como
projetado. Além deste limite os
esforços podem deformar o
material a tal ponto de
comprometer sua função
• Lei de Hooke: tensão é
proporcional à deformação
•  [Tensão] = E x  (deformação)
• E = Módulo de Elasticidade
20
Anelasticidade
• É dito quando a deformação elástica
continua após a aplicação da carga, i.e., é
dependente do tempo, ou vice-versa.
Também conhecido por comportamento
viscoelástico em polímeros. (Ex.:
travesseiro viscoelástico - NASA)
• Metais: normalmente a componente
anelástica é pequena.
21
Viscoelasticidade
Elástico Viscoelástico
22
Ensaio de Tração
• Deformação Plástica
• Deformação permanente, a
que permanece após a
retirada da força.
• Átomos mudam de posição
dentro da estrutura
cristalina.
• Como se determinam estas
propriedades dos materiais?
– Ensaios de tração
• Ensaios de tração
• Mais simples dos ensaios
• Permite a determinação de
diversas propriedades
mecânicas importantes.
• Consiste em aplicar uma força
de intensidade crescente
(tração uniaxial) até a ruptura
do material, medindo
simultaneamente a força e o
alongamento.
• NBR ISO 6892 – T amb.
• NM-ISO 783 – T elevadas
23
Normas
• NBR ISO 6892-1 - Materiais metálicos - Ensaio de
tração à temperatura ambiente
• NM-ISO 783 - Materiais metálicos - Ensaio de tração a
temperatura elevada
• NBR 9979 - Determinação do fator de rigidez (K) de um
sistema de ensaio de tração
• NBR 7549 - Alumínio e suas ligas - Produtos laminados,
extrudados e fundidos - Ensaio de tração
• NBR NM-ISO 7500-1 - Materiais metálicos - Calibração
de máquinas de ensaio estático uniaxial - Parte 1:
Máquinas de ensaio de tração/compressão - Calibração
do sistema de medição da força
• NBR 6207 - Arame de aço - Ensaio de tração
24
Ensaios em metais
• Norma ASTM E 8M:
– Temperatura: 10 a 38 °C;
– Medições dimensionais: micrômetro;
– Amostras usinadas;
– Não podem ser trabalhadas a frio
– Amostras planas, espessura de 0,13 até 19
mm;
– Amostras redondas, diâmetro padrão: 12,5
mm entre outros;
25
ASTM E 8
Ensaio de tração materiais metálicos
26
Amostra retangular
ASTM E 8
27
Curva Tensão () x Deformação ()
• A deformação não possui unidade, porém pode-se ter: mm/mm; cm/cm; %
 = tensão (MPa, kgf/cm2, kgf/mm2, N/mm2)
F = força (carga) aplicada (N, kgf ou lbf)
A0 = área da seção reta transversal (cm2, mm2)
 = (li - l0)/l0 = l/l0
 = F/A0
 = deformação
l0 = comprimento inicial da amostra
li = comprimento instantâneo/final
Ensaio de tração
28
O que acontece com o material?
• O material se deforma de
acordo com a tração aplicada
dando como resposta uma
curva onde podem ser
identificadas 4 regiões de
comportamentos distintos
–0A região de
comportamento elástico
–AB região de escoamento
de discordâncias
–BU região de encruamento
uniforme
–UF região de encruamento
não uniforme
29
Curvas dos ensaios de tração
1. Módulo de elasticidade;
2. Tensão limite de
elasticidade;
3. Tensão limite de
resistência (Resistência
Mecânica);
4. Tensão de ruptura;
5. Ductilidade,
6. Tenacidade,
7. Resiliência.
• Diferem muito para cada tipo de material
• Pode-se obter informações como:
30
Módulo de Elasticidade (E)
• A deformação elástica de
um corpo é dado pela lei de
Hooke
=E.
• O E fornece uma indicação
da rigidez do material.
• Depende das forças
interatômicas. Qto > o ponto
de fusão do metal, > o E
• Quanto maior o E, menor a
deformação elástica.
Metal Tf (C) E (MPa)
Pb 327 13500
Mg 650 45000
Al 660 70000
Fe 1538 207000
W 3410 400000
32
Tensão limite de elasticidade -
Limite de escoamento
 Região AX da curva
 Escoamento - Se
caracteriza por um aumento
grande na deformação
acompanhado por pequena
variação na tensão
(dúcteis). Região A-X
 Limite de elasticidade -
Máxima tensão que o
material pode suportar sem
apresentar deformação
permanente após a retirada
da carga (último a obedecer
a lei de Hooke). Ponto A
A
34
Limite de
proporcionalidade –
tensão proporcional a
deformação
Limite de escoamento
convencional, n – 0,2%
de deformação
mensurável.
Tensão limite de elasticidade =
Limite de escoamento
35
(c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license.
36
Tensão limite de Resistência =
Resistência Mecânica
• Tensão correspondente
ao ponto de carga
máxima atingida durante
o ensaio, igual à carga
máxima dividida pela
área inicial do corpo de
prova.
• Dá uma indicação da
tenacidade do material.
• Após esta tensão tem
início a fase de ruptura.
u
Tenacidade é a quantidade
de energia que um material é
capaz de absorver antes da
ruptura
37
Tensão de Ruptura
• Última tensão
suportada pelo material
na ruptura.
• Serve para auxiliar ao
engenheiro a predizer o
comportamento do
material.
• O limite de ruptura é
geralmente inferior ao
limite de resistência em
virtude de que a área
da seção reta para um
material dúctil reduz-se
antes da ruptura.
38
Ductilidade
• É a medida de
quanta deformação,
ou esforço, um
material pode
resistir até se
romper.
• A forma mais
comum de medir a
ductilidade de um
material é pela
percentagem da
variação do
comprimento do
corpo testado.
AL% = ((lf - l0 )/l0) x 100
RA% = ((A0 – Af )/A0) x 100
39
Tenacidade
• Corresponde à
capacidade do
material de absorver
energia até a fratura.
• É quantificada pelo
módulo de
tenacidade.
• A maneira de se
avaliar a tenacidade
consiste em
considerar a área total
sob a curva tensão-
deformação. Dúctil: Ut= f (e + u)/2
Frágil: Ut = 2/3 u f
f0
40
Resiliência
• Medida pelo módulo de
resiliência.
• É a capacidade do
material de absorver
energia quando
deformado
elasticamente e liberá-
la quando
descarregado (área
sob a curva).
• A propriedade associada
é dada pelo módulo de
resiliência (Ur)
e
e
41
Resumo das curvas  vs 
42
43
a) Não deformado b) Deformado a frio
45
Cisalhamento
0A
F

 - tensão cisalhante (MPa)
 - deformação (%)
 tg
 G
G – módulo de cisalhamento
46
Torção
Os ensaios de torção são
executados em eixos
sólidos cilíndricos ou em
tubos, principalmente. Uma
tensão cisalhante  é função
do torque aplicado T,
 = F.d
enquanto a deformação ,
está relacionada ao ângulo
de torção .
 = tg 
d
47
Compressão
• Usados para conhecer o comportamento de
material submetido a grandes deformações
plásticas, em casos de processos de fabricação
ou quando o material é frágil (sob tração).
• ASTM E9a – metais;
• NBR 5739 – concreto cilíndrico
48
Efeito da temperatura
T
e
n
s
ã
o
Deformação
Baixa Temperatura
Alta Temperatura
49
Efeito da temperatura
50
Efeito da temperatura na curva tensão versus deformação do cloreto de
sódio policristalino com tamanho de grão constante (d=200m)
Efeito da temperatura
51
Efeito da velocidade de
ensaio
Alta Velocidade
Baixa Velocidade
Deformação
T
e
n
s
ã
o
52
Tensão e Deformação Verdadeiras
• No cálculo da tensão de deformação ( = F/A0) não é levado em consideração a
variação da área da seção reta (A0).
TENSÃO VERDADEIRA:
Onde:
Ai = é a área da seção transversal instantânea (mm2)
li = comprimento instantâneo
l0 = comprimento inicial
*Se não há variação de volume  Ai.li = A0.l0
DEFORMAÇÃO VERDADEIRA:
* v = ln (Ai/A0)
iA
F

0
ln
l
li
v 
64
Ensaios em polímeros
• Norma ASTM D 638:
– Polímeros reforçados ou não;
– Espessura até 14 mm;
– Espessura menor que 1 mm – usar ASTM D
882;
– Polímeros rígidos;
– Polímeros não-rígidos;
65
Polímeros rígidos
66
Polímeros não-rígidos
67
Polímeros não-rígidos
• Amostras com dimensões até 4 mm – Tipo IV;
• Acima de 7 até 14 – Tipo III;
• As amostras podem ser usinadas nas
dimensões;
• Material isotrópico: 5 amostras;
• Material anisotrópico: 5 amostras // e 5 amostras
┴;
• Temperatura: 23±2 °C;
• Umidade: 50±5 %
68
• Velocidade não especificada: entre 0,5 a 5
min de tempo total para ruptura.
69
Plásticos rígidos: deformam-se pouco, são mais quebradiços
Plásticos flexíveis: deformam-se facilmente, mas não tendem a romper-se
facilmente; deformação irreversível
Elastômeros: deformam-se facilmente, mas com reversibilidade
Fibras: muita resistência e pequena deformação
Plásticos flexíveis:
PEAD, PEBD, PP
Plásticos rígidos: PS,
PMMA, PC, PET, PA,
POM, PVC rígido;
Elastômeros: borracha
natural, neoprene,
polibutadieno,
NBR, SBR;
Fibras: PA, PAN, PET,
kevlar, fibra de
carbono
70
Deformação plástica: permanente, irreversível
Deformação elástica: reversível
Peça original
Tracionamento encerrado
Durante tracionamento
Plásticos AMORFOS / TERMOFIXOS:
 as cadeias não se desenrolam
 material resiste à deformação
 ruptura com pequena ou nenhuma deformação
Plásticos SEMICRISTALINOS, com Tg< ambiente:
 a parte amorfa se desenrola  pequena deformação elástica.
 material resiste à deformação até ruptura de planos da estrutura cristalina
 deformação plástica
 material rompe após grande deformação
71
Curva tensão vs deformação para um polímero termoplástico
parcialmente cristalino (esquemático).
72
Análise da curva de tensão x deformação em
polímeros
a
b
c
d
e
Resiliência
Estiramento
Tensão Limite de Resistência
76
77
Estrutura esferulita / cristalito
crystalline
region
amorphous
region
Região
cristalina
Região
amorfa
78
80
Elastômeros
Sem tensão Sob tensão
81
Elastômero: poucas ligações cruzadas  deformação elástica
Plástico flexível: sem ligações cruzadas  deformação plástica
Termofixo plástico: muitas ligações cruzadas  pouca deformação
82
Fibras PLÁSTICAS:
 as cadeias não se desenrolam, porque não há o que ser
desenrolado  alto nível de orientação molecular
 alta resistência à deformação e ruptura por tração
 materiais: poliamida (PA), poliacrilonitrila (PAN), PET, acetato de
celulose
83
84
Flexão
• Cerâmicos, metais duros, ferro fundido, aço
ferramenta e aço rápido (endurecidos);
• Materiais dúcteis não;
• Ensaio em três pontos e quatro pontos;
• Módulo ruptura na flexão (Suf);
• Módulo de elasticidade (E);
• Módulo de resiliência (Urf);
• Módulo de tenacidade (Utf).
• Influenciado por: velocidade, temperatura,
defeitos superficiais, microestrutura.
85
Flexão
• Porque usar:
– Difícil de preparar amostras com a geometria
exigida;
– Difícil prender e segurar a amostra sem
fraturar;
– Materiais frágeis podem falhar com 0,1% de
deformação – necessita amostras
perfeitamente alinhadas.
86
Resistência à flexão
• Tensão normal (ou ruptura):  = 9(Mf . Y) / Iz
– Onde:
– Mf = momento fletor;
– Y = distância até linha neutra;
– Iz = função da geometria da seção transversal da peça.
ENSAIO DE
FLEXÃO
87
Cerâmicos
σ x ε Não-cristalinos
Comportamento de deformação
89
Torção
• Componentes mecânicos;
• Geometria cilíndrica;
• Influenciado por: temperatura, TG,
impurezas, TT, anisotropia, acabamento
superficial;
• e – escoamento;
• u – ruptura;
• G – módulo elasticidade transversal.
90
Torção
 tg
Os ensaios de torção são
executados em eixos sólidos
cilíndricos ou em tubos,
principalmente.
Uma tensão cisalhante  é função
do torque aplicado T (F.d),
enquanto a deformação , está
relacionada ao ângulo de torção .
 G
91
Torção
• ASTM A 938
• Escoamento
– e = 0,6 e
• Ruptura
– u = 0,8 u (materiais dúcteis);
– u = 1,0 a 1,3 u (materiais frágeis).
– Ensaios de arames
Diâmetro do arame (mm) Máxima velocidade de torção
(rpm)
Até 1,02
De 1,02 a 3,61
Acima de 3,61
90
60
30
92
Torção
Materiais dúcteis:
Rompem por cisalhamento
em um plano de tensões
máxima perpendicular ao
seu eixo;
Materiais frágeis:
Rompem em função de
combinação de tensão de
tração numa direção e
compressão em outra
perpendicular a outra,
resultando um força a 45°.
93
94
95
96
97
Aços com diferentes
concentrações de carbono
Transição dúctil-frágil (cont.)
98
Transição dúctil-frágil (cont.)
Aços com diferentes
concentrações de manganês
99
100
Impacto
• Analisa comportamento dúctil-frágil;
• Ensaios Charpy e Izod;
• ASTM E23;
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H
101

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  • 2. ROTEIRO DE AULA • Conceitos de tensão e de deformação • Ensaio de tração – Tensão de engenharia x deformação de engenharia – Tensão real x deformação real – Efeito da velocidade – Efeito da temperatura – Propriedades mecânicas de polímeros – Propriedades mecânicas de cerâmicos • Ensaio de dureza 2
  • 3. 3 ENSAIOS de MATERIAIS • Ensaios Destrutivos: tração, dobramento, flexão, torção, fadiga, impacto, compressão, desgaste, dureza (às vezes), etc. • Ensaios Não-Destrutivos: raios X, raios , ultra- som, partículas magnéticas, correntes parasitas, líquidos penetrantes, dureza (às vezes), etc. • Servem para avaliar um material desconhecido.
  • 4. 6 PROPRIEDADES MECÂNICAS Metal, Polímero Tração Diagrama tensão x deformação Máquina de tração - carga aplicada e deformação sofrida pelo corpo são registradas. Mudança: tipo de agarras e forma do corpo-de-prova. Cerâmicos Flexão   Metal x x x Polímero Cerâmico Elastômero x CURVAS  x  CARACTERÍSTICAS DE METAIS, POLÍMEROS E CERÂMICOS Flexão à quatro pontos. Diagrama de solicitações em um corpo-de-prova. Resistência à tração
  • 5. 7 Propriedades Mecânicas • Descrevem como o material reage às forças físicas (solicitação mecânica) • Força (Tensão)  Alongamento (Deformação) • Manifestada pela capacidade do material a desenvolver deformações reversíveis ou irreversíveis, e resistir à fratura • Resultam de propriedades inerentes do material • Determinado através de testes mecânicos padronizados descritos em detalhes nas Normas de cada país, quando existem. • As normas brasileiras são elaboradas pela ABNT e ainda são insuficiente para certos materiais como os polímeros • Outras normas muito usadas são a ASTM (American Society for Testing and Materials), BS (British Standards Institution), DIN (Deutsches Institut für Normung), etc.
  • 6. 8 Propriedades Mecânicas • Tipos de solicitação – Força lenta (estática - tração) – Força rápida (impacto) – Força variável/oscilante (vibração - fadiga) – Carga constante (fluência) – Altas/baixas temperaturas • oxidação, • modificação nas propriedades
  • 7. 9 Propriedades Relacionadas • Massa Específica (Densidade): É definida como a razão entre a massa de um objeto por seu volume. Unidade = kg/m3 – De uma liga binária • Volume Específico: definido como a razão entre o volume de um objeto por sua massa. Unidade = m3/kg 2 2 1 1 100   CC  
  • 8. 10 Propriedades Relacionadas • Pressão (tensão): pascal – Pa  N/m2 – Em engenharia: • 1 kgf/mm2  10 MPa; 1 kgf/cm2  100 kPa • Energia: joule – J  N.m; – Em engenharia:(kgf.m)
  • 9. 11 Propriedades Mecânicas • Resistência: Possui várias definições dependendo do tipo de material e da aplicação (resistência a quê?). • Importante entender a maneira em que é definida e medida. – Para os metais a medida mais comum de resistência é a tensão de escoamento, medida em ensaios de tração. – Para os polímeros é melhor medir a resistência à tração na ruptura, que é a tensão no ponto onde a curva de deformação se torna não linear. – Para a cerâmica a resistência é mais difícil de definir. A típica tensão de ruptura na compressão é ±10 vezes maior que durante a tração. Efeito de trincas submicroscópicas que se propagam em função da tensão de tração de maneira perpendicular ao eixo de tração. O valor mais utilizado é a primeira.
  • 11. 13 Coeficiente de Poisson (propriedade elástica) • Razão entre as deformações lateral e axial z y z x ou       x y z z  x = y quando o material é isotrópico e a tensão aplicada for uniaxial (apenas na direção “z”), em tração ou compressão.
  • 12. 14 Material Módulo de Elasticidade [GPa] Coeficiente de Poisson Tungstênio 407 0,28 Aço 207 0,30 Níquel 207 0,31 Titânio 107 0,34 Cobre 110 0,34 Latão 97 0,34 Alumínio 70 0,33 Magnésio 45 0,35
  • 13. 15 Anisotropia • Quando uma propriedade medida é dependente da direção do ensaio. • Diz-se que este material tem comportamento anisotrópico. • Material policristalino tende a ser isotrópico.
  • 14. 16 • tensão simples: cabo • torção: eixo da máquina o   Fs A Note:  = M/AcR Estados de tensão comuns o   F A Ao = seção transversal Área (inicial) FF
  • 15. 17 Canyon Bridge, Los Alamos, NM • Compressão Simples Ao Balanced Rock, Arches National Park (σ < 0). Outros estados de tensão
  • 16. 18 • Tensão bi-axial • Compressão hidrostática Fish under waterTanque pressurizado z > 0  > 0  < 0h Outros estados de tensão Peixe na água
  • 17. 19 Deformação Elástica • Máxima tensão que o material pode suportar sem apresentar deformação permanente após retirada da carga • Para muitos materiais é considerado o limite prático que um componente pode resistir e continuar trabalhando como projetado. Além deste limite os esforços podem deformar o material a tal ponto de comprometer sua função • Lei de Hooke: tensão é proporcional à deformação •  [Tensão] = E x  (deformação) • E = Módulo de Elasticidade
  • 18. 20 Anelasticidade • É dito quando a deformação elástica continua após a aplicação da carga, i.e., é dependente do tempo, ou vice-versa. Também conhecido por comportamento viscoelástico em polímeros. (Ex.: travesseiro viscoelástico - NASA) • Metais: normalmente a componente anelástica é pequena.
  • 20. 22 Ensaio de Tração • Deformação Plástica • Deformação permanente, a que permanece após a retirada da força. • Átomos mudam de posição dentro da estrutura cristalina. • Como se determinam estas propriedades dos materiais? – Ensaios de tração • Ensaios de tração • Mais simples dos ensaios • Permite a determinação de diversas propriedades mecânicas importantes. • Consiste em aplicar uma força de intensidade crescente (tração uniaxial) até a ruptura do material, medindo simultaneamente a força e o alongamento. • NBR ISO 6892 – T amb. • NM-ISO 783 – T elevadas
  • 21. 23 Normas • NBR ISO 6892-1 - Materiais metálicos - Ensaio de tração à temperatura ambiente • NM-ISO 783 - Materiais metálicos - Ensaio de tração a temperatura elevada • NBR 9979 - Determinação do fator de rigidez (K) de um sistema de ensaio de tração • NBR 7549 - Alumínio e suas ligas - Produtos laminados, extrudados e fundidos - Ensaio de tração • NBR NM-ISO 7500-1 - Materiais metálicos - Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial - Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão - Calibração do sistema de medição da força • NBR 6207 - Arame de aço - Ensaio de tração
  • 22. 24 Ensaios em metais • Norma ASTM E 8M: – Temperatura: 10 a 38 °C; – Medições dimensionais: micrômetro; – Amostras usinadas; – Não podem ser trabalhadas a frio – Amostras planas, espessura de 0,13 até 19 mm; – Amostras redondas, diâmetro padrão: 12,5 mm entre outros;
  • 23. 25 ASTM E 8 Ensaio de tração materiais metálicos
  • 25. 27 Curva Tensão () x Deformação () • A deformação não possui unidade, porém pode-se ter: mm/mm; cm/cm; %  = tensão (MPa, kgf/cm2, kgf/mm2, N/mm2) F = força (carga) aplicada (N, kgf ou lbf) A0 = área da seção reta transversal (cm2, mm2)  = (li - l0)/l0 = l/l0  = F/A0  = deformação l0 = comprimento inicial da amostra li = comprimento instantâneo/final Ensaio de tração
  • 26. 28 O que acontece com o material? • O material se deforma de acordo com a tração aplicada dando como resposta uma curva onde podem ser identificadas 4 regiões de comportamentos distintos –0A região de comportamento elástico –AB região de escoamento de discordâncias –BU região de encruamento uniforme –UF região de encruamento não uniforme
  • 27. 29 Curvas dos ensaios de tração 1. Módulo de elasticidade; 2. Tensão limite de elasticidade; 3. Tensão limite de resistência (Resistência Mecânica); 4. Tensão de ruptura; 5. Ductilidade, 6. Tenacidade, 7. Resiliência. • Diferem muito para cada tipo de material • Pode-se obter informações como:
  • 28. 30 Módulo de Elasticidade (E) • A deformação elástica de um corpo é dado pela lei de Hooke =E. • O E fornece uma indicação da rigidez do material. • Depende das forças interatômicas. Qto > o ponto de fusão do metal, > o E • Quanto maior o E, menor a deformação elástica. Metal Tf (C) E (MPa) Pb 327 13500 Mg 650 45000 Al 660 70000 Fe 1538 207000 W 3410 400000
  • 29. 32 Tensão limite de elasticidade - Limite de escoamento  Região AX da curva  Escoamento - Se caracteriza por um aumento grande na deformação acompanhado por pequena variação na tensão (dúcteis). Região A-X  Limite de elasticidade - Máxima tensão que o material pode suportar sem apresentar deformação permanente após a retirada da carga (último a obedecer a lei de Hooke). Ponto A A
  • 30. 34 Limite de proporcionalidade – tensão proporcional a deformação Limite de escoamento convencional, n – 0,2% de deformação mensurável. Tensão limite de elasticidade = Limite de escoamento
  • 31. 35 (c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license.
  • 32. 36 Tensão limite de Resistência = Resistência Mecânica • Tensão correspondente ao ponto de carga máxima atingida durante o ensaio, igual à carga máxima dividida pela área inicial do corpo de prova. • Dá uma indicação da tenacidade do material. • Após esta tensão tem início a fase de ruptura. u Tenacidade é a quantidade de energia que um material é capaz de absorver antes da ruptura
  • 33. 37 Tensão de Ruptura • Última tensão suportada pelo material na ruptura. • Serve para auxiliar ao engenheiro a predizer o comportamento do material. • O limite de ruptura é geralmente inferior ao limite de resistência em virtude de que a área da seção reta para um material dúctil reduz-se antes da ruptura.
  • 34. 38 Ductilidade • É a medida de quanta deformação, ou esforço, um material pode resistir até se romper. • A forma mais comum de medir a ductilidade de um material é pela percentagem da variação do comprimento do corpo testado. AL% = ((lf - l0 )/l0) x 100 RA% = ((A0 – Af )/A0) x 100
  • 35. 39 Tenacidade • Corresponde à capacidade do material de absorver energia até a fratura. • É quantificada pelo módulo de tenacidade. • A maneira de se avaliar a tenacidade consiste em considerar a área total sob a curva tensão- deformação. Dúctil: Ut= f (e + u)/2 Frágil: Ut = 2/3 u f f0
  • 36. 40 Resiliência • Medida pelo módulo de resiliência. • É a capacidade do material de absorver energia quando deformado elasticamente e liberá- la quando descarregado (área sob a curva). • A propriedade associada é dada pelo módulo de resiliência (Ur) e e
  • 37. 41 Resumo das curvas  vs 
  • 38. 42
  • 39. 43 a) Não deformado b) Deformado a frio
  • 40. 45 Cisalhamento 0A F   - tensão cisalhante (MPa)  - deformação (%)  tg  G G – módulo de cisalhamento
  • 41. 46 Torção Os ensaios de torção são executados em eixos sólidos cilíndricos ou em tubos, principalmente. Uma tensão cisalhante  é função do torque aplicado T,  = F.d enquanto a deformação , está relacionada ao ângulo de torção .  = tg  d
  • 42. 47 Compressão • Usados para conhecer o comportamento de material submetido a grandes deformações plásticas, em casos de processos de fabricação ou quando o material é frágil (sob tração). • ASTM E9a – metais; • NBR 5739 – concreto cilíndrico
  • 45. 50 Efeito da temperatura na curva tensão versus deformação do cloreto de sódio policristalino com tamanho de grão constante (d=200m) Efeito da temperatura
  • 46. 51 Efeito da velocidade de ensaio Alta Velocidade Baixa Velocidade Deformação T e n s ã o
  • 47. 52 Tensão e Deformação Verdadeiras • No cálculo da tensão de deformação ( = F/A0) não é levado em consideração a variação da área da seção reta (A0). TENSÃO VERDADEIRA: Onde: Ai = é a área da seção transversal instantânea (mm2) li = comprimento instantâneo l0 = comprimento inicial *Se não há variação de volume  Ai.li = A0.l0 DEFORMAÇÃO VERDADEIRA: * v = ln (Ai/A0) iA F  0 ln l li v 
  • 48. 64 Ensaios em polímeros • Norma ASTM D 638: – Polímeros reforçados ou não; – Espessura até 14 mm; – Espessura menor que 1 mm – usar ASTM D 882; – Polímeros rígidos; – Polímeros não-rígidos;
  • 51. 67 Polímeros não-rígidos • Amostras com dimensões até 4 mm – Tipo IV; • Acima de 7 até 14 – Tipo III; • As amostras podem ser usinadas nas dimensões; • Material isotrópico: 5 amostras; • Material anisotrópico: 5 amostras // e 5 amostras ┴; • Temperatura: 23±2 °C; • Umidade: 50±5 %
  • 52. 68 • Velocidade não especificada: entre 0,5 a 5 min de tempo total para ruptura.
  • 53. 69 Plásticos rígidos: deformam-se pouco, são mais quebradiços Plásticos flexíveis: deformam-se facilmente, mas não tendem a romper-se facilmente; deformação irreversível Elastômeros: deformam-se facilmente, mas com reversibilidade Fibras: muita resistência e pequena deformação Plásticos flexíveis: PEAD, PEBD, PP Plásticos rígidos: PS, PMMA, PC, PET, PA, POM, PVC rígido; Elastômeros: borracha natural, neoprene, polibutadieno, NBR, SBR; Fibras: PA, PAN, PET, kevlar, fibra de carbono
  • 54. 70 Deformação plástica: permanente, irreversível Deformação elástica: reversível Peça original Tracionamento encerrado Durante tracionamento Plásticos AMORFOS / TERMOFIXOS:  as cadeias não se desenrolam  material resiste à deformação  ruptura com pequena ou nenhuma deformação Plásticos SEMICRISTALINOS, com Tg< ambiente:  a parte amorfa se desenrola  pequena deformação elástica.  material resiste à deformação até ruptura de planos da estrutura cristalina  deformação plástica  material rompe após grande deformação
  • 55. 71 Curva tensão vs deformação para um polímero termoplástico parcialmente cristalino (esquemático).
  • 56. 72 Análise da curva de tensão x deformação em polímeros a b c d e Resiliência Estiramento Tensão Limite de Resistência
  • 57. 76
  • 58. 77 Estrutura esferulita / cristalito crystalline region amorphous region Região cristalina Região amorfa
  • 59. 78
  • 61. 81 Elastômero: poucas ligações cruzadas  deformação elástica Plástico flexível: sem ligações cruzadas  deformação plástica Termofixo plástico: muitas ligações cruzadas  pouca deformação
  • 62. 82 Fibras PLÁSTICAS:  as cadeias não se desenrolam, porque não há o que ser desenrolado  alto nível de orientação molecular  alta resistência à deformação e ruptura por tração  materiais: poliamida (PA), poliacrilonitrila (PAN), PET, acetato de celulose
  • 63. 83
  • 64. 84 Flexão • Cerâmicos, metais duros, ferro fundido, aço ferramenta e aço rápido (endurecidos); • Materiais dúcteis não; • Ensaio em três pontos e quatro pontos; • Módulo ruptura na flexão (Suf); • Módulo de elasticidade (E); • Módulo de resiliência (Urf); • Módulo de tenacidade (Utf). • Influenciado por: velocidade, temperatura, defeitos superficiais, microestrutura.
  • 65. 85 Flexão • Porque usar: – Difícil de preparar amostras com a geometria exigida; – Difícil prender e segurar a amostra sem fraturar; – Materiais frágeis podem falhar com 0,1% de deformação – necessita amostras perfeitamente alinhadas.
  • 66. 86 Resistência à flexão • Tensão normal (ou ruptura):  = 9(Mf . Y) / Iz – Onde: – Mf = momento fletor; – Y = distância até linha neutra; – Iz = função da geometria da seção transversal da peça. ENSAIO DE FLEXÃO
  • 67. 87 Cerâmicos σ x ε Não-cristalinos Comportamento de deformação
  • 68. 89 Torção • Componentes mecânicos; • Geometria cilíndrica; • Influenciado por: temperatura, TG, impurezas, TT, anisotropia, acabamento superficial; • e – escoamento; • u – ruptura; • G – módulo elasticidade transversal.
  • 69. 90 Torção  tg Os ensaios de torção são executados em eixos sólidos cilíndricos ou em tubos, principalmente. Uma tensão cisalhante  é função do torque aplicado T (F.d), enquanto a deformação , está relacionada ao ângulo de torção .  G
  • 70. 91 Torção • ASTM A 938 • Escoamento – e = 0,6 e • Ruptura – u = 0,8 u (materiais dúcteis); – u = 1,0 a 1,3 u (materiais frágeis). – Ensaios de arames Diâmetro do arame (mm) Máxima velocidade de torção (rpm) Até 1,02 De 1,02 a 3,61 Acima de 3,61 90 60 30
  • 71. 92 Torção Materiais dúcteis: Rompem por cisalhamento em um plano de tensões máxima perpendicular ao seu eixo; Materiais frágeis: Rompem em função de combinação de tensão de tração numa direção e compressão em outra perpendicular a outra, resultando um força a 45°.
  • 72. 93
  • 73. 94
  • 74. 95
  • 75. 96
  • 76. 97 Aços com diferentes concentrações de carbono Transição dúctil-frágil (cont.)
  • 77. 98 Transição dúctil-frágil (cont.) Aços com diferentes concentrações de manganês
  • 78. 99
  • 79. 100 Impacto • Analisa comportamento dúctil-frágil; • Ensaios Charpy e Izod; • ASTM E23; • Eimpacto = M.g.(H – h´) H
  • 80. 101