O documento discute as propriedades mecânicas dos metais, incluindo:
1) Ensaios de tração são usados para avaliar propriedades como resistência, módulo de elasticidade e ductilidade.
2) A curva tensão-deformação mostra o comportamento elástico e plástico dos metais sob carga.
3) Propriedades como limite de escoamento, alongamento e redução de área afetam a capacidade do material se deformar plasticamente antes de fraturar.
1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS
CMA – CIÊNCIA DOS MATERIAIS
2º Semestre de 2014
Prof. Júlio César Giubilei Milan
2. PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS
Materiais – Sujeitos a forças e cargas
• Liga de Al da asa de um avião
Propriedades mecânicas (Ashby, 2007)
3. Materiais – Sujeitos a forças e cargas
• Aço do eixo de um automóvel
Carga → deformação (não deve ser excessiva / fratura)
Comportamento mecânico → resposta ou deformação a
uma carga aplicada
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4. Propriedades importantes → resistência, dureza,
ductilidade, rigidez
Propriedades avaliadas através de experimentos de
laboratório
• Natureza da carga aplicada
•Tração
• Compressão
• Cisalhamento
• Duração da aplicação
• Condições ambientais
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5. Técnicas de ensaio padronizadas
Engenheiro de materiais e metalúrgicos → produção e
fabricação de materiais para atender a condições de
serviço.
Microestrutura X propriedades mecânicas
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6. Se uma carga estática ou que se altera lentamente
é aplicada sobre uma seção reta ou superfície →
comportamento mecânico verificado num simples
ensaio de tensão-deformação.
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7. a) Tração -
Fig. - Maneiras principais segundo as quais uma carga pode ser aplicada. (Callister, 2007)
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c) Cisalhamento – envolve
tensões que tendem a causar
deslizamento a porções
adjacentes do material
b) Compressão -
d) Torção -
8. ENSAIOS DE TRAÇÃO
Ensaio mais comum → tração (avaliar diversas
propriedades mecânicas).
Fig. Corpo de prova padrão para ensaios de tração com seção reta circular
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9. Máquina de ensaio de tração
• Carga axial gradativamente aplicada;
• medição contínua com células de carga;
• Alongamento a taxa constante;
• medição com extensômetro;
• Ensaio destrutivo;
• Corpo de prova padronizado;
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10. Máquina de ensaio de tração
Representação esquemática do dispositivo usado para conduzir ensaios tensão-
deformação por tração.
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11. Máquina de ensaio de tração
Equipamento que mede as propriedades mecânicas de metais usando forças de
tração.
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12. Para minimizar fatores geométricos, carga e
alongamento são normalizados
Tensão de engenharia
Deformação de engenharia
0A
F
00
0
l
l
l
lli
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14. ENSAIOS DE COMPRESSÃO
Semelhante ao ensaio de tração → Forças compressivas
Convenção → Forças compressão (negativa)
Ensaios de tração são mais comuns
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15. ENSAIOS DE CISALHAMENTO E TORÇÃO
Forças Puramente cisalhante
Torção é uma variação do cisalhamento puro
• eixos de máquinas de acionamento
• brocas helicoidais
• ensaios em eixos sólidos cilíndricos ou tubos.
0A
F
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16. CONSIDERAÇÕES GEOMÉTRICAS A RESPEITO DO ESTADO DE
TENSÕES
O estado de tensão é uma função
das orientações dos planos sobre
os quais as tensões atuam
2
2cos1
cos' 2
2
2
cos'
sen
sen
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17. COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO
O grau que uma estrutura se deforma ou se esforça
depende da magnitude da tensão imposta.
Para maioria dos metais (tensão de tração)
= (Lei de Hooke)
Módulo de elasticidade
Módulo de Young
E = 45 GPa (Mg) a 407 GPa (W)
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19. DEFORMAÇÃO ELÁSTICA
Módulo de elasticidade pode ser considerado como sendo uma rigidez, ou uma
resistência do material à deformação elástica.
Quanto maior E – menor a deformação que resultará da aplicação de uma tensão
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20. • Módulo de elasticidade pode ser considerado como
sendo uma rigidez, ou uma resistência do material à
deformação elástica.
• Quanto maior E – menor a deformação que resultará
da aplicação de uma tensão.
• Importante parâmetro de projeto utilizado para
calcular flexões elásticas.
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21. • Deformação não permanente;
• Pequena alteração no espaçamento
interatômico e na extensão de ligações
interatômicas;
• ECERÂMICAS > EMETAIS > EPOLÍMEROS
• Aumento da temperatura → Redução do E;
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22. Módulo de elasticidade em função da temperatura para tungstênio, aço
e alumínio
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23. Tensão de compressão também induz
comportamento elástico
•
• = G
Deformação de cisalhamento
Módulo de cisalhamento
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24. ANELASTICIDADE
• Maioria dos materiais → componente de deformação
elástica que é dependente do tempo.
ANELASTICIDADE → necessidade de tempo para
recuperação completa, ou seja, retornar ao estado
inicial sem deformação.
• Para metais → componente anaelástica é pequena e
geralmente desprezada.
• Polímeros → magnitude significativa (comportamento
viscoelástico).
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25. • Uma tensão de tração → deformação na direção da
tensão.
Alongamento axial (z) (deformação positiva) e contrações laterais (x e y) em resposta à imposição de
uma tensão de tração.
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26. • Constrição nas direções laterais (x e y)
perpendiculares a direção de tensão aplicada.
• Contrações → deformações compressivas x e y
determinadas.
• Se o material for isotrópico e a tensão uniaxial → x =
y
• Coeficiente de poison → definido como a razão
entre as deformações lateral e axial.
z
y
z
x
Metais e ligas
varia de 0,25 – 0,35
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28. • Para materiais isotrópicos
• Para maioria dos materiais
1.2GE
EG .4,0
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29. DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
• Corresponde a quebra de ligações com átomos
vizinhos originais e em seguida formação de novas
ligações com átomos vizinhos;
• Mecanismo de deformação é diferente para materiais
cristalinos e amorfos;
• Sólidos cristalinos → escorregamento;
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30. (a) Comportamento tensão-deformação típico para um metal, mostrando deformação
elástica e plástica, o limite de proporcionalidade P e limite de escoamento e, conforme
determinado pelo método da pré-deformação de 0,002 (b)
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31. ESCOAMENTO E LIMITE DE ESCOAMENTO
• Ponto de escoamento → onde ocorre o afastamento
inicial da linearidade na curva tensão-deformação →
limite de proporcionalidade;
• Pré-deformação específica de 0,002 → tensão limite
de escoamento (e);
• Tensão limite de escoamento representa uma medida
da sua resistência a deformação plástica
• Al baixa resistência → 35 MPa
• Aços de elevada resistência → 1400 MPa
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32. LIMITE DE RESISTÊNCIA A TRAÇÃO
• Limite de resistência a tração, LTR, é a tensão no ponto
máximo da curva tensão-deformação de engenharia.
• Empescoçamento →
• A resistência a fratura corresponde à tensão aplicada
quando da ocorrência da fratura.
• LRT pode variar:
• 50 MPa para um alumínio
•3000 MPa para aços de elevada resistência
* Valores usados em projetos → tensão limite de escoamento
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34. Comportamento típico da curva tensão-deformação de engenharia até a fratura do
material, ponto F. Limite de resistência a tração, LTR, está indicado no ponto M.
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35. Ensaios de tração para cerâmicas são difíceis – ensaios alternativos são usados
para medir a resistência destes materiais frágeis.
Polímeros diferem dos metais e cerâmicas nas propriedades de resistência
devido a viscoelasticidade.
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36. DUCTILIDADE
• Representa uma medida do grau de deformação
plástica que foi suportado quando da fratura;
• Pode ser expressa como:
• alongamento percentual
• redução de área percentual
100.%
0
0
l
ll
Al
f
100.%
0
0
A
AA
RA
f
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37. DUCTILIDADE
• Importância
• Fornece ao projetista uma indicação do grau segundo
o qual uma estrutura irá se deformar plasticamente
antes de se fraturar;
• especifica o grau de deformação permissível durante
operações de fabricação
• Materiais frágeis, em geral, deformação de fratura < 5%.
• E → insensível a tratamentos térmicos, pré-deformação
ou impurezas.
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38. Representações esquemáticas do comportamento tensão-deformação em tração para
materiais frágeis e materiais dúcteis carregados até a fratura.
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39. Tabela - Propriedades mecânicas típicas de vários metais e ligas em estado recozido
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40. Figura – Comportamento tensão-deformação de engenharia para o ferro em três
temperaturas diferentes.
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41. RESILIÊNCIA
• Capacidade de um material absorver energia quando
ele é deformado elasticamente e, depois, com o
descarregamento, ter sua energia recuperada.
Módulo de resiliência, Ur representa a energia de
deformação por unidade de volume exigida para tensionar
um material desde um estado de ausência de carga até a sua
tensão limite de escoamento.
e
dUr
0
.
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42. RESILIÊNCIA
e
dUr
0
.
Supondo uma região elástica linear eerU .
2
1
Materiais resilientes → limite de escoamento
elevado → módulo de elasticidade
pequeno
MOLA
EE
U Ee
eeer
2
.
2
1
.
2
1 2
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43. Representação esquemática mostrando como o módulo de resiliência (que
corresponde à área sombreada) é determinado a partir do comportamento
tensão-deformação em tração do material.
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44. TENACIDADE
• Representa uma medida da habilidade de um
material em absorver energia até a sua fratura
• geometria dos corpos de prova;
• forma como a carga é aplicada
• Carregamento dinâmico.
Tenacidade ao entalhe
• Carregamento estático.
Gráfico -
Área sob a curva - até a fratura.
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45. TENSÃO VERDADEIRA E DEFORMAÇÃO VERDADEIRA
Redução de
área na
região do
pescoço
0A
F
Área inicial
da seção
reta (não
considera
deformação
e redução
de área).
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46. TENSÃO VERDADEIRA E DEFORMAÇÃO VERDADEIRA
• Tensão verdadeira → v
• Deformação verdadeira → v
i
v
A
F
0
ln
l
li
v
Área da seção reta instantânea sobre a qual
a deformação está ocorrendo
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47. RECUPERAÇÃO ELÁSTICA DURANTE UMA DEFORMAÇÃO
PLÁSTICA
Deformações compressiva, cisalhante e
torcional
Compressão → não existe valor máximo →
não há formação de pescoço → modo de
fratura diferente
Figura – Diagrama esquemático tensão-
deformação em tração mostrando os fenômenos
de recuperação da deformação elástica e
encruamento.
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48. DUREZA
Medida da resistência de um material a uma
deformação plástica localizada (impressão ou risco).
Escala Mohs → qualitativa, um tanto arbitrária
1 (talco) – 10 (diamante)
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49. DUREZA
Técnicas quantitativas
• Penetrador forçado contra superfície sob condições
controladas de carga e taxa de aplicação
profundidade, ou
tamanho da impressão.
Valores são relativos e não absolutos
CUIDADO ao comparar durezas determinadas por
técnicas diferentes
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50. DUREZA
• Ensaios simples e barato
• Ensaios não destrutivos
• Outras propriedades mecânicas podem ser estimadas
• Em geral, nas medições de macrodureza a carga
aplicada é superior a 2 N
• Os ensaios mais utilizados são: Rockwell e Brinell
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51. Tabela – Técnicas de ensaio de dureza
2
/mmkgf
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52. ENSAIO ROCKWELL
• Várias escalas
penetrador
piramidal diamante
esfera 1/16 ”
esfera 1/8 ”
Carga
60 kgf
100 kgf
150 kgf
Diferença de profundidade entre carga e pré carga (10 kgf)
* No resultado deve se especificar o número e o símbolo da escala
• ex.: 50 HRC
Rockwell superficial
Pré carga: 3 kgf
Cargas: 15 kgf
30 kgf
45 kgf
Corpos de prova finos e
delgados
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53. ENSAIO ROCKWELL
• Escalas
Tabela – Escalas de dureza Rockwell.
Tabela – Escalas de dureza Rockwell superficial.
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54. ENSAIO BRINELL
• penetrador esférico (aço ou metal duro)
Ø 10 mm (penetrador)
Carga 500 e 3000 kgf
Tempo de aplicação: 10 e 30 s
superfície lisa e plana
ex.: 150 HB
22
.
.2
dDDD
P
HB
Carga
Diâmetro da impressão
Diâmetro do penetrador
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55. Tabela – Condições de testes de dureza e aplicações típicas
Teste Penetrador Carga (Kgf) Aplicação
Brinell Esfera de 10 mm 3.000 Ferro fundido e aço
Brinell Esfera de 10 mm 500 Ligas não ferrosas
Rockwell A Cone de diamante 60 Materiais muito duros
Rockwell B Esfera de 1/16 pol 100 Latão, aço de baixa resistência
Rockwell C Cone de diamante 150 Aço de alta resistência
Rockwell D Cone de diamante 100 Aço de alta resistência
Rockwell E Esfera de 1/8 pol 100 Materiais muito macios
Rockwell F Esfera de 1/16 pol 60 Alumínio, materiais macios
Vickers Pirâmide de diamante 10 Todos os materiais
Knoop Pirâmide de diamante 0,5 Todos os materiais
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56. ENSAIO KNOOP E VICKERS
• penetrador de diamante (piramidal)
Carga 1 – 1000 gf
Deve ser realizada uma preparação da superfície
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57. DUREZA POR REBOTE
• É um ensaio dinâmico cuja impressão na superfície do
material é causada pela queda livre de um êmbolo com
uma ponta padronizada de diamante e peso conhecido.
• O valor da dureza é proporcional à energia de deformação
consumida para formar a marca no material ou corpo de
prova, e representada pela altura alcançada no rebote do
êmbolo por meio de um número.
• material dúctil consome mais energia altura
menor do êmbolo no retorno dureza menor.
• material frágil consome menos energia altura
maior do êmbolo no retorno dureza maior.
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58. DUREZA POR REBOTE
• Método muito usado na determinação de dureza de
materiais metálicos finais ou acabados (dividido em escalas
de acordo com as durezas dos materiais).
• Equipamento Shore leve e portátil adequado a peças
grandes (ex.: cilindro de laminador, trens de pouso de avião
e ensaios em campo).
• Marca superficial é pequena indicado no levantamento
de dureza de peças acabadas
• Facilidade de aplicação em condições adversas ex.:
altas temperaturas.
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59. DUREZA POR REBOTE
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Figura – Esboço de equipamentos de rebote utilizados na determinação das durezas Shore C e D.
61. CORRELAÇÃO ENTRE DUREZA E O LIMITE DE
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO
• Limite de resistência a tração e a dureza são indicadores da
resistência de um material a deformação plástica.
• Proporcionais
• Para maioria dos aços
• LRT (MPa) = 3,45 HB
• LRT (Psi) = 500 HB
Figura – Relação entre dureza e resistência a
tração para aço, latão e ferro fundido.
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62. VARIABILIDADE NAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS
• Fatores de incerteza dos dados medidos:
• Método de ensaio;
• Variações nos procedimentos de fabricação dos corpos de prova;
• Influências do operador;
• Calibração dos equipamentos;
• Falhas na homogeneidade.
• Probabilidade da liga apresentar falhas sob dadas
circunstâncias?
• Valor típico desejável (média dos dados).
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63. FATORES DE PROJETO/SEGURANÇA
• Cálculos de carga são aproximados
• Variabilidade das propriedades mecânicas
→ devem ser introduzidas folgas no projeto
• p – tensão de projeto
• c – nível de tensão calculado
• N’ – fator de projeto
• t – tensão admissível ou tensão de trabalho
• e – limite de escoamento
• N – fator de segurança
cp N .'
N
e
t
N muito grande →
SUPERDIMENSIONADO
N → 1,2 e 4
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64. A partir do comportamento tensão-deformação em tração para o corpo de prova de
latão (figura abaixo) determine:
a) O módulo de elasticidade.
b) A tensão limite de escoamento para uma pré deformação de 0,002.
c) A carga máxima que pode ser suportada por um corpo de provas cilíndrico que
possui um diâmetro original de 12,8 mm.
d) A variação no comprimento de
um corpo de provas originalmen-
te com 250 mm de comprimento
e que foi submetido a uma tensão
de tração de 345 MPa.
PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS - Exercício
65. Os dados a seguir foram coletados em um corpo de prova padronizado, com 1,283
cm de diâmetro, referente a uma liga de cobre (comprimento inicial l0 = 5,08 cm):
Carga
(N)
l (cm)
0 0,0000
13.345 0,00424
26.680 0,00846
33.362 0,01059
40.034 0,02286
46.706 0,1016
53.379 0,66
55.158 1,27 (carga
máxima)
50.170 2,59 (fratura)
Depois da fratura, o comprimento total era de 7,655
cm, com um diâmetro de 0,950 cm. Construa o gráfico
tensão-deformação e calcule o limite convencional de
escoamento de 0,2 %, com
(a) o limite de resistência à tração;
(b) o módulo de elasticidade;
(c) o alongamento percentual;
(d) a redução percentual de área;
(e) a tensão de engenharia na fratura;
(f) a tensão verdadeira na fratura; e
(g) o módulo de resiliência.
PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS - Exercício