O documento descreve um culto semanal realizado por Irmãos Menores chamado Evangelho no Lar. Inclui uma prece de abertura de Francisco de Assis, leitura de um livro sobre elefantes, estudo de um livro sobre animais segundo o Espiritismo, magnetização da água, e prece de encerramento de Francisco de Assis. O objetivo é promover a proteção do lar e seus moradores através da paz, amor e assistência dos bons espíritos.
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
Evangelho animais 69
1. Evangelho no Lar com Irmãos MenoresEvangelho no Lar com Irmãos Menores
2. Evangelho no Lar semanal
com Irmãos Menores
Colocar uma garrafinha de água para você para ser
fluidificada.
Colocar uma garrafinha para seu tutelado tão amado.
Prece de Abertura:
Fazer a prece de Francisco de Assis e agradecer a
nosso Pai Bondoso a oportunidade de realizarmos o
Culto do Evangelho no Lar para proteção do mesmo e de
todos seus integrantes, inclusive os animaizinhos.
3. Oração de Francisco de Assis
Senhor
Fazei de mim um instrumento da tua paz!
Onde houver ódio – faze que eu leve amor.
Onde houver ofensa – que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia – que eu leve a união.
Onde houver dúvidas – que eu leve a fé.
Onde houver erros – que eu leve a verdade.
Onde houver desespero – que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza – que eu leve a alegria.
Onde houver trevas – que eu leve a luz.
Ó Mestre!
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
compreender que ser compreendido; amar que ser amado...pois:
é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é
morrendo que se vive para Vida Eterna.
Graças a Deus
http://m.youtube.com/watch?v=JN3HstpWZtU&desktop_uri=%2Fwatch%3Fv%3DJN3HstpWZtU
&gl=BR
5. 2
Brutos Sem Sentimentos
O Insensato Outro
A suposta falta de sentimento dos animais tem fornecido excelente desculpa para que eles sejam
maltratados. Isso rem sido tão extremo que os animais foram, por muito tempo, considerados incapazes
de sentir dor, física ou emocional. Porem, quando um animal e ferido da mesma maneira que uma
pessoa seria ferida, ele, em geral, reage tanto como uma pessoa o faria. Ele grita, escapa, examina ou
protege a parte afetada, e se retira e repousa. Os veterinários não duvidam de que animais feridos
sentem dor e, por isso, usam analgésicos e anestesia em seus cuidados. 0 único critério que os animais
não preenchem quanto a sentir dor física, como os seres humanos a entendem, e a habilidade de
expressa-la em palavras. Ainda assim, diz-se que o peixe esta se agitando no anzol não porque esta
sentindo dor (ou medo), mas por ação reflexa. Dizem que uma lagosta na agua fervente ou os filhotes
de cães que tem a cauda cortada não sentem nada. Um recente livro alemão sobre a consciência animal
tem argumentos contrários: "0 fato de que nos entendemos esses sinais tão imediatamente e na
verdade mais um sisal de que participamos com os animais da grande construção do nosso aparato de
dor". Quando o assunto e seriamente pesquisado, as descobertas são análogas ao senso comum: a
aparente dor do peixe se contorcendo no anzol e real.
Tem sido sempre um conforto para o grupo dominante assumir que aqueles nas posições
subservientes não sofrem ou não sentem dor tão intensa, ou não a sentem de forma nenhuma, de
modo que eles podem ser abusados ou explorados, sem sentimento de culpa e com impunidade. A
historia da discriminação e notável em fazer afirmações de que as classes inferiores e outras raras são
6. relativamente insensíveis. Similarmente, ate os anos 80, era retina fazer cirurgias em bebes humanos
com agentes paralisantes mas sem anestesia, pela crença mantida por muito tempo de que bebes são
incapazes de sentir dor. Acreditava-se, sem evidencia, que seu sistema nervoso era imaturo. A noção
de que bebes não sentem dor vai diretamente contra os seus gritos e pode set apenas classificada
como um mito cientifico. Ainda assim, foi um dogma da medicina humana, apenas recentemente
reconhecido como falso, após estudos mostrarem que crianças que não recebem medicação para dor
levam mail tempo na recuperação da cirurgia.
Uma discriminação semelhante se estendeu a presença de emoções nos pobres, nos
estrangeiros, naqueles que cresceram em culturas empobrecidas ou obscuras e em crianças, as quais
não aprenderam ainda a sentir de forma completamente humana. Quando uma criança sorri, por
exemplo, diz-se que e uma resposta física ao gás nos intestinos. Diz-se, então, que o bebe não esta
sorrindo em resposta a outras pessoas, ou por alegria, mas em resposta a eventos digestivos. Apesar
do fato de que os adultos não sorriem como resultado de desconforto no estomago, essa noção e
largamente repetida - embora os pais do bebe não acreditem nisso. Estudos que demonstraram que
o sorriso do bebe não esta correlacionado com arrotos, regurgitação e flatulência tiveram pouco
impacto nessa ideia. Muitas pessoas se deleitam em pensar que as crianças tem menos sentimentos,
ou talvez nenhum.
Se é tão fácil negar a vida emocional de outras pessoas, muito mais fácil e negar a vida emocional
dos animais.
7. Comentar o quanto o homem necessita ainda aprender a amar os
animais e a natureza, respeitando esse presente que recebemos
de Deus Pai...lembrando que em sua Lei do Amor, deixou claro
que devíamos amar a todos, sem distinção
8. Estudo do Livro
Os animais conforme
o Espiritismo
Marcel Benedeti
OS INSTINTOS ANIMAIS
68. (...) Se observarmos os efeitos do instinto, notaremos, em
primeiro lugar, uma unidade de vistas e de conjunto, uma se
anca de resultados, que cessam. logo que a inteligência o
substitui.
Demais, reconheceremos profunda sabedoria na
apropriação tão perfeita e tão constante das faculdades
instintivas as necessidades de cada espécie. Semelhante
unidade de vistas não poderia existir sem a unidade de
pensamento e esta a incompatível com a diversidade das
aptidões individuais; só ela poderia produzir esse conjunto
tão harmonioso que se realiza desde a origem dos tempos e
em todos os climas, com uma regularidade, uma precisão
matemáticas, cuja ausência jamais se nota.
A uniformidade no que resulta das faculdades instintivas
é um fato característico, que forçosamente implica a unidade
da causa. Se a causa fosse inerente a cada individualidade,
haveria tantas variedades de instintos quantos fossem os
indivíduos, desde a planta ate o homem.
Um efeito geral, uniforme e constante, há de ter uma
causa geral, uniforme e constante; um efeito que atesta
sabedoria e previdência há de ter a causa sábia e previdente.
9. Estudo do Livro
Os animais conforme
o Espiritismo
Marcel Benedeti
Ora, uma causa dessa natureza, sendo por força inteligente,
não pode ser exclusivamente material.
Não se nos deparando nas criaturas, encarnadas ou
desencarnadas, as qualidades necessárias à produção de tal
resultado, temos que subir mais alto, isto é, ao próprio
Criador. Se nos reportamos à explicação dada sobre a
maneira por que se pode conceber a ação providencial (cap.
II, n° 24); se figurarmos todos os seres penetrados do fluido
divino, soberanamente inteligente, compreenderemos a
sabedoria previdente e a unidade de vistas que presidem a
todos os movimentos instintivos que se efetuam para o bem
de cada individuo. Tanto mais ativa é essa solicitude, quanto
menos recursos têm o indivíduo em si mesmo e na sua
inteligência. Por isso é que ela se mostra maior e mais
absoluta nos animais e nos seres inferiores, do que no
homem. Segundo essa teoria, compreende-se que o instinto
seja um guia seguro.
O instinto materno, o mais nobre de todos, que o
materialismo rebaixa ao nível das forças atrativas da matéria,
fica realçado e enobrecido. Em razão das suas consequências,
não devia ele ser entregue às eventualidades caprichosas da
OS INSTINTOS ANIMAIS
10. Estudo do Livro
Os animais conforme
o Espiritismo
Marcel Benedeti
inteligência e do livre-arbítrio. Por intermédio da mãe, o
próprio Deus vela pela suas criaturas que nascem. (A Gênese
– O Instinto e a inteligência – Cap. II – nº 15.)
Comentários: É comum encontrar pessoas que afirmam
que os animais não possuem uma alma ou um espírito
individualizado, mas, sim, uma alma coletiva (já comentada
anteriormente) .
Tendo uma alma coletiva ou sendo apenas a manifestação de
uma alma-grupo", o animal não chega a ser verdadeiramente
um espírito. Por este raciocínio um cão nada mais seria que o
reflexo desta alma-grupo e por isso ele não pensa, não
raciocina, não sente, não vive verdadeiramente, mas apenas
representa um objeto.
Talvez este raciocínio se deva a observação de
comportamentos que se repetem na Natureza dentro das
espécies, como se uma forca maior os direcionasse a repetir os
movimentos instintivos, mesmo que aquele animal não tenha
tido com outro, que pudesse observar para aprender. Os atos
repetitivos dos animais, de fato, não se devem exclusivamente
a uma ação do corpo físico, mas a uma ação anterior
determinada por Deus.
OS INSTINTOS ANIMAIS
11. Estudo do Livro
Os animais conforme
o Espiritismo
Marcel Benedeti
No entanto, até mesmo os seres humanos agem por
instintos e apresentam alguns comportamentos repetitivos
próprios de nossa espécie. Ver em O Livro dos Espíritos - Cap.
VIII - n° 788: Os povos são individualidades coletivas que, como
os indivíduos, passam pela infância, pela idade da
madureza e pela decrepitude. Nem por isso atribuiríamos
aos seres humanos a falta de inteligência e sentimentos, ou
nos atribuiríamos a nós mesmos as características de meros
objetos.
Tais atitudes repetitivas e instintivas são recursos que o
Criador dispõem aos animais para seu aprendizado e
sobrevivência. Quanto mais primitivo é o ser, mais instintivo
será. Por isso o enunciado diz: Tanto mais ativa é essa
solicitude, quanto menos recursos têm o individuo em si
mesmo e na sua inteligência. Por isso é que ela se mostra
maior e mais absoluta, nos animais e nos seres inferiores, do
que no homem.
OS INSTINTOS ANIMAIS
12. Magnetização da Água : Neste momento
podemos solicitar a magnetização da água.
Magnetizar a água é colocar um pouco de água
em um recipiente e solicitar, durante as
vibrações, que os bons espíritos coloquem
naquela água o remédio e os bons fluidos de que
os participantes precisam naquele momento.
13. Oração de Francisco de Assis
Senhor
Fazei de mim um instrumento da tua paz!
Onde houver ódio – faze que eu leve amor.
Onde houver ofensa – que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia – que eu leve a união.
Onde houver dúvidas – que eu leve a fé.
Onde houver erros – que eu leve a verdade.
Onde houver desespero – que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza – que eu leve a alegria.
Onde houver trevas – que eu leve a luz.
Ó Mestre!
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
compreender que ser compreendido; amar que ser
amado...pois:
é dando que se recebe, é perdoando que se é
perdoado, e é
morrendo que se vive para Vida Eterna.
Graças a Deus
http://m.youtube.com/watch?v=JN3HstpWZtU&deskt
op_uri=%2Fwatch%3Fv%3DJN3HstpWZtU&gl=BR
Prece de Encerramento
Fazer a Oração de
Francisco de Assis
14. Ao final, servimos a água magnetizada aos presentes,
inclusive aos irmãos menores, mantendo o clima de
respeito e recolhimento, evitando atitudes ruidosas ou
de alardes.
O Evangelho no Lar promove a proteção de nossos lares,
os enchendo de paz e amor, atrai a assistência dos bons
espíritos e evangeliza encarnados e desencarnados que
convivem conosco e na nossa casa.
15. Realizar o Evangelho no Lar é convidar
Jesus a permanecer em nossa casa.
"Os animais dividem conosco o privilégio de terem uma alma."
Pitágoras