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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
“LYSÍMACO FERREIRA DA COSTA”
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
MANEJO, PROPAGAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
DAS FLORESTAS DE ARAUCÁRIA
RIO NEGRO/PR
2019
Alunos: Emanuel Rodrigues
Ivan Carlos Bastos
1. INTRODUÇÃO
Com base no tema árvores nativas foi desenvolvido uma pesquisa que
consta de defender e incentivar a propagação das espécies de araucárias,
tendo como foco a “Araucaria angustifolia” (Pinheiro-do-Paraná), conífera
muito abrangente na região sul e sudeste do Brasil. É uma espécie muito
rica, tanto por possuir uma madeira forte e resistente como por também
produzir uma semente altamente nutritiva. Por conta desses e de outros
fatores as araucárias foram, antigamente, muito exploradas por possuirem
uma grande área territorial, o que levou a quase extinção da espécie. Hoje
em dia há muitas leis e projetos de conservação que visam manter essas
florestas, para que tanto a flora quanto a fauna possam prevalecer.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Principais características
• Árvore de grande porte;
• Distribuição de galhos em forma
de taça;
• Folhas aciculadas;
• Tronco cilíndrico e reto;
• Casca grossa, áspera, rugosa e
de cor marrom-aroxeada;
Fonte: acervo próprio
Fonte: Web Fonte: Web
2.2. Propagação
• Estróbilo masculino (androstróbilos);
Fonte: Web
 Folha modificada responsável pela
polinização;
 Se desenvolve entre Novembro a
Agosto (Paraná);
 Libera os grãos de pólen em Setembro
a Outubro (Paraná);
 Tem seu ciclo entre 11 meses;
• Estróbilo feminino (ginostróbilos);
Na imagem: A) folhas terminais do ginostróbilo se abrindo; B) ginostóbilo durante período de polinização; C) crescimento da pinha após
polinização. (Fonte: Web)
2.2.1. Polinização
• Natural (anemófila);
• Direcionada (artificial);
 Uso de pólen de outras espécies ou variedades mais produtivas;
 Aplicação feita com o uso de borrifador;
 Polinização feita com o objetivo de garantir maior produção e rendimento
tanto na colheita das sementes como na planta produzida a partir dessas;
 Deve ser feita de forma antecipada, para que a ginostróbilo já possa estar
fecundado durante a polinização natural;
2.3. Sementes
• Distribuição na pinha;
Fonte: Web
 Ginostróbilo já desenvolvido;
 Esfera maciça e compacta, composta
de sementes e falhas;
 Óvulos não fecundados pelo pólen
dão origem a falhas;
 Cada pinha contém cerca de 112
pinhões;
2.3.1. Processamento de pinhões
• Consumo próprio;
• Indústrias alimenticias;
• Indústrias de cosméticos;
• Distribuição em mercados;
• Composição de rações e demais produtos de
alimentação animal;
2.4. Produção de mudas
• Seleção de sementes;
• Recipientes;
 Tubetes;
 Vasos;
 Sacos plásticos;
 Recipientes que garantam uma boa drenagem de
água;
2.4.1. Formação de mudas
• Preencher recipientes com substrato;
• Introduzir um terço da(s) semente(s) no substrato
com ponta para baixo;
• Manter as sementes já fixadas longe do total
contato com o sol;
• Mante-las bem irrigadas até terem tamanho o
suficiente para serem transportadas para o meio
externo;
Fonte: Web Fonte: Web
2.5. Tratos Culturais
• Polinização direcionada;
• Ralheio de ramos durante o processo
de desenvolvimento da árvore;
• Corte dos ramos ao atingir fase
adulta:
 Afiacões elétricas;
 Ruas, estradas, etc;
 Moradias;
2.6. Etapas de Crescimento
Esquema resumindo cada
etapa de desenvolvimento
da Araucária.
Fonte: Web
2.7. Araucárias monóicas
• Árvores que possuem estróbilos opóstos em
um mesmo galho;
• Se auto fecundam e polinizam;
• A produção não se difere das outras árvores
dióicas;
• Se desenvolve por uma anomalia genética;
• Seu porte é baixo;
2.8. Outras espécies
• Araucaria heterophylla;
 Austrália;
 Médio porte;
 Uso ornamental;
 Difere da A. angustifolia no formato de folhas
e tronco;
 Produz estróbilos tanto masculinos como
femininos;
Fonte: Web
• Araucaria bidwillii;
 Austrália;
 Médio porte;
 Uso ornamental e para consumo de sua
semente;
 Difere da A. angustifolia no formato das
folhas e no composição de ramos;
 Seus ramos crescem por toda extenção
do tronco central;
Fonte: Web
• Araucaria columnaris;
 Nova Caledônia e Polinésia;
 Grande porte;
 Uso somente ornamental;
 Difere da A. angustifolia principalmente no
formato da copa e das folhas;
 Produz semente comestivel;
 Os ramos são distribuidos sobre a
extremidade do tronco central;
Fonte: Web
3. CONCLUSÃO
Com base nessa pesquisa foi possível observar que mesmo em pouca
população de árvores as araucárias ainda tem grande influência em nosso
meio, se tratando tanto de controle ecológico como proteção e abrigo para
diversas espécies de animais e insetos. Essas florestas, além de beneficiar
instituições de pesquisa com sua grande biodiversidade, são o simbolo da
região atuando como principal fonte histórica vegetal. Estão espalhadas por
todos os continentes, porém como diferentes espécies de características
destintas entre si. Para que com o tempo essas árvores não desapareçam
deve se tomar conciência de que cortes e queimadas não são uma opção,
até se ter um bom controle da espécie.
Propagação e características da Araucária angustifolia

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Propagação e características da Araucária angustifolia

  • 1. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL “LYSÍMACO FERREIRA DA COSTA” CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA MANEJO, PROPAGAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DAS FLORESTAS DE ARAUCÁRIA RIO NEGRO/PR 2019 Alunos: Emanuel Rodrigues Ivan Carlos Bastos
  • 2. 1. INTRODUÇÃO Com base no tema árvores nativas foi desenvolvido uma pesquisa que consta de defender e incentivar a propagação das espécies de araucárias, tendo como foco a “Araucaria angustifolia” (Pinheiro-do-Paraná), conífera muito abrangente na região sul e sudeste do Brasil. É uma espécie muito rica, tanto por possuir uma madeira forte e resistente como por também produzir uma semente altamente nutritiva. Por conta desses e de outros fatores as araucárias foram, antigamente, muito exploradas por possuirem uma grande área territorial, o que levou a quase extinção da espécie. Hoje em dia há muitas leis e projetos de conservação que visam manter essas florestas, para que tanto a flora quanto a fauna possam prevalecer.
  • 3. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Principais características • Árvore de grande porte; • Distribuição de galhos em forma de taça; • Folhas aciculadas; • Tronco cilíndrico e reto; • Casca grossa, áspera, rugosa e de cor marrom-aroxeada; Fonte: acervo próprio
  • 5. 2.2. Propagação • Estróbilo masculino (androstróbilos); Fonte: Web  Folha modificada responsável pela polinização;  Se desenvolve entre Novembro a Agosto (Paraná);  Libera os grãos de pólen em Setembro a Outubro (Paraná);  Tem seu ciclo entre 11 meses;
  • 6. • Estróbilo feminino (ginostróbilos); Na imagem: A) folhas terminais do ginostróbilo se abrindo; B) ginostóbilo durante período de polinização; C) crescimento da pinha após polinização. (Fonte: Web)
  • 7. 2.2.1. Polinização • Natural (anemófila); • Direcionada (artificial);  Uso de pólen de outras espécies ou variedades mais produtivas;  Aplicação feita com o uso de borrifador;  Polinização feita com o objetivo de garantir maior produção e rendimento tanto na colheita das sementes como na planta produzida a partir dessas;  Deve ser feita de forma antecipada, para que a ginostróbilo já possa estar fecundado durante a polinização natural;
  • 8. 2.3. Sementes • Distribuição na pinha; Fonte: Web  Ginostróbilo já desenvolvido;  Esfera maciça e compacta, composta de sementes e falhas;  Óvulos não fecundados pelo pólen dão origem a falhas;  Cada pinha contém cerca de 112 pinhões;
  • 9. 2.3.1. Processamento de pinhões • Consumo próprio; • Indústrias alimenticias; • Indústrias de cosméticos; • Distribuição em mercados; • Composição de rações e demais produtos de alimentação animal;
  • 10. 2.4. Produção de mudas • Seleção de sementes; • Recipientes;  Tubetes;  Vasos;  Sacos plásticos;  Recipientes que garantam uma boa drenagem de água;
  • 11. 2.4.1. Formação de mudas • Preencher recipientes com substrato; • Introduzir um terço da(s) semente(s) no substrato com ponta para baixo; • Manter as sementes já fixadas longe do total contato com o sol; • Mante-las bem irrigadas até terem tamanho o suficiente para serem transportadas para o meio externo;
  • 13. 2.5. Tratos Culturais • Polinização direcionada; • Ralheio de ramos durante o processo de desenvolvimento da árvore; • Corte dos ramos ao atingir fase adulta:  Afiacões elétricas;  Ruas, estradas, etc;  Moradias;
  • 14. 2.6. Etapas de Crescimento Esquema resumindo cada etapa de desenvolvimento da Araucária. Fonte: Web
  • 15. 2.7. Araucárias monóicas • Árvores que possuem estróbilos opóstos em um mesmo galho; • Se auto fecundam e polinizam; • A produção não se difere das outras árvores dióicas; • Se desenvolve por uma anomalia genética; • Seu porte é baixo;
  • 16. 2.8. Outras espécies • Araucaria heterophylla;  Austrália;  Médio porte;  Uso ornamental;  Difere da A. angustifolia no formato de folhas e tronco;  Produz estróbilos tanto masculinos como femininos; Fonte: Web
  • 17. • Araucaria bidwillii;  Austrália;  Médio porte;  Uso ornamental e para consumo de sua semente;  Difere da A. angustifolia no formato das folhas e no composição de ramos;  Seus ramos crescem por toda extenção do tronco central; Fonte: Web
  • 18. • Araucaria columnaris;  Nova Caledônia e Polinésia;  Grande porte;  Uso somente ornamental;  Difere da A. angustifolia principalmente no formato da copa e das folhas;  Produz semente comestivel;  Os ramos são distribuidos sobre a extremidade do tronco central; Fonte: Web
  • 19. 3. CONCLUSÃO Com base nessa pesquisa foi possível observar que mesmo em pouca população de árvores as araucárias ainda tem grande influência em nosso meio, se tratando tanto de controle ecológico como proteção e abrigo para diversas espécies de animais e insetos. Essas florestas, além de beneficiar instituições de pesquisa com sua grande biodiversidade, são o simbolo da região atuando como principal fonte histórica vegetal. Estão espalhadas por todos os continentes, porém como diferentes espécies de características destintas entre si. Para que com o tempo essas árvores não desapareçam deve se tomar conciência de que cortes e queimadas não são uma opção, até se ter um bom controle da espécie.