2. OBJECTIVOS DO CAPITULO
Compreender os principais conceitos, processos, mecanismos e procedimentos
básicos ligados a nutrição de plantas.
5.Descrever a compostagem e os passos para a sua execução.
6.Selecionar adubos a aplicar, bem como períodos e métodos de aplicação.
7.Calcular as necessidades de adubos para diferentes culturas considerando o
clima, solo e sistemas de produção.
4.Diferenciar os tipos e formulações de adubos;
3.Descrever os princípios gerais da adubação;
2.Diferenciar macro de micronutrientes e descrever seus efeitos nas plantas;
1.Conceituar a adubação e discriminar os objectivos da sua execução;
Objectivo geral
Objectivos Especificos
3. FERTILIZAÇÃO DO SOLO!!! O que é?
E FERTILIZANTES?? O que são?
Fertilização do solo: suprimento dos nutrientes em défice no
solo para um desenvolvimento e produtividade (quantidade
e qualidade) adequados duma cultura. Pode ser orgânica,
mineral ou organo-mineral.
Fertilizantes: substâncias orgânicas ou minerais, naturais ou
sintéticas, aplicadas ao solo ou tecidos vegetais (geralmente
folhas), que fornecem a cultura um ou mais nutrientes
essenciais ao seu desenvolvimento.
4. Mas qual é a relevância da adubação?
A explosão demográfica desafia-nos a melhorar a produtividade
agrícola.
Fonte: Previsão da FAO (1975) citado por
MIFS (1998).
5. Os fertilizantes providenciam a planta
os nutrientes em défice;
Permitem a planta a fazer melhor uso
dos recursos;
Os orgânicos, também melhoram a
estrutura, aeração, drenagem e
retenção de agua no solo;
No caso dos correctivos melhoram o
pH do solo, disponibilidade de
nutrientes e incidência de doenças.
Mas qual é a relevância da adubação?
Alguns efeitos benéficos dos adubos na planta.
Fonte: MIFS (1998).
6. De que nutrientes a planta precisa?
A sua ausência impede que
a planta complete seu ciclo;
A deficiência é específica,
podendo ser prevenida ou
corrigida somente mediante
seu fornecimento;
Encontram-se directamente
envolvidos na nutrição da
planta.
16elementosquímicossãoessenciais
paraasplantas:
7. De que nutrientes a planta precisa?
Nutrientes não-minerais: C, O e H
São encontrados na atmosfera e
participam na fotossíntese.
Macronutrientes primários: N, P, K. São
extraídos e usados pela planta em
quantidades relativamente maiores aos
demais.
Macronutrientes secundários: (Mg, S, Ca) &
Micronutrientes: (Bo, Zn, Cu, Mo, Fe e Cl)
São extraídos e usados pela planta em
menores quantidades.
8. Funções dos macro e micronutrientes na planta
Nitrogênio (N): age na parte verde da planta.
É constituinte de aminoácidos, nucleotídeos,
coenzimas, clorofila, alcalóides.
Actua no crescimento e nas brotações da planta;
A sua ausência afecta a síntese protéica e a
fotossintese, e como consequência o crescimento
da planta.
Potássio (K): Seu principal papel é o de ativador enzimático.
•Participa no metabolismo protéico, fotossíntese, transporte de assimilados e equilíbrio de
água nas plantas. Actua no tamanho e na qualidade dos frutos e na resistência a doenças e
ao estresse hidrico.
Fósforo (P): Actua principalmente na floração,
maturação e formação de frutos; no crescimento das
raízes e na multiplicação das células.
9. Elemento Função na planta
Ca
Mg
S
Zn
Fe
Mo
Cu
B
Cl
Funções dos macro e micronutrientes na planta
TPC
10. Leis gerais da Adubação
Lei da Restituição (Voisin,1973):
É indispensável, para manter a fertilidade do solo, fazer a restituição, não só
dos nutrientes extraidos pela cultura, mas, também, daqueles perdidos do
solo.
Lei do Mínimo (Liebig ,1843):
O crescimento de uma planta é
limitado pelo nutriente que se
encontra em menor proporção
no solo, em relação à
necessidade das plantas.
11. Lei dos incrementos decrescentes
(Mitscherlich, 1909):
Quando se adiciona ao solo doses
crescentes de um nutriente, os
incrementos de produção são cada vez
menores.
Leis gerais da AdubaçãoA-Produçãomáximaesperada;b–
quantidadedonutrientejá
existentenosolo;x–quantidade
donutrientebadicionadosob
formadeadubo;Y–rendimento
observado.
Lei da Interação (Voisin, 1973):
A acção de cada nutriente na
produção, é mais eficaz quando a
disponibilidade dos outros estiver
próximo ao seu óptimo.
12. Lei do Máximo (Voisin, 1973):
O excesso de um nutriente no solo pode
intoxicar a planta ou reduzir a eficácia e
disponibilidade de outros, diminuindo o
rendimento.
Leis gerais da Adubação
Lei da Qualidade Biológica (Voisin ,
1973):
A aplicação de adubos deve ter como
primeiro objetivo a melhoria da
qualidade do produto, a qual tem
prioridade sobre a produtividade.
A deficiência ou excesso de certos
nutrientes nas plantas pode causar
problemas à saúde daqueles que a
consomem.
13. Classificação dos Fertilizantes
I. CRITÉRIO
QUÍMICO
Organo-minerais
Compostos
Simples
Fertilizantes
orgânicos
Complexos
Mistos
Simples
Fertilizantes minerais
Correctivos e
condicionadores do
solo
14. Classificação dos Fertilizantes
Fertilizantes minerais (FM): são os constituídos de compostos
químicos inorgânicos, sintetizados em laboratório ou retirados de
fontes naturais tais como rochas. Ex: NPK, DAP, MAP, KCl.
São também considerados FM os orgânicos gerados sinteticamente. Ex:
Ureia, Cacionamida e outros fertilizantes quelatizados.
FM simples: são constituídos por apenas um composto químico,
contendo um ou mais nutrientes, que sejam macro e micronutrientes, ou
ambos. Ex: K2O e KCl
15. FM complexos: misturas de fertilizantes produzidas via processos
tecnológicos usando-se de matérias-primas como NH3, H2S04 e
H3PO4 dando origem a outros compostos químicos.
Ex: Sulfato de amónio: NH4SO4; Fosfato Monoamónico (MAP):
NH4H2PO4; Fosfato Diamónico (DAP): (NH4)2HPO4.
Classificação dos Fertilizantes
FM mistos: produto resultante da mistura
física de dois ou mais fertilizantes simples,
complexos ou ambos. Também conhecidos
como formulas ou formulações.
16. Desvantagens:
Podem ser dispendiosos;
Podem exigir equipamentos específicos para aplicação;
Aplicações excessivas podem salinizar os solos;
Vantagens
São concentrados, exigem menores volumes;
Os teores de nutrientes são conhecidos e são específicos;
Libertação rápida dos nutrientes;
Menor uso de recursos para a sua aplicação;
São mais eficientes.
Particularidades dos Fertilizantes Minerais
17. Classificação dos Fertilizantes
Fertilizantes Orgânicos (FO): são os constituídos de compostos
orgânicos de origem vegetal ou animal.
Ex: Estercos, resíduos do matadouro (farinha de ossos ou de sangue seco),
palhas, resíduos de culturas.
18. Classificação dos Fertilizantes
FO simples: são os usados na sua forma natural com muito pouco
ou nenhum processamento.
Ex: Resíduos culturais; palhas e estercos pouco curtidos
(não recomendável).
FO Composto: são os obtidos por meio de compostagem, geralmente
com maior diversidade de nutrientes. Podem ser enriquecidos com
fertilizantes minerais.
Organo-minerais: são os obtidos pela mistura de fertilizantes
minerais e orgânicos. Essa adição visa enriqucer os orgânicos com
nutrientes em deficiência.
19. Desvantagens:
Baixa concentração de nutrientes, necessitam de aditivos e > volumes;
Normalmente o teor de nutrientes e desconhecido;
Para melhor eficácia dos estercos, devem ser bem curtidos;
Podem requerer muitos recursos para a sua aplicação (> volumes);
Podem disseminar infestantes e doenças no campo.
Vantagens:
Libertação lenta de nutrientes e > diversificação de nutrientes;
Melhoram a MO do solo;
Melhoram a infiltração e aeração em solos pesados;
Melhoram a retenção de agua em solos leves;
Pode ser de fácil acesso e uso.
Particularidades dos Fertilizantes Orgânicos
20. Particularidades dos Fertilizantes Orgânicos
Condicionadores ou corretivos de solo: não são considerados fertilizantes
como tal, mas actuam diretamente na correcção de algumas características do solo. Ex:
calcário dolomítico, cal virgem, gesso agrícola, conchas marinhas moídas e cinzas.
Algumas características nas quais os correctivos actuam:
Baixo pH (salinidade);
Efeitos tóxicos do Al, Mn, Fe;
Elevada fixação de fósforo;
Baixa disponibilidade de nutrientes no solo;
Baixa eficiência dos fertilizantes;
Baixa actividade microbiana;
Desenvolvimento de fungos e pragas que preferem solos ácidos.
22. Classificação dos Fertilizantes
Pó ou farelado: Quando as
partículas estão na forma de pó
ou tem pequenas dimensões.
Ex: MAP
Fertilizantes sólidos: aqueles que que são constituídos
de partículas ou fracções solidas.
TPC: Distinguir pós, farelados e
farelados grossos
23. Classificação dos Fertilizantes
Granulados: quando as
partículas são de dimensões que
permitem caracterizar um
granulo.
Misturas de grânulos: Consiste simplesmente em
uma mistura física dois ou três tipos de grânulos
diferentes.
Ex: Mistura de grânulos (NH4SO4 + KCl).
24. Mistura granulada: e uma mistura de produtos em pó que passa pelo
processo de granulação para que os diferentes nutrientes fiquem no mesmo
grânulo. Não ocorre reação entre os componentes da mistura. Ex: N-P-K no
grânulo
TPC: Complexos granulados????
Líquidos ou fluídos: são fertilizantes que se encontram no estado
líquido podendo ser soluções verdadeiras quando não apresentam sólidos
dispersos e suspensões quando apresentam uma fase solida dispersa no
meio liquido.
Ex: Aquamónia.
Suspensões homogéneas e heterogéneas?
Classificação dos Fertilizantes
25. Fertilizantes Gasosos: são os que se apresentam no estado
gasoso, nas condições normais de temperatura e pressão. O único
fertilizante que se apresenta nesta forma é a amônia anidra.
Classificação dos Fertilizantes
TPC: Vantagens e desvantagens dos fertilizantes líquidos e gasosos.
26. Para a próxima semana
5a feira:
Aspectos de qualidade dos fertilizantes relacionados com a aplicação, conservação e mistura dos
adubos (higroscopicidade, empedramento, solubilidade, e índice salino).
Aplicação de adubos:
De fundo, de cobertura, de manutenção;
Manual e mecanizada;
A lanço/difusão, localizada, fert-irrigação, adubação foliar;
Fraccionamento das aplicações;
Compostagem.
6a feira: Aula pratica
Cálculos de necessidades de adubos baseados em resultados de analise de solos, normas tecnicas,
formulação do fertilizante e mistura de fertilizantes.
Seleção das melhores opções de fertilizantes para diferentes cenários.
Notas do Editor
Fast Acting
One advantage inorganic fertilizers offer is that they are fast acting. These nutrient-rich salts dissolve quickly and are immediately available to the plants depending on them to provide essential nourishment in the form of nitrogen, phosphorus and potassium. In cases when plants show signs of nutrient deficiency, inorganic fertilizers have a distinct advantage over organic choices, which depend on soil organisms to first break down the organic matter before nutrients can be released. This delay can result in plants not receiving required levels of vital nutrients and causing stunted growth, poor fruit and flower development or weak stems. Inorganic fertilizer's fast delivery of essential elements and minerals eliminates this potential problem.
Precise Content
Another advantage that inorganic fertilizers offer is the precise content of nutrients is guaranteed by law. The breakdown of the plant nutrients is provided as a percentage, which you will commonly see displayed as 12-10-10, 16-6-4 or 10-10-10, for example, on inorganic fertilizer bags or containers. The first number listed is always the percentage of nitrogen, followed by the same for phosphorus and potassium, or N-P-K. Therefore, in a 16-6-4 inorganic fertilizer, 16 percent of the contents is nitrogen, 6 percent is phosphorus and 4 percent is potassium. The precise content of fertilizers is important to know because individual garden soil requirements, as well as specific plant needs, vary. Knowing exactly which nutrients and in what quantities you are adding to the soil will ensure growing plants will have the correct nourishment they'll need for healthy development.
Ease of Use
Inorganic fertilizers also offer the advantage of coming in several easy-to-use formulations, which also makes them much easier to transport than organic fertilizers like manure. Inorganic fertilizers are available as dry granules, water-soluble powders and liquid concentrates, as well as spikes and tabular formats designed specifically for indoor or garden container plants. Controlled-release inorganic fertilizers dispense plant nutrients over an extended period from three to eight months, eliminating the need for repeated fertilizer applications throughout the growing season -- an added advantage for busy home gardeners.
Cost
Because inorganic fertilizers are mass produced, they are less costly than organic fertilizers, which carry a significantly higher expense. In particular, dry granular controlled-release inorganic fertilizers are a very cost-efficient option for home gardeners because they provide complete nutrition and do not require repeated applications.