1. Nutrição Vegetal
Para estar saudável, uma planta precisa manter o equilíbrio entre seus nutrientes. A
quantidade demandada de cada composto varia de acordo com o vegetal, mas a carência de
qualquer um deles pode refletir em perdas na qualidade da produção. A maior parte dos
elementos é fornecida pelo solo, mas nem sempre todos estão disponíveis para a planta. É aí
que entram os fertilizantes.
Micronutrientes
Os micronutrientes são vitaminas e minerais que são essenciais para o perfeito funcionamento
do nosso organismo. Eles devem ser ingeridos em pequenas quantidades! Alguns deles são:
cálcio (atua na formação dos ossos e dos dentes); cobre (ajuda na formação dos glóbulos
vermelhos aumentando a imunidade); ferro (grande quantidade no sangue e possui a função
de transportar o oxigênio); fósforo (participa na produção de energia); magnésio (podemos
encontrá-lo nos ossos, músculos proporcionando reações de energia, coagulação sanguínea e
aumento no sistema imunológico); potássio (atua sobre as células); no sódio (atua no
metabolismo) e no zinco (atua na formação dos ossos e músculos).
Na alimentação podemos encontrá-los nas leguminosas (feijão, ervilha, grão de bico), carnes
vermelhas, frutos do mar, aves, beterraba, batata, mandioca, folhas verdes (salsa, couve,
almeirão), rabanete, cereais (aveia, gérmen de trigo); frutas (abacate, melão, maracujá), leite e
seus derivados.
Macronutrientes
Os macronutrientes são nutrientes necessários e fundamentais para o desenvolvimento do
nosso organismo. Devemos ingeri-los em maior quantidade para proporcionar o melhor
funcionamento do nosso organismo. Os macronutrientes são os carboidratos, proteínas e
lipídios. Cada uma delas possui papel fundamental. Vamos conhecer como cada uma delas
atua no nosso organismo?
Devemos ingerir alimentos que contenham carboidratos, já que atua como combustível para o
nosso organismo. Sem a ingestão de carboidratos não conseguiríamos realizar nenhuma
atividade, pois ele fornece energia para as células; proteínas, que podem ser de origem animal
e vegetal, e formam a estrutura do nosso organismo; e os lipídios, que são as gorduras e os
óleos.
Na alimentação podemos encontrá-los nas frutas (maçã, frutas cítricas); cereais (aveia);
leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha); carne vermelha, ovos, aves, carne de porco, leite e
derivados, soja, peixes, mandioca, batata, mandioca, inhame, doces em geral, pães, bolos,
biscoitos, macarrão, legumes (cenoura) e azeite.
Toda essa alimentação deve ser bem balanceada, pois o excesso desses alimentos pode
causar mal ao nosso organismo. Procure um médico especialista em conjunto com um
nutricionista para indicar uma dieta balanceada.
Exemplo
Cana-de-açúcar
Para a cana-de-açúcar, a calagem tem possibilitado uma maior longevidade do canavial (em
geral um corte a mais do que seria possível sem a calagem). A adubação da cultura visa
adicionar os nutrientes necessários em quantidades suficientes para garantir a máxima
produtividade econômica. É importante subtrair no cálculo dos nutrientes necessários as
quantias que serão fornecidas pelo solo, de acordo com a relação abaixo:
Adubação = ( nutriente requerido pela planta - nutriente fornecido pelo solo ). F
F é o fator de aproveitamento do fertilizante, que corrige as perdas sofridas nos processos
existentes entre a aplicação e a absorção do nutriente pelas plantas.
2. O primeiro passo no planejamento da adubação é saber quais nutrientes são necessários para
o bom desenvolvimento da cana-de-açúcar. Os elementos químicos encontrados em maiores
concentrações são o carbono, o hidrogênio e o oxigênio, sendo que estes elementos são
adquiridos do ar e da água, pelos processos de fotossíntese.
Os minerais obtidos do solo em maior quantidade (gramas por quilo de matéria vegetal
produzida) em qualquer cultura agrícola são chamados de macronutrientes, divididos em:
Primários ou nobres: Nitrogênio (N), Fosfóro (P) e Potássio (K).
Secundários: Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S).
Os nutrientes minerais exigidos em menores quantidades (miligramas ou microgramas por quilo
de matéria vegetal produzida) são os micronutrientes:
Boro (B), Cloro (Cl), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn), Molibdênio (Mo), Níquel (Ni) e
Zinco (Z).
A época da adubação é muito importante para o aproveitamento do fertilizante, levando-se em
consideração o estágio da cultura, o comportamento do elemento no solo e a idade do canavial
(cana-planta e cana-soca).
Feijão
Para plantio do feijão deve-se escolher áreas de pouca inclinação, bem drenadas e não
sujeitas à inundação. Os solos devem ser de textura média, friáveis (soltos e leves), com boa
aeração, boa capacidade de retenção de umidade, isentos de camadas adensadas, que
impeçam o crescimento das raízes e favoreçam ao encharcamento da área.
O feijão é uma cultura exigente com relação às características químicas do solo, sendo mais
recomendados aqueles que apresentem média a alta fertilidade, pH próximo ao neutro,
preferencialmente, entre 5,8 e 6,2, com altos teores de fósforo, cálcio e magnésio, baixa
concentração de alumínio e manganês. Áreas com baixa fertilidade natural, problemas de
acidez, e alta concentração de alumínio e/ou manganês demandarão maior investimento com
adubação e correção do solo.
Devem ser preferidos os solos com teor de matéria orgânica superior a 2%. A matéria orgânica
constitui um dos fatores mais importantes para a produção do feijão. Além de ser rica em
Nitrogênio, Fósforo e Enxofre, atua como suporte para o armazenamento de água e nutrientes,
influenciando as características químicas do solo como pH, troca de cátions e disponibilidade
de nutrientes. Do ponto de vista físico, a matéria orgânica funciona como agente cimentante
dos solos desestruturados, favorecendo a granulação e formação equilibrada de macro e
microporos, os quais permitirão a movimentação da água e dos gases no solo e portanto,
atuando no controle da temperatura e arejamento junto às raízes. Biologicamente, a presença
da matéria orgânica no solo cria um ambiente favorável para o desenvolvimento de uma maior
diversidade de organismos os quais poderão co-existir de forma equilibrada, diminuindo assim
a incidência de pragas e doenças que podem afetar o sistema radicular das plantas.
Osmose
Osmose é um processo físico em que a água se movimenta entre dois meios com
concentrações diferentes de soluto, separados por uma membrana semipermeável
(permite somente a passagem das moléculas de água). Neste processo, a água passa
de um meio hipotônico (menor concentração de soluto) para um hipertônico (maior
concentração de soluto).
3. Na osmose, o processo se finaliza quando os dois meios ficam com a mesma
concentração de soluto (isotônico).
Importância e função
A osmose ocorre em vários sistemas da natureza. Nas células do corpo humano, a
osmose é um processo de extrema importância.
A concentração de sais nas células, por exemplo, é controlada pelo sistema de osmose.
Como não ocorre gasto de energia, a osmose é considerada um tipo de transporte
passivo.