SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
MANEJO E PROTEÇÃO DE
PLANTAS EM SISTEMA
AGROECOLÓGICO
Ana Lívia Lopes de Vasconcelos¹
Gustavo Lopes do N. Macedo¹
Herbenia Cruz²
Discente¹ Docente²
O MANEJO AGROECOLÓGICO
Solo
Clima
Seres vivos
Ecologia se refere ao sistema natural de cada local
• Sempre que os manejos agrícolas são
realizados conforme as características
locais do ambiente, alterando-as o mínimo
possível, o potencial natural dos solos é
aproveitado.
• O manejo agroecológico dos solos se baseia
em cinco pontos fundamentais
• Solos vivos e agregados (bem estruturados)
• Um solo vivo pressupõe a presença de
variadas formas de organismos interagindo
entre si e com os componentes minerais e
orgânicos do solo.
O MANEJO AGROECOLÓGICO
https://www.portaldoagronegocio.com.br/img/cache/cover//storage/imag
es/notices/602ec4646337a.jpg
Essa dinâmica biológica
exerce uma função essencial
na agregação do solo, de
modo a torná-lo grumoso e
permeável para o ar e para a
água. Além disso, são esses
organismos que mobilizam os
nutrientes e os disponibilizam
para as plantas.
O MANEJO AGROECOLÓGICO
https://www.portaldoagronegocio.com.br/img/cache/cover//storage/imag
es/notices/602ec4646337a.jpg
O MANEJO AGROECOLÓGICO
https://scontent.fpnz2-1.fna.fbcdn.net/v/t1.6435-
9/126620339_2153265481473335_7623083694001593391_n.png?_nc_
cat=102&ccb=1-
7&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=th5QZ_6zVgYAX9lcgUs&_nc_ht=sconten
t.fpnz2-1.fna&oh=00_AfDVXqmymwT1XmOaQ-
KmeAQmH0n7ITFYTL385H8dTVsZ1g&oe=63B8C137
• Apesar disso, os ecossistemas
tropicais têm uma produtividade
biológica 5 a 6 vezes superior aos
dos ecossistemas temperados.
• Uma das razões para esse fato se
encontra exatamente na
diversificada teia da vida existente
nos solos tropicais que atua de
forma eficiente na mobilização dos
nutrientes necessários ao
desenvolvimento das plantas.
O MANEJO AGROECOLÓGICO
https://www.scicrop.com/wp-content/uploads/2021/06/artigo-arte.png
A manutenção de grande diversidade
de plantas em uma mesma área é uma
estratégia da natureza para construir
maiores níveis de estabilidade na
produção biológica.
Alelopatia
BIODIVERSIDADE
Diversidade
Secreção de substâncias
tóxicas por determinadas
espécies de plantas
Utilizar diversas técnicas de
cultivo a fim de diminuir os
esteses na planta
Rotação
Diversificação e
ampliação da biologia da
área
Adubação verde
Aumento de matéria
orgânica no solo e
disponibilidade de nutrientes
Policultivos
Reduz compactação do
solo e aumenta diversidade
microbiologica
Biológicos
Utilização de produtos
biológicos para controle
de pragas e doenças
TÉCNICAS
AGROECOLÓGICAS
ADUBAÇÃO VERDE
A adubação verde é o cultivo de plantas que
estruturam o solo e o enriquecem com nitrogênio,
fósforo, potássio, enxofre, cálcio e micronutrientes.
As plantas de adubação verde devem ser rústicas e
bem adaptadas a cada região para que
descompactem o solo com suas raízes vigorosas e
produzam grande volume de massa verde para
melhorar a matéria orgânica, a melhor fonte de
nutrientes para a planta.
ADUBAÇÃO ORGÂNICA
A adubação orgânica é feita através da utilização de
vários tipos de resíduos, tais como: esterco curtido,
vermicomposto de minhocas, compostos
fermentados, biofertilizantes enriquecidos com
micronutrientes e cobertura morta. Todos esses
materiais são ricos em organismos úteis, macro e
micro nutrientes, antibióticos naturais e substâncias
de crescimento.
ADUBAÇÃO MINERAL
A adubacão mineral é feita com
adubos minerais naturais de
sensibilidade lenta, tais como: pó de
rochas, restos de mineração, etc.
Estes adubos fornecem nutrientes
como cálcio, fósforo, magnésio,
potássio e outros, em doses
moderadas, conforme as
necessidades da planta.
NÃO USAR AGROTÓXICOS
Os agrotóxicos, além de contaminar as águas,
envenenar os alimentos, matar os inimigos naturais
dos parasitas e contaminar quem os manuseia,
desequilibram as plantas, tornando-as mais suscetíveis.
É comum que logo depois de uma aplicação de
agrotóxicos as plantas sofram ataques ainda mais
fortes, obrigando o agricultor a recorrer a venenos
mais fortes ainda.
Este tipo de adubação é a causa de dois
problemas sérios: a morte de microorganismos
úteis do solo e a absorção forçada pela plantas,
pois estes sais, além de se solubilizarem na água
do solo, apresentam-se em altas concentrações.
Este processo resulta em desequilíbrio
fisiológico da planta, deixando-a suscetível aos
parasitas.
NÃO USAR ADUBOS
QUÍMICOS SOLÚVEIS
USAR DEFENSIVOS NATURAIS
Defensivos naturais são produtos que estimulam o
metabolismo das plantas quando pulverizados sobre
elas. Estes compostos, geralmente preparados pelo
agricultor, não são tóxicos e são de baixo custo. Como
exemplos podemos citar: biofertilizantes enriquecidos,
água de verme composto, cinzas, soro de leite,
enxofre, calda bordalesa, calda sulfocálcica, etc.
Alternativas para o controle
Bacterias
B. subtillis; B.
megaterium, B.
tunringiensis
Insetos
Trichogramma ssp.,
Coccinellidae
Fungos
Beauveria bassiana,
Trichoderma
harzianum
Extratos
Azadirachta indica,
Mimosa tenuiflora
CREDITS: This presentation template was created by
Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics &
images by Freepik
Multiplicação
biológica
A multiplicação de microrganismos on-
farm é regulamentada, através da
legislação do Ministério de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA), pelo Decreto nº 6.913, de
2009,
Obrigado(a)
● COUTINHO, HL da C. et al. Ecologia e biodiversidade do solo no contexto da agroecologia.
Embrapa Solos-Artigo em periódico indexado (ALICE), 2003.
● AGROECOLOGIA, GRUPO DE TRABALHO EM. Marco referencial em agroecologia. 2006.
● SANTOS, Adailson; DINNAS, Sophia; FEITOZA, Adriane. QUALIDADE MICROBIOLÓGICA
DE BIOPRODUTOS COMERCIAIS MULTIPLICADOS ON FARM NO VALE DO SÃO
FRANCISCO: DADOS PRELIMINARES. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, v. 17, n. 34, 2020.
● CAMATTI-SARTORI, Valdirene et al. Avaliação in vitro de extratos vegetais para o controle
de fungos patogênicos de flores. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 6, n. 2, p. 117-
122, 2011.
● DE SOUZA, Álvaro Nogueira et al. Viabilidade econômica de um sistema
agroflorestal. Cerne, v. 13, n. 1, p. 96-106, 2007.
● GHINI, Raquel; BETTIOL, Wagner. Proteção de plantas na agricultura
sustentável. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 17, n. 1, p. 61-70, 2000.
Referências

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Agroecologia Her.pptx

Urbanismo e Mobilidades
Urbanismo e MobilidadesUrbanismo e Mobilidades
Urbanismo e Mobilidades
scb.carlos
 
Biorremediação - Melhoramento Genético
Biorremediação - Melhoramento GenéticoBiorremediação - Melhoramento Genético
Biorremediação - Melhoramento Genético
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
44.cultivo de plantas criação de animais2013
44.cultivo de plantas criação de animais201344.cultivo de plantas criação de animais2013
44.cultivo de plantas criação de animais2013
Leonor Vaz Pereira
 
Controle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura OrgânicaControle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Robson de Aguiar
 
ProtecçãO E ConservaçãO Do Solo
ProtecçãO E ConservaçãO Do SoloProtecçãO E ConservaçãO Do Solo
ProtecçãO E ConservaçãO Do Solo
Roberto Santos
 

Semelhante a Agroecologia Her.pptx (20)

001 fundamentos planta - apostila técnica
001   fundamentos planta - apostila técnica001   fundamentos planta - apostila técnica
001 fundamentos planta - apostila técnica
 
Manejo da Materia Orgânica
Manejo da Materia OrgânicaManejo da Materia Orgânica
Manejo da Materia Orgânica
 
Urbanismo e Mobilidades
Urbanismo e MobilidadesUrbanismo e Mobilidades
Urbanismo e Mobilidades
 
1 9
1 91 9
1 9
 
Agroecologia e Agricultura Orgânica
Agroecologia e Agricultura OrgânicaAgroecologia e Agricultura Orgânica
Agroecologia e Agricultura Orgânica
 
Biorremediação - Melhoramento Genético
Biorremediação - Melhoramento GenéticoBiorremediação - Melhoramento Genético
Biorremediação - Melhoramento Genético
 
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
 
Solos Função Ambiental Aula gestão ambiental
Solos Função Ambiental Aula gestão ambientalSolos Função Ambiental Aula gestão ambiental
Solos Função Ambiental Aula gestão ambiental
 
44.cultivo de plantas criação de animais2013
44.cultivo de plantas criação de animais201344.cultivo de plantas criação de animais2013
44.cultivo de plantas criação de animais2013
 
Teoria da Trofobiose
Teoria da Trofobiose Teoria da Trofobiose
Teoria da Trofobiose
 
Controle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura OrgânicaControle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
 
adubo.pptx
adubo.pptxadubo.pptx
adubo.pptx
 
Adubaçao organica e Hidroponia
Adubaçao organica e HidroponiaAdubaçao organica e Hidroponia
Adubaçao organica e Hidroponia
 
A microbiota do solo na agricultura orgânica
A microbiota do solo na agricultura orgânicaA microbiota do solo na agricultura orgânica
A microbiota do solo na agricultura orgânica
 
Agrucultura e química
Agrucultura e químicaAgrucultura e química
Agrucultura e química
 
P200 - Plantar
P200 - PlantarP200 - Plantar
P200 - Plantar
 
004 edição do jornal ação e reação 2012
004 edição do jornal ação e reação 2012004 edição do jornal ação e reação 2012
004 edição do jornal ação e reação 2012
 
ProtecçãO E ConservaçãO Do Solo
ProtecçãO E ConservaçãO Do SoloProtecçãO E ConservaçãO Do Solo
ProtecçãO E ConservaçãO Do Solo
 
Introducao-AGRICULTURA-ORGANICA
Introducao-AGRICULTURA-ORGANICAIntroducao-AGRICULTURA-ORGANICA
Introducao-AGRICULTURA-ORGANICA
 
Agricultura Orgânica e Certificação - Canal com o Produtor
Agricultura Orgânica e Certificação - Canal com o ProdutorAgricultura Orgânica e Certificação - Canal com o Produtor
Agricultura Orgânica e Certificação - Canal com o Produtor
 

Último

COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfCOMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
Faga1939
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
fabiolazzerini1
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Geagra UFG
 
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttavI.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
Judite Silva
 

Último (9)

COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfCOMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
 
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptxMACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
 
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdfApresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
 
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
 
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttavI.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
 
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
 
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARESBIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
 

Agroecologia Her.pptx

  • 1. MANEJO E PROTEÇÃO DE PLANTAS EM SISTEMA AGROECOLÓGICO Ana Lívia Lopes de Vasconcelos¹ Gustavo Lopes do N. Macedo¹ Herbenia Cruz² Discente¹ Docente²
  • 2. O MANEJO AGROECOLÓGICO Solo Clima Seres vivos Ecologia se refere ao sistema natural de cada local
  • 3. • Sempre que os manejos agrícolas são realizados conforme as características locais do ambiente, alterando-as o mínimo possível, o potencial natural dos solos é aproveitado. • O manejo agroecológico dos solos se baseia em cinco pontos fundamentais • Solos vivos e agregados (bem estruturados) • Um solo vivo pressupõe a presença de variadas formas de organismos interagindo entre si e com os componentes minerais e orgânicos do solo. O MANEJO AGROECOLÓGICO https://www.portaldoagronegocio.com.br/img/cache/cover//storage/imag es/notices/602ec4646337a.jpg
  • 4. Essa dinâmica biológica exerce uma função essencial na agregação do solo, de modo a torná-lo grumoso e permeável para o ar e para a água. Além disso, são esses organismos que mobilizam os nutrientes e os disponibilizam para as plantas. O MANEJO AGROECOLÓGICO https://www.portaldoagronegocio.com.br/img/cache/cover//storage/imag es/notices/602ec4646337a.jpg
  • 6. • Apesar disso, os ecossistemas tropicais têm uma produtividade biológica 5 a 6 vezes superior aos dos ecossistemas temperados. • Uma das razões para esse fato se encontra exatamente na diversificada teia da vida existente nos solos tropicais que atua de forma eficiente na mobilização dos nutrientes necessários ao desenvolvimento das plantas. O MANEJO AGROECOLÓGICO https://www.scicrop.com/wp-content/uploads/2021/06/artigo-arte.png
  • 7. A manutenção de grande diversidade de plantas em uma mesma área é uma estratégia da natureza para construir maiores níveis de estabilidade na produção biológica.
  • 8. Alelopatia BIODIVERSIDADE Diversidade Secreção de substâncias tóxicas por determinadas espécies de plantas Utilizar diversas técnicas de cultivo a fim de diminuir os esteses na planta Rotação Diversificação e ampliação da biologia da área Adubação verde Aumento de matéria orgânica no solo e disponibilidade de nutrientes Policultivos Reduz compactação do solo e aumenta diversidade microbiologica Biológicos Utilização de produtos biológicos para controle de pragas e doenças
  • 10. ADUBAÇÃO VERDE A adubação verde é o cultivo de plantas que estruturam o solo e o enriquecem com nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, cálcio e micronutrientes. As plantas de adubação verde devem ser rústicas e bem adaptadas a cada região para que descompactem o solo com suas raízes vigorosas e produzam grande volume de massa verde para melhorar a matéria orgânica, a melhor fonte de nutrientes para a planta.
  • 11. ADUBAÇÃO ORGÂNICA A adubação orgânica é feita através da utilização de vários tipos de resíduos, tais como: esterco curtido, vermicomposto de minhocas, compostos fermentados, biofertilizantes enriquecidos com micronutrientes e cobertura morta. Todos esses materiais são ricos em organismos úteis, macro e micro nutrientes, antibióticos naturais e substâncias de crescimento.
  • 12. ADUBAÇÃO MINERAL A adubacão mineral é feita com adubos minerais naturais de sensibilidade lenta, tais como: pó de rochas, restos de mineração, etc. Estes adubos fornecem nutrientes como cálcio, fósforo, magnésio, potássio e outros, em doses moderadas, conforme as necessidades da planta.
  • 13. NÃO USAR AGROTÓXICOS Os agrotóxicos, além de contaminar as águas, envenenar os alimentos, matar os inimigos naturais dos parasitas e contaminar quem os manuseia, desequilibram as plantas, tornando-as mais suscetíveis. É comum que logo depois de uma aplicação de agrotóxicos as plantas sofram ataques ainda mais fortes, obrigando o agricultor a recorrer a venenos mais fortes ainda.
  • 14. Este tipo de adubação é a causa de dois problemas sérios: a morte de microorganismos úteis do solo e a absorção forçada pela plantas, pois estes sais, além de se solubilizarem na água do solo, apresentam-se em altas concentrações. Este processo resulta em desequilíbrio fisiológico da planta, deixando-a suscetível aos parasitas. NÃO USAR ADUBOS QUÍMICOS SOLÚVEIS
  • 15. USAR DEFENSIVOS NATURAIS Defensivos naturais são produtos que estimulam o metabolismo das plantas quando pulverizados sobre elas. Estes compostos, geralmente preparados pelo agricultor, não são tóxicos e são de baixo custo. Como exemplos podemos citar: biofertilizantes enriquecidos, água de verme composto, cinzas, soro de leite, enxofre, calda bordalesa, calda sulfocálcica, etc.
  • 16. Alternativas para o controle Bacterias B. subtillis; B. megaterium, B. tunringiensis Insetos Trichogramma ssp., Coccinellidae Fungos Beauveria bassiana, Trichoderma harzianum Extratos Azadirachta indica, Mimosa tenuiflora
  • 17. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik Multiplicação biológica A multiplicação de microrganismos on- farm é regulamentada, através da legislação do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), pelo Decreto nº 6.913, de 2009,
  • 19. ● COUTINHO, HL da C. et al. Ecologia e biodiversidade do solo no contexto da agroecologia. Embrapa Solos-Artigo em periódico indexado (ALICE), 2003. ● AGROECOLOGIA, GRUPO DE TRABALHO EM. Marco referencial em agroecologia. 2006. ● SANTOS, Adailson; DINNAS, Sophia; FEITOZA, Adriane. QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE BIOPRODUTOS COMERCIAIS MULTIPLICADOS ON FARM NO VALE DO SÃO FRANCISCO: DADOS PRELIMINARES. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, v. 17, n. 34, 2020. ● CAMATTI-SARTORI, Valdirene et al. Avaliação in vitro de extratos vegetais para o controle de fungos patogênicos de flores. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 6, n. 2, p. 117- 122, 2011. ● DE SOUZA, Álvaro Nogueira et al. Viabilidade econômica de um sistema agroflorestal. Cerne, v. 13, n. 1, p. 96-106, 2007. ● GHINI, Raquel; BETTIOL, Wagner. Proteção de plantas na agricultura sustentável. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 17, n. 1, p. 61-70, 2000. Referências