3. • Sempre que os manejos agrícolas são
realizados conforme as características
locais do ambiente, alterando-as o mínimo
possível, o potencial natural dos solos é
aproveitado.
• O manejo agroecológico dos solos se baseia
em cinco pontos fundamentais
• Solos vivos e agregados (bem estruturados)
• Um solo vivo pressupõe a presença de
variadas formas de organismos interagindo
entre si e com os componentes minerais e
orgânicos do solo.
O MANEJO AGROECOLÓGICO
https://www.portaldoagronegocio.com.br/img/cache/cover//storage/imag
es/notices/602ec4646337a.jpg
4. Essa dinâmica biológica
exerce uma função essencial
na agregação do solo, de
modo a torná-lo grumoso e
permeável para o ar e para a
água. Além disso, são esses
organismos que mobilizam os
nutrientes e os disponibilizam
para as plantas.
O MANEJO AGROECOLÓGICO
https://www.portaldoagronegocio.com.br/img/cache/cover//storage/imag
es/notices/602ec4646337a.jpg
6. • Apesar disso, os ecossistemas
tropicais têm uma produtividade
biológica 5 a 6 vezes superior aos
dos ecossistemas temperados.
• Uma das razões para esse fato se
encontra exatamente na
diversificada teia da vida existente
nos solos tropicais que atua de
forma eficiente na mobilização dos
nutrientes necessários ao
desenvolvimento das plantas.
O MANEJO AGROECOLÓGICO
https://www.scicrop.com/wp-content/uploads/2021/06/artigo-arte.png
7. A manutenção de grande diversidade
de plantas em uma mesma área é uma
estratégia da natureza para construir
maiores níveis de estabilidade na
produção biológica.
8. Alelopatia
BIODIVERSIDADE
Diversidade
Secreção de substâncias
tóxicas por determinadas
espécies de plantas
Utilizar diversas técnicas de
cultivo a fim de diminuir os
esteses na planta
Rotação
Diversificação e
ampliação da biologia da
área
Adubação verde
Aumento de matéria
orgânica no solo e
disponibilidade de nutrientes
Policultivos
Reduz compactação do
solo e aumenta diversidade
microbiologica
Biológicos
Utilização de produtos
biológicos para controle
de pragas e doenças
10. ADUBAÇÃO VERDE
A adubação verde é o cultivo de plantas que
estruturam o solo e o enriquecem com nitrogênio,
fósforo, potássio, enxofre, cálcio e micronutrientes.
As plantas de adubação verde devem ser rústicas e
bem adaptadas a cada região para que
descompactem o solo com suas raízes vigorosas e
produzam grande volume de massa verde para
melhorar a matéria orgânica, a melhor fonte de
nutrientes para a planta.
11. ADUBAÇÃO ORGÂNICA
A adubação orgânica é feita através da utilização de
vários tipos de resíduos, tais como: esterco curtido,
vermicomposto de minhocas, compostos
fermentados, biofertilizantes enriquecidos com
micronutrientes e cobertura morta. Todos esses
materiais são ricos em organismos úteis, macro e
micro nutrientes, antibióticos naturais e substâncias
de crescimento.
12. ADUBAÇÃO MINERAL
A adubacão mineral é feita com
adubos minerais naturais de
sensibilidade lenta, tais como: pó de
rochas, restos de mineração, etc.
Estes adubos fornecem nutrientes
como cálcio, fósforo, magnésio,
potássio e outros, em doses
moderadas, conforme as
necessidades da planta.
13. NÃO USAR AGROTÓXICOS
Os agrotóxicos, além de contaminar as águas,
envenenar os alimentos, matar os inimigos naturais
dos parasitas e contaminar quem os manuseia,
desequilibram as plantas, tornando-as mais suscetíveis.
É comum que logo depois de uma aplicação de
agrotóxicos as plantas sofram ataques ainda mais
fortes, obrigando o agricultor a recorrer a venenos
mais fortes ainda.
14. Este tipo de adubação é a causa de dois
problemas sérios: a morte de microorganismos
úteis do solo e a absorção forçada pela plantas,
pois estes sais, além de se solubilizarem na água
do solo, apresentam-se em altas concentrações.
Este processo resulta em desequilíbrio
fisiológico da planta, deixando-a suscetível aos
parasitas.
NÃO USAR ADUBOS
QUÍMICOS SOLÚVEIS
15. USAR DEFENSIVOS NATURAIS
Defensivos naturais são produtos que estimulam o
metabolismo das plantas quando pulverizados sobre
elas. Estes compostos, geralmente preparados pelo
agricultor, não são tóxicos e são de baixo custo. Como
exemplos podemos citar: biofertilizantes enriquecidos,
água de verme composto, cinzas, soro de leite,
enxofre, calda bordalesa, calda sulfocálcica, etc.
16. Alternativas para o controle
Bacterias
B. subtillis; B.
megaterium, B.
tunringiensis
Insetos
Trichogramma ssp.,
Coccinellidae
Fungos
Beauveria bassiana,
Trichoderma
harzianum
Extratos
Azadirachta indica,
Mimosa tenuiflora
17. CREDITS: This presentation template was created by
Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics &
images by Freepik
Multiplicação
biológica
A multiplicação de microrganismos on-
farm é regulamentada, através da
legislação do Ministério de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA), pelo Decreto nº 6.913, de
2009,
19. ● COUTINHO, HL da C. et al. Ecologia e biodiversidade do solo no contexto da agroecologia.
Embrapa Solos-Artigo em periódico indexado (ALICE), 2003.
● AGROECOLOGIA, GRUPO DE TRABALHO EM. Marco referencial em agroecologia. 2006.
● SANTOS, Adailson; DINNAS, Sophia; FEITOZA, Adriane. QUALIDADE MICROBIOLÓGICA
DE BIOPRODUTOS COMERCIAIS MULTIPLICADOS ON FARM NO VALE DO SÃO
FRANCISCO: DADOS PRELIMINARES. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, v. 17, n. 34, 2020.
● CAMATTI-SARTORI, Valdirene et al. Avaliação in vitro de extratos vegetais para o controle
de fungos patogênicos de flores. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 6, n. 2, p. 117-
122, 2011.
● DE SOUZA, Álvaro Nogueira et al. Viabilidade econômica de um sistema
agroflorestal. Cerne, v. 13, n. 1, p. 96-106, 2007.
● GHINI, Raquel; BETTIOL, Wagner. Proteção de plantas na agricultura
sustentável. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 17, n. 1, p. 61-70, 2000.
Referências