SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARAUMAOFICINA
MECÂNICA
Introdução
Os problemas gerados pelo consumismo sem controle e a consequente geração
insustentável de resíduos atingem a população a alguns anos atrás. Somente a partir do
século
XX e início do século XXI, o impacto causado pelo ser humano no meio ambiente se torna
mais reconhecido e estudado pela sociedade de uma forma geral. Nesse contexto o
aumento da população, entre as décadas de 1970 e 1990, promoveu diretamente o
crescimento da geração de resíduos sólidos (MORELLI E RIBEIRO, 2009).
As questões ambientais envolvem as atividades antrópicas, principalmente por essas
conterem resíduos que podem ser considerados perigosos. Necessitando cada vez mais
esclarecer práticas por meio de um planejamento que reduzam a geração dos resíduos
sólidos,
a separação desses na fonte geradora, o destino adequado dos resíduos como também a
redução da geração de efluentes e seu tratamento antes de ser lançado ao meio ambiente
(PAULINO, 2009).
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é definido como um
instrumento de implementação da política nacional que contribui para um controle maior da
destinação dos resíduos gerados (MMA, 2010). A Lei 12.305/2010 diz que o gerenciamento
de resíduos sólidos é o conjunto de ações estabelecidas, sendo direta ou indireta, nas
etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente
adequado.
A elaboração do PGRS facilita a visualização dos resíduos de uma determinada
atividade, promovendo um adequado controle das etapas do manejo, tendo a princípio não
apenas a melhoria do ambiente como também na organização dos resíduos para a
disposição final. (STEINER, 2010).
Para que possa gerenciar adequadamente os resíduos, é preciso conhecer seus
aspectos qualitativos e quantitativos, bem como suas flutuações, então tendo um
gerenciamento adequado dentro de uma empresa tem suas vantagens, onde irá ser
benéfico tanto para a empresa quanto para o meio em que vivemos (CALIJURI e CUNHA,
2013). Os resíduos devem ser armazenados de forma que não possibilite a alteração de sua
classificação e deforma que sejam minimizados os riscos de danos ambientais (GERHART,
2014).
Conforme Frega (2014) as oficinas mecânicas geram diferentes tipos de resíduos em
função de cada atividade desenvolvida, os mesmos são variados e alguns podem ocasionar
um grande impacto no meio ambiente, basicamente em oficina mecânica os agentes
poluidores do meio ambiente são as emissões gasosas, poluição sonora, efluente liquido e
resíduos diversos. Esses resíduos devem obter uma total atenção, pois pode ser prejudicial
a vida humana, ou seja, nas comunidades e também ao meio ambiente, em certas oficinas
há um descarte maior de resíduos, podendo ser disposto de maneira inadequada por não
haver gestão ambiental correta.
De acordo Oliveira e Serra (2007) empresas de reparação automotiva causam
impactos previstos ao meio ambiente, pois durante suas atividades utilizam produtos
considerados poluidores, entretanto, os mesmos gerados são de difíceis absorção e devido
à falta de cuidado durante seu gerenciamento podem emitir poluentes químicos acima dos
níveis permitido.
Nas oficinas é considerável a capacitação dos funcionários, principalmente para
orientá-los quanto aos procedimentos em ligação aos resíduos sólidos. (AMORIN e
CAVALCANTE, 2012). Lima (2012) proporcionou uma instrução e implementou ações
relacionadas ao PGRS em oficinas mecânicas, com aplicação de comunicações interna e
externas, cuidados no consumo de água e energia, correta separação dos resíduos, limpeza
adequada e regular da caixa separadora de água e óleo, tratamento dos efluentes,
separação secundária dos resíduos em baias, destinação correta dos resíduos,
procedimentos operacionais, procedimentos ambientais, procedimentos emergenciais,
treinamentos, manutenções e monitoramentos.
Portanto o objetivo deste foi propor o gerenciamento de resíduos sólidos em uma
oficina mecânica de Rio Verde - GO.
Materiais e Métodos
O presente artigo foi realizado em uma oficina mecânica localizada em Rio Verde -
GO, denominada Wellington e Cia LTDA, nome fantasia (AMS) “Auto Mecânica Sabão”. A
oficina é constituída por 155 metros quadrados, onde possui três elevadores para realizar
serviços de suspensão e serviços por baixo dos veículos, uma sala onde é feita as ordens de
serviços, o escritório, a cozinha e um reservatório de decantação de óleo. Possui três
mecânicos, dois auxiliares e a secretária.
O cliente conduz o veículo automotivo a oficina, indicando a irregularidade, para que
possa ser elaborada uma Ordem de Serviço (OS), em seguida o automóvel é analisado e
após detectado a irregularidade, realiza-se a comunicação ao cliente para a aprovação do
serviço de reparo mecânico (Figura 1).
INÍCIO
Chegada do veículo
Veículo revisado e
detectado a
irregularidade
Rotação do motor,
troca de óleo dos
veículos, limpeza
dos motores,
drenagem dos
óleos dos
compartimentos
Resíduos gerados:
Óleo usado e
queimado, peças
metálicas velhas,
estopas, efluente
contaminado com
graxas e óleo, filtro de
óleo.
Registro de
Ordem de
Serviço
irregularidade
Orçamento
Exercido o serviço,
Executa o teste,
Concretiza o teste
de verificação.
Saída do
veículo
FIM
Figura 1 - Fluxograma do processo de veículos para reparos
Com a finalidade de caracterizar os resíduos sólidos gerados na oficina mecânica e
desenvolver a proposta para o manejo adequado dos resíduos sólidos, consultou-se as
literaturas especializadas, o aparato legal e realizaram-se visitas ao empreendimento, entre
os meses de agosto a outubro de 2015.
Durante a visita acompanhou-se todas as atividades da oficina durante o período de
funcionamento, recolhendo todas as informações sobre os resíduos sólidos gerados. Antes
da elaboração do plano de gerenciamento na oficina, os resíduos não eram organizados em
seus devidos lugares, se encontravam acondicionados sem separação, sem destinos
adequado. Primeiro passo foi organizar os devidos resíduos que ali estavam presentes,
separou se óleo
em escorredores de óleos, os filtros de óleo em toneis, o papel o papelão e o plástico foram
recolhidos e acondicionados em lixo comum, peças metálicas foram colocadas em toneis, as
estopas foram separadas por estarem contaminadas com graxa ou óleos acondicionando-as
em toneis, lembrando que cada resíduo possuía seu tonel separado para cada classificação
do mesmo. Foi especificado para cada funcionário que após o processo de reparação nos
veículos, cada um deveria separar os resíduos que foram gerados em cada atividade
elaborada.
Esses resíduos foram classificados de acordo com sua origem, tipo, composição
química e periculosidade, esses resíduos são considerados de classe perigosa e não
perigosa, de acordo com a NBR 1004 Resíduos Perigosos (Classe I): são aqueles que por
suas características podem apresentar riscos para a sociedade ou para o meio ambiente.
São considerados perigosos também os que apresentem uma das seguintes características:
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade. Resíduos Não
Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das características acima, podem ainda ser
classificados em dois subtipos: Classe II A – não inertes: são aqueles que não se
enquadram no item anterior, Classe I, nem no próximo item, Classe II B. Geralmente
apresenta alguma dessas características: biodegradabilidade, combustibilidade e
solubilidade em água. Classe II B – inertes: quando submetidos ao contato com água
destilada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, com exceção da cor,
turbidez, dureza e sabor.
Resultados e discussões
Os resíduos determinados e quantificados, conforme as visitas concluídas na
empresa foram: o papel e papelão, plásticos, peças metálicas, estopas, resíduos oleosos,
óleo usado e filtro de óleo. Entre eles o de maior quantidade encontram os resíduos de
metais, portanto, demonstra periculosidade ambiental pelos constituintes potencialmente
poluidores agregados nas peças e por estarem poluídos com óleos e graxas, havendo
possibilidade de contaminação do solo, dos recursos hídricos e da saúde pública. As
atividades que foram evidenciadas na geração desses resíduos são determinadas em teste
de rotação do motor, troca de óleo dos veículos, limpeza de peças dos motores, troca do
filtro de óleo e de combustível, e serviços de suspensão. Os mesmos causam resíduos
conforme a quantia de veículos verificados dentro da oficina.
Os gerenciamentos dos resíduos gerados foram manuseados e descartados em seus
devidos destinos e bem acondicionados trazendo uma melhoria para o meio ambiente. Por
dentro da colaboração dos encarregados de cada departamento da oficina, obteve uma
proximidade da quantidade mensal gerada dos resíduos sólidos levando os resíduos ao seu
destino corretamente.
Esses resíduos da oficina foram adequadamente separados com suas classificações,
acondicionamentos, armazenamentos e destinos finais (Tabela 1). Foi tratado a separação
para melhor entendimento do mesmo, a pesquisa foi elaborada de acordo com a função de
cada resíduo que ali gerado sobre cada atividade elaborada.
TABELA 1 – Resíduos gerado na oficina mecânica
Casquero
RESÍDUO CLASSE ACOND. ACOND. ARMAZE- DESTINO
NBR TEMPORÁRIO FINAL NAMENTO FINAL
10004/2004
Empresa
Óleo usado I Coletor Tanque Dentro da coletora
oficina especializada
Embalagem Embalagem
contaminada I Tonel plástica de Dentro da Reciclagem
com óleo coleta oficina
Papel, Lixo Coleta
papelão e II-A Lixo comum comum Dentro da pública
plástico oficina
Peças
metálica II-B Tonel Tonel Dentro da Ferro velho
oficina
Embalagem
Estopas I Tonel plástica de Dentro da Incineração
coleta oficina
Resíduo de I - - Tanque de Incineração
óleo decantação
Filtro de Escorredor de
óleo I óleo Tonel Dentro da Reciclagem
oficina
Fonte: Dados da pesquisa
Em relação aos acondicionamentos, armazenamento e destino final na determinada
oficina, as classificações apresentaram os seguintes resultados:
O óleo usado
O óleo usado é resultado da troca ou dos filtros de óleo que colocam para escorrerem
que é feito em reparos dentro da oficina, se classifica na classe I - Perigosos da NBR
10004/2004, sendo resíduos perigosos; aqueles que apresentam periculosidade, (risco à
saúde pública ou risco ao meio ambiente), ou uma das características de: inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade. Assim acondicionado em coletor
próprio de óleo logo transferido para o tanque, sendo armazenado dentro na oficina
contando que não prejudiquem ao próximo que ali esteja, e seu destino final é para empresa
coletora especializada de Jatai-GO Reciclagem Vila Fátima.
Figura 2 – Coletor de óleo
Embalagens contaminadas com óleo e filtro de óleo
As embalagens contaminadas com óleo e o filtro de óleo, são também de classe I -
Perigosos da NBR 10004/2004, sendo acondicionado as embalagens em toneis, separados
depois em embalagens plásticas para coleta dentro da oficina. Os filtros de óleo são
acondicionados em escorredor de óleo depois depositado em toneis dentro da oficina, e o
destino final dos mesmos são para empresa de reciclagem “Copelsul Reciclagem” localizada
em Rio Verde - GO.
Figura 3 – Embalagens contaminadas com óleo
Papel, papelão e plástico
Papel, papelão e plástico são resíduos com classificação II A – Não inertes: Aqueles
que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I – Perigosos ou de resíduos
classe
II B
– Inertes. Os resíduos classe II A – Não Inertes podem ter propriedades, tais como:
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Sendo acondicionado em lixo
comum, armazenado na oficina até a coleta pública fazer seu recolhimento. O papel,
papelão e o plástico podem ser comercializados e encaminhados à reciclagem, no caso da
empresa é direcionada a coleta pública.
Peças metálicas
As peças metálicas são basicamente molas, peças de ferro fundido resultante da
reposição das peças dos veículos. Tem sua classificação de risco II-B – Inertes Quaisquer
resíduos que não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez,
dureza e sabor. São acondicionados em toneis separados dentro da oficina, seu destino final
é para venda. Essas peças metálicas podem ser encaminhadas para a empresa de
reciclagem na qual é efetuada a venda do resíduo para um ferro velho. Certamente a
empresa especializada é “Inrecicla de Rio Verde – GO”. Essa empresa além de fazer as
compras do ferro velho, algumas vezes faz o recolhimento de papais, papelão e plástico
para reciclagem.
Figura 4 – Tonel com peças metálicas
Estopas
Estopas são utilizadas na limpeza das mãos e de peças dos funcionários que
manipulam resíduos como óleos. Sua classificação são resíduos perigosos em classe I,
sendo acondicionadas em toneis, separadas em embalagens plásticas para melhor
acondicionamento e levadas para incineração. Onde são feitos a queima desse resíduo em
alta temperatura para redução de volume, visando diminuir os espaços em aterros.
Figura 5 – Tonel com estopas contaminadas
Resíduos de óleo
Resíduos de óleos são aqueles que ficam acondicionado no chão por descuido em
uma troca de óleo por exemplo, na lavagem da oficina esses resíduos entra em contato com
a água, e a mesma é contaminada sendo despejada no tanque de decantação visando o
reaproveitamento de água, ou seja, na separação de água e óleo, a água é reaproveitada
corretamente sem desperdícios para lavagens de peças e até mesmo para a lavagem do
território onde trabalha, o óleo é levado para incineração juntamente com os outros resíduos
que necessitam serem incinerados e descartados, sua classificação de acordo com a NBR
1004 é a classe I - Perigosos.
Figura 6 – Peças com resíduos de óleo
Filtro de óleo
Os filtros de óleo são levados para o escorredor de óleo onde ficam dispostos para
escorrer o excesso de óleo para depois serem acondicionados em tonéis. Se enquadram na
classe I – Perigoso, pois apresentam uma ou mais das seguintes características:
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. A estocagem desse
resíduo é feita no pátio coberto da oficina. O destino final acontece por meio da coleta
pública de resíduos sólidos, junto com o lixo comum, porém a maneira adequada consiste
na separação das partes constituintes do filtro para posterior destinação de cada resíduo de
acordo com sua especialização.
Figura 7 – Toneis de acondicionamento de óleo que foi escorrido
É apresentado o levantamento de dados para aquisição de referência como a
quantidade de resíduos gerados na oficina, assim como sua quantificação diária e semanal
em cada setor. Esses dados foram coletados no período de 3 de agosto a 30 de outubro de
2015 (Tabela 2).
TABELA 2 –
Quantidade gerada de resíduos na oficina (m3
)
Resíduos Gerados Volume Dia (m3
) Volume Semanal (m3
)
Papel e papelão 0,003 0,021
Plásticos 0,002 0,014
Peças metálicas 0,006 0,042
Estopas 0,008 0,056
Óleo usado 0,01 0,07
Filtro de óleo 0,005 0,035
Total 0,034 0,168
Conclusão 
A conclusão da pesquisa quanto ao objetivo do trabalho era propor um modelo de
plano de gerenciamento de resíduos sólidos onde pudesse obter o real envolvimento dos
funcionários da oficina. Após a avaliação foi ideal obter o plano de gerenciamento nessa
empresa para melhorar a  adaptação  e manejo de cada  resíduo  sólido ali gerado, contando
que os  resíduos  tiveram suas definições e lugares de separação para ser levado ao seu
destino final correto e suas classificações de acordo com seu tipo de risco. O correto
planejamento dos resíduos sólidos proporcionou um desenvolvimento econômico associado
à preservação do ambiente.
Com isso, conclui-se que o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos faz parte
de um estímulo integrado e constante de toda corrente produtiva de uma empresa na busca
de superioridade ambiental.
Referências Bibliográficas
FREGA I. M. F. Oficinas mecânicas e lava a jato: orientações para o controle
ambiental. Instituto Estadual do Meio Ambiente. 2ª ed. Rio de Janeiro. INEA, 2014; 52 p.
LEI Nº 12.305/2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos . Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em 05
de setembro 2015.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos: Instrumento de Responsabilidade Socioambiental na
Administração
Pública. Brasília, 2014. Disponível
em:
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/arquivos/cartilhas/cartilha_pgrs_mma.pdf.
Acesso em 07 de outubro de 2015.
MAROUN, C. A. Manual de Gerenciamento de Resíduos: guia de procedimentos
passo a passo. 2ª ed. Rio de Janeiro, ISBM, 2006. Disponível em:
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Manual-De-Gerenciamento-De-
Res%C3%ADduos/13817.html. Acesso em: 15 setembro de 2015.
MORELLI M. R; RIBEIRO D. V. Metodologia Proposta Para o Gerenciamento de
Resíduos. MORELLI M. R. Resíduos Sólidos: problemas ou oportunidades? 1ª ed. São
Paulo. Interciência, 2009, 158 p.
OLIVEIRA, O. J; SERRA, J. R. Benefícios e dificuldades da gestão ambiental com
base na ISO 14001 em empresas industriais de São Paulo. São Paulo, v. 20, n. 3, set.
2010.
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
65132010000300011. Acesso em: 02 de dezembro de 2015
PAULINO, P. F. Diagnóstico dos resíduos gerados nas oficinas mecânicas de
veículos automotivos do município de São Carlos – SP. 74f. 2009. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Ambiental) – Universidade Estadual
Paulista, 2009.
SAVICZI, F. Técnicas de gestão de resíduos em empresas de reparação
veicular,
2012. 29 f. Técnica de Desenvolvimento - Área de Consultoria (Engenheiro Ambiental)
Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI/ UNIDO/ UNEP.
STEINER, P. A. Gestão de resíduos sólidos em centros comerciais do município
de Curitiba-PR. 2010. 179 f. Monografia (Pós-Graduação em Engenharia de Recursos
Hídricos e Ambiental) - Engenharia de recursos Hídricos e Ambiental, Universidade Federal
de Paraná.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sistemas de embalagem com atmosfera modificada para produtos minimamente proc...
Sistemas de embalagem com atmosfera modificada para produtos minimamente proc...Sistemas de embalagem com atmosfera modificada para produtos minimamente proc...
Sistemas de embalagem com atmosfera modificada para produtos minimamente proc...Rural Pecuária
 
Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva
Não Conformidade, Ação Corretiva e PreventivaNão Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva
Não Conformidade, Ação Corretiva e PreventivaTemplum Consultoria Online
 
29 planilhas e formularios
29   planilhas e formularios29   planilhas e formularios
29 planilhas e formulariosbortoloti78
 
NR 18 - carpintaria - serra circula.pdf
NR 18 - carpintaria - serra circula.pdfNR 18 - carpintaria - serra circula.pdf
NR 18 - carpintaria - serra circula.pdfLeandroSantos439837
 
Ação corretiva e preventiva
Ação corretiva e preventivaAção corretiva e preventiva
Ação corretiva e preventivaJuliano Moura
 
Check List de Auditoria ISO 45001-2018.docx
Check List de Auditoria ISO 45001-2018.docxCheck List de Auditoria ISO 45001-2018.docx
Check List de Auditoria ISO 45001-2018.docxAdejar Cj
 
Epi na construção civil
Epi na construção civilEpi na construção civil
Epi na construção civilFatima Silva
 
Iso 14001 - Sistema de Gestão Ambiental
Iso 14001 - Sistema de Gestão AmbientalIso 14001 - Sistema de Gestão Ambiental
Iso 14001 - Sistema de Gestão AmbientalNayara Michelle
 
gestão ambiental empresarial
gestão ambiental empresarialgestão ambiental empresarial
gestão ambiental empresarialCarolina Moura
 
Armazenamento e tratamento de residuos sólidos parte1
Armazenamento e tratamento de residuos sólidos   parte1Armazenamento e tratamento de residuos sólidos   parte1
Armazenamento e tratamento de residuos sólidos parte1Gilson Adao
 
Coleta seletiva conscientização
Coleta seletiva conscientizaçãoColeta seletiva conscientização
Coleta seletiva conscientizaçãoAne Pimentel
 

Mais procurados (20)

Gestor Sistema Integrado - SGI ( ISO 9001- ISO 14001 - 45001)
Gestor Sistema Integrado - SGI ( ISO 9001- ISO 14001 - 45001)Gestor Sistema Integrado - SGI ( ISO 9001- ISO 14001 - 45001)
Gestor Sistema Integrado - SGI ( ISO 9001- ISO 14001 - 45001)
 
Sistemas de embalagem com atmosfera modificada para produtos minimamente proc...
Sistemas de embalagem com atmosfera modificada para produtos minimamente proc...Sistemas de embalagem com atmosfera modificada para produtos minimamente proc...
Sistemas de embalagem com atmosfera modificada para produtos minimamente proc...
 
Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva
Não Conformidade, Ação Corretiva e PreventivaNão Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva
Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva
 
Oficinas de boas práticas Ambientais no setor automotivo
Oficinas de boas práticas Ambientais no setor automotivoOficinas de boas práticas Ambientais no setor automotivo
Oficinas de boas práticas Ambientais no setor automotivo
 
29 planilhas e formularios
29   planilhas e formularios29   planilhas e formularios
29 planilhas e formularios
 
NR 18 - carpintaria - serra circula.pdf
NR 18 - carpintaria - serra circula.pdfNR 18 - carpintaria - serra circula.pdf
NR 18 - carpintaria - serra circula.pdf
 
SGA 14001
SGA 14001SGA 14001
SGA 14001
 
ISO 9001
ISO 9001ISO 9001
ISO 9001
 
Resíduos hospitalares
Resíduos hospitalaresResíduos hospitalares
Resíduos hospitalares
 
Ação corretiva e preventiva
Ação corretiva e preventivaAção corretiva e preventiva
Ação corretiva e preventiva
 
Check List de Auditoria ISO 45001-2018.docx
Check List de Auditoria ISO 45001-2018.docxCheck List de Auditoria ISO 45001-2018.docx
Check List de Auditoria ISO 45001-2018.docx
 
Epi na construção civil
Epi na construção civilEpi na construção civil
Epi na construção civil
 
Iso 14001 - Sistema de Gestão Ambiental
Iso 14001 - Sistema de Gestão AmbientalIso 14001 - Sistema de Gestão Ambiental
Iso 14001 - Sistema de Gestão Ambiental
 
gestão ambiental empresarial
gestão ambiental empresarialgestão ambiental empresarial
gestão ambiental empresarial
 
Armazenamento e tratamento de residuos sólidos parte1
Armazenamento e tratamento de residuos sólidos   parte1Armazenamento e tratamento de residuos sólidos   parte1
Armazenamento e tratamento de residuos sólidos parte1
 
Certificação ISO 14.001
Certificação ISO 14.001Certificação ISO 14.001
Certificação ISO 14.001
 
Circulação segura
Circulação seguraCirculação segura
Circulação segura
 
Iso 22000
Iso 22000Iso 22000
Iso 22000
 
Coleta seletiva conscientização
Coleta seletiva conscientizaçãoColeta seletiva conscientização
Coleta seletiva conscientização
 
Iso14001
Iso14001Iso14001
Iso14001
 

Semelhante a Plano de gerenciamento de residuos solidos para uma oficina mecanica

Gerenciamento de residuos solidos tintas - estudo de caso
Gerenciamento de residuos solidos   tintas - estudo de casoGerenciamento de residuos solidos   tintas - estudo de caso
Gerenciamento de residuos solidos tintas - estudo de casoPérola Veiga
 
pg-qsms-013-gerenciamento-de-residuos-rev-04-aprovado
pg-qsms-013-gerenciamento-de-residuos-rev-04-aprovadopg-qsms-013-gerenciamento-de-residuos-rev-04-aprovado
pg-qsms-013-gerenciamento-de-residuos-rev-04-aprovadoVanessa Giusti Paiva
 
Gerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduosGerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduosCerejo Brasil
 
Resenha crítica sobre um Plano de Gerenciamento de Resíduos
 Resenha crítica sobre um Plano de Gerenciamento de Resíduos Resenha crítica sobre um Plano de Gerenciamento de Resíduos
Resenha crítica sobre um Plano de Gerenciamento de ResíduosPedro Henrique
 
Tipos de tratamentos de efluentes industriais
Tipos de tratamentos de efluentes industriaisTipos de tratamentos de efluentes industriais
Tipos de tratamentos de efluentes industriaisFelipe Avelino
 
gestao ambiental
gestao ambientalgestao ambiental
gestao ambientalguto101
 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Curso online
Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Curso onlineGerenciamento de Resíduos Sólidos - Curso online
Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Curso onlineGAC CURSOS ONLINE
 
Gestão Ambiental em Posto de Gasolina – Estudo de caso no Município de Lauro ...
Gestão Ambiental em Posto de Gasolina – Estudo de caso no Município de Lauro ...Gestão Ambiental em Posto de Gasolina – Estudo de caso no Município de Lauro ...
Gestão Ambiental em Posto de Gasolina – Estudo de caso no Município de Lauro ...Franklin Oliveira
 
Gestão de resíduos sólidos unidade 1
Gestão de resíduos sólidos   unidade 1Gestão de resíduos sólidos   unidade 1
Gestão de resíduos sólidos unidade 1Francinalva Cordeiro
 
Plano de gerenciamento de resíduos gravataí
Plano de gerenciamento de resíduos gravataíPlano de gerenciamento de resíduos gravataí
Plano de gerenciamento de resíduos gravataírosemariah
 
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidosPlano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidosrosemariah
 
Sistema de gestao ambiental
Sistema de gestao ambientalSistema de gestao ambiental
Sistema de gestao ambientalrubiapesan
 
A importancia do_sistema_de_gestao_ambiental_(sga)
A importancia do_sistema_de_gestao_ambiental_(sga)A importancia do_sistema_de_gestao_ambiental_(sga)
A importancia do_sistema_de_gestao_ambiental_(sga)Juliana Silva
 
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdfGestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdfAnaCruz222982
 
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdfGestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdfAnaCruz222982
 
Residuos Industriais
Residuos IndustriaisResiduos Industriais
Residuos IndustriaisOdair Medrado
 
Art sobre a necessidade de metodologia de pesquisa e desenvolvimento para rec...
Art sobre a necessidade de metodologia de pesquisa e desenvolvimento para rec...Art sobre a necessidade de metodologia de pesquisa e desenvolvimento para rec...
Art sobre a necessidade de metodologia de pesquisa e desenvolvimento para rec...Petiano Camilo Bin
 

Semelhante a Plano de gerenciamento de residuos solidos para uma oficina mecanica (20)

Gerenciamento de residuos solidos tintas - estudo de caso
Gerenciamento de residuos solidos   tintas - estudo de casoGerenciamento de residuos solidos   tintas - estudo de caso
Gerenciamento de residuos solidos tintas - estudo de caso
 
pg-qsms-013-gerenciamento-de-residuos-rev-04-aprovado
pg-qsms-013-gerenciamento-de-residuos-rev-04-aprovadopg-qsms-013-gerenciamento-de-residuos-rev-04-aprovado
pg-qsms-013-gerenciamento-de-residuos-rev-04-aprovado
 
Gerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduosGerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduos
 
Residuos
ResiduosResiduos
Residuos
 
Aula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamentoAula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamento
 
Resenha crítica sobre um Plano de Gerenciamento de Resíduos
 Resenha crítica sobre um Plano de Gerenciamento de Resíduos Resenha crítica sobre um Plano de Gerenciamento de Resíduos
Resenha crítica sobre um Plano de Gerenciamento de Resíduos
 
Tipos de tratamentos de efluentes industriais
Tipos de tratamentos de efluentes industriaisTipos de tratamentos de efluentes industriais
Tipos de tratamentos de efluentes industriais
 
gestao ambiental
gestao ambientalgestao ambiental
gestao ambiental
 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Curso online
Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Curso onlineGerenciamento de Resíduos Sólidos - Curso online
Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Curso online
 
Gestão Ambiental em Posto de Gasolina – Estudo de caso no Município de Lauro ...
Gestão Ambiental em Posto de Gasolina – Estudo de caso no Município de Lauro ...Gestão Ambiental em Posto de Gasolina – Estudo de caso no Município de Lauro ...
Gestão Ambiental em Posto de Gasolina – Estudo de caso no Município de Lauro ...
 
Gestão de resíduos sólidos unidade 1
Gestão de resíduos sólidos   unidade 1Gestão de resíduos sólidos   unidade 1
Gestão de resíduos sólidos unidade 1
 
Plano de gerenciamento de resíduos gravataí
Plano de gerenciamento de resíduos gravataíPlano de gerenciamento de resíduos gravataí
Plano de gerenciamento de resíduos gravataí
 
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidosPlano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
 
Gestao ambiental 8
Gestao ambiental 8Gestao ambiental 8
Gestao ambiental 8
 
Sistema de gestao ambiental
Sistema de gestao ambientalSistema de gestao ambiental
Sistema de gestao ambiental
 
A importancia do_sistema_de_gestao_ambiental_(sga)
A importancia do_sistema_de_gestao_ambiental_(sga)A importancia do_sistema_de_gestao_ambiental_(sga)
A importancia do_sistema_de_gestao_ambiental_(sga)
 
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdfGestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
 
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdfGestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
 
Residuos Industriais
Residuos IndustriaisResiduos Industriais
Residuos Industriais
 
Art sobre a necessidade de metodologia de pesquisa e desenvolvimento para rec...
Art sobre a necessidade de metodologia de pesquisa e desenvolvimento para rec...Art sobre a necessidade de metodologia de pesquisa e desenvolvimento para rec...
Art sobre a necessidade de metodologia de pesquisa e desenvolvimento para rec...
 

Último

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 

Último (20)

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 

Plano de gerenciamento de residuos solidos para uma oficina mecanica

  • 1. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARAUMAOFICINA MECÂNICA Introdução Os problemas gerados pelo consumismo sem controle e a consequente geração insustentável de resíduos atingem a população a alguns anos atrás. Somente a partir do século XX e início do século XXI, o impacto causado pelo ser humano no meio ambiente se torna mais reconhecido e estudado pela sociedade de uma forma geral. Nesse contexto o aumento da população, entre as décadas de 1970 e 1990, promoveu diretamente o crescimento da geração de resíduos sólidos (MORELLI E RIBEIRO, 2009). As questões ambientais envolvem as atividades antrópicas, principalmente por essas conterem resíduos que podem ser considerados perigosos. Necessitando cada vez mais esclarecer práticas por meio de um planejamento que reduzam a geração dos resíduos sólidos, a separação desses na fonte geradora, o destino adequado dos resíduos como também a redução da geração de efluentes e seu tratamento antes de ser lançado ao meio ambiente (PAULINO, 2009). O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é definido como um instrumento de implementação da política nacional que contribui para um controle maior da destinação dos resíduos gerados (MMA, 2010). A Lei 12.305/2010 diz que o gerenciamento de resíduos sólidos é o conjunto de ações estabelecidas, sendo direta ou indireta, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequado. A elaboração do PGRS facilita a visualização dos resíduos de uma determinada atividade, promovendo um adequado controle das etapas do manejo, tendo a princípio não apenas a melhoria do ambiente como também na organização dos resíduos para a disposição final. (STEINER, 2010). Para que possa gerenciar adequadamente os resíduos, é preciso conhecer seus aspectos qualitativos e quantitativos, bem como suas flutuações, então tendo um gerenciamento adequado dentro de uma empresa tem suas vantagens, onde irá ser benéfico tanto para a empresa quanto para o meio em que vivemos (CALIJURI e CUNHA, 2013). Os resíduos devem ser armazenados de forma que não possibilite a alteração de sua classificação e deforma que sejam minimizados os riscos de danos ambientais (GERHART, 2014). Conforme Frega (2014) as oficinas mecânicas geram diferentes tipos de resíduos em função de cada atividade desenvolvida, os mesmos são variados e alguns podem ocasionar um grande impacto no meio ambiente, basicamente em oficina mecânica os agentes poluidores do meio ambiente são as emissões gasosas, poluição sonora, efluente liquido e resíduos diversos. Esses resíduos devem obter uma total atenção, pois pode ser prejudicial a vida humana, ou seja, nas comunidades e também ao meio ambiente, em certas oficinas há um descarte maior de resíduos, podendo ser disposto de maneira inadequada por não haver gestão ambiental correta. De acordo Oliveira e Serra (2007) empresas de reparação automotiva causam impactos previstos ao meio ambiente, pois durante suas atividades utilizam produtos considerados poluidores, entretanto, os mesmos gerados são de difíceis absorção e devido à falta de cuidado durante seu gerenciamento podem emitir poluentes químicos acima dos níveis permitido. Nas oficinas é considerável a capacitação dos funcionários, principalmente para orientá-los quanto aos procedimentos em ligação aos resíduos sólidos. (AMORIN e CAVALCANTE, 2012). Lima (2012) proporcionou uma instrução e implementou ações relacionadas ao PGRS em oficinas mecânicas, com aplicação de comunicações interna e externas, cuidados no consumo de água e energia, correta separação dos resíduos, limpeza adequada e regular da caixa separadora de água e óleo, tratamento dos efluentes, separação secundária dos resíduos em baias, destinação correta dos resíduos,
  • 2. procedimentos operacionais, procedimentos ambientais, procedimentos emergenciais, treinamentos, manutenções e monitoramentos. Portanto o objetivo deste foi propor o gerenciamento de resíduos sólidos em uma oficina mecânica de Rio Verde - GO. Materiais e Métodos O presente artigo foi realizado em uma oficina mecânica localizada em Rio Verde - GO, denominada Wellington e Cia LTDA, nome fantasia (AMS) “Auto Mecânica Sabão”. A oficina é constituída por 155 metros quadrados, onde possui três elevadores para realizar serviços de suspensão e serviços por baixo dos veículos, uma sala onde é feita as ordens de serviços, o escritório, a cozinha e um reservatório de decantação de óleo. Possui três mecânicos, dois auxiliares e a secretária.
  • 3. O cliente conduz o veículo automotivo a oficina, indicando a irregularidade, para que possa ser elaborada uma Ordem de Serviço (OS), em seguida o automóvel é analisado e após detectado a irregularidade, realiza-se a comunicação ao cliente para a aprovação do serviço de reparo mecânico (Figura 1). INÍCIO Chegada do veículo Veículo revisado e detectado a irregularidade Rotação do motor, troca de óleo dos veículos, limpeza dos motores, drenagem dos óleos dos compartimentos Resíduos gerados: Óleo usado e queimado, peças metálicas velhas, estopas, efluente contaminado com graxas e óleo, filtro de óleo. Registro de Ordem de Serviço irregularidade Orçamento Exercido o serviço, Executa o teste, Concretiza o teste de verificação. Saída do veículo FIM Figura 1 - Fluxograma do processo de veículos para reparos Com a finalidade de caracterizar os resíduos sólidos gerados na oficina mecânica e desenvolver a proposta para o manejo adequado dos resíduos sólidos, consultou-se as literaturas especializadas, o aparato legal e realizaram-se visitas ao empreendimento, entre os meses de agosto a outubro de 2015. Durante a visita acompanhou-se todas as atividades da oficina durante o período de funcionamento, recolhendo todas as informações sobre os resíduos sólidos gerados. Antes da elaboração do plano de gerenciamento na oficina, os resíduos não eram organizados em seus devidos lugares, se encontravam acondicionados sem separação, sem destinos adequado. Primeiro passo foi organizar os devidos resíduos que ali estavam presentes, separou se óleo
  • 4. em escorredores de óleos, os filtros de óleo em toneis, o papel o papelão e o plástico foram recolhidos e acondicionados em lixo comum, peças metálicas foram colocadas em toneis, as estopas foram separadas por estarem contaminadas com graxa ou óleos acondicionando-as em toneis, lembrando que cada resíduo possuía seu tonel separado para cada classificação do mesmo. Foi especificado para cada funcionário que após o processo de reparação nos veículos, cada um deveria separar os resíduos que foram gerados em cada atividade elaborada. Esses resíduos foram classificados de acordo com sua origem, tipo, composição química e periculosidade, esses resíduos são considerados de classe perigosa e não perigosa, de acordo com a NBR 1004 Resíduos Perigosos (Classe I): são aqueles que por suas características podem apresentar riscos para a sociedade ou para o meio ambiente. São considerados perigosos também os que apresentem uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade. Resíduos Não Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das características acima, podem ainda ser classificados em dois subtipos: Classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram no item anterior, Classe I, nem no próximo item, Classe II B. Geralmente apresenta alguma dessas características: biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água. Classe II B – inertes: quando submetidos ao contato com água destilada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, com exceção da cor, turbidez, dureza e sabor. Resultados e discussões Os resíduos determinados e quantificados, conforme as visitas concluídas na empresa foram: o papel e papelão, plásticos, peças metálicas, estopas, resíduos oleosos, óleo usado e filtro de óleo. Entre eles o de maior quantidade encontram os resíduos de metais, portanto, demonstra periculosidade ambiental pelos constituintes potencialmente poluidores agregados nas peças e por estarem poluídos com óleos e graxas, havendo possibilidade de contaminação do solo, dos recursos hídricos e da saúde pública. As atividades que foram evidenciadas na geração desses resíduos são determinadas em teste de rotação do motor, troca de óleo dos veículos, limpeza de peças dos motores, troca do filtro de óleo e de combustível, e serviços de suspensão. Os mesmos causam resíduos conforme a quantia de veículos verificados dentro da oficina. Os gerenciamentos dos resíduos gerados foram manuseados e descartados em seus devidos destinos e bem acondicionados trazendo uma melhoria para o meio ambiente. Por dentro da colaboração dos encarregados de cada departamento da oficina, obteve uma proximidade da quantidade mensal gerada dos resíduos sólidos levando os resíduos ao seu destino corretamente. Esses resíduos da oficina foram adequadamente separados com suas classificações, acondicionamentos, armazenamentos e destinos finais (Tabela 1). Foi tratado a separação para melhor entendimento do mesmo, a pesquisa foi elaborada de acordo com a função de cada resíduo que ali gerado sobre cada atividade elaborada.
  • 5. TABELA 1 – Resíduos gerado na oficina mecânica Casquero RESÍDUO CLASSE ACOND. ACOND. ARMAZE- DESTINO NBR TEMPORÁRIO FINAL NAMENTO FINAL 10004/2004 Empresa Óleo usado I Coletor Tanque Dentro da coletora oficina especializada Embalagem Embalagem contaminada I Tonel plástica de Dentro da Reciclagem com óleo coleta oficina Papel, Lixo Coleta papelão e II-A Lixo comum comum Dentro da pública plástico oficina Peças metálica II-B Tonel Tonel Dentro da Ferro velho oficina Embalagem Estopas I Tonel plástica de Dentro da Incineração coleta oficina Resíduo de I - - Tanque de Incineração óleo decantação Filtro de Escorredor de óleo I óleo Tonel Dentro da Reciclagem oficina Fonte: Dados da pesquisa Em relação aos acondicionamentos, armazenamento e destino final na determinada oficina, as classificações apresentaram os seguintes resultados: O óleo usado O óleo usado é resultado da troca ou dos filtros de óleo que colocam para escorrerem que é feito em reparos dentro da oficina, se classifica na classe I - Perigosos da NBR 10004/2004, sendo resíduos perigosos; aqueles que apresentam periculosidade, (risco à saúde pública ou risco ao meio ambiente), ou uma das características de: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade. Assim acondicionado em coletor próprio de óleo logo transferido para o tanque, sendo armazenado dentro na oficina contando que não prejudiquem ao próximo que ali esteja, e seu destino final é para empresa coletora especializada de Jatai-GO Reciclagem Vila Fátima.
  • 6. Figura 2 – Coletor de óleo Embalagens contaminadas com óleo e filtro de óleo As embalagens contaminadas com óleo e o filtro de óleo, são também de classe I - Perigosos da NBR 10004/2004, sendo acondicionado as embalagens em toneis, separados depois em embalagens plásticas para coleta dentro da oficina. Os filtros de óleo são acondicionados em escorredor de óleo depois depositado em toneis dentro da oficina, e o destino final dos mesmos são para empresa de reciclagem “Copelsul Reciclagem” localizada em Rio Verde - GO. Figura 3 – Embalagens contaminadas com óleo Papel, papelão e plástico Papel, papelão e plástico são resíduos com classificação II A – Não inertes: Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I – Perigosos ou de resíduos classe II B
  • 7. – Inertes. Os resíduos classe II A – Não Inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Sendo acondicionado em lixo comum, armazenado na oficina até a coleta pública fazer seu recolhimento. O papel, papelão e o plástico podem ser comercializados e encaminhados à reciclagem, no caso da empresa é direcionada a coleta pública. Peças metálicas As peças metálicas são basicamente molas, peças de ferro fundido resultante da reposição das peças dos veículos. Tem sua classificação de risco II-B – Inertes Quaisquer resíduos que não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor. São acondicionados em toneis separados dentro da oficina, seu destino final é para venda. Essas peças metálicas podem ser encaminhadas para a empresa de reciclagem na qual é efetuada a venda do resíduo para um ferro velho. Certamente a empresa especializada é “Inrecicla de Rio Verde – GO”. Essa empresa além de fazer as compras do ferro velho, algumas vezes faz o recolhimento de papais, papelão e plástico para reciclagem. Figura 4 – Tonel com peças metálicas Estopas Estopas são utilizadas na limpeza das mãos e de peças dos funcionários que manipulam resíduos como óleos. Sua classificação são resíduos perigosos em classe I, sendo acondicionadas em toneis, separadas em embalagens plásticas para melhor acondicionamento e levadas para incineração. Onde são feitos a queima desse resíduo em alta temperatura para redução de volume, visando diminuir os espaços em aterros.
  • 8. Figura 5 – Tonel com estopas contaminadas Resíduos de óleo Resíduos de óleos são aqueles que ficam acondicionado no chão por descuido em uma troca de óleo por exemplo, na lavagem da oficina esses resíduos entra em contato com a água, e a mesma é contaminada sendo despejada no tanque de decantação visando o reaproveitamento de água, ou seja, na separação de água e óleo, a água é reaproveitada corretamente sem desperdícios para lavagens de peças e até mesmo para a lavagem do território onde trabalha, o óleo é levado para incineração juntamente com os outros resíduos que necessitam serem incinerados e descartados, sua classificação de acordo com a NBR 1004 é a classe I - Perigosos. Figura 6 – Peças com resíduos de óleo Filtro de óleo Os filtros de óleo são levados para o escorredor de óleo onde ficam dispostos para escorrer o excesso de óleo para depois serem acondicionados em tonéis. Se enquadram na classe I – Perigoso, pois apresentam uma ou mais das seguintes características:
  • 9. inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. A estocagem desse resíduo é feita no pátio coberto da oficina. O destino final acontece por meio da coleta pública de resíduos sólidos, junto com o lixo comum, porém a maneira adequada consiste na separação das partes constituintes do filtro para posterior destinação de cada resíduo de acordo com sua especialização. Figura 7 – Toneis de acondicionamento de óleo que foi escorrido É apresentado o levantamento de dados para aquisição de referência como a quantidade de resíduos gerados na oficina, assim como sua quantificação diária e semanal em cada setor. Esses dados foram coletados no período de 3 de agosto a 30 de outubro de 2015 (Tabela 2). TABELA 2 – Quantidade gerada de resíduos na oficina (m3 ) Resíduos Gerados Volume Dia (m3 ) Volume Semanal (m3 ) Papel e papelão 0,003 0,021 Plásticos 0,002 0,014 Peças metálicas 0,006 0,042 Estopas 0,008 0,056 Óleo usado 0,01 0,07 Filtro de óleo 0,005 0,035 Total 0,034 0,168 Conclusão  A conclusão da pesquisa quanto ao objetivo do trabalho era propor um modelo de plano de gerenciamento de resíduos sólidos onde pudesse obter o real envolvimento dos funcionários da oficina. Após a avaliação foi ideal obter o plano de gerenciamento nessa empresa para melhorar a  adaptação  e manejo de cada  resíduo  sólido ali gerado, contando que os  resíduos  tiveram suas definições e lugares de separação para ser levado ao seu destino final correto e suas classificações de acordo com seu tipo de risco. O correto planejamento dos resíduos sólidos proporcionou um desenvolvimento econômico associado à preservação do ambiente. Com isso, conclui-se que o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos faz parte de um estímulo integrado e constante de toda corrente produtiva de uma empresa na busca de superioridade ambiental.
  • 10. Referências Bibliográficas FREGA I. M. F. Oficinas mecânicas e lava a jato: orientações para o controle ambiental. Instituto Estadual do Meio Ambiente. 2ª ed. Rio de Janeiro. INEA, 2014; 52 p. LEI Nº 12.305/2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos . Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em 05 de setembro 2015. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: Instrumento de Responsabilidade Socioambiental na Administração Pública. Brasília, 2014. Disponível em: http://www.comprasgovernamentais.gov.br/arquivos/cartilhas/cartilha_pgrs_mma.pdf. Acesso em 07 de outubro de 2015. MAROUN, C. A. Manual de Gerenciamento de Resíduos: guia de procedimentos passo a passo. 2ª ed. Rio de Janeiro, ISBM, 2006. Disponível em: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Manual-De-Gerenciamento-De- Res%C3%ADduos/13817.html. Acesso em: 15 setembro de 2015. MORELLI M. R; RIBEIRO D. V. Metodologia Proposta Para o Gerenciamento de Resíduos. MORELLI M. R. Resíduos Sólidos: problemas ou oportunidades? 1ª ed. São Paulo. Interciência, 2009, 158 p. OLIVEIRA, O. J; SERRA, J. R. Benefícios e dificuldades da gestão ambiental com base na ISO 14001 em empresas industriais de São Paulo. São Paulo, v. 20, n. 3, set. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 65132010000300011. Acesso em: 02 de dezembro de 2015 PAULINO, P. F. Diagnóstico dos resíduos gerados nas oficinas mecânicas de veículos automotivos do município de São Carlos – SP. 74f. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Ambiental) – Universidade Estadual Paulista, 2009. SAVICZI, F. Técnicas de gestão de resíduos em empresas de reparação veicular, 2012. 29 f. Técnica de Desenvolvimento - Área de Consultoria (Engenheiro Ambiental) Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI/ UNIDO/ UNEP. STEINER, P. A. Gestão de resíduos sólidos em centros comerciais do município de Curitiba-PR. 2010. 179 f. Monografia (Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental) - Engenharia de recursos Hídricos e Ambiental, Universidade Federal de Paraná.