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Universidade Católica de Moçambique
Faculdade de Ciências de Saúde
Curso de Licenciatura em Farmácia
4º Ano
Farmacotoxicologia
Edson da Rita Egídio Armando
Joaquina Júlio Alberto
Samira da Ivanilda Raposo
Silvia João Duarte
Docente
dr. Simone Armando Chunguane
Anti-Inflamatórios Não Esteróides ( Salicilatos )
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Objectivos da pesquisa
Objectivo Geral
• Adiquirir conhecimentos sobre o tratamento de intoxicação dos
Anti-inflamatórios não esteróides, Salicilatos
Objectivos Especificos
• Explicar o mecanismo de ação da toxicidade, indicações
terapêuticas, doseTerapêutica e dose toxica.
• Descrever os factores que aumentam a toxicidade, Diagnóstico
• Explicar o tratamento de intoxicação AINES salicilatos
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Introdução
1
Os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) Salicilatos estão entre
os fármacos mais utilizados e prescritos no mundo, principalmente
por terem efeito sintomático nas doenças ou processos inflamatórios
em que estão indicados, mas também, por possuírem propriedades
analgésicas e antipiréticas, por ser a classe de medicamento mais
empregada na prática clínica atualmente, possibilita desenvolver ou
agravar riscos ao seu uso irracional.
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Anti-Inflamatórios Não Esteróides ( Salicilatos)
2
Mecanismo de ação: analgésica, antitérmica e anti-inflamatória
Farmacotoxicologia
Anti-Inflamatórios Não Esteróides ( Salicilatos)
3
Indicações:
• Analgesia - dores leves a moderadas – cefaléia, dismenorréia,
mialgias, artralgias, neuralgias, desconforto pósoperatório, pós-
parto, cirurgias odontológicas, procedimentos ortopédicos;
• Anti-inflamatório; Anti-agregante plaquetário.
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Anti-Inflamatórios Não Esteróides ( Salicilatos)
4
Doses:
Como analgésico anti-pirético: Adultos: 1-2 comp, de 4/4h ou 6/6h
(máximo 4g/dia);
Como anti-inflamatório: Adultos: entre 3,5g a 6g/dia divididos em 4
tomas;
Como anti-agregante plaquetário Adultos: 125-250 mg/dia, toma
única ( FNM, pag:103).
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Dose toxica (ácido acetilsalicílico)
5
A ingestão aguda de 200mg/kg provavelmente produzira
envenenamento, produz desacoplamento da fosforilação oxidativa
mitocondrial com inibição das desidrogenases e aminotransferases, e
distúrbios do metabolismo celular normal, Hiperventilação e alcalose
respiratória causada por estimulação bulbar, Acidose metabólica e
aumento do intervalo aniónico por acumulo de lactato e excreção de
bicarbonato para compensar a alcalose respiratória.
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Dose toxica (ácido acetilsalicílico)
6
Elevação da temperatura corporal por desacoplamento da
fosforilação oxidativa, Vómitos diarreia e hipertermia contribuem
para perda de líquidos e desidratação.
Nos envenenamentos, muito grave: acidose metabólica profunda,
crises convulsivas, coma, edema pulmonar e colapso cardiovascular.
Hipoprotrombinemia, inibição dos factores VII, IX e X, disfunção
plaquetária.
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Factores que aumentam a toxicidade, Diagnóstico
7
Ph sanguineo baixo, Desidratação, Hipertermia, Insuficiencia renal,
Ph urinario baixo, Doses altas.
• Anamnese : única superdosagem aguda; Ingestões repetidas de
doses terapêuticas; acidose metabólica inexplicável, Febre e
confusão mental inexplicável (em pacientes idosos).
• Exames laboratoriais :Níveis de salicilato no sangue(obtido a pelo
menos poucas horas após a ingestão), pH urinário, eletrólitos,
creatinina, glicemia, ureia e gasometria arterial.
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Tratamento da intoxicação do AAS
8
Apos a ingestão maciça de AAS, aconselha-se descontaminação
gastrintestinal agressiva, lavagem gástrica e doses repetidas de
carvão activado e realização de irrigação intestinal.
Para intoxicação moderada, administra-se bicarbonato de sódio (i.v.)
para alcalinizar a urina e promover excreção de salicilatos.
Para intoxicações graves, indica-se hemodialise de emergência e
restauração do equilíbrio acido-base e hidroelectrolitico.
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Tratamento da intoxicação do AAS
9
Carvão activado: adsorve as substancias toxicas na superfície das
suas partículas de forma quase irreversível e excreta pelas fezes.
Interrompe a circulação enterohepática dos fármacos e aumenta a
difusão das substancias químicas no trato gastrointestinal.
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Ibuprofeno (Ácidos propiónicos)
10
Os efeitos tóxicos podem ser severos quando as doses excedem
400mg/kg; Hemorragias gastrintestinais, dispepsia, hepatite induzida
pelo ibuprofeno, retenção urinaria, síndrome nefrótico e necrose
tubular, edema periférico, trombocitopenia, neutropenia, sonolência,
desorientação, acidose metabólica, prolonga o tempo de
protrombina, exacerbar asma em asmáticos.
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Tratamento da intoxicação do Ibuprofeno
Não há um antidoto especifico, o tratamento é sintomático e de
suporte. Manutenção das vias aéreas; Promover esvaziamento
gástrico induzindo o vómito ou lavagem gástrica e manter a diurese;
Carvão activado no caso de ingestão de quantidades potencialmente
toxicas no intervalo de 1h.
Se ocorrem convulsões frequentes: diazepam/lorazepam.
Broncodilatadores nos casos de broncoespasmos
11
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Conclusão
A intoxicação geralmente ocorre por administração maciça, acidental
ou por tentativas de suicídio. ocorre após ingestão de 5 a 10 vezes a
dose terapêutica. As intoxicações agudas por AINEs são frequentes,
porém casos graves são raros; O uso crônico ou inadequado pode
trazer maiores prejuízos. Não existe antídotos específico para a
toxidade por AINEs, mas o tratamento da toxidade, sobretudo dos
salicilatos consiste em carvão activado.
12
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
Farmacotoxicologia
Referências Bibliográficas
1. Golan, David E. - Tashjian, Armen H. -Armstrong, Ehrin J.-
Armstrong, April W. Princípios de farmacologia - a base
fisiopatológica da Farmacoterapia.
2. Ministério De Saúde. (2007). Formulário Nacional de
Medicamentos. [5ª. ed]. Maputo, Moçambique.
13
Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )

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  • 1. Universidade Católica de Moçambique Faculdade de Ciências de Saúde Curso de Licenciatura em Farmácia 4º Ano Farmacotoxicologia Edson da Rita Egídio Armando Joaquina Júlio Alberto Samira da Ivanilda Raposo Silvia João Duarte Docente dr. Simone Armando Chunguane Anti-Inflamatórios Não Esteróides ( Salicilatos )
  • 2. Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 ) Farmacotoxicologia Objectivos da pesquisa Objectivo Geral • Adiquirir conhecimentos sobre o tratamento de intoxicação dos Anti-inflamatórios não esteróides, Salicilatos Objectivos Especificos • Explicar o mecanismo de ação da toxicidade, indicações terapêuticas, doseTerapêutica e dose toxica. • Descrever os factores que aumentam a toxicidade, Diagnóstico • Explicar o tratamento de intoxicação AINES salicilatos
  • 3. Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 ) Farmacotoxicologia Introdução 1 Os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) Salicilatos estão entre os fármacos mais utilizados e prescritos no mundo, principalmente por terem efeito sintomático nas doenças ou processos inflamatórios em que estão indicados, mas também, por possuírem propriedades analgésicas e antipiréticas, por ser a classe de medicamento mais empregada na prática clínica atualmente, possibilita desenvolver ou agravar riscos ao seu uso irracional.
  • 4. Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 ) Farmacotoxicologia Anti-Inflamatórios Não Esteróides ( Salicilatos) 2 Mecanismo de ação: analgésica, antitérmica e anti-inflamatória
  • 5. Farmacotoxicologia Anti-Inflamatórios Não Esteróides ( Salicilatos) 3 Indicações: • Analgesia - dores leves a moderadas – cefaléia, dismenorréia, mialgias, artralgias, neuralgias, desconforto pósoperatório, pós- parto, cirurgias odontológicas, procedimentos ortopédicos; • Anti-inflamatório; Anti-agregante plaquetário. Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
  • 6. Farmacotoxicologia Anti-Inflamatórios Não Esteróides ( Salicilatos) 4 Doses: Como analgésico anti-pirético: Adultos: 1-2 comp, de 4/4h ou 6/6h (máximo 4g/dia); Como anti-inflamatório: Adultos: entre 3,5g a 6g/dia divididos em 4 tomas; Como anti-agregante plaquetário Adultos: 125-250 mg/dia, toma única ( FNM, pag:103). Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
  • 7. Farmacotoxicologia Dose toxica (ácido acetilsalicílico) 5 A ingestão aguda de 200mg/kg provavelmente produzira envenenamento, produz desacoplamento da fosforilação oxidativa mitocondrial com inibição das desidrogenases e aminotransferases, e distúrbios do metabolismo celular normal, Hiperventilação e alcalose respiratória causada por estimulação bulbar, Acidose metabólica e aumento do intervalo aniónico por acumulo de lactato e excreção de bicarbonato para compensar a alcalose respiratória. Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
  • 8. Farmacotoxicologia Dose toxica (ácido acetilsalicílico) 6 Elevação da temperatura corporal por desacoplamento da fosforilação oxidativa, Vómitos diarreia e hipertermia contribuem para perda de líquidos e desidratação. Nos envenenamentos, muito grave: acidose metabólica profunda, crises convulsivas, coma, edema pulmonar e colapso cardiovascular. Hipoprotrombinemia, inibição dos factores VII, IX e X, disfunção plaquetária. Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
  • 9. Farmacotoxicologia Factores que aumentam a toxicidade, Diagnóstico 7 Ph sanguineo baixo, Desidratação, Hipertermia, Insuficiencia renal, Ph urinario baixo, Doses altas. • Anamnese : única superdosagem aguda; Ingestões repetidas de doses terapêuticas; acidose metabólica inexplicável, Febre e confusão mental inexplicável (em pacientes idosos). • Exames laboratoriais :Níveis de salicilato no sangue(obtido a pelo menos poucas horas após a ingestão), pH urinário, eletrólitos, creatinina, glicemia, ureia e gasometria arterial. Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
  • 10. Farmacotoxicologia Tratamento da intoxicação do AAS 8 Apos a ingestão maciça de AAS, aconselha-se descontaminação gastrintestinal agressiva, lavagem gástrica e doses repetidas de carvão activado e realização de irrigação intestinal. Para intoxicação moderada, administra-se bicarbonato de sódio (i.v.) para alcalinizar a urina e promover excreção de salicilatos. Para intoxicações graves, indica-se hemodialise de emergência e restauração do equilíbrio acido-base e hidroelectrolitico. Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
  • 11. Farmacotoxicologia Tratamento da intoxicação do AAS 9 Carvão activado: adsorve as substancias toxicas na superfície das suas partículas de forma quase irreversível e excreta pelas fezes. Interrompe a circulação enterohepática dos fármacos e aumenta a difusão das substancias químicas no trato gastrointestinal. Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
  • 12. Farmacotoxicologia Ibuprofeno (Ácidos propiónicos) 10 Os efeitos tóxicos podem ser severos quando as doses excedem 400mg/kg; Hemorragias gastrintestinais, dispepsia, hepatite induzida pelo ibuprofeno, retenção urinaria, síndrome nefrótico e necrose tubular, edema periférico, trombocitopenia, neutropenia, sonolência, desorientação, acidose metabólica, prolonga o tempo de protrombina, exacerbar asma em asmáticos. Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
  • 13. Farmacotoxicologia Tratamento da intoxicação do Ibuprofeno Não há um antidoto especifico, o tratamento é sintomático e de suporte. Manutenção das vias aéreas; Promover esvaziamento gástrico induzindo o vómito ou lavagem gástrica e manter a diurese; Carvão activado no caso de ingestão de quantidades potencialmente toxicas no intervalo de 1h. Se ocorrem convulsões frequentes: diazepam/lorazepam. Broncodilatadores nos casos de broncoespasmos 11 Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
  • 14. Farmacotoxicologia Conclusão A intoxicação geralmente ocorre por administração maciça, acidental ou por tentativas de suicídio. ocorre após ingestão de 5 a 10 vezes a dose terapêutica. As intoxicações agudas por AINEs são frequentes, porém casos graves são raros; O uso crônico ou inadequado pode trazer maiores prejuízos. Não existe antídotos específico para a toxidade por AINEs, mas o tratamento da toxidade, sobretudo dos salicilatos consiste em carvão activado. 12 Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )
  • 15. Farmacotoxicologia Referências Bibliográficas 1. Golan, David E. - Tashjian, Armen H. -Armstrong, Ehrin J.- Armstrong, April W. Princípios de farmacologia - a base fisiopatológica da Farmacoterapia. 2. Ministério De Saúde. (2007). Formulário Nacional de Medicamentos. [5ª. ed]. Maputo, Moçambique. 13 Edson, Joaquina, Samira, Sílvia (2023 )