1. PAIS & FILHOSPAIS & FILHOS
Ética e Moral na formação dos filhosÉtica e Moral na formação dos filhos
2. O que queremos para nossos
filhos?
• Sucesso...
• Realizações...
• Obediência...
• Realizem o que nós não conseguimos conquistar
• Boa auto-estima
• Autonomia
• Sejam felizes
Investimento
Parental
Para isso é preciso...
4. A criança que é tratada com dignidade e amor trata os outros da
mesma forma. Ela sempre repete um padrão.
A melhor herança que os pais podem dar a seus filhos são alguns
minutos de seu tempo sempre.
O importante na criação dos filhos é equilibrar autonomia
moderada com demonstrações de carinho e afeto.
É preciso estabelecer uma relação de confiança mútua com a
criança. Desde os primeiros dias de vida, os pais devem deixar claro
que, aconteça o que acontecer, eles sempre a protegerão e estarão
ao lado dela.
A confiança é a base do relacionamento.
5. Sejam pais sempre melhores
e presentes
O que os
pais fazem é
importante
O seu amor
jamais será
excessivo
Participe da
vida de seus
filhos
Estabeleça
regras e
coloque
limites
Ajude seus
filhos a
adquirirem
autonomia Seja
consistente
e coerente
Ouça a
opinião de
seus filhos.
Dialogue
6. É preciso tempo e investimento
para educar
• Pequena história....
Uma professora pediu para conversar com o
pai de uma menina de nove anos. Geralmente era a
mãe quem participava das reuniões, mas a
professora insistiu para que o pai comparecesse
para uma conversa.
Ao chegar lá, a professora lhe disse:
- Eu gostaria de lhe mostrar o desenho da
família que sua filha fez.
O pai olhou o desenho e perguntou:
- Onde eu estou no desenho?
Então, a professora lhe disse que ele fora
chamado exatamente por isso. Ela havia feito a
mesma pergunta à menina e ela respondeu:
- Ele nunca está em casa, nunca brinca
comigo, então eu o deixei fora do desenho...
7. Investimento Parental
É preciso curtir cada fase, cada idade, cada diferença...
Seu filho tem orelhas de abano? Tirou 3,0 em Matemática?
É baixinho demais? Ou muito alto? Corre feito lesma no futebol?
Não faz mal!
Em algumas coisas você pode ajudá-lo.
Em outras você pode amá-lo!
Porque ele é assim...
8. COISAS QUE APRENDI COM
VOCÊ ...
(Autor desconhecido)
Esta é uma mensagem que
todos os pais deveriam
ler, porque seus filhos
estão olhando você e
memorizando o que você
faz, não o que você diz.
9. “Quando você
pensava que eu não
estava olhando, eu
vi você pegar o
primeiro desenho
que fiz e prendê-lo
na geladeira e,
imediatamente, eu
tive vontade de
fazer outro para
você.
10. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi
você dando comida a um gato de rua, e eu aprendi que é
legal tratar bem os animais
11. Quando você pensava que eu
não estava olhando, eu vi você
fazer meu bolo favorito para
mim e eu aprendi que as coisas
pequenas podem ser as mais
especiais na nossa vida.
12. Quando você pensava que eu não estava
olhando, ouvi você fazendo uma oração, e
eu aprendi que existe um Deus com quem
eu posso sempre falar e em Quem eu posso
sempre confiar.
13. Quando você pensava
que eu não estava
olhando, eu vi você
fazendo comida e
levando para uma amiga
que estava doente, e eu
aprendi que todos nós
temos que ajudar e
tomar conta uns dos
outros.
14. Quando você pensava
que eu não estava
olhando, eu vi você
dando seu tempo e
seu dinheiro para
ajudar as pessoas
mais necessitadas e
eu aprendi que
aqueles que têm
alguma coisa devem
ajudar quem nada
tem.
15. Quando você pensava que eu não
estava olhando, eu senti você me
dando um beijo de boa noite e me
senti amado e seguro.
16. Quando você pensava
que eu não estava
olhando, eu vi você
tomando conta da
nossa casa e de todos
nós, e eu aprendi que
nós temos que cuidar
com carinho daquilo
que temos e das
pessoas que
gostamos.
17. Quando você
pensava que eu
não estava
olhando, eu vi
como você
cumpria com toda
as suas
responsabilidade
s, mesmo quando
não estava se
sentindo bem, e
eu aprendi que
tinha que ser
responsável
quando eu
crescesse.
18. Quando você pensava que eu não estava olhando
eu vi lágrimas nos seus olhos, e eu aprendi que, às
vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas
que não tem nenhum problema a gente chorar.
19. Quando você pensava
que eu não estava
olhando, eu vi que você
estava preocupado(a), e
eu quis fazer o melhor
de mim para ser o que
quisesse.
20. Quando você
pensava que eu não
estava olhando, foi
quando eu aprendi a
maior parte das
lições de vida que eu
precisava para ser
uma pessoa boa e
produtiva quando eu
crescesse
21. Quando você pensava que
eu não estava olhando, eu
olhava para você e queria
te dizer:
22. “Obrigado por
todas as coisas
que eu vi e
aprendi quando
você pensava que
eu não estava
olhando!”
23. EDUCAR em TRÊS TEMPOSEDUCAR em TRÊS TEMPOS
Eu educo hoje com valores que recebi ontem paraEu educo hoje com valores que recebi ontem para
pessoas que são o amanhã. Os valores de ontem,pessoas que são o amanhã. Os valores de ontem,
eu os conheço. Os de hoje, percebo alguns. Dos deeu os conheço. Os de hoje, percebo alguns. Dos de
amanhã, não sei. Se só uso os de ontem, nãoamanhã, não sei. Se só uso os de ontem, não
educo: condiciono.educo: condiciono.
Se só uso os de hoje, não educo: complicoSe só uso os de hoje, não educo: complico
Se só uso os de amanhã, não educo: FaçoSe só uso os de amanhã, não educo: Faço
experiênciaexperiência
Se uso os três sofro. Mas educo.Se uso os três sofro. Mas educo.
24. PRESENTE, PASSADO E FUTUROPRESENTE, PASSADO E FUTURO
Por isso, educar é perder sempre, sem perder-se.Por isso, educar é perder sempre, sem perder-se.
Educa quem for capaz de fundir ontens, hojes eEduca quem for capaz de fundir ontens, hojes e
amanhãs, transformando-os num presente onde oamanhãs, transformando-os num presente onde o
amor e o livre arbítrio sejam as bases.amor e o livre arbítrio sejam as bases.
Educa quem educará porque é capaz de dotar osEduca quem educará porque é capaz de dotar os
seres dos elementos de interpretação dos vários “seres dos elementos de interpretação dos vários “
presentes” que surgirão repletos de “passados” empresentes” que surgirão repletos de “passados” em
seus “futuros”.seus “futuros”.
Arthur da TávolaArthur da Távola
25. MORAL
• Moral é o conjunto de deveres derivados da
necessidade de respeitar as pessoas, nos seus
direitos e na sua dignidade.
• Logo, a moral pertence à dimensão da
obrigatoriedade, da restrição de liberdade...
“Como devo agir?”.
E a pergunta que a resume é:
26. Ética
• Ética é a reflexão sobre a felicidade e sua
busca, a procura de viver uma vida
significativa, uma “boa vida”.
Do ponto de vista psicológico, moral e ética, assim
definidas, são complementares.
Assim definida, a pergunta que a resume é:
“Que vida quero viver?”.
É importante atentar para o fato de essa pergunta implicar
outra:
“Quem eu quero ser?”.
27. • Sabe-se que a melhor, para não dizer a
única, forma de ter sucesso na educação
moral, na formação ética e na pacificação
das relações é, no seio da família,
trabalhar a qualidade do convívio social.
Logo, em vez de limitar-se a impor
inúmeras regras, é melhor a família deixar
claro, para todos, os princípios que
inspiram a convivência social. A elaboração
de regras — que pode ser feita pela
comunidade como um todo — será derivada
da apreciação desses princípios. Eis o que
se pode chamar de discussão do “contrato
social”.
28. A moral trata de limites no sentido restritivo (deveres).
A ética, por remeter a projetos de vida, trata dos limites no
sentido da superação, do crescimento, da busca de
excelência.
Ora, se há excesso de limites, em breve, se a sociedade, em
vez de estimular o crescimento, valorizar a busca de uma
vida que não vá além do mero consumo e que se contente com
o aqui, agora, com a mediocridade, ela vai prejudicar a
perspectiva ética e, conseqüentemente, a perspectiva moral.
Uma pessoa somente agirá moralmente se vir, nesse tipo de
ação, a tradução de uma vida que vale a pena ser vivida.
Como a moral impõe restrições à liberdade, uma pessoa
somente vai aceitar tais restrições se fizerem sentido num
projeto de vida coletivo e elevado.
29. “Menor que o meu sonho eu não posso ser. “
“Lutam melhor aqueles em cujos corpos
moram os sonhos. “Para se lutar não basta
ter corpo e saber; é preciso ter alma.”
Papel do lider( educadores- pais)
Ele capta as aspirações do seu time e traça
com ele a tática e a estratégia da vitória
30. NOSSA POSTURA COMO PAIS
• ► COMO ENSINAR AOS JOVENS O QUE É O BEM?
• ► COMO PROCEDER COM A ÉTICA?
• ► COMO DIZER NESTA CONJUNTURA ATUAL, QUE DINHEIRO
NÃO DEVE SER MAIS VALIOSO QUE O CARÁTER?
• ► COMO EXPLICAR QUE NÃO SE DEVE PENSAR SÓ NO PRAZER
IMEDIATO?
• ► COMO EXIGIR DISCIPLINA, SE NÓS MESMOS DEIXAMOS A
DESEJAR?
•
31. SERÁ....
• ► SERÁ CONSIDERAR A CRIANÇA UMA MATÉRIA INERTE
E TENTAR MOLDÁ-LA?
• ► SERÁ CONSIDERÁ-LA UM PEQUENO ADULTO E ENTÃO
PROPOR-LHE QUE IMITE OS ADULTOS PARA APRENDER?
• ► SERÁ IDEALIZAR UMA IMAGEM DO QUE NÓS, PAIS,
ACHAMOS QUE ELA DEVA SER E MOLDÁ-LA DE ACORDO
COM ESSA PROJEÇÃO?
• ► SERÁ CONSIDERÁ-LA UM SER EM PROCESSO DE
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO E COLOCARMO-NOS
COMO MEROS EXPECTADORES DESTE PROCESSO?
•
32. OU SERÁ ALGUMA OUTRA
COISA?
► EDUCAR É ....
CONDUZIR, AMOROSAMENTE, O
PROCESSO DE CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA,
IMPRIMINDO-LHE UMA DIREÇÃO,
CAPAZ DE TORNÁ-LA UMA PESSOA
LIVRE, RESPONSÁVEL E
INDEPENDENTE.
35. AMOR INCONDICIONAL
• Ame seu filho e não o seu comportamento:
- A gente consegue amar incondicionalmente quando separa a
pessoa do comportamento.
• Fortaleça a auto-estima do seu filho:
- Ter uma boa auto-estima é saber que você tem um lugar único no
mundo.
• Fortaleça a capacidade de resiliência do
seu filho:
- Uma criança que possui resiliência é aquela que consegue
lidar mais efetivamente com o estresse, com os
desafios de cada dia.
37. CONHECER OS PRINCÍPIOS DO
COMPORTAMENTO
Temperamento, aprendizagem e sociedade influem em
nosso comportamento:
– Biologia não é destino;
– A maneira como aprendemos as coisas no dia-a-dia e como são as pessoas que nos
cercam tem extrema importância uma vez que age sobre como a herança genética
vai se apresentar.
Aprenda a definir e analisar comportamentos:
- Devemos prestar atenção ao que vem antes (antecedente) e depois (conseqüente) de
um comportamento, pois tais eventos controlam e fortalecem o comportamento.
- Não é possível isolar o fato de uma criança de fazer manha, mas os pais são parte
deste comportamento.
Aprenda a entender a função de determinado
comportamento
- Um mesmo tipo de comportamento pode ter diferentes
motivações e conseqüências em diferentes momentos.
39. Conhecer o Desenvolvimento de uma Criança
• Resgate a Infância: Um pouco de bagunça é normal na infância
• Comportamentos e necessidades:
- Bebês: Precisam de segurança, confiança e amor
O bebê deseja uma coisa na vida, mais do que qualquer outra: sentir-se amado e
seguro
- 1 e 2 anos: Bebês que andam e falam – precisam explorar o mundo.
A questão mais importante para esta criancinha é sentir que é competente e ter
autoconfiança. Ela quer sempre ter a certeza absoluta de que os pais a amam não importa
o que ela faça e que nunca , jamais, vão abandoná-la.
- 3 e 4 anos: precisam aprender as regras sobre o mundo.
Nesta idade da criança começa a desenvolver a consciência do certo e do errado.
- 5 a 10 anos: Escolares – outras pessoas são importantes.
Está pronta para aprender o jogo social.
- 11-12 anos: fase de transição para a independência, aprendendo como
partir.
É a fase inicial da construção de uma nova identidade estando ainda
recheados pela velha identidade infantil.
40. PRINCÍPIO 4
AUTOCONHECIMENTO
Conhecer a si mesmo é
fundamental:
- Conhecer a si mesmo
permite que a pessoa
tome consciência de
suas características
individuais e sobre suas
expectativas sobre seus
filhos.
41. • Práticas Parentais: são estratégias que os
pais usam para disciplinar.
• Estilo Parental: conjunto de
comportamentos e atitudes dos pais e todo
clima existente em uma relação pais-filhos
Qual seu estilo de ser pai/mãe?
Que práticas educativas parentais
você usa para disciplinar?
42. Estilo Autoritário:
Muito limite e pouco afeto:
- São pais que têm um alto nível de
exigência, mas pouca responsividade;
- Colocam muitas regras e limites
inflexíveis que têm como objetivo a
obediência e o controle;
- Consideram pouco o lado do filho, e os seus sentimentos;
- Sempre fazem valer a sua própria opinião, não permitindo que seu
filho participe de decisões ou escolhas;
- Estabelecem muitos limites (horários, amigos, diversão), mas pouco
afeto e participação (brincar, ficar junto, ajudar nas tarefas, elogiar e
valorizar o comportamento bom)
43. - Tendem a ter um desempenho escolar
razoável;
- Poucos problemas de comportamento;
- São crianças muito submissas – imaginam
que devem se anular ou fazer tudo para
serem amados;
- Apresentam habilidades sociais pobres,
baixa auto-estima e alto índice de
depressão, ansiedade e estresse.
Estilo Autoritário
Filhos
45. Estilo Permissivo:
Pouco limite e muito afeto
- Têm baixo nível de exigência e muita responsividade;
- Valorizam o filho, consideram seus sentimentos, suas opiniões e
necessidades;
- Oferecem coisas materiais em excesso;
- Deixam suas próprias opiniões e autoridade de lado;
- Têm receio de dizer “não” e não serem mais amados pelos filhos;
- Estabelecem poucos limites e regras mas muito
afeto e participação.
46. Estilo Permissivo:
Filhos
- Tendem a ter pior desempenho nos estudos;
- Podem apresentar comportamentos anti-sociais;
- Entendem que amar uma pessoa é ser cuidado por ela sem dar nada
em troca;
- Apegam-se a coisas materiais;
- Não têm tolerância à frustração e não desenvolvem senso de
auto-eficácia;
- Acham que são capazes de realizar as coisas por si mesmo;
47. Estilo Negligente
Pouco limite e pouco afeto
- Apresentam baixo nível de exigência
e responsividade;
- Não se comprometem com o papel de
educador;
- Deixam o filho “solto”;
- São pais muito ocupados que não têm tempo algum
para sua tarefa;
48. Estilo Negligente
Filhos
- Este estilo traz os piores resultados para as crianças;
- Os filhos apresentam o menor desempenho em todos os domínios;
- Tendência a comportamentos anti-sociais;
- Fraco desempenho acadêmico;
- Correlação com depressão, baixa auto-estima, pessimismo e estresse;
- Podem ter desenvolvimento atrasado e apresentar problemas afetivos e
comportamentais;
- Podem desenvolver alternativas anti-sociais para se sentirem parte de
algo e para terem atenção.
49. Estilo Participativo:
Muito limite e muito afeto
- Melhor estilo parental: alto nível de exigência
e de responsividade;
- Exigem obediência de regras e mantêm a
autoridade;
- Mas, são abertos para as trocas com seus
filhos fazendo uso de explicações e permitindo
o desenvolvimento da autonomia;
- Consideram os sentimentos e as opiniões dos filhos, fazendo-os participar de
decisões e escolhas;
- Apresentam muitos limites e muito afeto, envolvimento e participação;
- Estão disponíveis para brincar, para ajudar com as tarefas, para elogiar e
valorizar;
50. Estilo Participativo:
Filhos
- Melhores resultados para as crianças;
- Entendem o respeito mútuo e as conseqüências do seu
comportamento e sua responsabilidade no processo;
- Sentem-se valorizados, amados, e gostam da vida;
- Elevada auto-estima, menor nível de estresse, maior
otimismo, habilidades sociais e percepção de
auto-eficácia.
52. COMUNICAÇÃO POSITIVA
• As palavras marcam nossa vida:
- A comunicação Pais & Filhos deve ser clara e
adequada à idade do filho;
- Atenção para a comunicação não verbal: a mensagem
captada está no rosto e não nas palavras;
- Coerência entre o que falamos e como agimos;
- A boa comunicação inclui ouvir...
53. Risque estas frases e expressões
do seu repertório
• “Eu já falei isso um bilhão de vezes...”
• “Já mandei você vir almoçar, você é surdo?”
• “Não, porque não e pronto!”
• “Tire esse sorriso do seu rosto, já!”
• “Você não tem mesmo jeito.”
• “Por que você fez essa bobagem?”
• “Você não é capaz de fazer nada direito?”
• “Pare de se comportar como um bebê!”
• “Por que você não se parece mais com seu irmão?”
• “O que há de errado com você?”
• “Você é mesmo estúpido.”
54. Uma professora perguntou para a turma o que cada um
queria ser quando crescesse.
Um coro de respostas veio de todos os lados: jogador de
futebol, astronauta, mágico, presidente, bombeiro,
professora, modelo...
Todos responderam menos Marcelo. A professora
reparou que ele estava sentado quietinho e lhe disse:
- Marcelo, o que você quer ser quando crescer?
O menino respondeu:
- Possível.
- Possível? Como possível, perguntou professora.
- É – respondeu ele – minha mãe sempre está falando que
eu sou “impossível”. Então quando eu ficar grande, eu quero
ser “possível”...
Devemos cuidar para não rotular nossos filhos
56. ENVOLVIMENTO
• Envolva-se e participe integralmente da vida do
seu filho sem ser intrusivo;
• Ser intrusivo é não aceitar nem respeitar as
escolhas do seu filho;
• Não deseje perfeição nas atividades que seu filho
pratica: Torcer é bom e ganhar também pode fazer bem.
Mas é bom lembrar que nem todos podem ser campeões...
58. SER CONSISTENTE
- A inconsistência é um dos piores comportamentos dos
pais e traz conseqüências desastrosas. Ter disciplina e
consistência tornam a vida familiar com mais qualidade.
- Consistência não que dizer rigidez:
É adaptar-se ao lógico e ao bom senso.
É mostrar que é possível reformular uma regra,
se existem justificativas sérias.
Os filhos precisam de ritos e rotinas.
60. NÃO USAR PUNIÇÃO CORPORAL, MAS
CONSEQUÊNCIAS LÓGICAS
• Argumentos científicos, éticos e morais contra a punição
corporal:
- A palmada e o espancamento têm o mesmo princípio, isto é,
usar a força e o poder para intimidar e punir uma pessoa;
- Do ponto de vista da ciência, a punição corporal é ineficaz
a longo prazo, além de trazer importantes danos emocionais,
psicológicos e sociais;
- Do ponto de vista da ética, a punição física é condenável,
uma vez que existem diversas sanções para as pessoas que
agridem o semelhante.
62. SER UM MODELO MORAL
Seu filho está observando você:
- Os pais devem se comportar como gostariam que os filhos
se comportassem.
Trate seus filhos e seu cônjuge com respeito:
- Analise se o clima geral da sua família não está repleto de
críticas destrutivas constantes ou se é acolhedor.
Se existe respeito e amor, queremos sempre voltar para casa
- O clima em seu lar deve ser um “porto seguro”, onde as
pessoas da família querem voltar e onde se sentem amadas e
seguras
64. EDUCAR PARA A AUTONOMIA
• Dê raízes e depois asas:
- Educar com qualidade e de maneira
positiva, compreende duas atitudes
aparentemente antagônicas – estar
envolvido e deixar seu filho encontrar o
seu próprio caminho;
- Amar um filho é permitir sua
independência...
65. Sem você a vida pode parece um porto além de mim
Coração sangrando caminhos de sol no fim
Caminhos do sol
(Zizi Possi)
66. FELICIDADE
Os pais podem dar alegria e
satisfação para os filhos,
mas não há como lhe dar felicidade.
68. • Os pais podem ser muito bem
sucedidos e felizes, mas
não há como lhe emprestar
felicidade.
Mas os pais podem dar aos filhos
muito amor, carinho e respeito,
ensinar tolerância, solidariedade e
cidadania; exigir reciprocidade,
disciplina e religiosidade; reforçar a
ética e a preservação da Terra.
69. Pois é tudo isso
que se compõe a
auto-estima.
É sobre a auto-
estima que
repousa a alma, e
é nesta paz que
reside a
felicidade.
70. Te amo e o tempo
não varreu isso de
mim
Por isso estou
partido
E tão forte assim
71. O amor fez parte
De tudo que nos
guiou
Na inocência cega
No risco das
palavras e até no
risco da palavra
Amor
72. AMOR E SEGURANÇA –
ALICERCES DE UM
DESENVOLVIMENTO SADIO
Pela maneira como o ser humano foi
atendido, compreendido, é que servirá
de base para estabelecer o equilíbrio e
FORMAR, ORGANIZAR a personalidade
do adulto de amanhã. A auto estima
será estabelecida aos poucos.
73. Você deixou seus sonhos
para que eu sonhasse.
Derramou
lágrimas para que eu
fosse feliz.
Você perdeu
noites de sono para que
eu dormisse tranqüilo.
Acreditou em
mim, apesar dos meus
erros.
Ser pai é ser um
poeta do amor.
Jamais esqueça
que eu levarei para
sempre
Um pedaço do
seu ser dentro do meu
74. No passado, não temos condições de interferir.
O presente temos nas mãos.
O futuro, não temos nas mãos e nem sabemos
como será.
Mas se o objetivo fundamental da vida é a
felicidade, então vamos educar os nossos filhos
para serem felizes.
Vamos plantar hoje para ver como serão as
sementes do amanhã.
Vamos ser o arco firme que lança amorosamente
sua flecha em direção a um futuro melhor.
Educar um filho dá trabalho. Não é uma tarefa tão simples como se imagina. Existem pegadinhas e surpresas. Só amor não basta, mas sem amor não funciona. Não podemos deixar nossos filhos eternamente felizes, mas se não forem felizes, não serve! Crianças gostam de bagunça, mas precisam se sentir seguras e confiantes, e isso ocorre a partir de regras e limites determinados pelos pais - a conquista deste equilíbrio deve ser, portanto, uma busca constante...
Os pais não diferem muito em relação ao que querem dos filhos: desejam que os filhos sejam responsáveis, tenham boa auto-estima, assertividade, autocontrole, autonomia, boas habilidades sociais, que sejam amados pelos outros,que tenham sucesso na escola, nos esportes, que ganhem medalhas nas competições, que sejam confiantes, empáticos, felizes, enfim... Querem mostrar o filho para os outros, sentir orgulho e até mesmo esperam que os filhos realizem coisas que eles próprios não conseguiram (e/ou puderam) realizar... Mas isso não é tão simples assim, não é mesmo... É preciso estar presente e participar se você quiser educar seu filho. Esse comportamento dos pais chama-se investimento parental.
Os pais e os filhos precisam construir uma relação juntos. O exemplo da história diz respeito a um pai mas pai e mãe devem refletir sobre a questão de tempo com os filhos. Você tem um relatório urgente para entregar, precisa colocar roupa na secadora, ver se tem comida para o almoço, verificar se há comida para o peixinho dourado e ainda ensinar tudo sobre o mundo! Será que é preciso ser superpai e supermãe? Não, ninguém é. Mas é preciso fazer a diferença – é preciso reservar tempo para ser pai e mãe.
A infância é muito curta. Ela deve ser aproveitada também na magia de castelos no ar, de tomar sorvete ao sol e lambuzar a mão, de acreditar em coisas impossíveis, de pular na cama, tomar banho de chuva e gargalhar até a mandíbula doer. Crianças são seres fantásticos. Família é sensacional. Família que acolhe, que tem sentido de ser porto seguro , é algo maravilhoso. Aqueles que mais se envolvem com a família também se divertem mais. Essa é a regra. Ter filhos e deducá-los é uma missão, não simples, mas a caminhada é repleta de amor, de alegrias de risadas edificantes, de momentos inesquecíveis, de abraços aperatados e corações em sintonia...
Não existe manual para criar filhos e nem pais perfeitos, pois este estado é impossível para a condição humana, mas estudiosos do mundo todo pesquisam com profundidade este tema há mais de 50 anos. Portanto, não há um manual de perfeição mas atualmente existem respostas claras e precisas sobre como a criança aprende a se comportar e o que é importante para o desenvolvimento infantil nas interações entre filhos e pais. Lembrem-se: Princípios de comportamento não querem dizer rigidez, inflexibilidade ou destino! O que importa é justamente a interação entre as pessoas.
Não existe manual para criar filhos e nem pais perfeitos, pois este estado é impossível para a condição humana, mas estudiosos do mundo todo pesquisam com profundidade este tema há mais de 50 anos. Portanto, não há um manual de perfeição mas atualmente existem respostas claras e precisas sobre como a criança aprende a se comportar e o que é importante para o desenvolvimento infantil nas interações entre filhos e pais. Lembrem-se: Princípios de comportamento não querem dizer rigidez, inflexibilidade ou destino! O que importa é justamente a interação entre as pessoas.
Os pais não diferem muito em relação ao que querem dos filhos: desejam que os filhos sejam responsáveis, tenham boa auto-estima, assertividade, autocontrole, autonomia, boas habilidades sociais, que sejam amados pelos outros,que tenham sucesso na escola, nos esportes, que ganhem medalhas nas competições, que sejam confiantes, empáticos, felizes, enfim... Querem mostrar o filho para os outros, sentir orgulho e até mesmo esperam que os filhos realizem coisas que eles próprios não conseguiram (e/ou puderam) realizar... Mas isso não é tão simples assim, não é mesmo... É preciso estar presente e participar se você quiser educar seu filho. Esse comportamento dos pais chama-se investimento parental.
Os pais não diferem muito em relação ao que querem dos filhos: desejam que os filhos sejam responsáveis, tenham boa auto-estima, assertividade, autocontrole, autonomia, boas habilidades sociais, que sejam amados pelos outros,que tenham sucesso na escola, nos esportes, que ganhem medalhas nas competições, que sejam confiantes, empáticos, felizes, enfim... Querem mostrar o filho para os outros, sentir orgulho e até mesmo esperam que os filhos realizem coisas que eles próprios não conseguiram (e/ou puderam) realizar... Mas isso não é tão simples assim, não é mesmo... É preciso estar presente e participar se você quiser educar seu filho. Esse comportamento dos pais chama-se investimento parental.
Não existe manual para criar filhos e nem pais perfeitos, pois este estado é impossível para a condição humana, mas estudiosos do mundo todo pesquisam com profundidade este tema há mais de 50 anos. Portanto, não há um manual de perfeição mas atualmente existem respostas claras e precisas sobre como a criança aprende a se comportar e o que é importante para o desenvolvimento infantil nas interações entre filhos e pais. Lembrem-se: Princípios de comportamento não querem dizer rigidez, inflexibilidade ou destino! O que importa é justamente a interação entre as pessoas.
Amar incondicionalmente vai além de demonstrações de afeto e carinho. É uma habilidade dos pais de mostrar ao seu filho que seus pensamentos e sentimentos podem ser expressos livremente e sem o risco para o relacionamento. Amar incondicionalmente não é só elogiar, dizer coisas boas, presentear, mas é aceitar o seu filho , é valorizar as atividades e as escolhas que seu filho está fazendo.
Ame seu filho e não o seu comportamento: Conseguimos amar incondicionalmente quando separamos a pessoa do comportamento. Nesse sentido não é interessante comparar uma criança com outra. Cada criança e cada filhos são únicos. Não podemos confundir a criança com o que ela faz. Você pode não gostar de como seu filho se comportou, mas não deve deixar de amá-lo por causa disso. Com isso a criança em qualquer circunstância poderá contar com os pais.
Fortaleça a auto-estima: Um dos fatores mais importantes na vida de todas as pessoas é o que chamamos de auto-estima. O quanto a pessoa sabe valorizar os seus atributos, as suas qualidades. A auto-estima é o juizo que cada pessoa tem do seu próprio valor, e é absolutamente fundamental para o resto de nossa existência; se eu reconheço o meu valor eu posso ir adiante, enfrentar frustrações e desafios da vida, não esmorecer diante das dificuldades. Desenvolver a boa auto-estima da criança é uma das molas mestras das atitudes parentais e da escola da atualidade. Mas é um desenvolvimento com crítica, ou seja, de nada adianta falar pra a criança que ela toca piano maravilhosamente se ela mal consegue tocar três notas juntas. Uma ação interessante é ensinar a criança a valorizar o seu próprio esforço. Então diga” você tirou nota boa em matemática porque você prestou atenção à aula” e não “você tirou nota boa em matemática porque é bom em matemática”. O contrário também é verdadeiro, não é bom pensar “eu não sou bom nisso ou aquilo”, é preciso trabalhar e se esforçar para ser bom em alguma coisa.Mesmo ter um talento genético para algo, como o ouvido absoluto para a música só servirá de alguma coisa se a criança entrar em contato com a música. Sempre é preciso valorizar o processo e o resultado.
Fortaleça a capacidade de resiliência: Resiliência é um conceito que indica que uma pessoa é capaz de enfrentar e superar a adversidade. Pode ser vista como umaa série de habilidade que podem ser aprendidas e aplicadas no decorrer da vida. Uma criança que possui resiliência é aquela que consegue lidar mais efetivamente com o estresse, com os desafios de cada dia, recuperar-se das frustrações, resolver problemas e ter expectattivas realistas. Pesquisadores têm mostrado que essa capacidade de ser resiliente tem as suas raízes mais profundas na interação com os pais que incorporam no seu manejo doses de empatia, otimismo, amor incondicional, capacidade de comunicação ativa e paciência. Crianças adquirem resiliência também quando têm pais enormemente compromissados com ela e podem dizer “sou amada pelos meus pais exatamente como sou”.
Existem três grandes fatores que influenciam o nosso comportamento: a herança genética, e todos os comportamentos que temos como espécie. a aprendizagem que temos a partir do momento em que nascemos (nossa história de vida) e as influências culturais presentes em cada sociedade em que se vive. As pessoas gostam de invocar os genes grande parte das vezes quando não conseguem explicar muito bem o comportamento de uma criança. Herança genética é importante e traz informações sobre algumas probabilidades, tendências e sobre o aspecto físico. Saber o que de fato é genético e o que é aprendido ainda gera muita polêmica. O mais importante é saber o “quanto” de cada comportamento tem de genético e quanto vem de aprendizagem. E essa resposta é ainda muito difícil. Talvez o mais importante seja saber que obviamente sempre existirá uma interação entre hereditariedade e ambiente.
Biologia não é destino: Uma criança pode ter tendência à timidez, mas se tiver um ambiente favorável, uma família que o incentive, bons modelos de habilidade sociais, não será tímido, ou essa tendência genética não será tão importante para seu desempenho social. E o contrário também é verdadeiro. O mesmo pode acontecer com a depressão. Atualmente, sabe-se que ela tem uma parcela devida à herança genética. Mas há pessoas que têm essa herança e não ficarão deprimidas e há pessoas que não têm essa herança e terão depressão. Um bebê tem competências inatas que serão moldadas na interação com os adultos. É claro que não podemos moldar uma criança a nosso bel-prazer e, sem dúvida, existem comportamentos genéticos, e, entre eles está justamente o fato de o comportamento ser o que os cientistas chamam de “adaptativo”. Isto significa que a principal característica do comportamento é a plasticidade, flexibilidade, a incrível capacidade do cérebro humano de adaptar-se, de mudar. A família, o modo de criação de uma criança é absolutamente fundamental para o seu desenvolvimento e para o seu jeito de ser. Os pais influenciam os valores, os comportamentos, as habilidades. os gostos etc. Nenhuma criança se cria sozinha. Somos moldados e pintados com as cores daqueles adultos que nos cercam.
Aprenda a definir e analisar comportamentos: Aprenda a definir melhor o que o seu filho faz, ou seja, descreva o comportamento dele e não use simplesmente rótulos que nada adiantam. Por ex. dizer que “meu filho é nervoso” ou “minha filha chora muito”, revela muito pouco sobre o que eles realmente fazem. É preciso saber: o que ele faz quando você acha que ele está nervoso? Quando ele faz isso? Em que situações ele faz mais vezes? Ele faz na sua presença ou na presença de outra pessoa? Definir comportamento é saber o que significa o comportamento e não um rótulo, o que vem antes e depois dele, e em que situaçoes ocorre esse comportamento.
Aprenda a entender a situação: Depois de definir o comportamento é preciso perceber a função de determinada ação do seu filho. Isso quer dizer que você deve perguntar “em que condições” a criança apresenta um comportamento e “por que” ela o faz. O seu filho de quatro anos bate na babá quando ela quer levá-lo a trocar de roupa. Por que ele faz isso? É para chamar a sua atenção? É um comportamento correto para lhe dar atenção, ou seja, é pró-social, ou não é adequado, mas você dá atenção do mesmo jeito? É para testar você? Faz sem querer? Onde ele aprendeu esse comportamento de bater? Podem existir muitas causas para um mesmo comportamento e, portanto, não é possível sempre dar a mesma explicação, ou colocar todos em um mesmo caldeirão,pois até um tipo de comportamento pode ter diferentes motivações e conseqüências em diferentes momentos.
Resgate a infância: Crianças que aproveitam ao máximo o seu desenvolvimento têm famílias que lhes ensinam os princípios claros, mas também sabem que perfeição não existe e que crianças são crianças! Tomando consciência disso, os pais também podem aprender a relaxar um pouco mais, a se divertir mais com os filhos e não temer “o que os vizinhos vão pensar” se houver um pouco de louça suja na pia. Por outro lado, se sua cada é completamente desestruturada em questão de horários, organização, então este será o modelo para seus filhos; é preciso haver ordem e regularidade para educar uma criança
Resgate a infância: Crianças que aproveitam ao máximo o seu desenvolvimento têm famílias que lhes ensinam os princípios claros, mas também sabem que perfeição não existe e que crianças são crianças! Tomando consciência disso, os pais também podem aprender a relaxar um pouco mais, a se divertir mais com os filhos e não temer “o que os vizinhos vão pensar” se houver um pouco de louça suja na pia. Por outro lado, se sua cada é completamente desestruturada em questão de horários, organização, então este será o modelo para seus filhos; é preciso haver ordem e regularidade para educar uma criança.
Bebês: O bebê humano nasce para viver culturalmente. Isso significa que le é, essencialmente, um ser social e, portanto, precisa estar entre outras pessoas que o ensinem a entender o mundo, vem ao mundo pronto par estabelecer um vinculo de apego com o seu cuidador. Se os não têm uma qualidade de tempo com eles quanto o da babá, ele se apegará mais à babá. Em outras palavras, o bebê já nasce prontinho para ser amado e para amar quem cuida dele.
1 e 2 anos: Começam a andar e falar e é um guerreiro tentando conquistar o mundo. Precisa mostrar para os outros e para si próprio que pode, que tem poderes, que sabe e que faz; está em aprendizagem ininterrupta.Sobe, alcança, pega, puxa, grita empurra, fala não... Está repleta de um entusiasmo inebriante, de descobertas sensacionais, de alegria contagiante. Os pais devem guiá-la para que possa entender o modo de operar no mundo. Negar algo não vai deixá-la com traumas para o resto da vida e, por outro lado, ela vai aprender mesmo que seja ao som de gritos e lágrimas, que pode sob reviver muito bem diante de alguma frustração.
3 e 4 anos: a criança desta idade entendem muito bem o que se fala ao redor dela, mesmo que pareça distraída; portanto, veja bem o que fala. Começam a entender as regras , assim como as causas e as conseqüências, estão aperfeiçoando o seu pensamento. As noções de regras e limites dos pais são fundamentais para guiar seu comportamento e pensamento.
5 a 10 anos: Nesta época a criança tem uma missão importante: resolver problemas e receber aprovação por isso. Está pronta para aprender o jogo social e são os pais os guias principais. É preciso deixar os filhos escolherem os amigos, mas sempre supervisione quem são eles. Monitoria é fundamental, isto é os pais devem saber onde e com quem os filhos estão.
11-12 anos: Nesta fase as meninas estão um pouco mais adiantadas em seu desenvolvimento que os meninos.Elas já estão com comportamento de mocinhas e os meninos ainda são meninões. Apresente limites e seja firme e consistente: pode até negociar certas coisas, mas apresente regras clras e consequencias se as regras não forem cumpridas. Se chegar depois do horário pré-estabelecido, não irá à próxima festa. Pense bem antes de dizer sim ou não e mantenha sua posição. Se você ficou na dúvida, pode dizer “vou pensar um puco sobre o que você me pediu, e então, vamos conversar”. Mostre intimidade e empatia: embora digam que não, eles gostam ainda de elogios, abraços e beijos.
Todos conhecem a famosa frase de Sócrates:” Conhece-te a ti mesmo”. Devemos lembrar como fomos educados e identificar o nosso estilo básico de educar.
Práticas Parentais: geralmente comportamentos específicos, como elogiar, ou gritar, ou dialogar ou bater etc.
Estilo Parental: A expressão corporal, o tom de voz, o bom ou o mau humor e as práticas parentais usadas mais frequentemente.
Para uma boa educação os pais devem apresentar, de maneira equilibrada, exigência( limites e regra) e responsividade (afeto e envolvimento).
Ao contrário do que se fala no senso comum o que está faltando na educação Pais&Filhos não é apenas limite, mas falta também, afeto, real participação e envolvimento na vida dos filhos.
A importância de se comunicar está no fato de as pessoas terem a necessidade de esclarecer os seus desejos, partilhar sentimentos e expressar emoções
A importância de se comunicar está no fato de as pessoas terem a necessidade de esclarecer os seus desejos, partilhar sentimentos e expressar emoções.
Comunicação não verbal: Não adianta falar para seu filho “estou contente com sua nota” mas mostrar um rosto inexpressivo ou distante.
Você já se pegou falando uma daquelas famosas e chatas frases que seus pais falavam e as quais jurou que nunca falaria?
Rótulos: Não dê rótulos, pois eles podem ser levados a sério. “Você é egoísta”, “Você é bagunceiro”... Em vez disso diga o que você não concordou com o comportamento do seu filho. Comece as frases com “Eu”: Eu gostaria que você arrumasse seu quarto e colocasse as revistas na prateleira”. Valorize, elogie sempre: “Gosto do jeito que você arruma suas revistas”, “Eu estou sempre do seu lado.”
Os pais não entendem o que é ter tempo de qualidade com os filhos. Pesam que se estão na mesma sala, cada uma fazendo alguma coisa diferente, isso é estar junto. Não é. Isso é estar perto. Estar junto é estar engajado numa mesma atividade e ter interesse verdadeiro pelo que o filho está fazendo.
Torcer pelos filhos é muito bom e mostrar entusiasmo pelo que ele faz é benéfico. Mas não seja intrusivo. Forçar uma criança a fazer um esporte ou uma atividade artística que ela não quer – ou não tem o menor jeito – não é bom. Ao contrário, pode expor a criança. Devemos lembrar que estimular as crianças é fundamental, mas é preciso cuidar para que os desejos e as expectativas dos pais não venham em primeiro lugar. O momento é dos nossos filhos.
As regras devem ter conseqüências se não cumpridas; elas não podem depender de seu estado de espírito, isto é, se você está bem humorado, você deixa passar. E se está de mau humor você aplica as regras e as conseqüências com maior dureza. Se você diz um “não” ele não pode virar “sim” , mesmo que olhinhos de lágrimas amoleçam seu coração (ou insistência). As crianças começam a aprender sobre causa e efeito, sobre conseqüências, muito cedo.
Mas consistência não é rigidez. O mundo atual é dinâmico e complexo e não um linear e simples. Devemos ensinar lógica e mostrar que é possível reformular uma regra.
Disciplina consistente adapta-se às situações, enquanto controle rígidoé sempre o mesmo, não importa o que aconteça.
Durante muito tempo, e não tão distante assim, as crianças eram punidas por qualquer comportamento de desobediência de seus pais. Aos poucos as coisas foram modificadas, mas infelizmente ainda ocorrem muitos episódios de violência contra a criança. Se você bate em seu filho, qual a primeira coisa que está ensinando? Que a violência é capaz de resolver problemas, que bater é uma forma correta de agir e de expressar a sua raiva.
Uma boa disciplina positiva deve ter mais atos de prevenção do que de punição. Se há regras, as crianças devem saber que haverá conseqüê<number><number>ncias...
Sabe-se que o que chama de comportamento moral não está ligado com uma bondade moral interior, mas a uma sofisticada capacidade de favorecer os interesses de outra pessoa a longo prazo, e o desenvolvimento desse comportamento é um amplo repertório adquirido de regras morais. A criança aprende essas regras principalmente observando outras pessoas, em especial, os pais.
Raízes: proporcionar um amor incondicional. Os pais devem educar os filhos de modo que se sintam amados, sejam fortes e saibam enfrentar as dificuldades da vida. Diz a sabedoria popular que educar não é cortar asas, é orientar para o vôo.Conversar é fundamental. Mostrar envolvimento sempre, mesmo quando é adolescente.