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1. REGIÃO CENTRO-OESTE
As bacias dos rios Paraná e Paraguai tiveram grande influência na forma de ocupação humana. Desde o século XVI, o eixo de
penetração foi o rio Paraguai, que se manteve até o século XIX como a principal via de acesso a Mato Grosso.
O maior adensamento da população é resultado de fatores recentes: o desenvolvimento econômico do Sudeste; a abertura das
vias terrestres, especialmente das grandes rodovias, e a construção e inauguração de Brasília, impulsionaram o povoamento da
região, principalmente ao sul, onde a articulação com as demais regiões fez com que o Centro-Oeste se tornasse uma verdadeira
base de penetração para a Amazônia. Brasília acabou por despertar a atenção para as regiões pouco habitadas do oeste.
Para a formação da população do Centro-Oeste concorreram elementos brancos, negros, índios e mestiços. A estrada de ferro
Noroeste do Brasil tem promovido uma atração de bolivianos maior do que a exercida pela borracha. O mate, responsável pela
fixação de paraguaios, hoje exerce menor atração, pela instabilidade econômica de sua exploração.
O crescimento demográfico da região, no entanto, tem sido bastante acelerado, sobretudo após a construção de Brasília, em
1960, e da adoção de uma política oficial de atração populacional, com a oferta de terras e facilidades de crédito para os
interessados em se instalar em certas áreas da região.
Nas últimas décadas a região Centro-Oeste vem atravessando uma fase de grande processo de urbanização. Em 1960, a
população rural correspondia a 65% do total de habitantes da região. Essa percentagem diminuiu para 32% em 1980, atingindo
cerca de 18% em 2000. Esse aumento ocorreu não só devido ao êxodo rural mas também pelo aumento da migração de pessoas
de outros estados brasileiros em direção aos centros urbanos do Centro-Oeste, especialmente Brasília e suas cidades-satélites. O
êxodo rural é causado pelos programas de mecanização da agricultura.
As cidades-satélites de Brasília
São atualmente áreas administrativas de Brasília, que se formaram a partir de um planejamento e nas proximidades da capital
federal (Taquatinga, Sobradinho, Planaltina, Ceilândia, Gama, Águas Claras, Ceilândia, Cruzeiro, Guará, ). Seriam temporárias,
existindo enquanto a capital estava sendo construída, mas acabaram se consolidando como importantes centros urbanos.
Possuem vida própria, econômica e social.
Aspectos econômicos
Agricultura: Muitos cultivos, antes restritos às regiões Sul e Sudeste, mostram-se promissores em áreas do Centro-Oeste. É o
caso da soja, do trigo e do café.
A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre
se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. O crescimento populacional que vem caracterizando a
Região, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo do Sudeste tem aumentado muito o
desenvolvimento da agricultura comercial.
a) Pecuária: A pecuária de corte é a atividade econômica mais importante da Região Centro-Oeste do Brasil;
Possuindo em média mais de quatro cabeças de gado para cada habitante, o Centro-Oeste dispõe de um enorme rebanho,
destacando-se o gado bovino, criado geralmente solto, o que caracteriza a pecuária extensiva. Esse tipo de criação dificulta o
aproveitamento do leite e, assim, praticamente todo o rebanho é destinado ao corte e absorvido pelo mercado consumidor
paulista e pelos frigoríficos do oeste do estado de São Paulo.
b) Extrativismo mineral: O ouro é um dos produtos econômicos mais importantes da Região Centro-Oeste do Brasil, ao lado do
diamante e do ferro. As riquezas minerais da região centro - oeste são ainda mal conhecidas, mas mesmo assim a região se
projeta como possuidora de excelentes reservas de ferro, manganês, níquel, cristal de rocha, ouro e diamante. O ferro e o
manganês são encontrados em um grande bloco de rochas cristalinas, o Maciço do Urucum. O Maciço do Urucum: Localizado no
Mato Grosso do Sul, em razão da natureza das suas rochas, o Maciço do Urucum possui grandes reservas minerais, que se
destaca o manganês tipo pirolusita e criptomelana (possui a maior reserva do Brasil e uma das maiores do mundo, podendo ser
extraído 30 milhões de toneladas) e o ferro tipo hematita e itabirita (terceira maior do Brasil). A Vale S.A é a grande produtora de
minerais no Maciço do Urucum;
c) Extrativismo vegetal: É uma atividade econômica importante sobretudo em áreas mais distantes dos grandes centros. Da
imensa Floresta Amazônica, que recobre a parte norte da região, extrai-se borracha e madeiras de lei, como mogno, cedro,
imbuia e outras. No sudoeste de Mato Grosso extraem o angico e a poaia, cujas raízes fornecem matéria-prima para a indústria
farmacêutica; no Pantanal, a espécie de maior aproveitamento é o quebracho, do qual se extrai o tanino, utilizado no curtimento
do couro; e no sul de Mato Grosso do Sul alternam-se o extrativismo vegetal e plantações de erva-mate;
d) Indústria: Trata-se de uma atividade pouco significativa no Centro-Oeste. As indústrias mais expressivas são recentes, atraídas
pela energia abundante fornecida pelas usinas do complexo de Urubupungá, no rio Paraná (Mato Grosso do Sul), de São Simão e
Itumbiara, no rio Paranaíba, de Cachoeira Dourada (em Goiás) e outras menores. As indústrias mais importantes são as de
produtos alimentícios, de minerais não-metálicos e a madeireira. A área mais industrializada do Centro-Oeste estende-se de
Goiânia a Brasília, englobando a cidade de Anápolis. Tem como destaque as indústrias alimentícia, têxtil, de produtos minerais e
bebidas. Outros centros fabris importantes são Campo Grande (indústria alimentícia), Cuiabá (indústria alimentícia e de
borracha), Corumbá, favorecida pela proximidade do Maciço do Urucum para a obtenção de matérias primas minerais, Catalão e
Rio Verde em Goiás e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), que sozinha será responsável por 0,15% do crescimento PIB brasileiro
em 2007.
2. REGIÃO SUDESTE
O Sudeste é a região mais populosa, com quase metade dos habitantes do Brasil. Seu ritmo de crescimento foi notável desde a
metade do século XIX. Esse crescimento não se apresenta de maneira regular por toda a região. Em São Paulo o ritmo tem sido
mais acelerado do que nos outros estados, embora apresente sinais de queda no crescimento.
A população do Sudeste está desigualmente distribuída. No entanto, destaca-se dentro do Brasil por apresentar a mais alta
densidade demográfica. Os “vazios” de população aparecem a noroeste de Minas Gerais e em regiões reduzidas do litoral. O
aumento da população do Sudeste deve-se: ao crescimento vegetativo, às correntes imigratórias de europeus e asiáticos que
para aí se dirigiram, principalmente nas últimas décadas do século XIX e nas primeiras do século passado, e às migrações
internas, destacando-se as procedentes do Nordeste, a partir de 1940.
Composição da população
Na região Sudeste há o predomínio dos elementos brancos, na maioria descendentes de europeus. Destaca-se também a
minoria constituída por asiáticos e seus descendentes. Os portugueses e seus descendentes são os que se destacam em número
na região desde os tempos coloniais e, a partir do século XIX, como imigrantes numa corrente contínua. Concentram-se
principalmente nas grandes cidades. Os italianos são o segundo elemento em número. Fixaram-se no estado de São Paulo e
Espírito Santo a partir do século XIX, em grandes correntes imigratórias.
Nas últimas décadas, novos fatores vieram contribuir para essa expansão do povoamento:
 a expansão da rede rodoviária, que possibilitou o renascimento de muitas pequenas cidades e fez surgir outras;
 a abertura das frentes pioneiras que desbravaram o oeste paulista (a partir de 1920) e as que se expandiram pelo norte
do Espírito Santo;
 a industrialização.
Além de São Paulo, há na região Sudeste mais duas grandes cidades, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Muitos centros
importantes
também aí se localizam, ultrapassando em número de pessoas algumas capitais de estados de outras regiões.
Entre eles destacam-se: Guarulhos, Santos, Ribeirão Preto, Campinas, São José dos Campos, Sorocaba, São José do Rio Preto,
Taubaté, Bauru, em São Paulo; Juiz de Fora, Uberlândia, Uberaba, em Minas Gerais; Campos e Volta Redonda, no estado do Rio
de Janeiro, e Vitória, no Espírito Santo.
Sub-regiões do Sudeste
a) Planalto Paulista: Destaque para a agricultura comercial aí praticada utiliza técnicas das mais adiantadas do país. Além do café,
destacam-se o algodão e a cana de açúcar. Na região mais próxima de São Paulo a fruticultura desenvolveu-se muito;
b) Vale do Paraíba: Este vale transformou-se no grande eixo de circulação entre São Paulo e Rio de Janeiro, através da estrada de
ferro Central do Brasil e da rodovia Presidente Dutra;
c) Baixadas litorâneas: Desde o norte do Espírito Santo até o sul do estado de São Paulo, as atividades econômicas da baixada
litorânea apresentam grande diversidade;
d) O Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais tem cerca de 100 km de lado e se localiza a sul e a leste de Belo Horizonte. As
principais cidades dessa área são: Sabará, Santa Bárbara, Mariana, Congonhas, Ouro Preto, João Monlevade, Rio Piracicaba,
Itaúna e Itabira. Além do minério de ferro, também são extraídos do Quadrilátero Ferrífero, ouro e manganês. As estimativas
avaliam ocorrência do ferro em centenas de bilhões de toneladas;
e) Triângulo Mineiro: Triângulo Mineiro é a região do sudoeste do estado, delimitada pelos rios Grande, Paranaíba e seu
afluente, o Araguari. É uma área de domínio do cerrado, e a base de sua economia é a atividade pecuária. Uberaba, Uberlândia e
Araguari são os principais centros urbanos, destacam-se as atividades comerciais e agropastoris;
f) Zona da Mata Mineira, leste do Espírito Santo e Rio de Janeiro: Desenvolveu-se então nessa região a pecuária extensiva; a do
sul de Minas destina-se à produção do leite, abastecendo as áreas do Rio de Janeiro e São Paulo e os próprios mercados mineiros
próximos. Já na região do leste do Espírito Santo e Rio de Janeiro, a pecuária é destinada ao corte.
3. REGIÃO SUL
Sem ser uma zona tipicamente temperada, a região Sul foge das características da zona intertropical. Na verdade, podemos
caracterizá-la como uma zona subtropical. Conhecida como celeiro agrícola nacional em virtude da diversificação das atividades
agropecuárias, principalmente com destaque a ovinocultura, pecuária bovina (leiteira e corte) suinocultura, além da moderna
atividade vinicultora e a sojicultura.
Como consequência, as formas de ocupação humana foram diferentes das demais regiões brasileiras, pois a vegetação e o solo
têm aspectos distintos dos observados na zona tropical.
A colonização europeia na região Sul, que se estabeleceu em um quadro natural diferente dos demais do Brasil, criou condições
para uma grande diversificação no uso da terra. Encontram-se aí áreas em que a terra é utilizada intensamente por meio de
técnicas aperfeiçoadas, e áreas onde a terra é usada no sistema tradicional.
O Sul é uma das regiões mais urbanizadas do país. Existe uma certa uniformidade na distribuição das cidades ao longo do seu
território. Há uma menor ocorrência de núcleos urbanos nas zonas ainda em processo de povoamento, como o oeste do Paraná
e Santa Catarina, ou onde há a predominância da criação de gado e, portanto menor densidade de população. No cenário
urbano do Brasil meridional, duas cidades destacam-se como metrópoles regionais: Porto Alegre e Curitiba.
As metrópoles regionais
a) Curitiba: sua influência como centro metropolitano abrange parte do território do Paraná e de Santa Catarina. Sua atuação
como metrópole regional é recente; o fato deve-se à expansão e valorização da agricultura do estado, à convergência da rede
viária para a capital e seu recente surto de industrialização.
b) Porto Alegre: A capital gaúcha é o maior centro comercial, industrial e cultural do Rio Grande do Sul, estendendo sua
influência além dos limites gaúchos, penetrando em Santa Catarina e fazendo-se sentir também no Paraná.
A região Sul é a segunda mais industrializada do país, vindo logo após o Sudeste. A principal característica da industrialização no
Sul é o fato de as atividades comandarem a atividade industrial, onde se localizam indústrias siderúrgicas, químicas, de couros,
de bebidas, de produtos alimentícios e têxteis. Já a industrialização de Curitiba, o maior parque industrial, é mais recente,
destacando-se suas metalúrgicas, madeireiras, indústrias automobilísticas, peças, químicas, e fábricas de alimentos.
Regiões econômicas
a) Vale do Itajaí: é a região mais alemã do Brasil. área de grande diversidade agropecuária e principalmente turística;
b) Serra Gaúcha: Apresenta características socioculturais específicas, como acentuada influência alemã e também italiana,
grande produção de uvas e vinho e desenvolvida indústria turística, tornou-se um polo turístico, atraindo milhares de pessoas
todos os anos. A maior parte dos turistas chegam no inverno, à procura do clima frio, raro de se encontrar no Brasil;
c) Cinturão Carbonífero: Estende-se do Paraná ao Rio Grande do Sul, é a região brasileira produtora de carvão mineral,
atendente principalmente indústria siderúrgica e a termelétricas instaladas na Região Sul.
01.(ACAFE) No que se refere à organização do espaço na região Sul do Brasil, a alternativa verdadeira é
A) Por sua localização geográfica esta será, provavelmente, a região do Brasil que menos deverá sentir os efeitos do mercado
comum criado pela instalação do MERCOSUL.
B) Desde o período colonial, a região Sul foi uma área propícia à produção de gêneros tropicais de grande interesse para o
capital mercantil português.
C) As temperaturas da região Sul são as mais baixas do país, apresentando-se, entretanto, mais elevadas na região do planalto,
o que impediu o desenvolvimento de uma fruticultura de clima temperado.
D) Para promover o povoamento da região Sul, incentivou-se a vinda de imigrantes de várias procedências, dentre os quais os
açorianos que aqui se fixaram no século XVIII.
E) Não há, na região Sul, conflitos de terras porque a modernização da agricultura e a abundância de latifúndios improdutivos
favoreceram a fixação da população rural no campo.
02.(FATEC) Nas décadas de 1970 e 1980, a região Centro-Oeste apresentou um grande crescimento demográfico motivado por
grandes fluxos migratórios vindos, principalmente,
A) da região Sul, pois a modernização agrícola e a concentração fundiária reduziram as oportunidades de emprego na região.
B) da Zona da Mata nordestina, devido à redução das áreas canavieiras, gradativamente substituídas pela pecuária de corte.
C) da Amazônia ocidental, pois a proibição dos garimpos nas margens dos rios Madeira e Xingu reduziu as oportunidades de
trabalho na região.
D) do norte e oeste de Minas Gerais, devido aos longos períodos de seca que inviabilizaram os cultivos de pequenos
proprietários.
E) do Meio-Norte, pois a diminuição do extrativismo vegetal e a forte concentração de terras criaram grande número de
desempregados.
03.(UEM) A região Sul do Brasil, na qual predomina o clima subtropical, diferenciou-se, em vários aspectos, do chamado “Brasil
tropical”. Assinale o que for correto, sobre essa região.
01) Foi o primeiro território brasileiro a ser, efetivamente, povoado pelos portugueses, que fundaram a vila de Paranaguá, no
litoral do Paraná. O clima ameno e o porto natural foram fatores importantes, na escolha do local.
02) Os imigrantes italianos e alemães foram importantes grupos no processo de colonização, dedicando-se, de início, à
policultura ou à pecuária intensiva, em pequenas ou médias propriedades de exploração familiar.
04) Além das atividades primárias, os colonos europeus também se dedicaram à produção de bens industrializados; tecelagens,
confecções e vinícolas são exemplos dessas atividades.
08) Imigrantes poloneses e ucranianos instalaram-se no Paraná, dedicando-se, inicialmente, às atividades agrárias, mas
desenvolvendo, também, o artesanato doméstico. Esta última atividade evoluiu, em muitos casos, para uma produção industrial.
16) O elemento indígena é importante na composição étnica dos paranaenses e gaúchos. No primeiro caso, através da
miscigenação dos índios guaranis com os pioneiros que desbravaram as florestas do Norte do Paraná; no segundo caso, graças
aos tropeiros, remanescentes da população indígena das missões jesuíticas.
04.(UFF) Na bacia do Rio Paraná estão instalados cerca de 70% do potencial nacional de geração de energia. Tal concentração da
capacidade de produção hidrelétrica está diretamente associada:
A) ao rápido crescimento das cidades do interior da Região Sul.
B) ao crescimento do consumo das indústrias de beneficiamento de minerais na Amazônia.
C) ao deslocamento de empresas industriais do Sudeste para a Região Nordeste.
D) às grandes demandas da produção de bens e serviços na Região Sudeste.
E) à expansão do beneficiamento de soja e trigo na Região Centro-Oeste.
05. Quanto a expansão industrial da Região Sul, considere as afirmativas:
I O fluxo migratório que formou zonas de colonização alemães, italianas e eslavas trouxe artífices e elementos
qualificados, fazendo surgir, um empresariado regional em áreas coloniais.
II Predomínio das indústrias tradicionais, voltados para a fabricação de bens de consumo não-duráveis, dependentes de
matérias-primas vegetais e agropecuárias.
III Os ramos modernos da indústria não obtiveram sucesso na região. A relativa proximidade com São Paulo explica este
fato.
Assinale a opção correta.
A) somente a afirmativa I está correta.
B) a afirmativa II contradiz a III, estando verdadeira apenas a II.
C) somente a afirmativa II está correta.
D) somente as afirmativas I e II estão corretas.
E) somente as afirmativas II e III estão corretas.
06.(UEPG) Das unidades regionais brasileiras, a Região Sudeste é a que mais se destaca dentre as demais. Com relação a esta
região, assinale o que for correto.
01) Merece destaque a exploração madeireira, que constitui importante atividade regional, sendo que atualmente ela é feita,
em grande parte, a partir da silvicultura, além das grandes reservas e produção de carvão-de-pedra.
02) A zona mineira por excelência da região está em Minas Gerais, com a produção de ferro e manganês, além de outros
minérios. Além disso, a área de Belo Horizonte se destaca pela siderurgia e indústrias a ela vinculadas.
04) Num ambiente não tropical, não afeito ao povoamento especulativo como na fachada atlântica do país, sua ocupação se deu
com os imigrantes europeus, que introduziram formas até então novas no aproveitamento do espaço, como a pequena
propriedade, o policultivo, a associação agricultura-pecuária e a exploração direta da terra.
08) A base econômica da região continua sendo a agropecuária, cuja diversificação oferece uma série de produtos de expressão
como o trigo e a soja, e tem, no Porto de Santos o maior exportador de grãos do país.
16) A grande concentração industrial se dá na Grande São Paulo e se prolonga pelo vale do Rio Paraíba até atingir o Grande Rio,
onde readquire o caráter concentrado.
07.(UEM) Sobre a industrialização da região Sudeste do Brasil, é correto destacar que
01) as indústrias siderúrgica e metalúrgica concentram-se no ABC Paulista. A agroindústria, por sua vez, concentra-se no Vale do
Paraíba e no Vale do Jequitinhonha.
02) as áreas urbanizadas e industrializadas das duas metrópoles – Rio de Janeiro e São Paulo – , bem como áreas vizinhas de
expansão – Volta Redonda, Campinas, Baixada Fluminense, Baixada Santista, dentre outras localidades – , formam uma
verdadeira megalópole, representando, também, o centro econômico do País.
04) os portos do Rio de Janeiro e de Santos são os principais escoadouros dos produtos industrializados exportados.
08) a produção de energia elétrica a partir das usinas nucleares de Angra I, Angra II e Angra III foi um fator fundamental na
expansão da indústria automotiva regional, na última década do século XX.
16) as indústrias petroquímica e siderúrgica desenvolveram-se a partir da exploração das jazidas de petróleo da bacia de Campos
e das reservas de carvão mineral do Triângulo Mineiro.
08.(UFPA) A Região Sudeste é a mais desenvolvida do país, concentra mais da metade da população absoluta do Brasil, mais de
60% da renda nacional e possui ainda o maior complexo industrial da América Latina.
Sobre o assunto é correto afirmar que:
A) este progresso é aplicado pelo desenvolvimento tecnológico e cientifico da região, pelo grande fluxo de capital acumulado na
fase áurea da mineração e ainda pelas reservas petrolíferas das baixadas santista e fluminense.
B) dentre os fatores que contribuíram para o desenvolvimento da região, destacam-se o potencial energético, a mão-de-obra
abundante com a existência de um exercito industrial de reserva e a facilidade de importar matérias-primas de outros espaços
regionais.
C) embora possua áreas pobres e deprimidas e grande número de favelados nos mais importantes centros urbanos, apresenta o
menor índice de desemprego rural e urbano, o que comprova a inserção da mão-de-obra no mercado de trabalho regional.
D) é a região que apresenta os mais bem equipados portos do país, como o de Santos no estado de São Paulo, o do Rio de
Janeiro na capital do estado e o de Paranaguá no estado do Espírito Santo, este último especializado na exportação de minério
de ferro.
E) o crescimento econômico do espaço regional foi favorecido pela boa infraestrutura dos transportes, com destaque para as
ferrovias que ligam diferentes áreas de produção da região.
09.(FAPA) A maior concentração industrial, no Brasil, acha-se na Região Sudeste. Uma das fortes razões para isso é:
A) A chegada dos imigrantes japoneses à região em meados deste século.
B) O patrimônio adquirido com a venda de produtos minerais como ferro, manganês e carvão.
C) A solidificação de uma base pecuarista criada em torno de grandes áreas rurais.
D) O aumento das exportações de produtos agrícolas bem diversificados, após a crise do café.
E) O acúmulo de capitais obtidos com a lavoura do café e aplicado às atividades industriais.
10.(UFRN) A partir da segunda metade do século XX, a agricultura brasileira ingressou numa intensa modernização e redefinição
do uso do espaço agrário, que se expressam, por exemplo, pela utilização de implementos agrícolas, pela adoção do trabalho
assalariado e pelo desenvolvimento de novas tecnologias de produção agrícola.
Considerando esses processos de modernização e de utilização do espaço agrário brasileiro, é correto afirmar que,
A) nas regiões Sul e Nordeste, a modernização propiciou o aproveitamento da terra, de forma extensiva, devido ao alto índice de
mecanização das lavouras e ao acesso à terra de forma mais democrática.
B) na região Sudeste, que é considerada o centro de comando das atividades agrárias do país, apresentam-se as maiores
alterações espaciais.
C) nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, houve, nas duas últimas décadas, maior dinamismo agrícola, passando a se constituir
nas principais áreas de referência agrária do país, no que diz respeito à produtividade e à produção de tecnologia.
D) na região Norte, o dinamismo agrícola, com uso de tecnologias avançadas e uma produção voltada para a exportação, diminui
os laços de dependência com o Sudeste.
11.(ACAFE) “No Brasil, o processo de urbanização deslanchou após a Segunda Guerra Mundial, junto com a industrialização. A
formação de um mercado interno integrado, comandado pelas indústrias implantadas no Sudeste, esteve na base desse
processo. De acordo com as estatísticas oficiais produzidas pelo IBGE, cerca de 81% da população brasileira vivia em cidades no
ano de 2000...”
(MAGNOLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina. Geografia: a construção do mundo: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna,
2005. (p. 240)
A urbanização é uma realidade em todo o território nacional. Sobre ela, todas as alternativas estão corretas, exceto a:
A) A criação das regiões metropolitanas brasileiras com administração coletiva inova na política econômica nacional e faz com
que cada município integrante perca o controle político sobre a sua área.
B) As desigualdades no ritmo da urbanização são resultado das disparidades econômicas regionais e da maneira como cada
região foi inserida na economia nacional.
C) A rede urbana brasileira é comandada pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, cuja influência incide sobre o território
nacional.
D) Em Santa Catarina não há primazia de uma cidade na rede urbana do estado e sim, existem múltiplos centros urbanos, com
destaque para Joinville, Florianópolis e Blumenau, os maiores aglomerados.
Bons estudos
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Demetrio Geo II GEO SEB 2 série 3- TD de apoio Regiões Centro-Oeste, Sudestee Sul

  • 1. 1. REGIÃO CENTRO-OESTE As bacias dos rios Paraná e Paraguai tiveram grande influência na forma de ocupação humana. Desde o século XVI, o eixo de penetração foi o rio Paraguai, que se manteve até o século XIX como a principal via de acesso a Mato Grosso. O maior adensamento da população é resultado de fatores recentes: o desenvolvimento econômico do Sudeste; a abertura das vias terrestres, especialmente das grandes rodovias, e a construção e inauguração de Brasília, impulsionaram o povoamento da região, principalmente ao sul, onde a articulação com as demais regiões fez com que o Centro-Oeste se tornasse uma verdadeira base de penetração para a Amazônia. Brasília acabou por despertar a atenção para as regiões pouco habitadas do oeste. Para a formação da população do Centro-Oeste concorreram elementos brancos, negros, índios e mestiços. A estrada de ferro Noroeste do Brasil tem promovido uma atração de bolivianos maior do que a exercida pela borracha. O mate, responsável pela fixação de paraguaios, hoje exerce menor atração, pela instabilidade econômica de sua exploração. O crescimento demográfico da região, no entanto, tem sido bastante acelerado, sobretudo após a construção de Brasília, em 1960, e da adoção de uma política oficial de atração populacional, com a oferta de terras e facilidades de crédito para os interessados em se instalar em certas áreas da região. Nas últimas décadas a região Centro-Oeste vem atravessando uma fase de grande processo de urbanização. Em 1960, a população rural correspondia a 65% do total de habitantes da região. Essa percentagem diminuiu para 32% em 1980, atingindo cerca de 18% em 2000. Esse aumento ocorreu não só devido ao êxodo rural mas também pelo aumento da migração de pessoas de outros estados brasileiros em direção aos centros urbanos do Centro-Oeste, especialmente Brasília e suas cidades-satélites. O êxodo rural é causado pelos programas de mecanização da agricultura. As cidades-satélites de Brasília São atualmente áreas administrativas de Brasília, que se formaram a partir de um planejamento e nas proximidades da capital federal (Taquatinga, Sobradinho, Planaltina, Ceilândia, Gama, Águas Claras, Ceilândia, Cruzeiro, Guará, ). Seriam temporárias, existindo enquanto a capital estava sendo construída, mas acabaram se consolidando como importantes centros urbanos. Possuem vida própria, econômica e social. Aspectos econômicos Agricultura: Muitos cultivos, antes restritos às regiões Sul e Sudeste, mostram-se promissores em áreas do Centro-Oeste. É o caso da soja, do trigo e do café. A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. O crescimento populacional que vem caracterizando a Região, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo do Sudeste tem aumentado muito o desenvolvimento da agricultura comercial. a) Pecuária: A pecuária de corte é a atividade econômica mais importante da Região Centro-Oeste do Brasil; Possuindo em média mais de quatro cabeças de gado para cada habitante, o Centro-Oeste dispõe de um enorme rebanho, destacando-se o gado bovino, criado geralmente solto, o que caracteriza a pecuária extensiva. Esse tipo de criação dificulta o
  • 2. aproveitamento do leite e, assim, praticamente todo o rebanho é destinado ao corte e absorvido pelo mercado consumidor paulista e pelos frigoríficos do oeste do estado de São Paulo. b) Extrativismo mineral: O ouro é um dos produtos econômicos mais importantes da Região Centro-Oeste do Brasil, ao lado do diamante e do ferro. As riquezas minerais da região centro - oeste são ainda mal conhecidas, mas mesmo assim a região se projeta como possuidora de excelentes reservas de ferro, manganês, níquel, cristal de rocha, ouro e diamante. O ferro e o manganês são encontrados em um grande bloco de rochas cristalinas, o Maciço do Urucum. O Maciço do Urucum: Localizado no Mato Grosso do Sul, em razão da natureza das suas rochas, o Maciço do Urucum possui grandes reservas minerais, que se destaca o manganês tipo pirolusita e criptomelana (possui a maior reserva do Brasil e uma das maiores do mundo, podendo ser extraído 30 milhões de toneladas) e o ferro tipo hematita e itabirita (terceira maior do Brasil). A Vale S.A é a grande produtora de minerais no Maciço do Urucum; c) Extrativismo vegetal: É uma atividade econômica importante sobretudo em áreas mais distantes dos grandes centros. Da imensa Floresta Amazônica, que recobre a parte norte da região, extrai-se borracha e madeiras de lei, como mogno, cedro, imbuia e outras. No sudoeste de Mato Grosso extraem o angico e a poaia, cujas raízes fornecem matéria-prima para a indústria farmacêutica; no Pantanal, a espécie de maior aproveitamento é o quebracho, do qual se extrai o tanino, utilizado no curtimento do couro; e no sul de Mato Grosso do Sul alternam-se o extrativismo vegetal e plantações de erva-mate; d) Indústria: Trata-se de uma atividade pouco significativa no Centro-Oeste. As indústrias mais expressivas são recentes, atraídas pela energia abundante fornecida pelas usinas do complexo de Urubupungá, no rio Paraná (Mato Grosso do Sul), de São Simão e Itumbiara, no rio Paranaíba, de Cachoeira Dourada (em Goiás) e outras menores. As indústrias mais importantes são as de produtos alimentícios, de minerais não-metálicos e a madeireira. A área mais industrializada do Centro-Oeste estende-se de Goiânia a Brasília, englobando a cidade de Anápolis. Tem como destaque as indústrias alimentícia, têxtil, de produtos minerais e bebidas. Outros centros fabris importantes são Campo Grande (indústria alimentícia), Cuiabá (indústria alimentícia e de borracha), Corumbá, favorecida pela proximidade do Maciço do Urucum para a obtenção de matérias primas minerais, Catalão e Rio Verde em Goiás e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), que sozinha será responsável por 0,15% do crescimento PIB brasileiro em 2007. 2. REGIÃO SUDESTE O Sudeste é a região mais populosa, com quase metade dos habitantes do Brasil. Seu ritmo de crescimento foi notável desde a metade do século XIX. Esse crescimento não se apresenta de maneira regular por toda a região. Em São Paulo o ritmo tem sido mais acelerado do que nos outros estados, embora apresente sinais de queda no crescimento. A população do Sudeste está desigualmente distribuída. No entanto, destaca-se dentro do Brasil por apresentar a mais alta densidade demográfica. Os “vazios” de população aparecem a noroeste de Minas Gerais e em regiões reduzidas do litoral. O aumento da população do Sudeste deve-se: ao crescimento vegetativo, às correntes imigratórias de europeus e asiáticos que para aí se dirigiram, principalmente nas últimas décadas do século XIX e nas primeiras do século passado, e às migrações internas, destacando-se as procedentes do Nordeste, a partir de 1940. Composição da população Na região Sudeste há o predomínio dos elementos brancos, na maioria descendentes de europeus. Destaca-se também a minoria constituída por asiáticos e seus descendentes. Os portugueses e seus descendentes são os que se destacam em número na região desde os tempos coloniais e, a partir do século XIX, como imigrantes numa corrente contínua. Concentram-se principalmente nas grandes cidades. Os italianos são o segundo elemento em número. Fixaram-se no estado de São Paulo e Espírito Santo a partir do século XIX, em grandes correntes imigratórias. Nas últimas décadas, novos fatores vieram contribuir para essa expansão do povoamento:  a expansão da rede rodoviária, que possibilitou o renascimento de muitas pequenas cidades e fez surgir outras;  a abertura das frentes pioneiras que desbravaram o oeste paulista (a partir de 1920) e as que se expandiram pelo norte do Espírito Santo;  a industrialização. Além de São Paulo, há na região Sudeste mais duas grandes cidades, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Muitos centros importantes
  • 3. também aí se localizam, ultrapassando em número de pessoas algumas capitais de estados de outras regiões. Entre eles destacam-se: Guarulhos, Santos, Ribeirão Preto, Campinas, São José dos Campos, Sorocaba, São José do Rio Preto, Taubaté, Bauru, em São Paulo; Juiz de Fora, Uberlândia, Uberaba, em Minas Gerais; Campos e Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro, e Vitória, no Espírito Santo. Sub-regiões do Sudeste a) Planalto Paulista: Destaque para a agricultura comercial aí praticada utiliza técnicas das mais adiantadas do país. Além do café, destacam-se o algodão e a cana de açúcar. Na região mais próxima de São Paulo a fruticultura desenvolveu-se muito; b) Vale do Paraíba: Este vale transformou-se no grande eixo de circulação entre São Paulo e Rio de Janeiro, através da estrada de ferro Central do Brasil e da rodovia Presidente Dutra; c) Baixadas litorâneas: Desde o norte do Espírito Santo até o sul do estado de São Paulo, as atividades econômicas da baixada litorânea apresentam grande diversidade; d) O Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais tem cerca de 100 km de lado e se localiza a sul e a leste de Belo Horizonte. As principais cidades dessa área são: Sabará, Santa Bárbara, Mariana, Congonhas, Ouro Preto, João Monlevade, Rio Piracicaba, Itaúna e Itabira. Além do minério de ferro, também são extraídos do Quadrilátero Ferrífero, ouro e manganês. As estimativas avaliam ocorrência do ferro em centenas de bilhões de toneladas; e) Triângulo Mineiro: Triângulo Mineiro é a região do sudoeste do estado, delimitada pelos rios Grande, Paranaíba e seu afluente, o Araguari. É uma área de domínio do cerrado, e a base de sua economia é a atividade pecuária. Uberaba, Uberlândia e Araguari são os principais centros urbanos, destacam-se as atividades comerciais e agropastoris; f) Zona da Mata Mineira, leste do Espírito Santo e Rio de Janeiro: Desenvolveu-se então nessa região a pecuária extensiva; a do sul de Minas destina-se à produção do leite, abastecendo as áreas do Rio de Janeiro e São Paulo e os próprios mercados mineiros próximos. Já na região do leste do Espírito Santo e Rio de Janeiro, a pecuária é destinada ao corte. 3. REGIÃO SUL Sem ser uma zona tipicamente temperada, a região Sul foge das características da zona intertropical. Na verdade, podemos caracterizá-la como uma zona subtropical. Conhecida como celeiro agrícola nacional em virtude da diversificação das atividades agropecuárias, principalmente com destaque a ovinocultura, pecuária bovina (leiteira e corte) suinocultura, além da moderna atividade vinicultora e a sojicultura. Como consequência, as formas de ocupação humana foram diferentes das demais regiões brasileiras, pois a vegetação e o solo têm aspectos distintos dos observados na zona tropical. A colonização europeia na região Sul, que se estabeleceu em um quadro natural diferente dos demais do Brasil, criou condições para uma grande diversificação no uso da terra. Encontram-se aí áreas em que a terra é utilizada intensamente por meio de técnicas aperfeiçoadas, e áreas onde a terra é usada no sistema tradicional. O Sul é uma das regiões mais urbanizadas do país. Existe uma certa uniformidade na distribuição das cidades ao longo do seu território. Há uma menor ocorrência de núcleos urbanos nas zonas ainda em processo de povoamento, como o oeste do Paraná e Santa Catarina, ou onde há a predominância da criação de gado e, portanto menor densidade de população. No cenário urbano do Brasil meridional, duas cidades destacam-se como metrópoles regionais: Porto Alegre e Curitiba. As metrópoles regionais a) Curitiba: sua influência como centro metropolitano abrange parte do território do Paraná e de Santa Catarina. Sua atuação como metrópole regional é recente; o fato deve-se à expansão e valorização da agricultura do estado, à convergência da rede viária para a capital e seu recente surto de industrialização. b) Porto Alegre: A capital gaúcha é o maior centro comercial, industrial e cultural do Rio Grande do Sul, estendendo sua influência além dos limites gaúchos, penetrando em Santa Catarina e fazendo-se sentir também no Paraná.
  • 4. A região Sul é a segunda mais industrializada do país, vindo logo após o Sudeste. A principal característica da industrialização no Sul é o fato de as atividades comandarem a atividade industrial, onde se localizam indústrias siderúrgicas, químicas, de couros, de bebidas, de produtos alimentícios e têxteis. Já a industrialização de Curitiba, o maior parque industrial, é mais recente, destacando-se suas metalúrgicas, madeireiras, indústrias automobilísticas, peças, químicas, e fábricas de alimentos. Regiões econômicas a) Vale do Itajaí: é a região mais alemã do Brasil. área de grande diversidade agropecuária e principalmente turística; b) Serra Gaúcha: Apresenta características socioculturais específicas, como acentuada influência alemã e também italiana, grande produção de uvas e vinho e desenvolvida indústria turística, tornou-se um polo turístico, atraindo milhares de pessoas todos os anos. A maior parte dos turistas chegam no inverno, à procura do clima frio, raro de se encontrar no Brasil; c) Cinturão Carbonífero: Estende-se do Paraná ao Rio Grande do Sul, é a região brasileira produtora de carvão mineral, atendente principalmente indústria siderúrgica e a termelétricas instaladas na Região Sul. 01.(ACAFE) No que se refere à organização do espaço na região Sul do Brasil, a alternativa verdadeira é A) Por sua localização geográfica esta será, provavelmente, a região do Brasil que menos deverá sentir os efeitos do mercado comum criado pela instalação do MERCOSUL. B) Desde o período colonial, a região Sul foi uma área propícia à produção de gêneros tropicais de grande interesse para o capital mercantil português. C) As temperaturas da região Sul são as mais baixas do país, apresentando-se, entretanto, mais elevadas na região do planalto, o que impediu o desenvolvimento de uma fruticultura de clima temperado. D) Para promover o povoamento da região Sul, incentivou-se a vinda de imigrantes de várias procedências, dentre os quais os açorianos que aqui se fixaram no século XVIII. E) Não há, na região Sul, conflitos de terras porque a modernização da agricultura e a abundância de latifúndios improdutivos favoreceram a fixação da população rural no campo. 02.(FATEC) Nas décadas de 1970 e 1980, a região Centro-Oeste apresentou um grande crescimento demográfico motivado por grandes fluxos migratórios vindos, principalmente, A) da região Sul, pois a modernização agrícola e a concentração fundiária reduziram as oportunidades de emprego na região. B) da Zona da Mata nordestina, devido à redução das áreas canavieiras, gradativamente substituídas pela pecuária de corte. C) da Amazônia ocidental, pois a proibição dos garimpos nas margens dos rios Madeira e Xingu reduziu as oportunidades de trabalho na região. D) do norte e oeste de Minas Gerais, devido aos longos períodos de seca que inviabilizaram os cultivos de pequenos proprietários. E) do Meio-Norte, pois a diminuição do extrativismo vegetal e a forte concentração de terras criaram grande número de desempregados. 03.(UEM) A região Sul do Brasil, na qual predomina o clima subtropical, diferenciou-se, em vários aspectos, do chamado “Brasil tropical”. Assinale o que for correto, sobre essa região. 01) Foi o primeiro território brasileiro a ser, efetivamente, povoado pelos portugueses, que fundaram a vila de Paranaguá, no litoral do Paraná. O clima ameno e o porto natural foram fatores importantes, na escolha do local. 02) Os imigrantes italianos e alemães foram importantes grupos no processo de colonização, dedicando-se, de início, à policultura ou à pecuária intensiva, em pequenas ou médias propriedades de exploração familiar. 04) Além das atividades primárias, os colonos europeus também se dedicaram à produção de bens industrializados; tecelagens, confecções e vinícolas são exemplos dessas atividades. 08) Imigrantes poloneses e ucranianos instalaram-se no Paraná, dedicando-se, inicialmente, às atividades agrárias, mas desenvolvendo, também, o artesanato doméstico. Esta última atividade evoluiu, em muitos casos, para uma produção industrial. 16) O elemento indígena é importante na composição étnica dos paranaenses e gaúchos. No primeiro caso, através da miscigenação dos índios guaranis com os pioneiros que desbravaram as florestas do Norte do Paraná; no segundo caso, graças aos tropeiros, remanescentes da população indígena das missões jesuíticas. 04.(UFF) Na bacia do Rio Paraná estão instalados cerca de 70% do potencial nacional de geração de energia. Tal concentração da capacidade de produção hidrelétrica está diretamente associada: A) ao rápido crescimento das cidades do interior da Região Sul. B) ao crescimento do consumo das indústrias de beneficiamento de minerais na Amazônia. C) ao deslocamento de empresas industriais do Sudeste para a Região Nordeste. D) às grandes demandas da produção de bens e serviços na Região Sudeste. E) à expansão do beneficiamento de soja e trigo na Região Centro-Oeste. 05. Quanto a expansão industrial da Região Sul, considere as afirmativas:
  • 5. I O fluxo migratório que formou zonas de colonização alemães, italianas e eslavas trouxe artífices e elementos qualificados, fazendo surgir, um empresariado regional em áreas coloniais. II Predomínio das indústrias tradicionais, voltados para a fabricação de bens de consumo não-duráveis, dependentes de matérias-primas vegetais e agropecuárias. III Os ramos modernos da indústria não obtiveram sucesso na região. A relativa proximidade com São Paulo explica este fato. Assinale a opção correta. A) somente a afirmativa I está correta. B) a afirmativa II contradiz a III, estando verdadeira apenas a II. C) somente a afirmativa II está correta. D) somente as afirmativas I e II estão corretas. E) somente as afirmativas II e III estão corretas. 06.(UEPG) Das unidades regionais brasileiras, a Região Sudeste é a que mais se destaca dentre as demais. Com relação a esta região, assinale o que for correto. 01) Merece destaque a exploração madeireira, que constitui importante atividade regional, sendo que atualmente ela é feita, em grande parte, a partir da silvicultura, além das grandes reservas e produção de carvão-de-pedra. 02) A zona mineira por excelência da região está em Minas Gerais, com a produção de ferro e manganês, além de outros minérios. Além disso, a área de Belo Horizonte se destaca pela siderurgia e indústrias a ela vinculadas. 04) Num ambiente não tropical, não afeito ao povoamento especulativo como na fachada atlântica do país, sua ocupação se deu com os imigrantes europeus, que introduziram formas até então novas no aproveitamento do espaço, como a pequena propriedade, o policultivo, a associação agricultura-pecuária e a exploração direta da terra. 08) A base econômica da região continua sendo a agropecuária, cuja diversificação oferece uma série de produtos de expressão como o trigo e a soja, e tem, no Porto de Santos o maior exportador de grãos do país. 16) A grande concentração industrial se dá na Grande São Paulo e se prolonga pelo vale do Rio Paraíba até atingir o Grande Rio, onde readquire o caráter concentrado. 07.(UEM) Sobre a industrialização da região Sudeste do Brasil, é correto destacar que 01) as indústrias siderúrgica e metalúrgica concentram-se no ABC Paulista. A agroindústria, por sua vez, concentra-se no Vale do Paraíba e no Vale do Jequitinhonha. 02) as áreas urbanizadas e industrializadas das duas metrópoles – Rio de Janeiro e São Paulo – , bem como áreas vizinhas de expansão – Volta Redonda, Campinas, Baixada Fluminense, Baixada Santista, dentre outras localidades – , formam uma verdadeira megalópole, representando, também, o centro econômico do País. 04) os portos do Rio de Janeiro e de Santos são os principais escoadouros dos produtos industrializados exportados. 08) a produção de energia elétrica a partir das usinas nucleares de Angra I, Angra II e Angra III foi um fator fundamental na expansão da indústria automotiva regional, na última década do século XX. 16) as indústrias petroquímica e siderúrgica desenvolveram-se a partir da exploração das jazidas de petróleo da bacia de Campos e das reservas de carvão mineral do Triângulo Mineiro. 08.(UFPA) A Região Sudeste é a mais desenvolvida do país, concentra mais da metade da população absoluta do Brasil, mais de 60% da renda nacional e possui ainda o maior complexo industrial da América Latina. Sobre o assunto é correto afirmar que: A) este progresso é aplicado pelo desenvolvimento tecnológico e cientifico da região, pelo grande fluxo de capital acumulado na fase áurea da mineração e ainda pelas reservas petrolíferas das baixadas santista e fluminense. B) dentre os fatores que contribuíram para o desenvolvimento da região, destacam-se o potencial energético, a mão-de-obra abundante com a existência de um exercito industrial de reserva e a facilidade de importar matérias-primas de outros espaços regionais. C) embora possua áreas pobres e deprimidas e grande número de favelados nos mais importantes centros urbanos, apresenta o menor índice de desemprego rural e urbano, o que comprova a inserção da mão-de-obra no mercado de trabalho regional. D) é a região que apresenta os mais bem equipados portos do país, como o de Santos no estado de São Paulo, o do Rio de Janeiro na capital do estado e o de Paranaguá no estado do Espírito Santo, este último especializado na exportação de minério de ferro. E) o crescimento econômico do espaço regional foi favorecido pela boa infraestrutura dos transportes, com destaque para as ferrovias que ligam diferentes áreas de produção da região. 09.(FAPA) A maior concentração industrial, no Brasil, acha-se na Região Sudeste. Uma das fortes razões para isso é: A) A chegada dos imigrantes japoneses à região em meados deste século. B) O patrimônio adquirido com a venda de produtos minerais como ferro, manganês e carvão. C) A solidificação de uma base pecuarista criada em torno de grandes áreas rurais. D) O aumento das exportações de produtos agrícolas bem diversificados, após a crise do café. E) O acúmulo de capitais obtidos com a lavoura do café e aplicado às atividades industriais.
  • 6. 10.(UFRN) A partir da segunda metade do século XX, a agricultura brasileira ingressou numa intensa modernização e redefinição do uso do espaço agrário, que se expressam, por exemplo, pela utilização de implementos agrícolas, pela adoção do trabalho assalariado e pelo desenvolvimento de novas tecnologias de produção agrícola. Considerando esses processos de modernização e de utilização do espaço agrário brasileiro, é correto afirmar que, A) nas regiões Sul e Nordeste, a modernização propiciou o aproveitamento da terra, de forma extensiva, devido ao alto índice de mecanização das lavouras e ao acesso à terra de forma mais democrática. B) na região Sudeste, que é considerada o centro de comando das atividades agrárias do país, apresentam-se as maiores alterações espaciais. C) nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, houve, nas duas últimas décadas, maior dinamismo agrícola, passando a se constituir nas principais áreas de referência agrária do país, no que diz respeito à produtividade e à produção de tecnologia. D) na região Norte, o dinamismo agrícola, com uso de tecnologias avançadas e uma produção voltada para a exportação, diminui os laços de dependência com o Sudeste. 11.(ACAFE) “No Brasil, o processo de urbanização deslanchou após a Segunda Guerra Mundial, junto com a industrialização. A formação de um mercado interno integrado, comandado pelas indústrias implantadas no Sudeste, esteve na base desse processo. De acordo com as estatísticas oficiais produzidas pelo IBGE, cerca de 81% da população brasileira vivia em cidades no ano de 2000...” (MAGNOLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina. Geografia: a construção do mundo: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2005. (p. 240) A urbanização é uma realidade em todo o território nacional. Sobre ela, todas as alternativas estão corretas, exceto a: A) A criação das regiões metropolitanas brasileiras com administração coletiva inova na política econômica nacional e faz com que cada município integrante perca o controle político sobre a sua área. B) As desigualdades no ritmo da urbanização são resultado das disparidades econômicas regionais e da maneira como cada região foi inserida na economia nacional. C) A rede urbana brasileira é comandada pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, cuja influência incide sobre o território nacional. D) Em Santa Catarina não há primazia de uma cidade na rede urbana do estado e sim, existem múltiplos centros urbanos, com destaque para Joinville, Florianópolis e Blumenau, os maiores aglomerados. Bons estudos Acesse www.melo-geografia.blogspot.com www.facebook.com/demetrio.melo.71 www.slideshare.net/demetrio33