O documento discute métodos de valoração econômica do meio ambiente como ferramenta de gestão pública. Ele revisa críticamente métodos como valoração contingente, preços hedônicos, custos de viagem e dose-resposta, que contribuem para análise custo-benefício mais abrangente. O objetivo é preencher lacuna sobre fundamentação teórica e análise de valor de ativos ambientais no Brasil.

1. 18º Encontro de Iniciação Científica e 4º Encontro de Pós-Graduação da UFS
TÍTULO: MÉTODOS DE VALORAÇÃO ECONÔMICA DO MEIO AMBIENTE: UM INSTRUMENTO DE
GESTÃO PÚBLICA
Delza Rodrigues de Carvalho
¹Mestrando em Geografia / NPGEO-UFS
²Orientador / NPGEO-UFS
O processo de associar valores econômicos aos bens e serviços ambientais constitui-se em uma das principais
questões debatidas atualmente. As relações entre os sistemas econômicos e os sistemas ambientais têm-se
revelado num amplo campo de pesquisas teóricas e trabalhos empíricos. Assim posto, o objetivo desse trabalho
consiste numa revisão crítica sobre os métodos de valoração econômica ambiental, dando ênfase aos aspectos
positivos e negativos das técnicas utilizadas. Nessa perspectiva, busca-se preencher uma lacuna que está se
ampliando em trabalhos de valoração econômica ambiental efetuada no Brasil: a ausência de fundamentação
teórica desses métodos associada à análise consistente do valor dos ativos ambientais, e busca de uma melhor
eficiência alocativa dos recursos ambientais. Esse objetivo se consolida mediante apresentação dos principais
métodos de valoração econômica de bens e serviços ambientais: método de valoração contingente (MVC),
método de preços hedônicos (MPH), método dos custos de viagem (MCV) e método dose-resposta (MDR), que
contribuem para uma técnica de avaliação de projetos mais abrangente, a conhecida análise custo-benefício
(ACB). A investigação pautou-se em levantamentos em fontes secundárias, (livros), e fontes primárias extraídas
de teses universitárias, relatórios técnicos, artigos em revistas científicas, e arquivos oficiais. Os resultados
alcançados apontam algumas limitações nos valores monetários calculados para compensar economicamente os
potenciais danos socioambientais, porém, constituem-se numa ferramenta útil no sentido de orientar os
responsáveis pelas decisões de políticas públicas.
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