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Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes




EMPREENDEDORISMO;  
    PENSE NISSO

        PARTE 1

       MÓDULO VI




                                                        95
Competências Básicas para o Trabalho




96
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes



                               Plano de Curso


Competência:

Os participantes desenvolverão a consciência sobre a importância das ações
empreendedoras, como mecanismo para lidar com o mercado de trabalho.

      Conteúdos                    Técnicas              Recursos          Duração

  Revisão do dia          Exposição dialogada       Folha de flip chart    15min.
   anterior

  Apresentação do         Exposição oral            CD com música          05min.
   encontro                                          suave

  Percepção - o novo      Dinâmica do Belo e do     Folhas de flip         30min.
   olhar                   Feio                      chart e CD com
                                                     música suave

  Crenças limitadoras     Dinâmica dos              Fichas com os          60min.
                           provérbios                provérbios

  Entendendo o            Trabalho em grupo         Flip chart             10min.
   empreendedorismo




                       Intervalo                          15 min.

  Entendendo o             Dinâmica: Jogo de        Cinco bambolês         60min.
   empreendedorismo        cintura
                                                     CD com música
                                                     animada

  Características de
   um empreendedor

  Atitude pró-ativa       Leitura e discussão da    Página 09 da           35min.
                           estória                   cartilha:
                                                     Empreendedoris-
                                                     mo. Pense nisso!

  Encerramento            Exposição oral            Avaliação              10min.

     Filmes e músicas indicados poderão ser substituídos por um outro título, desde que
     respaldem o alcance do objetivo proposto na atividade.




                                                                                     97
Competências Básicas para o Trabalho




                              Carta Descritiva



1. Introdução

     1.1. Revisão do Dia Anterior

           Pergunte ao grupo o que mais lhe chamou a atenção e qual foi o
            aprendizado. Fale, de forma objetiva, da importância de conhecermos
            nossos clientes.

     1.2. Apresentação do Encontro

           Evidenciar que o objetivo deste estudo é prepará-los para repensar sobre
            algumas práticas, identificar algumas crenças limitadoras a fim de aprender
            a agir e pensar por conta própria, com criatividade, liderança e visão de
            futuro.
           Esclarecer que o tema Empreendedorismo tem sido muito discutido, sendo
            de extrema importância para a nossa realidade (fazer do negócio da
            empresa o nosso negócio).


2. Um Novo Olhar

     Técnica: do Belo e do Feio


       Objetivos:
           refletir sobre a importância do otimismo para o sucesso profissional e
            pessoal;
           mostrar o quanto somos influenciados para observarmos o lado negativo
            das situações.

       Tempo: 30min.

       Material: CD com música suave.

       Procedimentos:
           solicitar que os participantes formem pequenos sub-grupos (número par);
           dois grupos irão escrever o que viram de bonito (agradável) ao virem para
            o encontro e dois grupos escreverão o que viram de feio (desagradável);
           os grupos deverão fazer a apresentação das suas conclusões através de
            cartazes (duração: 15min.)
           os cartazes deverão ser colocados próximos (feio com bonito).




98
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes


    Processamento:
        Perguntar ao grupo quais os sentimentos vivenciados ao fazerem os
         cartazes;
        Solicitar que identifiquem os fatores que interferiram nas escolhas (grupo
         feio ou bonito);
        Discutir com a turma qual dos grupos teve mais informações;
        Fazer a associação desse exercício com o nosso dia-a-dia.


  Generalização
    “Uma grande caminhada começa sempre com o primeiro passo”
    Estamos falando do “olhar” como um processo rico para o encontro com o outro.
    O que observamos no nosso cotidiano é a desintegração da civilidade e da
    segurança, uma onda de assaltos, de ações desumanas e desenfreadas.
    As notícias nos remetem a uma onda de emoções desenfreadas e
    descontroladas nas nossas vidas e nas das pessoas que nos rodeiam. Ninguém
    está protegido desse descontrole, que alcança as nossas vidas de uma maneira
    ou de outra. Podemos identificar a doença emocional alastrando nos nossos dias
    (enxergar o feio).
    Mas podemos ver também um resgate da humanização nas relações, com ações
    voluntárias e de cidadania. Podemos concluir que diante das desventuras “Feliz
    daquele que vê com o coração”.
    Podemos desfrutar do sol e das nossas riquezas enxergando o que há de melhor
    em cada um de nós.
    Por que temos a tendência de enxergar somente o negativo?
        Evidencie que, neste encontro, o objetivo é exercitar um novo olhar: O
         olhar da Esperança, do Otimismo e, principalmente, da Crença em Nós
         Mesmos.


3. Crenças Limitadoras

  3.1. Exposição Dialogada

        Faça uma relação da atividade anterior com o tema do dia.

         “Falar de empreendedorismo é falar de um novo olhar. Olhar o mundo e
         enxergar as oportunidades. Ao falarmos de um novo olhar vem a nossa
         mente: Ah! Essa professora não sabe o que é ficar desempregado! Ah! Ela
         não sabe o quanto é difícil procurar emprego...

         Estamos falando de crenças limitadoras. Por que limitadoras? Porque
         limitam nossa mente de pensar diferente e visam manter a situação de
         sofrimento e de reclamação”.

        Convidar a turma a fazer um exercício de reflexão e para adoção de um
         novo olhar em relação ao empreendedorismo.



                                                                                 99
Competências Básicas para o Trabalho


      Técnica dos Provérbios


       Objetivo:
           desenvolver um novo olhar em relação ao empreendedorismo.

       Tempo: 60 minutos

       Material: cartões com os provérbios

       Procedimentos:
           solicitar que os participantes fiquem em pé;
           distribuir os cartões e informar que o objetivo será montar o quebra-
            cabeça. Cada participante tem a metade de um provérbio;
           orientar a turma a fazer uma leitura com o olhar do empreendedor.
            Exemplo: provérbio “ver para crer”. Para ser um empreendedor é preciso
            acreditar;
           após formarem o quebra-cabeça, deverão reunir e discutir sobre o assunto.
            A discussão sobre o provérbio será com o olhar de um empreendedor
            (duração: 30 min.);
           após a discussão em subgrupos, efetuar uma plenária (abrir para a análise
            e discussão).

       Relato dos Sentimentos:
           Discutir com os participantes como eles se sentiram realizando a atividade.
           Indagá-los sobre o que facilitou e o que dificultou a realização da tarefa.
           Levar a turma a fazer a associação da atividade com o dia-a-dia.

       Modelo da Montagem das Faixas:

                                          Provérbios
              1. Ver para                              crer
              2. Dinheiro                              não traz felicidade
              3. Não se mexe em time                   que está ganhando
              4. É mais fácil um camelo passar pelo    que um rico entrar no reino
                 buraco de uma agulha                  dos céus.
              5. Os últimos serão                      os primeiros
              6. O hábito                              não faz o monge
              7. Não julgue                            pelas aparências
              8. Beleza                                não põe mesa
              9. Uma andorinha só                      não faz verão
             10. Casa de ferreiro                      espeto de pau
             11. Papagaio velho                        não aprende a falar
             12. Água mole em pedra dura               tanto bate até que fura.
             13. Quem quer faz                         e quem não quer manda
             14. Mais vale prevenir                    que remediar




100
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  Resposta com a Leitura do Empreendedor

                    Provérbios                       Leitura do Empreendedor

      1. Ver para crer.                         Crer para ver. Só enxergo algo sobre o
                                                qual já construí uma representação
                                                mental.
      2. Dinheiro não traz felicidade.          Traz desenvolvimento econômico. Nos
                                                dá condições de vida.
      3. Não se mexe em time que está           Quanto mais muda mais evolui.
         ganhando.
      4. É mais fácil um camelo passar pelo     O rico também entra no céu depende
         buraco de uma agulha que um rico       da sua obra.
         entrar no reino dos céus.
      5. Os últimos serão os primeiros.         Os últimos têm maior dificuldade para
                                                chegar à frente.
      6. O hábito não faz o monge.              O hábito é a exteriorização do íntimo.

      7. Não julgue pelas aparências.           Só não julga quem não viveu.
      8. Beleza não põe mesa.                   Beleza podem ser os detalhes e isso é
                                                importante para o negócio.
      9. Uma andorinha só não faz verão.        O empreendedor é o motor da
                                                economia e pode ter idéias totalmente
                                                diferentes do comum.
     10. Casa de ferreiro espeto de pau.        Casa de ferreiro espeto de ferro. Valor
                                                do seu negócio.
     11. Papagaio velho não aprende a falar.    Sempre podemos reiniciar.

     12. Água mole em pedra dura tanto bate     Às vezes, devemos mudar              as
         até que fura.                          estratégias    e aproveitar          as
                                                oportunidades.
     13. Quem quer, faz e quem não quer,        O empreendedor faz e acompanha os
         manda.                                 resultados mobilizando as pessoas.
     14. Mais vale prevenir que remediar.       Planejar é     importante    para    os
                                                negócios.




Generalização
  Fazer uma discussão em plenária analisando cada aspecto.

  Todos nós temos um sistema de crenças que dá suporte aos nossos valores que
  por sua vez definem as nossas ações. Crença é aquilo que acreditamos como
  verdade e que adquirimos através do sistema educacional, como: família
  sociedade, escola... Experiências vividas, necessidades. A crença dá força para
  criticarmos o sistema, para lutarmos pelos nossos ideais. As crenças mudam e
  devem ser contestadas para que haja evolução.



                                                                                     101
Competências Básicas para o Trabalho

        O valor, por sua vez, sintetiza o nosso sistema de crenças - se é importante para
        nós faz parte do nosso sistema de valores. O conflito surge quando nos
        deparamos com sistemas de valores diferentes dos nossos.

        Existem crenças e valores que levam ao desenvolvimento e existem também
        aqueles que impedem o desenvolvimento. Exemplo: Se acredito que o capital
        financeiro é mais importante que o humano, provavelmente, terei dificuldade
        para desenvolver o meu negócio. Isto porque o meu valor será a competição e
        não o associativismo e a parceria, fundamentais para lidarmos com as
        constantes mudanças.

        Para efetuarmos uma revisão do nosso sistema de crenças e de valores torna-se
        importante exercitarmos o autoconhecimento e usar de forma inteligente as
        nossas emoções.

        O autoconhecimento é instrumento fundamental para criação e implementação
        da visão, pois é a partir do conhecimento da realidade que criamos as condições
        para mudá-la.


4. Entendendo o Empreendedorismo
      4.1. Definir Empreendedor

            Exposição dialogada

             Perguntar ao grupo como definiriam “Empreendedor”. Escrever no quadro
             as respostas.

             Analisar, com o grupo, cada resposta apresentada.


  Generalização
        Empreendedor:
            É alguém que define, por si mesmo, o que vai fazer e em que contexto
             será feito. Ao definir o que irá fazer, ele leva em conta seus sonhos,
             desejos, preferências e estilo de vida que deseja ter. Dessa forma,
             consegue dedicar-se intensamente, já que seu trabalho se confunde com o
             prazer. É uma pessoa que sabe efetuar escolhas, responsabilizando-se
             por suas ações.
            É alguém que cria uma empresa, ou que forma uma associação; ou um
             empregado que introduz inovações em sua empresa.
            É alguém que não fica parado esperando as coisas acontecerem; ele faz
             as coisas acontecerem.
            É alguém forte que consegue criar o seu próprio negócio apesar de todas
             as dificuldades.


  Intervalo (15 min.)




102
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes

4.2. Características de um Empreendedor

Técnica: Jogo de Cintura



 Objetivos:
     promover a identificação das características de um empreendedor, em um
      clima de energização e descontração;
     exercitar a criatividade e a flexibilidade.

 Tempo: 60 minutos

 Material: aparelho de som e CD com música animada; 25 bambolês (5 por
 grupo)

 Procedimentos:
     Colocar a música e solicitar que os participantes circulem pela sala
      enquanto a música toca. Quando a música parar, peça para formarem
      duplas. Coloque novamente a música. Após alguns instantes, pare e peça
      para formarem trios, depois quartetos e quintetos.
     Quando os grupos já estiverem formados, em quintetos, distribuir cinco
      bambolês (por grupo).
     Orientar a turma através das seguintes instruções (escrevê-las no flip chart):
      1. Fazemos parte de um grupo de empresas que estão formando um clube
         de compras(um clube de compras é formado por pequenas empresas
         que se reúnem para efetuarem compras conjuntas). Assim terão poder
         de negociação (o valor da mercadoria sairá com um preço mais
         competitivo, ou seja, menor).
      2. Elas estão participando de um concurso de apresentação de arcos. É
         através dessa apresentação que irão provar que são capazes de formar
         um clube de compras.
      3. O objetivo é mostrar a importância da motivação e da flexibilidade
         diante dos desafios. Desenvolver a capacidade para arriscar e atuar em
         equipe.
      4. Cada quinteto deverá criar um NOME PARA A EQUIPE.
      5. Permitir que os participantes façam um primeiro ensaio com os
         bambolês.
      6. Cada grupo poderá criar duas apresentações de 05 minutos cada.(duas
         rodadas).
      7. Cada grupo terá 20 minutos para treinar suas apresentação com os
         bambolês.
      8. Apresentar para os grupos os critérios.
      9. Após apresentação, anotar no grupo os pontos ganhos.




                                                                                 103
Competências Básicas para o Trabalho



      Critérios:
          Cada bambolê rodado na cintura vale 20 pontos.
          Cada bambolê rodado no pescoço vale 30 pontos
          Cada bambolê rodado no braço vale 10 pontos.
          Cada bambolê rodado na perna vale 40 pontos
          Cada bambolê rodado concomitantemente, por um mesmo participante,
           ganhará mais 10 pontos extras.
          A equipe que apresentar uma coreografia com harmonia e leveza nos
           movimentos receberá mais 20 pontos.
          Ganha o jogo a equipe que somar maior número de pontos.


      Relato dos Sentimentos
          Discutir com os participantes como eles se sentiram realizando a atividade.
          Solicitar que falem sobre o que facilitou e o que dificultou a realização da
           tarefa.
          Levar a turma a fazer a associação da atividade com o dia-a-dia.
          Fazer a associação com o tema discutindo sobre as características
           necessárias para um empreendedor e quais foram percebidas durante a
           atividade.



  Generalização
      A atividade, assim como a vida, lançou um desafio. O desafio - rodar o bambolê -
      exigiu algumas condições importantes:

          capacidade para entender a situação - poderíamos dizer que temos um
           problema: rodar o bambolê;
          diante do problema o que fazer? Analisar a situação e fazer a escolha;
          coragem - agir com o coração, no sentido de estar aberto para os desafios.
           Motivação (motivo que leva a uma ação). Essa é uma característica de
           pessoas bem sucedidas. A primeira característica do empreendedor é não
           acomodação;
          otimismo;
          capacidade para mudar.




104
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes

5. Atitudes Pró-Ativas
   Estudo de Caso


     Objetivo:
         refletir sobre a importância da iniciativa para o empreendedor. Atitude de
          proatividade e não de reatividade.

     Duração: 30 minutos

     Procedimentos:
         Solicitar que um participante leia a história da página 9 da cartilha
          (Empreendedorismo; Pense Nisso!).
         Solicitar do grupo suas percepções sobre o caso.
         Concluir junto com o grupo os conceitos de reativo e pró-ativo.



  Generalização
     A toda hora temos de tomar decisões e fazer escolhas (semelhante aos
     bambolês). Quando tomamos uma decisão, expressamos uma atitude. Pode ser
     uma atitude empreendedora, visando agregar valor, inovar; ou, ao contrário, uma
     atitude acomodada e passiva, apenas pensando a nosso favor (reativa).

     O profissional que o mercado valoriza é aquele que tem iniciativa, toma decisões
     e busca alternativas e soluções para os problemas.

     A proatividade é o caminho da excelência. Ser pró-ativo é ter coragem para
     antecipar as soluções, mostrar alternativas de como algo poderia ser feito melhor
     (página 9 a 11 da Cartilha).



Encerramento do Encontro (15 minutos)

Solicitar que os participantes registrem as principais idéias do encontro, em seu
material.

Perguntar ao grupo o que chamou mais atenção no encontro.

Sensibilizá-los para o próximo módulo, informando sobre a continuidade do estudo
sobre Empreendedorismo. Solicitar à turma revistas para serem utilizadas no próximo
trabalho.

Com um gesto irão expressar como foi o encontro.




                                                                                  105
Competências Básicas para o Trabalho



                          Texto Complementar


      O Tesouro de Bresa – O Sabor do Saber

          Em outros tempos, havia na Babilônia - a famosa cidade dos jardins
          suspensos - um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem
          trabalhador e inteligente, que tinha conquistado muita simpatia no bairro em
          que morava, por suas boas qualidades e dotes de coração.

          Enquanto trabalhava, costurando e remendando, Enedim sonhava em
          encontrar um rico tesouro e vir a ser dono de muitos palácios, de muitos
          escravos e ser respeitado pelos nobres da corte. Ele sempre se perguntava
          como poderia descobrir um desses famosos tesouros que se acham
          escondidos no seio da terra ou perdidos nas profundezas dos mares.

          Ele sempre ouvira contar por estrangeiros vindos de toda parte, de
          aventureiros que toparam com cavernas cheias de ouro, grutas profundas
          crivadas de brilhantes, de tesouros enterrados em caixas pesadíssimas, a
          transbordar de pérolas. Essas conversas atiçavam ainda mais o desejo de
          Enedim de descobrir um tesouro fabuloso, como esses aventureiros.

          Um dia, ele assim divagava, quando parou à sua porta um mercador fenício,
          vendedor de objetos extravagantes, muito apreciados pelos babilônios. Por
          mera curiosidade Enedim começou a examiná-los e descobriu uma espécie
          de livro, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos.

          Comprando o livro, passou a examiná-lo cuidadosamente.

          Qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar na primeira página a
          seguinte legenda escrita em complicados caracteres:

          __ “O Tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as
          montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum
          homem esforçado venha a encontrá-lo”.

          Enedim se dispôs a decifrar todas as páginas daquele livro, decidido a
          descobrir o Tesouro de Bresa, custasse o que custasse.

          As primeiras páginas estavam escritas em vários idiomas e Enedim foi
          obrigado a estudar os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos
          persas, o complicado idioma dos judeus.

          Ao fim de três anos, foi nomeado o intérprete do Rei, pois não havia em todo
          o reino quem falasse tantas línguas estrangeiras.

          Sua nova profissão lhe rendia 100 dinares por dia. Morava agora numa
          grande casa, com muitos criados e todos os nobres da corte lhe saudavam
          com respeito.

          Mas, Enedim não desistiu de descobrir o mistério de Bresa. Continuando a ler
          o livro, encontrou páginas cheias de cálculos, números e figuras. Viu-se
          obrigado a estudar Matemática com o calculista da cidade e, em pouco
          tempo, dominava as complicadas equações aritméticas.




106
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes



Com esses novos conhecimentos Enedim calculou, desenhou e construiu
uma ponte sobre o rio Eufrates, trabalho que agradou tanto ao Rei, que o
presenteou com o cargo de prefeito. Assim, Enedim, de um simples e humilde
alfaiate passou a ser um dos homens mais reconhecidos do reino.

Sempre empenhado em desvendar o segredo do tal livro, Enedim continuou a
estudar profundamente as leis, os princípios religiosos de seu país e do povo
caldeu. Com os novos conhecimentos, Enedim, resolveu uma velha
pendência entre os doutores. Quando o Rei soube do fato, nomeou-o
Primeiro Ministro.

Agora, nesse cargo, Enedim morava num suntuoso palácio, perto do jardim
real, tinha muitos escravos e era visitado pelos príncipes mais ricos e
poderosos do mundo.

Graças a seu trabalho e a sua grande sabedoria, o país progrediu
rapidamente, com construções de muitos palácios e estradas que ligavam a
Babilônia às cidades vizinhas.

Enedim se tornou o homem mais famoso do seu tempo. Ganhava mais de mil
moedas de ouro por dia, habitava um palácio de mármore, pedrarias e
pérolas de valor incalculável.

Mas Enedim ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e
relido as páginas misteriosas do livro milhares de vezes.

Um dia, conversando com um velho sacerdote, referiu-se à incógnita que o
atormentava. O sacerdote riu e lhe disse:

___ “O Tesouro de Bresa já está em seu poder. Graças ao livro, você adquiriu
um grande saber que, por sua vez, lhe proporcionou os bens invejáveis que
você já possui. BRESA significa SABER, HARBATOL significa TRABALHO.
Com estudo e trabalho pode o Homem conquistar tesouros maiores do que
os que se encontram no seio da terra”.

Enedim afinal compreendeu que o Gênio de Bresa esconde, realmente, um
tesouro valiosíssimo, não no seio da terra, mas em bons livros, que podem
proporcionar uma riqueza prodigiosa: estudo e trabalho.

                                                             Autor: Malba Tahan
       Citado em Lendas do Deserto Conquista Empresa de Publicações Ltda, 1951.
                                                   Contribuição: Gislayne Matos


          O conhecimento sem ação é só conhecimento.
       O conhecimento fundamentando a visão é sabedoria.
             A visão com ação pode mudar o mundo!




                                                                                  107
Competências Básicas para o Trabalho




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Empreendedorismo e crenças limitadoras

  • 1. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes EMPREENDEDORISMO;   PENSE NISSO PARTE 1 MÓDULO VI 95
  • 3. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes Plano de Curso Competência: Os participantes desenvolverão a consciência sobre a importância das ações empreendedoras, como mecanismo para lidar com o mercado de trabalho. Conteúdos Técnicas Recursos Duração  Revisão do dia Exposição dialogada Folha de flip chart 15min. anterior  Apresentação do Exposição oral CD com música 05min. encontro suave  Percepção - o novo Dinâmica do Belo e do Folhas de flip 30min. olhar Feio chart e CD com música suave  Crenças limitadoras Dinâmica dos Fichas com os 60min. provérbios provérbios  Entendendo o Trabalho em grupo Flip chart 10min. empreendedorismo Intervalo 15 min.  Entendendo o Dinâmica: Jogo de Cinco bambolês 60min. empreendedorismo cintura CD com música animada  Características de um empreendedor  Atitude pró-ativa Leitura e discussão da Página 09 da 35min. estória cartilha: Empreendedoris- mo. Pense nisso!  Encerramento Exposição oral Avaliação 10min. Filmes e músicas indicados poderão ser substituídos por um outro título, desde que respaldem o alcance do objetivo proposto na atividade. 97
  • 4. Competências Básicas para o Trabalho Carta Descritiva 1. Introdução 1.1. Revisão do Dia Anterior  Pergunte ao grupo o que mais lhe chamou a atenção e qual foi o aprendizado. Fale, de forma objetiva, da importância de conhecermos nossos clientes. 1.2. Apresentação do Encontro  Evidenciar que o objetivo deste estudo é prepará-los para repensar sobre algumas práticas, identificar algumas crenças limitadoras a fim de aprender a agir e pensar por conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro.  Esclarecer que o tema Empreendedorismo tem sido muito discutido, sendo de extrema importância para a nossa realidade (fazer do negócio da empresa o nosso negócio). 2. Um Novo Olhar Técnica: do Belo e do Feio Objetivos:  refletir sobre a importância do otimismo para o sucesso profissional e pessoal;  mostrar o quanto somos influenciados para observarmos o lado negativo das situações. Tempo: 30min. Material: CD com música suave. Procedimentos:  solicitar que os participantes formem pequenos sub-grupos (número par);  dois grupos irão escrever o que viram de bonito (agradável) ao virem para o encontro e dois grupos escreverão o que viram de feio (desagradável);  os grupos deverão fazer a apresentação das suas conclusões através de cartazes (duração: 15min.)  os cartazes deverão ser colocados próximos (feio com bonito). 98
  • 5. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes Processamento:  Perguntar ao grupo quais os sentimentos vivenciados ao fazerem os cartazes;  Solicitar que identifiquem os fatores que interferiram nas escolhas (grupo feio ou bonito);  Discutir com a turma qual dos grupos teve mais informações;  Fazer a associação desse exercício com o nosso dia-a-dia. Generalização “Uma grande caminhada começa sempre com o primeiro passo” Estamos falando do “olhar” como um processo rico para o encontro com o outro. O que observamos no nosso cotidiano é a desintegração da civilidade e da segurança, uma onda de assaltos, de ações desumanas e desenfreadas. As notícias nos remetem a uma onda de emoções desenfreadas e descontroladas nas nossas vidas e nas das pessoas que nos rodeiam. Ninguém está protegido desse descontrole, que alcança as nossas vidas de uma maneira ou de outra. Podemos identificar a doença emocional alastrando nos nossos dias (enxergar o feio). Mas podemos ver também um resgate da humanização nas relações, com ações voluntárias e de cidadania. Podemos concluir que diante das desventuras “Feliz daquele que vê com o coração”. Podemos desfrutar do sol e das nossas riquezas enxergando o que há de melhor em cada um de nós. Por que temos a tendência de enxergar somente o negativo?  Evidencie que, neste encontro, o objetivo é exercitar um novo olhar: O olhar da Esperança, do Otimismo e, principalmente, da Crença em Nós Mesmos. 3. Crenças Limitadoras 3.1. Exposição Dialogada  Faça uma relação da atividade anterior com o tema do dia. “Falar de empreendedorismo é falar de um novo olhar. Olhar o mundo e enxergar as oportunidades. Ao falarmos de um novo olhar vem a nossa mente: Ah! Essa professora não sabe o que é ficar desempregado! Ah! Ela não sabe o quanto é difícil procurar emprego... Estamos falando de crenças limitadoras. Por que limitadoras? Porque limitam nossa mente de pensar diferente e visam manter a situação de sofrimento e de reclamação”.  Convidar a turma a fazer um exercício de reflexão e para adoção de um novo olhar em relação ao empreendedorismo. 99
  • 6. Competências Básicas para o Trabalho Técnica dos Provérbios Objetivo:  desenvolver um novo olhar em relação ao empreendedorismo. Tempo: 60 minutos Material: cartões com os provérbios Procedimentos:  solicitar que os participantes fiquem em pé;  distribuir os cartões e informar que o objetivo será montar o quebra- cabeça. Cada participante tem a metade de um provérbio;  orientar a turma a fazer uma leitura com o olhar do empreendedor. Exemplo: provérbio “ver para crer”. Para ser um empreendedor é preciso acreditar;  após formarem o quebra-cabeça, deverão reunir e discutir sobre o assunto. A discussão sobre o provérbio será com o olhar de um empreendedor (duração: 30 min.);  após a discussão em subgrupos, efetuar uma plenária (abrir para a análise e discussão). Relato dos Sentimentos:  Discutir com os participantes como eles se sentiram realizando a atividade.  Indagá-los sobre o que facilitou e o que dificultou a realização da tarefa.  Levar a turma a fazer a associação da atividade com o dia-a-dia. Modelo da Montagem das Faixas: Provérbios 1. Ver para crer 2. Dinheiro não traz felicidade 3. Não se mexe em time que está ganhando 4. É mais fácil um camelo passar pelo que um rico entrar no reino buraco de uma agulha dos céus. 5. Os últimos serão os primeiros 6. O hábito não faz o monge 7. Não julgue pelas aparências 8. Beleza não põe mesa 9. Uma andorinha só não faz verão 10. Casa de ferreiro espeto de pau 11. Papagaio velho não aprende a falar 12. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. 13. Quem quer faz e quem não quer manda 14. Mais vale prevenir que remediar 100
  • 7. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes Resposta com a Leitura do Empreendedor Provérbios Leitura do Empreendedor 1. Ver para crer. Crer para ver. Só enxergo algo sobre o qual já construí uma representação mental. 2. Dinheiro não traz felicidade. Traz desenvolvimento econômico. Nos dá condições de vida. 3. Não se mexe em time que está Quanto mais muda mais evolui. ganhando. 4. É mais fácil um camelo passar pelo O rico também entra no céu depende buraco de uma agulha que um rico da sua obra. entrar no reino dos céus. 5. Os últimos serão os primeiros. Os últimos têm maior dificuldade para chegar à frente. 6. O hábito não faz o monge. O hábito é a exteriorização do íntimo. 7. Não julgue pelas aparências. Só não julga quem não viveu. 8. Beleza não põe mesa. Beleza podem ser os detalhes e isso é importante para o negócio. 9. Uma andorinha só não faz verão. O empreendedor é o motor da economia e pode ter idéias totalmente diferentes do comum. 10. Casa de ferreiro espeto de pau. Casa de ferreiro espeto de ferro. Valor do seu negócio. 11. Papagaio velho não aprende a falar. Sempre podemos reiniciar. 12. Água mole em pedra dura tanto bate Às vezes, devemos mudar as até que fura. estratégias e aproveitar as oportunidades. 13. Quem quer, faz e quem não quer, O empreendedor faz e acompanha os manda. resultados mobilizando as pessoas. 14. Mais vale prevenir que remediar. Planejar é importante para os negócios. Generalização Fazer uma discussão em plenária analisando cada aspecto. Todos nós temos um sistema de crenças que dá suporte aos nossos valores que por sua vez definem as nossas ações. Crença é aquilo que acreditamos como verdade e que adquirimos através do sistema educacional, como: família sociedade, escola... Experiências vividas, necessidades. A crença dá força para criticarmos o sistema, para lutarmos pelos nossos ideais. As crenças mudam e devem ser contestadas para que haja evolução. 101
  • 8. Competências Básicas para o Trabalho O valor, por sua vez, sintetiza o nosso sistema de crenças - se é importante para nós faz parte do nosso sistema de valores. O conflito surge quando nos deparamos com sistemas de valores diferentes dos nossos. Existem crenças e valores que levam ao desenvolvimento e existem também aqueles que impedem o desenvolvimento. Exemplo: Se acredito que o capital financeiro é mais importante que o humano, provavelmente, terei dificuldade para desenvolver o meu negócio. Isto porque o meu valor será a competição e não o associativismo e a parceria, fundamentais para lidarmos com as constantes mudanças. Para efetuarmos uma revisão do nosso sistema de crenças e de valores torna-se importante exercitarmos o autoconhecimento e usar de forma inteligente as nossas emoções. O autoconhecimento é instrumento fundamental para criação e implementação da visão, pois é a partir do conhecimento da realidade que criamos as condições para mudá-la. 4. Entendendo o Empreendedorismo 4.1. Definir Empreendedor  Exposição dialogada Perguntar ao grupo como definiriam “Empreendedor”. Escrever no quadro as respostas. Analisar, com o grupo, cada resposta apresentada. Generalização Empreendedor:  É alguém que define, por si mesmo, o que vai fazer e em que contexto será feito. Ao definir o que irá fazer, ele leva em conta seus sonhos, desejos, preferências e estilo de vida que deseja ter. Dessa forma, consegue dedicar-se intensamente, já que seu trabalho se confunde com o prazer. É uma pessoa que sabe efetuar escolhas, responsabilizando-se por suas ações.  É alguém que cria uma empresa, ou que forma uma associação; ou um empregado que introduz inovações em sua empresa.  É alguém que não fica parado esperando as coisas acontecerem; ele faz as coisas acontecerem.  É alguém forte que consegue criar o seu próprio negócio apesar de todas as dificuldades. Intervalo (15 min.) 102
  • 9. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes 4.2. Características de um Empreendedor Técnica: Jogo de Cintura Objetivos:  promover a identificação das características de um empreendedor, em um clima de energização e descontração;  exercitar a criatividade e a flexibilidade. Tempo: 60 minutos Material: aparelho de som e CD com música animada; 25 bambolês (5 por grupo) Procedimentos:  Colocar a música e solicitar que os participantes circulem pela sala enquanto a música toca. Quando a música parar, peça para formarem duplas. Coloque novamente a música. Após alguns instantes, pare e peça para formarem trios, depois quartetos e quintetos.  Quando os grupos já estiverem formados, em quintetos, distribuir cinco bambolês (por grupo).  Orientar a turma através das seguintes instruções (escrevê-las no flip chart): 1. Fazemos parte de um grupo de empresas que estão formando um clube de compras(um clube de compras é formado por pequenas empresas que se reúnem para efetuarem compras conjuntas). Assim terão poder de negociação (o valor da mercadoria sairá com um preço mais competitivo, ou seja, menor). 2. Elas estão participando de um concurso de apresentação de arcos. É através dessa apresentação que irão provar que são capazes de formar um clube de compras. 3. O objetivo é mostrar a importância da motivação e da flexibilidade diante dos desafios. Desenvolver a capacidade para arriscar e atuar em equipe. 4. Cada quinteto deverá criar um NOME PARA A EQUIPE. 5. Permitir que os participantes façam um primeiro ensaio com os bambolês. 6. Cada grupo poderá criar duas apresentações de 05 minutos cada.(duas rodadas). 7. Cada grupo terá 20 minutos para treinar suas apresentação com os bambolês. 8. Apresentar para os grupos os critérios. 9. Após apresentação, anotar no grupo os pontos ganhos. 103
  • 10. Competências Básicas para o Trabalho Critérios:  Cada bambolê rodado na cintura vale 20 pontos.  Cada bambolê rodado no pescoço vale 30 pontos  Cada bambolê rodado no braço vale 10 pontos.  Cada bambolê rodado na perna vale 40 pontos  Cada bambolê rodado concomitantemente, por um mesmo participante, ganhará mais 10 pontos extras.  A equipe que apresentar uma coreografia com harmonia e leveza nos movimentos receberá mais 20 pontos.  Ganha o jogo a equipe que somar maior número de pontos. Relato dos Sentimentos  Discutir com os participantes como eles se sentiram realizando a atividade.  Solicitar que falem sobre o que facilitou e o que dificultou a realização da tarefa.  Levar a turma a fazer a associação da atividade com o dia-a-dia.  Fazer a associação com o tema discutindo sobre as características necessárias para um empreendedor e quais foram percebidas durante a atividade. Generalização A atividade, assim como a vida, lançou um desafio. O desafio - rodar o bambolê - exigiu algumas condições importantes:  capacidade para entender a situação - poderíamos dizer que temos um problema: rodar o bambolê;  diante do problema o que fazer? Analisar a situação e fazer a escolha;  coragem - agir com o coração, no sentido de estar aberto para os desafios. Motivação (motivo que leva a uma ação). Essa é uma característica de pessoas bem sucedidas. A primeira característica do empreendedor é não acomodação;  otimismo;  capacidade para mudar. 104
  • 11. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes 5. Atitudes Pró-Ativas Estudo de Caso Objetivo:  refletir sobre a importância da iniciativa para o empreendedor. Atitude de proatividade e não de reatividade. Duração: 30 minutos Procedimentos:  Solicitar que um participante leia a história da página 9 da cartilha (Empreendedorismo; Pense Nisso!).  Solicitar do grupo suas percepções sobre o caso.  Concluir junto com o grupo os conceitos de reativo e pró-ativo. Generalização A toda hora temos de tomar decisões e fazer escolhas (semelhante aos bambolês). Quando tomamos uma decisão, expressamos uma atitude. Pode ser uma atitude empreendedora, visando agregar valor, inovar; ou, ao contrário, uma atitude acomodada e passiva, apenas pensando a nosso favor (reativa). O profissional que o mercado valoriza é aquele que tem iniciativa, toma decisões e busca alternativas e soluções para os problemas. A proatividade é o caminho da excelência. Ser pró-ativo é ter coragem para antecipar as soluções, mostrar alternativas de como algo poderia ser feito melhor (página 9 a 11 da Cartilha). Encerramento do Encontro (15 minutos) Solicitar que os participantes registrem as principais idéias do encontro, em seu material. Perguntar ao grupo o que chamou mais atenção no encontro. Sensibilizá-los para o próximo módulo, informando sobre a continuidade do estudo sobre Empreendedorismo. Solicitar à turma revistas para serem utilizadas no próximo trabalho. Com um gesto irão expressar como foi o encontro. 105
  • 12. Competências Básicas para o Trabalho Texto Complementar O Tesouro de Bresa – O Sabor do Saber Em outros tempos, havia na Babilônia - a famosa cidade dos jardins suspensos - um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem trabalhador e inteligente, que tinha conquistado muita simpatia no bairro em que morava, por suas boas qualidades e dotes de coração. Enquanto trabalhava, costurando e remendando, Enedim sonhava em encontrar um rico tesouro e vir a ser dono de muitos palácios, de muitos escravos e ser respeitado pelos nobres da corte. Ele sempre se perguntava como poderia descobrir um desses famosos tesouros que se acham escondidos no seio da terra ou perdidos nas profundezas dos mares. Ele sempre ouvira contar por estrangeiros vindos de toda parte, de aventureiros que toparam com cavernas cheias de ouro, grutas profundas crivadas de brilhantes, de tesouros enterrados em caixas pesadíssimas, a transbordar de pérolas. Essas conversas atiçavam ainda mais o desejo de Enedim de descobrir um tesouro fabuloso, como esses aventureiros. Um dia, ele assim divagava, quando parou à sua porta um mercador fenício, vendedor de objetos extravagantes, muito apreciados pelos babilônios. Por mera curiosidade Enedim começou a examiná-los e descobriu uma espécie de livro, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Comprando o livro, passou a examiná-lo cuidadosamente. Qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar na primeira página a seguinte legenda escrita em complicados caracteres: __ “O Tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha a encontrá-lo”. Enedim se dispôs a decifrar todas as páginas daquele livro, decidido a descobrir o Tesouro de Bresa, custasse o que custasse. As primeiras páginas estavam escritas em vários idiomas e Enedim foi obrigado a estudar os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas, o complicado idioma dos judeus. Ao fim de três anos, foi nomeado o intérprete do Rei, pois não havia em todo o reino quem falasse tantas línguas estrangeiras. Sua nova profissão lhe rendia 100 dinares por dia. Morava agora numa grande casa, com muitos criados e todos os nobres da corte lhe saudavam com respeito. Mas, Enedim não desistiu de descobrir o mistério de Bresa. Continuando a ler o livro, encontrou páginas cheias de cálculos, números e figuras. Viu-se obrigado a estudar Matemática com o calculista da cidade e, em pouco tempo, dominava as complicadas equações aritméticas. 106
  • 13. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes Com esses novos conhecimentos Enedim calculou, desenhou e construiu uma ponte sobre o rio Eufrates, trabalho que agradou tanto ao Rei, que o presenteou com o cargo de prefeito. Assim, Enedim, de um simples e humilde alfaiate passou a ser um dos homens mais reconhecidos do reino. Sempre empenhado em desvendar o segredo do tal livro, Enedim continuou a estudar profundamente as leis, os princípios religiosos de seu país e do povo caldeu. Com os novos conhecimentos, Enedim, resolveu uma velha pendência entre os doutores. Quando o Rei soube do fato, nomeou-o Primeiro Ministro. Agora, nesse cargo, Enedim morava num suntuoso palácio, perto do jardim real, tinha muitos escravos e era visitado pelos príncipes mais ricos e poderosos do mundo. Graças a seu trabalho e a sua grande sabedoria, o país progrediu rapidamente, com construções de muitos palácios e estradas que ligavam a Babilônia às cidades vizinhas. Enedim se tornou o homem mais famoso do seu tempo. Ganhava mais de mil moedas de ouro por dia, habitava um palácio de mármore, pedrarias e pérolas de valor incalculável. Mas Enedim ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido as páginas misteriosas do livro milhares de vezes. Um dia, conversando com um velho sacerdote, referiu-se à incógnita que o atormentava. O sacerdote riu e lhe disse: ___ “O Tesouro de Bresa já está em seu poder. Graças ao livro, você adquiriu um grande saber que, por sua vez, lhe proporcionou os bens invejáveis que você já possui. BRESA significa SABER, HARBATOL significa TRABALHO. Com estudo e trabalho pode o Homem conquistar tesouros maiores do que os que se encontram no seio da terra”. Enedim afinal compreendeu que o Gênio de Bresa esconde, realmente, um tesouro valiosíssimo, não no seio da terra, mas em bons livros, que podem proporcionar uma riqueza prodigiosa: estudo e trabalho. Autor: Malba Tahan Citado em Lendas do Deserto Conquista Empresa de Publicações Ltda, 1951. Contribuição: Gislayne Matos O conhecimento sem ação é só conhecimento. O conhecimento fundamentando a visão é sabedoria. A visão com ação pode mudar o mundo! 107
  • 14. Competências Básicas para o Trabalho 108