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SÉRIETECNOLOGIADAINFORMAÇÃO(TI)
SÉRIETECNOLOGIADAINFORMAÇÃO(TI)
MANUTENÇÃO DE
MANUTENÇÃO DE
HARDWARE
HARDWARE E
E
SOFTWARE 
SOFTWARE 
ÁREATECNOLOGIADAINFORMAÇÃO(TI)
ÁREATECNOLOGIADAINFORMAÇÃO(TI)
MANUTENÇÃO DE
MANUTENÇÃO DE
HARDWARE 
HARDWARE  E
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SOFTWARE 
SOFTWARE 
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA � CNI
Robson Braga de Andrade 
Presidente
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti 
Diretor de Educação e Tecnologia
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL � SENAI
ConselhoNacional
Robson Braga de Andrade 
Presidente
SENAI – Departamento Nacional
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti 
Diretor-Geral
Gustavo Leal Sales Filho 
Diretor de Operações
ÁREATECNOLOGIADAINFORMAÇÃO(TI)
MANUTENÇÃO DE
HARDWARE  E
SOFTWARE 
SENAI
Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial
Departamento Nacional
Sede
Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto
Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-
9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
© 2012. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
SENAI Departamento Nacional
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
SENAI Departamento Regional de Santa Catarina
Núcleo de Educação – NED
FICHA CATALOGRÁFICA
_________________________________________________________________________
S491m
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Manutenção de hardware e software / Serviço Nacional de
 Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de
 Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina.
Brasília : SENAI/DN, 2012.
 108p. : il. (Série Tecnologia da informação (TI)).
ISBN 978-85-7519-572-7
 1. Computadores – Manutenção e reparos. 2. Hardware. 3.
Software. 4. Responsabilidade social da empresa. 5.
Responsabilidade ambiental. I. Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. II. Título. III.
Série.
CDU: 004.3
 _____________________________________________________________________________
Lista de ilustrações
Figura 1 - EPIs ....................................................................................................................................................................16
Figura 2 - Óculos de proteção.....................................................................................................................................16
Figura 3 - Utilizando a luva...........................................................................................................................................17
Figura 4 - Pulseira.............................................................................................................................................................17
Figura 5 - Eletricidade.....................................................................................................................................................18
Figura 6 - Aviso alertando sobre eletricidade estática .......................................................................................19
Figura 7 - Testando componentes.............................................................................................................................20
Figura 8 - Chaves diversas.............................................................................................................................................21
Figura 9 - Tipos de ponteiras........................................................................................................................................21
Figura 10 - Ímã ..................................................................................................................................................................22
Figura 11 - Parafusadeira...............................................................................................................................................23
Figura 12 - Estojo de parafusadeira...........................................................................................................................24
Figura 13 - Parafusos.......................................................................................................................................................25
Figura 14 - Alicates ..........................................................................................................................................................26
Figura 15 - Alicate tradicional......................................................................................................................................27
Figura 16 - Alicate de bico fino....................................................................................................................................27
Figura 17 - Alicate de decapagem.............................................................................................................................28
Figura 18 - Decapando fio.............................................................................................................................................28
Figura 19 - Alicate de crimpagem..............................................................................................................................29
Figura 20 - Pinças.............................................................................................................................................................30
Figura 21 - Pinça normal................................................................................................................................................31
Figura 22 - Pinça deponta anatômica......................................................................................................................32
Figura 23 - Ferro de solda..............................................................................................................................................33
Figura 24 - Suporte de solda........................................................................................................................................34
Figura 25 - Solda em uso...............................................................................................................................................35
Figura 26 - Kit de ferramentas....................................................................................................................................35
Figura 27 - Upgrade......................................................................................................................................................37 
Figura 28 - Visão................................................................................................................................................................39
Figura 29 - Sentidos.........................................................................................................................................................39
Figura 30 - Cooler 
  sujo ....................................................................................................................................................43
Figura 31 - Cooler limpo .................................................................................................................................................43
Figura 32 - Teclado sujo.................................................................................................................................................44
Figura 33 - Teclado limpo com pincel.......................................................................................................................44
Figura 34 - Teclado limpo com pano.........................................................................................................................44
Figura 35 - Limpando monitor com pano...............................................................................................................45
Figura 36 - Aspirador portátil.......................................................................................................................................46
Figura 37 - Componentes sujos..................................................................................................................................46
Figura 38 - Peça oxidada................................................................................................................................................47
Figura 39 - Embalagem de arcomprimido.............................................................................................................48
Figura 40 - Pasta térmica...............................................................................................................................................49
Figura 41 - Monitor monocromático.........................................................................................................................51
Figura 42 - Monitor 3D...................................................................................................................................................51
Figura 43 - Monitor holográfico..................................................................................................................................51
Figura 44 - Caixa de som ...............................................................................................................................................52
Figura 45 - Impressora matricial.................................................................................................................................53
Figura 46 - Impressora a laser......................................................................................................................................53
Figura 47 - Impressora térmica ...................................................................................................................................53
Figura 48 - Teclado...........................................................................................................................................................54
Figura 49 - Mouse ............................................................................................................................................................55
Figura 50 - Webcam......................................................................................................................................................56
Figura 51 - Estabilizador................................................................................................................................................57
Figura 52 - Porta paralela..............................................................................................................................................58
Figura 53 - Conexão SCSI...............................................................................................................................................58
Figura 54 - Conexão PS/2..............................................................................................................................................58
Figura 55 - ConexãoUSB................................................................................................................................................59
Figura 56 - Gabinete padrão vazio.............................................................................................................................61
Figura 57 - Placa-mãe.....................................................................................................................................................62
Figura 58 - Parafusos de sustentação da placa-mãe...........................................................................................62
Figura 59 - Local reservado para o processador...................................................................................................62
Figura 60 - Correto...........................................................................................................................................................63
Figura 61 - Incorreto........................................................................................................................................................63
Figura 62 - HD....................................................................................................................................................................63
Figura 63 - Memória........................................................................................................................................................64
Figura 64 - DDR 1 .............................................................................................................................................................65
Figura 65 - DDR 2 .............................................................................................................................................................65
Figura 66 - DDR 3 .............................................................................................................................................................66
Figura 67 - Conectores...................................................................................................................................................68
Figura 68 - Chip BIOS .......................................................................................................................................................75
Figura 69 - Educação.......................................................................................................................................................98
Quadro 1- Matriz curricular..........................................................................................................................................13
Sumário
1 Introdução ........................................................................................................................................................................13
2 Manutenção de Hardware  ..........................................................................................................................................15
2.1 Equipamentos de proteção individual – EPIs ....................................................................................16
2.2 Eletricidade estática – ESD .......................................................................................................................18
2.3 Equipamentos essenciais na manutenção de hardwares .............................................................20
2.3.1 Chaves ...........................................................................................................................................21
2.3.2 Parafusadeira ..............................................................................................................................23
2.3.3 Parafusos ......................................................................................................................................25
2.3.4 Alicate............................................................................................................................................26
2.3.5 Pinças ............................................................................................................................................30
2.3.6 Ferro de solda .............................................................................................................................32
2.3.7 Montando um kit 
 de ferramentas .......................................................................................35
2.4 Upgrade de hardware  .................................................................................................................................37
2.5 Procedimentos de teste de hardware  ..................................................................................................38
2.5.1 Identificando um problema ..................................................................................................38
2.5.2 Testando o hardware.............................................................................................................40
2.5.3 Limpeza ........................................................................................................................................41
2.5.4 Materiais úteis na limpeza .....................................................................................................48
2.6 Conhecendo o Hardware  ..........................................................................................................................50
2.6.1 Monitor .........................................................................................................................................50
2.6.2 Caixas de som .............................................................................................................................52
2.6.3 Impressora ...................................................................................................................................52
2.6.4 Teclado ..........................................................................................................................................54
2.6.5 Mouse .........................................................................................................................................54
2.6.6 Webcam .....................................................................................................................................55 
2.6.7 Estabilizador X no-break.......................................................................................................56
2.7 Conexões de hardwares ..........................................................................................................................57 
2.8 Instalação de hardware ...........................................................................................................................59 
2.8.1 Passo a passo ..............................................................................................................................61
2.8.2 Upgrade de hardware............................................................................................................64
2.9 Substituição e reparação de hardware  ................................................................................................66
2.10 Erros mais comuns do técnico iniciante ...........................................................................................66
3 Softwares  ...........................................................................................................................................................................71
3.1 Instalação de softwares ...................................................................................................72
3.2 Software de diagnóstico ...........................................................................................................................75
3.3 Drives ...............................................................................................................................76
3.4 Antivírus ..........................................................................................................................78
3.5 Gerenciamento de download ..........................................................................................83
3.6 Remoção de softwares.....................................................................................................84
3.7 Ferramentas e softwares de diagnóstico .............................................................................................85
3.8 Upgrade de software ........................................................................................................86
3.9 Configuração e manutenção de sistemas operacionais e de softwares 
...........................88
3.9.1 Tipos de sistemas operacionais ...........................................................................................88
3.10 Ferramentas de recuperação de dados ............................................................................................89
4 Responsabilidade Socioambiental ..........................................................................................................................93
4.1 Definição ........................................................................................................................................................94
4.2 Sustentabilidade ..........................................................................................................................................96
4.3 Investimento educacional ........................................................................................................................97
4.4 Educação ambiental ...................................................................................................................................98
Referências........................................................................................................................................................................101
Minicurrículo dos Autores ...........................................................................................................................................103
Índice ..................................................................................................................................................................................105
1
Você está iniciando a unidade curricular Manutenção de Hardware e Software na área de
Telecomunicações. Esse conteúdo tem por objetivo fornecer detalhes sobre a conservação e a
correção de possíveis falhas desses componentes, deixando você por dentro de cada detalhe
emrelaçãoàcomposiçãoeproblemasmaiscomunsquepodemocorrer nessaáreadeatuação.
Nossa expectativa é de que, ao final deste estudo, você esteja apto a montar um computar
novinho em folha ou consertar e melhorar um usado. Para ajudá-lo a chegar a esse resultado,
essa unidade vai abordar diversos assuntos, desde ferramentas necessárias ao seu trabalho até
dicas de como ser um técnico mais qualificado e se destacar no mercado profissional.
Fique atento porque com certeza seu conhecimento será expandido de forma a agregar
métodos que irão auxiliá-lo a ser um excelente técnico de hardware e software.
Conheça no quadro a seguir a matriz curricular que apresenta os módulos e as unidades
previstos e suas respectivas cargas horárias.
MontadoreReparadordeComputadores
MÓDULOS DENOMINAÇÃO
UNIDADES
CURRICULARES
CARGA
HORÁRIA
CARGA
HORÁRIA
DO
MÓDULO
Básico Básico
• Fundamentos de Eletricidade 12h
32h
• Informática Básicae DocumentaçãoTécnica 8h
• Qualidade, Terminologia deHardware e
Software
18h
Específico I
Montagem e
Reparação
• Arquiteturae MontagemdeComputador 40h
128h
• Instalação e Configuração de Software e Redes 40h
• Manutenção de Hardwaree Software 48h
Quadro 1 - Matriz curricular
Fonte:SENAIDN
Bons estudos!
Introdução
2
Manutenção de Hardware 
Neste capítulo você vai conhecer os principais componentes que integram o computador
e os aspectos que dizem respeito à manutenção de um hardware. Através deste estudo, você
ainda vai aprender como deve ser feita a instalação e o conserto desses equipamentos.
Vamos conhecer agora alguns dos objetivos de aprendizagem desta seção. Acompanhe:
a) utilizar equipamentos de proteção individuais (EPIs);
b) utilizar equipamentos de prevenção de ESD;
c) identificar o hardware e suas especificações;
d) utilizar técnicas e ferramentas de diagnóstico.
Ao final deste estudo, além de já contar com um bom conhecimento de manutenção de
hardware, você também terá noções sobre os equipamentos de proteção e os devidos cuida-
dosquevocêdeve teraorealizaressetrabalho.Fiqueatentoàsdicasparaestarsemprealémda
maioria dos profissionais da área e se destacar nesse cenário competitivo.
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
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2.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPIS
Alguns materiais são altamente recomendados para que você possa trabalhar
com segurança. Evitar queimaduras e cortes são os principais objetivos de quem
trabalhacommanutençãode hardwares e, consequentemente, você zela pela in-
tegridade dos componentes e circuitos elétricos do computador. Veja a seguir os
principais equipamentos de segurança utilizados pelos técnicos de informática.
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Figura 1- EPIs
a) Óculos de proteção: Evita que faíscas atinjam os olhos.
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Figura 2- Óculos de proteção
b) Luva antiestática: Impedequecurtos-circuitosqueimemcomponentesou
emanem descargas elétricas, provocando choque.
2 ELETRICIDADE BÁSICA
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Figura 3- Utilizando a luva
c) Pulseira antiestática:Comoestamosemanandoconstantementecargaes-
táticageradapelonossoprópriocorpo,estaéuma ferramentaindicadapara
evitar choques. Funciona como um fio terra conectado entre o nosso corpo
e o gabinete, por exemplo, eliminando cargas acumuladas.
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Figura 4- Pulseira
 CASOS E RELATOS
Descarga elétrica
Tiago, técnico experiente de uma empresa renomada, foi acionado há 10
anos para atender uma solicitação de um cliente com problemas em seu
equipamento residencial. Ao chegar ao local, o profissional logo efetuou
testes para identificar a falha do computador. Ao detectar que a placa de
memória havia queimado, logo começou os procedimentos para realizar a
troca da peça. Acostumado a fazer esse tipo de atendimento, Tiago já foi
manuseando a placa nova com as mãos, sem usar as luvas antiestáticas,
crente de que saberia fazer isso sem danificar o componente. Ao finalizar
o serviço, ligou o computador, porém a memória recém-instalada não foi
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
18
reconhecida. Por não estar usando o EPI necessário, o técnico provocou
uma descarga elétrica quase imperceptível ao ser humano, porém sufi-
ciente para inutilizar a peça.
É muito comum um técnico achar que não precisa trabalhar com o equi-
pamento desligado da energia elétrica ou que não precisa utilizar os EPIs
para reavaliar a manutenção de hardware. Também não é raro um técnico,
por puro descuido, queimar componentes por tocar em partes sensíveis,
causando descarga estática e danificando os circuitos. Lembre-se de que
umbomprofissionalresolveo problemasemprequepossívelrapidamente
e trabalha com honestidade e segurança. A pessoa que solicita o serviço
nemsempreéleiganoassuntoepode teracionadoumtécnicoporfaltade
tempo e não por falta de conhecimento.
2.2 ELETRICIDADE ESTÁTICA – ESD
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Figura5 - Eletricidade
Jáfalamossobreesseassuntoaqui,masvamosexplanarmelhorparaquevocê
entendacorretamenteosdanosqueo própriocorpohumanopodecausarduran-
te a manutenção de computadores.
Vocêjásentiuumacorrenteelétricapercorrerseucorpoaotocarumablusade
lãouaportade umautomóvel?Esseéum eventocomumentreossereshumanos.
A partir de agora, você vai entender como isso acontece e quais os prejuízos que
esse fenômeno pode acarretar na hora de fazer a manutenção de computadores.
Para completar o estudo, você ainda vai aprender a evitar acidentes envolvendo
essaenergiaquenãopodemos evitareàqual chamamosdeeletricidadeestática.
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
A eletricidade estática surge naturalmente ante o atrito com materiais isolantes
(cabelo, vidro, lã etc.) e, como geralmente estamos em solo isolado (carpetes ou
de tênis), ela não tem para onde fluir e acaba ocasionando o famoso “choque”. Isso
não é nenhum motivo de preocupação, pois apesar de o corpo humano acumu-
lar milhares de volts, a amperagem é muito baixa e inofensiva para nosso corpo.
Infelizmente, não podemos dizer o mesmo quando nos referimos ao efeito que a
eletricidade estática pode causar nos hardwares, pois nesses casos ela tem força
suficiente para danificar ou mesmo inutilizar os delicados circuitos eletrônicos.
Esse contato pode ocorrer por meio do manuseio inadequado e sem as prote-
ções recomendadas na hora de manipular esses componentes como, por exem-
plo, quando o vendedor arruma uma placa para exposição na vitrine de uma loja.
Essa é uma tarefa bastante rotineira e, em algumas situações, a eletricidade es-
tática do contato manual pode oferecer riscos à integridade da peça. Etiquetar,
informandopreçoegarantia,ouembalara peçaparaentregaraoclientetambém
são atividades em que é preciso tomar o mesmo cuidado. Já com os técnicos,
pode ocorrer esse mesmo problema ao ter contato, sem proteção, no momento
da instalação.
O contato inadequado pode danificar o desempenho do componente ou até
mesmoinutilizá-lo,eissopodegerar umcustodesnecessário,poisotécnicopode
ser obrigado a arcar com o prejuízo provocado pelo erro de manuseio. O pior é
que, quando não danifica a peça por completo, ela pode acusar defeito só de-
pois de algum tempo, levando o usuário a questionar a qualidade do seu serviço.
Paraevitaressesproblemas,bastaficaratentoaalgumasmedidassimples.Vamos
conhecê-las?
 VOCÊ
SABIA?
Equipamentos como chips, placas e discos rígidos são
embalados de fábrica com avisos em cores chamativas
informando sobre a possibilidade de ESD. Cabe à pessoa
que desembala a peça tomar os devidos cuidados.
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Figura 6- Aviso alertando sobre eletricidade estática
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
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Tecnologias foram desenvolvidas justamente para preservar as peças mais
suscetíveis a danos advindos da eletricidade estática. Luvas de borracha e plás-
tico antiestático são algumas dessas ferramentas. Outra dica interessante e que
pode garantir um bom desenvolvimento do serviço é trabalhar manuseando os
componentes pela borda.
Se não puder ter acesso a esses materiais, há outra medida que pode ser to-
mada antes de manusear os equipamentos. Você pode tocar com as duas mãos
em uma janela metálica ou na fonte de alimentação do computador, desde que
nãosejampintadas.Senãoforpossível,toque emoutraparteinternadogabinete
que seja de metal e não pintada. Repita essa descarga a cada 15 minutos
Dequalquermaneira,manuseiecorretamenteasplacas,memóriaseprocessa-
dores sempresegurando-os pelas bordas.
2.3 EQUIPAMENTOS ESSENCIAIS NA MANUTENÇÃO DE HARDWARES 
Imagine chegar a uma oficina mecânica em que o mecânico peça a você as
ferramentas que ele irá precisar para consertar um defeito no seu carro. Com cer-
teza você não terá a metade das chaves e peças que ele precisará. Para que esse
tipo de problema não aconteça em sua carreira, tenha sempre um kit  de peças e
ferramentas com que você irá trabalhar com grande frequência.
Veja na figura a seguir um exemplo de um serviço de teste que pode ser reali-
zado no dia a dia de trabalho na área de manutenção de hardwares.
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Figura 7- Testando componentes
2 ELETRICIDADE BÁSICA
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2.3.1 CHAVES
Experimente abrir um gabinete de computador para ver a quantidade de
parafusos que existe por lá. De vários tipos e tamanhos, eles são essenciais para
manter todas as peças em seus devidos lugares, e quanto mais variados forem os
parafusos, maior o número de chaves que você deve ter para poder manuseá-los.
Na imagem seguinte, você pode observar alguns modelos:
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Figura 8- Chaves diversas
Ferramentas de uso comum, as chaves são facilmente encontradas no comér-
cio, pois são utilizadas na construção civil, em oficinas mecânicas, nos serviços
elétricoseemmuitasoutras profissõespopularesemnossopaís.Na suacasacom
certeza deve haver algumas delas, pois com elas podemos trocar chuveiros ou
fixar quadros nas paredes, entre outros serviços rotineirosno nosso cotidiano.
Cadachavepossuicaracterísticasqueadiferenciamdeoutras ecadaumatem
uma função, de acordo com o tipo de serviço a que se destina.
Vamosconhecerostiposde chavesmaiscomunsutilizadasnamanutençãode
hardwares. Veja:
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Figura 9 - Tipos de ponteiras
a) Chave de Fenda: Você encontrará facilmente essa ferramenta no mercado
local. Esse é o modelo mais comum e mais utilizado na manutenção de com-
putadores. Com a ponta em linha reta, ela permite, assim como as outras,
afrouxar ou apertar os parafusos que compõem a estrutura do gabinete.
Você ainda pode escolher a grossura e o tamanho da chave.
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
22
b) Chave Philips: Com a ponta em forma de estrela, essa ferramenta disputa
as atenções com a chave de fenda devido à quantidade de parafusos que
você encontra dentro do gabinete que demandam seu uso. É ideal que você
tenha alguns exemplares de tamanhos diferentes.
c) Chave Pozidriv: Além da chave de fenda e da chavePhilips, que são as mais
comuns utilizadas no dia a dia, você também irá se deparar com outros tipos
mais diferenciados, como é o caso da chave Posidriv. Essa ferramenta é uma
versãoevoluídadachavePhilipscomuma pequenaalteraçãodoformatoda
ponta, o que permitiu diminuir o escape da chave e dar maior torque.
d) Chave Hexagonal: A chave em formato hexagonal encobre toda a cabeça
do parafuso, semelhante à chave utilizada para trocar um pneu de carro.
e) Chave Torx: A chave Torx, que também possui um desenho hexagonal, é
mais utilizada nos discos rígidos.
f) Chave Allen: Com formato em “L” e conexão hexagonal, a chave Allen pos-
sui diversas espessuras e geralmente é utilizada na manutenção de HDs e
drivers.
g)ChaveRobertson:A chaveRobertsonpossuiapontaquadrada,oquegaran-
teotorque edificultaoescape. Seutamanhoéfacilmenteidentificadopelas
cores dos cabos.
 VOCÊ
SABIA?
Que as chaves com a ponta imantada, ou seja, que pos-
sua uma camada de ímã na ponta facilita o resgate de
um parafuso que eventualmente caia em um local de
acesso difícil.
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Figura 10- Ímã
As chaves são ferramentas essenciais em um kit  de manutenção de compu-
tadores. Um bom técnico deve estar sempre munido desses utensílios, evitando
qualquer imprevisto ou atraso no serviço prestado que possa comprometer a ex-
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
pectativa do seu cliente. São muitas as chaves, não é mesmo? Saiba que existe
uma boa solução para diminuir a quantidade de ferramentas do seu kit . Todas
as chaves mencionadas podem ser substituídas por uma parafusadeira elétrica.
Além de diminuir o peso e o volume de seu kit , você ainda consegue um melhor
ajuste na hora da manutenção, sem fazer muito esforço.
2.3.2PARAFUSADEIRA
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Figura 11- Parafusadeira
A parafusadeira elétrica agiliza o serviço de manutenção, já que pode fazer o
trabalho com mais rapidez e precisão, evitando o desgaste físico. Sua função é
retirar e apertar os parafusos de um computador.
Todo estojo conta com uma variedade enorme de ponteiras próprias para
cada tipo de parafuso. Nesse caso, cabe ao técnico apenas a função de identificar
a ponteira correta e acionar o botão para que ela faça o serviço. Fenda, Philips,
Posidriv, Robertson e várias outras estarão à sua disposição, aguardando apenas
a troca para executar sua função.
 FIQUE
ALERTA
Para a manutenção de computadores, prefira sempre para-
fusadeiras de baixo torque, recomendadas para trabalhos
mais delicados.
Como utilizar
Com o auxílio de uma chave especial incorporada ao estojo da parafusadeira,
você pode trocar as ponteiras e ainda indicar a direção em que ela deve girar.
Não coloque muita força ao utilizar o equipamento para não danificar o local de
entrada do parafuso.
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
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Figura 12- Estojo de parafusadeira
 VOCÊ
SABIA?
A maioria das parafusadeiras funciona com bateria. Por-
tanto, se faltar energia elétrica, você poderá continuar
seu trabalho.
Cuidados
Alguns cuidados são fundamentais para garantir sua integridade física e a boa
funcionalidadedo equipamento.Veja:
a) Nunca utilize esse equipamento em locais úmidos e, principalmente, evite
contato com água. Essas ações podem causar descarga elétrica e queimar o
aparelho;
b) Monitore o estado físico dos cabos e tomadas. Se estiverem danificados,
troque o equipamento ou consulte um técnico;
c) Sempre insira o equipamento na tomada no modo desligado;
d) Evite aproximar o equipamento dos cabelos e de partes frouxas das roupas,
como as mangas de camisa, ou mesmo de gravatas;
e) Nunca ligue o aparelho em contato com o corpo, para que não ocorra a
perfuração da pele;
f) Mantenha o equipamento longe do alcance das crianças.
Outro benefício dessa ferramenta é que você mantém sua integridade física,
evitando problemas como LER (lesão por esforço repetitivo).
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
2.3.3 PARAFUSOS
Já vimos que a parafusadeira pode substituir a velha maleta cheia de chaves,
facilitando o manuseio dos parafusos e simplificando o trabalho do técnico. Ago-
ra, mesmo com uma única ferramenta, porque ainda é preciso tantas ponteiras?
Parafusar corretamente as peças é apenas uma das partes fundamentais para
fazer com que o equipamento funcione de maneira correta. Saber o que fazer e
como fazer é muito importante, pois quando você adquire um computador, rece-
be, além das caixas do monitor e do gabinete, várias outras bem menores cheias
de parafusos. E aí, quando você se depara com uma situação como a que vê na
imagem a seguir, inicia-se um quebra-cabeças.
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Figura 13- Parafusos
Comtantostiposdechavesouponteiras,vocêsó podeencontrarmuitostipos
de parafusos. São muitos e chegam a confundir os mais experientes técnicos em
montagem de computadores.
Essas “pecinhas” se diferenciam quanto ao uso e localização de cada uma. Ta-
manhos, tipos de rosca, grossura e comprimento são algumas das diferenças visí-
veis que existem entre os parafusos, mas lembre-se de que todos fazem parte do
mesmoequipamento.
Os parafusos são fundamentais para manter as peças fixas em seus devidos
lugares dentro do gabinete, até porque muitas delas ficam suspensas e sustenta-
dasapenas por eles.
Comoidentificá-los
São muitos os parafusos que integram a montagem de computadores. É im-
portante identificar quais parafusos prendem peças como o disco rígido e outros
drives.Parafacilitaressaidentificação,podemosconsiderarqueeles possuemtrês
tipos de rosca:
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
26
a) autoatarraxante – utilizado apenas para prender a ventoinha responsável
pela refrigeração do equipamento, em geral tem a cabeça achatada e possui
forma de estrela, sendo necessária a utilização da chave Philips para ajustá-lo;
b) parafuso – utilizado para fixar discos rígidos ao gabinete, possui uma ponta
em forma de panela (arredondada);
c) hexagonal – fixa a tampa do gabinete e demais componentes metálicos,
tem a cabeça achatada com formato hexagonal e conexão Philips.
Alguns parafusos se encaixam em diversos locais e causam a falsa impressão
de compatibilidade, porém o comprimento incorreto, ou a espessura inadequada,
pode lascar, alargar ou até mesmo quebrar algum outro componente.
Para consertar a placa-mãe, por exemplo, o técnico deve utilizar parafusos de
rosca fina que, em alguns casos, podem ser de plástico.
FIQUE
ALERTA
De maneira geral, as peças dos computadores são emba-
ladas separadamente com seus respectivos parafusos. É
sempre bom ter alguns desses parafusos sobrando no seu
kit, pois como são pequenos, podem facilmente ser perdi-
dos. Essa é uma boa dica para não deixar seu trabalho pela
metade.
Além das chaves e dos parafusos, você certamente irá precisar de outras fer-
ramentas que o auxiliarão na manutenção de hardwares. Na próxima seção você
vai ver que os alicates, assim como as chaves, são indispensáveis. Essa ferramenta
também é encontrada no mercado em diversos tamanhos e formatos para que
você possa escolher a que melhor se adapta à sua necessidade.
2.3.4 ALICATE
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Figura 14 - Alicates
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Você deve ter o alicate mais tradicional em casa. Sua ponta tem um formato
que lembra aboca de um jacaré. Essa ferramenta possibilita a você realizar muitas
tarefascomoresgatarparafusosquecaiamdentrodogabinete,firmaroupressio-
nar objetos, segurar fios para corte, colocar parafusos em locais de difícil acesso,
colocar/retirar parafusos hexagonais, entre outras.
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Figura 15- Alicate tradicional
Na manutenção de computadores, prefira alicates com a ponta mais estreita,
conhecido como alicate de bico. Ele é indicado para situações em que o movi-
mento deve ser preciso ou de difícil acesso.Veja a seguir um modelo:
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Figura 16 - Alicate de bico fino
São diversos os fins aos quais se destinam os alicates. Você até pode decapar
fios usando esse tipo de ferramenta, mas não é recomendável intervir na parte
elétrica, a não ser que você esteja certo de que o problema está nessa área.
Com a ferramenta correta, você tem mais precisão e segurança para realizar a
decapagem de fios, evitando o rompimento do cobre responsável pela conexão
elétrica. Entenda por decapagem a remoção da proteção plástica do cabo elétri-
co. Isso é feito para ajustes internos ou para detectar possível corrosão que possa
estar ocorrendo. Esse tipo de diagnóstico pode levar até mesmo à substituição
do fio. Para realizar a decapagem de fios, existe um alicate específico para essa
finalidade.Vamos conhecê-lo?
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
28
Alicate de decapagem
Como já mencionamos, uma das funcionalidade mais comuns do alicate é a
decapagem de fios. Para esse tipo de ocasião, o técnico deve optar pelo alicate
de decapagem. Isso mesmo! Essa ferramenta possui um local próprio para cortes
e decape de fios. É muito importante que você use-o com calma e firmeza, caso
contrário pode causar danos em peças mais delicadas. Dessa maneira, seu traba-
lho será realizado com mais facilidade e de maneira mais segura e garantida.
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Figura 17 - Alicate de decapagem
Ao optar pela ferramenta correta, você tem mais precisão e segurança para
realizar a decapagem de fios, evitando o rompimento do cobre responsável pela
conexãoelétrica.
FIQUE
ALERTA
Ao utilizar o alicate específico de decapagem para essa
função, você torna o seu serviço mais prático, proporcio-
nando maior facilidade e agilidade, principalmente quan-
do for necessário trabalhar com fios finos e curtos. Um
descuido nessa tarefa poderá causar uma pane elétrica no
equipamento, comprometendo seu funcionamento.
Utilização
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Figura 18- Decapando fio
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Assim como a maioria das ferramentas, o alicate de decapagem precisa ser
ajustadoparaummelhoracabamento.Oprimeiroajustea serfeitoé naalturadas
lâminas de corte, dessa maneira preserva-se o fio de cobre. Para garantir a eficá-
cia do seu trabalho e uma maior durabilidade do equipamento, observe atenta-
mente as indicações que constam no manual. Todo bom profissional precisa de
ferramentasdequalidadeparagarantirumserviçobem-feito,comagilidadeese-
gurança. É importante que você, ao realizar serviços elétricos, sempre desligue o
equipamento da tomada, evitando acidentes com descarga elétrica. Utilizando a
ferramenta adequada e tomando as devidas medidas de segurança na realização
do trabalho, você garante mais segurança no serviço que está sendo realizado.
Alicate de crimpagem
Outra ferramenta essencial, principalmente na área de redes, é o alicate de
crimpagem. Mais específico, tem a função comumente conhecida de esmagar as
conexões de um cabo de rede. Essa ferramenta é muito utilizada quando é ne-
cessário fazer um cabo novo ou corrigir alguma falha que possa surgir em cabos
que já estão em uso. Escolha bem, pois quanto mais forte e precisa for a prensa
desses alicates, melhor ficará a conexão e o seu serviço será concluído com mais
qualidade.
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Figura 19 - Alicate de crimpagem
A pergunta é: como utilizar um alicate de crimpagem? Inicie o serviço descas-
cando a ponta do cabo. O próprio alicate de crimpagem tem essa função, mas
você também pode utilizar o alicate de decapagem, que, como já vimos neste
estudo, é específico para realizar essa atividade. Em seguida, você vai notar que
dentro do cabo de rede existem vários outros fios mais finos que devem ser inse-
ridos nas vias do conector. Após realizar esse procedimento, insira o conector no
alicate e pressione-o com força até o final.
O alicate deve ser pressionado o suficiente para que a lâmina do conector es-
magueosfios,criandoo contato.Comessaferramentavocênãoprecisatermedo,
portanto empregue uma boa dose de força para que o conector fique firme. O
alicate ainda o ajudará a gerar pressão para prender a trava plástica do conector.
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
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Em geral, há uma certa dificuldade para deixar os fios extremamente retos, o
que é fundamental para o bom funcionamento do conector, mas com o tempo a
habilidadeseaprimoraeficacadavezmaisrápidoe fácildaroacabamentocorreto.
FIQUE
ALERTA
Você deve desengatar o fio pelo conector, ele é de plásti-
co e seguro, assim não causará problemas com descargas
elétricas. Puxá-lo pelo fio pode resultar no rompimento da
ligação do conector.
Estudando cada ferramenta assim, separadamente, fica mais fácil perceber o
que cada modelo pode fazer para facilitar e melhorar o seu trabalho, não é mes-
mo?Omercadodisponibilizaumagamaimensadepossibilidades,cabea vocêse
atualizar e buscar sempre adequar as novidades às suas necessidades.
2.3.5 PINÇAS
Você pode utilizar as chaves imantadas ou alicates de ponta fina para resgatar
um objeto dentro do gabinete, mas saiba que existe uma ferramenta muito útil e
específica para essa finalidade. As pinças são uma boa dica pra incluir na sua lista
de utilidades para realizar a manutenção de computadores.
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Figura 20- Pinças
A pinça é bem conhecida no mundo feminino pela precisão e minúcia do mo-
vimento. No universo dos técnicos de informática, essa ferramenta também é
muito famosa por essa mesma característica. A pinça realiza uma atividade que
somente o ser humano é capaz de fazer, unindo o dedo indicador e o polegar,
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
mas as dimensões dos dedos não permitem alcançar locais restritos, além de ge-
rarenergia estáticaintegralmente.
Devido a isso, a pinça encaixa na maleta de ferramentas de um técnico de in-
formática como uma luva. Nos serviços de manutenção de computadores, ela tem
diversas funções importantes. Em primeiro lugar, ela evita o contato direto do cor-
po humano com determinados componentes internos do gabinete, o que, como
 já vimos,pode danificá-los ou inutilizá-los, devidoà eletricidade estáticagerada.
Dessa maneira, essa peça delicada colabora no resgate de parafusos que, por
acidente, caiam dentro do gabinete e que não podem ser acessados pela chave
imantada.Outravantageminteressanteéqueelatambémauxilianaconexãodos
 jumpers nas placas. Por fim, a ferramenta ainda ajuda na hora de realizar uma lim-
peza no computador. Uma pinça será de grande utilidade para remover sujeiras
alojadas em locais de difícil acesso aos quais o ar comprimido não tenha sucesso.
Assim, você poderá remover desde pedaços de papel até a poeira que pode se
formar dentro do gabinete.
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Figura 21- Pinça normal
Assim como ocorre com outras ferramentas que já vimos neste estudo,as pin-
ças também podem ser encontradas em diversos tipos, porém os mais indicados
são os modelos com cabos emborrachados e de ponta fina. Esses modelos em-
borrachados evitam a passagem da corrente elétrica, e a ponta fina permite o
acesso a locais mais estreitos.
Para facilitar ainda mais os serviços, existem também as pinças com ilumina-
ção embutida; a luz facilita a visualização dos componentes dentro do gabinete.
Você também irá encontrar modelos com desenhos anatômicos, que são impor-
tantes porque possibilitam a fixação de parafusos ou o alcance em regiões de
difícilacesso.
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Figura 22 - Pinça de pontaanatômica
 FIQUE
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Um bom profissional também é reconhecido pela organi-
zação e conservação dos materiais que utiliza. Além disso,
se você não se organizar, esquecerá com frequência seus
equipamentos em casa ou, pior, na casa do cliente. Imagi-
ne viajar 40 quilômetros para fazer uma manutenção e es-
quecer uma de suas ferramentas no local em que realizou
um reparo.
Fáceis de encontrar e com preços acessíveis, vale a pena adicionar no seu kit-
pinças variadas. Lembre-se também de que, assim como as demais ferramentas,
você deve mantê-las longe do alcance das crianças, pois sua ponta pode causar
perfurações graves no corpo humano.
Agora, siga em frente para conhecer outras ferramentas que contribuem na
rotina de um técnico de manutenção de computadores.
2.3.6 FERRO DE SOLDA
Ferramentaútilnamanutençãodecomputadores,oferro desoldaé indispen-
sável em casos de conexões internas danificadas. Fácil de manusear, o equipa-
mento é comum entre os técnicos de informática.
Junto com suas ferramentas você deve ter sempre um kit  de solda básico. Fer-
ro de soldar, sugador de solda, rolo de solda eletrônica (dê preferência ao mais
fino), além do alicate de corte e do alicate de bico. Essas são algumas ferramentas
que fazem parte desse kit . Vamos conhecer agora, de maneira mais detalhada,
cada um desses componentes. Acompanhe.
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Figura 23 - Ferro de solda
Muitas das peças internas do computador são soldadas. Quando o defeito re-
quer um ajuste neste tipo de peça, você terá que utilizar o ferro de solda para
fazer o conserto. O primeiro passo para utilizar essa ferramenta é ligá-la à ener-
gia elétrica. Imediatamente a ponta da solda ficará quente. Nesse momento você
deve aproximá-la do ponto a ser soldado, juntamente com a ponta do rolo de
solda. Essa junção provocará o derretimento do fio de solda e fará a conexão dos
dois objetos. Cuide para não colocar muito fio de solda. Uma boa dica é observar
os outros conectores e procurar manter a mesma quantidade.
Para a manutenção de computadores, prefira o ferro de solda de menor tama-
nho – alguns o chamam de lápis por ter as dimensões pequenas e baixa potência,
ideal para serviços de pequeno porte.
Observe atentamente a ponta da solda, pois é ela que irá aquecer e alcançar
o ponto exato que precisa ser corrigido. Cada ponta de solda tem uma finalidade
específica. Se for o caso, a ponta também pode ser trocada, basta desenroscar
e substituir pelo modelo desejado ou ainda, se necessário,trocar por uma nova
devido ao desgaste que ela pode sofrer ao longo do tempo.
Nunca troque a ponta com o equipamento ligado, pois pode provocar quei-
maduras. Outra orientação importante é que você procure sempre um local se-
guro para descansá-la, assim evitará derreter outros produtos expostos no local.
Após o uso da ferramenta, é indicado deixá-la no suporte de solda. Veja na ima-
gem seguinte um modelo.
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Figura 24- Suporte de solda
Aomanusearoferrodesoldavocêdeveobservarapolaridadecorretadocom-
ponente antes de iniciar o uso. Ligue-o na tomada e aguarde o aquecimento. Em
seguida, você pode verificar a temperatura desejada testando diretamente no fio
de solda.
Se for preciso remover o excesso da solda desgastada, utilize o sugador de sol-
da. Essa ferramenta se encarregará de remover toda a solda derretida no circuito.
Em seguida, com o local limpo, você poderá refazer a solda do componente.
 FIQUE
ALERTA
Caso pingue solda derretida em local indevido, não vire ou
sopre a placa que você está soldando, pois ela secará rapi-
damente sozinha e poderá ser removida com segurança.
Para realizar a limpeza do ferro de solda você precisa, inicialmente, mantê-
-lo aquecido. Com uma esponja ou um pano umedecido em água destilada, vá
removendo todo o excesso de solda da ponteira. Nunca lixe o equipamento, pois
isso diminui a vida útil e prejudica a difusão do calor da ponteira.
Para soldar placas de circuito, prefira as pontas finas e cilíndricas, ou também
chamadas de cônicas; elas alcançarão facilmente o local de manutenção.
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Figura 25 - Solda em uso
É sempre aconselhável que você teste suas habilidades com a solda antes de
realmente executar uma tarefa. Isso evitará que você tenha problemas na hora
que precisar mexer com os circuitos elétricos.
Já vimos até aqui que o kit  de ferro de solda é bastante completo e cada item
possui uma função muito importante para a realização dos trabalhos de solda-
gem, mas um técnico precisa ainda de outras ferramentas que, todas juntas, irão
formar um kit  ainda mais completo e eficaz. Nas próximas páginas, você vai ver as
ferramentasquenãopodemfaltarparater um kit  completoeassimpoderrealizar
os serviços com rapidez, segurança e agilidade. Com o tempo, você criará o seu
método de trabalho através das experiências que acumulará, mas não será ruim
começar com as sugestão que preparamos para você!
2.3.7 MONTANDO UM KIT 
 DE FERRAMENTAS
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Figura 26 - Kitdeferramentas
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A experiência que a prática nos agrega faz com que possamos sair de difíceis
situações, mas se você sempre estiver preparado com as ferramentas corretas
para cada necessidade, ganhará um reforço extra para resolver os problemas de
manutenção e ainda não precisará enjambrar para consertar um computador.
A maioria das ferramentas que recomendaremos a seguir possui preço acessí-
vel é facilmente encontrada em lojas de construção, por exemplo. Assim fica fácil
montarum kit  práticoeútil.Vamosveragoraalistadeferramentasquevocêdeve
ter sempre em mãos:
a) chaves de fenda, Phillips, Torx, Allen etc. (escolha tipos e tamanhos confor-
me sua necessidade);
b) alicates: alicate comum, alicate decapador e alicate de crimpagem;
c) pinça;
d) borracha;
e) pincel;
f) pasta térmica;
g) testador de cabos LAN;
h) lata de compressor de ar;
i)desengripante;
 j) ferro de solda;
k) miniaspirador de pó;
l) pano;
m) sacoantimofo (para colocar dentro do gabinete, fixo por uma fita adesiva e
longe da fonte).
Os preços desses equipamentos costumam variar muito de um local para ou-
tro, portanto uma pesquisa detalhada pode resultar em uma economia conside-
rável, sobrando, inclusive, para adquirir outra ferramenta que não esteja nos seus
planos de imediato.
Além das ferramentas de manutenção, é sempre bom manter peças de teste,
ou seja, peças avulsas que você poderá utilizar para fazer uma substituição tem-
porária e identificar o problema que pode estar ocorrendo no computador. Pro-
cessador,cabodediscorígido,placa-mãe,placaderede evídeo, cooler 
,HD,pente
de memória, drive de CD e DVD, leitor de cartão de memória e uma fonte esses
são alguns componentes que podem ser substituídos e, fazendo isso, o técnico
identifica mais facilmente a peça que apresenta problema.
Essas são algumas dicas de como fazer e do que ter em mãos ao realizar a
manutenção de computadores. Lembre-se de que fica a seu critério aumentar ou
2 ELETRICIDADE BÁSICA
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diminuir essa lista de acordo com as necessidades que surgirem com as experi-
ências que vivenciar. Quanto mais completo seu kit , menos imprevistos. Comple-
mente a relação sempre que achar necessário.
 VOCÊ
SABIA?
Que deve manusear corretamente as peças para não
danificá-las ou até mesmo inutilizá-las. Lembre sempre
que o manuseio das placas deve ser feito segurando-
-as pelas laterais e de preferência utilizando a pulseira
antiestática.
Conte sempre com o auxílio dos fóruns, redes sociais de discussão sobre di-
versos temas, que são oferecidos gratuitamente na internet. Através deles você
pode tirar dúvidas com outras pessoas da área de manutenção de computadores
e ainda trocar experiências.
Essa troca de informações via internet acaba criando um enorme banco de
dados e torna-se extremamente útil para o dia a dia. Apesar disso, você deve ficar
atento à fidedignidade das fontes, pois muito do que circula na web pode não ser
confiável.
2.4 UPGRADE 
 DE HARDWARE 
Assim como os veículos e celulares, os computadores sofrem melhorias tanto
na estética como nas funções que eles executam. A cada dia surge uma nova tec-
nologia que supera os equipamentos existentes, mas na computação existe uma
solução para adiar a substituição do equipamento: o upgrade de hardware.
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Figura 27 - Upgrade
Através dessa alternativa, podemos manter nosso equipamento atualizado
por mais tempo realizando apenas melhorias na capacidade dos componentes
instalados de fábrica como, por exemplo, aumentar a capacidade de memória
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
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RAM, instalar uma placa de vídeo mais evoluída ou ainda aumentar a capacidade
do processador. Essa melhoria só é possível através da substituição desses com-
ponentes.
O processo de troca desses equipamentos precisa ser executado da forma
mais correta possível, evitando qualquer risco ou danos à placa-mãe ou a outros
componentes. Para tanto, você precisa encontrar peças compatíveis e de boa
qualidade, além de preparar os materiais necessários para iniciar a substituição
das peças.
O upgrade da memória e de HD são os mais simples, pois não é necessário
baixardrives ouconfigurá-los.Desdeque sejamcompatíveiscomasdemaispeças
quecompõemseu hardware,bastaencaixá-losnoslocaisreservadosparaelese o
sistemaoperacionalirá reconhecê-losautomaticamente.
 FIQUE
ALERTA
Em muitos casos o upgrade do BIOS (sistema básico de
entrada e saída) será necessário para atualizar o micro e
fazer com que o computador aceite os novos dispositivos
instalados.
Agora você já viu que melhorar um computador pode ser mais fácil do que
parece. O mais indicado para usufruir com sucesso das possibilidades de upgrades
que existem no mercado é acompanhar a evolução dos componentes e estar sem-
pre atento às novidades para identificar as melhores alternativas disponibilizadas.
2.5 PROCEDIMENTOS DE TESTE DE HARDWARE 
A maioria dos computadores já possui um sistema operacional que fica res-
ponsável por fazer uma leitura, assim que é ligado, para conferir se todas as peças
estãodevidamenteinstaladas,mastrataremosdestetemamaisadiante.Por hora,
vamos nos preocupar em aprender a fazer os testes para verificar o que pode es-
tarincorretamenteinstalado.
2.5.1 IDENTIFICANDO UM PROBLEMA
É natural do ser humano a busca contínua pelo aperfeiçoamento pessoal, in-
telectual e profissional. Independentemente de sermos funcionários ou empre-
sários, estamos constantemente agregando conhecimento para ser melhores
naquilo a que nos propomos. Seja qual for a área escolhida por nós, contamos
com nossos sentidos, que são indispensáveis para executar qualquer atividade.
Audição, olfato, visão, tato e paladar podem ser diferenciais que decidirão quem
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
terá um melhor desempenho. Através da memória, por exemplo, podemos criar
um arquivo humano de diversas situações que vivenciamos e essas experiências
podem nos servir para resolver assuntos futuros.
Na informática, podemos ver claramente pelo menos dois desses sentidos
atuando intensamente. Em muitos casos, apenas uma análise olfativa ou visual
pode ser suficiente para detectar um problema que já foi vivenciado em algum
momento de nossa vida.
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Figura 28- Visão
A inspeção visual é o primeiro passo para identificar um possível defeito em
componentes de um gabinete como, por exemplo, um acabamento malfeito, co-
nexões ou placas desencaixadas, alterações de cores ou espessura de determi-
nada peça, corrosão/oxidação, entre outros. Através da audição você pode, por
exemplo, identificar problemas no cooler 
. Já o olfato pode ajudar a detectar pos-
síveis queimaduras de componentes ou até mesmo do estabilizador, modem e o
que mais for suscetível a esse tipo de problema.
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Figura 29 - Sentidos
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Para contar com essas ferramentas naturais do ser humano, é necessário que
vocêsaibaemqueestadoas peçasdevemestar,assimcomotambémreconhecer
as cores originais de fios, componentes e circuitos elétricos pertencentes a um
computador. Esse conhecimento pode representar economia de tempo ao con-
sertar um componente.
Nainformática,éprecisoaliaroestudoteóricoà prática,poisessacombinação
fornece conteúdo suficiente para que possamos resolver qualquer problema que
possa surgir.
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 FIQUE
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Assim que adquirir um conhecimento básico, abra seu
gabinete e reconheça as peças mencionadas ao longo do
curso.
Vocêviucomoocorpohumanoporsisóofereceumasériede funçõesquepo-
dem facilitar o trabalho manual de qualquer equipamento. Portanto, cuide bem
desses sentidos naturais utilizando os protetores visuais, as luvas e o que mais for
necessário, assim você evita acidentes e mantém sua integridade física.
2.5.2 TESTANDO O HARDWARE 
Existem diversas técnicas de testes em hardwares, mas você pode partir do
princípio de que se estiver com o kit  de ferramentas completo, incluindo peças e
componentesadicionais,testaro hardware, na pior das hipóteses, nada mais será
do que substituir peça por peça para identificar em qual delas está o problema.
Além disso, outro fator imprescindível para teste é a conferênciado estado físico
de cabos e tomadas nos quais o equipamento está ligado. Se o problema for co-
nexão com a rede, você poderá contar com um equipamento chamado testador
de cabo. Vamos ver como essa ferramenta funciona? Siga em frente!
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
Simples ou sofisticados, os testadores verificam a continuidade dos dados
transmitidos pelos cabos, checando se o percurso do sinal elétrico chega inte-
gralmente à outra ponta e ainda verifica se ele cumpre as especificações mínimas
defuncionamento.Odiagnósticoéapresentadoatravésdeluzesqueseacendem
quando o testador é conectado. Caso uma delas esteja apagada, significa que
aquela conexão está com defeito. Testadores mais simples não identificam em
que ponto exatamente o cabo está partido, obrigando o técnico a trocar o cabo
inteiro. Os modelos medianos oferecem um diagnóstico detalhado, mostrando a
capacidade de velocidade dos cabos e verificando se são indicados para as trans-
missões de 100 a 1.000 megabits. Além disso, avisam, inclusive, se algum dos oito
contatos estão rompidos. Por fim, existem ainda outros modelos, mais sofistica-
dos, em que é possível identificar até o local em que o cabo está rompido.
Independente do modelo, para realizara leitura você deve conectar cada pon-
ta do cabo em cada um dos aparelhos do testador. A partir daí ele fará a leitura e
indicará, através das luzes, se há problemas nas conexões.
 FIQUE
ALERTA
Nem sempre o barato sai caro. Pesquise e analise as espe-
cificações do equipamento para ver se atendem ao que
você necessita.Quanto mais rápido você cobrir suas des-
pesas com ferramentas, mais rápido virá o lucro.
O testador de cabo é um grande aliado para os profissionais que trabalham
com montagem de redes, mas ele também é muito útil para os técnicos de ma-
nutenção, pois em muitos momentos você irá se deparar com problemas de co-
nexão, o que pode resultar em conserto ou até mesmo substituição do cabo em
uso. Portanto, não será raro e talvez seja até comum ter que testar a integridade
dos cabos de conexão. Alguns consideram o testador dispensável para trabalhos
eventuais, pois é raro encontrar defeitos em cabos, e o mais raro mesmo é que os
cabos venham com defeito de fábrica, pois são resistentes, flexíveis e facilmente
instalados.
Quase sempre os problemas serão causados por conectores mal crimpados.
Nessa hora o alicate de crimpagem será muito bem empregado para realizar a
manutenção. Talvez não seja a sua função, mas um bom profissional sempre re-
solve o problema.
2.5.3 LIMPEZA
Alguns problemas são constantes e comumente vivenciados pela maioria dos
técnicosemmanutençãode hardwares.Nestaseçãovocêconheceráoscasosque
geralmente são os campeões de chamadas técnicas.
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
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Porincrívelquepareça,umdos motivosquemaiscausamproblemasnodesem-
penho do computador ou em seu funcionamento é a limpeza do equipamento.
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Assim como todos os objetos que temos aos montes em casa, o computador
também precisa ser limpo. Na verdade, um dos grandes problemas caseiros dos
usuários comuns está relacionado ao acúmulo de sujeira nos componentes res-
ponsáveis pelo bom funcionamento do sistema.
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Isso acontece porque dentro do gabinete existe uma ventoinha (cooler ) que
puxa o ar externo e refrigera os circuitos internos sempre que o computador está
ligado.Nesteponto,chegamosaoutroproblemaquetambémsomaumbomnú-
mero de chamados técnicos de manutenção. Uma falha na ventoinha pode pro-
vocar um aquecimento interno. Se esse problema não for reparado a tempo, os
danos podem ser enormes, variando desde o travamento do sistema, redução da
vida útil ou até mesmo o dano permanente do componente superaquecido. Esse
problema, às vezes, é detectado facilmente. Isso porque quando o computador é
ligado, ele funciona normalmente e, com o passar de alguns minutos, ele começa
a apresentar problemas. Em geral, instale o computador em locais ventilados que
facilitarão o trabalho do cooler 
. Isso ajudará a evitar o superaquecimento interno.
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
O cooler 
 também puxa a poeira que vai se acumulando com o tempo sem que
as pessoas vejam, pois com o gabinete fechado é impossível ver o que acontece
por dentro. Por isso, fique atento à idade do computador e realize uma limpeza
interna uma ou duas vezes por ano – mas ela deve ser feita com todo o cuidado e
com ferramentas apropriadas para esse fim.
Vamos ver agora o que podemos usar para a tarefa de limpeza.
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Figura 30 - Cooler 
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Figura 31 - Coolerlimpo
Para fazer uma limpeza de hardware você precisa ter sempre à disposição pin-
ças, panos limpos, cotonetes, palitos de dente, detergente, água, pincel com cer-
das longas e macias, chaves de fenda, Philips e outras, algodão e ar comprimido.
Antes de qualquer coisa, confira se o computador está desligado. Outra dica im-
portante é nunca usar água dentro do gabinete. Além disso, seja cuidadoso, pois
as peças são sensíveis.
Você pode começar a limpeza pelo teclado virando-o de cabeça para baixo e
sacudindo-o. Com o ar comprimido, remova a sujeira que estiver por baixo das
teclas e que é de difícil acesso. O pincel também pode ser útil nesse caso. Em se-
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
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guida, limpe o teclado passando um pano úmido sobre as teclas para eliminar a
oleosidade deixada pelos dedos. Para finalizar, seque com um pano seco.
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Figura 32 - Teclado sujo
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Figura 33 - Teclado limpo compincel
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Figura 34 - Teclado limpo compano
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2 ELETRICIDADE BÁSICA
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17
 VOCÊ
 VOCÊ
SABIA?
SABIA?
Que se sentir
Que se sentir segurança, você pode retirar as teclas para
segurança, você pode retirar as teclas para
limpar por baixo, mas cuidado para não desordená-las
limpar por baixo, mas cuidado para não desordená-las
na recolocação. Os cotonetes serão úteis para limpar os
na recolocação. Os cotonetes serão úteis para limpar os
cantos de difícil acesso. Esse procedimento não é reco-
cantos de difícil acesso. Esse procedimento não é reco-
mendado para
mendado para notebooks
notebooks..
O
O mouse
mouse também deve ter atenção especial e, com um pano úmido, você já
 também deve ter atenção especial e, com um pano úmido, você já
consegue caprichar nesse componente. Caso seu
consegue caprichar nesse componente. Caso seu mouse
mouse seja com bolinha, você
 seja com bolinha, você
pode abrir a base na parte de baixo dele e,
pode abrir a base na parte de baixo dele e, com um palito de dentes ou cotonete,
com um palito de dentes ou cotonete,
remover o excesso de poeira acumulada nas barras laterais que dão movimento
remover o excesso de poeira acumulada nas barras laterais que dão movimento
ao cursor. Você vai se surpreender com a quantidade de poeira que esse
ao cursor. Você vai se surpreender com a quantidade de poeira que esse equipa-
equipa-
mento é capaz de acumular com
mento é capaz de acumular com o tempo.
o tempo.
Em relação aos cabos, é recomendável apenas uma passada de pano úmido,
Em relação aos cabos, é recomendável apenas uma passada de pano úmido,
cuidando para não chegar às pontas metálicas. Em seguida, passe um
cuidando para não chegar às pontas metálicas. Em seguida, passe um pano seco.
pano seco.
Já falamos sobre a limpeza de vários componentes do computador, mas sem
Já falamos sobre a limpeza de vários componentes do computador, mas sem
dúvida o mais visível deles é o monitor. Independentemente do modelo, você
dúvida o mais visível deles é o monitor. Independentemente do modelo, você
deve utilizar sempre um algodão ou pano levemente umedecido. Fique atento!
deve utilizar sempre um algodão ou pano levemente umedecido. Fique atento!
Sempre seque ao finalizar a limpeza. A parte externa do monitor pode ser limpa
Sempre seque ao finalizar a limpeza. A parte externa do monitor pode ser limpa
com água e detergente sem excesso.
com água e detergente sem excesso.
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Figura 35
Figura 35 -
- Limpando monitor com pano
Limpando monitor com pano
A utilização de produtos como o álcool pode danificar a estética do equipa-
A utilização de produtos como o álcool pode danificar a estética do equipa-
mento com o tempo. O
mento com o tempo. O restante da parte externa pode ser
restante da parte externa pode ser limpo com pano úmi-
limpo com pano úmi-
do e aspirador de pó.
do e aspirador de pó.
MANUTENÇÃO DE
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
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Figura 36
Figura 36-
- Aspirador portátil
Aspirador portátil
 VOCÊ
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SABIA?
SABIA?
Você sabia que deve ter muito cuidado com a utilização
Você sabia que deve ter muito cuidado com a utilização
da água como ferramenta de limpeza de
da água como ferramenta de limpeza de hardwares
hardwares?
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Deixar peças úmidas pelo excesso de água
Deixar peças úmidas pelo excesso de água pode causar
pode causar
danos a você e ao equipamento.
danos a você e ao equipamento.
Assim como a parte externa, a parte interna requer igual atenção na hora da
Assim como a parte externa, a parte interna requer igual atenção na hora da
faxina. O acúmulo de sujeira sobrecarrega o
faxina. O acúmulo de sujeira sobrecarrega o cooler 
cooler  e pode causar o aquecimento
 e pode causar o aquecimento
interno de alguns componentes, portanto a limpeza interna é essencial para a
interno de alguns componentes, portanto a limpeza interna é essencial para a
longevidade do computador.
longevidade do computador.
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Figura 37
Figura 37-
- Componentes sujos
Componentes sujos
A limpeza interna exige atenção redobrada quando comparamos esse proce-
A limpeza interna exige atenção redobrada quando comparamos esse proce-
dimento com a limpeza externa, isso se justifica em virtude de você tratar as pe-
dimento com a limpeza externa, isso se justifica em virtude de você tratar as pe-
ças que não possuem proteção quando ficam expostas, ou seja, quando a capa
ças que não possuem proteção quando ficam expostas, ou seja, quando a capa
do gabinete é removida.
do gabinete é removida.
Portanto, muito cuidado com os componentes eletrônicos de um gabinete,
Portanto, muito cuidado com os componentes eletrônicos de um gabinete,
como as placas, que em geral possuem
como as placas, que em geral possuem uma coloração esverdeada e comportam
uma coloração esverdeada e comportam
2 ELETRICIDADE BÁSICA
2 ELETRICIDADE BÁSICA
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as ligações elétricas. Para limpar esse componente, passe apenas um pano seco,
as ligações elétricas. Para limpar esse componente, passe apenas um pano seco,
assimevitadanificarasconexões.Vocênãodeve
assimevitadanificarasconexões.Vocênãodeve empregarmuitaforçanahorada
empregarmuitaforçanahorada
limpezadaspeças,pois
limpezadaspeças,pois issopode
issopode acabarprejudicandoalgumcontatofundamen-
acabarprejudicandoalgumcontatofundamen-
tal para o
tal para o funcionamen
funcionamento do
to do equipamento.
equipamento.
Dê uma atenção especial à limpeza do
Dê uma atenção especial à limpeza do cooler 
cooler 
, pois ele é o responsável por evi-
, pois ele é o responsável por evi-
tar o superaquecimento das peças internas do gabinete, lembra? Opte pela se-
tar o superaquecimento das peças internas do gabinete, lembra? Opte pela se-
gurança e, nesse caso, prefira utilizar o
gurança e, nesse caso, prefira utilizar o pincel para limpar as ventoinhas e outros
pincel para limpar as ventoinhas e outros
componentesinternos.
componentesinternos.
VOCÊ
VOCÊ
SABIA?
SABIA?
É indicado realizar uma limpeza geral no computador
É indicado realizar uma limpeza geral no computador
uma vez por ano. Dessa forma você contribui para um
uma vez por ano. Dessa forma você contribui para um
melhor desempenho do equipamento e para a conser-
melhor desempenho do equipamento e para a conser-
vação das peças.
vação das peças.
A oxidação é um problema que você pode
A oxidação é um problema que você pode evitar adotando a limpeza frequen-
evitar adotando a limpeza frequen-
te de
te de hardware
hardware. A
. A oxidação dos componentes, na maioria dos casos, é facilmente
oxidação dos componentes, na maioria dos casos, é facilmente
resolvida com pincel, desengripante e uma borracha simples (daquelas escola-
resolvida com pincel, desengripante e uma borracha simples (daquelas escola-
res). A borracha limpa o
res). A borracha limpa o local oxidado, mas utilize sempre luvas para evitar a
local oxidado, mas utilize sempre luvas para evitar a está-
está-
tica, pois pode danificar as peças ou
tica, pois pode danificar as peças ou inutilizá-la
inutilizá-las.
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Figura 38
Figura 38-
- Peça oxidada
Peça oxidada
 FIQUE
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ALERTA
ALERTA
É contraindicada a utilização de spray para evitar corro-
É contraindicada a utilização de spray para evitar corro-
sões. Prefira sempre componentes de melhor qualidade, já
sões. Prefira sempre componentes de melhor qualidade, já
envernizado
envernizados, revestidos de
s, revestidos de metais nobres ou
metais nobres ou blindados.
blindados.
Apesar de mais caras, essas escolhas dão
Apesar de mais caras, essas escolhas dão a você mais pro-
a você mais pro-
teção e durabilidade das
teção e durabilidade das peças, principalmente para quem
peças, principalmente para quem
reside próximo à praia.
reside próximo à praia.
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
48
Até aqui você já aprendeu que a limpeza dos computadores é muito impor-
tante e que pode até aumentar a vida útil da máquina. Além disso, já viu que é
preciso tomar cuidado com o contato manual e que, para evitar essas atitudes, o
mercado oferece várias ferramentas que podem lhe auxiliar na limpeza do har-
dware. Você está preparado para seguir em frente? Então vamos conhecer agora
alguns materiais que podem ajudar a fazer uma boa limpeza nos componentes.
2.5.4 MATERIAIS ÚTEIS NA LIMPEZA
Alguns itens são indispensáveis para fazer uma limpeza completa e eficiente.
Portanto, papel e caneta na mão para anotar todos os detalhes e não esquecer
de nada.
Ar comprimido
Um produto muito útil e seguro para utilizar na limpeza de hardwareé o ar com-
primido. Como já vimos, os componentes internos de um computador exigem um
cuidado de manuseio e atenção no momento da limpeza quando tratamos de co-
nectores ou placas eletrônicas. Fique sempre atento aos itens específicos que fa-
cilitarão seu trabalho, mas nem sempre são comuns nas residências ou empresas,
portanto previna-se e tenha o máximo de ferramentas com você onde estiver.
O ar comprimido é um item indispensável na limpeza de hardware. Ele é feito
do ar compactado semelhante ao sistema utilizado para armazenar gás nos boti-
 jões e produtos em spray 
, porém em escala menor, pois o fim ao qual se destina
não exige tanta pressão.
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Figura 39 - Embalagem de ar comprimido
Normalmente comercializado em latas, o ar comprimido não oferece risco de
explosão e sua embalagem é semelhante à do desodorante aerossol que utiliza-
� CONDUTIVIDADE
TÉRMICA
Condutividade térmica é
a quantidade de calor que
circulapelo equipamento.
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
mos diariamente. A diferença é que o ar comprimido possui um bico fino e longo
que permite atingir locais estreitos e de difícil acesso.
Como possui grande pressão, o jato de ar emitido é útil para remover poeira
e pequenas sujeiras em locais como teclado, CPU, impressoras e muitos outros.
O cuidado com o manuseio dessa ferramenta deve ser redobrado, pois apesar
de o ar comprimido não ser tóxico, pode causar danos graves a sua integridade
física: o contato direto com a pele ou com os olhos pode causar irritações. Utilize
sempre luvas e óculos de proteção. A pressão emanada por esse produto pode
arrancar um olho da órbita, causar hemorragias e até mesmo o rompimento do
tímpano. Portanto, esteja atento à direção do pino de saída do ar.
No dia a dia você descobrirá com a experiência novas ferramentas que oauxi-
liarão a trabalhar melhor, com mais qualidade e segurança, e verá também que
é natural que algumas peças sofram com o desgaste do tempo por estar em uso
constante. A partir do momento que você realiza uma limpeza completa no com-
putador e seus componentes, alguns ajustes podem ser fundamentais para dar
um diferencial no seu serviço.
Pasta térmica
A pasta térmica muitas vezes já vem aplicada no cooler , mas desgasta-se com
tempo. Uma facilidade desse produto é que você não terá dificuldade de encon-
trá-lo no mercado local embalado em tubo ou seringa a um preço acessível. Sua
composição baseia-se em óxido de zinco e possui uma coloração branca, porém
existem diversos tipos com composições mais elaboradas, mas todas com o mes-
mo objetivo.
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Figura 40 - Pasta térmica
Assim que o processador estiver instalado, espalhe uma leve camada da pasta
sobre ele – isso fará que a condutividade térmica1
 entre o processador e o cooler 
seja reduzida quando o equipamento estiver em funcionamento.
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
50
A aplicação da pasta deve ser feita de maneira uniforme, cobrindo com uma
camada fina todo o dissipador do processador antes de instalar o cooler 
. Caso
esse procedimento não seja feito, a pressão do cooler fará, porém o resultado não
será tão eficiente.
Namanutençãodecomputadoresvocêpoderáremover acamadadesgastada
de pasta térmica utilizando uma flanela e álcool isopropílico. Em seguida você
pode aplicar a pasta de sua preferência sobre o local limpo. Não utilize objetos
metálicosnaremoçãoparaevitararranhõesnabase do coolerouaindaprejudicar
a dissipação do calor.
 VOCÊ
SABIA?
Antigamente utilizava-se um produto emborrachado
chamado elastômero, mas em temperaturas superiores a
60 graus ele derretia e não era tão eficiente como a pasta
térmica. Caso você encontre um deles por aí, é recomen-
dável removê-lo e aplicar a pasta térmica, pois aplicar a
pasta térmica por cima torna-o mais ineficiente.
Nesta seção você conheceu alguns itens indispensáveis na maleta de todo té-
nico de manutenção de hardwares. Através deste estudo foi possível identificar
a importância de cada utensílio para melhorar o resultado final do serviço. Com
certeza, um bom profissional não pode deixar deter esses materiais de limpeza
no seu kit .
2.6 CONHECENDO O HARDWARE 
Agora que você já viu os materiais que deve ter em mãos para trabalhar com
manutenção de hardwares, chegou a hora de conhecer a anatomia de um com-
putador. Embarque nessa viagem, porque você vai terminar esse tour  conhecen-
do os hardwares em todos os detalhes.
2.6.1 MONITOR
Começando pela parte externa, o primeiro item que vamos conhecer aqui é
o monitor. Semelhante às TVs residenciais, o primeiro monitor de computador
foi utilizado nos anos 1970 e era de fato um aparelho de TV adaptado para essa
finalidade.Otelevisorserviude inspiraçãoparaafabricaçãodosmonitores,como
podeserobservadoatéhojeemsuaevolução.Classificadocomoum hardware de
saída de dados, é através desse componente que são visualizadas as solicitações
processadas pelo computador.
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
Inicialmente chamados de monocromáticos ou defósforo verde, os monitores
emitiam os dados em apenas uma cor, que geralmente era verde. Em seguida
surgiu o monitor colorido, capaz de emitir de quatro a 16 cores. Porém, essa tec-
nologia já foi superada logo em seguida pelo EGA, que permitia a emissão de 16
a 64 cores. Dessa maneira, o aparelho foi evoluindo até chegar aos monitores
modernos com touchscreen e imagens 3D que utilizamos atualmente.
 VOCÊ
SABIA?
Uma novidade que está agitando esse nicho são os mo-
nitores holográficos, que ainda são raros no mercado.
Mesmo assim, a inovação promete ser a nova sensação.
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Figura 41- Monitor monocromático
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Figura 42 - Monitor 3D
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Figura 43- Monitor holográfico
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
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As conexões de um monitor podem variar e esse é um item importante na
hora de realizar a compra de um novo equipamento. Entre as opções do mercado
você pode escolher a conexão VGA (VideoGraphicsArray ):conexãoanalógicaque
transmite basicamente três cores e ligada por cinco cabos; a DVI (Interface de Ví-
deo Digital – Digital Video Interface): preserva os dados em formato digital e você
pode encontrar o DVI-D (somente sinal digital) e DVI-I (permite conectar monitor
analógico); e HDMI (High-Definition Multimedia): é a mesma existente nas TVs de
última geração. Esse último possui sinal digital de áudio e vídeo com excelente
resoluçãoepermiteconexãoDVI. AlgunsmonitoresLCDpossuemconversorana-
lógico/digital. Atualmente o sinal analógico melhorou muito, tornando-se seme-
lhante ao sinal digital.
2.6.2 CAIXAS DE SOM
As caixas de som de um computador são conhecidas, em termos técnicos,
como hardwares de saída de som. Esses equipamentos são responsáveis por emi-
tir todo o conteúdo sonoro de músicas, vídeos, mensagens, entre outros. Além
disso, esse acessório permite contato semelhante ao do telefone, desde que
acompanhado de um microfone para saída de voz.
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Figura 44 - Caixa de som
2.6.3 IMPRESSORA
Seja no trabalho, em casa ou até em um ambiente de estudos, o hardware de
saída de dados, como é conhecida a impressora em termos técnicos, é responsá-
velporimprimiroucopiarqualquer conteúdodesejado.Essemesmoequipamen-
toaindapodeserum hardware deentrada,casopossua afunção scanner 
,método
que permite ao usuário digitalizar textos ou imagens e arquivá-las digitalmente.
Existem diversos tipos de impressoras e as mais comuns são: a impressora jato
detinta,geralmenteencontradasemresidências,queélentae demoraparasecar
� IMPRESSORA MATRICIAL
Aimpressoramatricial
imprime caracteres ou
gráficos,percutindoafita
com um conjunto de pinos
(diz-sedeimpressorade
impacto)
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
a tinta no papel, mas costumam ter valores acessíveis; a impressora a laser: mais
rápida e com secagem instantânea, esse equipamento é comum em empresas
devido à agilidade que proporciona; impressora matricial2
a preferida das empre-
sas que emitem relatórios, cheques em grande quantidade e notas fiscais avulsas
é conhecida pela rapidez na impressão e pelos preços altos de mercado; impres-
sora térmica: responsável pela emissão de cupons de cartão de crédito.
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Figura 45- Impressora matricial
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Figura 46- Impressora a laser
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Figura 47- Impressora térmica
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
54
Assim como os monitores, as impressoras também possuem conectores dife-
renciados, cabendo a você verificar qual é o conector correto para o seu compu-
tador.
2.6.4 TECLADO
Assimcomoomonitorse inspirounasTVs,ostecladosse inspiraramnamáqui-
na de escrever. Chamado de hardware de entrada de dados, esse equipamento
possui de 90 a 130 teclas e conexão de entrada PS2, Plugand Play e, a mais utiliza-
da atualmente, a conexão USB. O teclado permite ao usuário digitar textos, fazer
cálculos e, em muitos casos, dispensa o uso do mouse.
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Figura 48- Teclado
 VOCÊ
SABIA?
No Brasil, o teclado mais comum é o ABNT e pode ser
facilmente configurado acessando a seguinte sequên-
cia: Painel de Controle> Opções Regionais e de idioma>
Idiomas>Detalhes e selecione o idioma de entrada Por-
tuguês Brasil ABNT ou ABNT2.
Ainda restam muitos hardwares interessantes para serem estudados. Ficou
claro até aqui? Então vamos continuar o conteúdo.
2.6.5 MOUSE 
O popular “rato” é um hardware de entrada de dados muito adorado pelos
usuários por facilitar a navegação.O mouse foi aperfeiçoado pela Apple em 1983
e logo depois adaptado para o sistema operacional Windows, da Microsoft. Com
o tempo, esse equipamento ganhou diversos formatos, com diversas cores, além
da modernizaçãoda tecnologia inicial registrada pela tecnologia do mouse óp-
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
tico. Você ainda determina a velocidade e o formato que deve ser mostrado na
interfacegráfica.
VOCÊ
SABIA?
Os dias do mouse podem estar contados devido às no-
vas tecnologias,podendo ser substituídos por telas tou-
chscreen e, quem sabe, os comandos mentais. Acha im-
possível? Já existe o desenvolvimento desta ferramenta,
mas mesmo que tenha sucesso ainda vai depender da
adaptação e do custo para o usuário, mas é o que pro-
mete o futuro dessa ferramenta.
Com o botão esquerdo do mouse vocêabrearquivos eselecionaobjetos,além
de posicionar com um clique o curso de um texto ou célula de uma planilha de
cálculos muito rapidamente. O botão direito permite acessar as propriedades do
arquivo, além de abrir opção de formatação para o trabalho que está sendo re-
alizado. Você ainda pode visualizar a tela através do scroll  (esfera central), que
funciona como barra de rolagem do Word para navegação na internet ou leitura
de textos.
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Figura 49- Mouse
Até uma das figuras mais populares entre os usuários de computadores e no-
tebooks disputa espaço com as novas tecnologias que chegam a todo momento
no mercado. Esse é mais um indício de que na área de informática o profissional
precisa estar sempre renovando conhecimento e buscando aprimorar os conhe-
cimentosadquiridos.
2.6.6 WEBCAM 
As webcams surgiram no mercado em 1994 e atualmente a maioria já acom-
panha os computadores, inclusive no modelo embutido, como nos casos dos
notebooks. Esse hardware de entrada de dados é muito utilizado em video con-
ferências, para reuniões de família cujos membros residem afastados e se tornou
mania entre os internautas.
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
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Figura 50 - Webcam
A resolução da webcam pode ser um grande diferencial na imagem gerada.
Procure ler atentamente as especificações técnicas antes de adquirir o equipa-
mento e veja se atende às suas necessidades.
2.6.7 ESTABILIZADOR X NO-BREAK 
Nãomenosimportantequequalqueroutrohardware,essesequipamentospo-
dem garantir a sobrevivência do computador em dias de tempestade ou quando
há quedas de energia não programadas. Além disso, os aparelhos servem como
uma barreira para as oscilações elétricas.
Artigo comum no Brasil, o estabilizador é o equipamento utilizado para fazer
a conexão do computador à energia elétrica, evitando que ele queime por des-
cargaselétricas.
Esse equipamento surgiu na década de 1940 para resolver problemas com as
constantes oscilações de energia que ainda temos em nosso país e que podem
prejudicar aparelhos sensíveis como rádio e TV. Sua função é informada pelo pró-
prio nome: estabilizar a corrente elétrica corrigindo eventuais oscilações como
descargas elétricas, sub ou sobretensões que possam ocorrer. O estabilizador ni-
vela a tensão elétrica, diminuindo os picos que podem ser prejudiciais para equi-
pamentos elétricos. Porém, como já constatado, em vez de nivelar a tensão, ele
acaba funcionando como um “testa de ferro”, ou seja, queima antes do compu-
tador, preservando assim a integridade dos componentes. Para muitas pessoas,
uma boa fonte de alimentação pode ser o diferencial necessário na proteção do
equipamento. Além disso, o tempo de resposta pode comprometer aparelhos
mais sensíveis. Por fim, os estabilizadores ainda servem como uma extensão de
tomada, permitindo que outros aparelhos elétricos sejam conectados a ele. Por
isso, escolha um estabilizador de qualidade. Em muitos casos esse equipamento
pode ser facilmente substituído por um bom filtro de linha ou um aterramento
adequado, que desempenhará a mesma função e saibem mais em conta.
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
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Figura 51 - Estabilizador
Mas já existe outra solução nessa área. O no-break 
 cria uma proteção real con-
tra instabilidades da rede elétrica, trabalhando tanto on-line como off-line. Co-
muns e baratos, esses equipamentos são recomendados para residências. A ver-
são on-line, mais confiável, é recomendada para grandes servidores.
 VOCÊ
SABIA?
O no-break 
 armazena energia elétrica em suas baterias,
sendo capaz de suportar por um determinado tempo os
equipamentos nele ligados, permitindo o seu funciona-
mento normal. Dessa forma, se faltar luz, seu computa-
dor será alimentado por algum tempo com energia nor-
mal até desligar por completo. Esse mecanismo permite
ao usuário salvar os trabalhos que estavam em execu-
ção sem perda de informação.Em regiões mais desen-
volvidas, com redes elétricas mais estáveis, um simples
filtro de linha com suporte a filtragens eletromagnéticas
 já é suficiente para evitar prejuízos
Conhecer bem cada componente interno ou externo do computador faz de
você um técnico mais preparado para sugerir substituições que forem realmen-
te necessárias. Acompanhe sempre as novas tecnologias, seus benefícios e suas
desvantagens, assim você poderá fazer com que seu cliente entenda que ter um
excelente HD e um péssimo processador, por exemplo, não melhorará o desem-
penho do equipamento. Entenda para se fazer entender!
2.7 CONEXÕES DE HARDWARES
Todo hardware adquirido deverá ser conectado aos componentes internos do
gabinete para que possam interagir com as placas que enviarão as solicitações
do usuário para a tela ou caixas de som. Vamos conhecer agora alguns tipos de
conexões comuns no mercado.
MANUTENÇÃO DE HARDWARE 
 ESOFTWARE 
58
Porta paralela: Praticamente todos os PCs possuem esse tipo de conexão e,
em geral, contam com mais velocidade na transmissão de dados.
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Figura 52- Porta paralela
SCSI (Small Computer System Interface): Oferece alta qualidade, mas exige
a instalação de uma placa controladora. Geralmente utilizada por empresas.
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Figura 53 - Conexão SCSI
Conector PS/2
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Figura 54 - Conexão PS/2
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  • 2.
  • 3.
  • 5. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA � CNI Robson Braga de Andrade  Presidente DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti  Diretor de Educação e Tecnologia SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL � SENAI ConselhoNacional Robson Braga de Andrade  Presidente SENAI – Departamento Nacional Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti  Diretor-Geral Gustavo Leal Sales Filho  Diretor de Operações
  • 7. SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional Sede Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317- 9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br © 2012. SENAI – Departamento Nacional © 2012. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ- nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do SENAI. Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância. SENAI Departamento Nacional Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP SENAI Departamento Regional de Santa Catarina Núcleo de Educação – NED FICHA CATALOGRÁFICA _________________________________________________________________________ S491m Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Manutenção de hardware e software / Serviço Nacional de  Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de  Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília : SENAI/DN, 2012.  108p. : il. (Série Tecnologia da informação (TI)). ISBN 978-85-7519-572-7  1. Computadores – Manutenção e reparos. 2. Hardware. 3. Software. 4. Responsabilidade social da empresa. 5. Responsabilidade ambiental. I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. II. Título. III. Série. CDU: 004.3  _____________________________________________________________________________
  • 8. Lista de ilustrações Figura 1 - EPIs ....................................................................................................................................................................16 Figura 2 - Óculos de proteção.....................................................................................................................................16 Figura 3 - Utilizando a luva...........................................................................................................................................17 Figura 4 - Pulseira.............................................................................................................................................................17 Figura 5 - Eletricidade.....................................................................................................................................................18 Figura 6 - Aviso alertando sobre eletricidade estática .......................................................................................19 Figura 7 - Testando componentes.............................................................................................................................20 Figura 8 - Chaves diversas.............................................................................................................................................21 Figura 9 - Tipos de ponteiras........................................................................................................................................21 Figura 10 - Ímã ..................................................................................................................................................................22 Figura 11 - Parafusadeira...............................................................................................................................................23 Figura 12 - Estojo de parafusadeira...........................................................................................................................24 Figura 13 - Parafusos.......................................................................................................................................................25 Figura 14 - Alicates ..........................................................................................................................................................26 Figura 15 - Alicate tradicional......................................................................................................................................27 Figura 16 - Alicate de bico fino....................................................................................................................................27 Figura 17 - Alicate de decapagem.............................................................................................................................28 Figura 18 - Decapando fio.............................................................................................................................................28 Figura 19 - Alicate de crimpagem..............................................................................................................................29 Figura 20 - Pinças.............................................................................................................................................................30 Figura 21 - Pinça normal................................................................................................................................................31 Figura 22 - Pinça deponta anatômica......................................................................................................................32 Figura 23 - Ferro de solda..............................................................................................................................................33 Figura 24 - Suporte de solda........................................................................................................................................34 Figura 25 - Solda em uso...............................................................................................................................................35 Figura 26 - Kit de ferramentas....................................................................................................................................35 Figura 27 - Upgrade......................................................................................................................................................37  Figura 28 - Visão................................................................................................................................................................39 Figura 29 - Sentidos.........................................................................................................................................................39 Figura 30 - Cooler    sujo ....................................................................................................................................................43 Figura 31 - Cooler limpo .................................................................................................................................................43 Figura 32 - Teclado sujo.................................................................................................................................................44 Figura 33 - Teclado limpo com pincel.......................................................................................................................44 Figura 34 - Teclado limpo com pano.........................................................................................................................44 Figura 35 - Limpando monitor com pano...............................................................................................................45 Figura 36 - Aspirador portátil.......................................................................................................................................46 Figura 37 - Componentes sujos..................................................................................................................................46 Figura 38 - Peça oxidada................................................................................................................................................47 Figura 39 - Embalagem de arcomprimido.............................................................................................................48
  • 9. Figura 40 - Pasta térmica...............................................................................................................................................49 Figura 41 - Monitor monocromático.........................................................................................................................51 Figura 42 - Monitor 3D...................................................................................................................................................51 Figura 43 - Monitor holográfico..................................................................................................................................51 Figura 44 - Caixa de som ...............................................................................................................................................52 Figura 45 - Impressora matricial.................................................................................................................................53 Figura 46 - Impressora a laser......................................................................................................................................53 Figura 47 - Impressora térmica ...................................................................................................................................53 Figura 48 - Teclado...........................................................................................................................................................54 Figura 49 - Mouse ............................................................................................................................................................55 Figura 50 - Webcam......................................................................................................................................................56 Figura 51 - Estabilizador................................................................................................................................................57 Figura 52 - Porta paralela..............................................................................................................................................58 Figura 53 - Conexão SCSI...............................................................................................................................................58 Figura 54 - Conexão PS/2..............................................................................................................................................58 Figura 55 - ConexãoUSB................................................................................................................................................59 Figura 56 - Gabinete padrão vazio.............................................................................................................................61 Figura 57 - Placa-mãe.....................................................................................................................................................62 Figura 58 - Parafusos de sustentação da placa-mãe...........................................................................................62 Figura 59 - Local reservado para o processador...................................................................................................62 Figura 60 - Correto...........................................................................................................................................................63 Figura 61 - Incorreto........................................................................................................................................................63 Figura 62 - HD....................................................................................................................................................................63 Figura 63 - Memória........................................................................................................................................................64 Figura 64 - DDR 1 .............................................................................................................................................................65 Figura 65 - DDR 2 .............................................................................................................................................................65 Figura 66 - DDR 3 .............................................................................................................................................................66 Figura 67 - Conectores...................................................................................................................................................68 Figura 68 - Chip BIOS .......................................................................................................................................................75 Figura 69 - Educação.......................................................................................................................................................98 Quadro 1- Matriz curricular..........................................................................................................................................13
  • 10.
  • 11.
  • 12. Sumário 1 Introdução ........................................................................................................................................................................13 2 Manutenção de Hardware  ..........................................................................................................................................15 2.1 Equipamentos de proteção individual – EPIs ....................................................................................16 2.2 Eletricidade estática – ESD .......................................................................................................................18 2.3 Equipamentos essenciais na manutenção de hardwares .............................................................20 2.3.1 Chaves ...........................................................................................................................................21 2.3.2 Parafusadeira ..............................................................................................................................23 2.3.3 Parafusos ......................................................................................................................................25 2.3.4 Alicate............................................................................................................................................26 2.3.5 Pinças ............................................................................................................................................30 2.3.6 Ferro de solda .............................................................................................................................32 2.3.7 Montando um kit   de ferramentas .......................................................................................35 2.4 Upgrade de hardware  .................................................................................................................................37 2.5 Procedimentos de teste de hardware  ..................................................................................................38 2.5.1 Identificando um problema ..................................................................................................38 2.5.2 Testando o hardware.............................................................................................................40 2.5.3 Limpeza ........................................................................................................................................41 2.5.4 Materiais úteis na limpeza .....................................................................................................48 2.6 Conhecendo o Hardware  ..........................................................................................................................50 2.6.1 Monitor .........................................................................................................................................50 2.6.2 Caixas de som .............................................................................................................................52 2.6.3 Impressora ...................................................................................................................................52 2.6.4 Teclado ..........................................................................................................................................54 2.6.5 Mouse .........................................................................................................................................54 2.6.6 Webcam .....................................................................................................................................55  2.6.7 Estabilizador X no-break.......................................................................................................56 2.7 Conexões de hardwares ..........................................................................................................................57  2.8 Instalação de hardware ...........................................................................................................................59  2.8.1 Passo a passo ..............................................................................................................................61 2.8.2 Upgrade de hardware............................................................................................................64 2.9 Substituição e reparação de hardware  ................................................................................................66 2.10 Erros mais comuns do técnico iniciante ...........................................................................................66
  • 13. 3 Softwares  ...........................................................................................................................................................................71 3.1 Instalação de softwares ...................................................................................................72 3.2 Software de diagnóstico ...........................................................................................................................75 3.3 Drives ...............................................................................................................................76 3.4 Antivírus ..........................................................................................................................78 3.5 Gerenciamento de download ..........................................................................................83 3.6 Remoção de softwares.....................................................................................................84 3.7 Ferramentas e softwares de diagnóstico .............................................................................................85 3.8 Upgrade de software ........................................................................................................86 3.9 Configuração e manutenção de sistemas operacionais e de softwares  ...........................88 3.9.1 Tipos de sistemas operacionais ...........................................................................................88 3.10 Ferramentas de recuperação de dados ............................................................................................89 4 Responsabilidade Socioambiental ..........................................................................................................................93 4.1 Definição ........................................................................................................................................................94 4.2 Sustentabilidade ..........................................................................................................................................96 4.3 Investimento educacional ........................................................................................................................97 4.4 Educação ambiental ...................................................................................................................................98 Referências........................................................................................................................................................................101 Minicurrículo dos Autores ...........................................................................................................................................103 Índice ..................................................................................................................................................................................105
  • 14.
  • 15.
  • 16. 1 Você está iniciando a unidade curricular Manutenção de Hardware e Software na área de Telecomunicações. Esse conteúdo tem por objetivo fornecer detalhes sobre a conservação e a correção de possíveis falhas desses componentes, deixando você por dentro de cada detalhe emrelaçãoàcomposiçãoeproblemasmaiscomunsquepodemocorrer nessaáreadeatuação. Nossa expectativa é de que, ao final deste estudo, você esteja apto a montar um computar novinho em folha ou consertar e melhorar um usado. Para ajudá-lo a chegar a esse resultado, essa unidade vai abordar diversos assuntos, desde ferramentas necessárias ao seu trabalho até dicas de como ser um técnico mais qualificado e se destacar no mercado profissional. Fique atento porque com certeza seu conhecimento será expandido de forma a agregar métodos que irão auxiliá-lo a ser um excelente técnico de hardware e software. Conheça no quadro a seguir a matriz curricular que apresenta os módulos e as unidades previstos e suas respectivas cargas horárias. MontadoreReparadordeComputadores MÓDULOS DENOMINAÇÃO UNIDADES CURRICULARES CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA DO MÓDULO Básico Básico • Fundamentos de Eletricidade 12h 32h • Informática Básicae DocumentaçãoTécnica 8h • Qualidade, Terminologia deHardware e Software 18h Específico I Montagem e Reparação • Arquiteturae MontagemdeComputador 40h 128h • Instalação e Configuração de Software e Redes 40h • Manutenção de Hardwaree Software 48h Quadro 1 - Matriz curricular Fonte:SENAIDN Bons estudos! Introdução
  • 17.
  • 18. 2 Manutenção de Hardware  Neste capítulo você vai conhecer os principais componentes que integram o computador e os aspectos que dizem respeito à manutenção de um hardware. Através deste estudo, você ainda vai aprender como deve ser feita a instalação e o conserto desses equipamentos. Vamos conhecer agora alguns dos objetivos de aprendizagem desta seção. Acompanhe: a) utilizar equipamentos de proteção individuais (EPIs); b) utilizar equipamentos de prevenção de ESD; c) identificar o hardware e suas especificações; d) utilizar técnicas e ferramentas de diagnóstico. Ao final deste estudo, além de já contar com um bom conhecimento de manutenção de hardware, você também terá noções sobre os equipamentos de proteção e os devidos cuida- dosquevocêdeve teraorealizaressetrabalho.Fiqueatentoàsdicasparaestarsemprealémda maioria dos profissionais da área e se destacar nesse cenário competitivo.
  • 19. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  16 2.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPIS Alguns materiais são altamente recomendados para que você possa trabalhar com segurança. Evitar queimaduras e cortes são os principais objetivos de quem trabalhacommanutençãode hardwares e, consequentemente, você zela pela in- tegridade dos componentes e circuitos elétricos do computador. Veja a seguir os principais equipamentos de segurança utilizados pelos técnicos de informática.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 1- EPIs a) Óculos de proteção: Evita que faíscas atinjam os olhos.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 2- Óculos de proteção b) Luva antiestática: Impedequecurtos-circuitosqueimemcomponentesou emanem descargas elétricas, provocando choque.
  • 20. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 3- Utilizando a luva c) Pulseira antiestática:Comoestamosemanandoconstantementecargaes- táticageradapelonossoprópriocorpo,estaéuma ferramentaindicadapara evitar choques. Funciona como um fio terra conectado entre o nosso corpo e o gabinete, por exemplo, eliminando cargas acumuladas.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 4- Pulseira  CASOS E RELATOS Descarga elétrica Tiago, técnico experiente de uma empresa renomada, foi acionado há 10 anos para atender uma solicitação de um cliente com problemas em seu equipamento residencial. Ao chegar ao local, o profissional logo efetuou testes para identificar a falha do computador. Ao detectar que a placa de memória havia queimado, logo começou os procedimentos para realizar a troca da peça. Acostumado a fazer esse tipo de atendimento, Tiago já foi manuseando a placa nova com as mãos, sem usar as luvas antiestáticas, crente de que saberia fazer isso sem danificar o componente. Ao finalizar o serviço, ligou o computador, porém a memória recém-instalada não foi
  • 21. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  18 reconhecida. Por não estar usando o EPI necessário, o técnico provocou uma descarga elétrica quase imperceptível ao ser humano, porém sufi- ciente para inutilizar a peça. É muito comum um técnico achar que não precisa trabalhar com o equi- pamento desligado da energia elétrica ou que não precisa utilizar os EPIs para reavaliar a manutenção de hardware. Também não é raro um técnico, por puro descuido, queimar componentes por tocar em partes sensíveis, causando descarga estática e danificando os circuitos. Lembre-se de que umbomprofissionalresolveo problemasemprequepossívelrapidamente e trabalha com honestidade e segurança. A pessoa que solicita o serviço nemsempreéleiganoassuntoepode teracionadoumtécnicoporfaltade tempo e não por falta de conhecimento. 2.2 ELETRICIDADE ESTÁTICA – ESD     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura5 - Eletricidade Jáfalamossobreesseassuntoaqui,masvamosexplanarmelhorparaquevocê entendacorretamenteosdanosqueo própriocorpohumanopodecausarduran- te a manutenção de computadores. Vocêjásentiuumacorrenteelétricapercorrerseucorpoaotocarumablusade lãouaportade umautomóvel?Esseéum eventocomumentreossereshumanos. A partir de agora, você vai entender como isso acontece e quais os prejuízos que esse fenômeno pode acarretar na hora de fazer a manutenção de computadores. Para completar o estudo, você ainda vai aprender a evitar acidentes envolvendo essaenergiaquenãopodemos evitareàqual chamamosdeeletricidadeestática.
  • 22. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 A eletricidade estática surge naturalmente ante o atrito com materiais isolantes (cabelo, vidro, lã etc.) e, como geralmente estamos em solo isolado (carpetes ou de tênis), ela não tem para onde fluir e acaba ocasionando o famoso “choque”. Isso não é nenhum motivo de preocupação, pois apesar de o corpo humano acumu- lar milhares de volts, a amperagem é muito baixa e inofensiva para nosso corpo. Infelizmente, não podemos dizer o mesmo quando nos referimos ao efeito que a eletricidade estática pode causar nos hardwares, pois nesses casos ela tem força suficiente para danificar ou mesmo inutilizar os delicados circuitos eletrônicos. Esse contato pode ocorrer por meio do manuseio inadequado e sem as prote- ções recomendadas na hora de manipular esses componentes como, por exem- plo, quando o vendedor arruma uma placa para exposição na vitrine de uma loja. Essa é uma tarefa bastante rotineira e, em algumas situações, a eletricidade es- tática do contato manual pode oferecer riscos à integridade da peça. Etiquetar, informandopreçoegarantia,ouembalara peçaparaentregaraoclientetambém são atividades em que é preciso tomar o mesmo cuidado. Já com os técnicos, pode ocorrer esse mesmo problema ao ter contato, sem proteção, no momento da instalação. O contato inadequado pode danificar o desempenho do componente ou até mesmoinutilizá-lo,eissopodegerar umcustodesnecessário,poisotécnicopode ser obrigado a arcar com o prejuízo provocado pelo erro de manuseio. O pior é que, quando não danifica a peça por completo, ela pode acusar defeito só de- pois de algum tempo, levando o usuário a questionar a qualidade do seu serviço. Paraevitaressesproblemas,bastaficaratentoaalgumasmedidassimples.Vamos conhecê-las?  VOCÊ SABIA? Equipamentos como chips, placas e discos rígidos são embalados de fábrica com avisos em cores chamativas informando sobre a possibilidade de ESD. Cabe à pessoa que desembala a peça tomar os devidos cuidados.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 6- Aviso alertando sobre eletricidade estática
  • 23. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  20 Tecnologias foram desenvolvidas justamente para preservar as peças mais suscetíveis a danos advindos da eletricidade estática. Luvas de borracha e plás- tico antiestático são algumas dessas ferramentas. Outra dica interessante e que pode garantir um bom desenvolvimento do serviço é trabalhar manuseando os componentes pela borda. Se não puder ter acesso a esses materiais, há outra medida que pode ser to- mada antes de manusear os equipamentos. Você pode tocar com as duas mãos em uma janela metálica ou na fonte de alimentação do computador, desde que nãosejampintadas.Senãoforpossível,toque emoutraparteinternadogabinete que seja de metal e não pintada. Repita essa descarga a cada 15 minutos Dequalquermaneira,manuseiecorretamenteasplacas,memóriaseprocessa- dores sempresegurando-os pelas bordas. 2.3 EQUIPAMENTOS ESSENCIAIS NA MANUTENÇÃO DE HARDWARES  Imagine chegar a uma oficina mecânica em que o mecânico peça a você as ferramentas que ele irá precisar para consertar um defeito no seu carro. Com cer- teza você não terá a metade das chaves e peças que ele precisará. Para que esse tipo de problema não aconteça em sua carreira, tenha sempre um kit  de peças e ferramentas com que você irá trabalhar com grande frequência. Veja na figura a seguir um exemplo de um serviço de teste que pode ser reali- zado no dia a dia de trabalho na área de manutenção de hardwares.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 7- Testando componentes
  • 24. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 2.3.1 CHAVES Experimente abrir um gabinete de computador para ver a quantidade de parafusos que existe por lá. De vários tipos e tamanhos, eles são essenciais para manter todas as peças em seus devidos lugares, e quanto mais variados forem os parafusos, maior o número de chaves que você deve ter para poder manuseá-los. Na imagem seguinte, você pode observar alguns modelos:     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 8- Chaves diversas Ferramentas de uso comum, as chaves são facilmente encontradas no comér- cio, pois são utilizadas na construção civil, em oficinas mecânicas, nos serviços elétricoseemmuitasoutras profissõespopularesemnossopaís.Na suacasacom certeza deve haver algumas delas, pois com elas podemos trocar chuveiros ou fixar quadros nas paredes, entre outros serviços rotineirosno nosso cotidiano. Cadachavepossuicaracterísticasqueadiferenciamdeoutras ecadaumatem uma função, de acordo com o tipo de serviço a que se destina. Vamosconhecerostiposde chavesmaiscomunsutilizadasnamanutençãode hardwares. Veja:     D    e    n     i    s     P    a    c     h    e    r     2     0     1     2 Figura 9 - Tipos de ponteiras a) Chave de Fenda: Você encontrará facilmente essa ferramenta no mercado local. Esse é o modelo mais comum e mais utilizado na manutenção de com- putadores. Com a ponta em linha reta, ela permite, assim como as outras, afrouxar ou apertar os parafusos que compõem a estrutura do gabinete. Você ainda pode escolher a grossura e o tamanho da chave.
  • 25. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  22 b) Chave Philips: Com a ponta em forma de estrela, essa ferramenta disputa as atenções com a chave de fenda devido à quantidade de parafusos que você encontra dentro do gabinete que demandam seu uso. É ideal que você tenha alguns exemplares de tamanhos diferentes. c) Chave Pozidriv: Além da chave de fenda e da chavePhilips, que são as mais comuns utilizadas no dia a dia, você também irá se deparar com outros tipos mais diferenciados, como é o caso da chave Posidriv. Essa ferramenta é uma versãoevoluídadachavePhilipscomuma pequenaalteraçãodoformatoda ponta, o que permitiu diminuir o escape da chave e dar maior torque. d) Chave Hexagonal: A chave em formato hexagonal encobre toda a cabeça do parafuso, semelhante à chave utilizada para trocar um pneu de carro. e) Chave Torx: A chave Torx, que também possui um desenho hexagonal, é mais utilizada nos discos rígidos. f) Chave Allen: Com formato em “L” e conexão hexagonal, a chave Allen pos- sui diversas espessuras e geralmente é utilizada na manutenção de HDs e drivers. g)ChaveRobertson:A chaveRobertsonpossuiapontaquadrada,oquegaran- teotorque edificultaoescape. Seutamanhoéfacilmenteidentificadopelas cores dos cabos.  VOCÊ SABIA? Que as chaves com a ponta imantada, ou seja, que pos- sua uma camada de ímã na ponta facilita o resgate de um parafuso que eventualmente caia em um local de acesso difícil.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 10- Ímã As chaves são ferramentas essenciais em um kit  de manutenção de compu- tadores. Um bom técnico deve estar sempre munido desses utensílios, evitando qualquer imprevisto ou atraso no serviço prestado que possa comprometer a ex-
  • 26. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 pectativa do seu cliente. São muitas as chaves, não é mesmo? Saiba que existe uma boa solução para diminuir a quantidade de ferramentas do seu kit . Todas as chaves mencionadas podem ser substituídas por uma parafusadeira elétrica. Além de diminuir o peso e o volume de seu kit , você ainda consegue um melhor ajuste na hora da manutenção, sem fazer muito esforço. 2.3.2PARAFUSADEIRA     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 11- Parafusadeira A parafusadeira elétrica agiliza o serviço de manutenção, já que pode fazer o trabalho com mais rapidez e precisão, evitando o desgaste físico. Sua função é retirar e apertar os parafusos de um computador. Todo estojo conta com uma variedade enorme de ponteiras próprias para cada tipo de parafuso. Nesse caso, cabe ao técnico apenas a função de identificar a ponteira correta e acionar o botão para que ela faça o serviço. Fenda, Philips, Posidriv, Robertson e várias outras estarão à sua disposição, aguardando apenas a troca para executar sua função.  FIQUE ALERTA Para a manutenção de computadores, prefira sempre para- fusadeiras de baixo torque, recomendadas para trabalhos mais delicados. Como utilizar Com o auxílio de uma chave especial incorporada ao estojo da parafusadeira, você pode trocar as ponteiras e ainda indicar a direção em que ela deve girar. Não coloque muita força ao utilizar o equipamento para não danificar o local de entrada do parafuso.
  • 27. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  24     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 12- Estojo de parafusadeira  VOCÊ SABIA? A maioria das parafusadeiras funciona com bateria. Por- tanto, se faltar energia elétrica, você poderá continuar seu trabalho. Cuidados Alguns cuidados são fundamentais para garantir sua integridade física e a boa funcionalidadedo equipamento.Veja: a) Nunca utilize esse equipamento em locais úmidos e, principalmente, evite contato com água. Essas ações podem causar descarga elétrica e queimar o aparelho; b) Monitore o estado físico dos cabos e tomadas. Se estiverem danificados, troque o equipamento ou consulte um técnico; c) Sempre insira o equipamento na tomada no modo desligado; d) Evite aproximar o equipamento dos cabelos e de partes frouxas das roupas, como as mangas de camisa, ou mesmo de gravatas; e) Nunca ligue o aparelho em contato com o corpo, para que não ocorra a perfuração da pele; f) Mantenha o equipamento longe do alcance das crianças. Outro benefício dessa ferramenta é que você mantém sua integridade física, evitando problemas como LER (lesão por esforço repetitivo).
  • 28. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 2.3.3 PARAFUSOS Já vimos que a parafusadeira pode substituir a velha maleta cheia de chaves, facilitando o manuseio dos parafusos e simplificando o trabalho do técnico. Ago- ra, mesmo com uma única ferramenta, porque ainda é preciso tantas ponteiras? Parafusar corretamente as peças é apenas uma das partes fundamentais para fazer com que o equipamento funcione de maneira correta. Saber o que fazer e como fazer é muito importante, pois quando você adquire um computador, rece- be, além das caixas do monitor e do gabinete, várias outras bem menores cheias de parafusos. E aí, quando você se depara com uma situação como a que vê na imagem a seguir, inicia-se um quebra-cabeças.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 13- Parafusos Comtantostiposdechavesouponteiras,vocêsó podeencontrarmuitostipos de parafusos. São muitos e chegam a confundir os mais experientes técnicos em montagem de computadores. Essas “pecinhas” se diferenciam quanto ao uso e localização de cada uma. Ta- manhos, tipos de rosca, grossura e comprimento são algumas das diferenças visí- veis que existem entre os parafusos, mas lembre-se de que todos fazem parte do mesmoequipamento. Os parafusos são fundamentais para manter as peças fixas em seus devidos lugares dentro do gabinete, até porque muitas delas ficam suspensas e sustenta- dasapenas por eles. Comoidentificá-los São muitos os parafusos que integram a montagem de computadores. É im- portante identificar quais parafusos prendem peças como o disco rígido e outros drives.Parafacilitaressaidentificação,podemosconsiderarqueeles possuemtrês tipos de rosca:
  • 29. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  26 a) autoatarraxante – utilizado apenas para prender a ventoinha responsável pela refrigeração do equipamento, em geral tem a cabeça achatada e possui forma de estrela, sendo necessária a utilização da chave Philips para ajustá-lo; b) parafuso – utilizado para fixar discos rígidos ao gabinete, possui uma ponta em forma de panela (arredondada); c) hexagonal – fixa a tampa do gabinete e demais componentes metálicos, tem a cabeça achatada com formato hexagonal e conexão Philips. Alguns parafusos se encaixam em diversos locais e causam a falsa impressão de compatibilidade, porém o comprimento incorreto, ou a espessura inadequada, pode lascar, alargar ou até mesmo quebrar algum outro componente. Para consertar a placa-mãe, por exemplo, o técnico deve utilizar parafusos de rosca fina que, em alguns casos, podem ser de plástico. FIQUE ALERTA De maneira geral, as peças dos computadores são emba- ladas separadamente com seus respectivos parafusos. É sempre bom ter alguns desses parafusos sobrando no seu kit, pois como são pequenos, podem facilmente ser perdi- dos. Essa é uma boa dica para não deixar seu trabalho pela metade. Além das chaves e dos parafusos, você certamente irá precisar de outras fer- ramentas que o auxiliarão na manutenção de hardwares. Na próxima seção você vai ver que os alicates, assim como as chaves, são indispensáveis. Essa ferramenta também é encontrada no mercado em diversos tamanhos e formatos para que você possa escolher a que melhor se adapta à sua necessidade. 2.3.4 ALICATE     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 14 - Alicates
  • 30. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 Você deve ter o alicate mais tradicional em casa. Sua ponta tem um formato que lembra aboca de um jacaré. Essa ferramenta possibilita a você realizar muitas tarefascomoresgatarparafusosquecaiamdentrodogabinete,firmaroupressio- nar objetos, segurar fios para corte, colocar parafusos em locais de difícil acesso, colocar/retirar parafusos hexagonais, entre outras.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 15- Alicate tradicional Na manutenção de computadores, prefira alicates com a ponta mais estreita, conhecido como alicate de bico. Ele é indicado para situações em que o movi- mento deve ser preciso ou de difícil acesso.Veja a seguir um modelo:     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 16 - Alicate de bico fino São diversos os fins aos quais se destinam os alicates. Você até pode decapar fios usando esse tipo de ferramenta, mas não é recomendável intervir na parte elétrica, a não ser que você esteja certo de que o problema está nessa área. Com a ferramenta correta, você tem mais precisão e segurança para realizar a decapagem de fios, evitando o rompimento do cobre responsável pela conexão elétrica. Entenda por decapagem a remoção da proteção plástica do cabo elétri- co. Isso é feito para ajustes internos ou para detectar possível corrosão que possa estar ocorrendo. Esse tipo de diagnóstico pode levar até mesmo à substituição do fio. Para realizar a decapagem de fios, existe um alicate específico para essa finalidade.Vamos conhecê-lo?
  • 31. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  28 Alicate de decapagem Como já mencionamos, uma das funcionalidade mais comuns do alicate é a decapagem de fios. Para esse tipo de ocasião, o técnico deve optar pelo alicate de decapagem. Isso mesmo! Essa ferramenta possui um local próprio para cortes e decape de fios. É muito importante que você use-o com calma e firmeza, caso contrário pode causar danos em peças mais delicadas. Dessa maneira, seu traba- lho será realizado com mais facilidade e de maneira mais segura e garantida.     E    c    c    o     f    e    r     2     0     1     2 Figura 17 - Alicate de decapagem Ao optar pela ferramenta correta, você tem mais precisão e segurança para realizar a decapagem de fios, evitando o rompimento do cobre responsável pela conexãoelétrica. FIQUE ALERTA Ao utilizar o alicate específico de decapagem para essa função, você torna o seu serviço mais prático, proporcio- nando maior facilidade e agilidade, principalmente quan- do for necessário trabalhar com fios finos e curtos. Um descuido nessa tarefa poderá causar uma pane elétrica no equipamento, comprometendo seu funcionamento. Utilização     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 18- Decapando fio
  • 32. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 Assim como a maioria das ferramentas, o alicate de decapagem precisa ser ajustadoparaummelhoracabamento.Oprimeiroajustea serfeitoé naalturadas lâminas de corte, dessa maneira preserva-se o fio de cobre. Para garantir a eficá- cia do seu trabalho e uma maior durabilidade do equipamento, observe atenta- mente as indicações que constam no manual. Todo bom profissional precisa de ferramentasdequalidadeparagarantirumserviçobem-feito,comagilidadeese- gurança. É importante que você, ao realizar serviços elétricos, sempre desligue o equipamento da tomada, evitando acidentes com descarga elétrica. Utilizando a ferramenta adequada e tomando as devidas medidas de segurança na realização do trabalho, você garante mais segurança no serviço que está sendo realizado. Alicate de crimpagem Outra ferramenta essencial, principalmente na área de redes, é o alicate de crimpagem. Mais específico, tem a função comumente conhecida de esmagar as conexões de um cabo de rede. Essa ferramenta é muito utilizada quando é ne- cessário fazer um cabo novo ou corrigir alguma falha que possa surgir em cabos que já estão em uso. Escolha bem, pois quanto mais forte e precisa for a prensa desses alicates, melhor ficará a conexão e o seu serviço será concluído com mais qualidade.     L    e    a     d    e    r    s     h     i    p     2     0     1     2 Figura 19 - Alicate de crimpagem A pergunta é: como utilizar um alicate de crimpagem? Inicie o serviço descas- cando a ponta do cabo. O próprio alicate de crimpagem tem essa função, mas você também pode utilizar o alicate de decapagem, que, como já vimos neste estudo, é específico para realizar essa atividade. Em seguida, você vai notar que dentro do cabo de rede existem vários outros fios mais finos que devem ser inse- ridos nas vias do conector. Após realizar esse procedimento, insira o conector no alicate e pressione-o com força até o final. O alicate deve ser pressionado o suficiente para que a lâmina do conector es- magueosfios,criandoo contato.Comessaferramentavocênãoprecisatermedo, portanto empregue uma boa dose de força para que o conector fique firme. O alicate ainda o ajudará a gerar pressão para prender a trava plástica do conector.
  • 33. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  30 Em geral, há uma certa dificuldade para deixar os fios extremamente retos, o que é fundamental para o bom funcionamento do conector, mas com o tempo a habilidadeseaprimoraeficacadavezmaisrápidoe fácildaroacabamentocorreto. FIQUE ALERTA Você deve desengatar o fio pelo conector, ele é de plásti- co e seguro, assim não causará problemas com descargas elétricas. Puxá-lo pelo fio pode resultar no rompimento da ligação do conector. Estudando cada ferramenta assim, separadamente, fica mais fácil perceber o que cada modelo pode fazer para facilitar e melhorar o seu trabalho, não é mes- mo?Omercadodisponibilizaumagamaimensadepossibilidades,cabea vocêse atualizar e buscar sempre adequar as novidades às suas necessidades. 2.3.5 PINÇAS Você pode utilizar as chaves imantadas ou alicates de ponta fina para resgatar um objeto dentro do gabinete, mas saiba que existe uma ferramenta muito útil e específica para essa finalidade. As pinças são uma boa dica pra incluir na sua lista de utilidades para realizar a manutenção de computadores.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 20- Pinças A pinça é bem conhecida no mundo feminino pela precisão e minúcia do mo- vimento. No universo dos técnicos de informática, essa ferramenta também é muito famosa por essa mesma característica. A pinça realiza uma atividade que somente o ser humano é capaz de fazer, unindo o dedo indicador e o polegar,
  • 34. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 mas as dimensões dos dedos não permitem alcançar locais restritos, além de ge- rarenergia estáticaintegralmente. Devido a isso, a pinça encaixa na maleta de ferramentas de um técnico de in- formática como uma luva. Nos serviços de manutenção de computadores, ela tem diversas funções importantes. Em primeiro lugar, ela evita o contato direto do cor- po humano com determinados componentes internos do gabinete, o que, como  já vimos,pode danificá-los ou inutilizá-los, devidoà eletricidade estáticagerada. Dessa maneira, essa peça delicada colabora no resgate de parafusos que, por acidente, caiam dentro do gabinete e que não podem ser acessados pela chave imantada.Outravantageminteressanteéqueelatambémauxilianaconexãodos  jumpers nas placas. Por fim, a ferramenta ainda ajuda na hora de realizar uma lim- peza no computador. Uma pinça será de grande utilidade para remover sujeiras alojadas em locais de difícil acesso aos quais o ar comprimido não tenha sucesso. Assim, você poderá remover desde pedaços de papel até a poeira que pode se formar dentro do gabinete.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 21- Pinça normal Assim como ocorre com outras ferramentas que já vimos neste estudo,as pin- ças também podem ser encontradas em diversos tipos, porém os mais indicados são os modelos com cabos emborrachados e de ponta fina. Esses modelos em- borrachados evitam a passagem da corrente elétrica, e a ponta fina permite o acesso a locais mais estreitos. Para facilitar ainda mais os serviços, existem também as pinças com ilumina- ção embutida; a luz facilita a visualização dos componentes dentro do gabinete. Você também irá encontrar modelos com desenhos anatômicos, que são impor- tantes porque possibilitam a fixação de parafusos ou o alcance em regiões de difícilacesso.
  • 35. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  32     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 22 - Pinça de pontaanatômica  FIQUE ALERTA Um bom profissional também é reconhecido pela organi- zação e conservação dos materiais que utiliza. Além disso, se você não se organizar, esquecerá com frequência seus equipamentos em casa ou, pior, na casa do cliente. Imagi- ne viajar 40 quilômetros para fazer uma manutenção e es- quecer uma de suas ferramentas no local em que realizou um reparo. Fáceis de encontrar e com preços acessíveis, vale a pena adicionar no seu kit- pinças variadas. Lembre-se também de que, assim como as demais ferramentas, você deve mantê-las longe do alcance das crianças, pois sua ponta pode causar perfurações graves no corpo humano. Agora, siga em frente para conhecer outras ferramentas que contribuem na rotina de um técnico de manutenção de computadores. 2.3.6 FERRO DE SOLDA Ferramentaútilnamanutençãodecomputadores,oferro desoldaé indispen- sável em casos de conexões internas danificadas. Fácil de manusear, o equipa- mento é comum entre os técnicos de informática. Junto com suas ferramentas você deve ter sempre um kit  de solda básico. Fer- ro de soldar, sugador de solda, rolo de solda eletrônica (dê preferência ao mais fino), além do alicate de corte e do alicate de bico. Essas são algumas ferramentas que fazem parte desse kit . Vamos conhecer agora, de maneira mais detalhada, cada um desses componentes. Acompanhe.
  • 36. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 23 - Ferro de solda Muitas das peças internas do computador são soldadas. Quando o defeito re- quer um ajuste neste tipo de peça, você terá que utilizar o ferro de solda para fazer o conserto. O primeiro passo para utilizar essa ferramenta é ligá-la à ener- gia elétrica. Imediatamente a ponta da solda ficará quente. Nesse momento você deve aproximá-la do ponto a ser soldado, juntamente com a ponta do rolo de solda. Essa junção provocará o derretimento do fio de solda e fará a conexão dos dois objetos. Cuide para não colocar muito fio de solda. Uma boa dica é observar os outros conectores e procurar manter a mesma quantidade. Para a manutenção de computadores, prefira o ferro de solda de menor tama- nho – alguns o chamam de lápis por ter as dimensões pequenas e baixa potência, ideal para serviços de pequeno porte. Observe atentamente a ponta da solda, pois é ela que irá aquecer e alcançar o ponto exato que precisa ser corrigido. Cada ponta de solda tem uma finalidade específica. Se for o caso, a ponta também pode ser trocada, basta desenroscar e substituir pelo modelo desejado ou ainda, se necessário,trocar por uma nova devido ao desgaste que ela pode sofrer ao longo do tempo. Nunca troque a ponta com o equipamento ligado, pois pode provocar quei- maduras. Outra orientação importante é que você procure sempre um local se- guro para descansá-la, assim evitará derreter outros produtos expostos no local. Após o uso da ferramenta, é indicado deixá-la no suporte de solda. Veja na ima- gem seguinte um modelo.
  • 37. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  34     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 24- Suporte de solda Aomanusearoferrodesoldavocêdeveobservarapolaridadecorretadocom- ponente antes de iniciar o uso. Ligue-o na tomada e aguarde o aquecimento. Em seguida, você pode verificar a temperatura desejada testando diretamente no fio de solda. Se for preciso remover o excesso da solda desgastada, utilize o sugador de sol- da. Essa ferramenta se encarregará de remover toda a solda derretida no circuito. Em seguida, com o local limpo, você poderá refazer a solda do componente.  FIQUE ALERTA Caso pingue solda derretida em local indevido, não vire ou sopre a placa que você está soldando, pois ela secará rapi- damente sozinha e poderá ser removida com segurança. Para realizar a limpeza do ferro de solda você precisa, inicialmente, mantê- -lo aquecido. Com uma esponja ou um pano umedecido em água destilada, vá removendo todo o excesso de solda da ponteira. Nunca lixe o equipamento, pois isso diminui a vida útil e prejudica a difusão do calor da ponteira. Para soldar placas de circuito, prefira as pontas finas e cilíndricas, ou também chamadas de cônicas; elas alcançarão facilmente o local de manutenção.
  • 38. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 25 - Solda em uso É sempre aconselhável que você teste suas habilidades com a solda antes de realmente executar uma tarefa. Isso evitará que você tenha problemas na hora que precisar mexer com os circuitos elétricos. Já vimos até aqui que o kit  de ferro de solda é bastante completo e cada item possui uma função muito importante para a realização dos trabalhos de solda- gem, mas um técnico precisa ainda de outras ferramentas que, todas juntas, irão formar um kit  ainda mais completo e eficaz. Nas próximas páginas, você vai ver as ferramentasquenãopodemfaltarparater um kit  completoeassimpoderrealizar os serviços com rapidez, segurança e agilidade. Com o tempo, você criará o seu método de trabalho através das experiências que acumulará, mas não será ruim começar com as sugestão que preparamos para você! 2.3.7 MONTANDO UM KIT   DE FERRAMENTAS     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 26 - Kitdeferramentas
  • 39. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  36 A experiência que a prática nos agrega faz com que possamos sair de difíceis situações, mas se você sempre estiver preparado com as ferramentas corretas para cada necessidade, ganhará um reforço extra para resolver os problemas de manutenção e ainda não precisará enjambrar para consertar um computador. A maioria das ferramentas que recomendaremos a seguir possui preço acessí- vel é facilmente encontrada em lojas de construção, por exemplo. Assim fica fácil montarum kit  práticoeútil.Vamosveragoraalistadeferramentasquevocêdeve ter sempre em mãos: a) chaves de fenda, Phillips, Torx, Allen etc. (escolha tipos e tamanhos confor- me sua necessidade); b) alicates: alicate comum, alicate decapador e alicate de crimpagem; c) pinça; d) borracha; e) pincel; f) pasta térmica; g) testador de cabos LAN; h) lata de compressor de ar; i)desengripante;  j) ferro de solda; k) miniaspirador de pó; l) pano; m) sacoantimofo (para colocar dentro do gabinete, fixo por uma fita adesiva e longe da fonte). Os preços desses equipamentos costumam variar muito de um local para ou- tro, portanto uma pesquisa detalhada pode resultar em uma economia conside- rável, sobrando, inclusive, para adquirir outra ferramenta que não esteja nos seus planos de imediato. Além das ferramentas de manutenção, é sempre bom manter peças de teste, ou seja, peças avulsas que você poderá utilizar para fazer uma substituição tem- porária e identificar o problema que pode estar ocorrendo no computador. Pro- cessador,cabodediscorígido,placa-mãe,placaderede evídeo, cooler  ,HD,pente de memória, drive de CD e DVD, leitor de cartão de memória e uma fonte esses são alguns componentes que podem ser substituídos e, fazendo isso, o técnico identifica mais facilmente a peça que apresenta problema. Essas são algumas dicas de como fazer e do que ter em mãos ao realizar a manutenção de computadores. Lembre-se de que fica a seu critério aumentar ou
  • 40. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 diminuir essa lista de acordo com as necessidades que surgirem com as experi- ências que vivenciar. Quanto mais completo seu kit , menos imprevistos. Comple- mente a relação sempre que achar necessário.  VOCÊ SABIA? Que deve manusear corretamente as peças para não danificá-las ou até mesmo inutilizá-las. Lembre sempre que o manuseio das placas deve ser feito segurando- -as pelas laterais e de preferência utilizando a pulseira antiestática. Conte sempre com o auxílio dos fóruns, redes sociais de discussão sobre di- versos temas, que são oferecidos gratuitamente na internet. Através deles você pode tirar dúvidas com outras pessoas da área de manutenção de computadores e ainda trocar experiências. Essa troca de informações via internet acaba criando um enorme banco de dados e torna-se extremamente útil para o dia a dia. Apesar disso, você deve ficar atento à fidedignidade das fontes, pois muito do que circula na web pode não ser confiável. 2.4 UPGRADE   DE HARDWARE  Assim como os veículos e celulares, os computadores sofrem melhorias tanto na estética como nas funções que eles executam. A cada dia surge uma nova tec- nologia que supera os equipamentos existentes, mas na computação existe uma solução para adiar a substituição do equipamento: o upgrade de hardware.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 27 - Upgrade Através dessa alternativa, podemos manter nosso equipamento atualizado por mais tempo realizando apenas melhorias na capacidade dos componentes instalados de fábrica como, por exemplo, aumentar a capacidade de memória
  • 41. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  38 RAM, instalar uma placa de vídeo mais evoluída ou ainda aumentar a capacidade do processador. Essa melhoria só é possível através da substituição desses com- ponentes. O processo de troca desses equipamentos precisa ser executado da forma mais correta possível, evitando qualquer risco ou danos à placa-mãe ou a outros componentes. Para tanto, você precisa encontrar peças compatíveis e de boa qualidade, além de preparar os materiais necessários para iniciar a substituição das peças. O upgrade da memória e de HD são os mais simples, pois não é necessário baixardrives ouconfigurá-los.Desdeque sejamcompatíveiscomasdemaispeças quecompõemseu hardware,bastaencaixá-losnoslocaisreservadosparaelese o sistemaoperacionalirá reconhecê-losautomaticamente.  FIQUE ALERTA Em muitos casos o upgrade do BIOS (sistema básico de entrada e saída) será necessário para atualizar o micro e fazer com que o computador aceite os novos dispositivos instalados. Agora você já viu que melhorar um computador pode ser mais fácil do que parece. O mais indicado para usufruir com sucesso das possibilidades de upgrades que existem no mercado é acompanhar a evolução dos componentes e estar sem- pre atento às novidades para identificar as melhores alternativas disponibilizadas. 2.5 PROCEDIMENTOS DE TESTE DE HARDWARE  A maioria dos computadores já possui um sistema operacional que fica res- ponsável por fazer uma leitura, assim que é ligado, para conferir se todas as peças estãodevidamenteinstaladas,mastrataremosdestetemamaisadiante.Por hora, vamos nos preocupar em aprender a fazer os testes para verificar o que pode es- tarincorretamenteinstalado. 2.5.1 IDENTIFICANDO UM PROBLEMA É natural do ser humano a busca contínua pelo aperfeiçoamento pessoal, in- telectual e profissional. Independentemente de sermos funcionários ou empre- sários, estamos constantemente agregando conhecimento para ser melhores naquilo a que nos propomos. Seja qual for a área escolhida por nós, contamos com nossos sentidos, que são indispensáveis para executar qualquer atividade. Audição, olfato, visão, tato e paladar podem ser diferenciais que decidirão quem
  • 42. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 terá um melhor desempenho. Através da memória, por exemplo, podemos criar um arquivo humano de diversas situações que vivenciamos e essas experiências podem nos servir para resolver assuntos futuros. Na informática, podemos ver claramente pelo menos dois desses sentidos atuando intensamente. Em muitos casos, apenas uma análise olfativa ou visual pode ser suficiente para detectar um problema que já foi vivenciado em algum momento de nossa vida.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 28- Visão A inspeção visual é o primeiro passo para identificar um possível defeito em componentes de um gabinete como, por exemplo, um acabamento malfeito, co- nexões ou placas desencaixadas, alterações de cores ou espessura de determi- nada peça, corrosão/oxidação, entre outros. Através da audição você pode, por exemplo, identificar problemas no cooler  . Já o olfato pode ajudar a detectar pos- síveis queimaduras de componentes ou até mesmo do estabilizador, modem e o que mais for suscetível a esse tipo de problema.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 29 - Sentidos
  • 43. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  40 Para contar com essas ferramentas naturais do ser humano, é necessário que vocêsaibaemqueestadoas peçasdevemestar,assimcomotambémreconhecer as cores originais de fios, componentes e circuitos elétricos pertencentes a um computador. Esse conhecimento pode representar economia de tempo ao con- sertar um componente. Nainformática,éprecisoaliaroestudoteóricoà prática,poisessacombinação fornece conteúdo suficiente para que possamos resolver qualquer problema que possa surgir.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2  FIQUE ALERTA Assim que adquirir um conhecimento básico, abra seu gabinete e reconheça as peças mencionadas ao longo do curso. Vocêviucomoocorpohumanoporsisóofereceumasériede funçõesquepo- dem facilitar o trabalho manual de qualquer equipamento. Portanto, cuide bem desses sentidos naturais utilizando os protetores visuais, as luvas e o que mais for necessário, assim você evita acidentes e mantém sua integridade física. 2.5.2 TESTANDO O HARDWARE  Existem diversas técnicas de testes em hardwares, mas você pode partir do princípio de que se estiver com o kit  de ferramentas completo, incluindo peças e componentesadicionais,testaro hardware, na pior das hipóteses, nada mais será do que substituir peça por peça para identificar em qual delas está o problema. Além disso, outro fator imprescindível para teste é a conferênciado estado físico de cabos e tomadas nos quais o equipamento está ligado. Se o problema for co- nexão com a rede, você poderá contar com um equipamento chamado testador de cabo. Vamos ver como essa ferramenta funciona? Siga em frente!
  • 44. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 Simples ou sofisticados, os testadores verificam a continuidade dos dados transmitidos pelos cabos, checando se o percurso do sinal elétrico chega inte- gralmente à outra ponta e ainda verifica se ele cumpre as especificações mínimas defuncionamento.Odiagnósticoéapresentadoatravésdeluzesqueseacendem quando o testador é conectado. Caso uma delas esteja apagada, significa que aquela conexão está com defeito. Testadores mais simples não identificam em que ponto exatamente o cabo está partido, obrigando o técnico a trocar o cabo inteiro. Os modelos medianos oferecem um diagnóstico detalhado, mostrando a capacidade de velocidade dos cabos e verificando se são indicados para as trans- missões de 100 a 1.000 megabits. Além disso, avisam, inclusive, se algum dos oito contatos estão rompidos. Por fim, existem ainda outros modelos, mais sofistica- dos, em que é possível identificar até o local em que o cabo está rompido. Independente do modelo, para realizara leitura você deve conectar cada pon- ta do cabo em cada um dos aparelhos do testador. A partir daí ele fará a leitura e indicará, através das luzes, se há problemas nas conexões.  FIQUE ALERTA Nem sempre o barato sai caro. Pesquise e analise as espe- cificações do equipamento para ver se atendem ao que você necessita.Quanto mais rápido você cobrir suas des- pesas com ferramentas, mais rápido virá o lucro. O testador de cabo é um grande aliado para os profissionais que trabalham com montagem de redes, mas ele também é muito útil para os técnicos de ma- nutenção, pois em muitos momentos você irá se deparar com problemas de co- nexão, o que pode resultar em conserto ou até mesmo substituição do cabo em uso. Portanto, não será raro e talvez seja até comum ter que testar a integridade dos cabos de conexão. Alguns consideram o testador dispensável para trabalhos eventuais, pois é raro encontrar defeitos em cabos, e o mais raro mesmo é que os cabos venham com defeito de fábrica, pois são resistentes, flexíveis e facilmente instalados. Quase sempre os problemas serão causados por conectores mal crimpados. Nessa hora o alicate de crimpagem será muito bem empregado para realizar a manutenção. Talvez não seja a sua função, mas um bom profissional sempre re- solve o problema. 2.5.3 LIMPEZA Alguns problemas são constantes e comumente vivenciados pela maioria dos técnicosemmanutençãode hardwares.Nestaseçãovocêconheceráoscasosque geralmente são os campeões de chamadas técnicas.
  • 45. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  42 Porincrívelquepareça,umdos motivosquemaiscausamproblemasnodesem- penho do computador ou em seu funcionamento é a limpeza do equipamento.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Assim como todos os objetos que temos aos montes em casa, o computador também precisa ser limpo. Na verdade, um dos grandes problemas caseiros dos usuários comuns está relacionado ao acúmulo de sujeira nos componentes res- ponsáveis pelo bom funcionamento do sistema.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Isso acontece porque dentro do gabinete existe uma ventoinha (cooler ) que puxa o ar externo e refrigera os circuitos internos sempre que o computador está ligado.Nesteponto,chegamosaoutroproblemaquetambémsomaumbomnú- mero de chamados técnicos de manutenção. Uma falha na ventoinha pode pro- vocar um aquecimento interno. Se esse problema não for reparado a tempo, os danos podem ser enormes, variando desde o travamento do sistema, redução da vida útil ou até mesmo o dano permanente do componente superaquecido. Esse problema, às vezes, é detectado facilmente. Isso porque quando o computador é ligado, ele funciona normalmente e, com o passar de alguns minutos, ele começa a apresentar problemas. Em geral, instale o computador em locais ventilados que facilitarão o trabalho do cooler  . Isso ajudará a evitar o superaquecimento interno.
  • 46. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 O cooler   também puxa a poeira que vai se acumulando com o tempo sem que as pessoas vejam, pois com o gabinete fechado é impossível ver o que acontece por dentro. Por isso, fique atento à idade do computador e realize uma limpeza interna uma ou duas vezes por ano – mas ela deve ser feita com todo o cuidado e com ferramentas apropriadas para esse fim. Vamos ver agora o que podemos usar para a tarefa de limpeza.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 30 - Cooler   sujo     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 31 - Coolerlimpo Para fazer uma limpeza de hardware você precisa ter sempre à disposição pin- ças, panos limpos, cotonetes, palitos de dente, detergente, água, pincel com cer- das longas e macias, chaves de fenda, Philips e outras, algodão e ar comprimido. Antes de qualquer coisa, confira se o computador está desligado. Outra dica im- portante é nunca usar água dentro do gabinete. Além disso, seja cuidadoso, pois as peças são sensíveis. Você pode começar a limpeza pelo teclado virando-o de cabeça para baixo e sacudindo-o. Com o ar comprimido, remova a sujeira que estiver por baixo das teclas e que é de difícil acesso. O pincel também pode ser útil nesse caso. Em se-
  • 47. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  44 guida, limpe o teclado passando um pano úmido sobre as teclas para eliminar a oleosidade deixada pelos dedos. Para finalizar, seque com um pano seco.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 32 - Teclado sujo     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 33 - Teclado limpo compincel     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 34 - Teclado limpo compano
  • 48. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 17  VOCÊ  VOCÊ SABIA? SABIA? Que se sentir Que se sentir segurança, você pode retirar as teclas para segurança, você pode retirar as teclas para limpar por baixo, mas cuidado para não desordená-las limpar por baixo, mas cuidado para não desordená-las na recolocação. Os cotonetes serão úteis para limpar os na recolocação. Os cotonetes serão úteis para limpar os cantos de difícil acesso. Esse procedimento não é reco- cantos de difícil acesso. Esse procedimento não é reco- mendado para mendado para notebooks notebooks.. O O mouse mouse também deve ter atenção especial e, com um pano úmido, você já  também deve ter atenção especial e, com um pano úmido, você já consegue caprichar nesse componente. Caso seu consegue caprichar nesse componente. Caso seu mouse mouse seja com bolinha, você  seja com bolinha, você pode abrir a base na parte de baixo dele e, pode abrir a base na parte de baixo dele e, com um palito de dentes ou cotonete, com um palito de dentes ou cotonete, remover o excesso de poeira acumulada nas barras laterais que dão movimento remover o excesso de poeira acumulada nas barras laterais que dão movimento ao cursor. Você vai se surpreender com a quantidade de poeira que esse ao cursor. Você vai se surpreender com a quantidade de poeira que esse equipa- equipa- mento é capaz de acumular com mento é capaz de acumular com o tempo. o tempo. Em relação aos cabos, é recomendável apenas uma passada de pano úmido, Em relação aos cabos, é recomendável apenas uma passada de pano úmido, cuidando para não chegar às pontas metálicas. Em seguida, passe um cuidando para não chegar às pontas metálicas. Em seguida, passe um pano seco. pano seco. Já falamos sobre a limpeza de vários componentes do computador, mas sem Já falamos sobre a limpeza de vários componentes do computador, mas sem dúvida o mais visível deles é o monitor. Independentemente do modelo, você dúvida o mais visível deles é o monitor. Independentemente do modelo, você deve utilizar sempre um algodão ou pano levemente umedecido. Fique atento! deve utilizar sempre um algodão ou pano levemente umedecido. Fique atento! Sempre seque ao finalizar a limpeza. A parte externa do monitor pode ser limpa Sempre seque ao finalizar a limpeza. A parte externa do monitor pode ser limpa com água e detergente sem excesso. com água e detergente sem excesso.     A     A     l     l     i     i    n    n    e    e     P     P     i     i    m    m    e    e    n    n    t    t    e    e     l     l     2     2     0     0     1     1     2     2 Figura 35 Figura 35 - - Limpando monitor com pano Limpando monitor com pano A utilização de produtos como o álcool pode danificar a estética do equipa- A utilização de produtos como o álcool pode danificar a estética do equipa- mento com o tempo. O mento com o tempo. O restante da parte externa pode ser restante da parte externa pode ser limpo com pano úmi- limpo com pano úmi- do e aspirador de pó. do e aspirador de pó.
  • 49. MANUTENÇÃO DE MANUTENÇÃO DE HARDWARE  HARDWARE   E  ESOFTWARE  SOFTWARE  46 46     D     D    r    r    e    e    a    a    m    m    s    s    t    t     i     i    m    m    e    e     2     2     0     0     1     1     2     2 Figura 36 Figura 36- - Aspirador portátil Aspirador portátil  VOCÊ  VOCÊ SABIA? SABIA? Você sabia que deve ter muito cuidado com a utilização Você sabia que deve ter muito cuidado com a utilização da água como ferramenta de limpeza de da água como ferramenta de limpeza de hardwares hardwares? ? Deixar peças úmidas pelo excesso de água Deixar peças úmidas pelo excesso de água pode causar pode causar danos a você e ao equipamento. danos a você e ao equipamento. Assim como a parte externa, a parte interna requer igual atenção na hora da Assim como a parte externa, a parte interna requer igual atenção na hora da faxina. O acúmulo de sujeira sobrecarrega o faxina. O acúmulo de sujeira sobrecarrega o cooler  cooler  e pode causar o aquecimento  e pode causar o aquecimento interno de alguns componentes, portanto a limpeza interna é essencial para a interno de alguns componentes, portanto a limpeza interna é essencial para a longevidade do computador. longevidade do computador.     D     D    r    r    e    e    a    a    m    m    s    s    t    t     i     i    m    m    e    e     2     2     0     0     1     1     2     2 Figura 37 Figura 37- - Componentes sujos Componentes sujos A limpeza interna exige atenção redobrada quando comparamos esse proce- A limpeza interna exige atenção redobrada quando comparamos esse proce- dimento com a limpeza externa, isso se justifica em virtude de você tratar as pe- dimento com a limpeza externa, isso se justifica em virtude de você tratar as pe- ças que não possuem proteção quando ficam expostas, ou seja, quando a capa ças que não possuem proteção quando ficam expostas, ou seja, quando a capa do gabinete é removida. do gabinete é removida. Portanto, muito cuidado com os componentes eletrônicos de um gabinete, Portanto, muito cuidado com os componentes eletrônicos de um gabinete, como as placas, que em geral possuem como as placas, que em geral possuem uma coloração esverdeada e comportam uma coloração esverdeada e comportam
  • 50. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 17 as ligações elétricas. Para limpar esse componente, passe apenas um pano seco, as ligações elétricas. Para limpar esse componente, passe apenas um pano seco, assimevitadanificarasconexões.Vocênãodeve assimevitadanificarasconexões.Vocênãodeve empregarmuitaforçanahorada empregarmuitaforçanahorada limpezadaspeças,pois limpezadaspeças,pois issopode issopode acabarprejudicandoalgumcontatofundamen- acabarprejudicandoalgumcontatofundamen- tal para o tal para o funcionamen funcionamento do to do equipamento. equipamento. Dê uma atenção especial à limpeza do Dê uma atenção especial à limpeza do cooler  cooler  , pois ele é o responsável por evi- , pois ele é o responsável por evi- tar o superaquecimento das peças internas do gabinete, lembra? Opte pela se- tar o superaquecimento das peças internas do gabinete, lembra? Opte pela se- gurança e, nesse caso, prefira utilizar o gurança e, nesse caso, prefira utilizar o pincel para limpar as ventoinhas e outros pincel para limpar as ventoinhas e outros componentesinternos. componentesinternos. VOCÊ VOCÊ SABIA? SABIA? É indicado realizar uma limpeza geral no computador É indicado realizar uma limpeza geral no computador uma vez por ano. Dessa forma você contribui para um uma vez por ano. Dessa forma você contribui para um melhor desempenho do equipamento e para a conser- melhor desempenho do equipamento e para a conser- vação das peças. vação das peças. A oxidação é um problema que você pode A oxidação é um problema que você pode evitar adotando a limpeza frequen- evitar adotando a limpeza frequen- te de te de hardware hardware. A . A oxidação dos componentes, na maioria dos casos, é facilmente oxidação dos componentes, na maioria dos casos, é facilmente resolvida com pincel, desengripante e uma borracha simples (daquelas escola- resolvida com pincel, desengripante e uma borracha simples (daquelas escola- res). A borracha limpa o res). A borracha limpa o local oxidado, mas utilize sempre luvas para evitar a local oxidado, mas utilize sempre luvas para evitar a está- está- tica, pois pode danificar as peças ou tica, pois pode danificar as peças ou inutilizá-la inutilizá-las. s.     D     D    r    r    e    e    a    a    m    m    s    s    t    t     i     i    m    m    e    e     2     2     0     0     1     1     2     2 Figura 38 Figura 38- - Peça oxidada Peça oxidada  FIQUE  FIQUE ALERTA ALERTA É contraindicada a utilização de spray para evitar corro- É contraindicada a utilização de spray para evitar corro- sões. Prefira sempre componentes de melhor qualidade, já sões. Prefira sempre componentes de melhor qualidade, já envernizado envernizados, revestidos de s, revestidos de metais nobres ou metais nobres ou blindados. blindados. Apesar de mais caras, essas escolhas dão Apesar de mais caras, essas escolhas dão a você mais pro- a você mais pro- teção e durabilidade das teção e durabilidade das peças, principalmente para quem peças, principalmente para quem reside próximo à praia. reside próximo à praia.
  • 51. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  48 Até aqui você já aprendeu que a limpeza dos computadores é muito impor- tante e que pode até aumentar a vida útil da máquina. Além disso, já viu que é preciso tomar cuidado com o contato manual e que, para evitar essas atitudes, o mercado oferece várias ferramentas que podem lhe auxiliar na limpeza do har- dware. Você está preparado para seguir em frente? Então vamos conhecer agora alguns materiais que podem ajudar a fazer uma boa limpeza nos componentes. 2.5.4 MATERIAIS ÚTEIS NA LIMPEZA Alguns itens são indispensáveis para fazer uma limpeza completa e eficiente. Portanto, papel e caneta na mão para anotar todos os detalhes e não esquecer de nada. Ar comprimido Um produto muito útil e seguro para utilizar na limpeza de hardwareé o ar com- primido. Como já vimos, os componentes internos de um computador exigem um cuidado de manuseio e atenção no momento da limpeza quando tratamos de co- nectores ou placas eletrônicas. Fique sempre atento aos itens específicos que fa- cilitarão seu trabalho, mas nem sempre são comuns nas residências ou empresas, portanto previna-se e tenha o máximo de ferramentas com você onde estiver. O ar comprimido é um item indispensável na limpeza de hardware. Ele é feito do ar compactado semelhante ao sistema utilizado para armazenar gás nos boti-  jões e produtos em spray  , porém em escala menor, pois o fim ao qual se destina não exige tanta pressão.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 39 - Embalagem de ar comprimido Normalmente comercializado em latas, o ar comprimido não oferece risco de explosão e sua embalagem é semelhante à do desodorante aerossol que utiliza- � CONDUTIVIDADE TÉRMICA Condutividade térmica é a quantidade de calor que circulapelo equipamento.
  • 52. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 mos diariamente. A diferença é que o ar comprimido possui um bico fino e longo que permite atingir locais estreitos e de difícil acesso. Como possui grande pressão, o jato de ar emitido é útil para remover poeira e pequenas sujeiras em locais como teclado, CPU, impressoras e muitos outros. O cuidado com o manuseio dessa ferramenta deve ser redobrado, pois apesar de o ar comprimido não ser tóxico, pode causar danos graves a sua integridade física: o contato direto com a pele ou com os olhos pode causar irritações. Utilize sempre luvas e óculos de proteção. A pressão emanada por esse produto pode arrancar um olho da órbita, causar hemorragias e até mesmo o rompimento do tímpano. Portanto, esteja atento à direção do pino de saída do ar. No dia a dia você descobrirá com a experiência novas ferramentas que oauxi- liarão a trabalhar melhor, com mais qualidade e segurança, e verá também que é natural que algumas peças sofram com o desgaste do tempo por estar em uso constante. A partir do momento que você realiza uma limpeza completa no com- putador e seus componentes, alguns ajustes podem ser fundamentais para dar um diferencial no seu serviço. Pasta térmica A pasta térmica muitas vezes já vem aplicada no cooler , mas desgasta-se com tempo. Uma facilidade desse produto é que você não terá dificuldade de encon- trá-lo no mercado local embalado em tubo ou seringa a um preço acessível. Sua composição baseia-se em óxido de zinco e possui uma coloração branca, porém existem diversos tipos com composições mais elaboradas, mas todas com o mes- mo objetivo.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 40 - Pasta térmica Assim que o processador estiver instalado, espalhe uma leve camada da pasta sobre ele – isso fará que a condutividade térmica1  entre o processador e o cooler  seja reduzida quando o equipamento estiver em funcionamento.
  • 53. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  50 A aplicação da pasta deve ser feita de maneira uniforme, cobrindo com uma camada fina todo o dissipador do processador antes de instalar o cooler  . Caso esse procedimento não seja feito, a pressão do cooler fará, porém o resultado não será tão eficiente. Namanutençãodecomputadoresvocêpoderáremover acamadadesgastada de pasta térmica utilizando uma flanela e álcool isopropílico. Em seguida você pode aplicar a pasta de sua preferência sobre o local limpo. Não utilize objetos metálicosnaremoçãoparaevitararranhõesnabase do coolerouaindaprejudicar a dissipação do calor.  VOCÊ SABIA? Antigamente utilizava-se um produto emborrachado chamado elastômero, mas em temperaturas superiores a 60 graus ele derretia e não era tão eficiente como a pasta térmica. Caso você encontre um deles por aí, é recomen- dável removê-lo e aplicar a pasta térmica, pois aplicar a pasta térmica por cima torna-o mais ineficiente. Nesta seção você conheceu alguns itens indispensáveis na maleta de todo té- nico de manutenção de hardwares. Através deste estudo foi possível identificar a importância de cada utensílio para melhorar o resultado final do serviço. Com certeza, um bom profissional não pode deixar deter esses materiais de limpeza no seu kit . 2.6 CONHECENDO O HARDWARE  Agora que você já viu os materiais que deve ter em mãos para trabalhar com manutenção de hardwares, chegou a hora de conhecer a anatomia de um com- putador. Embarque nessa viagem, porque você vai terminar esse tour  conhecen- do os hardwares em todos os detalhes. 2.6.1 MONITOR Começando pela parte externa, o primeiro item que vamos conhecer aqui é o monitor. Semelhante às TVs residenciais, o primeiro monitor de computador foi utilizado nos anos 1970 e era de fato um aparelho de TV adaptado para essa finalidade.Otelevisorserviude inspiraçãoparaafabricaçãodosmonitores,como podeserobservadoatéhojeemsuaevolução.Classificadocomoum hardware de saída de dados, é através desse componente que são visualizadas as solicitações processadas pelo computador.
  • 54. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 Inicialmente chamados de monocromáticos ou defósforo verde, os monitores emitiam os dados em apenas uma cor, que geralmente era verde. Em seguida surgiu o monitor colorido, capaz de emitir de quatro a 16 cores. Porém, essa tec- nologia já foi superada logo em seguida pelo EGA, que permitia a emissão de 16 a 64 cores. Dessa maneira, o aparelho foi evoluindo até chegar aos monitores modernos com touchscreen e imagens 3D que utilizamos atualmente.  VOCÊ SABIA? Uma novidade que está agitando esse nicho são os mo- nitores holográficos, que ainda são raros no mercado. Mesmo assim, a inovação promete ser a nova sensação.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 41- Monitor monocromático     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 42 - Monitor 3D     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 43- Monitor holográfico
  • 55. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  52 As conexões de um monitor podem variar e esse é um item importante na hora de realizar a compra de um novo equipamento. Entre as opções do mercado você pode escolher a conexão VGA (VideoGraphicsArray ):conexãoanalógicaque transmite basicamente três cores e ligada por cinco cabos; a DVI (Interface de Ví- deo Digital – Digital Video Interface): preserva os dados em formato digital e você pode encontrar o DVI-D (somente sinal digital) e DVI-I (permite conectar monitor analógico); e HDMI (High-Definition Multimedia): é a mesma existente nas TVs de última geração. Esse último possui sinal digital de áudio e vídeo com excelente resoluçãoepermiteconexãoDVI. AlgunsmonitoresLCDpossuemconversorana- lógico/digital. Atualmente o sinal analógico melhorou muito, tornando-se seme- lhante ao sinal digital. 2.6.2 CAIXAS DE SOM As caixas de som de um computador são conhecidas, em termos técnicos, como hardwares de saída de som. Esses equipamentos são responsáveis por emi- tir todo o conteúdo sonoro de músicas, vídeos, mensagens, entre outros. Além disso, esse acessório permite contato semelhante ao do telefone, desde que acompanhado de um microfone para saída de voz.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 44 - Caixa de som 2.6.3 IMPRESSORA Seja no trabalho, em casa ou até em um ambiente de estudos, o hardware de saída de dados, como é conhecida a impressora em termos técnicos, é responsá- velporimprimiroucopiarqualquer conteúdodesejado.Essemesmoequipamen- toaindapodeserum hardware deentrada,casopossua afunção scanner  ,método que permite ao usuário digitalizar textos ou imagens e arquivá-las digitalmente. Existem diversos tipos de impressoras e as mais comuns são: a impressora jato detinta,geralmenteencontradasemresidências,queélentae demoraparasecar � IMPRESSORA MATRICIAL Aimpressoramatricial imprime caracteres ou gráficos,percutindoafita com um conjunto de pinos (diz-sedeimpressorade impacto)
  • 56. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 a tinta no papel, mas costumam ter valores acessíveis; a impressora a laser: mais rápida e com secagem instantânea, esse equipamento é comum em empresas devido à agilidade que proporciona; impressora matricial2 a preferida das empre- sas que emitem relatórios, cheques em grande quantidade e notas fiscais avulsas é conhecida pela rapidez na impressão e pelos preços altos de mercado; impres- sora térmica: responsável pela emissão de cupons de cartão de crédito.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 45- Impressora matricial     T     h     i    a    g    o     R    o    c     h    a     2     0     1     2 Figura 46- Impressora a laser     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 47- Impressora térmica
  • 57. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  54 Assim como os monitores, as impressoras também possuem conectores dife- renciados, cabendo a você verificar qual é o conector correto para o seu compu- tador. 2.6.4 TECLADO Assimcomoomonitorse inspirounasTVs,ostecladosse inspiraramnamáqui- na de escrever. Chamado de hardware de entrada de dados, esse equipamento possui de 90 a 130 teclas e conexão de entrada PS2, Plugand Play e, a mais utiliza- da atualmente, a conexão USB. O teclado permite ao usuário digitar textos, fazer cálculos e, em muitos casos, dispensa o uso do mouse.     T     h     i    a    g    o     R    o    c     h    a     2     0     1     2 Figura 48- Teclado  VOCÊ SABIA? No Brasil, o teclado mais comum é o ABNT e pode ser facilmente configurado acessando a seguinte sequên- cia: Painel de Controle> Opções Regionais e de idioma> Idiomas>Detalhes e selecione o idioma de entrada Por- tuguês Brasil ABNT ou ABNT2. Ainda restam muitos hardwares interessantes para serem estudados. Ficou claro até aqui? Então vamos continuar o conteúdo. 2.6.5 MOUSE  O popular “rato” é um hardware de entrada de dados muito adorado pelos usuários por facilitar a navegação.O mouse foi aperfeiçoado pela Apple em 1983 e logo depois adaptado para o sistema operacional Windows, da Microsoft. Com o tempo, esse equipamento ganhou diversos formatos, com diversas cores, além da modernizaçãoda tecnologia inicial registrada pela tecnologia do mouse óp-
  • 58. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17 tico. Você ainda determina a velocidade e o formato que deve ser mostrado na interfacegráfica. VOCÊ SABIA? Os dias do mouse podem estar contados devido às no- vas tecnologias,podendo ser substituídos por telas tou- chscreen e, quem sabe, os comandos mentais. Acha im- possível? Já existe o desenvolvimento desta ferramenta, mas mesmo que tenha sucesso ainda vai depender da adaptação e do custo para o usuário, mas é o que pro- mete o futuro dessa ferramenta. Com o botão esquerdo do mouse vocêabrearquivos eselecionaobjetos,além de posicionar com um clique o curso de um texto ou célula de uma planilha de cálculos muito rapidamente. O botão direito permite acessar as propriedades do arquivo, além de abrir opção de formatação para o trabalho que está sendo re- alizado. Você ainda pode visualizar a tela através do scroll  (esfera central), que funciona como barra de rolagem do Word para navegação na internet ou leitura de textos.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 49- Mouse Até uma das figuras mais populares entre os usuários de computadores e no- tebooks disputa espaço com as novas tecnologias que chegam a todo momento no mercado. Esse é mais um indício de que na área de informática o profissional precisa estar sempre renovando conhecimento e buscando aprimorar os conhe- cimentosadquiridos. 2.6.6 WEBCAM  As webcams surgiram no mercado em 1994 e atualmente a maioria já acom- panha os computadores, inclusive no modelo embutido, como nos casos dos notebooks. Esse hardware de entrada de dados é muito utilizado em video con- ferências, para reuniões de família cujos membros residem afastados e se tornou mania entre os internautas.
  • 59. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  56     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 50 - Webcam A resolução da webcam pode ser um grande diferencial na imagem gerada. Procure ler atentamente as especificações técnicas antes de adquirir o equipa- mento e veja se atende às suas necessidades. 2.6.7 ESTABILIZADOR X NO-BREAK  Nãomenosimportantequequalqueroutrohardware,essesequipamentospo- dem garantir a sobrevivência do computador em dias de tempestade ou quando há quedas de energia não programadas. Além disso, os aparelhos servem como uma barreira para as oscilações elétricas. Artigo comum no Brasil, o estabilizador é o equipamento utilizado para fazer a conexão do computador à energia elétrica, evitando que ele queime por des- cargaselétricas. Esse equipamento surgiu na década de 1940 para resolver problemas com as constantes oscilações de energia que ainda temos em nosso país e que podem prejudicar aparelhos sensíveis como rádio e TV. Sua função é informada pelo pró- prio nome: estabilizar a corrente elétrica corrigindo eventuais oscilações como descargas elétricas, sub ou sobretensões que possam ocorrer. O estabilizador ni- vela a tensão elétrica, diminuindo os picos que podem ser prejudiciais para equi- pamentos elétricos. Porém, como já constatado, em vez de nivelar a tensão, ele acaba funcionando como um “testa de ferro”, ou seja, queima antes do compu- tador, preservando assim a integridade dos componentes. Para muitas pessoas, uma boa fonte de alimentação pode ser o diferencial necessário na proteção do equipamento. Além disso, o tempo de resposta pode comprometer aparelhos mais sensíveis. Por fim, os estabilizadores ainda servem como uma extensão de tomada, permitindo que outros aparelhos elétricos sejam conectados a ele. Por isso, escolha um estabilizador de qualidade. Em muitos casos esse equipamento pode ser facilmente substituído por um bom filtro de linha ou um aterramento adequado, que desempenhará a mesma função e saibem mais em conta.
  • 60. 2 ELETRICIDADE BÁSICA 17     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 51 - Estabilizador Mas já existe outra solução nessa área. O no-break   cria uma proteção real con- tra instabilidades da rede elétrica, trabalhando tanto on-line como off-line. Co- muns e baratos, esses equipamentos são recomendados para residências. A ver- são on-line, mais confiável, é recomendada para grandes servidores.  VOCÊ SABIA? O no-break   armazena energia elétrica em suas baterias, sendo capaz de suportar por um determinado tempo os equipamentos nele ligados, permitindo o seu funciona- mento normal. Dessa forma, se faltar luz, seu computa- dor será alimentado por algum tempo com energia nor- mal até desligar por completo. Esse mecanismo permite ao usuário salvar os trabalhos que estavam em execu- ção sem perda de informação.Em regiões mais desen- volvidas, com redes elétricas mais estáveis, um simples filtro de linha com suporte a filtragens eletromagnéticas  já é suficiente para evitar prejuízos Conhecer bem cada componente interno ou externo do computador faz de você um técnico mais preparado para sugerir substituições que forem realmen- te necessárias. Acompanhe sempre as novas tecnologias, seus benefícios e suas desvantagens, assim você poderá fazer com que seu cliente entenda que ter um excelente HD e um péssimo processador, por exemplo, não melhorará o desem- penho do equipamento. Entenda para se fazer entender! 2.7 CONEXÕES DE HARDWARES Todo hardware adquirido deverá ser conectado aos componentes internos do gabinete para que possam interagir com as placas que enviarão as solicitações do usuário para a tela ou caixas de som. Vamos conhecer agora alguns tipos de conexões comuns no mercado.
  • 61. MANUTENÇÃO DE HARDWARE   ESOFTWARE  58 Porta paralela: Praticamente todos os PCs possuem esse tipo de conexão e, em geral, contam com mais velocidade na transmissão de dados.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 52- Porta paralela SCSI (Small Computer System Interface): Oferece alta qualidade, mas exige a instalação de uma placa controladora. Geralmente utilizada por empresas.     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 53 - Conexão SCSI Conector PS/2     D    r    e    a    m    s    t     i    m    e     2     0     1     2 Figura 54 - Conexão PS/2