O documento discute a terminologia de hardware, software e redes. Apresenta os principais componentes de hardware de um computador, como placa-mãe, processador, memória e periféricos. Também aborda conceitos sobre software e sistemas operacionais. Por fim, introduz os principais conceitos sobre redes de computadores, incluindo topologias, meios de transmissão e dispositivos de rede.
3. Série TeCNOLOGiA DA iNFOrMAÇÃO - hardware
TERMINOLOGIA
DE HARDWARE,
SOFTWARE E
REDES
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4. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - DIRET
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor de Educação e Tecnologia
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI
Conselho Nacional
Robson Braga de Andrade
Presidente
SENAI – Departamento Nacional
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor-Geral
Gustavo Leal Sales Filho
Diretor de Operações
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5. Série TeCNOLOGiA DA iNFOrMAÇÃO - hardware
TERMINOLOGIA
DE HARDWARE,
SOFTWARE E
REDES
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7. Lista de ilustrações
Figura 1 - Ábaco................................................................................................................................................................18
Figura 2 - Hardware básico de um computador ...................................................................................................22
Figura 3 - Processador e local para encaixe do processador na placa-mãe................................................25
Figura 4 - Exemplo de Placa-mãe...............................................................................................................................26
Figura 5 - Gabinete AT ...................................................................................................................................................27
Figura 6 - Gabinete ATX ................................................................................................................................................28
Figura 7 - Gabinete BTX ................................................................................................................................................28
Figura 8 - Principais conectores de uma placa-mãe............................................................................................29
Figura 9 - Memória DDR ................................................................................................................................................30
Figura 10 - Memória DDR2 ...........................................................................................................................................30
Figura 11 - Memória DDR3 ...........................................................................................................................................30
Figura 12 - Memóra Sodimm.......................................................................................................................................30
Figura 13 - Disco rígido .................................................................................................................................................31
Figura 14 - Conexões SCSI ............................................................................................................................................31
Figura 15 - Conector SATA.............................................................................................................................................32
Figura 16 - Conector IDE................................................................................................................................................32
Figura 17 - Placa PCI........................................................................................................................................................32
Figura 18 - Placa de video AGP ...................................................................................................................................33
Figura 19 - Placa de video PCI-Express.....................................................................................................................33
Figura 20 - Floppy Drive.................................................................................................................................................33
Figura 21 - Drive de CD/DVD ROM.............................................................................................................................34
Figura 22 - Drive Blu-Ray................................................................................................................................................34
Figura 23 - Cooler.............................................................................................................................................................34
Figura 24 - Monitor 3D...................................................................................................................................................35
Figura 25 - VGA (video graphics array) – sinal analógico....................................................................................36
Figura 26 - DVI (digital video interface) .....................................................................................................................36
Figura 27 - HDMI (high-deinition multimedia).......................................................................................................36
Figura 28 - Impressora a laser......................................................................................................................................37
Figura 29 - Impressora matricial .................................................................................................................................37
Figura 30 - Impressora térmica ...................................................................................................................................37
Figura 31 - Scanner de mesa ........................................................................................................................................38
Figura 32 - Scanner óptico.............................................................................................................................................38
Figura 33 - Teclado ergonômico.................................................................................................................................39
Figura 34 - Gabinete padrão........................................................................................................................................48
Figura 35 - Forma correta de manusear os componentes eletrônicos.........................................................49
Figura 36 - Forma errada de manusear os componentes eletrônicos ..........................................................49
Figura 37 - Visão de chapa traseira do gabinete...................................................................................................49
Figura 38 - Placa-mãe.....................................................................................................................................................50
Figura 39 - Chapa gabinete..........................................................................................................................................50
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8. Figura 40 - Parafusos utilizados para ixar a placa-mãe 01 ...............................................................................50
Figura 41 - Parafusos utilizados para ixar a placa mãe 02................................................................................50
Figura 42 - Placa-mãe ixada na chapa de apoio..................................................................................................51
Figura 43 - Parafusos de ixação na chapa de apoio ...........................................................................................51
Figura 44 - Local reservado para o processador...................................................................................................51
Figura 45 - Local reservado para pente de memória ..........................................................................................52
Figura 46 - Fonte...............................................................................................................................................................52
Figura 47 - HD....................................................................................................................................................................52
Figura 48 - Fios dos componentes.............................................................................................................................53
Figura 49 - Placa AT..........................................................................................................................................................53
Figura 50 - Placa ATX.......................................................................................................................................................54
Figura 51 - Conectores para hardware externo.....................................................................................................54
Figura 52 - Cabo de alimentação................................................................................................................................54
Figura 53 - Símbolo da tecnologia USB....................................................................................................................55
Figura 54 - USB para PS/2..............................................................................................................................................56
Figura 55 - USB para iPod paralela.............................................................................................................................56
Figura 56 - USB porta......................................................................................................................................................57
Figura 57 - Modelos de conectores do padrão USB.01 ......................................................................................58
Figura 58 - Modelos de conectores do padrão USB.02 ......................................................................................58
Figura 59 - Slots de expansão ......................................................................................................................................59
Figura 60 - Conectores PCI-Express...........................................................................................................................60
Figura 61 - Diversos tipos de PCI-Express................................................................................................................60
Figura 62 - Conectores PCI............................................................................................................................................60
Figura 63 - Conectores AGP..........................................................................................................................................61
Figura 64 - Conectores ISA............................................................................................................................................61
Figura 65 - Mini PCI e Mini PCI-Express....................................................................................................................61
Figura 66 - PCMCIA..........................................................................................................................................................62
Figura 67 - PCMCIA no notebook.............................................................................................................................62
Figura 68 - Estabilizador ................................................................................................................................................63
Figura 69 - No-Break .......................................................................................................................................................64
Figura 70 - Memória DDR1 ...........................................................................................................................................65
Figura 71 - Memória DDR2 ...........................................................................................................................................66
Figura 72 - Memória DDR3: ..........................................................................................................................................66
Figura 73 - Disco rígido externo .................................................................................................................................67
Figura 74 - HD PATA e SATA ..........................................................................................................................................68
Figura 75 - HD SSD...........................................................................................................................................................68
Figura 76 - Disco rígido..................................................................................................................................................68
Figura 77 - Unidade de CD/DVD.................................................................................................................................69
Figura 78 - Cartão de memória (memory stick) de 16 GB ..................................................................................70
Figura 79 - Adaptador USB-SD....................................................................................................................................70
Figura 80 - Adaptador microSD-SD...........................................................................................................................70
Figura 81 - Compact Flash ............................................................................................................................................70
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9. Figura 82 - MMC (multi media card)...........................................................................................................................71
Figura 83 - SD (secure digital).......................................................................................................................................71
Figura 84 - Localização da BIOS na placa-mãe......................................................................................................72
Figura 85 - BIOS AMI........................................................................................................................................................76
Figura 86 - BIOS AWARD................................................................................................................................................76
Figura 87 - BIOS PHOENIX.............................................................................................................................................76
Figura 88 - Inspeção visual ...........................................................................................................................................76
Figura 89 - Jogo de Chave Philips..............................................................................................................................88
Figura 90 - Chave de Fenda..........................................................................................................................................89
Figura 91 - Chave Pozidriv ............................................................................................................................................89
Figura 92 - Chave Canhão.............................................................................................................................................89
Figura 93 - Chave Torx....................................................................................................................................................90
Figura 94 - Chave Allen..................................................................................................................................................90
Figura 95 - Chave Robertson........................................................................................................................................90
Figura 96 - Chaves tri-wing, torq-set........................................................................................................................91
Figura 97 - Ponteiras de chaves ..................................................................................................................................91
Figura 98 - Parafuso com rosca ...................................................................................................................................92
Figura 99 - Parafuso utilizado para ixar discos rígidos......................................................................................93
Figura 100 - Parafusos utilizados para fechar o gabinete..................................................................................93
Figura 101 - Parafusos de plástico para ixar a placa-mãe ................................................................................93
Figura 102 - Parafusos para ixar a placa-mãe .......................................................................................................93
Figura 103 - Parafusos com arruelas..........................................................................................................................94
Figura 104 - Alicate bico ino .......................................................................................................................................97
Figura 105 - Alicate de corte........................................................................................................................................97
Figura 106 - Alicate tradicional ...................................................................................................................................97
Figura 107 - Alicate extralongo especial.................................................................................................................98
Figura 108 - Alicate meia cana com corte...............................................................................................................98
Figura 109 - Alicates: 1 - Ponta redonda; 2 - Misto – meia cana; 3 - Ponta achatada;
4 - Paralelo de ponta chata..................................................................................................................98
Figura 110 - Alicate decapador...................................................................................................................................99
Figura 111 - Alicate de crimpagem.........................................................................................................................100
Figura 112 - Crimpagem de conector RJ-45........................................................................................................100
Figura 113 - Cabo de rede crimpado ....................................................................................................................101
Figura 114 - Utilizando uma pinça..........................................................................................................................102
Figura 115 - Pinça antiestática..................................................................................................................................103
Figura 116 - Pinça de três pontas............................................................................................................................103
Figura 117 - Pinça extratora de chip .....................................................................................................................103
Figura 118 - Pinça com iluminação embutida....................................................................................................104
Figura 119 - Kit de pinças...........................................................................................................................................104
Figura 120 - Pincel.........................................................................................................................................................105
Figura 121 - Borracha...................................................................................................................................................105
Figura 122 - Limpa contato .......................................................................................................................................106
Figura 123 - Álcool Isopropílico ...............................................................................................................................106
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10. Figura 124 - Limpando o mouse ..............................................................................................................................107
Figura 125 - Limpando o monitor...........................................................................................................................107
Figura 126 - Lata de ar comprimido.......................................................................................................................109
Figura 127 - Compressor de ar.................................................................................................................................109
Figura 128 - Luvas de borracha................................................................................................................................111
Figura 129 - Plástico antiestático.............................................................................................................................111
Figura 130 - Pulseira antiestática.............................................................................................................................112
Figura 131 - Manta antiestática................................................................................................................................112
Figura 132 - Imperfeições nas superfícies............................................................................................................113
Figura 133 - Pasta térmica aplicada........................................................................................................................113
Figura 134 - Pasta térmica..........................................................................................................................................114
Figura 135 - Testador de cabo de rede..................................................................................................................115
Figura 136 - Sugador, rolo de estanho e ferro de solda ..................................................................................116
Figura 137 - Kit de ferramentas................................................................................................................................118
Figura 138 - Ícones de programas de computador ..........................................................................................134
Figura 139 - Gerenciador de tarefas do Windows.............................................................................................141
Figura 140 - Onde se encontra o irmware...........................................................................................................157
Figura 141 - Cabo Patch Cord Ethernet...................................................................................................................166
Figura 142 - Ilustração da geograia de uma LAN.............................................................................................167
Figura 143 - Ilustração da geograia de uma MAN............................................................................................168
Figura 144 - Ilustração da geograia de uma WAN............................................................................................168
Figura 145 - Ilustração de topologia em anel.....................................................................................................169
Figura 146 - Ilustração de topologia em barramento......................................................................................170
Figura 147 - Ilustração de topologia em estrela ................................................................................................170
Figura 148 - Esquema simples do funcionamento do irewall......................................................................176
Figura 149 - Cordões ópticos...................................................................................................................................177
Figura 150 - Estrutura de cabo de ibra óptica...................................................................................................177
Figura 151 - Cabo com conector ST .......................................................................................................................178
Figura 152 - Cabo com conexão simultânea.......................................................................................................178
Figura 153 - Cabo híbrido SC/ST..............................................................................................................................179
Figura 154 - Ilustração da transmissão multimodo e monomodo.............................................................179
Figura 155 - Coaxial ino, coaxial grosso e par trançado.................................................................................180
Figura 156 - Conectores I............................................................................................................................................181
Figura 157 - Placa de rede..........................................................................................................................................181
Figura 158 - Placa de rede com conexão RJ-45 e cabo UTP ..........................................................................182
Figura 159 - Transceiver 10BASE-FL........................................................................................................................182
Figura 160 - Switch.......................................................................................................................................................183
Figura 161 - Logotipo conexão Wi-Fi.....................................................................................................................184
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11. Quadro 1 - Habilitação Proissional Técnica em Manutenção e Suporte em Informática.......................15
Quadro 2 - Características dos Slots de expansão.................................................................................................59
Quadro 3 - Tipos de AGP.................................................................................................................................................60
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13. Sumário
1 Introdução........................................................................................................................................................................15
2 Introdução ao Hardware..............................................................................................................................................17
2.1 História do hardware..................................................................................................................................18
2.2 Gerações de hardware .............................................................................................................................20
2.3 Introdução aos periféricos .......................................................................................................................22
2.4 Os componentes do hardware ...............................................................................................................24
2.5 Componentes internos .............................................................................................................................27
2.6 Os componentes externos.......................................................................................................................35
3 Funcionamento do Hardware....................................................................................................................................45
3.1 Introdução à conexão e instalação dos componentes de hardware........................................44
3.2 A conexão padrão usb ..............................................................................................................................51
3.3 Slots de expansão........................................................................................................................................54
3.4 Estabilizador e no-break............................................................................................................................58
3.5 Memórias........................................................................................................................................................60
3.6 Armazenamento permanente – disco rígido e mídias ..................................................................62
3.7 Processo de inicialização ..........................................................................................................................67
3.8 Detectar defeito por bips de alerta.......................................................................................................69
3.9 Detectar defeito por inspeção visual ...................................................................................................72
4 Ferramentas de instalação..........................................................................................................................................79
4.1 As diferentes chaves e seu uso: fenda, philips, allen, torx, posidriv e robertson..................80
4.2 Parafusos, manipulação e uso.................................................................................................................83
4.3 Parafusadeira: conceitos e cuidados no uso......................................................................................86
4.4 Alicates: tipos e uso ....................................................................................................................................88
4.5 Alicate decapador: características e uso.............................................................................................90
4.6 Alicate de crimpagem: características e uso......................................................................................92
4.7 Pinças: tipos e usos.....................................................................................................................................94
4.8 Ferramentas de limpeza............................................................................................................................96
4.9 Ar comprimido: característica, cuidados e uso..............................................................................100
4.10 Eletricidade estática: pulseira, luva e manta antiestática........................................................102
4.11 Pasta térmica: características, tipos, cuidados e uso.................................................................105
4.12 Testador de cabos de lan: características e uso...........................................................................106
4.13 Ferro de solda e estação de solda: características e tipos.......................................................108
4.14 Montando um kit de ferramentas....................................................................................................110
5 Introdução ao Software.............................................................................................................................................115
5.1 Conceito de software...............................................................................................................................116
5.2 Tipos de software......................................................................................................................................117
5.3 Introdução aos sistemas operacionais..............................................................................................119
5.4 Windows x linux........................................................................................................................................120
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14. 5.5 Programas aplicativos e utilitários web............................................................................................122
5.6 Procedimentos para utilização de softwares..................................................................................124
6 Relação entre Harware e Software........................................................................................................................129
6.1 Software x hardware ................................................................................................................................130
6.2 Instalação de software............................................................................................................................131
6.3 Remoção de software..............................................................................................................................132
6.4 Drivers...........................................................................................................................................................133
6.5 Os erros mais comuns dos iniciantes................................................................................................135
6.6 Firmware ......................................................................................................................................................136
6.7 Atualizações de irmware.......................................................................................................................138
7 Introdução a Redes de Computadores...............................................................................................................143
7.1 Conceito de redes ....................................................................................................................................144
7.2 Evolução de redes....................................................................................................................................145
7.3 Classiicação de redes (lan, man, wan) .............................................................................................147
7.4 Topologia de redes...................................................................................................................................149
7.5 Tipos e meios de comunicação ...........................................................................................................151
7.6 Protocolos de comunicação.................................................................................................................153
7.7 Segurança da conexão à internet.......................................................................................................154
7.8 Cabos de rede local: cordões ópticos................................................................................................156
7.9 Rede ethernet e equipamentos de rede..........................................................................................160
7.10 Rede wi-i: conceito e equipamentos.............................................................................................164
7.11 Router ADSL, router cabo, modem 3g..............................................................................................166
Referências........................................................................................................................................................................171
Minicurrículo dos Autores...........................................................................................................................................173
Índice..................................................................................................................................................................................175
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17. 1
Caro aluno, nesta unidade curricular você aprenderá noções fundamentais de hardware,
software e redes de computador. São conceitos básicos, sobretudo a respeito da terminologia
destas áreas, de grande importância a qualquer proissional que almeja trabalhar no campo da
informática.
Serão apresentadas: uma introdução ao hardware e como se dá o seu funcionamento; as
ferramentas de instalação; uma introdução ao software; as relações entre software e hardware;
e uma introdução às redes de computadores. O objetivo é construir a base do seu conheci-
mento, preparando-o para o subsequente aprofundamento, visando sempre o mais alto nível
de excelência.
Veja no quadro seguir um breve detalhamento da matriz curricular do curso.
Quadro 1 - Habilitação Proissional Técnica em Manutenção e Suporte em Informática
Módulos Unidades Curriculares Carga Horária
Carga Horária
Módulo
Básico
• Fundamentos para DocumentaçãoTécnica 140 h
320 h
• Eletroeletrônica Aplicada 120h
• Terminologia de Hardware, Software e Redes 60 h
Especíico I
• Arquitetura e Montagem de Computadores 160h
880h
• Instalação e Manutenção de Computadores 250h
• Instalação e Coniguração de Rede 160h
• Instalação e Coniguração de Rede 50h
• Sistemas Operacionais 120h
• Tendências e DemandasTecnológicas emTI 60h
• Gerenciamento de Serviços deTI 80h
Bons estudos!
introdução
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19. 2
introdução ao hardware
A proposta deste capítulo é apresentar conceitos básicos sobre o hardware, a parte física do
computador, com um enfoque em sua história e terminologia básica.
O desenvolvimento de hardware é constante, e é intimamente ligado ao aparecimento de
novas tecnologias. Novos componentes e upgrades surgem constantemente, e com isso ocor-
rem mudanças frequentes na conceituação de hardware. Entretanto, como bom proissional, é
importante que você conheça e deina a nomenclatura básica dessa área.
Ao terminar este capitulo voce estará apto a:
a) deinir a história do hardware;
b) deinir as gerações de hardware;
c) interpretar os conceitos de periféricos;
d) comparar os componentes internos e externos.
Estude este conceitos e domine-os para ter sucesso no mercado proissional!
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20. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
18
2.1 HiSTÓriA DO hardware
Você sabia que a humanidade tem utilizado recursos para auxiliar a computa-
ção há milênios? A palavra computação vem de computar, que signiica calcular.
Portanto, o computador é uma máquina de calcular.
A primeira tentativa de se criar uma máquina nesse sentido foi o ábaco, consi-
derado o dispositivo inventado para facilitar o trabalho do homem na execução
de operações matemáticas.
Dreamstime
(2012)
Figura 1 - Ábaco
Existem muitas controvérsias sobre onde e quando o ábaco teria surgido. O
que se sabe ao certo é que diversas culturas antigas utilizaram esse tipo de instru-
mento para calcular, como os mesopotâmios, gregos, romanos e chineses. Ain-
da hoje, podemos encontrá-lo em algumas culturas como a japonesa, chamado
de soroban. E também como ferramenta didática para o ensino da matemática
(MARTINS, 2009).
A ERA MODERNA
Por volta de 1614, John Napier, matemático escocês, inventou um dispositivo
feito de marim que demonstrava a divisão por meio de subtrações e a multipli-
cação por meio de somas. A semelhança do marim com ossos fez com que o
dispositivo icasse conhecido como Ossos de Napier.
O primeiro instrumento moderno de calcular, do tipo mecânico, foi construído
pelo ilósofo, matemático e físico francês Blaise Pascal, em 1642. A engenhoca era
baseada em dois conjuntos de discos interligados por engrenagens. Um disco
servia para a introdução de dados e outro para armazenar os resultados. A máqui-
na, chamada de Pascalina, não foi um sucesso comercial devido ao seu funciona-
mento pouco coniável.
Como predecessora direta do computador moderno, podemos considerar a
máquina analítica proposta por Charles Babbage (1791–1871). Babbage projetou
duas versões de suas máquinas, a máquina analítica I e a II, porém nunca conse-
1 ELETROMECâNICOS
Sistemas e dispositivos que
integram componentes
elétricos e mecânicos no
seu mecanismo.
2 RELéS
Um relé é um interruptor
acionado eletricamente. A
movimentação física deste
“interruptor”ocorre quando
a corrente elétrica percorre
as espiras da bobina do relé,
criando assim um campo
magnético que, por sua vez,
atrai a alavanca responsável
pela mudança do estado
dos contatos.
3 ELETRôNICO
Circuito formado por
componentes elétricos e
eletrônicos, com o objetivo
principal de representar,
armazenar, transmitir ou
processar informações.
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21. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
19
guiu levar o projeto adiante. O que mais chamou atenção em seus projetos foi o
uso de programas para fazer a máquina funcionar.
SAIBA
MAIS
O projeto de Babbage foi executado finalmente em 2002 na
Inglaterra e funcionou perfeitamente. Para conhecer deta-
lhes da máquina analítica de Babbage, visite <http://www.
computerhistory.org/babbage/>.
Antes da Segunda Guerra Mundial, cientistas de vários países estavam traba-
lhando em projetos que visavam construir computadores eletromecânicos1
, que
tinham como principal característica a utilização de relés2
. Especialmente na Ale-
manha e nos EUA, diversos modelos de computadores foram desenvolvidos.
Na Alemanha, entre os anos de 1938 e 1941, Konrad Zuze lançou três modelos
de computadores eletromecânicos, o Z1, Z2 e Z3. Algumas das principais caracte-
rísticas desses modelos eram a utilização da mesma base matemática dos compu-
tadores modernos, a capacidade de receber comandos por meio de uma ita de
papel e a capacidade de realizar operações matemáticas como adição, multiplica-
ção e extração da raiz quadrada em poucos segundos.
Nos EUA, em 1944, a IBM e a universidade de Harvard desenvolveram juntos
o Mark I, máquina da Marinha para navegação, capaz de efetuar as quatro ope-
rações fundamentais, mais o cálculo de funções trigonométricas, exponenciais e
logarítmicas.
Durante a Segunda Guerra Mundial foi desenvolvido o primeiro computador
eletrônico3
, inalizado em 1946 e batizado de ENIAC. O computador era gigantes-
co, ocupava o espaço de um laboratório inteiro, pesava 30 toneladas e consumia
200 quilowatts de potência. O computador gerava muito calor através das suas
mais de 19.000 válvulas, os elementos principais dos circuitos do computador.
Tinha também 15 mil relés e centenas de milhares de resistores, capacitores e
indutores.
Podemos fazer uma analogia entre as pedras do ábaco e as válvulas do ENIAC.
O grau de complexidade das operações de cada um varia, mas o objetivo é o
mesmo, calcular.
A história da evolução do ábaco ao ENIAC, nesses mais de 4000 anos, demons-
tra a necessidade do homem de facilitar os processos de cálculo. Seja nas primei-
ras máquinas de calcular ou nos computadores da década de 40, a computação
de dados mostrou-se um instrumento importante para o desenvolvimento da
civilização.
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22. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
20
2.2 GerAÇÕeS De hardware
Antigamente, a evolução dos computadores era dividida em gerações. Hoje
em dia, como a evolução é muito rápida, não se usa mais esse tipo de termino-
logia. Mesmo assim é interessante conhecer as antigas divisões e sua principais
características, pois são parte da história da computação. Vamos lá?
A PRIMEIRA GERAÇÃO – 1946/1958
Um bom começo é lembramos do ENIAC. Esse computador gigantesco apre-
senta todas as características da primeira geração. A primeira geração é marcada
pela utilização da válvula. Os computadores utilizavam cerca de 20.000 válvulas
eletrônicas. Como a válvula é um componente que aquece e ica muito lento com
o uso, os computadores quebravam com facilidade.
Essas máquinas não possuíam sistema operacional (as instruções eram intro-
duzidas manualmente em linguagem de máquina). Essas características torna-
vam os computadores pouco coniáveis, porque queimavam com frequência e os
resultados inais eram meio duvidosos. Para o controle da temperatura, precisa-
vam de enormes sistemas de refrigeração e com isso consumiam muita energia e
quilômetros de ios.
Exemplos de computadores da primeira geração: MARK I (início de 1940),
ENIAC (início de 1946), EDVAC I (sucessor do ENIAC), e UNIVAC I (primeiro compu-
tador produzido em escala comercial).
Outras características dos computadores da primeira geração:
a) cada válvula funcionava como um interruptor de luz, ligando e desligan-
do, soltando pequenas cargas elétricas. Esse movimento era interpretado
assim: se a válvula ligasse, o computador entendia 1 (um). Se desligasse, era
0 (zero). Lembra do ilme Matrix, onde apareciam tantos 0 e 1? Essa é a lin-
guagem binária4
;
b) cada sequência de 0 e 1 signiica algo para o computador. Representam ba-
sicamente a presença ou não de energia;
c) no início da década de 1950 era possível gravar programas nos cartões e
lê-los, em vez de usar cabos e conectores. Nessa época, a entrada e saída de
informações aconteciam através da utilização de cartões perfurados;
d) o 1º computador só chegaria ao Brasil em 1961. Era um UNIVAC 1105 e foi
comprado para o IBGE (Instituto Brasileiro de Geograia e Estatística) (CAR-
DOSO, 2011).
4 LINGUAGEM BINÁRIA
Linguagem baseada em
sequências de 0 (zero) e
1 (um), muito utilizada na
computação.
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23. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
21
A SEGUNDA GERAÇÃO – 1955/1965
Os computadores que fazem parte da segunda geração baseavam-se em ou-
tra tecnologia. Em vez de válvulas, utilizavam circuitos eletrônicos transistoriza-
dos ou transistores. As operações internas eram realizadas em microssegundos
e as máquinas não precisavam de tempo para aquecer antes de começar a fun-
cionar. Além disso, consumiam menos energia, possuíam maior coniabilidade e
eram muito mais rápidos.
Exemplos de computadores da segunda geração:
a) IBM 1401 (computador comercial típico da II geração);
b) IBM 7094 (computador cientíico, totalmente transistorizado).
O transistor surgiu nos EUA, e a sua invenção contribuiu para a miniaturização
dos circuitos eletrônicos, a partir da década de 1960, reduzindo o tamanho dos
computadores. Os computadores dessa geração tornaram-se muito mais coni-
áveis, mas ainda precisavam operar dentro de salas refrigeradas e eram muito
caros, sendo encontrados somente em grandes corporações, importantes órgãos
do governo e universidades.
A TERCEIRA GERAÇÃO – 1965/1971
A terceira geração trouxe o advento dos circuitos integrados, componentes
em que vários transistores são construídos em uma mesma base de silício. Com
isso, o tamanho dos computadores e seu consumo de energia diminuíram muito,
e a capacidade de processamento aumentou. Circuitos integrados são também
conhecidos como chips.
A QUARTA GERAÇÃO – 1971/1981
A quarta geração é marcada pelo surgimento de computadores que utiliza-
vam circuitos com a tecnologia VLSI (verylargescaleintegration) e a popularização
da transmissão de dados através de redes entre computadores. A tecnologia VSLI
possibilitou o desenvolvimento dos microprocessadores.
SAIBA
MAIS
Para ampliar ainda mais o seu universo de conhecimento
e familiarizar-se com as gerações de computadores, visite:
<www.museudocomputador.com.br/sobremuseu.php>.
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24. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
22
2.3 iNTrODuÇÃO AOS PeriFériCOS
Quando pensamos em um computador moderno, diversas características nos
vêm à mente:
a) sistema eletrônico preciso e coniável;
b) alta velocidade de processamento de informações que facilita nossa vida;
c) lugar para se armazenar músicas, vídeos, textos, imagens etc.
São tantas funções que icamos assustados ao pensar como uma máquina
desse tipo funciona. A princípio, precisamos saber que um computador divide-
-se em hardware (todos os dispositivos físicos do computador, mouse, teclado,
gabinete, processador etc.) e software (tudo que não é físico, como programas,
arquivos etc.).
Para entendermos melhor a diferença entre hardware e software, podemos fa-
zer uma analogia com o corpo humano. Toda a parte física (cabeça, braços, per-
nas etc.) seria o hardware; enquanto tudo o que não é físico (os pensamentos,
ideias etc.) seria o software.
é claro que existem diferenças entre os computadores, alguns possuem muito
mais dispositivos que outros. Vale a pena perguntar, então, quais são as peças de
hardware fundamentais para o funcionamento básico de um computador.
Dreamstime
(2012)
Figura 2 - Hardware básico de um computador
Perceba que na imagem não existem caixas de som, webcam5
, scanner6
, so-
mente gabinete, monitor, teclado e mouse. Isso signiica que um computador,
para funcionar, precisa somente desses elementos, desde que o gabinete esteja
com os dispositivos internos necessários para o seu funcionamento adequada-
mente instalados.
Dentro do gabinete ica localizada a CPU7
, a peça mais importante de um com-
putador, controladora de todo o processamento da máquina. Todas as outras pe-
ças são chamadas de periféricos, pois estão na periferia da CPU.
5 WEBCAM
Câmera utilizada para
transmitir vídeos em tempo
real entre usuários através
da internet.
6 SCAnnER
Dispositivo utilizado
para digitalizar materiais
impressos.
7 CPU
Central process unit é a peça
responsável por processar
as informações que
passam pelo computador.
Também é conhecido por
processador.
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25. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
23
Os periféricos são os nossos dispositivos de entrada e saída de informação. Per-
mitem a comunicação do computador com um agente externo, o usuário. Esses
periféricos são classiicados, quanto ao sentido da comunicação, em dois tipos:
a) periféricos de entrada;
b) periféricos de saída.
PERIFÉRICOS DE ENTRADA E DE SAÍDA
Periféricos são os dispositivos que fazem funcionar um sistema computacio-
nal, são aparelhos (externos) ou placas (internas) que recebem ou enviam infor-
mações ao processador. Eles são classiicados como periféricos de entrada e pe-
riféricos de saída.
Os periféricos de entrada são os utilizados pelo usuário para enviar informa-
ções para a CPU, os de saída para que o computador “responda” para o usuário.
Em alguns casos, um periférico pode exercer as duas funções, de entrada e saída,
enviando em alguns momentos informação para a CPU e em outros momentos
recebendo informações vindas da CPU.
Para entendermos melhor, vamos pensar em um exemplo prático de como
lidamos com os periféricos de entrada e saída no dia a dia. Todos os dias, uma
quantidade enorme de e-mails é enviada de todos os cantos do mundo. Você
mesmo já deve ter enviado muitos. O processo de enviar e-mails utiliza periféricos
dos dois tipos que citamos, de entrada e de saída.
Quando começamos a escrever o texto de nosso e-mail, fazemos isso utilizan-
do um periférico de entrada, o teclado. Cada tecla que apertamos no teclado en-
via um comando para a CPU do computador, que processa essa informação e
responde desenhando as letras do seu texto. Para visualizar como o nosso texto
está icando, nós utilizamos um periférico de saída, o monitor, que nos mostra o
texto que estamos escrevendo.
VOCÊ
SABIA?
O mouse foi criado em 1968, por Douglas Engelbart,
nos Estados Unidos. O mouse se popularizou a partir da
década de 1980, quando a Apple passou a utilizar o dis-
positivo em seus computadores.
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26. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
24
Como pudemos ver, os periféricos são fundamentais para a operação de um
computador. Com o processador, eles formam toda a parte de hardware de um
computador. Podemos dizer que um computador é um dispositivo eletrônico
que recebe informações dos usuários, processa essas informações e envia uma
resposta para o usuário.
Os periféricos trabalham interagindo um com o outro, para que o usuário
possa operar o computador com maior velocidade. Eles também têm se tornado
peças cada vez mais importantes na execução de trabalhos especializados, possi-
bilitando novas funções como a digitalização de imagem e a interação através de
videoconferências.
2.4 OS COMPONeNTeS DO hardware
Para funcionar, um computador é formado por uma série de componentes.
Neste tópico iremos conhecer os principais componentes e a sua função dentro
do computador. Você está pronto?
O PROCESSADOR
Também conhecido com CPU (central process unit), ele é responsável por car-
regar e realizar operações lógicas e cálculos. Os processadores recebem informa-
ções enviadas pelos periféricos de entrada do computador, processa essas infor-
mações e as devolve processadas para os periféricos de saída ou memória.
é o componentes do computador que necessita maior conhecimento tecno-
lógico para ser desenvolvido e, por isso, atrai os olhares dos fãs de tecnologia. O
fato de ser um componente que exige alta tecnologia para ser feito também faz
com que seja um dos componentes mais caros de um computador.
Existem no mercado diversos modelos de processadores. Os mais conhecidos
são os processadores da Intel e AMD. Podemos citar alguns processadores em
ordem crescente de evolução:
a) processadores Intel: Pentium MMX, Pentium II, Celeron, Pentium III, Pentium
IV, Pentium M, Core Duo , Core 2, i3, i5, i7, entre outros;
b) processadores AMD: K6, K6 II, Duron, Athlon, Opteron, Phenom, entre outros.
8 on-BoARD
Placas que trazem
embutidas placas de vídeo,
som, rede e outros.
9 oFF-BoARD
As placas são
independentes e
conectadas à placa-mãe
em encaixes especíicos
chamados de slots.
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27. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
25
Dreamstime
(2012)
Figura 3 - Processador e local para encaixe do processador na placa-mãe
Normalmente os processadores, dentro de uma mesma família, são fabrica-
dos para serem compatíveis com a maioria das placas-mãe, mas observe a con-
iguração do equipamento antes de decidir substituir o processador para evitar
surpresas.
A PLACA-MÃE
é a espinha dorsal de um computador. é ela quem conecta o processador e
demais periféricos. Geralmente cada placa-mãe aceita somente um tipo de pro-
cessador. O número de terminais (pinos) e o encaixe do processador mudam de
família para família, inviabilizando o uso de uma placa genérica. Normalmente
existe um casamento entre placa-mãe e família de processador, permitindo que
se usem apenas conjuntos compatíveis.
As placas-mãe podem ser classiicadas em on-board8
ou of-board9
.
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28. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
26
Dreamstime
(2012)
Figura 4 - Exemplo de Placa-mãe
OUTROS COMPONENTES
Além do processador e da placa-mãe, para funcionar corretamente o compu-
tador precisa de outros componentes como:
a) Memória RAM: vendida na forma de pequenas placas chamadas de módu-
lo de memória, também conhecida como “pente de memória”, ela é volátil,
ou seja, o conteúdo que não estiver salvo é perdido quando o computador
for desligado;
b) Disco rígido: também conhecido como HD (hard disk). Armazena arquivos
mesmo quando o computador está desligado, e sua capacidade de armaze-
namento é medida em bytes, gigabytes, terabytes etc;
c) Placa de vídeo: também conhecida como aceleradora gráica, é responsá-
vel por enviar sinais que se transformarão em imagens no monitor.
Temos também outros componentes de hardware que permitem ampliar os
recursos de um microcomputador. São comumente chamados de opcionais. Al-
guns exemplos são unidades de CD/DVD, placa de som, placa de rede, entre ou-
tros.
VOCÊ
SABIA?
Cada vez que o computador é iniciado, ele executa uma
série de testes onde reconhece os periféricos e suas
configurações. Para realizar a tarefa, a placa-mãe possui
um software residente denominado BIOS (basic input
output system).
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29. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
27
2.5 COMPONeNTeS iNTerNOS
Possuir um conhecimento básico de informática é essencial nos dias de hoje. é
interessante saber quais são os componentes de um computador e suas funções.
Assim, no momento de comprar ou fazer um upgrade em um computador, você
saberá escolher componentes de qualidade e que atendam às suas necessidades.
GABINETE
Muitas pessoas chamam incorrentamente o gabinete de CPU (central process
unit). Gabinete é a caixa que tem como função proteger e acomodar os compo-
nentes eletrônicos internos do computador, enquanto CPU é o processador que
ica conectado à placa-mãe. Atualmente, os três principais tipos de gabinete no
mercado são AT, ATX e BTX.
AT: modelo mais antigo que diicilmente será encontrado para venda. A prin-
cipal característica é seu formato, que inluencia na questão térmica, e o uso de
fonte AT, que é acionada diretamente, sem uso da placa-mãe, via botão liga/des-
liga.
VLOSS
(2012)
Figura 5 - Gabinete AT
ATX: teve seu desenho térmico refeito, levando em conta o novo posiciona-
mento de processadores em placas-mãe, bem como a adoção de um novo forma-
to de fonte, o ATX, em que a alimentação é controlada logicamente via placa-mãe.
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30. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
28
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 6 - Gabinete ATX
BTX: evolução do ATX, em que se leva em conta cada vez mais a integração de
componentes on-board e a busca de espaço. Podemos notar a opção de inverter
a localização dos slots de expansão na placa-mãe de lado, como mudança mais
marcante.
Rainer
Knäpper
(2012)
Figura 7 - Gabinete BTX
Encontramos ainda no mercado diversos tipos de gabinetes, desde o FLEXATX
a formatos para servidores, sejam horizontais ou verticais. A escolha de um bom
gabinete é importante na montagem de um computador.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO
O tipo e formato da fonte de alimentação normalmente se casam com o tipo
de gabinete. Converte corrente alternada em corrente contínua, necessária para
a alimentação do computador. A fonte geralmente é presa ao gabinete.
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31. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
29
Gabinete, fonte e placa-mãe precisam ser de um mesmo padrão para funcio-
narem corretamente. Hoje empregamos o padrão ATX de 20 e 24 pinos para a
placa-mãe e outros conectores para os demais periféricos.
CONECTORES
A placa-mãe, a “espinha dorsal” do computador, interliga todas as placas de
expansão internas através de conectores.
Denis
Pacher
(2012)
Figura 8 - Principais conectores de uma placa-mãe
A. Conectores externos para mouse, teclado e áudio etc.
B. Slot onde o processador deve ser encaixado.
C. Slots onde os pentes de memória RAM são inseridos.
D. Conector para disco rígido/CD-ROM/DVD do tipo IDE.
E. Conectores para disco rígido/CD-ROM/DVD do tipo SATA.
F. Slots de expansão para conectar placas de vídeo, som, rede etc.
RAM
As memórias RAM (random access memory), também conhecidas como “pen-
tes de memória”, são responsáveis pelo armazenamento dos dados e instruções
que o processador precisa para executar suas tarefas. Quando o computador é
desligado, as informações que estavam na memória RAM são perdidas, por isso
ela é considerada uma memória volátil. O padrão de memória RAM mais utilizado
atualmente é o DDR3, mas existem diversas outras como DDR2, DDR e DIMM. As
memórias para notebook são menores em relação ao desktop, sendo que algumas
vezes podem ser usadas também em desktops, dependendo da placa-mãe.
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32. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
30
Vejamos os principais tipos de memória a seguir:
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 9 - Memória DDR
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 10 - Memória DDR2
Dreamstime
(2012)
Figura 11 - Memória DDR3
Dreamstime
(2012)
Figura 12 - Memóra Sodimm
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33. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
31
DISCO RÍGIDO
O disco rígido armazena informações ou arquivos de forma persistente, ou
seja, até que o usuário decida apagá-los. Eles são constituídos por discos, dividi-
dos em trilhas que, por sua vez, são formadas por setores, onde as informações
são armazenadas. Esses dispositivos conseguem armazenar uma quantidade
enorme de bytes. Atualmente, podemos comprar discos rígidos com capacidade
de armazenamento na casa dos terabytes (1.024 gigabytes).
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 13 - Disco rígido
A rotação dos discos varia conforme o modelo. Os padrões mais comuns são
5.400 rpm (rotações por minuto), 7.200 rpm e 10.000 rpm.
O disco rígido se conecta ao computador por meio de uma interface de con-
trole, sendo mais comuns as conexões IDE (integrateddriveelectronics), SCSI (small
computer system interface) e SATA (serial ATA).
Senai
(2012)
Figura 14 - Conexões SCSI
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34. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
32
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 15 - Conector SATA
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 16 - Conector IDE
PLACA DE VÍDEO
é responsável por mostrar dados de vídeo no monitor. Existem placas de vídeo
on-board (que já vêm acopladas na placa-mãe) e of-board (as placas são indepen-
dentes e são conectadas à placa-mãe em encaixes especíicos chamados de slots).
As placas on-board normalmente são mais baratas que as of-board, porém
também possuem um desempenho inferior. Para a utilização de softwares que
trabalhem com imagens e jogos, a melhor opção é comprar placas of-board. An-
tigamente, os slots do tipo PCI e AGP eram o padrão; hoje, o padrão é a tecnologia
PCI-Express.
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 17 - Placa PCI
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35. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
33
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 18 - Placa de video AGP
Dreamstime
(2012)
Figura 19 - Placa de video PCI-Express
DRIVES
São dispositivos que permitem ler e gravar dados em mídias removíveis. An-
tigamente utilizavam-se disquetes para o armazenamento de dados, mas esse
tipo de dispositivo já não é comum nas máquinas modernas. Atualmente, o que
encontramos são drives de CD, DVD e Blu-ray. Estes drives podem ser somente
leitores, ou também podem ter a capacidade de gravar dados, mas mesmo esse
tipo de mídia tem sido substituído por dispositivos de armazenamento de estado
sólido como os pen drives com conexão USB.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 20 - Floppy Drive
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36. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
34
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 21 - Drive de CD/DVD ROM
Plextor
(2012)
Figura 22 - Drive Blu-Ray
COOLER
é um pequeno ventilador que tem a função de refrigerar o processador e ou-
tros componentes. Normalmente são de 5 V ou 12 V.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 23 - Cooler
Instalado sobre o processador, ele é responsável pela refrigeração desse com-
ponente. Devemos tê-lo conectado no local adequado na placa-mãe e sempre
funcionando, assim evita-se que o processador queime por superaquecimento.
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37. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
35
2.6 OS COMPONeNTeS eXTerNOS
Neste tópico iremos conhecer os principais componentes externos do compu-
tador. Esses dispositivos são os mais conhecidos pelos usuários comuns e prois-
sionais de fora da área de TI, como designers, digitadores etc. Vamos conhecê-los?
MONITOR
Hardware de saída de dados, o monitor é fundamental para exibir visualmen-
te as solicitações processadas pelo computador. Tendo como inspiração a TV, os
monitores evoluíram lentamente por anos e sua primeira versão era monocromá-
tica, emitindo apenas uma cor. Em seguida surgiram os monitores coloridos, que
emitiam de 4 a 16 cores. A partir daí surgiram várias versões que melhoraram a re-
solução, aumentando o número de pixels até a chegada da imagem digital. Hoje
eles emitem imagens 3D e até obedecem a comandos pelo toque da mão com
tela touchscreen. A novidade ica com os monitores holográicos, que podem pro-
jetar a imagem dispersa no ar através de uma base (PRADA, 2012). Do CRT inicial,
caminhou para tecnologias LCD e LED atualmente.
ASUS
(2012)
Figura 24 - Monitor 3D
Os tipos de conexões do monitor podem fazer toda a diferença na resolução
da imagem que você verá na tela. Vamos entender um pouco mais os tipos de
conexões de um monitor.
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38. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
36
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 25 - VGA (video graphics array) – sinal analógico
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 26 - DVI (digital video interface)
DVI dispensa conversores, pois preserva os dados em formato digital. Dois
modelos podem ser encontrados: DVI-D (somente sinal digital) e DVI-I (permite
conectar monitor analógico).
Monster
(2012)
Figura 27 - HDMI (high-deinition multimedia)
HDMI (high-deinitionmultimedia): conexão comum nas TVs de última geração.
Envia sinal digital de áudio e vídeo com excelente resolução.
CAIXAS DE SOM
Outro hardware de saída de dados, as caixas de som são responsáveis por emi-
tir todo conteúdo sonoro de músicas, vídeos, alertas de e-mail, mensagens e ani-
mação de sites que você quiser visitar.
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39. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
37
IMPRESSORA
Hardware de saída de dados, recebe a solicitação feita pelo usuário e se res-
ponsabiliza por imprimir, ou emitir cópias das informações que você pediu.
TIPOS DE IMPRESSORA
Jato de tinta: imprime pelo esguicho de pequenas quantidades de tinta sobre
a mídia (papel).
Laser: mais rápidas e com secagem instantânea, é a preferida das empresas.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 28 - Impressora a laser
Matricial: imprime pelo impacto de agulhas contra uma ita que transfere a
tinta para o papel. Hoje, muito usada no processo iscal, porém tende a desapare-
cer com a nota iscal eletrônica.
EPSON
(2012)
Figura 29 - Impressora matricial
Térmica: imprime pelo aquecimento do papel, em rolo, especial. Responsável
pela emissão de cupom iscal ou de cartão de crédito.
Argox
(2012)
Figura 30 - Impressora térmica
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40. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
38
Tipos de conexão de impressoras: podem ser conectadas via USB, serial, wire-
less ou bluetooth.
SCANNER
Hardware de entrada de dados, tem a função de digitalizar o conteúdo de um
livro, revista ou foto, por exemplo, e transformá-lo em dado digital. Também en-
contrado em algumas impressoras multifuncionais, dispensando a aquisição de
mais um equipamento externo.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 31 - Scanner de mesa
Bematech
(2012)
Figura 32 - Scanner óptico
A qualidade do scanner é medida em dpi (pontos por polegadas) ou pixel (pic-
ture element): quanto maior, mais detalhada é a imagem. Os modelos mais sim-
ples possuem resolução de 300 dpi x 300 dpi, mas há scanners que podem atingir
2.400, 4.800, 9.600 dpi ou mais.
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41. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
39
TECLADO
Hardware de entrada de dados, possui normalmente conexao PS/2 ou USB.
Permite ao usuário digitar textos, e em muitos casos dispensa o uso do mouse,
pois permite a coniguração de muitos atalhos. Por isso, nada de pânico caso o
mouse deixe de funcionar. Iluminado, lexível, ergonômico, escolha o seu.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 33 - Teclado ergonômico
VOCÊ
SABIA?
Se o teclado for PS/2, podemos utilizar um conversor
PS/2 USB para conectá-lo a uma porta USB.
MOUSE
Hardware de entrada muito conhecido pelos usuários por facilitar a navega-
ção. é possível ainda conigurar a velocidade e animação do mouse, e baixar soft-
wares que complementam sua funcionalidade. Sua conexão pode ser PS/2, serial
ou USB.
WEBCAM
Esse hardware de entrada de dados é muito utilizado em videoconferências. A
maioria dos notebooks já vem de fábrica com uma webcam acoplada.
Conhecer cada componente do computador é fundamental.
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42. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
40
CASOS e reLATOS
O uso do computador na educação
Nos dias de hoje, tornou-se comum o comentário de que a tecnologia
está presente em todos os lugares, o que certamente seria um exage-
ro. Entretanto, não se pode negar que a informática, de forma mais ou
menos agressiva, tem intensiicado a sua presença em nossas vidas.
Gradualmente, o computador vai tornando-se um aparelho corriqueiro
em nosso meio social. Aos poucos, todas as áreas vão fazendo uso deste
equipamento e fatalmente todos terão de aprender a conviver com essas
máquinas na vida pessoal assim como também na vida proissional. Na
educação não seria diferente.
Entretanto, embora seja um instrumento fabuloso devido a sua grande
capacidade de armazenamento de dados e à facilidade na sua mani-
pulação, não se pode esquecer que o computador não foi desenvolvido
com ins pedagógicos, e por isso é importante que se lance sobre o mes-
mo um olhar crítico e se busque, face às teorias e práticas pedagógicas, o
bom uso desse recurso. O mesmo só será uma excelente ferramenta, se
houver a consciência de que possibilitará mais rapidamente o acesso ao
conhecimento e não, somente, utilizado como uma máquina de escrever,
de entretenimento, de armazenagem de dados (ROCHA, 2008).
Adaptado de “O Uso do Computador na Educação: A Informática Educati-
va”. Disponível em: <http://www.espacoacademico.com.br/085/85rocha.
htm>. Acesso em: 29 mar. 2012.
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43. 2 iNTrODuÇÃO AO hardware
41
reCAPiTuLANDO
Você aprendeu que o signiicado de computar é calcular, e como foi a
evolução das máquinas de calcular, do ábaco até o computador. Deiniu as
diferentes gerações de hardware, do ENIAC ao surgimento da tecnologia
VLSI, tendo a última possibilitado o surgimento de processadores.
Entendeu o conceito de periféricos, os quais podem ser de entrada, saída
ou mistos. E, por im, compreendeu o que são os componentes internos
(placa de vídeo, conectores etc.) e externos (o monitor, caixas de som etc.),
comparando-os.
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45. 3
Funcionamento do hardware
Neste capítulo você aprenderá como funcionam os componentes internos e externos, cons-
tituintes do hardware. São conceitos de grande importância para alicerçar suas bases de conhe-
cimento do campo da informática.
O reconhecimento das diversas funcionalidades do hardware são vitais a qualquer proissio-
nal da área, seja das deinições, como, por exemplo, dos tipos de conectores, ou dos procedi-
mentos de detecção de defeitos.
Ao inal deste capítulo, você será capaz de:
a) deinir a conexão e a instalação dos componentes de hardware;
b) discutir o padrão de conexão USB;
c) deinir os slots de expansão;
d) interpretar o funcionamento do estabilizador e no-break;
e) interpretar o funcionamento de memórias;
f) interpretar o funcionamento do disco rígido e mídias de armazenamento;
g) discutir o processo de inicialização;
h) usar a detecção de defeitos por bips de alerta e por inspeção visual.
Concentre-se em seus estudos, para que você absorva este conhecimento, o qual será, sem
dúvida, fundamental a sua carreira. Aproveite!
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46. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
44
3.1 iNTrODuÇÃO À CONeXÃO e iNSTALAÇÃO DOS COMPONeNTeS De
hardware
Antes de começar a conexão e instalação dos componentes de hardware, é sem-
pre bom tomar algmas precauções. Prepare o ambiente para executar o trabalho,
separe as ferramentas que serão necessárias e armazene os parafusos utilizados
para ixar os componentes de forma adequada. Sempre conira o manual identii-
cando cada componente que será utilizado e como ele deve ser instalado. Coloque
os equipamentos de ESD adequados, luvas e pulseira antiestática, e mãos à obra!
FIQUE
ALERTA
Antes de começar, certifique-se de desligar o cabo de
força do computador para você trabalhar com seguran-
ça e não provocar danos aos componentes. Mesmo des-
ligada, a fonte ATX continua alimentando a placa-mãe.
Abaixo você pode observar um gabinete vazio pronto para receber as peças.
Dreamstime
(2012)
Figura 34 - Gabinete padrão
Basicamente, é nestes locais que você deverá instalar as seguintes peças:
a) placa-mãe;
b) fonte;
c) placas para remoção e instalação de placas de extensão;
d) deve ser aberta e ali icarão o conector do teclado, seriais, paralela, USB etc;
e) drives e disco rígido;
f) botões de LED liga/desliga.
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47. 3 FuNCiONAMeNTO DO hardware
45
A igura abaixo demonstra a maneira correta de segurar o componente ele-
trônico. Processadores e disco rígido devem seguir a mesma forma de manuseio.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 35 - Forma correta de manusear os componentes eletrônicos
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 36 - Forma errada de manusear os componentes eletrônicos
Como a maioria dos componentes é acoplada à placa-mãe, ela deve ser o pri-
meiro item a ser instalado, devido à sua importância (VASCONCELOS, 2002). Isso
facilitará a instalação dos demais componentes. Observe que na parte de trás do
gabinete tem uma placa de metal onde deverá ser ixada a placa-mãe.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 37 - Visão de chapa traseira do gabinete
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48. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
46
Dreamstime
(2012)
Figura 38 - Placa-mãe
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 39 - Chapa gabinete
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 40 - Parafusos utilizados para ixar a placa-mãe 01
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 41 - Parafusos utilizados para ixar a placa mãe 02
Após a instalação da placa mãe ixe-a na chapa de apoio.
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49. 3 FuNCiONAMeNTO DO hardware
47
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 42 - Placa-mãe ixada na chapa de apoio
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 43 - Parafusos de ixação na chapa de apoio
Após a inalização da instalação da placa-mãe, instale o processador (não es-
queça de aplicar a pasta térmica) e a memória encaixando os pentes nas bases
recomendadas. Muito cuidado para não amassar os dentes de encaixe do proces-
sador ou tocar no circuito eletrônico do pente de memória!
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 44 - Local reservado para o processador
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50. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
48
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 45 - Local reservado para pente de memória
Um outro componente importante do computador é a fonte. Escolha com cui-
dado a sua e ique atento, pois é através dela que a energia elétrica será enviada
para o computador. Em seguida, instale o HD.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 46 - Fonte
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 47 - HD
Nem sempre eles estarão identiicados, mas será necessário instalar os ios do
painel frontal. Tenha sempre em mãos o manual de instalação por perto, mas
não se preocupe, em geral os componentes e ios que você precisa conectar são
quase todos identiicados por cores e, geralmente, só encaixam se estiverem na
posição correta.
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51. 3 FuNCiONAMeNTO DO hardware
49
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 48 - Fios dos componentes
Na placa-mãe, eles terão seu lugares de conexão. O mesmo procedimento de-
verá ser feito para as portas USB. Em computadores mais novos, existe uma en-
trada para microfone e saída para fones de ouvido ou auto-falante e o conjunto
pode chegar a 9 ios. Na placa-mãe você pode localizar a escrita JAUDIO; após
identiicar, basta fazer a conexão.
SAIBA
MAIS
Para conhecer mais detalhadamente o processo de instala-
ção dos componentes nas placas AT e ATX, visite: <www.laer-
cio.com.br/artigos/hardware/hard-011/hard-011.htm>.
Veja agora como icam distribuídos os componentes em placa AT e ATX.
Denis
Pacher
(2012)
Figura 49 - Placa AT
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52. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
50
Denis
Pacher
(2012)
Figura 50 - Placa ATX
Abaixo você pode visualizar os conectores que icaram expostos para ligar os
cabos que alimentaram hardwares externos como impressora, mouse, teclado etc.
USB
Mouse/Teclado
Paralela
USB
Serial
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 51 - Conectores para hardware externo
é recomendável a organização e união dos ios dentro do gabinete, dessa for-
ma a ventilação ocorrerá mais facilmente.
A conexão do gabinete com a rede elétrica é feita através de um cabo especí-
ico de alimentação. Veja abaixo a imagem do cabo que deverá vir junto com o
computador.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 52 - Cabo de alimentação
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53. 3 FuNCiONAMeNTO DO hardware
51
SAIBA
MAIS
Você pode acompanhar a montagem de um com-
putador através do endereço: <www.youtube.com/
watch?v=msMWmK2P_QI&feature=related>.
Depois de tudo instalado e conferido, é hora de ligar o computador!
Assim que você liga o computador, ele faz uma rápida leitura em todos os
componentes instalados e, se não houver problemas com a instalação, ele estará
pronto para você iniciar a instalação do sistema operacional e conigurá-lo da sua
maneira.
3.2 A CONeXÃO PADrÃO uSB
Você já deve ter ouvido falar sobre a conexão USB (universal serial bus). Devido
à facilidade de manuseio, ele vem substituindo a maioria das portas de conexão.
A conexão USB suporta trabalhar com diversos dispositivos diferentes. Além
disso, a maioria dos dispositivos USB são dispositivos PnP (plug and play), ou seja,
ao serem detectados pelo sistema operacional, os drivers necessários para o uso
são automaticamente instalados.
COMO SURGIU O PADRÃO USB?
Inicialmente, no IBM-PC era utilizada a interface serial e paralela para conexão
de dispositivos externos. Com o crescimento da necessidade de uma conexão de
alta velocidade entre os dispositivos, a Apple, principal concorrente da IBM, resol-
veu o problema da velocidade com o irewire. Em consequência disso, o mercado
dos IBM-PCs foi obrigado a procurar uma conexão de alta velocidade para os seus
produtos. A solução encontrada foi o padrão USB.
Denis
Pacher
(2012)
Figura 53 - Símbolo da tecnologia USB
Como características-chaves desta tecnologia, temos:
a) Conexão padrão: não é necessário ter um tipo de conector especíico para
cada aparelho;
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54. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
52
a) Plug and Play: a maioria dos dispositivos USB é desenvolvida para ser co-
nectada ao computador e ser utilizada logo em seguida, sem a necessidade
de reiniciar o computador;
a) Alimentação elétrica através do conector: normalmente os dispositivos
USB não precisam ser ligados a uma fonte externa de energia. A própria co-
nexão fornece energia para o dispositivo através da alimentação à qual o
computador está conectado;
a) Conexão de vários dispositivos em uma única entrada: em uma única
entrada USB é possível conectar até 127 dispositivos ao mesmo tempo. Isso
pode ser feito com a utilização de hubs (dispositivos que expandem o núme-
ro de entradas de uma porta USB);
a) Compatibilidade: o padrão é compatível com diversas plataformas e siste-
mas operacionais, como Windows, Linux e Mac. As portas USB também po-
dem ser encontradas em diversos aparelhos: celulares, televisores, aparelhos
de som etc.
CABOS USB
Apesar de alguns dispositivos USB se conectarem diretamente ao computa-
dor, alguns utilizam cabos para isso. Os cabos USB podem ter em uma extremida-
de um conector USB e na outra um tipo diferente que seja adequado ao disposi-
tivo a qual o cabo pertence. Os cabos USB podem ter no máximo 4 metros, pois,
além deste tamanho a qualidade do sinal ica comprometida (GOOKIN, 2008).
M-AUDIO
(2012)
Figura 54 - USB para PS/2
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 55 - USB para iPod paralela
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55. 3 FuNCiONAMeNTO DO hardware
53
Encore
(2012)
Figura 56 - USB porta
O FUNCIONAMENTO DA USB
Uma conexão USB é composta de quatro ios de transmissão internos. Cada
um deles é responsável por executar uma função especíica:
a) VBus (VCC): é o responsável pela alimentação elétrica;
b) D+ e o D-: a letra “D” vem da palavra data do inglês, que em português sig-
niica dado;
c) GDN: funciona como io terra para o controle elétrico da conexão.
A comunicação entre os dispositivos conectados via USB e o computador é
feita através de protocolos. Existe uma troca de sinais entre o computador e o
dispositivo USB, em seguida é estabelecido um endereço para cada dispositivo
conectado à porta. Uma vez estabelecida a comunicação é identiicado o tipo de
dispositivo, para que o computador determine qual a melhor maneira de trans-
mitir os dados.
OS TIPOS DE CONECTORES USB
A tecnologia USB possui alguns tipos de conectores que veremos a seguir. O
tipo A é o conector mais encontrado nos computadores. Entretanto, devido à ne-
cessidade especíica de dispositivos diferentes, foram desenvolvidos conectores
alternativos.
Devido à presença de conectores do tipo A nos computadores e de conectores
de outros tipos em dispositivos, é comum encontrarmos cabos com o conector
do tipo A em uma das pontas e de um tipo diferente na outra ponta. Vejamos os
modelos de conectores:
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56. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
54
Denis
Pacher
(2012)
Figura 57 - Modelos de conectores do padrão USB.01
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 58 - Modelos de conectores do padrão USB.02
Acessíveis e de fácil utilização, icam claros os motivos da preferência pela co-
nexão USB.
3.3 sLots De eXPANSÃO
Uma das razões do sucesso dos primeiros IBM-PCs foi oferecer para o usuário a
possibilidade de customizar seu computador. A customização podia ser feita atra-
vés da instalação de placas de vídeo, som, modem, em slots (conectores que per-
mitem a conexão de placas de expansão). Atualmente, devido às tendências da
indústria de computadores, os slots vêm perdendo espaço para placas on-board
(placa-mãe que já vem com outras placas instaladas de fábrica).
Observe na igura abaixo o local onde estão posicionados os slots de expansão.
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57. 3 FuNCiONAMeNTO DO hardware
55
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 59 - Slots de expansão
O número e tipos de slots disponíveis em um computador dependem da placa-
-mãe. Existem placas de diversos tamanhos, algumas menores com poucos slots
de expansão, outras maiores com mais slots e alguns modelos não os possuem.
Quando a placa-mãe é instalada dentro do gabinete, uma das laterais é pro-
jetada para a parte posterior, deixando os conectores expostos para que cabos e
periféricos externos se conectem à placa-mãe. As placas de expansão, quando co-
nectadas nos slots da placa-mãe, também tem seus conectores voltados para trás.
No momento de instalar a placa de expansão na placa-mãe, é necessário des-
viar de diversos cabos, o que torna a instalação complicada.
Vamos conhecer agora alguns tipos de slots de expansão, o PCI Express e ou-
tros mais antigos, como PCI, AGP e ISA. Além do formato diferente, os slots de
expansão possuem barramentos e velocidades que os diferenciam. Veja o quadro
abaixo:
Quadro 2 - Características dos Slots de expansão
Barramento Clock Número de bits Taxa de Transferência
PCI-Express 66 a 133 MHz 64 533 a 4.266 MB/s
PCI 33 a 66 MHz 32 a 64 133 a 533 MB/s
AGP 66 MHz 32 266 a 2.133 MB/s
PCI EXPRESS (PERIPHERAL COMPONENT INTERCONNECT)
Também conhecida como PCI-e ou PCI-Ex, é atualmente o slot de expansão
mais eiciente. Comunica-se de maneira rápida com a placa-mãe e, portanto, com
o processador. Ideal para placas de vídeo com tecnologia de ponta. Ao comprar
uma placa para um computador com slots PCI Express, lembre-se de comprar
uma placa que também seja PCI Express; caso contrário, ela não funcionará.
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58. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
56
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 60 - Conectores PCI-Express
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 61 - Diversos tipos de PCI-Express
PCI: slot mais comum de expansão interna para um PC. Alguns computadores
possuem tanto slots PCI como PCI Express.
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 62 - Conectores PCI
SLOTS DE EXPANSÃO ANTIGOS
Além do PCI Express, ou em vez dele, seu computador pode possuir um slot de
expansão mais antigo:
AGP (acceleratedgraphicport): foi desenvolvido especiicamente para placas
de vídeo. As placas mais modernas utilizam o PCI Express.
Quadro 3 - Tipos de AGP
AGP Taxa de transferência Voltagem
1x 266MB/s 3,3v
2x 533MB/s 3,3v
4x 1.066MB/s 1,5v
8x 2.133MB/s 1,5v
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59. 3 FuNCiONAMeNTO DO hardware
57
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 63 - Conectores AGP
FIQUE
ALERTA
Esses slots possuem voltagem e, portanto, devem ser
compatíveis com os dispositivos conectados a eles. Caso
contrário, eles não funcionarão.
ISA (industry standard architecture): tipo mais antigo de slot de expansão.
Alguns computadores ainda possuem slots ISA, pois é compatível com placas de
expansão antigas.
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 64 - Conectores ISA
Há outros tipos de slot, como MCA, VESA Local Bus, NuBus, EISA, porém rara-
mente serão encontrados.
Foi necessário adaptar os slots de mercado para utilização em notebooks e,
atualmente, são conhecidos como PCI Express Mini e o PC Card, também chama-
do de PCMCIA.
Cvdr
(2009)
Figura 65 - Mini PCI e Mini PCI-Express
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60. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
58
Dreamstime
(2012)
Figura 66 - PCMCIA
Dreamstime
(2012)
Figura 67 - PCMCIA no notebook
VOCÊ
SABIA?
Há placas de expansão que podem ser adicionadas pela
porta USB.
3.4 eSTABiLiZADOr e No-BreaK
Neste tópico vamos conhecer agora dois hardwares muito comuns nas empre-
sas e residências e que servem para proteger o computador de alguns problemas
que não temos como prever.
Sempre que você adquirir um novo equipamento, é recomendada uma peça
auxiliar que deverá ser conectada entre a ligação dos componentes do gabinete
e a tomada elétrica. Estabilizador ou no-break? Vamos ver a diferença entre eles e
qual dos dois é a melhor opção.
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61. 3 FuNCiONAMeNTO DO hardware
59
ESTABILIZADOR
Se o seu computador estiver conectado a um estabilizador, não se preocupe;
esse equipamento é conhecido entre os brasileiros há décadas, antes mesmo da
popularização dos computadores residenciais e isso graças à grande instabilida-
de da rede elétrica no nosso país.
Muito popular, o estabilizador surgiu na década de 1940 para resolver pro-
blemas que eventualmente sua rede elétrica poderia ter e que podem prejudicar
aparelhos sensíveis como rádio e TV. Sua função é, como o próprio nome sugere,
”estabilizar“ a voltagem corrigindo eventuais oscilações como descargas elétri-
cas, sub ou sobretensões (MORIMOTO, 2007).
Os estabilizadores nivelam a tensão elétrica (voltagem) da rede, evitando que
picos de energia afetem os aparelhos. Basicamente, deveriam aumentar a ten-
são em quedas de energia e reduzir a tensão em sobrecargas elétricas, muito co-
muns durante as tempestades, porém o que realmente fazem é queimar antes
que essas variações na rede elétrica atinjam seu equipamento. Isso mesmo, eles
possuem um fusível que queima em situações de instabilidade elétrica, parando
imediatamente o seu funcionamento e, por consequência, cortando o forneci-
mento de energia.
FIQUE
ALERTA
Não economize na fonte de alimentação. Afinal, é ela a
grande responsável pela proteção do equipamento.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 68 - Estabilizador
Existem ainda outros pontos negativos do estabilizador, como o tempo de res-
posta que oferece, podendo comprometer aparelhos sensíveis.
Neste ponto você deve se perguntar se existe outra forma para conter a insta-
bilidade elétrica. E a resposta é sim! Porém, o custo é um pouco mais alto.
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62. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
60
NO-BREAK
O no-break poderia ser traduzido literalmente para o português como “sem
interrupção”. Esse componente cria uma proteção contra instabilidades da rede
elétrica. Existem dois tipos de no-breaks: o of-line, comum e barato, é recomen-
dado para residências; e o on-line, mais coniável, porém recomendado para uso
em servidores empresariais.
A principal função do no-break é armazenar energia elétrica em suas baterias,
suprindo a necessidade, em casos de oscilação de energia, além de manter o sinal
elétrico estável e limpo.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 69 - no-Break
Em redes mais estáveis, a utilização de iltros de linha com suporte a iltragens
eletromagnéticas já é suiciente (VASCONCELOS, 2002).
3.5 MeMÓriAS
A memória é um dos recursos mais importantes do computador. Ela é res-
ponsável por armazenar os programas e as informações com as quais você está
trabalhando, deixando o seu computador mais ágil. Um computador com pouca
memória é como um ônibus cheio de passageiros: qualquer ação ica mais difícil e
lenta. Mas um computador com bastante memória é como nadar em um oceano.
Quanto mais memória, melhor!
A memória é capaz de registrar, conservar e recuperar informações. O proces-
sador faz os cálculos e precisa da memória para armazenamento, mas ele também
pode manipular o conteúdo. é dessa maneira que os programas trabalham com
dados: estes são armazenados na memória cujo conteúdo é controlado pelo pro-
cessador.
A memória de armazenamento temporário RAM (random access memory) re-
quer eletricidade para manter seu conteúdo. é por isso que, além da memória de
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63. 3 FuNCiONAMeNTO DO hardware
61
armazenamento temporário, o computador precisa de um local para armazenar
informações de longo prazo, chamado disco rígido.
CHIPS DE MEMÓRIA
Fisicamente, a memória é instalada na na placa-mãe, bem ao lado do proces-
sador, de modo a ter um acesso mais rápido. A memória possui pequenas partes
chamadas chips DRAM. No computador, eles são usados em grupos de oito, os
quais são ixos aos pentes de memória chamados DIMMs (GOOKIN, 2008).
Cada módulo DIMM contém uma determinada quantidade de RAM calculada
em bytes. Cada slot de memória no qual se encaixam os pentes é chamado de
banco de memória. Portanto, um computador com 2 GB de RAM pode ter quatro
bancos com 512 MB ou dois bancos de 1 GB, por exemplo.
O termo DRAM (dynamic RAM) signiica memória dinâmica de acesso aleató-
rio. Pronuncia-se “derrã“ e é o tipo de módulo de memória mais comum instalado
em um PC (GOOKIN, 2008).
Existem outros tipos de módulos de memória, com nomes similares ao DRAM,
como EDORAM ou DODGERAM. Há também o DDR, DDR2, DDR3, GDDR2, WRAM
e por aí vai.
A memória SDRAM (synchronos dynamic RAM) trabalha sincronizada com a
placa-mãe, obtendo uma leitura por ciclo. Abaixo, você conhecerá alguns tipos
de memória SDRAM.
DDR ou DDR1 (double data rate), que signiica taxa de transferência dobrada:
transfere dois dados por pulso de clock, obtendo o dobro do desempenho de
memórias sem este recurso.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 70 - Memória DDR1
DDR2: dobra a capacidade da DDR1 transferindo 2 dados por pulso.
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64. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
62
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 71 - Memória DDR2
DDR 3: consomem menos energia que a DDR 2 e transmite 8 dados por pulso.
Dreamstime
(2012)
Figura 72 - Memória DDR3:
3.6 ArMAZeNAMeNTO PerMANeNTe – DiSCO rÍGiDO e MÍDiAS
O nosso cérebro guarda informações temporárias e permanentes. No compu-
tador é a memória RAM que faz o papel de armazenar temporariamente as infor-
mações. Mas onde são armazenadas as informações permanentes como progra-
mas, arquivos e outros?
Existem diversos tipos de dispositivos que oferecem armazenamento perma-
nente, como o disco rígido, unidades ópticas e cartões de memória. Cada um
desses dispositivos apresenta características próprias e usos especíicos. A seguir
iremos conhecer um pouco mais sobre cada um desses dispositivos.
O DISCO RÍGIDO
O disco rígido é um disco de metal revestido com um material magnético (óxi-
do de ferro). O óxido de ferro armazena sinais elétricos por meio da orientação de
suas partículas magnéticas em uma ou em outra direção. Dessa maneira, a infor-
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65. 3 FuNCiONAMeNTO DO hardware
63
mação é gravada no disco como sinais elétricos, que posteriormente poderão ser
novamente convertidos em informação.
O disco rígido é o local primordial para o armazenamento de dados no com-
putador, pois ele é uma mídia que armazena um grande volume de informações
e permite que essas informações sejam acessadas rapidamente. Apesar de nor-
malmente ser um dispositivo interno, já existem no mercado versões externas
que podem ser utilizadas para aumentar a capacidade de armazenamento de um
computador ou facilitar o transporte das informações.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 73 - Disco rígido externo
é bom saber que um único disco rígido pode ser dividido em múltiplas unida-
des lógicas. Essa divisão é feita por meio do particionamento (divisão) da unidade.
TIPOS DE DISCO RÍGIDO
O componente inal da unidade de disco é a interface (ou cabos), por meio da
qual as informações são enviadas para ou recebidas da placa-mãe e do proces-
sador. Atualmente, os computadores usam uma interface SATA para conectar os
dispositivos dentro do gabinete ou na parte externa com o uso da interface USB
ou E-SATA. Os primeiros discos rígidos para PC empregavam o padrão IDE, ou
PATA (parallel AT). Hoje fazemos uso do padrão SATA (serial attachment technolo-
gy advanced), que suporta taxas maiores de transmissão de dados, chegando a 3/
Gbps. Uma mudança que tem acontecido ainda é a adoção dos SSDs (solid-state
drive), que empregam armazenamento em memória de estado sólido, no lugar de
pratos de metal. Quase sempre os SSD possuem interface SATA.
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66. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
64
Avram
Piltch
(2009)
Figura 74 - HD PATA e SATA
Intel
(2012)
Figura 75 - HD SSD
VOCÊ
SABIA?
A maioria dos discos rígidos contém múltiplos discos
dentro de sua caixa hermeticamente fechados, que
impede a entrada ou a saída de ar. Dessa forma, o disco
rígido pode ser extremamente preciso, sem interferên-
cia de partículas de poeira.
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 76 - Disco rígido
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67. 3 FuNCiONAMeNTO DO hardware
65
A UNIDADE ÓTICA
A unidade de disco pode se conigurar de várias maneiras, por isso, é importan-
te conhecer dois conceitos, para que você compreenda as demais informações:
Mídia: é onde as informações são gravadas.
Unidade: é o dispositivo que lê ou grava as informações da mídia (CD, DVD).
A mídia varia, dependendo do tipo de unidade.
Diferentemente do disco rígido, onde unidade e mídia não podem ser separa-
dos, na unidade de CD/DVD a mídia é removível. A mídia é o próprio disco de CD
ou DVD, enquanto a unidade é o leitor desses discos.
Os discos de CD/DVD são formados por uma ina folha metálica presa entre
dois discos plásticos. As informações são gravadas na folha metálica na forma de
pequenas ranhuras que são detectadas e lidas por um raio laser.
Hoje em dia, a maioria das unidades de DVD vendidas pode ler e gravar discos.
Elas geralmente são rotuladas como CD/DVD-RW, que leem e gravam CDs e DVDs.
Um CD comum suporta até 640 MB de dados, enquanto um DVD comum su-
porta até 4 GB. Existem variações, como discos menores, dupla face e de alta ca-
pacidade, sem contar os discos de alta deinição e o Blu-Ray.
Thiago
Rocha
(2012)
Figura 77 - Unidade de CD/DVD
CARTÕES DE MEMÓRIA
A forma mais recente de tecnologia de armazenamento permanente é o car-
tão de memória. Ele existe em diversos tamanhos e, assim como nas outras mí-
dias de armazenamento, sua capacidade de memória é medida em bytes. Quanto
maior a capacidade, mais caro se torna. Já existem cartões com capacidade de
armazenamento superior a 16 GB de memória.
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68. TerMiNOLOGiA De hardware, software e reDeS
66
Sony
(2012)
Figura 78 - Cartão de memória (memory stick) de 16 GB
SanDisk
(2012)
Figura 79 - Adaptador USB-SD
Bruno
Lorenzzoni
(2012)
Figura 80 - Adaptador microSD-SD
Para ler um cartão, o computador precisa de um leitor de cartão de memória.
A maioria dos PCs hoje em dia possui um leitor integrado, com quatro entradas
distintas para cada um dos tipos de cartões a serem inseridos. Alguns dos princi-
pais tipos são:
Lexar
(2012)
Figura 81 - Compact Flash
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