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Robson Braga de Andrade
Presidente
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Diretor-Geral
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Diretor de Operações
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Aprendizagem Industrial
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© 2012. SENAI – Departamento Nacional
© 2012. SENAI – Departamento Regional de Goiás
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escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo Integrado de Educação a Distância do
SENAI de Goiás, em parceria com os Departamentos Regionais do Distrito Federal, Bahia e
Paraíba, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos
os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
SENAI Departamento Nacional
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
SENAI Departamento Regional de Goiás
Núcleo Integrado de Educação a Distância – NIEaD
______________________________________________________________
S477e
SENAI-Departamento Regional de Goiás
Eletroeletrônica aplicada/SENAI – Departamento Regional de
Goiás – Goiânia, 2012.
314p.: il.
1. Eletroeletrônica aplicada. 2. Segurança do trabalho. 3 Eletricidade e
eletromagnetismo. 4. Eletrônica. 5. Educação a distância.
I. Autor. II. Título.
CDD – 621
______________________________________________________________
Lista de Ilustrações
Figura 3 -  Trabalhador realizando ato inseguro ....................................................................................................25
Figura 4 -  Ato inseguro....................................................................................................................................................26
Figura 5 -  Trabalhador em condição insegura........................................................................................................26
Figura 6-  Condição insegura.........................................................................................................................................27
Figura 7 -  Equipamentos de proteção individual .................................................................................................32
Figura 8 -  Incêndio Classe A..........................................................................................................................................38
Figura 9 -  Incêndio Classe B...........................................................................................................................................38
Figura 10 -  Incêndio Classe C........................................................................................................................................39
Figura 11 -  Incêndio Classe D........................................................................................................................................39
Figura 13 -  5S......................................................................................................................................................................46
Figura 14 -  Falta de senso de utilização....................................................................................................................47
Figura 15 -  Organização..................................................................................................................................................48
Figura 16 -  Manutenção da limpeza...........................................................................................................................48
Figura 17 -  Ambiente limpo e organizado...............................................................................................................49
Figura 18 -  Disciplina.......................................................................................................................................................49
Figura 19 -  Óculos de segurança tipo lente incolor e lente com tonalidade escura................................50
Figura 20 -  Capacete tipo aba frontal e capacetes tipo aba total....................................................................51
Figura 21 -  Capacete tipo aba frontal com viseira.................................................................................................52
Figura 22 -  Luva isolante de borracha.......................................................................................................................53
Figura 23 -  Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha................................................54
Figura 24 -  Luva de proteção tipo condutiva..........................................................................................................55
Figura 25 -  Manga de proteção isolante de borracha..........................................................................................55
Figura 26 -  Calçado de proteção tipo botina..........................................................................................................56
Figura 27 -  Calçado de proteção tipo condutivo...................................................................................................57
Figura 28 -  Cone de sinalização...................................................................................................................................59
Figura 29 -  Fita de sinalização.......................................................................................................................................59
Figura 30 -  Grade metálica dobrável..........................................................................................................................60
Figura 31 -  Sinalizador Strobo......................................................................................................................................60
Figura 32 -  Banqueta isolante.......................................................................................................................................61
Figura 33 -  Manta isolante e cobertura isolante....................................................................................................61
Figura 34 -  Bancada alta.................................................................................................................................................63
Figura 35 -  Ferramenta curvada...................................................................................................................................63
Figura 36 -  Superfície de trabalho...............................................................................................................................64
Figura 37 -  Modelo atômico de Dalton.....................................................................................................................70
Figura 38 -  Modelo atômico de Thomson................................................................................................................71
Figura 39 -  Modelo atômico de Rutherford.............................................................................................................71
Figura 40 -  Modelo atômico de Bohr.........................................................................................................................72
Figura 41 -  Ionização........................................................................................................................................................73
Figura 42 -  Pilha de Volta................................................................................................................................................75
Figura 43 -  Exemplo de circuito elétrico simples...................................................................................................76
Figura 44 -  Fluxo convencional da corrente............................................................................................................76
Figura 45 -  Fluxo real da corrente................................................................................................................................77
Figura 46 -  Circuito de corrente contínua................................................................................................................77
Figura 47 -  Corrente contínua no tempo..................................................................................................................78
Figura 48 -  Circuito de corrente alternada...............................................................................................................78
Figura 49 -  Parâmetros da corrente alternada........................................................................................................79
Figura 50 -  Analogia entre reservatório de água e tensão elétrica.................................................................80
Figura 51 -  Símbolos elétricos para tensão..............................................................................................................81
Figura 52 -  Especificações de um chuveiro elétrico..............................................................................................82
Figura 53 -  Cálculo das variáveis elétricas................................................................................................................85
Figura 54 -  Especificações de um chuveiro elétrico..............................................................................................87
Figura 55 -  Símbolo da resistência elétrica..............................................................................................................89
Figura 56 -  Relação entre tensão e corrente com resistência constante.......................................................89
Figura 57 -  Resistor...........................................................................................................................................................90
Figura 58 -  Reostato: símbolo elétrico e forma construtiva...............................................................................90
Figura 59 -  Padrão do código de cores  .................................................................................................................92
Figura 60 -  Circuito exemplo da 1ª Lei de Ohm (HALLIDAY, 2004)..................................................................94
Figura 61 -  Triângulo da Lei de Ohm..........................................................................................................................95
Figura 62 -  Triângulo de potência utilizando a 1ª Lei de Ohm..........................................................................95
Figura 63 -  Gráfico de pizza da 1º Lei de Ohm........................................................................................................96
Figura 64 -  Condutor, 2ª Lei de Ohm..........................................................................................................................97
Figura 65 -  Circuito em que há impedância............................................................................................................98
Figura 66 -  Impedância total de um circuito CA....................................................................................................99
Figura 67 -  Termômetro de mercúrio......................................................................................................................101
Figura 68 -  Relação entre Celsius e Fahrenheit....................................................................................................103
Figura 69 -  Relação entre Celsius e Kelvin.............................................................................................................104
Figura 70 -  Duas ondas com frequências diferentes.........................................................................................105
Figura 71 -  Onda senoidal...........................................................................................................................................106
Figura 72 -  Onda quadrada.........................................................................................................................................106
Figura 73 -  Onda triangular........................................................................................................................................107
Figura 74 -  Onda dente de serra...............................................................................................................................107
Figura 75 -  Circuito elétrico simples........................................................................................................................108
Figura 76 -  Curto-circuito............................................................................................................................................109
Figura 77 -  Circuito aberto..........................................................................................................................................109
Figura 78 -  Nó, ramo e malha.....................................................................................................................................109
Figura 79 -  Circuito em série......................................................................................................................................110
Figura 80 -  Circuito paralelo.......................................................................................................................................110
Figura 81 -  Resistores, matriz de contato e baterias..........................................................................................112
Figura 82 -  Circuito com resistor de 120 KΩ.........................................................................................................113
Figura 83 -  Circuito com dois resistores de 120 Ω em série............................................................................113
Figura 84 -  Circuito com dois resistores em série, um de 120 Ω e outro de 120 KΩ..............................113
Figura 85 -  Circuito com quatro resistores em série, dois de 120 Ω e dois de 120 KΩ..........................114
Figura 86 -  Circuito com dois resistores de 120 Ω em paralelo.....................................................................114
Figura 87 -  Circuito com dois resistores de 120 KΩ em paralelo...................................................................114
Figura 88 -  Circuito com dois resistores de 120 Ω e dois 120 KΩ em paralelo.........................................115
Figura 89 -  Circuito em série, formado por dois circuitos com resistores 120 Ω e 120 KΩ
em paralelo ...............................................................................................................................................115
Figura 90 -  Galvanômetro de bobina móvel........................................................................................................116
Figura 91 -  Amperímetro analógico .......................................................................................................................117
Figura 92 -  Amperímetro digital...............................................................................................................................117
Figura 93 -  Medindo corrente com o amperímetro digital.............................................................................118
Figura 94 -  Amperímetro digital tipo alicate........................................................................................................118
Figura 95 -  Medindo corrente com o amperímetro tipo alicate...................................................................119
Figura 96 -  Voltímetro analógico..............................................................................................................................119
Figura 97 -  Voltímetro digital.....................................................................................................................................120
Figura 98 -  Medindo tensão com o voltímetro digital......................................................................................120
Figura 99 -  Tipos de multímetro disponíveis........................................................................................................122
Figura 100 -  Medindo corrente com o multímetro............................................................................................122
Figura 101 -  Medindo tensão com o multímetro...............................................................................................123
Figura 102 -  Medindo resistência com o multímetro .......................................................................................123
Figura 103 -  Multímetro analógico ........................................................................................................................124
Figura 104 -  Multímetro digital.................................................................................................................................125
Figura 105 -  Testando diodos, equivalência com transistores.......................................................................125
Figura 106 -  Testando transistor NPN.....................................................................................................................126
Figura 107 -  Testando transistor NPN.....................................................................................................................126
Figura 108 -  Testando transistor PNP......................................................................................................................127
Figura 109 -  Testando transistor PNP......................................................................................................................127
Figura 110 -  Osciloscópio............................................................................................................................................128
Figura 111 -  Osciloscópio Analógico.......................................................................................................................129
Figura 112 -  Osciloscópio digital..............................................................................................................................130
Figura 113 -  Diagrama elétrico do circuito a ser montado.............................................................................131
Figura 114 -  Circuito elétrico com lâmpada de 6 V............................................................................................131
Figura 115 -  Circuito aberto I.....................................................................................................................................132
Figura 116 -  Circuito aberto II....................................................................................................................................132
Figura 117 -  Circuito aberto III...................................................................................................................................132
Figura 118 -  Circuito aberto IV...................................................................................................................................132
Figura 119 -  Medindo tensão em um circuito aberto.......................................................................................133
Figura 120 -  Circuito com matriz de contatos......................................................................................................134
Figura 121 -  Curto-circuito na matriz de contatos.............................................................................................134
Figura 122 -  Curto-circuito na matriz de contatos, feito por pessoa não familiarizada........................135
Figura 123 -  Circuito construído com a barra de terminais............................................................................135
Figura 124 -  Diagrama elétrico do circuito a ser montado (com amperímetro).....................................136
Figura 125 -  Circuito elétrico com lâmpada 6 V, ligado em série a multímetro.......................................136
Figura 126 -  Multímetro colocado em paralelo: curto-circuito.....................................................................137
Figura 127 -  Testando o fusível do multímetro...................................................................................................138
Figura 128 -  Matriz de contatos................................................................................................................................138
Figura 129 -  Inserindo o multímetro como amperímetro, ligado em série..............................................139
Figura 130 -  Circuito construído com multímetro na barra de terminais..................................................139
Figura 131 -  Átomos (ou corpos) ionizados..........................................................................................................140
Figura 132 -  Eletrização por atrito............................................................................................................................141
Figura 133 -  Eletrização por contato.......................................................................................................................142
Figura 134 -  Eletrização por indução......................................................................................................................142
Figura 135 -  Fio de cobre.............................................................................................................................................143
Figura 136 -  Tubulação de borracha........................................................................................................................144
Figura 137 -  Componentes semicondutores........................................................................................................145
Figura 138 -  Cristal de silício.......................................................................................................................................146
Figura 139 -  Semicondutor tipo P............................................................................................................................147
Figura 140 -  Semicondutor tipo N............................................................................................................................147
Figura 141 -  Influência da temperatura nos semicondutores........................................................................148
Figura 142 -  Interação entre cargas elétricas q1
e q2
.........................................................................................149
Figura 143 -  Campo elétrico gerado pela carga Q.............................................................................................149
Figura 144 -  Sentido e direção dos vetores E (campo) e F (força).................................................................150
Figura 145 -  Vetor campo elétrico – carga geradora Q.....................................................................................150
Figura 146 -  Campo elétrico de cargas isoladas..................................................................................................151
Figura 147 -  Cargas de sinais opostos (1) e sinais iguais (2)............................................................................151
Figura 148 -  Campo gerado por carga positiva...................................................................................................152
Figura 149 -  Campo gerado por carga negativa.................................................................................................152
Figura 150 -  Campo elétrico uniforme...................................................................................................................153
Figura 151 -  Campo elétrico uniforme...................................................................................................................154
Figura 152 -  Superfícies esféricas concêntricas em corte (campos elétricos)..........................................156
Figura 153 -  Esfera condutora carrega positivamente......................................................................................157
Figura 154 -  Esfera condutora carrega positivamente......................................................................................159
Figura 155 -  Depósitos de água interligados.......................................................................................................161
Figura 156 -  Depósitos de água com níveis diferentes....................................................................................161
Figura 157 -  Circuito fechado de água – analogia com circuito elétrico....................................................162
Figura 158 -  Diferença de potencial sobre um elemento................................................................................163
Figura 159 -  Eletrização de uma esfera condutora por contato com um gerador de cargas.............164
Figura 160 -  Capacitor de placas paralelas: construção e simbologia........................................................166
Figura 161 -  Carga de um capacitor........................................................................................................................167
Figura 162 -  Campo elétrico uniforme formado no interior do capacitor.................................................168
Figura 163 -  Cargas elétricas nas placas do capacitor, polarizando o dielétrico.....................................169
Figura 164 -  Parâmetros do capacitor em função das características construtivas...............................170
Figura 165 -  Capacitor de disco cerâmico.............................................................................................................170
Figura 166 -  Capacitor de filme plástico................................................................................................................171
Figura 167 -  Capacitor eletrolítico............................................................................................................................171
Figura 168 -  Capacitor variável..................................................................................................................................172
Figura 169 -  Capacitores ligados em paralelo......................................................................................................173
Figura 170 -  Capacitor equivalente.........................................................................................................................174
Figura 171 -  Capacitores ligados em série............................................................................................................175
Figura 172 -  Efeitos da indutância sobre a corrente elétrica..........................................................................177
Figura 173 -  Indutor: forma construtiva e simbologia......................................................................................178
Figura 174 -  Indutor: (a) duas espiras; (b) quatro espiras.................................................................................179
Figura 175 -  Indutor: (a) diâmetro D; (b) diâmetro 2D......................................................................................179
Figura 176 -  Indutor: (a) longo, bobinas espaçadas; (b) curto, bobinas próximas..................................180
Figura 177 -  Tipo de núcleo: (a) ar; (b) ferro doce...............................................................................................181
Figura 178 -  Indutores comerciais............................................................................................................................182
Figura 179 -  Indutor variável......................................................................................................................................182
Figura 180 -  Vista geral de uma placa-mãe...........................................................................................................183
Figura 181 -  Principais componentes da placa-mãe ........................................................................................184
Figura 182 -  Soquete do processador.....................................................................................................................185
Figura 183 -  Cooler do processador.........................................................................................................................186
Figura 184 -  Slots de memória...................................................................................................................................186
Figura 185 -  Conectores SATA....................................................................................................................................187
Figura 186 -  Cabo SATA................................................................................................................................................187
Figura 187 -  Slots de Expansão PCI..........................................................................................................................188
Figura 188 -  Slots de expansão PCI-Express..........................................................................................................188
Figura 189 -  Conector IDE...........................................................................................................................................189
Figura 190 -  Cabo IDE...................................................................................................................................................189
Figura 191 -  Slot AGP.....................................................................................................................................................190
Figura 192 -  Conectores de alimentação...............................................................................................................190
Figura 193 -  BIOS............................................................................................................................................................191
Figura 194 -  Bateria........................................................................................................................................................191
Figura 195 -  Jumper.......................................................................................................................................................192
Figura 196 -  Entradas PS/2..........................................................................................................................................192
Figura 197 -  Entradas USB...........................................................................................................................................193
Figura 198 -  Porta paralela, acima, e porta serial, abaixo................................................................................193
Figura 199 -  Exemplo de aparelho com sinal analógico..................................................................................199
Figura 200 -  Relógio analógico.................................................................................................................................200
Figura 201 -  Relógio digital........................................................................................................................................200
Figura 202 -  Claude Shannon....................................................................................................................................202
Figura 203 -  Componentes eletrônicos..................................................................................................................204
Figura 204 -  Transistor SMD........................................................................................................................................205
Figura 205 -  Transistores tradicionais......................................................................................................................205
Figura 206 -  Diagrama de blocos de uma função lógica.................................................................................206
Figura 207 -  Simbologia da porta lógica OR........................................................................................................207
Figura 208 -  Simbologia da porta lógica AND.....................................................................................................208
Figura 209 -  Simbologia da porta lógica NOT......................................................................................................209
Figura 210 -  Simbologia da porta lógica NAND..................................................................................................210
Figura 211 -  Simbologia da porta lógica NOR.....................................................................................................210
Figura 212 -  Simbologia função lógica NOT.........................................................................................................212
Figura 213 -  Simbologia da função AND...............................................................................................................213
Figura 214 -  Circuito chaveado em série...............................................................................................................213
Figura 215 -  Simbologia da função OR...................................................................................................................214
Figura 216 -  Circuito chaveado em paralelo.........................................................................................................215
Figura 217 -  Simbologia da porta lógica NAND..................................................................................................216
Figura 218 -  Simbologia da função NOR................................................................................................................216
Figura 219 -  Simbologia da função XOR................................................................................................................217
Figura 220 -  Exemplo de simbologia de transformadores..............................................................................236
Figura 221 -  Funcionamento de um transformador básico: picos no secundário..................................239
Figura 222 -  Funcionamento de um transformador básico............................................................................239
Figura 223 -  Exemplo do funcionamento do transformador.........................................................................240
Figura 224 -  Simbologia de alguns tipos de transformadores......................................................................241
Figura 225 -  Exemplos de tipos de transformadores........................................................................................241
Figura 226 -  Estabilizador............................................................................................................................................244
Figura 227 -  Estabilizador............................................................................................................................................245
Figura 228 -  Exemplos de varistor............................................................................................................................246
Figura 229 -  No-break................................................................................................................................................ 249
Figura 230 -  Função do no-break..............................................................................................................................251
Figura 231 -  Gerador de corrente alternada.........................................................................................................255
Figura 232 -  Simbologia de um gerador elétrico................................................................................................257
Figura 233 -  Simbologia dos geradores elétricos...............................................................................................258
Figura 234 -  Simbologia de um circuito com gerador......................................................................................260
Figura 235 -  Exemplos de produtos fabricados com semicondutores.......................................................261
Figura 236 -  Representação plana do átomo de silício....................................................................................262
Figura 237 -  Elétrons em excesso.............................................................................................................................262
Figura 238 -  Impureza com 3 elétrons de valência............................................................................................263
Figura 239 -  Simbologia e exemplo de diodo......................................................................................................263
Figura 240 -  Região PN de um diodo......................................................................................................................264
Figura 241 -  Simbologia e apresentação do diodo............................................................................................266
Figura 242 -  Alguns tipos de transistores..............................................................................................................268
Figura 243 -  Simbologia de um transistor do tipo NPN...................................................................................268
Figura 244 -  Simbologia de um transistor do tipo PNP....................................................................................269
Figura 245 -  Etapas da soldagem.............................................................................................................................273
Figura 246 -  Ferro de solda.........................................................................................................................................275
Figura 247 -  Aquecimento por condução.............................................................................................................276
Figura 248 -  Ferramentas para dessoldagem......................................................................................................279
Figura 249 -  Limpando o ferro de solda.................................................................................................................279
Figura 250 -  Terminais do capacitor........................................................................................................................280
Figura 251 -  Limpando os terminais do componente com álcool isopropílico.......................................280
Figura 252 -  Soldando o outro terminal................................................................................................................281
Figura 253 -  Dessoldando o componente............................................................................................................281
Figura 254 -  Removendo o componente..............................................................................................................282
Figura 255 -  Comparação entre os dois tipos de componentes...................................................................283
Figura 256 -  Vários tipos de componentes SMD.................................................................................................284
Figura 257 -  Vários tipos de componentes SMD.................................................................................................284
Figura 258 -  Tomada de três pinos...........................................................................................................................292
Figura 259 -  Terrômetro...............................................................................................................................................293
Figura 260 -  Fusíveis......................................................................................................................................................295
Figura 261 -  Disjuntores...............................................................................................................................................296
Figura 262 -  Exemplo de dano causado por uma descarga eletrostática em um semicondutor.....299
Figura 263 -  Componente sensível à ESD..............................................................................................................300
Figura 264 -  Componentes protegidos contra ESD...........................................................................................300
Figura 265 -  Alguns dos aparelhos de proteção contra a descarga eletrostática...................................301
Figura 266 -  Manta dissipativa..................................................................................................................................301
Quadro 1 - Habilitação Profissional Técnica em Manutenção e Suporte em Informática........................17
Quadro 2 - Mapa de Risco...............................................................................................................................................28
Quadro 3 - Classificação dos riscos ambientais.......................................................................................................28
Quadro 4 - Tipos de luvas isolantes de borracha....................................................................................................54
Quadro 5 - Principais componentes da placa-mãe.............................................................................................184
Tabela 1 – Código de cores para os resistores.........................................................................................................91
Tabela 2 – Valores de indutores..................................................................................................................................181
Tabela 3 – Tabela da verdade relacionada à função da porta OR..................................................................208
Tabela 4 – Tabela da verdade relacionada à função da porta And................................................................208
Tabela 5 – Tabela da verdade relacionada à função da porta NOT...............................................................209
Tabela 6 – Tabela da verdade relacionada à função da porta NAND............................................................209
Tabela 7 – Tabela da verdade relacionada à função da porta NOR...............................................................210
Tabela 8 – Tabela da verdade da função NOT.......................................................................................................212
Tabela 9 – Tabela da verdade da função AND.......................................................................................................213
Tabela 10 – Tabela da verdade da função OR........................................................................................................214
Tabela 11 – Tabela da verdade da função lógica NAND ...................................................................................216
Tabela 12 – Tabela verdade função lógica NOR....................................................................................................216
Tabela 13 – Tabela da verdade da função lógica XOR........................................................................................217
Tabela 14 – Tabela da verdade da operação lógica OU ...................................................................................218
Tabela 15 – Tabela da verdade da operação AND...............................................................................................219
Tabela 16 – Tabela da verdade da operação NOT................................................................................................220
Tabela 17 – Múltiplos bit e bytes...............................................................................................................................224
Tabela 18 – Tabela de potências de base 2............................................................................................................226
Tabela 19 – Comparação entre os sistemas de numeração decimal, binário e hexadecimal..............230
Tabela 20 – Tabela de características de alguns diodos comerciais..............................................................264
Sumário
1 Introdução.........................................................................................................................................................................17
2 Segurança do Trabalho.................................................................................................................................................19
2.1 Introdução à segurança do trabalho.....................................................................................................20
2.2 Acidentes de trabalho................................................................................................................................22
2.2.1 Conceito de acidentes de trabalho.....................................................................................22
2.2.2 Identificação e classificação dos acidentes de trabalho..............................................25
2.3 Normas de segurança do trabalho e cipa...........................................................................................30
2.3.1 Normas de segurança do trabalho......................................................................................30
2.3.2 Cipa – comissão interna de prevenção de acidentes...................................................35
2.4 Prevenção e combate a incêndios.........................................................................................................37
2.5 Conceitos de higiene no trabalho..........................................................................................................45
2.6 Tipos de equipamento de proteção individual e coletiva.............................................................50
2.6.1 O que é epi (equipamento de proteção individual)?....................................................50
2.6.2 Equipamentos de proteção individual...............................................................................50
2.7 Ergonomia......................................................................................................................................................61
3 Eletricidade e Eletromagnetismo..............................................................................................................................69
3.1 Conceitos de eletricidade..........................................................................................................................70
3.1.1 Conceito de carga elétrica......................................................................................................70
3.1.2 Corrente elétrica: corrente contínua e corrente alternada.........................................74
3.1.3 Tensão elétrica............................................................................................................................79
3.1.4 Potência elétrica e energia consumida..............................................................................84
3.1.5 Resistência....................................................................................................................................88
3.1.6 Leis de Ohm.................................................................................................................................93
3.1.7 Impedância elétrica...................................................................................................................98
3.1.8 Temperatura..............................................................................................................................100
3.1.9 Frequência.................................................................................................................................104
3.1.10 Circuitos elétricos.................................................................................................................107
3.1.11 Montagem de circuitos elétricos....................................................................................112
3.1.12 Amperímetros e voltímetros............................................................................................115
3.1.13 Multímetro..............................................................................................................................121
3.1.14 Osciloscópio...........................................................................................................................128
3.1.15 Utilização de aparelhos de medidas..............................................................................130
3.2 Magnetismo e eletromagnetismo.......................................................................................................140
3.2.1 Eletrização.................................................................................................................................140
3.2.2 Condutores, isolantes e semicondutores.......................................................................143
3.2.3 Campos elétricos.....................................................................................................................148
3.2.4 Potencial elétrico.....................................................................................................................154
3.2.5 Diferença de potencial..........................................................................................................160
3.2.6 Fundamentos dos capacitores...........................................................................................163
3.2.7 Principais tipos de capacitores e utilização...................................................................170
3.2.8 Associação de capacitores...................................................................................................172
3.2.9 Indutores....................................................................................................................................176
3.2.10 Identificando os componentes da placa-mãe...........................................................183
4 Eletrônica........................................................................................................................................................................197
4.1 Eletrônica digital........................................................................................................................................198
4.1.1 Circuitos digitais e analógicos............................................................................................198
4.1.2 Bit e byte....................................................................................................................................201
4.1.3 Semicondutores e transistores...........................................................................................203
4.1.4 Porta lógica...............................................................................................................................206
4.1.5 Função lógica...........................................................................................................................211
4.1.6 Álgebra booleana...................................................................................................................217
4.2 Sistemas de numeração..........................................................................................................................222
4.2.1 Sistema binário........................................................................................................................222
4.2.2 Conversões binário/decimal...............................................................................................225
4.2.3 Sistema hexadecimal.............................................................................................................229
4.2.4 Conversões hexadecimal/decimal ...................................................................................231
4.3 Conceitos de eletrônica..........................................................................................................................235
4.3.1 Transformadores.....................................................................................................................235
4.3.2 Funcionamento dos transformadores.............................................................................238
4.3.3 Tipos de transformadores....................................................................................................241
4.3.4 Estabilizadores.........................................................................................................................243
4.3.5 Práticas de uso de estabilizadores....................................................................................245
4.3.6 No-break.....................................................................................................................................248
4.3.7 Prática de uso de no-breaks.................................................................................................252
4.3.8 Geradores..................................................................................................................................255
4.3.9 Tipos de geradores.................................................................................................................258
4.4. Semicondutores........................................................................................................................................260
4.4.1 Materiais semicondutores...................................................................................................260
4.4.2 Diodo...........................................................................................................................................263
4.4.3 Aplicação de diodos...............................................................................................................266
4.4.4 Transistor....................................................................................................................................267
4.4.5 Aplicação de transistores.....................................................................................................271
4.5 Soldagem.....................................................................................................................................................272
4.5.1 Cuidados com os componentes........................................................................................272
4.5.2 Técnicas de soldagem...........................................................................................................274
4.5.3 Técnicas de dessoldagem....................................................................................................278
4.5.4 Smd (surface mounting devices).........................................................................................282
4.6 Grandezas físicas.......................................................................................................................................286
4.6.1 Temperatura..............................................................................................................................286
4.6.2 Umidade.....................................................................................................................................288
4.7 Riscos elétricos...........................................................................................................................................290
4.7.1 Conceitos de aterramento elétrico...................................................................................290
4.7.2 Dispositivos de proteção elétrica......................................................................................294
4.7.3 Esd – electrostatic discharge...............................................................................................298
4.7.4 Como proteger componentes contra esd....................................................................301
Referências.........................................................................................................................................................................305
Minicurrículo dos Autores............................................................................................................................................309
Índice...................................................................................................................................................................................311
1
Introdução
Caro aluno, nesta unidade curricular você conhecerá os fundamentos básicos de Eletroe-
letrônica Aplicada que o auxiliarão no entendimento de conceitos principais. São conceitos e
normas de prevenção fundamentais a qualquer profissional da área de informática.
Aprenderemos conceitos de Eletricidade e Eletromagnetismo, Eletrônica e Segurança do
Trabalho, almejando o desenvolvimento de capacidades organizativas e metodológicas para
que você alcance o mais alto nível de excelência no exercício de sua atividade.
A seguir, são descritos na matriz curricular os módulos e as unidades curriculares do curso,
assim como suas cargas horárias.
Quadro 1 - Habilitação Profissional Técnica em Manutenção e Suporte em Informática
MÓDULOS UNIDADES CURRICULARES CARGA HORÁRIA
CARGA HORÁRIA
DO MÓDULO
Básico
• Fundamentos para DocumentaçãoTécnica 140 h
320 h
• Eletroeletrônica Aplicada 120 h
• Terminologia de Hardware, Softwaree Redes 60 h
Específico I
• Arquitetura e Montagem de Computadores
• Instalação e Manutenção de Computadores
• Instalação e Configuração de Rede
• Segurança de Dados
• Sistemas Operacionais
• Tendências e DemandasTecnológicas emTI
• Gerenciamento de Serviços deTI
160 h
250 h
160 h
50 h
120 h
60 h
80 h
880 h
2
Segurança do Trabalho
A proposta deste capítulo é apresentar maneiras de como prevenir acidentes no trabalho
tão comuns no mundo. Aqui serão apresentadas normas e técnicas para que você seja um pro-
fissional bem preparado quando estiver atuando como técnico.
Sabemos que quem trabalha na área de manutenção de computadores corre riscos pois
trabalha diretamente com eletricidade. Para isso, queremos que esteja bem treinado visando
promover sua integridade física, para que você tenha uma melhor qualidade de vida.
Os objetivos desse capítulo são:
a)	 definir conceitos de segurança do trabalho e acidentes no trabalho;
b)	 identificar, descrever e classificar os principais acidentes;
c)	 definir as normas de segurança do trabalho;
d)	 definir o que é a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes);
e)	 aplicar noções de combate ao incêndio;
f)	 definir os principais conceitos de higiene;
g)	 descrever os tipos de equipamento de proteção individual e coletiva;
h)	 utilizar e descrever as noções de ergonomia.
Aprenderemos, de maneira geral, a entender e aplicar os conceitos apresentados. Dedi-
que-se a sua jornada e tenha bons estudos!
ELETROELETRÔNICA APLICADA
20
1 Osteomuscular
Termo utilizado na medicina
para referir-se aos sistemas
ósseo e muscular.
2 Sedentarismo
Hábito de não praticar
exercícios físicos.
2.1 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO
Você já ouviu falar sobre segurança do trabalho? Se respondeu que sim, muito
bem! Esse assunto deve ser conhecido por todos os trabalhadores, pois a aplica-
ção dos conceitos de segurança do trabalho no dia a dia do trabalhador garante
que a sua saúde e integridade física sejam respeitadas. Vamos conhecer um pou-
co mais sobre esse assunto?
O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO?
É um conjunto de práticas que visam melhorar as condições de trabalho, pre-
venindo acidentes e doenças ocupacionais, contribuindo com a melhoria da qua-
lidade de vida do trabalhador e evitando prejuízos para as empresas.
Hoje se percebe a importância de medidas preventivas relacionadas às doen-
ças ocupacionais. As novas tecnologias trouxeram consigo problemas sérios de
postura, lesões por esforço repetitivo (LER), distúrbios osteomusculares1
relacio-
nados ao trabalho, sem contar as inúmeras doenças causadas pelo sedentarismo2
.
As empresas, percebendo a importância e as vantagens de contar sempre com
trabalhadores saudáveis, dispõem de profissionais dedicados à prevenção de do-
enças, à adequação do ambiente de trabalho e à difusão de hábitos saudáveis
visando melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores: são os engenheiros, téc-
nicos, médicos e enfermeiros da segurança do trabalho, entre outros.
HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO
A preocupação com a segurança do trabalho existe desde a Antiguidade, como
revela o papiro egípcio Anastacius V, que fala sobre a preservação da saúde e da
vida do trabalhador, e a lei romana, onde encontramos as primeiras leis com a fi-
nalidade de proteger a saúde dos trabalhadores. Na prática, porém, a aplicação de
medidas para garantir a segurança do trabalhador ocorreram muito lentamente.
Ainda nos séculos XVIII e XIX, era comum homens, mulheres e até mesmo
crianças e idosos trabalhando nas fábricas em condições precárias de saúde.
Foi somente com a Lei das Fábricas, publicada em 1833 no Reino Unido, que
a situação dos trabalhadores começou a melhorar. A nova lei proibiu o trabalho
para menores de 9 anos, o trabalho noturno de menores de 18 anos e limitou a
jornada de trabalho máxima para 12 horas diárias e 69 horas semanais.
A importância da segurança do trabalho cresceu e em 1919 foi criada a OIT
(Organização Internacional do Trabalho), que tem como objetivo estudar, desen-
volver e difundir recomendações das normas e relações do trabalho.
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
21
SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL
Os debates sobre segurança do trabalho no Brasil surgiram pouco depois que
em outros países.
Dreamstime
(2012)
Acompanhe a evolução:
a)	 em 1923 foi publicado o decreto 16.027, criando o Conselho Nacional do
Trabalho, iniciando a adoção de medidas para proteger os trabalhadores;
b)	 em 1943, foi criada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), iniciando
uma nova era para os trabalhadores brasileiros. A CLT é considerada o mar-
co inicial na organização do trabalho e na prevenção de doenças e aciden-
tes do trabalho no Brasil;
c)	 em 1972, o Ministério do Trabalho tornou obrigatório o serviço de medici-
na do trabalho e a engenharia de segurança nas empresas;
d)	 em 1978, foi publicada uma portaria estabelecendo as Normas Regulamen-
tadoras (NRs), consideradas tão importantes como a CLT. Os profissionais
da área utilizam-se dessas normas para legitimar sua luta por condições
mais dignas para todos os trabalhadores.
SAIBA
MAIS
Quer saber um pouco mais sobre a história da segurança
do trabalho? Assista à animação que se encontra neste link:
<www.youtube.com/watch?v=XjutI6S27wU>.
ELETROELETRÔNICA APLICADA
22
2.2 ACIDENTES DE TRABALHO
2.2.1 CONCEITO DE ACIDENTES DE TRABALHO
Sob todos os aspectos com que sejam analisados, os acidentes e doenças de-
correntes do trabalho apresentam fatores extremamente negativos para a em-
presa, para o trabalhador acidentado e para a sociedade.
Anualmente, considerando apenas os dados do trabalho formal, as altas taxas
de acidentes e doenças registradas pelas estatísticas oficiais expõem os elevados
custos, prejuízos humanos, sociais e econômicos que os acidentes de trabalho
geram para o país. Neste tópico você irá conhecer o que caracteriza um acidente
de trabalho e o que não se enquadra nessa situação. Vamos lá?
ACIDENTES DE TRABALHO
De acordo com a Lei 8.213/91, acidente do trabalho é o que ocorre pelo exer-
cício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho, provocando
lesão corporal3
ou perturbação funcional4
que cause a morte, ou a perda ou redu-
ção, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Dreamstime
(2012)
3 Lesão corporal
Debilitação da saúde, dano
a integridade física ou
psíquica de um indivíduo.
4 Perturbação
funcional
É o prejuízo da
funcionalidade de qualquer
órgão de um indivíduo.
Ex.: perda parcial ou integral
da visão.
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
23
O acidente de trabalho ocorre em três situações:
a)	 em caso de lesão corporal;
b)	 em caso de perturbação funcional;
c)	 em caso de doença.
São caracterizados como acidentes de trabalho:
a)	 o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única,
haja contribuído diretamente para a morte, redução ou perda de capacida-
de para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;
b)	 o acidente sofrido no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a)	 ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;
b)	 ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa re-
lacionada ao trabalho;
c)	 ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de
companheiro de trabalho;
d)	 ato de pessoa privada do uso da razão;
e)	 desabamento, inundação, incêndio e outros casos decorrentes de força
maior;
f)	 doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exer-
cício de sua atividade.
c)	 O acidente sofrido ainda que fora do local e horário de trabalho:
a)	 na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da
empresa;
b)	 na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa que lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito;
c)	 em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando finan-
ciada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão
de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive
veículo de propriedade do segurado;
d)	 no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de proprieda-
de do segurado.
Como exemplo de doença ocupacional, aquelas decorrentes do ofício, pode-
mos citar a perda total ou parcial da capacidade auditiva causada devido à ex-
ELETROELETRÔNICA APLICADA
24
posição a um local de trabalho onde existe muito barulho e a falta de uso do
equipamento de proteção adequada.
Não são consideradas como doenças do trabalho:
a)	 doenças degenerativas, como diabetes;
b)	 as inerentes a grupo etário, por exemplo a artrite;
c)	 as que não produzam incapacidade laborativa;
d)	 doenças endêmicas adquiridas em região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determi-
nado pela natureza do trabalho.
Cabe lembrar que, de acordo com a Norma Brasileira – NB18 –, o empregado
não será considerado a serviço da empresa, quando:
a)	 estiver fora da área da empresa, por motivos pessoais, não do interesse do
empregador ou do seu preposto;
b)	 em estacionamento proporcionado pela empresa para seu veículo, não es-
tando exercendo qualquer função do seu emprego;
c)	 empenhado em atividades esportivas patrocinadas pela empresa, pelas
quais não receba qualquer pagamento direta ou indiretamente;
d)	 embora residindo em propriedade da empresa, esteja exercendo ativida-
des não relacionadas com o seu emprego;
e)	 envolvido em luta corporal ou outra disputa sobre assunto não relacionado
com o seu emprego;
f)	 nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião de satisfa-
ção de necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este.
Você aprendeu que acidentes de trabalho não são somente acidentes que
ocorrem durante a jornada de trabalho, mas qualquer um ocorrido enquanto o
trabalhador estiver a serviço da empresa. É importante que você tenha conheci-
mento de quais situações caracterizam um acidente de trabalho, para que possa
agir de acordo se for necessário, seja como empregado ou empregador.
SAIBA
MAIS
A NBR 14280 tem como objetivo fixar critérios para o regis-
tro, comunicação, estatística e análise de acidentes de tra-
balho, suas causas e consequências, ajudando as empresas a
entenderem melhor suas necessidades relacionadas à segu-
rança e à saúde do trabalhador. Acesse: <www.abntcatalogo.
com.br/norma.aspx?ID=002449>.
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
25
2.2.2 IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Quando falamos sobre acidente de trabalho, a primeira questão que deve ser
levantada é: como evitá-los? Para atingir esse objetivo, existem fatores que de-
vem ser observados e medidas que devem ser tomadas. Vamos conhecer quais
são eles?
FATORES QUE INFLUENCIAM A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES
Os principais fatores que influenciam a ocorrência de acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais são os atos inseguros e as condições inseguras.
a)	 Ato inseguro: quando uma atividade é realizada em desacordo com as
normas de segurança recomendáveis.
Exemplos: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas; ligar
tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas; falta de planeja-
mento para a realização das atividades; improvisos e pressa; descumpri-
mento da legislação etc.
Dreamstime
(2012)
	 Figura 3 -  Trabalhador realizando ato inseguro
ELETROELETRÔNICA APLICADA
26
Dreamstime
(2012)
	 Figura 4 -  Ato inseguro
b)	 Condição insegura: quando o ambiente de trabalho oferece perigo ou ris-
co ao trabalhador.
Exemplos: falta de arrumação e limpeza; inexistência de avisos; falta de si-
nalização sonora ou visual sobre os riscos; utilização de máquinas e equi-
pamentos ultrapassados ou defeituosos; instalação elétrica com fios de-
sencapados; máquinas em estado precário de manutenção; falta de boa
ventilação ou exaustão de ar contaminado; presença de ruídos; vibrações;
calor ou frio excessivo etc.
Dreamstime
(2012)
	 Figura 5 -  Trabalhador em condição insegura
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
27
Dreamstime
(2012)
	 Figura 6-  Condição insegura
VOCÊ
SABIA?
Dados da OIT (2002) mostram que em média dez pes-
soas morrem todos os dias no exercício de sua ativida-
de profissional. O Brasil encontra-se em 10º lugar no
ranking dos países com o maior número de acidentes de
trabalho.
SAIBA
MAIS
Aprenda mais sobre as diferentes categorias de acidente
de trabalho no endereço: <www.rhportal.com.br/artigos/
wmview.php?idc_cad=8_e7ptlcu>.
MAPA DE RISCO
Uma ferramenta para identificar e classificar os riscos e possíveis acidentes de
trabalho é o Mapa de Risco. O objetivo dessa ferramenta é informar os riscos de
um local ou atividade através de círculos de vários tamanhos e cores, representa-
ção gráfica que facilita a rápida identificação do perigo.
ELETROELETRÔNICA APLICADA
28
Quadro 2 - Mapa de Risco
Simbologia das Cores
No mapa de risco, os riscos
são representados e indicados
por círculos coloridos de três
tamanhos diferentes, a saber:
Risco Químico Leve
Risco Mecânico
Leve
Risco Químico
Médio
Risco Mecânico
Médio
Risco Químico
Elevado
Risco Mecânico
Elevado
Risco Biológico Leve
Risco Ergonômico
Leve
Risco Físico Leve
Risco Biológico
Médio
Risco Ergonômico
Médio
Risco Físico Médio
Risco Biológico
Elevado
Risco Ergonômico
Elevado
Risco Físico Elevado
Fonte: <www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm>
Quadro 3 - Classificação dos riscos ambientais
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V
verde vermelho marrom amarelo azul
Riscos físicos Riscos químicos
Riscos
biológicos
Riscos ergonômicos Riscos de acidentes
Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico intenso
Arranjo físico
inadequado
Vibrações Fumos Bactérias
Levantamento e
transporte
manual de peso
Máquinas e
equipamentos
sem proteção
Radiações
ionizantes
Neblinas
Protozo-
ários
Exigência de postura
inadequada
Ferramentas
inadequadas ou
defeituosas
Radiações
não
ionizantes
Gases Fungos
Controle rígido da
produtividade
Iluminação ina-
dequada
Frio Vapores Parasitas
Imposição de
ritmos excessivos
Eletricidade
Calor
Substâncias,
compostos ou
produtos químicos
em geral
Bacilos
Trabalho em turnos
diurno e noturno
Probabilidade de
incêndio ou explosão
Pressões e
anomalias
- -
Jornada de trabalho
prolongada
Armazenamento
inadequado
Umidade - -
Monotonia e
repetitividade
Animais
peçonhentos
- - -
Outras situações
de estresse físico
e/ou psíquico
Outras situações de
risco que poderão
contribuir para ocor-
rência de acidentes
Fonte: Brasil (2005, p. 31)
5 Previdenciário
Conjunto de providências
públicas para proteger e
amparar o trabalhador.
6 Epidemiológico
Que se refere a epidemias.
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
29
O mapa deve ser elaborado em conjunto, contando com a participação de to-
dos os trabalhadores, da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e do
SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho), quando este existir.
O mapa de riscos está baseado no conceito filosófico de que quem faz o traba-
lho conhece suas particularidades e seus perigos e por isso deve participar de sua
elaboração. A participação de todos também pode funcionar como um estímulo
a participação nas atividades de prevenção.
Depois de elaborado, o mapa deverá ficar exposto e ser divulgado entre todos
os colaboradores e visitantes da empresa. O mapa também pode auxiliar no pla-
nejamento das ações preventivas a serem adotadas pela empresa.
COMO PROCEDER EM CASO DE ACIDENTES
Quando as condições e os atos inseguros são previamente conhecidos e elimi-
nados, é possível que os acidentes e as doenças do trabalho sejam evitadas. Mas,
quando ocorre algum acidente de trabalho, você sabe como proceder? Siga em
frente e aprenda!
a)	 O acidentado ou, no seu impedimento, a pessoa que presenciou o fato de-
verá comunicar imediatamente à chefia e ao departamento responsável
pela segurança do trabalho dentro da empresa.
b)	 Os responsáveis devem providenciar os primeiros socorros ao acidentado e
posteriormente registrar o acidente na ficha do trabalhador.
c)	 A empresa deverá realizar uma comunicação formal à Previdência Social
até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
d)	 Em casos de morte, deve-se comunicar de forma imediata uma autoridade
policial.
A legislação determina que a empresa comunique ao INSS todo acidente de
trabalho ou doença profissional, sob pena de multa em caso de omissão. Essa
comunicação deve ser feita com um documento chamado Comunicação de Aci-
dente do Trabalho (CAT).
O preenchimento do formulário da CAT deve ser feito de forma correta e exa-
ta, observando-se as informações nele contidas, não apenas do ponto de vista
previdenciário5
, estatístico e epidemiológico6
, mas também trabalhista e social.
ELETROELETRÔNICA APLICADA
30
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
A investigação de acidentes tem por objetivo descobrir as causas dos aciden-
tes e tomar providências corretivas para evitar a repetição de casos semelhantes.
Para realizar essa investigação, deve-se levar em consideração cinco fatores
importantes. Vamos conhecê-los:
a)	 Agente da lesão: é o local, o ambiente, o ato, enfim, o que possa ser o cau-
sador da lesão;
b)	 Fonte da lesão: é o objeto que, agindo sobre o organismo, provocou a
lesão;
c)	 Fator pessoal de insegurança: desmaio, cãibras, ataque epilético, distra-
ção, esquecimento, falta de conhecimento, entre outros;
d)	 Natureza da lesão: estabelece como foi o contato entre a pessoa lesionada
e o objeto ou movimento que a provocou (queimadura, corte, fratura etc.);
e)	 Localização da lesão: permite, muitas vezes, identificar a fonte da lesão e
indicar certas frequências em relação a alguns fatores de insegurança.
Após concluídas as inspeções, a equipe de investigação deve proceder à siste-
matização e organização dos dados e informações obtidos, permitindo sua análi-
se e definição de prioridades para intervenção e prevenção.
2.3 NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO E CIPA
2.3.1 NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Você já ouviu falar em Normas Regulamentadoras? Se você sabe do que se
trata, muito bem. Contudo se não faz ideia, fique tranquilo, iremos conhecê-las.
As Normas Regulamentadoras (NRs) complementam o artigo 200 da Consoli-
dação das Leis do Trabalho e propõem que as empresas ofereçam ambientes com
melhores condições de trabalho aos seus funcionários. Seu objetivo é expor, de
maneira prática e clara, as determinações da legislação brasileira.
As normas somente serão aplicáveis em empresas cujas funções se enqua-
drem. Na dúvida, vale consultá-las na íntegra. Veja a seguir a lista das NRs:
a)	 NR1 – Disposições Gerais: determina que as NRs relativas à segurança
e medicina do trabalho devem ser cumpridas por todas as empresas que
possuam empregados celetistas7
; que o Departamento de Segurança
7 Celetistas
Que têm vínculo de trabalho
regido pela Consolidação
das Leis Trabalhistas.
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
31
e Saúde no Trabalho é competente para coordenar, orientar e supervi-
sionar todas as atividades inerentes; e que as Delegacias Regionais do
Trabalho (DRTs) determinam as responsabilidades do empregador e em-
pregados;
b)	 NR2 – Inspeção Prévia: determina que todo estabelecimento novo deve-
rá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do Ministério
do Trabalho e Emprego, que emitirá o Certificado de Aprovação de Insta-
lações (CAI);
c)	 NR3 – Embargo ou Interdição: a DRT pode interditar o estabelecimento,
máquinas e setor de serviços se demonstrarem riscos graves, mediante lau-
do técnico, e/ou exigir providências para prevenção de acidentes e doen-
ças do trabalho. Caso haja interdição, os empregados receberão salários
como se estivessem trabalhando;
d)	 NR4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Me-
dicina do Trabalho (SESMT): a implantação dos SESMT depende da gra-
dação de risco de atividades da empresa e do número total de empregados
do estabelecimento. O SESMT deverá ser composto por:
a)	 engenheiro de segurança do trabalho;
b)	 médico do trabalho;
c)	 enfermeiro do trabalho;
d)	 auxiliar de enfermagem do trabalho;
e)	 técnico de segurança do trabalho.
e)	 NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): todas as
empresas que possuam vínculo de empregados celetistas são obrigadas a
manter a CIPA. Ela deve levar em conta o número de empregados celetis-
tas. O objetivo é a prevenção de acidentes e doenças do trabalho;
f)	 NR6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): as empresas são
obrigadas a fornecer aos seus empregados EPIs, destinados a proteger a
integridade física. Todo equipamento deve ter o Certificado de Aprovação
(CA) do Ministério do Trabalho e Emprego, e a empresa importadora deve
ser registrada no Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho;
ELETROELETRÔNICA APLICADA
32
Dreamstime
(2012)
	 Figura 7 -  Equipamentos de proteção individual
g)	 NR7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO):
trata de exames médicos obrigatórios às empresas. São eles: admissional,
periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função, demissional e
complementares;
h)	 NR8 – Edificações: parâmetros às edificações, observando-se a proteção
contra chuva, insolação excessiva ou falta de insolação;
i)	 NR9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): objetiva a
integridade do trabalhador, por meio de antecipação, avaliação e controle
de riscos ambientais no ambiente de trabalho, tendo em vista a proteção
do meio ambiente;
j)	 NR10 – Instalações e Serviços de Eletricidade: trata de condições míni-
mas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elé-
tricas em diversas etapas;
8 Atividades insalubres
Expõem os empregados a
agentes nocivos à saúde,
acima dos limites legais
permitidos.
9 Radiação ionizante
Radiação que possui energia
suficiente para ionizar
átomos e moléculas. Pode
danificar nossas células e
afetar o material genético
(DNA), causando doenças
graves (câncer), levando até
mesmo à morte.
10 Ergonomia
Estudo da organização
racional do trabalho.
11 Psicofisiológicas
Questões da psicologia
que relacionam o
comportamento com as
bases biológicas.
12 Intempérie
Mau tempo.
13 Condições hiperbáricas
São aquelas em que a
pressão sobre o indivíduo
está muito alta.
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
33
k)	 NR11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Ma-
teriais: destina-se à operação de elevadores, guindastes e máquinas trans-
portadoras;
l)	 NR12 – Máquinas e Equipamentos: determina as instalações e áreas de
trabalho; distâncias mínimas entre máquinas e equipamentos; dispositivos
de acionamento, partida e parada;
m)	 NR13 – Caldeiras e Vasos de Pressão: é de competência do engenheiro
especializado em atividades referentes a projeto de construção, acompa-
nhamento de operação, manutenção, inspeção e supervisão de caldeiras e
vasos de pressão;
n)	 NR14 – Fornos: define parâmetros para instalação de fornos. Cuidados
com gases, chamas e líquidos;
o)	 NR15 – Atividades e Operações Insalubres: atividades insalubres8
são
consideradas: ruído contínuo ou permanente; ruído de impacto; tolerância
de exposição ao calor; radiações ionizantes9
; agentes químicos e poeiras
minerais. Tanto a NR15 como a NR16 dependem de perícia;
p)	 NR16 – Atividades e Operações Perigosas: consideradas quando ocorre
além dos limites de tolerância. São atividades perigosas aquelas ligadas a
explosivos, inflamáveis e energia elétrica;
q)	 NR17 – Ergonomia10
: estabelece parâmetros que permitam adaptação
das condições de trabalho às características psicofisiológicas11
, máquinas,
ambiente, comunicação dos elementos do sistema, informações, proces-
samento, tomada de decisões, organização e consequências do trabalho;
r)	 NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Cons-
trução (PCMAT): providências a serem executadas em função do crono-
grama de uma obra, levando-se em conta riscos de acidentes e doenças do
trabalho e suas respectivas medidas de segurança;
s)	 NR19 – Explosivos: parâmetros para depósito, manuseio e armazenagem
de explosivos;
t)	 NR20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: parâmetros para armaze-
namento de combustíveis e inflamáveis;
u)	 NR21 – Trabalho a Céu Aberto: define o tipo de proteção aos trabalhado-
res que trabalham sem abrigo, contra intempéries12
;
v)	 NR22 – Trabalhos Subterrâneos: destina-se ao trabalho em minerações
subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento e pesquisa mine-
ral. É necessário acompanhamento de um médico especialista em condi-
ções hiperbáricas13
;
ELETROELETRÔNICA APLICADA
34
w)	NR23 – Proteção contra Incêndios: todas as empresas devem possuir pro-
teção contra incêndio; saídas para retirada de pessoal; equipe treinada e
equipamentos. Devem ser observadas as normas do Corpo de Bombeiros;
x)	 NR24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho:
todo estabelecimento deve atender às denominações desta norma. Cabe à
CIPA e/ou ao SESMT a observância;
y)	 NR25 – Resíduos Industriais: eliminação dos resíduos gasosos; sólidos; lí-
quidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico e radioativos;
z)	 NR26 – Sinalização de Segurança: determina cores na segurança do tra-
balho como forma de prevenção, evitando distração, confusão e fadiga,
bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos;
aa)	 NR27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança no Ministério do
Trabalho e Emprego: todo técnico de segurança deve ser portador de cer-
tificado de conclusão do Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho, com
currículo do Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente registrado
por meio das DRTs;
a)	 Esta norma foi revogada pela Portaria nº 262, de 29/05/2005.
ab)	 NR28 – Fiscalização e Penalidades: toda NR possui uma gradação de mul-
tas, para cada item. As gradações são divididas por número de empregados,
risco na segurança e risco em medicina do trabalho. O agente da fiscaliza-
ção autua o estabelecimento, notifica, concede prazo para regularização
e/ou defesa. Quando constatar situações graves e/ou iminentes ao risco à
integridade física do trabalhador, propõe à autoridade regional imediata
interdição do estabelecimento;
ac)	 NR29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: proteção contra aci-
dentes e doenças profissionais, primeiros socorros a acidentados e condi-
ções de segurança e saúde aos trabalhadores portuários;
ad)	 NR30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário: regula condições de
segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários;
ae)	 NR31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvi-
cultura, Exploração Florestal e Aquicultura: organiza o trabalho e torna-
-o compatível com o planejamento e desenvolvimento das atividades da
agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, relati-
vas à segurança e à saúde no trabalho;
af)	 NR32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde: estabe-
lece medidas de proteção aos trabalhadores nos serviços de saúde e ativi-
dades de promoção e assistência à saúde;
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
35
ag)	 NR33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados: esta-
belece requisitos para trabalhos em espaços confinados, com identificação,
reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle de riscos;
ah)	 NR34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Cons-
trução e Reparação Naval: estabelece os requisitos mínimos e as medidas
de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas ati-
vidades da indústria de construção e reparação naval.
SAIBA
MAIS
Existem muitas normas, não? Elas são muito importantes
para todos os envolvidos. Por isso, vale a pena conferir na
íntegra o que diz cada uma delas. Conheça mais sobre elas
no site: <portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamenta-
doras-1.htm>.
2.3.2 CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) tem como objetivo pre-
venir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, preservar a vida e promover a
saúde do trabalhador e é regida pela NR5. Vamos conhecer um pouco das atribui-
ções e funcionamento da CIPA?
QUEM COMPÕE A CIPA?
A comissão deve conter representantes do empregador e dos empregados,
com o maior número de colaboradores possível e com assessoria do SESMT (Ser-
viços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho),
quando esta existir.
Os participantes terão as atribuições de identificar os riscos do processo de
trabalho e elaborar o mapa de riscos.
FIQUE
ALERTA
A CIPA é obrigatória para as empresas que possuem
empregados com vínculo de emprego regidos pela CLT.
Ela deve levar em conta o número de empregados
celetistas.
ELETROELETRÔNICA APLICADA
36
FUNÇÕES DA CIPA
a)	 Elaborar o plano de trabalho que possibilite ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho.
b)	 Participar da implementação e controle da qualidade das medidas de pre-
venção necessárias, e da avaliação das prioridades de ação nos locais de
trabalho.
c)	 Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de traba-
lho visando a identificação de situações que venham trazer riscos à segu-
rança e à saúde.
d)	 Realizar, a cada reunião mensal, avaliação do cumprimento das metas fi-
xadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram
identificadas.
e)	 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no
trabalho. Participar, com o SESMT, das discussões promovidas pelo empre-
gador, para avaliar impactos de alterações no ambiente e processo de tra-
balho relacionados à segurança e à saúde dos trabalhadores.
f)	 Requerer ao SESMT ou ao empregador a paralisação de máquina ou setor
onde considere haver risco grave e iminente à segurança e à saúde dos
trabalhadores.
g)	 Colaborar no desenvolvimento e na implementação do Programa de Con-
trole Médico de Saúde Ocupacional14
(PCMSO – NR7) e Programa de Pre-
venção de Riscos Ambientais (PPRA – NR9) e de outros programas relacio-
nados à segurança e à saúde no trabalho.
h)	 Divulgar e promover o cumprimento das NRs e cláusulas de acordos e con-
venções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho.
i)	 Participar em conjunto com o SESMT ou com o empregador da análise das
causas das doenças e dos acidentes de trabalho e propor medidas de solu-
ção dos problemas identificados.
j)	 Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que
tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores.
k)	 Requisitar à empresa cópias das CAT emitidas. Promover, anualmente, em
conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho (SIPAT). Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de
campanhas de Prevenção à AIDS e de combate ao tabagismo.
14 Ocupacional
Relativo ao trabalho.
15 Agente extintor
Todo material que, aplicado
ao fogo, interfere na sua
química, alterando as
condições para que haja
fogo.
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
37
VOCÊ
SABIA?
A CIPA surgiu no governo do presidente Getúlio Vargas,
em 10 de novembro de 1944.
Você conheceu neste tópico o que é a CIPA e quais são suas funções funda-
mentais para a promoção da segurança no ambiente de trabalho. Discernir essas
funções deixa você em vantagem quanto ao conhecimento de métodos de pre-
venção de acidentes laborais.
SAIBA
MAIS
Se você quiser saber mais como prevenir os acidentes de
trabalho, assista ao vídeo no endereço a seguir: <www.you-
tube.com/watch?v=0SWaB02DHC0>.
2.4 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
Desde a Antiguidade incêndios têm sido responsáveis por diversos acidentes.
Um incêndio pode ocorrer em qualquer lugar, pois grande parte dos materiais
com os quais lidamos são inflamáveis. É por isso que entender as medidas de
prevenção e como agir em casos de incêndio é uma medida de segurança muito
importante.
Vamos aprender um pouco sobre o assunto?
O QUE É INCÊNDIO?
É a presença de fogo em local não desejado, capaz de provocar prejuízos ma-
teriais, quedas, queimaduras e intoxicações por fumaça. Os incêndios são classifi-
cados de acordo com os materiais envolvidos e a situação em que se encontram.
Esta classificação é feita para determinar o agente extintor15
adequado.
ELETROELETRÔNICA APLICADA
38
Há quatro tipos de incêndio:
a)	 CLASSE A: envolvem combustíveis sólidos comuns, como papel, madeira,
pano, borracha etc;
Dreamstime
(2012)
	 Figura 8 -  Incêndio Classe A
b)	 CLASSE B: envolvem líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis;
Dreamstime
(2012)
	 Figura 9 -  Incêndio Classe B
16 Combustíveis
pirofóricos
São alguns combustíveis
que podem sofrer um tipo
de explosão espontânea,
e potencialmente muito
violenta, quando expostos
ao oxigênio, água ou
umidade do ar.
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
39
c)	 CLASSE C: envolvem materiais energizados, como fios elétricos, eletrodo-
mésticos etc;
Dreamstime
(2012)
	 Figura 10 -  Incêndio Classe C
d)	 CLASSE D: envolvem materiais combustíveis pirofóricos16
como magnésio,
selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, só-
dio e zircônio. Queima em altas temperaturas e reage com agentes extinto-
res comuns, principalmente os que contêm água.
Dreamstime
(2012)
	 Figura 11 -  Incêndio Classe D
ELETROELETRÔNICA APLICADA
40
CAUSAS DE INCÊNDIOS
Os incêndios, a não ser quando causados por ação de intempéries, são decor-
rentes da falha humana, material ou ambas. Veja a seguir as principais causas:
a)	 Brincadeira de criança: por não terem senso dos riscos, as crianças cos-
tumam brincar com fósforos, fogueiras em terrenos baldios, frascos que
contêm ou continham líquidos inflamáveis etc. Em função disto, devemos
orientá-las mostrando os riscos e consequências;
b)	 Exaustores, chaminé: meios condutores de calor para o exterior podem
ser causadores de incêndio se não forem bem instalados, conservados e
mantidos de acordo com as normas de segurança. Siga sempre as orienta-
ções de profissionais capacitados;
c)	 Fogueiras: 99% da perda de controle de fogueiras pode ser atribuída ao
fator humano, causando graves acidentes, além de danos ecológicos;
d)	 Balões: todos os anos, quando se realizam os festejos juninos, muitos in-
cêndios são causados por balões, que deixam cair centelhas ou mesmo
suas tochas sobre materiais combustíveis. Nunca solte balões;
e)	 Fogos de artifício: tal como ocorrem com os balões, os fogos de artifício
também são causadores de incêndio, além de inúmeros acidentes. Geral-
mente, as crianças são as principais vítimas, por não saberem utilizá-los. Ao
manipulá-los, tome medidas de segurança;
f)	 Descuido ao cozinhar: algumas donas de casa não conhecem os riscos de
incêndios e deixam alimentos fritando ou cozendo por tempo superior ao
necessário. Ao colocar água em óleo fervente, vapores podem ir até as cha-
mas do fogão, incendiando o combustível na panela. Mantenha atenção
redobrada ao utilizar o fogão;
g)	 Descuido com fósforo: não só crianças, mas também jovens e adultos não
dão a devida atenção ao correto uso de fósforos, produzindo centelhas em
locais com gases inflamáveis, ou mesmo livrando-se do palito ainda em
chamas, provocando com esta atitude muitos incêndios. Ao usá-los, deve-
mos apagá-los antes de jogá-los fora, além de guardar a caixa longe do
alcance das crianças;
h)	 Velas, lamparinas, iluminação a chama aberta sobre móveis: muitas
vezes velas e lamparinas são colocadas sobre móveis ou tecidos. As velas
podem se queimar até atingir o material e incendiá-lo; no caso das lam-
parinas, por conterem líquido inflamável, a situação é mais grave. Quando
forem utilizadas, colocá-las sobre um pires ou prato;
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
41
i)	 Instalações elétricas inadequadas: o improviso em instalações elétricas
em construções ou reformas são responsáveis pela maioria dos incêndios.
Portanto, devemos seguir as orientações de pessoas capacitadas;
j)	 Aparelhos eletrodomésticos: além de instalações inadequadas, apare-
lhos elétricos podem causar incêndios quando guardados ainda quentes,
deixados ligados ou apresentarem defeitos. Observe o funcionamento,
fios, interruptores e siga as instruções do fabricante;
k)	 Pontas de cigarro: o hábito de fumar é comum a milhares de pessoas que,
às vezes, o fazem em locais proibidos e quase sempre jogam pontas de ci-
garro sem ter certeza que estejam apagadas. Devemos molhar ou amassar
as pontas antes de serem jogadas no lixo, principalmente nos locais onde
armazenam papéis;
l)	 Vazamento de gás liquefeito de petróleo (GLP): o tubo plástico de boti-
jões incendeia-se com facilidade, em razão do material que é constituído.
Ocorrendo isto, poderá haver vazamento de gás, e qualquer faísca pode
causar incêndios. Devemos colocar botijões fora da residência, conectan-
do-o por uma mangueira resistente preconizada pelo Conselho Nacional
de Petróleo, aprovada pelo INMETRO, que contém data de validade;
m)	 Ignição ou explosão de produtos químicos: alguns produtos químicos ou
inflamáveis, em contato com o ar ou outros componentes, podem incen-
diar-se ou explodir. Em função disto, devem ser acondicionados em locais
próprios e seguros, evitando acidentes. Ao manipulá-los, procure sempre a
orientação de um técnico especializado;
n)	 Trabalhos de soldagens: havendo vazamento nos aparelhos de solda, ali-
mentados com acetileno e oxigênio, pode ocorrer incêndio. Além disso, a
chama do maçarico pode atingir materiais combustíveis. Os profissionais
devem estar conscientes dos perigos e atentos quanto a danos em man-
gueiras e registros do aparelho, para sua própria segurança;
o)	 Ação criminosa: muito mais do que imaginamos, muitos incêndios são
provocados por pessoas maldosas, principalmente no local de trabalho,
pelo simples prazer de vingança. Também alguns proprietários, visando
obter lucros do seguro, usam da mesma atitude. Nestes casos, as causas
normalmente são detectadas facilmente e as pessoas envolvidas devem
responder judicialmente pelo delito.
FIQUE
ALERTA
Toda a instalação elétrica tem que estar de acordo com
a Norma Brasileira NBR 5410 da ABNT (Associação Brasi-
leira de Normas Técnicas).
Hardware Eletrônica
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  • 1. Série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - hardware ELETROELETRÔNICA Aplicada
  • 2.
  • 3. Série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - hardware ELETROELETRÔNICA APLICADA
  • 4. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI Robson Braga de Andrade Presidente DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - DIRET Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti Diretor de Educação e Tecnologia SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI Conselho Nacional Robson Braga de Andrade Presidente SENAI – Departamento Nacional Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti Diretor-Geral Gustavo Leal Sales Filho Diretor de Operações
  • 5. Série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - hardware ELETROELETRÔNICA APLICADA
  • 6. SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional Sede Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317- 9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br © 2012. SENAI – Departamento Nacional © 2012. SENAI – Departamento Regional de Goiás A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ- nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do SENAI. Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo Integrado de Educação a Distância do SENAI de Goiás, em parceria com os Departamentos Regionais do Distrito Federal, Bahia e Paraíba, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância. SENAI Departamento Nacional Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP SENAI Departamento Regional de Goiás Núcleo Integrado de Educação a Distância – NIEaD ______________________________________________________________ S477e SENAI-Departamento Regional de Goiás Eletroeletrônica aplicada/SENAI – Departamento Regional de Goiás – Goiânia, 2012. 314p.: il. 1. Eletroeletrônica aplicada. 2. Segurança do trabalho. 3 Eletricidade e eletromagnetismo. 4. Eletrônica. 5. Educação a distância. I. Autor. II. Título. CDD – 621 ______________________________________________________________
  • 7. Lista de Ilustrações Figura 3 -  Trabalhador realizando ato inseguro ....................................................................................................25 Figura 4 -  Ato inseguro....................................................................................................................................................26 Figura 5 -  Trabalhador em condição insegura........................................................................................................26 Figura 6-  Condição insegura.........................................................................................................................................27 Figura 7 -  Equipamentos de proteção individual .................................................................................................32 Figura 8 -  Incêndio Classe A..........................................................................................................................................38 Figura 9 -  Incêndio Classe B...........................................................................................................................................38 Figura 10 -  Incêndio Classe C........................................................................................................................................39 Figura 11 -  Incêndio Classe D........................................................................................................................................39 Figura 13 -  5S......................................................................................................................................................................46 Figura 14 -  Falta de senso de utilização....................................................................................................................47 Figura 15 -  Organização..................................................................................................................................................48 Figura 16 -  Manutenção da limpeza...........................................................................................................................48 Figura 17 -  Ambiente limpo e organizado...............................................................................................................49 Figura 18 -  Disciplina.......................................................................................................................................................49 Figura 19 -  Óculos de segurança tipo lente incolor e lente com tonalidade escura................................50 Figura 20 -  Capacete tipo aba frontal e capacetes tipo aba total....................................................................51 Figura 21 -  Capacete tipo aba frontal com viseira.................................................................................................52 Figura 22 -  Luva isolante de borracha.......................................................................................................................53 Figura 23 -  Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha................................................54 Figura 24 -  Luva de proteção tipo condutiva..........................................................................................................55 Figura 25 -  Manga de proteção isolante de borracha..........................................................................................55 Figura 26 -  Calçado de proteção tipo botina..........................................................................................................56 Figura 27 -  Calçado de proteção tipo condutivo...................................................................................................57 Figura 28 -  Cone de sinalização...................................................................................................................................59 Figura 29 -  Fita de sinalização.......................................................................................................................................59 Figura 30 -  Grade metálica dobrável..........................................................................................................................60 Figura 31 -  Sinalizador Strobo......................................................................................................................................60 Figura 32 -  Banqueta isolante.......................................................................................................................................61 Figura 33 -  Manta isolante e cobertura isolante....................................................................................................61 Figura 34 -  Bancada alta.................................................................................................................................................63 Figura 35 -  Ferramenta curvada...................................................................................................................................63 Figura 36 -  Superfície de trabalho...............................................................................................................................64 Figura 37 -  Modelo atômico de Dalton.....................................................................................................................70 Figura 38 -  Modelo atômico de Thomson................................................................................................................71 Figura 39 -  Modelo atômico de Rutherford.............................................................................................................71 Figura 40 -  Modelo atômico de Bohr.........................................................................................................................72 Figura 41 -  Ionização........................................................................................................................................................73 Figura 42 -  Pilha de Volta................................................................................................................................................75
  • 8. Figura 43 -  Exemplo de circuito elétrico simples...................................................................................................76 Figura 44 -  Fluxo convencional da corrente............................................................................................................76 Figura 45 -  Fluxo real da corrente................................................................................................................................77 Figura 46 -  Circuito de corrente contínua................................................................................................................77 Figura 47 -  Corrente contínua no tempo..................................................................................................................78 Figura 48 -  Circuito de corrente alternada...............................................................................................................78 Figura 49 -  Parâmetros da corrente alternada........................................................................................................79 Figura 50 -  Analogia entre reservatório de água e tensão elétrica.................................................................80 Figura 51 -  Símbolos elétricos para tensão..............................................................................................................81 Figura 52 -  Especificações de um chuveiro elétrico..............................................................................................82 Figura 53 -  Cálculo das variáveis elétricas................................................................................................................85 Figura 54 -  Especificações de um chuveiro elétrico..............................................................................................87 Figura 55 -  Símbolo da resistência elétrica..............................................................................................................89 Figura 56 -  Relação entre tensão e corrente com resistência constante.......................................................89 Figura 57 -  Resistor...........................................................................................................................................................90 Figura 58 -  Reostato: símbolo elétrico e forma construtiva...............................................................................90 Figura 59 -  Padrão do código de cores  .................................................................................................................92 Figura 60 -  Circuito exemplo da 1ª Lei de Ohm (HALLIDAY, 2004)..................................................................94 Figura 61 -  Triângulo da Lei de Ohm..........................................................................................................................95 Figura 62 -  Triângulo de potência utilizando a 1ª Lei de Ohm..........................................................................95 Figura 63 -  Gráfico de pizza da 1º Lei de Ohm........................................................................................................96 Figura 64 -  Condutor, 2ª Lei de Ohm..........................................................................................................................97 Figura 65 -  Circuito em que há impedância............................................................................................................98 Figura 66 -  Impedância total de um circuito CA....................................................................................................99 Figura 67 -  Termômetro de mercúrio......................................................................................................................101 Figura 68 -  Relação entre Celsius e Fahrenheit....................................................................................................103 Figura 69 -  Relação entre Celsius e Kelvin.............................................................................................................104 Figura 70 -  Duas ondas com frequências diferentes.........................................................................................105 Figura 71 -  Onda senoidal...........................................................................................................................................106 Figura 72 -  Onda quadrada.........................................................................................................................................106 Figura 73 -  Onda triangular........................................................................................................................................107 Figura 74 -  Onda dente de serra...............................................................................................................................107 Figura 75 -  Circuito elétrico simples........................................................................................................................108 Figura 76 -  Curto-circuito............................................................................................................................................109 Figura 77 -  Circuito aberto..........................................................................................................................................109 Figura 78 -  Nó, ramo e malha.....................................................................................................................................109 Figura 79 -  Circuito em série......................................................................................................................................110 Figura 80 -  Circuito paralelo.......................................................................................................................................110 Figura 81 -  Resistores, matriz de contato e baterias..........................................................................................112 Figura 82 -  Circuito com resistor de 120 KΩ.........................................................................................................113 Figura 83 -  Circuito com dois resistores de 120 Ω em série............................................................................113 Figura 84 -  Circuito com dois resistores em série, um de 120 Ω e outro de 120 KΩ..............................113 Figura 85 -  Circuito com quatro resistores em série, dois de 120 Ω e dois de 120 KΩ..........................114 Figura 86 -  Circuito com dois resistores de 120 Ω em paralelo.....................................................................114
  • 9. Figura 87 -  Circuito com dois resistores de 120 KΩ em paralelo...................................................................114 Figura 88 -  Circuito com dois resistores de 120 Ω e dois 120 KΩ em paralelo.........................................115 Figura 89 -  Circuito em série, formado por dois circuitos com resistores 120 Ω e 120 KΩ em paralelo ...............................................................................................................................................115 Figura 90 -  Galvanômetro de bobina móvel........................................................................................................116 Figura 91 -  Amperímetro analógico .......................................................................................................................117 Figura 92 -  Amperímetro digital...............................................................................................................................117 Figura 93 -  Medindo corrente com o amperímetro digital.............................................................................118 Figura 94 -  Amperímetro digital tipo alicate........................................................................................................118 Figura 95 -  Medindo corrente com o amperímetro tipo alicate...................................................................119 Figura 96 -  Voltímetro analógico..............................................................................................................................119 Figura 97 -  Voltímetro digital.....................................................................................................................................120 Figura 98 -  Medindo tensão com o voltímetro digital......................................................................................120 Figura 99 -  Tipos de multímetro disponíveis........................................................................................................122 Figura 100 -  Medindo corrente com o multímetro............................................................................................122 Figura 101 -  Medindo tensão com o multímetro...............................................................................................123 Figura 102 -  Medindo resistência com o multímetro .......................................................................................123 Figura 103 -  Multímetro analógico ........................................................................................................................124 Figura 104 -  Multímetro digital.................................................................................................................................125 Figura 105 -  Testando diodos, equivalência com transistores.......................................................................125 Figura 106 -  Testando transistor NPN.....................................................................................................................126 Figura 107 -  Testando transistor NPN.....................................................................................................................126 Figura 108 -  Testando transistor PNP......................................................................................................................127 Figura 109 -  Testando transistor PNP......................................................................................................................127 Figura 110 -  Osciloscópio............................................................................................................................................128 Figura 111 -  Osciloscópio Analógico.......................................................................................................................129 Figura 112 -  Osciloscópio digital..............................................................................................................................130 Figura 113 -  Diagrama elétrico do circuito a ser montado.............................................................................131 Figura 114 -  Circuito elétrico com lâmpada de 6 V............................................................................................131 Figura 115 -  Circuito aberto I.....................................................................................................................................132 Figura 116 -  Circuito aberto II....................................................................................................................................132 Figura 117 -  Circuito aberto III...................................................................................................................................132 Figura 118 -  Circuito aberto IV...................................................................................................................................132 Figura 119 -  Medindo tensão em um circuito aberto.......................................................................................133 Figura 120 -  Circuito com matriz de contatos......................................................................................................134 Figura 121 -  Curto-circuito na matriz de contatos.............................................................................................134 Figura 122 -  Curto-circuito na matriz de contatos, feito por pessoa não familiarizada........................135 Figura 123 -  Circuito construído com a barra de terminais............................................................................135 Figura 124 -  Diagrama elétrico do circuito a ser montado (com amperímetro).....................................136 Figura 125 -  Circuito elétrico com lâmpada 6 V, ligado em série a multímetro.......................................136 Figura 126 -  Multímetro colocado em paralelo: curto-circuito.....................................................................137 Figura 127 -  Testando o fusível do multímetro...................................................................................................138 Figura 128 -  Matriz de contatos................................................................................................................................138 Figura 129 -  Inserindo o multímetro como amperímetro, ligado em série..............................................139
  • 10. Figura 130 -  Circuito construído com multímetro na barra de terminais..................................................139 Figura 131 -  Átomos (ou corpos) ionizados..........................................................................................................140 Figura 132 -  Eletrização por atrito............................................................................................................................141 Figura 133 -  Eletrização por contato.......................................................................................................................142 Figura 134 -  Eletrização por indução......................................................................................................................142 Figura 135 -  Fio de cobre.............................................................................................................................................143 Figura 136 -  Tubulação de borracha........................................................................................................................144 Figura 137 -  Componentes semicondutores........................................................................................................145 Figura 138 -  Cristal de silício.......................................................................................................................................146 Figura 139 -  Semicondutor tipo P............................................................................................................................147 Figura 140 -  Semicondutor tipo N............................................................................................................................147 Figura 141 -  Influência da temperatura nos semicondutores........................................................................148 Figura 142 -  Interação entre cargas elétricas q1 e q2 .........................................................................................149 Figura 143 -  Campo elétrico gerado pela carga Q.............................................................................................149 Figura 144 -  Sentido e direção dos vetores E (campo) e F (força).................................................................150 Figura 145 -  Vetor campo elétrico – carga geradora Q.....................................................................................150 Figura 146 -  Campo elétrico de cargas isoladas..................................................................................................151 Figura 147 -  Cargas de sinais opostos (1) e sinais iguais (2)............................................................................151 Figura 148 -  Campo gerado por carga positiva...................................................................................................152 Figura 149 -  Campo gerado por carga negativa.................................................................................................152 Figura 150 -  Campo elétrico uniforme...................................................................................................................153 Figura 151 -  Campo elétrico uniforme...................................................................................................................154 Figura 152 -  Superfícies esféricas concêntricas em corte (campos elétricos)..........................................156 Figura 153 -  Esfera condutora carrega positivamente......................................................................................157 Figura 154 -  Esfera condutora carrega positivamente......................................................................................159 Figura 155 -  Depósitos de água interligados.......................................................................................................161 Figura 156 -  Depósitos de água com níveis diferentes....................................................................................161 Figura 157 -  Circuito fechado de água – analogia com circuito elétrico....................................................162 Figura 158 -  Diferença de potencial sobre um elemento................................................................................163 Figura 159 -  Eletrização de uma esfera condutora por contato com um gerador de cargas.............164 Figura 160 -  Capacitor de placas paralelas: construção e simbologia........................................................166 Figura 161 -  Carga de um capacitor........................................................................................................................167 Figura 162 -  Campo elétrico uniforme formado no interior do capacitor.................................................168 Figura 163 -  Cargas elétricas nas placas do capacitor, polarizando o dielétrico.....................................169 Figura 164 -  Parâmetros do capacitor em função das características construtivas...............................170 Figura 165 -  Capacitor de disco cerâmico.............................................................................................................170 Figura 166 -  Capacitor de filme plástico................................................................................................................171 Figura 167 -  Capacitor eletrolítico............................................................................................................................171 Figura 168 -  Capacitor variável..................................................................................................................................172 Figura 169 -  Capacitores ligados em paralelo......................................................................................................173 Figura 170 -  Capacitor equivalente.........................................................................................................................174 Figura 171 -  Capacitores ligados em série............................................................................................................175 Figura 172 -  Efeitos da indutância sobre a corrente elétrica..........................................................................177
  • 11. Figura 173 -  Indutor: forma construtiva e simbologia......................................................................................178 Figura 174 -  Indutor: (a) duas espiras; (b) quatro espiras.................................................................................179 Figura 175 -  Indutor: (a) diâmetro D; (b) diâmetro 2D......................................................................................179 Figura 176 -  Indutor: (a) longo, bobinas espaçadas; (b) curto, bobinas próximas..................................180 Figura 177 -  Tipo de núcleo: (a) ar; (b) ferro doce...............................................................................................181 Figura 178 -  Indutores comerciais............................................................................................................................182 Figura 179 -  Indutor variável......................................................................................................................................182 Figura 180 -  Vista geral de uma placa-mãe...........................................................................................................183 Figura 181 -  Principais componentes da placa-mãe ........................................................................................184 Figura 182 -  Soquete do processador.....................................................................................................................185 Figura 183 -  Cooler do processador.........................................................................................................................186 Figura 184 -  Slots de memória...................................................................................................................................186 Figura 185 -  Conectores SATA....................................................................................................................................187 Figura 186 -  Cabo SATA................................................................................................................................................187 Figura 187 -  Slots de Expansão PCI..........................................................................................................................188 Figura 188 -  Slots de expansão PCI-Express..........................................................................................................188 Figura 189 -  Conector IDE...........................................................................................................................................189 Figura 190 -  Cabo IDE...................................................................................................................................................189 Figura 191 -  Slot AGP.....................................................................................................................................................190 Figura 192 -  Conectores de alimentação...............................................................................................................190 Figura 193 -  BIOS............................................................................................................................................................191 Figura 194 -  Bateria........................................................................................................................................................191 Figura 195 -  Jumper.......................................................................................................................................................192 Figura 196 -  Entradas PS/2..........................................................................................................................................192 Figura 197 -  Entradas USB...........................................................................................................................................193 Figura 198 -  Porta paralela, acima, e porta serial, abaixo................................................................................193 Figura 199 -  Exemplo de aparelho com sinal analógico..................................................................................199 Figura 200 -  Relógio analógico.................................................................................................................................200 Figura 201 -  Relógio digital........................................................................................................................................200 Figura 202 -  Claude Shannon....................................................................................................................................202 Figura 203 -  Componentes eletrônicos..................................................................................................................204 Figura 204 -  Transistor SMD........................................................................................................................................205 Figura 205 -  Transistores tradicionais......................................................................................................................205 Figura 206 -  Diagrama de blocos de uma função lógica.................................................................................206 Figura 207 -  Simbologia da porta lógica OR........................................................................................................207 Figura 208 -  Simbologia da porta lógica AND.....................................................................................................208 Figura 209 -  Simbologia da porta lógica NOT......................................................................................................209 Figura 210 -  Simbologia da porta lógica NAND..................................................................................................210 Figura 211 -  Simbologia da porta lógica NOR.....................................................................................................210 Figura 212 -  Simbologia função lógica NOT.........................................................................................................212 Figura 213 -  Simbologia da função AND...............................................................................................................213 Figura 214 -  Circuito chaveado em série...............................................................................................................213 Figura 215 -  Simbologia da função OR...................................................................................................................214
  • 12. Figura 216 -  Circuito chaveado em paralelo.........................................................................................................215 Figura 217 -  Simbologia da porta lógica NAND..................................................................................................216 Figura 218 -  Simbologia da função NOR................................................................................................................216 Figura 219 -  Simbologia da função XOR................................................................................................................217 Figura 220 -  Exemplo de simbologia de transformadores..............................................................................236 Figura 221 -  Funcionamento de um transformador básico: picos no secundário..................................239 Figura 222 -  Funcionamento de um transformador básico............................................................................239 Figura 223 -  Exemplo do funcionamento do transformador.........................................................................240 Figura 224 -  Simbologia de alguns tipos de transformadores......................................................................241 Figura 225 -  Exemplos de tipos de transformadores........................................................................................241 Figura 226 -  Estabilizador............................................................................................................................................244 Figura 227 -  Estabilizador............................................................................................................................................245 Figura 228 -  Exemplos de varistor............................................................................................................................246 Figura 229 -  No-break................................................................................................................................................ 249 Figura 230 -  Função do no-break..............................................................................................................................251 Figura 231 -  Gerador de corrente alternada.........................................................................................................255 Figura 232 -  Simbologia de um gerador elétrico................................................................................................257 Figura 233 -  Simbologia dos geradores elétricos...............................................................................................258 Figura 234 -  Simbologia de um circuito com gerador......................................................................................260 Figura 235 -  Exemplos de produtos fabricados com semicondutores.......................................................261 Figura 236 -  Representação plana do átomo de silício....................................................................................262 Figura 237 -  Elétrons em excesso.............................................................................................................................262 Figura 238 -  Impureza com 3 elétrons de valência............................................................................................263 Figura 239 -  Simbologia e exemplo de diodo......................................................................................................263 Figura 240 -  Região PN de um diodo......................................................................................................................264 Figura 241 -  Simbologia e apresentação do diodo............................................................................................266 Figura 242 -  Alguns tipos de transistores..............................................................................................................268 Figura 243 -  Simbologia de um transistor do tipo NPN...................................................................................268 Figura 244 -  Simbologia de um transistor do tipo PNP....................................................................................269 Figura 245 -  Etapas da soldagem.............................................................................................................................273 Figura 246 -  Ferro de solda.........................................................................................................................................275 Figura 247 -  Aquecimento por condução.............................................................................................................276 Figura 248 -  Ferramentas para dessoldagem......................................................................................................279 Figura 249 -  Limpando o ferro de solda.................................................................................................................279 Figura 250 -  Terminais do capacitor........................................................................................................................280 Figura 251 -  Limpando os terminais do componente com álcool isopropílico.......................................280 Figura 252 -  Soldando o outro terminal................................................................................................................281 Figura 253 -  Dessoldando o componente............................................................................................................281 Figura 254 -  Removendo o componente..............................................................................................................282 Figura 255 -  Comparação entre os dois tipos de componentes...................................................................283 Figura 256 -  Vários tipos de componentes SMD.................................................................................................284 Figura 257 -  Vários tipos de componentes SMD.................................................................................................284 Figura 258 -  Tomada de três pinos...........................................................................................................................292
  • 13. Figura 259 -  Terrômetro...............................................................................................................................................293 Figura 260 -  Fusíveis......................................................................................................................................................295 Figura 261 -  Disjuntores...............................................................................................................................................296 Figura 262 -  Exemplo de dano causado por uma descarga eletrostática em um semicondutor.....299 Figura 263 -  Componente sensível à ESD..............................................................................................................300 Figura 264 -  Componentes protegidos contra ESD...........................................................................................300 Figura 265 -  Alguns dos aparelhos de proteção contra a descarga eletrostática...................................301 Figura 266 -  Manta dissipativa..................................................................................................................................301 Quadro 1 - Habilitação Profissional Técnica em Manutenção e Suporte em Informática........................17 Quadro 2 - Mapa de Risco...............................................................................................................................................28 Quadro 3 - Classificação dos riscos ambientais.......................................................................................................28 Quadro 4 - Tipos de luvas isolantes de borracha....................................................................................................54 Quadro 5 - Principais componentes da placa-mãe.............................................................................................184 Tabela 1 – Código de cores para os resistores.........................................................................................................91 Tabela 2 – Valores de indutores..................................................................................................................................181 Tabela 3 – Tabela da verdade relacionada à função da porta OR..................................................................208 Tabela 4 – Tabela da verdade relacionada à função da porta And................................................................208 Tabela 5 – Tabela da verdade relacionada à função da porta NOT...............................................................209 Tabela 6 – Tabela da verdade relacionada à função da porta NAND............................................................209 Tabela 7 – Tabela da verdade relacionada à função da porta NOR...............................................................210 Tabela 8 – Tabela da verdade da função NOT.......................................................................................................212 Tabela 9 – Tabela da verdade da função AND.......................................................................................................213 Tabela 10 – Tabela da verdade da função OR........................................................................................................214 Tabela 11 – Tabela da verdade da função lógica NAND ...................................................................................216 Tabela 12 – Tabela verdade função lógica NOR....................................................................................................216 Tabela 13 – Tabela da verdade da função lógica XOR........................................................................................217 Tabela 14 – Tabela da verdade da operação lógica OU ...................................................................................218 Tabela 15 – Tabela da verdade da operação AND...............................................................................................219 Tabela 16 – Tabela da verdade da operação NOT................................................................................................220 Tabela 17 – Múltiplos bit e bytes...............................................................................................................................224 Tabela 18 – Tabela de potências de base 2............................................................................................................226 Tabela 19 – Comparação entre os sistemas de numeração decimal, binário e hexadecimal..............230 Tabela 20 – Tabela de características de alguns diodos comerciais..............................................................264
  • 14.
  • 15. Sumário 1 Introdução.........................................................................................................................................................................17 2 Segurança do Trabalho.................................................................................................................................................19 2.1 Introdução à segurança do trabalho.....................................................................................................20 2.2 Acidentes de trabalho................................................................................................................................22 2.2.1 Conceito de acidentes de trabalho.....................................................................................22 2.2.2 Identificação e classificação dos acidentes de trabalho..............................................25 2.3 Normas de segurança do trabalho e cipa...........................................................................................30 2.3.1 Normas de segurança do trabalho......................................................................................30 2.3.2 Cipa – comissão interna de prevenção de acidentes...................................................35 2.4 Prevenção e combate a incêndios.........................................................................................................37 2.5 Conceitos de higiene no trabalho..........................................................................................................45 2.6 Tipos de equipamento de proteção individual e coletiva.............................................................50 2.6.1 O que é epi (equipamento de proteção individual)?....................................................50 2.6.2 Equipamentos de proteção individual...............................................................................50 2.7 Ergonomia......................................................................................................................................................61 3 Eletricidade e Eletromagnetismo..............................................................................................................................69 3.1 Conceitos de eletricidade..........................................................................................................................70 3.1.1 Conceito de carga elétrica......................................................................................................70 3.1.2 Corrente elétrica: corrente contínua e corrente alternada.........................................74 3.1.3 Tensão elétrica............................................................................................................................79 3.1.4 Potência elétrica e energia consumida..............................................................................84 3.1.5 Resistência....................................................................................................................................88 3.1.6 Leis de Ohm.................................................................................................................................93 3.1.7 Impedância elétrica...................................................................................................................98 3.1.8 Temperatura..............................................................................................................................100 3.1.9 Frequência.................................................................................................................................104 3.1.10 Circuitos elétricos.................................................................................................................107 3.1.11 Montagem de circuitos elétricos....................................................................................112 3.1.12 Amperímetros e voltímetros............................................................................................115 3.1.13 Multímetro..............................................................................................................................121 3.1.14 Osciloscópio...........................................................................................................................128 3.1.15 Utilização de aparelhos de medidas..............................................................................130 3.2 Magnetismo e eletromagnetismo.......................................................................................................140 3.2.1 Eletrização.................................................................................................................................140 3.2.2 Condutores, isolantes e semicondutores.......................................................................143 3.2.3 Campos elétricos.....................................................................................................................148 3.2.4 Potencial elétrico.....................................................................................................................154 3.2.5 Diferença de potencial..........................................................................................................160 3.2.6 Fundamentos dos capacitores...........................................................................................163
  • 16. 3.2.7 Principais tipos de capacitores e utilização...................................................................170 3.2.8 Associação de capacitores...................................................................................................172 3.2.9 Indutores....................................................................................................................................176 3.2.10 Identificando os componentes da placa-mãe...........................................................183 4 Eletrônica........................................................................................................................................................................197 4.1 Eletrônica digital........................................................................................................................................198 4.1.1 Circuitos digitais e analógicos............................................................................................198 4.1.2 Bit e byte....................................................................................................................................201 4.1.3 Semicondutores e transistores...........................................................................................203 4.1.4 Porta lógica...............................................................................................................................206 4.1.5 Função lógica...........................................................................................................................211 4.1.6 Álgebra booleana...................................................................................................................217 4.2 Sistemas de numeração..........................................................................................................................222 4.2.1 Sistema binário........................................................................................................................222 4.2.2 Conversões binário/decimal...............................................................................................225 4.2.3 Sistema hexadecimal.............................................................................................................229 4.2.4 Conversões hexadecimal/decimal ...................................................................................231 4.3 Conceitos de eletrônica..........................................................................................................................235 4.3.1 Transformadores.....................................................................................................................235 4.3.2 Funcionamento dos transformadores.............................................................................238 4.3.3 Tipos de transformadores....................................................................................................241 4.3.4 Estabilizadores.........................................................................................................................243 4.3.5 Práticas de uso de estabilizadores....................................................................................245 4.3.6 No-break.....................................................................................................................................248 4.3.7 Prática de uso de no-breaks.................................................................................................252 4.3.8 Geradores..................................................................................................................................255 4.3.9 Tipos de geradores.................................................................................................................258 4.4. Semicondutores........................................................................................................................................260 4.4.1 Materiais semicondutores...................................................................................................260 4.4.2 Diodo...........................................................................................................................................263 4.4.3 Aplicação de diodos...............................................................................................................266 4.4.4 Transistor....................................................................................................................................267 4.4.5 Aplicação de transistores.....................................................................................................271 4.5 Soldagem.....................................................................................................................................................272 4.5.1 Cuidados com os componentes........................................................................................272 4.5.2 Técnicas de soldagem...........................................................................................................274 4.5.3 Técnicas de dessoldagem....................................................................................................278 4.5.4 Smd (surface mounting devices).........................................................................................282 4.6 Grandezas físicas.......................................................................................................................................286 4.6.1 Temperatura..............................................................................................................................286 4.6.2 Umidade.....................................................................................................................................288
  • 17. 4.7 Riscos elétricos...........................................................................................................................................290 4.7.1 Conceitos de aterramento elétrico...................................................................................290 4.7.2 Dispositivos de proteção elétrica......................................................................................294 4.7.3 Esd – electrostatic discharge...............................................................................................298 4.7.4 Como proteger componentes contra esd....................................................................301 Referências.........................................................................................................................................................................305 Minicurrículo dos Autores............................................................................................................................................309 Índice...................................................................................................................................................................................311
  • 18.
  • 19. 1 Introdução Caro aluno, nesta unidade curricular você conhecerá os fundamentos básicos de Eletroe- letrônica Aplicada que o auxiliarão no entendimento de conceitos principais. São conceitos e normas de prevenção fundamentais a qualquer profissional da área de informática. Aprenderemos conceitos de Eletricidade e Eletromagnetismo, Eletrônica e Segurança do Trabalho, almejando o desenvolvimento de capacidades organizativas e metodológicas para que você alcance o mais alto nível de excelência no exercício de sua atividade. A seguir, são descritos na matriz curricular os módulos e as unidades curriculares do curso, assim como suas cargas horárias. Quadro 1 - Habilitação Profissional Técnica em Manutenção e Suporte em Informática MÓDULOS UNIDADES CURRICULARES CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA DO MÓDULO Básico • Fundamentos para DocumentaçãoTécnica 140 h 320 h • Eletroeletrônica Aplicada 120 h • Terminologia de Hardware, Softwaree Redes 60 h Específico I • Arquitetura e Montagem de Computadores • Instalação e Manutenção de Computadores • Instalação e Configuração de Rede • Segurança de Dados • Sistemas Operacionais • Tendências e DemandasTecnológicas emTI • Gerenciamento de Serviços deTI 160 h 250 h 160 h 50 h 120 h 60 h 80 h 880 h
  • 20.
  • 21. 2 Segurança do Trabalho A proposta deste capítulo é apresentar maneiras de como prevenir acidentes no trabalho tão comuns no mundo. Aqui serão apresentadas normas e técnicas para que você seja um pro- fissional bem preparado quando estiver atuando como técnico. Sabemos que quem trabalha na área de manutenção de computadores corre riscos pois trabalha diretamente com eletricidade. Para isso, queremos que esteja bem treinado visando promover sua integridade física, para que você tenha uma melhor qualidade de vida. Os objetivos desse capítulo são: a) definir conceitos de segurança do trabalho e acidentes no trabalho; b) identificar, descrever e classificar os principais acidentes; c) definir as normas de segurança do trabalho; d) definir o que é a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes); e) aplicar noções de combate ao incêndio; f) definir os principais conceitos de higiene; g) descrever os tipos de equipamento de proteção individual e coletiva; h) utilizar e descrever as noções de ergonomia. Aprenderemos, de maneira geral, a entender e aplicar os conceitos apresentados. Dedi- que-se a sua jornada e tenha bons estudos!
  • 22. ELETROELETRÔNICA APLICADA 20 1 Osteomuscular Termo utilizado na medicina para referir-se aos sistemas ósseo e muscular. 2 Sedentarismo Hábito de não praticar exercícios físicos. 2.1 INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO Você já ouviu falar sobre segurança do trabalho? Se respondeu que sim, muito bem! Esse assunto deve ser conhecido por todos os trabalhadores, pois a aplica- ção dos conceitos de segurança do trabalho no dia a dia do trabalhador garante que a sua saúde e integridade física sejam respeitadas. Vamos conhecer um pou- co mais sobre esse assunto? O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO? É um conjunto de práticas que visam melhorar as condições de trabalho, pre- venindo acidentes e doenças ocupacionais, contribuindo com a melhoria da qua- lidade de vida do trabalhador e evitando prejuízos para as empresas. Hoje se percebe a importância de medidas preventivas relacionadas às doen- ças ocupacionais. As novas tecnologias trouxeram consigo problemas sérios de postura, lesões por esforço repetitivo (LER), distúrbios osteomusculares1 relacio- nados ao trabalho, sem contar as inúmeras doenças causadas pelo sedentarismo2 . As empresas, percebendo a importância e as vantagens de contar sempre com trabalhadores saudáveis, dispõem de profissionais dedicados à prevenção de do- enças, à adequação do ambiente de trabalho e à difusão de hábitos saudáveis visando melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores: são os engenheiros, téc- nicos, médicos e enfermeiros da segurança do trabalho, entre outros. HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO A preocupação com a segurança do trabalho existe desde a Antiguidade, como revela o papiro egípcio Anastacius V, que fala sobre a preservação da saúde e da vida do trabalhador, e a lei romana, onde encontramos as primeiras leis com a fi- nalidade de proteger a saúde dos trabalhadores. Na prática, porém, a aplicação de medidas para garantir a segurança do trabalhador ocorreram muito lentamente. Ainda nos séculos XVIII e XIX, era comum homens, mulheres e até mesmo crianças e idosos trabalhando nas fábricas em condições precárias de saúde. Foi somente com a Lei das Fábricas, publicada em 1833 no Reino Unido, que a situação dos trabalhadores começou a melhorar. A nova lei proibiu o trabalho para menores de 9 anos, o trabalho noturno de menores de 18 anos e limitou a jornada de trabalho máxima para 12 horas diárias e 69 horas semanais. A importância da segurança do trabalho cresceu e em 1919 foi criada a OIT (Organização Internacional do Trabalho), que tem como objetivo estudar, desen- volver e difundir recomendações das normas e relações do trabalho.
  • 23. 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 21 SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL Os debates sobre segurança do trabalho no Brasil surgiram pouco depois que em outros países. Dreamstime (2012) Acompanhe a evolução: a) em 1923 foi publicado o decreto 16.027, criando o Conselho Nacional do Trabalho, iniciando a adoção de medidas para proteger os trabalhadores; b) em 1943, foi criada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), iniciando uma nova era para os trabalhadores brasileiros. A CLT é considerada o mar- co inicial na organização do trabalho e na prevenção de doenças e aciden- tes do trabalho no Brasil; c) em 1972, o Ministério do Trabalho tornou obrigatório o serviço de medici- na do trabalho e a engenharia de segurança nas empresas; d) em 1978, foi publicada uma portaria estabelecendo as Normas Regulamen- tadoras (NRs), consideradas tão importantes como a CLT. Os profissionais da área utilizam-se dessas normas para legitimar sua luta por condições mais dignas para todos os trabalhadores. SAIBA MAIS Quer saber um pouco mais sobre a história da segurança do trabalho? Assista à animação que se encontra neste link: <www.youtube.com/watch?v=XjutI6S27wU>.
  • 24. ELETROELETRÔNICA APLICADA 22 2.2 ACIDENTES DE TRABALHO 2.2.1 CONCEITO DE ACIDENTES DE TRABALHO Sob todos os aspectos com que sejam analisados, os acidentes e doenças de- correntes do trabalho apresentam fatores extremamente negativos para a em- presa, para o trabalhador acidentado e para a sociedade. Anualmente, considerando apenas os dados do trabalho formal, as altas taxas de acidentes e doenças registradas pelas estatísticas oficiais expõem os elevados custos, prejuízos humanos, sociais e econômicos que os acidentes de trabalho geram para o país. Neste tópico você irá conhecer o que caracteriza um acidente de trabalho e o que não se enquadra nessa situação. Vamos lá? ACIDENTES DE TRABALHO De acordo com a Lei 8.213/91, acidente do trabalho é o que ocorre pelo exer- cício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal3 ou perturbação funcional4 que cause a morte, ou a perda ou redu- ção, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Dreamstime (2012) 3 Lesão corporal Debilitação da saúde, dano a integridade física ou psíquica de um indivíduo. 4 Perturbação funcional É o prejuízo da funcionalidade de qualquer órgão de um indivíduo. Ex.: perda parcial ou integral da visão.
  • 25. 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 23 O acidente de trabalho ocorre em três situações: a) em caso de lesão corporal; b) em caso de perturbação funcional; c) em caso de doença. São caracterizados como acidentes de trabalho: a) o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte, redução ou perda de capacida- de para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; b) o acidente sofrido no local e no horário do trabalho, em consequência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa re- lacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos decorrentes de força maior; f) doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exer- cício de sua atividade. c) O acidente sofrido ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa que lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando finan- ciada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de proprieda- de do segurado. Como exemplo de doença ocupacional, aquelas decorrentes do ofício, pode- mos citar a perda total ou parcial da capacidade auditiva causada devido à ex-
  • 26. ELETROELETRÔNICA APLICADA 24 posição a um local de trabalho onde existe muito barulho e a falta de uso do equipamento de proteção adequada. Não são consideradas como doenças do trabalho: a) doenças degenerativas, como diabetes; b) as inerentes a grupo etário, por exemplo a artrite; c) as que não produzam incapacidade laborativa; d) doenças endêmicas adquiridas em região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determi- nado pela natureza do trabalho. Cabe lembrar que, de acordo com a Norma Brasileira – NB18 –, o empregado não será considerado a serviço da empresa, quando: a) estiver fora da área da empresa, por motivos pessoais, não do interesse do empregador ou do seu preposto; b) em estacionamento proporcionado pela empresa para seu veículo, não es- tando exercendo qualquer função do seu emprego; c) empenhado em atividades esportivas patrocinadas pela empresa, pelas quais não receba qualquer pagamento direta ou indiretamente; d) embora residindo em propriedade da empresa, esteja exercendo ativida- des não relacionadas com o seu emprego; e) envolvido em luta corporal ou outra disputa sobre assunto não relacionado com o seu emprego; f) nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião de satisfa- ção de necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este. Você aprendeu que acidentes de trabalho não são somente acidentes que ocorrem durante a jornada de trabalho, mas qualquer um ocorrido enquanto o trabalhador estiver a serviço da empresa. É importante que você tenha conheci- mento de quais situações caracterizam um acidente de trabalho, para que possa agir de acordo se for necessário, seja como empregado ou empregador. SAIBA MAIS A NBR 14280 tem como objetivo fixar critérios para o regis- tro, comunicação, estatística e análise de acidentes de tra- balho, suas causas e consequências, ajudando as empresas a entenderem melhor suas necessidades relacionadas à segu- rança e à saúde do trabalhador. Acesse: <www.abntcatalogo. com.br/norma.aspx?ID=002449>.
  • 27. 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 25 2.2.2 IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO Quando falamos sobre acidente de trabalho, a primeira questão que deve ser levantada é: como evitá-los? Para atingir esse objetivo, existem fatores que de- vem ser observados e medidas que devem ser tomadas. Vamos conhecer quais são eles? FATORES QUE INFLUENCIAM A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES Os principais fatores que influenciam a ocorrência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais são os atos inseguros e as condições inseguras. a) Ato inseguro: quando uma atividade é realizada em desacordo com as normas de segurança recomendáveis. Exemplos: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas; ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas; falta de planeja- mento para a realização das atividades; improvisos e pressa; descumpri- mento da legislação etc. Dreamstime (2012) Figura 3 -  Trabalhador realizando ato inseguro
  • 28. ELETROELETRÔNICA APLICADA 26 Dreamstime (2012) Figura 4 -  Ato inseguro b) Condição insegura: quando o ambiente de trabalho oferece perigo ou ris- co ao trabalhador. Exemplos: falta de arrumação e limpeza; inexistência de avisos; falta de si- nalização sonora ou visual sobre os riscos; utilização de máquinas e equi- pamentos ultrapassados ou defeituosos; instalação elétrica com fios de- sencapados; máquinas em estado precário de manutenção; falta de boa ventilação ou exaustão de ar contaminado; presença de ruídos; vibrações; calor ou frio excessivo etc. Dreamstime (2012) Figura 5 -  Trabalhador em condição insegura
  • 29. 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 27 Dreamstime (2012) Figura 6-  Condição insegura VOCÊ SABIA? Dados da OIT (2002) mostram que em média dez pes- soas morrem todos os dias no exercício de sua ativida- de profissional. O Brasil encontra-se em 10º lugar no ranking dos países com o maior número de acidentes de trabalho. SAIBA MAIS Aprenda mais sobre as diferentes categorias de acidente de trabalho no endereço: <www.rhportal.com.br/artigos/ wmview.php?idc_cad=8_e7ptlcu>. MAPA DE RISCO Uma ferramenta para identificar e classificar os riscos e possíveis acidentes de trabalho é o Mapa de Risco. O objetivo dessa ferramenta é informar os riscos de um local ou atividade através de círculos de vários tamanhos e cores, representa- ção gráfica que facilita a rápida identificação do perigo.
  • 30. ELETROELETRÔNICA APLICADA 28 Quadro 2 - Mapa de Risco Simbologia das Cores No mapa de risco, os riscos são representados e indicados por círculos coloridos de três tamanhos diferentes, a saber: Risco Químico Leve Risco Mecânico Leve Risco Químico Médio Risco Mecânico Médio Risco Químico Elevado Risco Mecânico Elevado Risco Biológico Leve Risco Ergonômico Leve Risco Físico Leve Risco Biológico Médio Risco Ergonômico Médio Risco Físico Médio Risco Biológico Elevado Risco Ergonômico Elevado Risco Físico Elevado Fonte: <www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm> Quadro 3 - Classificação dos riscos ambientais Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V verde vermelho marrom amarelo azul Riscos físicos Riscos químicos Riscos biológicos Riscos ergonômicos Riscos de acidentes Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico intenso Arranjo físico inadequado Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e transporte manual de peso Máquinas e equipamentos sem proteção Radiações ionizantes Neblinas Protozo- ários Exigência de postura inadequada Ferramentas inadequadas ou defeituosas Radiações não ionizantes Gases Fungos Controle rígido da produtividade Iluminação ina- dequada Frio Vapores Parasitas Imposição de ritmos excessivos Eletricidade Calor Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral Bacilos Trabalho em turnos diurno e noturno Probabilidade de incêndio ou explosão Pressões e anomalias - - Jornada de trabalho prolongada Armazenamento inadequado Umidade - - Monotonia e repetitividade Animais peçonhentos - - - Outras situações de estresse físico e/ou psíquico Outras situações de risco que poderão contribuir para ocor- rência de acidentes Fonte: Brasil (2005, p. 31) 5 Previdenciário Conjunto de providências públicas para proteger e amparar o trabalhador. 6 Epidemiológico Que se refere a epidemias.
  • 31. 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 29 O mapa deve ser elaborado em conjunto, contando com a participação de to- dos os trabalhadores, da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e do SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), quando este existir. O mapa de riscos está baseado no conceito filosófico de que quem faz o traba- lho conhece suas particularidades e seus perigos e por isso deve participar de sua elaboração. A participação de todos também pode funcionar como um estímulo a participação nas atividades de prevenção. Depois de elaborado, o mapa deverá ficar exposto e ser divulgado entre todos os colaboradores e visitantes da empresa. O mapa também pode auxiliar no pla- nejamento das ações preventivas a serem adotadas pela empresa. COMO PROCEDER EM CASO DE ACIDENTES Quando as condições e os atos inseguros são previamente conhecidos e elimi- nados, é possível que os acidentes e as doenças do trabalho sejam evitadas. Mas, quando ocorre algum acidente de trabalho, você sabe como proceder? Siga em frente e aprenda! a) O acidentado ou, no seu impedimento, a pessoa que presenciou o fato de- verá comunicar imediatamente à chefia e ao departamento responsável pela segurança do trabalho dentro da empresa. b) Os responsáveis devem providenciar os primeiros socorros ao acidentado e posteriormente registrar o acidente na ficha do trabalhador. c) A empresa deverá realizar uma comunicação formal à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. d) Em casos de morte, deve-se comunicar de forma imediata uma autoridade policial. A legislação determina que a empresa comunique ao INSS todo acidente de trabalho ou doença profissional, sob pena de multa em caso de omissão. Essa comunicação deve ser feita com um documento chamado Comunicação de Aci- dente do Trabalho (CAT). O preenchimento do formulário da CAT deve ser feito de forma correta e exa- ta, observando-se as informações nele contidas, não apenas do ponto de vista previdenciário5 , estatístico e epidemiológico6 , mas também trabalhista e social.
  • 32. ELETROELETRÔNICA APLICADA 30 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES A investigação de acidentes tem por objetivo descobrir as causas dos aciden- tes e tomar providências corretivas para evitar a repetição de casos semelhantes. Para realizar essa investigação, deve-se levar em consideração cinco fatores importantes. Vamos conhecê-los: a) Agente da lesão: é o local, o ambiente, o ato, enfim, o que possa ser o cau- sador da lesão; b) Fonte da lesão: é o objeto que, agindo sobre o organismo, provocou a lesão; c) Fator pessoal de insegurança: desmaio, cãibras, ataque epilético, distra- ção, esquecimento, falta de conhecimento, entre outros; d) Natureza da lesão: estabelece como foi o contato entre a pessoa lesionada e o objeto ou movimento que a provocou (queimadura, corte, fratura etc.); e) Localização da lesão: permite, muitas vezes, identificar a fonte da lesão e indicar certas frequências em relação a alguns fatores de insegurança. Após concluídas as inspeções, a equipe de investigação deve proceder à siste- matização e organização dos dados e informações obtidos, permitindo sua análi- se e definição de prioridades para intervenção e prevenção. 2.3 NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO E CIPA 2.3.1 NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO Você já ouviu falar em Normas Regulamentadoras? Se você sabe do que se trata, muito bem. Contudo se não faz ideia, fique tranquilo, iremos conhecê-las. As Normas Regulamentadoras (NRs) complementam o artigo 200 da Consoli- dação das Leis do Trabalho e propõem que as empresas ofereçam ambientes com melhores condições de trabalho aos seus funcionários. Seu objetivo é expor, de maneira prática e clara, as determinações da legislação brasileira. As normas somente serão aplicáveis em empresas cujas funções se enqua- drem. Na dúvida, vale consultá-las na íntegra. Veja a seguir a lista das NRs: a) NR1 – Disposições Gerais: determina que as NRs relativas à segurança e medicina do trabalho devem ser cumpridas por todas as empresas que possuam empregados celetistas7 ; que o Departamento de Segurança 7 Celetistas Que têm vínculo de trabalho regido pela Consolidação das Leis Trabalhistas.
  • 33. 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 31 e Saúde no Trabalho é competente para coordenar, orientar e supervi- sionar todas as atividades inerentes; e que as Delegacias Regionais do Trabalho (DRTs) determinam as responsabilidades do empregador e em- pregados; b) NR2 – Inspeção Prévia: determina que todo estabelecimento novo deve- rá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego, que emitirá o Certificado de Aprovação de Insta- lações (CAI); c) NR3 – Embargo ou Interdição: a DRT pode interditar o estabelecimento, máquinas e setor de serviços se demonstrarem riscos graves, mediante lau- do técnico, e/ou exigir providências para prevenção de acidentes e doen- ças do trabalho. Caso haja interdição, os empregados receberão salários como se estivessem trabalhando; d) NR4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Me- dicina do Trabalho (SESMT): a implantação dos SESMT depende da gra- dação de risco de atividades da empresa e do número total de empregados do estabelecimento. O SESMT deverá ser composto por: a) engenheiro de segurança do trabalho; b) médico do trabalho; c) enfermeiro do trabalho; d) auxiliar de enfermagem do trabalho; e) técnico de segurança do trabalho. e) NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): todas as empresas que possuam vínculo de empregados celetistas são obrigadas a manter a CIPA. Ela deve levar em conta o número de empregados celetis- tas. O objetivo é a prevenção de acidentes e doenças do trabalho; f) NR6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): as empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados EPIs, destinados a proteger a integridade física. Todo equipamento deve ter o Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e Emprego, e a empresa importadora deve ser registrada no Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho;
  • 34. ELETROELETRÔNICA APLICADA 32 Dreamstime (2012) Figura 7 -  Equipamentos de proteção individual g) NR7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO): trata de exames médicos obrigatórios às empresas. São eles: admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função, demissional e complementares; h) NR8 – Edificações: parâmetros às edificações, observando-se a proteção contra chuva, insolação excessiva ou falta de insolação; i) NR9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): objetiva a integridade do trabalhador, por meio de antecipação, avaliação e controle de riscos ambientais no ambiente de trabalho, tendo em vista a proteção do meio ambiente; j) NR10 – Instalações e Serviços de Eletricidade: trata de condições míni- mas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elé- tricas em diversas etapas; 8 Atividades insalubres Expõem os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites legais permitidos. 9 Radiação ionizante Radiação que possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas. Pode danificar nossas células e afetar o material genético (DNA), causando doenças graves (câncer), levando até mesmo à morte. 10 Ergonomia Estudo da organização racional do trabalho. 11 Psicofisiológicas Questões da psicologia que relacionam o comportamento com as bases biológicas. 12 Intempérie Mau tempo. 13 Condições hiperbáricas São aquelas em que a pressão sobre o indivíduo está muito alta.
  • 35. 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 33 k) NR11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Ma- teriais: destina-se à operação de elevadores, guindastes e máquinas trans- portadoras; l) NR12 – Máquinas e Equipamentos: determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas entre máquinas e equipamentos; dispositivos de acionamento, partida e parada; m) NR13 – Caldeiras e Vasos de Pressão: é de competência do engenheiro especializado em atividades referentes a projeto de construção, acompa- nhamento de operação, manutenção, inspeção e supervisão de caldeiras e vasos de pressão; n) NR14 – Fornos: define parâmetros para instalação de fornos. Cuidados com gases, chamas e líquidos; o) NR15 – Atividades e Operações Insalubres: atividades insalubres8 são consideradas: ruído contínuo ou permanente; ruído de impacto; tolerância de exposição ao calor; radiações ionizantes9 ; agentes químicos e poeiras minerais. Tanto a NR15 como a NR16 dependem de perícia; p) NR16 – Atividades e Operações Perigosas: consideradas quando ocorre além dos limites de tolerância. São atividades perigosas aquelas ligadas a explosivos, inflamáveis e energia elétrica; q) NR17 – Ergonomia10 : estabelece parâmetros que permitam adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas11 , máquinas, ambiente, comunicação dos elementos do sistema, informações, proces- samento, tomada de decisões, organização e consequências do trabalho; r) NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Cons- trução (PCMAT): providências a serem executadas em função do crono- grama de uma obra, levando-se em conta riscos de acidentes e doenças do trabalho e suas respectivas medidas de segurança; s) NR19 – Explosivos: parâmetros para depósito, manuseio e armazenagem de explosivos; t) NR20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: parâmetros para armaze- namento de combustíveis e inflamáveis; u) NR21 – Trabalho a Céu Aberto: define o tipo de proteção aos trabalhado- res que trabalham sem abrigo, contra intempéries12 ; v) NR22 – Trabalhos Subterrâneos: destina-se ao trabalho em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento e pesquisa mine- ral. É necessário acompanhamento de um médico especialista em condi- ções hiperbáricas13 ;
  • 36. ELETROELETRÔNICA APLICADA 34 w) NR23 – Proteção contra Incêndios: todas as empresas devem possuir pro- teção contra incêndio; saídas para retirada de pessoal; equipe treinada e equipamentos. Devem ser observadas as normas do Corpo de Bombeiros; x) NR24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho: todo estabelecimento deve atender às denominações desta norma. Cabe à CIPA e/ou ao SESMT a observância; y) NR25 – Resíduos Industriais: eliminação dos resíduos gasosos; sólidos; lí- quidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico e radioativos; z) NR26 – Sinalização de Segurança: determina cores na segurança do tra- balho como forma de prevenção, evitando distração, confusão e fadiga, bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos; aa) NR27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança no Ministério do Trabalho e Emprego: todo técnico de segurança deve ser portador de cer- tificado de conclusão do Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho, com currículo do Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente registrado por meio das DRTs; a) Esta norma foi revogada pela Portaria nº 262, de 29/05/2005. ab) NR28 – Fiscalização e Penalidades: toda NR possui uma gradação de mul- tas, para cada item. As gradações são divididas por número de empregados, risco na segurança e risco em medicina do trabalho. O agente da fiscaliza- ção autua o estabelecimento, notifica, concede prazo para regularização e/ou defesa. Quando constatar situações graves e/ou iminentes ao risco à integridade física do trabalhador, propõe à autoridade regional imediata interdição do estabelecimento; ac) NR29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: proteção contra aci- dentes e doenças profissionais, primeiros socorros a acidentados e condi- ções de segurança e saúde aos trabalhadores portuários; ad) NR30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário: regula condições de segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários; ae) NR31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvi- cultura, Exploração Florestal e Aquicultura: organiza o trabalho e torna- -o compatível com o planejamento e desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, relati- vas à segurança e à saúde no trabalho; af) NR32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde: estabe- lece medidas de proteção aos trabalhadores nos serviços de saúde e ativi- dades de promoção e assistência à saúde;
  • 37. 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 35 ag) NR33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados: esta- belece requisitos para trabalhos em espaços confinados, com identificação, reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle de riscos; ah) NR34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Cons- trução e Reparação Naval: estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas ati- vidades da indústria de construção e reparação naval. SAIBA MAIS Existem muitas normas, não? Elas são muito importantes para todos os envolvidos. Por isso, vale a pena conferir na íntegra o que diz cada uma delas. Conheça mais sobre elas no site: <portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamenta- doras-1.htm>. 2.3.2 CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) tem como objetivo pre- venir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, preservar a vida e promover a saúde do trabalhador e é regida pela NR5. Vamos conhecer um pouco das atribui- ções e funcionamento da CIPA? QUEM COMPÕE A CIPA? A comissão deve conter representantes do empregador e dos empregados, com o maior número de colaboradores possível e com assessoria do SESMT (Ser- viços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), quando esta existir. Os participantes terão as atribuições de identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos. FIQUE ALERTA A CIPA é obrigatória para as empresas que possuem empregados com vínculo de emprego regidos pela CLT. Ela deve levar em conta o número de empregados celetistas.
  • 38. ELETROELETRÔNICA APLICADA 36 FUNÇÕES DA CIPA a) Elaborar o plano de trabalho que possibilite ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho. b) Participar da implementação e controle da qualidade das medidas de pre- venção necessárias, e da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho. c) Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de traba- lho visando a identificação de situações que venham trazer riscos à segu- rança e à saúde. d) Realizar, a cada reunião mensal, avaliação do cumprimento das metas fi- xadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas. e) Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho. Participar, com o SESMT, das discussões promovidas pelo empre- gador, para avaliar impactos de alterações no ambiente e processo de tra- balho relacionados à segurança e à saúde dos trabalhadores. f) Requerer ao SESMT ou ao empregador a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e à saúde dos trabalhadores. g) Colaborar no desenvolvimento e na implementação do Programa de Con- trole Médico de Saúde Ocupacional14 (PCMSO – NR7) e Programa de Pre- venção de Riscos Ambientais (PPRA – NR9) e de outros programas relacio- nados à segurança e à saúde no trabalho. h) Divulgar e promover o cumprimento das NRs e cláusulas de acordos e con- venções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho. i) Participar em conjunto com o SESMT ou com o empregador da análise das causas das doenças e dos acidentes de trabalho e propor medidas de solu- ção dos problemas identificados. j) Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores. k) Requisitar à empresa cópias das CAT emitidas. Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT). Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de campanhas de Prevenção à AIDS e de combate ao tabagismo. 14 Ocupacional Relativo ao trabalho. 15 Agente extintor Todo material que, aplicado ao fogo, interfere na sua química, alterando as condições para que haja fogo.
  • 39. 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 37 VOCÊ SABIA? A CIPA surgiu no governo do presidente Getúlio Vargas, em 10 de novembro de 1944. Você conheceu neste tópico o que é a CIPA e quais são suas funções funda- mentais para a promoção da segurança no ambiente de trabalho. Discernir essas funções deixa você em vantagem quanto ao conhecimento de métodos de pre- venção de acidentes laborais. SAIBA MAIS Se você quiser saber mais como prevenir os acidentes de trabalho, assista ao vídeo no endereço a seguir: <www.you- tube.com/watch?v=0SWaB02DHC0>. 2.4 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS Desde a Antiguidade incêndios têm sido responsáveis por diversos acidentes. Um incêndio pode ocorrer em qualquer lugar, pois grande parte dos materiais com os quais lidamos são inflamáveis. É por isso que entender as medidas de prevenção e como agir em casos de incêndio é uma medida de segurança muito importante. Vamos aprender um pouco sobre o assunto? O QUE É INCÊNDIO? É a presença de fogo em local não desejado, capaz de provocar prejuízos ma- teriais, quedas, queimaduras e intoxicações por fumaça. Os incêndios são classifi- cados de acordo com os materiais envolvidos e a situação em que se encontram. Esta classificação é feita para determinar o agente extintor15 adequado.
  • 40. ELETROELETRÔNICA APLICADA 38 Há quatro tipos de incêndio: a) CLASSE A: envolvem combustíveis sólidos comuns, como papel, madeira, pano, borracha etc; Dreamstime (2012) Figura 8 -  Incêndio Classe A b) CLASSE B: envolvem líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis; Dreamstime (2012) Figura 9 -  Incêndio Classe B 16 Combustíveis pirofóricos São alguns combustíveis que podem sofrer um tipo de explosão espontânea, e potencialmente muito violenta, quando expostos ao oxigênio, água ou umidade do ar.
  • 41. 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 39 c) CLASSE C: envolvem materiais energizados, como fios elétricos, eletrodo- mésticos etc; Dreamstime (2012) Figura 10 -  Incêndio Classe C d) CLASSE D: envolvem materiais combustíveis pirofóricos16 como magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, só- dio e zircônio. Queima em altas temperaturas e reage com agentes extinto- res comuns, principalmente os que contêm água. Dreamstime (2012) Figura 11 -  Incêndio Classe D
  • 42. ELETROELETRÔNICA APLICADA 40 CAUSAS DE INCÊNDIOS Os incêndios, a não ser quando causados por ação de intempéries, são decor- rentes da falha humana, material ou ambas. Veja a seguir as principais causas: a) Brincadeira de criança: por não terem senso dos riscos, as crianças cos- tumam brincar com fósforos, fogueiras em terrenos baldios, frascos que contêm ou continham líquidos inflamáveis etc. Em função disto, devemos orientá-las mostrando os riscos e consequências; b) Exaustores, chaminé: meios condutores de calor para o exterior podem ser causadores de incêndio se não forem bem instalados, conservados e mantidos de acordo com as normas de segurança. Siga sempre as orienta- ções de profissionais capacitados; c) Fogueiras: 99% da perda de controle de fogueiras pode ser atribuída ao fator humano, causando graves acidentes, além de danos ecológicos; d) Balões: todos os anos, quando se realizam os festejos juninos, muitos in- cêndios são causados por balões, que deixam cair centelhas ou mesmo suas tochas sobre materiais combustíveis. Nunca solte balões; e) Fogos de artifício: tal como ocorrem com os balões, os fogos de artifício também são causadores de incêndio, além de inúmeros acidentes. Geral- mente, as crianças são as principais vítimas, por não saberem utilizá-los. Ao manipulá-los, tome medidas de segurança; f) Descuido ao cozinhar: algumas donas de casa não conhecem os riscos de incêndios e deixam alimentos fritando ou cozendo por tempo superior ao necessário. Ao colocar água em óleo fervente, vapores podem ir até as cha- mas do fogão, incendiando o combustível na panela. Mantenha atenção redobrada ao utilizar o fogão; g) Descuido com fósforo: não só crianças, mas também jovens e adultos não dão a devida atenção ao correto uso de fósforos, produzindo centelhas em locais com gases inflamáveis, ou mesmo livrando-se do palito ainda em chamas, provocando com esta atitude muitos incêndios. Ao usá-los, deve- mos apagá-los antes de jogá-los fora, além de guardar a caixa longe do alcance das crianças; h) Velas, lamparinas, iluminação a chama aberta sobre móveis: muitas vezes velas e lamparinas são colocadas sobre móveis ou tecidos. As velas podem se queimar até atingir o material e incendiá-lo; no caso das lam- parinas, por conterem líquido inflamável, a situação é mais grave. Quando forem utilizadas, colocá-las sobre um pires ou prato;
  • 43. 2 SEGURANÇA DO TRABALHO 41 i) Instalações elétricas inadequadas: o improviso em instalações elétricas em construções ou reformas são responsáveis pela maioria dos incêndios. Portanto, devemos seguir as orientações de pessoas capacitadas; j) Aparelhos eletrodomésticos: além de instalações inadequadas, apare- lhos elétricos podem causar incêndios quando guardados ainda quentes, deixados ligados ou apresentarem defeitos. Observe o funcionamento, fios, interruptores e siga as instruções do fabricante; k) Pontas de cigarro: o hábito de fumar é comum a milhares de pessoas que, às vezes, o fazem em locais proibidos e quase sempre jogam pontas de ci- garro sem ter certeza que estejam apagadas. Devemos molhar ou amassar as pontas antes de serem jogadas no lixo, principalmente nos locais onde armazenam papéis; l) Vazamento de gás liquefeito de petróleo (GLP): o tubo plástico de boti- jões incendeia-se com facilidade, em razão do material que é constituído. Ocorrendo isto, poderá haver vazamento de gás, e qualquer faísca pode causar incêndios. Devemos colocar botijões fora da residência, conectan- do-o por uma mangueira resistente preconizada pelo Conselho Nacional de Petróleo, aprovada pelo INMETRO, que contém data de validade; m) Ignição ou explosão de produtos químicos: alguns produtos químicos ou inflamáveis, em contato com o ar ou outros componentes, podem incen- diar-se ou explodir. Em função disto, devem ser acondicionados em locais próprios e seguros, evitando acidentes. Ao manipulá-los, procure sempre a orientação de um técnico especializado; n) Trabalhos de soldagens: havendo vazamento nos aparelhos de solda, ali- mentados com acetileno e oxigênio, pode ocorrer incêndio. Além disso, a chama do maçarico pode atingir materiais combustíveis. Os profissionais devem estar conscientes dos perigos e atentos quanto a danos em man- gueiras e registros do aparelho, para sua própria segurança; o) Ação criminosa: muito mais do que imaginamos, muitos incêndios são provocados por pessoas maldosas, principalmente no local de trabalho, pelo simples prazer de vingança. Também alguns proprietários, visando obter lucros do seguro, usam da mesma atitude. Nestes casos, as causas normalmente são detectadas facilmente e as pessoas envolvidas devem responder judicialmente pelo delito. FIQUE ALERTA Toda a instalação elétrica tem que estar de acordo com a Norma Brasileira NBR 5410 da ABNT (Associação Brasi- leira de Normas Técnicas).