O documento discute a importância da ciência aberta, incluindo o acesso aberto a publicações e dados de pesquisa. Apresenta pesquisas mostrando que a maioria dos pesquisadores concorda em compartilhar dados, desde que sejam garantidas questões éticas e de privacidade. No entanto, pesquisadores com dados qualitativos e sensíveis tendem a compartilhar menos. Arquivos de dados podem ajudar, promovendo boas práticas de consentimento informado e disponibilizando serviços especializados para acesso remoto a dados sensíveis
Ciência Aberta: práticas de investigação e arquivos de dados em ciências sociais - CONFOA 2017
1. Pedro Moura Ferreira
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULISBOA)
SESSÃO PECHA KUCHA 4| 5 de Outubro de 2017
Ciência Aberta: práticas de investigação e arquivos de
dados em ciências sociais
2. Do acesso aberto à Ciência Aberta
Acesso aberto a publicações
Princípios Orientadores para a Ciência Aberta
Política Nacional de Ciência Aberta
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13. 75% dos inquiridos concorda ou concorda
totalmente em partilhar dados em acesso
aberto, se estiverem garantidos os pressupostos
éticos, confidencialidade e propriedade
intelectual dos dados.
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European Comission (2012), Survey on Open Access in
FP7 (N=194)
14. Investigadores com dados qualitativos tendem
a partilhar menos os seus dados;
Principais barreiras para não partilhar dados:
ausência de consentimento informado; dados
confidenciais e sensíveis; esforço e custo
associados à preparação dos dados para
disponibilização.
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Van den Eynden, Veerle et al. (2016), Towards Open
Research: what ESRC-funded researchers tell us (N=259)
15. Razões dos investigadores para não partilharem
dados: comprometer objetivos de pesquisa;
confidencialidade dos dados; razões técnicas.
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Olesk, Arko (2017), A Survey of Open Science Attitudes
and Practices among Estonian Scientists (N=671)
18. Apoio na preparação de consentimentos
informados;
Consultadoria aos comités de ética;
Apoio aos projetos de investigação na
preparação da documentação a entregar aos
participantes (ex.: onde vão ser arquivados os
dados).
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21. Por um lado, tornar o acesso a dados exclusivo a
investigadores.
Por outro, tornar possível o acesso remoto a dados
sensíveis (ex.: dados saúde) via datacentre.
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22. Considerações finais
• Open if possible, protected if needed (DANS)
• Política Nacional de Ciência Aberta deve prever outras possibilidades
de acesso aos dados que não seja o acesso aberto
“Meta a 3 anos, 2016-2018: Cumprimento a 100% da publicação de
dados resultantes de projetos com financiamento público, num
repositório em acesso aberto;”
http://www.portugal.gov.pt/media/18506199/20160210-mctes-
ciencia-aberta.pdf
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