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MPS-BR
Melhoria do Processo de Software Brasileiro
Claudio Jorge Eckert Junior
Ciências da computação
IFRS Campus Ibirubá-RS
4º Semestre
SUMÁRIO
• Introdução
• Surgimento
• Descrição
• Metas
• Base técnica
• Níveis de maturidade
• Níveis de maturidade - Evolução
• Níveis de maturidade - Exclusão
• Conclusão
• Bibliografia
Introdução
Pensando em otimizar custos e na qualificação de software,
surgiu o MPS.BR, graças a iniciativa de entidades privadas, centros
de estudos e governo brasileiro, foram melhorados os processos de
software no Brasil, tendo como foco pequenas e médias empresas.
O Projeto mps BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro,
projeto coordenado pela SOFTEX é apontado como solução para
tornar o software brasileiro um produto de exportação competitivo,
geração de negócios no Brasil e no exterior, visando aumentar a
competitividade da indústria brasileira de software.
Surgimento
Iniciado em dezembro de 2003 conta com a participação de sete
instituições, sendo elas:
● SOFTEX, coordenadora do projeto;
● COPPE / UFRJ, CESAR, CenPRA, instituições de ensino, pesquisa e centros
tecnológicos
● CELEPAR, sociedade de economia mista, a companhia de Informática do
Paraná
● ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas ;
● RIOSOFT, Sociedade Núcleo de Apoio à Produção e Exportação de Software
do Rio de Janeiro
● Sociedade Núcleo SOFTEX 2000 de Campinas
● Universidade Católica de Brasília
Descrição
O MPS. Br serve como um selo que indica o nível de maturidade
da empresa em relação às práticas relacionadas ao desenvolvimento
de software, formado por sete níveis, onde cada um possui diversas
práticas associadas. Uma empresa que possui o "selo" MPS.Br
utiliza essas boas práticas e, teoricamente, tem condições de
desenvolver software com qualidade, custos e prazos dentro do
estimado. MPS.Br é um “Selo” importante pois pode ajudar na
melhoria dos processos para as organizações. Além disso, ele já está
sendo exigido em algumas licitações, desta forma somente empresas
certificadas podem participar destes processos licitatórios.
Descrição - Selo
Metas
O objetivo do programa MPS.BR é a Melhoria de Processo de
Software e Serviços, com duas metas a alcançar a médio e longo prazos:
Meta técnica: Criação e aprimoração do modelo MPS, criação dos
guias de modelo MPS, instituições implementadoras (MR-MPS-SW) e
(MR-MPS-SV);, instituições avaliadoras (IA), instituições de consultoria de
aquisição (ICA).
Meta de negócio: Proporcionar a adoção do modelo MPS a micro,
pequenas e médias empresas, por um preço razoável e tempo justo.
● Aprimoramento do negócio (MN-MPS).
● Cursos, provas e workshops.
Base técnica
Base técnica para a definição do modelo MPS
● ISO/IEC 12207:2008
● ISO/IEC 15504
● ISO/IEC 20000
● CMMI-DEV®
● CMMI-SVC®
Base técnica
O modelo MPS está dividido em quatro (4) componentes (Figura 1):
1. Modelo de Referência MPS para Software (MR-MPS-SW)
2. Modelo de Referência MPS para Serviços (MR-MPS-SV)
3. Método de Avaliação (MA-MPS)
4. Modelo de Negócio (MNMPS)
Itens 1,2 e 3 estão em conformidade com a Norma Internacional
ISO/IEC 15504-2 [ISO/IEC, 2003].
Item 4 descreve regras de negócio para implementação do MR-MPS-
SW e MR-MPS-SV pelas Instituições Implementadoras
Cada componente é descrito por meio de guias e/ou documentos do
Programa MPS.BR.
Base técnica
Obs: Guia de aquisição de software e serviços.
O Guia de Aquisição é um documento
complementar destinado a organizações que
pretendam adquirir software e serviços. O Guia de
Aquisição não contém requisitos do MR-MPS-SW e
MR-MPS-SV, mas boas práticas para a aquisição de
software e serviços.
Base técnica
Níveis de maturidade
O Modelo de Referência MPS para Software (MR-
MPS-SW) define níveis de maturidade que são uma
combinação entre processos e sua capacidade, e
seguem os requisitos para um modelo de referência de
processo apresentados na ISO/IEC 15504-2. Os níveis
de maturidade estabelecem patamares de evolução de
processos, caracterizando estágios de melhoria da
implementação de processos na organização.
Níveis de maturidade
O MR-MPS-SW define sete níveis de maturidade: A (Em Otimização),
B (Gerenciado Quantitativamente), C (Definido), D (Largamente Definido),
E (Parcialmente Definido), F (Gerenciado) e G (Parcialmente Gerenciado).
A escala de maturidade se inicia no nível G e progride até o nível A. Para
cada um destes sete níveis de maturidade é atribuído um perfil de
processos que indicam onde a organização deve colocar o esforço de
melhoria. O progresso e o alcance de um determinado nível de
maturidade se obtêm quando são atendidos os propósitos e todos os
resultados esperados dos respectivos processos e os e atributos
estabelecidos para aquele nível.
Níveis de maturidade
Resumindo os níveis e os atributos e resultados de atributos
São 7 níveis de maturidade
São 9 processos
Cada processo possui um ou vários atributos de processo (AP)
(pergunta), com vários resultados de atributos de
processo(RAP)(“resposta”).
Cada nível possui determinados AP e RAP, conforme
tabela01.
A divisão em 7 estágios tem o objetivo de possibilitar uma
implementação e avaliação adequada às micros, pequenas e
médias empresas. A possibilidade de se realizar avaliações
considerando mais níveis também permite uma visibilidade dos
resultados de melhoria de processos em prazos mais curtos.
Níveis de maturidade
Tabela 01;
Nota: Os atributos
de processo AP 4.1,
AP 4.2, AP 5.1 e AP
5.2 somente devem
ser implementados
para os processos
críticos da
organização/unidade
organizacional,
selecionados para
análise de
desempenho. Os
demais atributos de
processo devem ser
implementados para
todos os processos
Níveis de maturidade
Níveis de maturidade - Evolução
Os níveis de maturidade MPS.BR são acumulativos, ou seja,
a empresa que possui o nível E acumula os níveis de maturidade
G e F.
Para melhor entender os níveis de maturidade em relação ou
propósito dos processos, ao Atributo de Processo (AP) e ao
Resultado de Atributo de Processo (RAP), será exemplificado a
seguir os níveis de maturidade em relação a Gerência de Projetos
GPR com base na tabela01 e no guia geral MPS.BR-Guia Geral
MPS de Software:2012
Níveis de maturidade - Evolução
No nível de maturidade G, temos a Gerência de Projetos GPR
como requisito de processo para certificação.
● Apontando como resultados esperados do processo a GPR 1,
2, 3, 4 até o nível F, 5, 6, 7, 8 até o nível F, 9 até 19.
● Apontando como Atributo de Processo (AP) os AP1.1 e 2.1.
● Com base no guia geral MPS.BR podemos ver que o AP1.1
possui o RAP 1 geral a todos os níveis, já o AP2.1 possui o
RAP 2, RAP 3, RAP 4’4’, RAP 5, RAP 6’5’, RAP 7, RAP 8,
RAP 9’6 e RAP 10, que são ligados a GPR do nível G.
Níveis de maturidade - Evolução
Subindo agora de nível para o E, temos a Gerência de
Projetos GPR como requisito para certificação, em sua evolução.
● Apontando como resultados esperados do processo em sua evolução
a GPR 4 a partir do nível E, 8 a partir do nível E, 20, 21 e 22 a partir
do nível E.
● Apontando como Atributo de Processo (AP) os AP1.1, 2.1 em sua
evolução, 2.2, 3.1 e 3.2.
● Com base no guia geral MPS.BR podemos ver que a sua evolução se
refere também ao AP2.1 do RAP 4, RAP 6, RAP 9 e RAP 10, além de
solicitar os Atributos de Processo (AP) 2.2, 3.1 e 3.2 com todos os
seus RAP (mencionado anteriormente).
Níveis de maturidade - Evolução
Subindo novamente de nível, agora para o B, temos a
Gerência de Projetos GPR como requisito para certificação, em
sua evolução.
● Apontando como resultados esperados do processo em sua evolução
a GPR 20 até 28 a partir do nível B.
● apontando como Atributo de Processo (AP) os AP1.1, 2.1 em
sua evolução, 2.2, 3.1, 3.2, 4.1 e 4.2.
● Com base no guia geral MPS.BR podemos ver que a sua
evolução se refere também aos Atributos de Processo (AP) 4.1
e 4.2 com todos os seus RAP (mencionado anteriormente).
Níveis de maturidade - Exclusão
Alguns processos podem ser excluídos, total ou parcialmente,
do escopo de uma avaliação MPS por não serem pertinentes ao
negócio da unidade organizacional que está sendo avaliada. Cada
exclusão deve ser justificada no Plano de Avaliação. A aceitação
das exclusões e suas justificativas é responsabilidade do Avaliador
Líder, sendo:
● Aquisição (AQU)
● Gerência de Portfólio de Projetos (GPP)
● Desenvolvimento para Reutilização (DRU)
Conclusão
Conforme demostrado neste estudo, entende-se que
o modelo MPS.BR é uma forma de padronizar a
produção de software brasileiro com base em padrões e
normas internacionais, dirigindo o foco para micro,
pequenas e médias empresas.
Após a avaliação da empresa, é concedido o selo
de qualidade MPS.BR. para software ou para serviço,
conforme necessidade.
22
Bibliografia
https://www.softex.br/wp-
content/uploads/2013/07/MPS.BR_Guia_Geral_Softwar
e_2012-c-ISBN-1.pdf
https://www.oficinadanet.com.br/artigo/desenvolvimento
/melhoria-de-processos-do-software-brasileiro--mpsbr
https://www.devmedia.com.br/maturidade-no-
desenvolvimento-de-software-cmmi-e-mps-br/27010
https://blogdaqualidade.com.br/o-que-e-o-mps-br/

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MPS.BR

  • 1. MPS-BR Melhoria do Processo de Software Brasileiro Claudio Jorge Eckert Junior Ciências da computação IFRS Campus Ibirubá-RS 4º Semestre
  • 2. SUMÁRIO • Introdução • Surgimento • Descrição • Metas • Base técnica • Níveis de maturidade • Níveis de maturidade - Evolução • Níveis de maturidade - Exclusão • Conclusão • Bibliografia
  • 3. Introdução Pensando em otimizar custos e na qualificação de software, surgiu o MPS.BR, graças a iniciativa de entidades privadas, centros de estudos e governo brasileiro, foram melhorados os processos de software no Brasil, tendo como foco pequenas e médias empresas. O Projeto mps BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro, projeto coordenado pela SOFTEX é apontado como solução para tornar o software brasileiro um produto de exportação competitivo, geração de negócios no Brasil e no exterior, visando aumentar a competitividade da indústria brasileira de software.
  • 4. Surgimento Iniciado em dezembro de 2003 conta com a participação de sete instituições, sendo elas: ● SOFTEX, coordenadora do projeto; ● COPPE / UFRJ, CESAR, CenPRA, instituições de ensino, pesquisa e centros tecnológicos ● CELEPAR, sociedade de economia mista, a companhia de Informática do Paraná ● ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas ; ● RIOSOFT, Sociedade Núcleo de Apoio à Produção e Exportação de Software do Rio de Janeiro ● Sociedade Núcleo SOFTEX 2000 de Campinas ● Universidade Católica de Brasília
  • 5. Descrição O MPS. Br serve como um selo que indica o nível de maturidade da empresa em relação às práticas relacionadas ao desenvolvimento de software, formado por sete níveis, onde cada um possui diversas práticas associadas. Uma empresa que possui o "selo" MPS.Br utiliza essas boas práticas e, teoricamente, tem condições de desenvolver software com qualidade, custos e prazos dentro do estimado. MPS.Br é um “Selo” importante pois pode ajudar na melhoria dos processos para as organizações. Além disso, ele já está sendo exigido em algumas licitações, desta forma somente empresas certificadas podem participar destes processos licitatórios.
  • 7. Metas O objetivo do programa MPS.BR é a Melhoria de Processo de Software e Serviços, com duas metas a alcançar a médio e longo prazos: Meta técnica: Criação e aprimoração do modelo MPS, criação dos guias de modelo MPS, instituições implementadoras (MR-MPS-SW) e (MR-MPS-SV);, instituições avaliadoras (IA), instituições de consultoria de aquisição (ICA). Meta de negócio: Proporcionar a adoção do modelo MPS a micro, pequenas e médias empresas, por um preço razoável e tempo justo. ● Aprimoramento do negócio (MN-MPS). ● Cursos, provas e workshops.
  • 8. Base técnica Base técnica para a definição do modelo MPS ● ISO/IEC 12207:2008 ● ISO/IEC 15504 ● ISO/IEC 20000 ● CMMI-DEV® ● CMMI-SVC®
  • 9. Base técnica O modelo MPS está dividido em quatro (4) componentes (Figura 1): 1. Modelo de Referência MPS para Software (MR-MPS-SW) 2. Modelo de Referência MPS para Serviços (MR-MPS-SV) 3. Método de Avaliação (MA-MPS) 4. Modelo de Negócio (MNMPS) Itens 1,2 e 3 estão em conformidade com a Norma Internacional ISO/IEC 15504-2 [ISO/IEC, 2003]. Item 4 descreve regras de negócio para implementação do MR-MPS- SW e MR-MPS-SV pelas Instituições Implementadoras Cada componente é descrito por meio de guias e/ou documentos do Programa MPS.BR.
  • 10. Base técnica Obs: Guia de aquisição de software e serviços. O Guia de Aquisição é um documento complementar destinado a organizações que pretendam adquirir software e serviços. O Guia de Aquisição não contém requisitos do MR-MPS-SW e MR-MPS-SV, mas boas práticas para a aquisição de software e serviços.
  • 12. Níveis de maturidade O Modelo de Referência MPS para Software (MR- MPS-SW) define níveis de maturidade que são uma combinação entre processos e sua capacidade, e seguem os requisitos para um modelo de referência de processo apresentados na ISO/IEC 15504-2. Os níveis de maturidade estabelecem patamares de evolução de processos, caracterizando estágios de melhoria da implementação de processos na organização.
  • 13. Níveis de maturidade O MR-MPS-SW define sete níveis de maturidade: A (Em Otimização), B (Gerenciado Quantitativamente), C (Definido), D (Largamente Definido), E (Parcialmente Definido), F (Gerenciado) e G (Parcialmente Gerenciado). A escala de maturidade se inicia no nível G e progride até o nível A. Para cada um destes sete níveis de maturidade é atribuído um perfil de processos que indicam onde a organização deve colocar o esforço de melhoria. O progresso e o alcance de um determinado nível de maturidade se obtêm quando são atendidos os propósitos e todos os resultados esperados dos respectivos processos e os e atributos estabelecidos para aquele nível.
  • 14. Níveis de maturidade Resumindo os níveis e os atributos e resultados de atributos São 7 níveis de maturidade São 9 processos Cada processo possui um ou vários atributos de processo (AP) (pergunta), com vários resultados de atributos de processo(RAP)(“resposta”). Cada nível possui determinados AP e RAP, conforme tabela01. A divisão em 7 estágios tem o objetivo de possibilitar uma implementação e avaliação adequada às micros, pequenas e médias empresas. A possibilidade de se realizar avaliações considerando mais níveis também permite uma visibilidade dos resultados de melhoria de processos em prazos mais curtos.
  • 15. Níveis de maturidade Tabela 01; Nota: Os atributos de processo AP 4.1, AP 4.2, AP 5.1 e AP 5.2 somente devem ser implementados para os processos críticos da organização/unidade organizacional, selecionados para análise de desempenho. Os demais atributos de processo devem ser implementados para todos os processos
  • 17. Níveis de maturidade - Evolução Os níveis de maturidade MPS.BR são acumulativos, ou seja, a empresa que possui o nível E acumula os níveis de maturidade G e F. Para melhor entender os níveis de maturidade em relação ou propósito dos processos, ao Atributo de Processo (AP) e ao Resultado de Atributo de Processo (RAP), será exemplificado a seguir os níveis de maturidade em relação a Gerência de Projetos GPR com base na tabela01 e no guia geral MPS.BR-Guia Geral MPS de Software:2012
  • 18. Níveis de maturidade - Evolução No nível de maturidade G, temos a Gerência de Projetos GPR como requisito de processo para certificação. ● Apontando como resultados esperados do processo a GPR 1, 2, 3, 4 até o nível F, 5, 6, 7, 8 até o nível F, 9 até 19. ● Apontando como Atributo de Processo (AP) os AP1.1 e 2.1. ● Com base no guia geral MPS.BR podemos ver que o AP1.1 possui o RAP 1 geral a todos os níveis, já o AP2.1 possui o RAP 2, RAP 3, RAP 4’4’, RAP 5, RAP 6’5’, RAP 7, RAP 8, RAP 9’6 e RAP 10, que são ligados a GPR do nível G.
  • 19. Níveis de maturidade - Evolução Subindo agora de nível para o E, temos a Gerência de Projetos GPR como requisito para certificação, em sua evolução. ● Apontando como resultados esperados do processo em sua evolução a GPR 4 a partir do nível E, 8 a partir do nível E, 20, 21 e 22 a partir do nível E. ● Apontando como Atributo de Processo (AP) os AP1.1, 2.1 em sua evolução, 2.2, 3.1 e 3.2. ● Com base no guia geral MPS.BR podemos ver que a sua evolução se refere também ao AP2.1 do RAP 4, RAP 6, RAP 9 e RAP 10, além de solicitar os Atributos de Processo (AP) 2.2, 3.1 e 3.2 com todos os seus RAP (mencionado anteriormente).
  • 20. Níveis de maturidade - Evolução Subindo novamente de nível, agora para o B, temos a Gerência de Projetos GPR como requisito para certificação, em sua evolução. ● Apontando como resultados esperados do processo em sua evolução a GPR 20 até 28 a partir do nível B. ● apontando como Atributo de Processo (AP) os AP1.1, 2.1 em sua evolução, 2.2, 3.1, 3.2, 4.1 e 4.2. ● Com base no guia geral MPS.BR podemos ver que a sua evolução se refere também aos Atributos de Processo (AP) 4.1 e 4.2 com todos os seus RAP (mencionado anteriormente).
  • 21. Níveis de maturidade - Exclusão Alguns processos podem ser excluídos, total ou parcialmente, do escopo de uma avaliação MPS por não serem pertinentes ao negócio da unidade organizacional que está sendo avaliada. Cada exclusão deve ser justificada no Plano de Avaliação. A aceitação das exclusões e suas justificativas é responsabilidade do Avaliador Líder, sendo: ● Aquisição (AQU) ● Gerência de Portfólio de Projetos (GPP) ● Desenvolvimento para Reutilização (DRU)
  • 22. Conclusão Conforme demostrado neste estudo, entende-se que o modelo MPS.BR é uma forma de padronizar a produção de software brasileiro com base em padrões e normas internacionais, dirigindo o foco para micro, pequenas e médias empresas. Após a avaliação da empresa, é concedido o selo de qualidade MPS.BR. para software ou para serviço, conforme necessidade. 22