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SOMMERVILLE; Ian. Engenharia de software: tradução: Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi
Hirama. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
PRESMAN, Roger S. Engenharia de software: uma abordagem profissional; tradução Ariovaldo Griesi, Mario Moro Fecchio;
revisão técnica Reginaldo Arakaki, Renato Manzan de Andrade. 7 ed. Porto Alegre: AMGH, 2011.
ENGENHARIA DE SOFTWARE: MODELO DE CICLO DE VIDA RAD.
JORGE ECKERT JUNIOR, Claudio1; CRISNEI KUNZ, Iuri2; RIOS ROCHA, Tiago1*
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Câmpus Ibirubá. E-mail: claudioeckert@gmail.com. *Orientador: tiago.rios@ibiruba.ifrs.edu.br
Na Computação a área de Engenharia de Software tem por objetivo organizar o
desenvolvimento de software através da integração entre pessoas, ferramentas e processos,
o desenvolvimento é então fragmentado em fases com objetivos claramente definidos, a
intercalação das fases é definida a partir dos modelos de ciclo de vida, estes, são estágios
pelo qual o software passa durante a sua criação, denominados análise, projeto,
desenvolvimento, teste, implementação e manutenção.
A análise tem por objetivo identificar a necessidade do cliente e seus requisitos, o
projeto abrange tudo relacionado em propor uma solução computacional para a necessidade
identificada, vai desde a especificação do hardware necessário para o processamento, à
modelagem completa de uma solução a partir do uso de determinadas tecnologias,
abordando banco de dados, interfaces, desenvolvimento e implementação, que ocorre
somente após exaustivas rotinas de testes que melhor se adaptar ao software, a manutenção
tem uma abordagem de continuar atendendo as necessidades do cliente, os requisitos e
correção de erros do sistema.
Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Engenharia de Software I do
curso de Ciência da Computação. O pricipal objetivo foi explicitar um comparativo entre os
principais modelos de ciclo de vida de desenvolvimento de software, mas especificamente, o
modelo de ciclo de vida tradicional cascata e o modelo Rapid Application Development
(RAD).
Estudos com início na década de 60 onde se denomina a “crise do software” expôs
recorrentes problemas encontrados no desenvolvimento de software sem nenhum
formalismo, parte desta crise estende-se até hoje, conforme pesquisa da Chaos Report da
Standish Group indicam que no ano de 2013 obteve-se 48% de atrasos ou prejuízos e 16%
de fracassos ou falhas.
O modelo de ciclo de vida RAD (Rapid Application Development) possui as fases de
modelagem do negócio, modelagem de dados, modelagem do processo, geração da
aplicação e teste, este modelo é apropriado para o desenvolvimento de software que faça
uso de classes preexistentes (APIs), que a distribuição do produto seja pequena, o âmbito do
projeto seja restrito e possa ser dividido em módulos independentes. Como vantagens ele
permite o desenvolvimento rápido entre 60 e 90 dias e dividido em equipes, na qual cada
uma recebe parte do software que no final são integradas para formar o todo. Permite a
criação e reutilização de componentes, onde o desenvolvimento é conduzido em um nível
alto de abstração com maior flexibilidade e redução de codificação manual, conforme
atualmente vários frameworks suportam, proporcionando um maior envolvimento do usuário
com custos reduzidos. Em contrapartida, se tiver altos riscos técnicos, teste de novas
tecnologias, interação com outros softwares, dificuldades no gerenciamento do projeto e se
uma aplicação não puder ser modularizada com cada função principal completada em menos
de três meses, não é aconselhado o uso, para projetos grandes, porém escaláveis, exige-se
recursos humanos suficientes para criar o número correto de equipes, aumentando os custos
do projeto.
Foi apresentado os principais conceitos sobre as fases dos modelos de ciclos de vida
cascata e RAD, proporcionando condições de entender as diferenças entre cada modelo,
conduzindo o leitor a melhor escolha considerando o número de pessoas dispostas e os
valores disponíveis a serem destinados para um determinado projeto. Considerado o estudo
aqui apresentado pode-se entender que o modelo RAD é a melhor escolha quando se
dispõem dos requisitos necessários, pois tem-se o projeto concluído num curto espaço de
tempo.
INTRODUÇÃO
MODELO DE PROCESSO RAD
OBJETIVOS
RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Ao decorrer deste documento será abordado como a Engenharia de Software utiliza
modelos de ciclos de vida para o desenvolvimento de aplicações, utilização de métodos,
processos e ferramentas necessária para melhorar o desempenho da equipe. Será realizado
uma comparação entre o modelo de ciclo de vida RAD e o modelo Cascata, apontando os
principais objetivos e problemas na utilização de cada um.
Com base no estudo apresentado e para melhor entender as diferenças entre os
modelos de ciclos de vida, será demonstrado na Figura 1 o modelo de ciclo de vida cascata,
e na Figura 2 o modelo de ciclo de vida RAD, é possível notar nas figuras, que o modelo
cascata segue implementando cada fase do processo por toda a equipe, passando para a
próxima fase somente após o término da anterior, já no modelo RAD o projeto é dividido em
várias equipes, cada equipe fará uma parte do projeto que serão unidas no final, desta
forma acelerando o desenvolvimento mas aumentando seus custos.
Realização
Definição de
requisitos
Projeto de
sistema e
software
Implementação
e teste unitário
Integração e
teste de
sistema
Operação e
manutenção
Ciclo de vida Cascata
Toda a equipe
Figura 1. Modelo de ciclo de vida cascata.
Fonte: Sommerville, 2011
Figura 2. Modelo de ciclo de vida RAD.
Modelagem
do negócio
Modelagem
dos dados
Modelagem
do processo
Geração da
aplicação
Teste e
modificação
Modelagem
do negócio
Modelagem
dos dados
Modelagem
do processo
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aplicação
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modificação
Modelagem
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Engenharia de software: RAD x Cascata

  • 1. SOMMERVILLE; Ian. Engenharia de software: tradução: Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi Hirama. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. PRESMAN, Roger S. Engenharia de software: uma abordagem profissional; tradução Ariovaldo Griesi, Mario Moro Fecchio; revisão técnica Reginaldo Arakaki, Renato Manzan de Andrade. 7 ed. Porto Alegre: AMGH, 2011. ENGENHARIA DE SOFTWARE: MODELO DE CICLO DE VIDA RAD. JORGE ECKERT JUNIOR, Claudio1; CRISNEI KUNZ, Iuri2; RIOS ROCHA, Tiago1* 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Câmpus Ibirubá. E-mail: claudioeckert@gmail.com. *Orientador: tiago.rios@ibiruba.ifrs.edu.br Na Computação a área de Engenharia de Software tem por objetivo organizar o desenvolvimento de software através da integração entre pessoas, ferramentas e processos, o desenvolvimento é então fragmentado em fases com objetivos claramente definidos, a intercalação das fases é definida a partir dos modelos de ciclo de vida, estes, são estágios pelo qual o software passa durante a sua criação, denominados análise, projeto, desenvolvimento, teste, implementação e manutenção. A análise tem por objetivo identificar a necessidade do cliente e seus requisitos, o projeto abrange tudo relacionado em propor uma solução computacional para a necessidade identificada, vai desde a especificação do hardware necessário para o processamento, à modelagem completa de uma solução a partir do uso de determinadas tecnologias, abordando banco de dados, interfaces, desenvolvimento e implementação, que ocorre somente após exaustivas rotinas de testes que melhor se adaptar ao software, a manutenção tem uma abordagem de continuar atendendo as necessidades do cliente, os requisitos e correção de erros do sistema. Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Engenharia de Software I do curso de Ciência da Computação. O pricipal objetivo foi explicitar um comparativo entre os principais modelos de ciclo de vida de desenvolvimento de software, mas especificamente, o modelo de ciclo de vida tradicional cascata e o modelo Rapid Application Development (RAD). Estudos com início na década de 60 onde se denomina a “crise do software” expôs recorrentes problemas encontrados no desenvolvimento de software sem nenhum formalismo, parte desta crise estende-se até hoje, conforme pesquisa da Chaos Report da Standish Group indicam que no ano de 2013 obteve-se 48% de atrasos ou prejuízos e 16% de fracassos ou falhas. O modelo de ciclo de vida RAD (Rapid Application Development) possui as fases de modelagem do negócio, modelagem de dados, modelagem do processo, geração da aplicação e teste, este modelo é apropriado para o desenvolvimento de software que faça uso de classes preexistentes (APIs), que a distribuição do produto seja pequena, o âmbito do projeto seja restrito e possa ser dividido em módulos independentes. Como vantagens ele permite o desenvolvimento rápido entre 60 e 90 dias e dividido em equipes, na qual cada uma recebe parte do software que no final são integradas para formar o todo. 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Foi apresentado os principais conceitos sobre as fases dos modelos de ciclos de vida cascata e RAD, proporcionando condições de entender as diferenças entre cada modelo, conduzindo o leitor a melhor escolha considerando o número de pessoas dispostas e os valores disponíveis a serem destinados para um determinado projeto. Considerado o estudo aqui apresentado pode-se entender que o modelo RAD é a melhor escolha quando se dispõem dos requisitos necessários, pois tem-se o projeto concluído num curto espaço de tempo. INTRODUÇÃO MODELO DE PROCESSO RAD OBJETIVOS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS Ao decorrer deste documento será abordado como a Engenharia de Software utiliza modelos de ciclos de vida para o desenvolvimento de aplicações, utilização de métodos, processos e ferramentas necessária para melhorar o desempenho da equipe. Será realizado uma comparação entre o modelo de ciclo de vida RAD e o modelo Cascata, apontando os principais objetivos e problemas na utilização de cada um. Com base no estudo apresentado e para melhor entender as diferenças entre os modelos de ciclos de vida, será demonstrado na Figura 1 o modelo de ciclo de vida cascata, e na Figura 2 o modelo de ciclo de vida RAD, é possível notar nas figuras, que o modelo cascata segue implementando cada fase do processo por toda a equipe, passando para a próxima fase somente após o término da anterior, já no modelo RAD o projeto é dividido em várias equipes, cada equipe fará uma parte do projeto que serão unidas no final, desta forma acelerando o desenvolvimento mas aumentando seus custos. Realização Definição de requisitos Projeto de sistema e software Implementação e teste unitário Integração e teste de sistema Operação e manutenção Ciclo de vida Cascata Toda a equipe Figura 1. Modelo de ciclo de vida cascata. Fonte: Sommerville, 2011 Figura 2. Modelo de ciclo de vida RAD. Modelagem do negócio Modelagem dos dados Modelagem do processo Geração da aplicação Teste e modificação Modelagem do negócio Modelagem dos dados Modelagem do processo Geração da aplicação Teste e modificação Modelagem do negócio Modelagem dos dados Modelagem do processo Geração da aplicação Teste e modificação Ciclo de vida RAD 60 – 90 dias Equipe 1 Equipe 2 Equipe N