ArchiMate 3.0 - A Nova Versão do Padrão
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O documento apresenta as principais mudanças na versão 3.0 do padrão ArchiMate. As principais alterações incluem a adição de novos elementos para modelar a estratégia, capacidades, resultados, elementos físicos e eventos. A estrutura da linguagem e os relacionamentos entre elementos também foram aprimorados para maior consistência e alinhamento com outros padrões como o TOGAF. A notação gráfica foi simplificada e a personalização da linguagem foi melhor descrita.
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- 1. ArchiMate 3.0 A Nova Versão do Padrão Antonio Plais
- 2. 2 A BiZZdesign é uma empresa de software que suporta as organizações no Desenho e Realização das Mudanças no Negócio
- 3. Sobre a BiZZdesign 3 DNA Científico Fundada em 2000 como uma spin-off de um instituto de P&D conhecido pelo padrão ArchiMate® Equipe Apaixonada Compartilhando conhecimento, inovação, e com mais de 80% com formação avançada Oferecendo Soluções de Software para inovar, desenhar, transformar e gerenciar seu negócio digital +1000 Clientes em 6 continentes em todas as indústrias, com relacionamentos duradouros Uma Empresa Global em Rápido Crescimento com presença direta em mais de 10 países Rede Mundial de Parcerias consultorias líderes mundiais, consultorias especializadas e revendedores
- 4. Sobre a Centus Consultoria 4 Gerenciando Mudanças, Evoluindo Organizações Arquitetura Corporativa Gerenciamento de Decisões Análise de Negócios
- 5. Conteúdo • Introdução • Principais modificações • Framework • Estrutura da linguagem • Elementos de Estratégia & Motivação • Elementos Físicos • Relacionamentos • Outras mudanças • Notação • Melhorias gerais • Pontos de vista e personalização • Relacionamento com outros padrões 5
- 6. Por Que uma Nova Linguagem? • Sair das imagens e apresentações “aleatórias” e sem precisão • Comunicação clara • Sem ambiguidade • Coerência • Consistência • Visualizações • Análises 6
- 7. Como relacionar modelos de diferentes domínios da arquitetura? 7
- 8. Modelos de Arquitetura • Usar modelos para descrever arquiteturas corporativas • Modelos podem ser verificados, visualizados, analizados, gerenciados, integrados, transformados, interpretados e, algumas vezes, executados • Necessidade: um padrão independente de fornecedor, bem fundamentado e prático, para a modelagem da arquitetura corporativa 8
- 9. O Que o ArchiMate Fornece? • Uma linguagem com conceitos para descrever arquiteturas • Um framework para organizar estes conceitos • Uma notação gráfica para estes conceitos • Uma visão sobre visualizações para as diferentes partes interessadas • Um padrão aberto mantido pelo The Open Group 9
- 10. Posicionando o ArchiMate 10 Modelos de Estratégia Modelos de Arquitetura Modelos de desenho/ implementação Business Model Canvas Balanced Score Card Análise SWOT … Modelos ArchiMate Modelos BPMN Modelos UML Modelos DMN …
- 11. Por Que uma Nova Versão do ArchiMate? • Demanda crescente pelo relacionamento entre a EA e a estratégia do negócio • Inovações na tecnologia que misturam a TI e o mundo físico • Utilização em novos domínios, e.g. manufatura, serviços de saúde, distribuição • Melhorar a consistência e comprensibilidade • Aumentar o alinhamento com outros padrões, principalmente o TOGAF 11
- 12. Utilização do ArchiMate por Segmento da Indústria 27% 21% 13% 7% 6% 5% 4% 1% 1%1%1%0.5% 13% Government Finance Information technology Healthcare Retail Manufacturing Telecommunications Mining, oil & gas Media Logistics Utilities Energy Other 12 Pesquisa no grupo ArchiMate do LinkedIn, Junho de 2015 (n=199)
- 14. Aspectos Principais do Framework 14 Estrutura Passiva Objeto ‘Que’ Compor- tamento Verbo ‘Como’ Estrutura Ativa Sujeito ‘Quem’
- 15. Camadas Principais do Framework 15 Aplicativos Tecnologia Negócio Estrutura Passiva Compor- tamento Estrutura Ativa Aspectos Camadas
- 17. Implementação & Migração Adicionando Implementação & Migração 17 Aplicativos Tecnologia Negócio Motivação Camadas Estrutura Passiva Compor- tamento Estrutura Ativa Aspectos
- 18. Novo: Elementos da Estratégia 18 Estratégia Implementação & Migração Aplicativos Tecnologia Negócio MotivaçãoEstrutura Passiva Compor- tamento Estrutura Ativa Aspectos Camadas
- 19. Novo: Elementos Físicos 19 Estratégia Implementação & Migração Físico Aplicativos Tecnologia Negócio MotivaçãoEstrutura Passiva Compor- tamento Estrutura Ativa Aspectos Camadas
- 21. Definição dos Conceitos • Definições simplificadas e alinhadas dentro da linguagem • e.g. todos os elementos de serviço agora têm definições similares • Mudanças nas definições para aumentar o alinhamento com o framework TOGAF 21
- 22. Consistência • Os elementos da Camada de de Tecnologia foram renomeados de infraestrutura x para tecnologia x • Processo, Interação e Colaboração são elementos de todas as camadas • Eventos (com um atributo de tempo) em todas as camadas, incluindo Implementação e Migração 22
- 23. Outras Mudanças • Substituição dos exemplos ao longo do documento • Eliminado o uso de ‘extenções’ • Estes elementos são partes integrais do padrão • Descrição dos relacionamentos com outros padrões • TOGAF, BPMN, UML, BMM • Nova tabela de relacionamentos • Mudanças no metamodelo e nas propriedades de derivação 23
- 25. Metamodelo Genérico • Adicionado um metamodelo genérico de alto nível para explicar a estrutura geral da linguagem 25
- 27. Comportamento & Estrutura em cada Camada 27
- 29. Notação (1) • A notação ‘interface requerida’ foi abolida • A notação para os elementos Representação e Contrato foi alterada, para distingui-los dos elementos Entregável e Objeto de Negócio 29
- 30. Notação (2) Notação opcional para indicar a camada ou aspecto de um elemento. Uma letra no canto superior esquerdo indica: Motivation Strategy Business Application Technology Physical Implementation & Migration 30
- 31. Exemplo 31
- 32. 32
- 33. 33
- 34. Motivação 34
- 35. Novos Elementos de Motivação • Resultado: um resultado final que foi atingido • Os conceitos de Valor e Significado foram movidos da camada de negócios para os elementos de Motivação • Associação explícita com uma parte interessada: Valor e Significado podem ser específicos para cada Parte Interessada • Uso mais amplo do relacionamento de Influência • De elementos do núcleo para requisitos • Entre partes interessadas 35
- 37. Estratégia 37
- 38. Novos Elementos de Estratégia • Capacidade: uma habilidade que um elemento da estrutura ativa, como uma organização, pessoa ou departamento, possui • Recurso: um ativo pertencente ou controlado por um indivíduo ou organização • Curso de ação: uma abordagem ou plano para configurar algumas capacidades e recursos da organização, realizada para atingir uma meta! 38
- 39. Exemplo de Motivação & Estratégia 39 Recurso Capacidade Curso de Ação Resultado Meta
- 40. Modelagem da Estratégia e das Capacidades • Todos os elementos de comportamento podem realizar capacidades • Todos os elementos da estrutura podem realizar recursos • Os novos conceitos estão em linha com TOGAF, BizBOK, BMM • O Planejamento Baseado em Capacidades é uma preocupação estratégica para o TOG 40
- 42. Relacionamentos dos Elementos da Estratégia 42
- 43. Motivação & Estratégia Combinados 43
- 45. Planejamento Baseado em Capacidades • Novos conceitos importantes: • Capacidade (Capability): O que você é capaz de fazer? • Recurso (Resource): O que você precisa para isto? • Resultado (Outcome): Que resultado você atinge? • Curso de ação (Course of action): Como você chegará lá? 45
- 46. Relacionando Estratégia e Capacidades à Arquitetura e Iniciativas de Mudança 46 Objetivos de Negócio Capacidades Platôs da Arquitetura Programas & Projetos Requisitos
- 47. Mapas de Capacidades • Visão geral estruturada das capacidades de uma organização • Útil como base para realçar informações específicas, e.g.: • Importância estratégica • Desempenho, custo, outros KPIs • Recursos relacionados • Planejamento, evolução 47
- 48. Mapa de Capacidades da ArchiSurance 48 Estratégico Operacional Suporte
- 49. Mapa de Capacidades da ArchiSurance 49 Below average Average Above average
- 50. Relevância estratégica Diferentes Mapas de Calor 50 Contribuição para metas Suporte de aplicativos
- 51. Avaliação de Capacidades 51 Análise e planejamento de capacidades usando um modelo ArchiMate e várias métricas
- 52. Métricas • Usando os mecanismos de personalização da linguagem, uma Métrica é definida como uma especialização do conceito de motivador: um motivador que pode ser medido • Métricas são associadas com elementos da arquitetura • Métricas podem ser agregadas 52
- 54. Novos Elementos Físicos • Estende a Camada de Tecnologia com elementos para a modelagem do mundo físico • Manufatura, logística e outros ambientes físicos • Para modelagem da integração entre o mundo físico e da TI • Equipamentos controlados por computador ou Internet das Coisas (IoT) • Fortemente integrado • Nós podem combinar elementos físicos e de TI • Elementos de comportamento reusados da Camada de Tecnologia 54
- 55. Novos Elementos Físicos (1) • Instalação: uma estrutura ou ambiente físico • Equipamento: uma ou mais máquinas, ferramentas ou instrumentos físicos que podem criar, usar, armazenar, transportar ou transformar materiais 55
- 56. Novos Elementos Físicos (2) • Material: matéria física tangível ou elementos físicos • Rede de distribuição: uma rede física usada para transportar materiais ou energia • Caminho de Comunicação renomeado para Caminho com significado estendido: uma ligação entre dois ou mais nós para troca de dados ou materiais 56
- 57. Exemplo de Elementos Físicos 57 Material Instalação Equipamento Rede de Distribuição
- 58. Metamodelo dos Elementos Físicos 58
- 60. Visão Geral dos Relacionamentos 60 Estruturais Dependências Dinâmicos Outros
- 61. Relacionamentos (1) • Usado por renomeado para Servidão • Em linha com outros nomes ativos de relacionamentos • Modificada a notação para Influência: • Seta consistente com Acessa e Serve • Notação direcional para Atribuição: • De estrutura ativa para comportamento, de estrutura ativa para estrutura passiva 61
- 62. Relacionamentos (2) • Restrições para relacionamentos entre camadas foram relaxadas • E.g. relacionamentos de servidão podem ir de qualquer camada para qualquer camada • Relacionamentos com relacionamentos • Associar objetos com fluxos • Agregar relacionamentos em platôs ou agrupamentos • Derivação de relacionamentos aprimorada 62
- 66. Derivação de Relacionamentos Aprimorada (1) • Derivação para relacionamentos dinâmicos aprimorada • Início e/ou final de um fluxo pode ser transferido “para trás” em uma cadeia de elementos relacionamentos estruturais 66
- 67. Derivação de Relacionamentos Aprimorada (2) • O mesmo para Disparo, Fluxo e Atribuição, não para os demais relacionamentos estruturais • Disparo é transitivo 67
- 68. Derivação de Relacionamentos Aprimorada (3) 68 Relacionamentos estruturais e de dependência através da ‘ligação mais fraca’: • Influência (mais fraco) • Acesso • Servidão • Realização • Atribuição • Agregação • Composição (mais forte)
- 69. Junções • Adicionada uma Junção-Ou • Permitida a junção de mais relacionamentos 69
- 70. Agrupamento • Agrupamentos agora tem um relacionamento de Agregação (ou composição) com o seu conteúdo, tornando-o muito mais útil • Relacionamentos podem ser modelados de e para um agrupamento 70 =
- 71. Local • Local agora é um conceito genérico (não da Camada de Negócios) • Ele agrega o que está naquele local (ao invés de ser atribuído a ele) 71
- 72. Pontos de Vista e Personalização 72
- 73. Pontos de Vista • Descrição dos pontos de vista e do mecanismo de pontos de vista melhorada • Ponto de vista Introdutório foi eliminado • Os pontos de vista básicos foram movidos para um apêndice informativo • São dados como exemplo, não como uma lista exaustiva e normativa 73
- 74. Personalização da Linguagem • Descrição dos mecanismos de personalização (Perfis e Especialização) melhorada • Adicionada a notação de estereótipo como padrão para especialização: «nome da especialização» • Vários exemplos de especialização foram incluídos no documento 74
- 75. Exemplo de Especialização • Gerenciamento de Riscos & Segurança • Veja o artigo https://www2.opengr oup.org/ogsys/catalog /W150 75
- 77. Mapeamento para o TOGAF® ADM 77 • A linguagem ArchiMate cobre bem o TOGAF ADM • Mas os padrões continuam independentes e podem ser usados separadamente Application Layer Technology Layer Business Layer Strategy& Motivation Preliminary D Technology Architecture Requirements Management A Architecture Vision B Business Architecture C Information Systems Architectures H Architecture Change Management G Implementation Governance F Migration Planning E Opportunities and Solutions Nota: Este é um mapeamento aproximado
- 78. ArchiMate, UML, BPMN, BMM • O ArchiMate conecta domínios da arquitetura • Escopo amplo, não focado nos detalhes • Detalhes em e.g. UML (software), BPMN (processos), BMM (motivação) • Não é um substituto, mas um “guarda-chuva” de integração • Alguns conceitos derivados de BPMN, UML, BMM e outros • Facilmente ligado com e.g. descrições UML de desenho detalhado de sistemas ou modelos de processo BPMN 78
- 80. Mais Informações • The Open Group: www.opengroup.org/archimate • Fórum de discussão no LinkedIn (>8000 membros!): ArchiMate • Fórum de discussão no LinkedIn (em Português!): ArchiMate Brazil • Webinares, blogs, e-books, histórias de usuário, software em www.bizzdesign.com & library.bizzdesign.com • Guia Rápido do ArchiMate: tinyurl.com/ArchiMate30 80
- 81. 81 Antonio Plais +55 31 99279-0290 antonioplais@centus.com.br www.centus.com.br br.linkedin.com/in/antonioplais/pt