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Métodos contraceptivos:
Dispositivo Intrauterino
(DIU - Cobre)
Discentes:
Alice Azevedo
Anna Carolina Amorim
Ana Tereza Vieira
Caroline Milhomem
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Marco Aurélio da Silva
O dispositivo intrauterino (DIU) é
um objeto pequeno de plástico
flexível, em forma de T, e revestido
de cobre.
É inserido na cavidade uterina e
exerce função contraceptiva
(objetivo de evitar a gravidez).
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Eficácia = 99,2%
(BRASIL,2018)
Para quais pacientes o DIU é indicado?
Mulheres que não
queiram ou não
podem usar
contraceptivos
hormonais
Mulheres com
mais de 20 anos
(até a
menopausa)
Quem busca um
método duradouro e
com pouca
manutenção (troca
entre 5 -10 anos)
Mulheres que
possuem parceiro
sexual fixo
Mulheres no
puerpério
Mulheres com
baixo risco para
DST
Provoca reação inflamatória pela
presença de corpo estranho na
cavidade uterina.
Precipitação de espermatozoides por
reações imunológicas.
Assincronia no desenvolvimento
endometrial.
Alterações no endométrio
Alteração no muco cervical.
Como o DIU funciona?
Como o DIU é colocado?
A inserção do DIU é feita
exclusivamente pelo
profissional de saúde
devidamente treinado, não
sendo necessárias ações da
paciente quanto ao seu
manuseio.
O uso de outro método
anticoncepcional pode ser
interrompido imediatamente.
Técnica de Inserção
• Toque vaginal;
• Introdução do espéculo;
• Limpeza com solução antisséptica;
• O médico verifica a profundidade e
o ângulo correto, então introduz o
dispositivo de inserção pelo canal
cervical até o fundo uterino e libera
o DIU com o êmbolo;
• Corte dos fios deixando-os com o
comprimento ideal.
• Paciente permanece em repouso,
cerca de 10 minutos.
Momento apropriado para iniciar o uso
Mulher menstruando
regularmente
• Não estar grávida,
não ter malformação
uterina e sem sinais
de infecção;
• O DIU pode ser
inserido a qualquer
momento durante o
ciclo menstrual, mas,
preferencialmente,
durante a
menstruação.
Após o parto
• DIU inserido durante
a permanência no
hospital;
• O momento mais
indicado é logo após
a expulsão da
placenta, ou, dentro
de 48 horas após o
parto.
Após aborto
• DIU inserido
imediatamente, se
não houver infecção;
• Se houver infecção,
deve ser tratada e o
DIU pode ser
inserido após três
meses.
Cuidados
após a
inserção
Retorno para exame pélvico e revisão;
Realizar ultrassonografia quando existir
dúvida se o DIU está corretamente
posicionado.
Dor e sangramento ou manchas podem
ocorrer imediatamente após a inserção do
DIU, mas usualmente desaparecem em
um ou dois dias
Reportar dor e outros sintomas
alarmantes;
Verificar se o DIU está no lugar
semanalmente no primeiro mês e durante
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desloca-se e é expelido.
Complicações
GRAVIDEZ ECTÓPICA
Evento raro, representa
gravidez fora do útero
GRAVIDEZ TÓPICA
Mesmo com a taxa de falha
muito baixa, pode ocorrer
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Complicação rara durante a
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EXPULSÃO
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principalmente durante a
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devidas à contaminação da
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Anomalias na cavidade uterina
- Congênitas ou adquiridas. Há incompatibilidade com a
permanência do DIU de cobre (dificulta ou impossibilita
o posicionamento correto do DIU).
.
Mulheres usuárias de anticoagulantes ou
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- Provável aumento do fluxo menstrual observado
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Contraindicações e Cuidados
Pós-parto
- Contraindicado para casos: infecção puerperal (até três
meses após a cura); mulheres com risco aumentado para
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Pacientes com AIDS/HIV
Se paciente com Aids, não deve colocar, exceto se:
clinicamente bem, terapia ARV.
- OBS: Caso o DIU tenha sido posto antes da AIDS, o
paciente pode permanecer com o método.
O DIU deve ser usado com cuidado e
com acompanhamento rigoroso da
menarca até 19 anos de idade, em
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preocupações pelo risco de expulsão e de
infecções em mulheres muito jovens.
Não é indicado para as
adolescentes que têm mais de um
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camisinha em todas as relações
sexuais, pois nessas situações
existe risco maior de contrair infecções
sexualmente transmissíveis (IST).
Contraindicações e Cuidados
efeitos colaterais
O dispositivo intrauterino de cobre (DIU) é um método contraceptivo seguro,
porem ainda assim pode apresentar efeitos colaterais secundários como:
Alteração do ciclo menstrual (primeiros 3 meses).
Períodos longos e intensos: mais cólicas, fraqueza, tontura, anemia.
Resposta inflamatória que pode gerar manchas pelo corpo.
Aumento do risco de infecções: vaginose bacteriana (caracterizada por um mal
odor),doença inflamatória pélvica (DIP), dentre outros.
Cólicas e incomodo na região uterina por ate 5 dias após sua inserção.
Os efeitos e reações variam para cada paciente, sendo assim, o acompanhamento
medico e atenção a sinais de desconforto após o procedimento devem ser
analisados individualmente e acompanhados por um profissional.
1. Brasil. Ministério da Saúde; FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ;
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. Manual Técnico para profissionais
de saúde - DIU com cobre T Cu 380 A. Brasília: Ministério da Saúde, 2018
2. Brasil. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva, Caderno de Atenção Básica nº 26.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica - Brasília, 2010 (páginas: 57 a 62; 191 a 219; 131 a 249;) - Leitura dos
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DIU Cobre

  • 2. Discentes: Alice Azevedo Anna Carolina Amorim Ana Tereza Vieira Caroline Milhomem Júlia Braga Victória Esgaib Marco Aurélio da Silva
  • 3. O dispositivo intrauterino (DIU) é um objeto pequeno de plástico flexível, em forma de T, e revestido de cobre. É inserido na cavidade uterina e exerce função contraceptiva (objetivo de evitar a gravidez). O QUE É O DIU ? Eficácia = 99,2% (BRASIL,2018)
  • 4. Para quais pacientes o DIU é indicado? Mulheres que não queiram ou não podem usar contraceptivos hormonais Mulheres com mais de 20 anos (até a menopausa) Quem busca um método duradouro e com pouca manutenção (troca entre 5 -10 anos) Mulheres que possuem parceiro sexual fixo Mulheres no puerpério Mulheres com baixo risco para DST
  • 5. Provoca reação inflamatória pela presença de corpo estranho na cavidade uterina. Precipitação de espermatozoides por reações imunológicas. Assincronia no desenvolvimento endometrial. Alterações no endométrio Alteração no muco cervical. Como o DIU funciona?
  • 6. Como o DIU é colocado? A inserção do DIU é feita exclusivamente pelo profissional de saúde devidamente treinado, não sendo necessárias ações da paciente quanto ao seu manuseio. O uso de outro método anticoncepcional pode ser interrompido imediatamente.
  • 7. Técnica de Inserção • Toque vaginal; • Introdução do espéculo; • Limpeza com solução antisséptica; • O médico verifica a profundidade e o ângulo correto, então introduz o dispositivo de inserção pelo canal cervical até o fundo uterino e libera o DIU com o êmbolo; • Corte dos fios deixando-os com o comprimento ideal. • Paciente permanece em repouso, cerca de 10 minutos.
  • 8. Momento apropriado para iniciar o uso Mulher menstruando regularmente • Não estar grávida, não ter malformação uterina e sem sinais de infecção; • O DIU pode ser inserido a qualquer momento durante o ciclo menstrual, mas, preferencialmente, durante a menstruação. Após o parto • DIU inserido durante a permanência no hospital; • O momento mais indicado é logo após a expulsão da placenta, ou, dentro de 48 horas após o parto. Após aborto • DIU inserido imediatamente, se não houver infecção; • Se houver infecção, deve ser tratada e o DIU pode ser inserido após três meses.
  • 9. Cuidados após a inserção Retorno para exame pélvico e revisão; Realizar ultrassonografia quando existir dúvida se o DIU está corretamente posicionado. Dor e sangramento ou manchas podem ocorrer imediatamente após a inserção do DIU, mas usualmente desaparecem em um ou dois dias Reportar dor e outros sintomas alarmantes; Verificar se o DIU está no lugar semanalmente no primeiro mês e durante as menstruações. Ocasionalmente, o DIU desloca-se e é expelido.
  • 10. Complicações GRAVIDEZ ECTÓPICA Evento raro, representa gravidez fora do útero GRAVIDEZ TÓPICA Mesmo com a taxa de falha muito baixa, pode ocorrer gravidez PERFURAÇÃO Complicação rara durante a inserção EXPULSÃO O DIU pode ser expelido, principalmente durante a menstruação INFECÇÃO devidas à contaminação da cavidade endometrial
  • 11. Anomalias na cavidade uterina - Congênitas ou adquiridas. Há incompatibilidade com a permanência do DIU de cobre (dificulta ou impossibilita o posicionamento correto do DIU). . Mulheres usuárias de anticoagulantes ou pacientes com distúrbios de coagulação - Provável aumento do fluxo menstrual observado nestes casos, potencializando quadros de perda de sangue . Cânceres e infecções no aparato reprodutivo - Cabe a avaliação e opinião de um médico. Contraindicações e Cuidados Pós-parto - Contraindicado para casos: infecção puerperal (até três meses após a cura); mulheres com risco aumentado para IST. . Pós-aborto - Contraindicado para casos: septicemia (até três meses após a cura); mulheres com risco aumentado de IST. . Pacientes com AIDS/HIV Se paciente com Aids, não deve colocar, exceto se: clinicamente bem, terapia ARV. - OBS: Caso o DIU tenha sido posto antes da AIDS, o paciente pode permanecer com o método.
  • 12. O DIU deve ser usado com cuidado e com acompanhamento rigoroso da menarca até 19 anos de idade, em jovens que nunca tiveram filhos, pois há preocupações pelo risco de expulsão e de infecções em mulheres muito jovens. Não é indicado para as adolescentes que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros parceiros(as) e não usam camisinha em todas as relações sexuais, pois nessas situações existe risco maior de contrair infecções sexualmente transmissíveis (IST). Contraindicações e Cuidados
  • 13. efeitos colaterais O dispositivo intrauterino de cobre (DIU) é um método contraceptivo seguro, porem ainda assim pode apresentar efeitos colaterais secundários como: Alteração do ciclo menstrual (primeiros 3 meses). Períodos longos e intensos: mais cólicas, fraqueza, tontura, anemia. Resposta inflamatória que pode gerar manchas pelo corpo. Aumento do risco de infecções: vaginose bacteriana (caracterizada por um mal odor),doença inflamatória pélvica (DIP), dentre outros. Cólicas e incomodo na região uterina por ate 5 dias após sua inserção. Os efeitos e reações variam para cada paciente, sendo assim, o acompanhamento medico e atenção a sinais de desconforto após o procedimento devem ser analisados individualmente e acompanhados por um profissional.
  • 14. 1. Brasil. Ministério da Saúde; FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ; SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. Manual Técnico para profissionais de saúde - DIU com cobre T Cu 380 A. Brasília: Ministério da Saúde, 2018 2. Brasil. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva, Caderno de Atenção Básica nº 26. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica - Brasília, 2010 (páginas: 57 a 62; 191 a 219; 131 a 249;) - Leitura dos critérios 3/4 REFERÊNCIAS

Notas do Editor

  1. Podemos por as fotos para personalizar mais?
  2. Importante que a mulher saiba qual tipo de DIU está usando
  3. Se paciente com HIV, pode colocar um DIU de cobre normalmente.