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Para quem deseja sinceramente aprender a “manejar
bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15), é
indubitavelmente importante estudá-la observando suas
divisões, bem planejadas, em períodos de tempos os
quais são chamados de períodos dispensacionais.
O termo Dispensações,
não aparece nos registros
do Antigo Testamento,
todavia, encontramo-la no
Novo Testamento nos
seguintes textos: (I Co
9.17; Ef 3.9; Cl 1.25).
“E demonstrar a todos qual
seja a dispensação do
mistério, que desde os
séculos esteve oculto em
Deus, que tudo criou por
meio de Jesus Cristo” (Ef 3.9)
• A palavra grega é “oikonomia”, da qual deriva-se a
palavra economia, que segundo o dicionário prático
ilustrado significa “A boa ordem na
administração ou na dispensa de uma casa
(oikos)”.
No uso bíblico, Dispensação. Oikonomia
representa a administração que Deus faz
em sua grande casa, o universo.
Originalmente, significava a mordomia
ou gerência de uma casa
•No Novo Testamento, despenseiro (oikonomos) refere-
se ao administrador da casa e das propriedades de um
Senhor. No Evangelho de Lucas, o termo se emprega
alternadamente com “escravo” (Gr. doulos). O
despenseiro ou mordomo tinha direito legal de agir em
nome do seu senhor, e deveria ser fiel e prudente (Lc
12.42, 1Co 4.2).
•Dispensação é uma forma
específica de Deus agir junto
ao homem por determinado
período de tempo que se
caracteriza pela uniformidade
de revelação e mediante
condições estabelecidas de
acordo com as alianças
divinas.
•Uma dispensação é um
período de tempo em que o
homem é provado a respeito
da sua obediência a certa
revelação da vontade de Deus
(Scofield);
• Inocência – da criação à queda (Gn 1.28; 3.24);
• Consciência - da queda ao dilúvio (cerca de
1656 anos – Gn 3.24);
• Governo humano – do dilúvio à chamada
de Abraão (427 anos);
• Patriarcal – da chamada de Abraão à
saída do Egito (430 anos);
• Lei – do Monte Sinai ao Monte
Calvário (cerca de 1430);
• Graça – do Monte Calvário ao
arrebatamento da Igreja;
•Milênio – da segunda vinda
de Cristo ao Trono Branco
(1000 anos)
• Características gerais :Em geral, descobrimos
que as dispensações possuem algumas
características comuns, tais como:
•Uma aliança ou pacto divino;
•Uma palavra-chave que
revela a condição do povo;
•Um personagem ou
acontecimento proeminente;
•Um propósito especial de
Deus;
• Uma nova revelação no processo revelador
de Deus, de cuja revelação os homens vão se
afastando gradualmente;
• A exigência de confiança na palavra de Deus,
obediência ao plano específico de Deus e
submissão à sua vontade;
• Um ato de desobediência contra a revelação;
• Um ato de julgamento da parte de Deus.
• No final cada dispensação, Deus
continua a mostrar:
• Sua ira julgadora;
• Seu poder salvador;
• Sua Graça acolhedora aos que creem.
A Aliança do Éden, que
regulou/condicionou a vida do
homem no estado da inocência.
Gn 1.28.
A Aliança com Adão, que
condicionou a vida do homem
decaído, oferecendo a promessa
de um Redentor, Gn 3.14-21
A Aliança com Noé, que estabeleceu o
princípio do governo humano e
assegurou a continuação da vida sobre
o planeta, Gn 9.1-17.
A Aliança com Abraão, que daria início à nação
israelita, e confirma, com certas condições, a
promessa edênica da redenção (Gn 12.1-8).
A Aliança com Moisés, que condena todos
os homens "porque todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus." Rm
3.23; Êx 19.1-25.
A Aliança Palestínica, que assegura a
restauração e a conversão final de
Israel. Lc 26; Dt 28.1 a 30.3.
A Aliança com Davi, que promete o
trono de Israel à posteridade de Davi,
promessa que se cumprirá em Cristo, o
"Filho de Davi". II Sm 7.16; I Cr 17.7; SI
89.27; Lc 1.32,33.
A Nova Aliança, que assegura a
transformação espiritual de Israel e de todos
que creem em Cristo, tornando-os aceitáveis
a Deus.
• Lúcifer, por seu orgulho,
encabeçou uma rebelião
contra Deus e levou
consigo a terça parte (1/3)
dos seres angelicais de
todas as ordens e classes.
• A queda de Lúcifer marcou o fim deste
período e o mal ganhou personalidade.
Deus aplicou a justiça (Lc. 10.18; 2 Tm.
5.21).
Envolve-se com a
recriação da terra, a
criação dos vegetais e
animais. Por fim, este
período é coroado
com a criação do ser
humano, o único ser
pessoal dessa criação
física, e sobre o qual
vão se desencadear
sete períodos
dispensacionais.
•Erets = Terra
•Shamayin = Céus
•Gen = Terra
•Ouranos = céu
• São duas as palavras com que a
Escritura designa a ação criadora
de Deus: bara' (criar) e 'asah
(fazer). A primeira é, sem dúvida,
a mais importante, e aparece
sobretudo nos versículos 1,21,27,
ou seja, quando se pretende frisar
o início de todos os seres em geral,
dos seres animados e dos seres
espirituais, respectivamente.
• O significado exato de bara'
não é fácil de determinar.
Numa das suas formas
significava originariamente
"cortar, separar" e passou a
ser utilizada apenas para
indicar a ação divina de
trazer à existência algo
inteiramente novo.
Trazer à existência do
nada, conforme a
expressão latina ex-
nihilo.
A palavra-chave da primeira
dispensação é INOCÊNCIA.
ausência do conhecimento
experimental do pecado.
•Após haver criado o
homem, Deus o dotou de
personalidade.
•Somente o homem possuía
consciência pessoal de sua
própria individualidade.
• A personalidade do homem abrange uma
tríplice capacidade:
• De pensar (intelecto);
• De sentir (emoção);
• De escolher (vontade).
• Mesmo com tantos esforços para
comprovar a evolução das espécies
com um achado fóssil de peso, até
agora nada se tem que possa ser
considerado “prova incontestável”.
Como certa vez declarou G.K.
Chesterton, “os evolucionistas
parecem saber tudo acerca do elo
perdido, a não ser o fato de que ele
está perdido”.
• De fato, os elos perdidos, fósseis de criaturas
apresentando características do ancestral e da forma
evoluída, continuam perdidos. Aliás, se esses
animais transitórios tivessem existido realmente,
seriam verdadeiras fábulas vivas.
• Segundo Gênesis 2.7, o
homem se compõe de duas
substâncias: a substância
material, chamada corpo, e
a substância imaterial de
Alma e Espírito.
Consertos divinos. Trata-se da ALIANÇA
EDÊNICA, o pacto de Deus com o primeiro casal.
O casal deveria encher a
terra (Gn 1.28)
Deveria comer somente do fruto da terra
(Gn 1.28). Deveria guardar o jardim do
Éden (Gn 2.15).
O casal deveria abster-se de comer o fruto da
árvore do bem e do mal (Gn 1.28,29; 2.16,17).
Era necessária essa proibição única,
uma vez que o homem tinha livre-
arbítrio.
• Livre-arbítrio é o poder que cada
indivíduo tem de escolher suas ações,
que caminho quer seguir.
“...e anda pelos caminhos do teu
coração, e pela vista dos teus
olhos; sabe, porém, que por todas
estas coisas te trará Deus a juízo”.
(Ec 11.9)
• A falha (Gn 3.1-6; I Tm 2.13,14).
• O ato de desobediência do
primeiro casal está intimamente
relacionado com seu
comportamento para com a
Palavra de Deus.
O julgamento sobre a serpente (Gn 3.14,15) – A serpente
recebeu a pior maldição do que qualquer outro animal:
constante humilhação e maldição. Ela foi condenada a
arrastar-se sobre o ventre e alimentar-se do pó da terra;
e ainda, deveria haver guerra constante entre ela e o
homem.
• O julgamento
sobre a mulher (Gn
3.16) – A mulher
recebeu uma
tríplice maldição:
concepção
multiplicada,
aumento de dor
durante a
maternidade e
submissão ao
domínio do marido.
• O julgamento sobre a terra (Gn 3.17) – Caiu também um
peso de maldição sobre a terra, que perdurará até o
milênio, quando então será levantada.
• Consequências posteriores:
• Morte física, espiritual e eterna para o
homem – O espírito do homem é vivificado
pela vida que Cristo lhe comunica (Rm
8.9,16);
• Afastamento de Deus e solidão espiritual – ao
quebrar a lei de Deus, o homem sentiu-se
envergonhado na sua presença causando-lhe
um grave prejuízo, ficou destituído da
comunhão com Deus.
Enfermidades e dores
•Atos de Graça
• Deus nunca deixa de manifestar
sua maravilhosa graça. Na
dispensação da inocência, após
consumado o pecado do homem,
Deus em um gesto de suprema
misericórdia, estendeu-lhe a mão
e lhe ofereceu sua graça,
duplamente revelada:
• No Proto-Evangelho – Isto é, a promessa de
Redentor (Gn 3.15),
Na túnica de peles – O ato de Deus sacrificar
um animal para promover as túnicas com
que cobriu a nudez de Adão e Eva, é belo
tipo de Cristo.
• Palavra-chave – é a consciência. Esta aparece
cerca de 32 vezes na Bíblia e significa faculdade
de convicção própria e conhecimento moral dos
atos pessoais.
“A consciência é uma
instância, um poder
implantado em nós que
avalia moralmente os nossos
atos, nossos pensamentos,
nossos planos e opiniões”
(Bíblia Genebra)
• A Condição do homem –
possuidor de conhecimento
experimental acerca do bem e do
mal. Foi por meio de conhecer o
mal que a consciência do homem
despertou
“A consciência é uma
instância, um poder
implantado em nós que
avalia moralmente os nossos
atos, nossos pensamentos,
nossos planos e opiniões”
(Bíblia Genebra)
“Quando ouviram isto,
redarguidos da consciência,
saíram um a um, a começar
pelos mais velhos até aos
últimos; ficou só Jesus e a
mulher que estava no meio.”
”
(Jo 8.9)
“Os quais mostram a obra da
lei escrita em seus corações,
testificando juntamente a sua
consciência, e os seus
pensamentos, quer acusando-
os, quer defendendo-os.”
”
(Jo 8.9)
• Propósito – provar a
capacidade do
homem em manter-se
fiel num clima de
liberdade sob os
ditames de sua
própria consciência.
• Revelação – a vontade de Deus era conhecida pelo
primeiro casal, o qual tinha o compromisso de
transmiti-lo através da revelação dos fatos
ocorridos no Éden. A primeira desobediência
causou a morte espiritual do homem.
•Provisão divina
•A arca
A preservação da vida dos justos
A preservação da vida animal
• Palavra-chave – Governo humano. Como
em sociedade constituída, o homem
governará sobre o homem. A mais alta
função do G. H. é o aplicativo da Pena
Capital.
•
• A aliança de Deus com Noé (Gn 8.20-22; 9.1-19)
– esta aliança assinala o centro das relações de
Deus com a criatura humana, e consiste no
seguinte:
O arco-íris é dado como sinal da aliança.
Você sabia??????
• Que, segundo compêndio Ethnologue, existem
6912 idiomas no mundo?
• Que existem entre 300 e 400 línguas não
catalogadas?
• Que o idioma mais falado do mundo é o
mandarim, com mais de um bilhão de pessoas?
• Que o país com mais línguas no mundo é a papua
Nova Guiné, com 820 idiomas diferentes?
• Que na Coréia do Norte só se fala uma língua, o
Coreano (alfabeto hangul)?
•Palavra-chave – Promessa.
•Duração: 430 anos, no período que vai da chamada de Abraão à
saída do Egito. Ocorreu a quase 2000 anos a.C., 427 depois do
dilúvio.
• A aliança com Abraão – Nessa aliança Deus fez as
promessas e requereu de Abraão a crença.
•Far-te-ei uma grande
nação - isto tem se
cumprido de três
maneiras:
•Na posteridade natural
de Abraão, isto é, o povo
hebreu (Gn. 13.16; Jo
8.37);
• Na posteridade
espiritual de Abraão,
isto é, em todos os
homens que são da fé,
quer sejam judeus ou
gentios (Jo 8.39; Rm
4.16,17; 9.7,8; Gl 3.
6,7,29).
• Esta promessa, em
certo sentido, também
se cumpriu por meio
de Ismael (Gn. 17.18-
20).
• Duração: A quinta dispensação compreende o
período em que o povo de Israel deveria reger
sua vida religiosa ou política segundo a lei
entregue por Deus a Moisés no Monte Sinai e
segundo os regulamentos que lhe sucederam.
Ela durou cerca de 1430 anos.
•A fim de facilitar um estudo mais detalhado
e mais proveitoso da longa dispensação da
lei, convém dividi-la em sete épocas
distintas:
•Época da peregrinação -
personagem central: Moisés
• (abrange o período que vai da saída
do Egito à entrada em Canaã).
(Êx 16.1-15)
• Época das conquistas - personagem
central: Josué (abrange todo o período da
história do livro de Josué);
• Época dos Juízes - personagens centrais:
Samuel, Gideão, Sansão, etc. (compreende o
período dos juízes)
• Época do reino unido – personagens centrais:
Saul, Davi e Salomão (abrange o período dos três
reis)
• Época do reino dividido –
personagens centrais: Josias,
Uzias, Josafá, etc. (abrange o
período que vai da morte de
Salomão até o início dos
cativeiros de Israel e Judá)
• Época do cativeiro e dispersão – personagens
centrais: Daniel, Esdras e Neemias (abrange o
período que vai do início do cativeiro babilônico
até o retorno dos judeus para Canaã com Esdras
e Neemias);
Julgamento: Há um duplo aspecto do
julgamento divino no final desta dispensação:
• Os pecados de Israel foram punidos
e julgados na cruz (Jo 12.27-33; At
2.36; Cl 2.14,17);
• Como nação desobediente que
rejeitou o Cristo, Israel foi punido
com uma rejeição da parte de Deus
e perda do seu reino (Mt 21.33-46;
23.37-39; Lc 21.20-24; Dt 28; Lv
26);
• Palavra-chave – Graça.
• Duração: é indefinida, não só pelo fato da mesma ainda
está em decorrência, mas principalmente por não
haver uma revelação prévia do momento exato do seu
final. No entanto, sabemos que a mesma abrange o
período que vai do Calvário à segunda vinda de Cristo.
• Aliança de Cristo
• Também chamada de: “Novo Pacto (Aliança)”;
“aliança (testamento) no seu sangue” (Mt 26.26-
28). Constituída de:
• Um sacrifício único e perfeito (Hb 10.12)
Capaz de salvar da culpa todos aqueles
que se cheguem a Deus confiadamente
• Um sacerdote eterno (Hb 2.17; 10.21) – Cristo
Jesus, do qual não temos do que nos
envergonhar, pois como nós em tudo foi
tentado, mas sem pecar, e portanto pode nos
socorrer em nossas fraquezas
• O Juízo divino: Embora seja uma dispensação
caracterizada pela graça (favor imerecido), devemos
perceber, que como em todas as demais dispensações,
existe a ameaça de um julgamento no qual haverá
condenação para os infiéis e honra e glória para os fiéis.
Aliança de Cristo: Esta é a última das
dispensações ordenadas que condiciona a
vida humana na terra. É o reino da aliança
feita à Davi (2 Sm 7.8-17; Zc 12.8; Lc 1.31-
33; 1 Co 15.24).
• O que os reis, presidentes e líderes em
geral até agora não conseguiram, o
Senhor Jesus proporcionará em seu
governo:
• A justiça será administrada a todos;
• As distorções sociais terminarão;
• Surgirá, pois, uma sociedade realmente
justa;
• O milênio será uma influência sobre a
natureza (Is. 11.1-8).
"E morará o lobo
com o cordeiro, e
o leopardo com o
cabrito se deitará,
e o bezerro, e o
filho de leão e o
animal cevado
andarão juntos, e
um menino
pequeno os
guiará." (Is 11 : 6)
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(91) 98163-6072
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As dispensações bíblicas: entendendo os períodos da história da salvação

  • 1.
  • 2. Para quem deseja sinceramente aprender a “manejar bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15), é indubitavelmente importante estudá-la observando suas divisões, bem planejadas, em períodos de tempos os quais são chamados de períodos dispensacionais.
  • 3. O termo Dispensações, não aparece nos registros do Antigo Testamento, todavia, encontramo-la no Novo Testamento nos seguintes textos: (I Co 9.17; Ef 3.9; Cl 1.25).
  • 4. “E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo” (Ef 3.9)
  • 5. • A palavra grega é “oikonomia”, da qual deriva-se a palavra economia, que segundo o dicionário prático ilustrado significa “A boa ordem na administração ou na dispensa de uma casa (oikos)”.
  • 6. No uso bíblico, Dispensação. Oikonomia representa a administração que Deus faz em sua grande casa, o universo. Originalmente, significava a mordomia ou gerência de uma casa
  • 7. •No Novo Testamento, despenseiro (oikonomos) refere- se ao administrador da casa e das propriedades de um Senhor. No Evangelho de Lucas, o termo se emprega alternadamente com “escravo” (Gr. doulos). O despenseiro ou mordomo tinha direito legal de agir em nome do seu senhor, e deveria ser fiel e prudente (Lc 12.42, 1Co 4.2).
  • 8. •Dispensação é uma forma específica de Deus agir junto ao homem por determinado período de tempo que se caracteriza pela uniformidade de revelação e mediante condições estabelecidas de acordo com as alianças divinas.
  • 9. •Uma dispensação é um período de tempo em que o homem é provado a respeito da sua obediência a certa revelação da vontade de Deus (Scofield);
  • 10.
  • 11.
  • 12. • Inocência – da criação à queda (Gn 1.28; 3.24); • Consciência - da queda ao dilúvio (cerca de 1656 anos – Gn 3.24);
  • 13. • Governo humano – do dilúvio à chamada de Abraão (427 anos); • Patriarcal – da chamada de Abraão à saída do Egito (430 anos);
  • 14. • Lei – do Monte Sinai ao Monte Calvário (cerca de 1430); • Graça – do Monte Calvário ao arrebatamento da Igreja;
  • 15. •Milênio – da segunda vinda de Cristo ao Trono Branco (1000 anos)
  • 16. • Características gerais :Em geral, descobrimos que as dispensações possuem algumas características comuns, tais como:
  • 17. •Uma aliança ou pacto divino; •Uma palavra-chave que revela a condição do povo; •Um personagem ou acontecimento proeminente; •Um propósito especial de Deus;
  • 18. • Uma nova revelação no processo revelador de Deus, de cuja revelação os homens vão se afastando gradualmente; • A exigência de confiança na palavra de Deus, obediência ao plano específico de Deus e submissão à sua vontade; • Um ato de desobediência contra a revelação; • Um ato de julgamento da parte de Deus.
  • 19. • No final cada dispensação, Deus continua a mostrar: • Sua ira julgadora; • Seu poder salvador; • Sua Graça acolhedora aos que creem.
  • 20. A Aliança do Éden, que regulou/condicionou a vida do homem no estado da inocência. Gn 1.28.
  • 21. A Aliança com Adão, que condicionou a vida do homem decaído, oferecendo a promessa de um Redentor, Gn 3.14-21
  • 22. A Aliança com Noé, que estabeleceu o princípio do governo humano e assegurou a continuação da vida sobre o planeta, Gn 9.1-17.
  • 23.
  • 24. A Aliança com Abraão, que daria início à nação israelita, e confirma, com certas condições, a promessa edênica da redenção (Gn 12.1-8).
  • 25. A Aliança com Moisés, que condena todos os homens "porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." Rm 3.23; Êx 19.1-25.
  • 26. A Aliança Palestínica, que assegura a restauração e a conversão final de Israel. Lc 26; Dt 28.1 a 30.3.
  • 27. A Aliança com Davi, que promete o trono de Israel à posteridade de Davi, promessa que se cumprirá em Cristo, o "Filho de Davi". II Sm 7.16; I Cr 17.7; SI 89.27; Lc 1.32,33.
  • 28. A Nova Aliança, que assegura a transformação espiritual de Israel e de todos que creem em Cristo, tornando-os aceitáveis a Deus.
  • 29. • Lúcifer, por seu orgulho, encabeçou uma rebelião contra Deus e levou consigo a terça parte (1/3) dos seres angelicais de todas as ordens e classes.
  • 30. • A queda de Lúcifer marcou o fim deste período e o mal ganhou personalidade. Deus aplicou a justiça (Lc. 10.18; 2 Tm. 5.21).
  • 31. Envolve-se com a recriação da terra, a criação dos vegetais e animais. Por fim, este período é coroado com a criação do ser humano, o único ser pessoal dessa criação física, e sobre o qual vão se desencadear sete períodos dispensacionais.
  • 32. •Erets = Terra •Shamayin = Céus •Gen = Terra •Ouranos = céu
  • 33. • São duas as palavras com que a Escritura designa a ação criadora de Deus: bara' (criar) e 'asah (fazer). A primeira é, sem dúvida, a mais importante, e aparece sobretudo nos versículos 1,21,27, ou seja, quando se pretende frisar o início de todos os seres em geral, dos seres animados e dos seres espirituais, respectivamente.
  • 34. • O significado exato de bara' não é fácil de determinar. Numa das suas formas significava originariamente "cortar, separar" e passou a ser utilizada apenas para indicar a ação divina de trazer à existência algo inteiramente novo.
  • 35. Trazer à existência do nada, conforme a expressão latina ex- nihilo.
  • 36.
  • 37. A palavra-chave da primeira dispensação é INOCÊNCIA. ausência do conhecimento experimental do pecado.
  • 38.
  • 39. •Após haver criado o homem, Deus o dotou de personalidade. •Somente o homem possuía consciência pessoal de sua própria individualidade.
  • 40. • A personalidade do homem abrange uma tríplice capacidade: • De pensar (intelecto); • De sentir (emoção); • De escolher (vontade).
  • 41. • Mesmo com tantos esforços para comprovar a evolução das espécies com um achado fóssil de peso, até agora nada se tem que possa ser considerado “prova incontestável”. Como certa vez declarou G.K. Chesterton, “os evolucionistas parecem saber tudo acerca do elo perdido, a não ser o fato de que ele está perdido”. • De fato, os elos perdidos, fósseis de criaturas apresentando características do ancestral e da forma evoluída, continuam perdidos. Aliás, se esses animais transitórios tivessem existido realmente, seriam verdadeiras fábulas vivas.
  • 42. • Segundo Gênesis 2.7, o homem se compõe de duas substâncias: a substância material, chamada corpo, e a substância imaterial de Alma e Espírito.
  • 43.
  • 44. Consertos divinos. Trata-se da ALIANÇA EDÊNICA, o pacto de Deus com o primeiro casal.
  • 45. O casal deveria encher a terra (Gn 1.28)
  • 46. Deveria comer somente do fruto da terra (Gn 1.28). Deveria guardar o jardim do Éden (Gn 2.15).
  • 47. O casal deveria abster-se de comer o fruto da árvore do bem e do mal (Gn 1.28,29; 2.16,17).
  • 48. Era necessária essa proibição única, uma vez que o homem tinha livre- arbítrio.
  • 49.
  • 50.
  • 51. • Livre-arbítrio é o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho quer seguir.
  • 52. “...e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo”. (Ec 11.9)
  • 53. • A falha (Gn 3.1-6; I Tm 2.13,14). • O ato de desobediência do primeiro casal está intimamente relacionado com seu comportamento para com a Palavra de Deus.
  • 54.
  • 55. O julgamento sobre a serpente (Gn 3.14,15) – A serpente recebeu a pior maldição do que qualquer outro animal: constante humilhação e maldição. Ela foi condenada a arrastar-se sobre o ventre e alimentar-se do pó da terra; e ainda, deveria haver guerra constante entre ela e o homem.
  • 56. • O julgamento sobre a mulher (Gn 3.16) – A mulher recebeu uma tríplice maldição: concepção multiplicada, aumento de dor durante a maternidade e submissão ao domínio do marido.
  • 57. • O julgamento sobre a terra (Gn 3.17) – Caiu também um peso de maldição sobre a terra, que perdurará até o milênio, quando então será levantada.
  • 58.
  • 59.
  • 60. • Consequências posteriores: • Morte física, espiritual e eterna para o homem – O espírito do homem é vivificado pela vida que Cristo lhe comunica (Rm 8.9,16);
  • 61. • Afastamento de Deus e solidão espiritual – ao quebrar a lei de Deus, o homem sentiu-se envergonhado na sua presença causando-lhe um grave prejuízo, ficou destituído da comunhão com Deus.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66. •Atos de Graça • Deus nunca deixa de manifestar sua maravilhosa graça. Na dispensação da inocência, após consumado o pecado do homem, Deus em um gesto de suprema misericórdia, estendeu-lhe a mão e lhe ofereceu sua graça, duplamente revelada:
  • 67. • No Proto-Evangelho – Isto é, a promessa de Redentor (Gn 3.15),
  • 68. Na túnica de peles – O ato de Deus sacrificar um animal para promover as túnicas com que cobriu a nudez de Adão e Eva, é belo tipo de Cristo.
  • 69.
  • 70. • Palavra-chave – é a consciência. Esta aparece cerca de 32 vezes na Bíblia e significa faculdade de convicção própria e conhecimento moral dos atos pessoais.
  • 71. “A consciência é uma instância, um poder implantado em nós que avalia moralmente os nossos atos, nossos pensamentos, nossos planos e opiniões” (Bíblia Genebra)
  • 72. • A Condição do homem – possuidor de conhecimento experimental acerca do bem e do mal. Foi por meio de conhecer o mal que a consciência do homem despertou
  • 73. “A consciência é uma instância, um poder implantado em nós que avalia moralmente os nossos atos, nossos pensamentos, nossos planos e opiniões” (Bíblia Genebra)
  • 74. “Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.” ” (Jo 8.9)
  • 75. “Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando- os, quer defendendo-os.” ” (Jo 8.9)
  • 76. • Propósito – provar a capacidade do homem em manter-se fiel num clima de liberdade sob os ditames de sua própria consciência.
  • 77. • Revelação – a vontade de Deus era conhecida pelo primeiro casal, o qual tinha o compromisso de transmiti-lo através da revelação dos fatos ocorridos no Éden. A primeira desobediência causou a morte espiritual do homem.
  • 78.
  • 79.
  • 81. A preservação da vida dos justos A preservação da vida animal
  • 82.
  • 83. • Palavra-chave – Governo humano. Como em sociedade constituída, o homem governará sobre o homem. A mais alta função do G. H. é o aplicativo da Pena Capital. •
  • 84. • A aliança de Deus com Noé (Gn 8.20-22; 9.1-19) – esta aliança assinala o centro das relações de Deus com a criatura humana, e consiste no seguinte:
  • 85. O arco-íris é dado como sinal da aliança.
  • 86.
  • 87.
  • 88. Você sabia?????? • Que, segundo compêndio Ethnologue, existem 6912 idiomas no mundo? • Que existem entre 300 e 400 línguas não catalogadas? • Que o idioma mais falado do mundo é o mandarim, com mais de um bilhão de pessoas? • Que o país com mais línguas no mundo é a papua Nova Guiné, com 820 idiomas diferentes? • Que na Coréia do Norte só se fala uma língua, o Coreano (alfabeto hangul)?
  • 89.
  • 90. •Palavra-chave – Promessa. •Duração: 430 anos, no período que vai da chamada de Abraão à saída do Egito. Ocorreu a quase 2000 anos a.C., 427 depois do dilúvio.
  • 91. • A aliança com Abraão – Nessa aliança Deus fez as promessas e requereu de Abraão a crença.
  • 92. •Far-te-ei uma grande nação - isto tem se cumprido de três maneiras: •Na posteridade natural de Abraão, isto é, o povo hebreu (Gn. 13.16; Jo 8.37);
  • 93. • Na posteridade espiritual de Abraão, isto é, em todos os homens que são da fé, quer sejam judeus ou gentios (Jo 8.39; Rm 4.16,17; 9.7,8; Gl 3. 6,7,29). • Esta promessa, em certo sentido, também se cumpriu por meio de Ismael (Gn. 17.18- 20).
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98. • Duração: A quinta dispensação compreende o período em que o povo de Israel deveria reger sua vida religiosa ou política segundo a lei entregue por Deus a Moisés no Monte Sinai e segundo os regulamentos que lhe sucederam. Ela durou cerca de 1430 anos.
  • 99. •A fim de facilitar um estudo mais detalhado e mais proveitoso da longa dispensação da lei, convém dividi-la em sete épocas distintas:
  • 100. •Época da peregrinação - personagem central: Moisés
  • 101. • (abrange o período que vai da saída do Egito à entrada em Canaã).
  • 103.
  • 104.
  • 105.
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109. • Época das conquistas - personagem central: Josué (abrange todo o período da história do livro de Josué);
  • 110.
  • 111.
  • 112. • Época dos Juízes - personagens centrais: Samuel, Gideão, Sansão, etc. (compreende o período dos juízes)
  • 113.
  • 114. • Época do reino unido – personagens centrais: Saul, Davi e Salomão (abrange o período dos três reis)
  • 115.
  • 116.
  • 117.
  • 118.
  • 119. • Época do reino dividido – personagens centrais: Josias, Uzias, Josafá, etc. (abrange o período que vai da morte de Salomão até o início dos cativeiros de Israel e Judá)
  • 120.
  • 121. • Época do cativeiro e dispersão – personagens centrais: Daniel, Esdras e Neemias (abrange o período que vai do início do cativeiro babilônico até o retorno dos judeus para Canaã com Esdras e Neemias);
  • 122.
  • 123.
  • 124. Julgamento: Há um duplo aspecto do julgamento divino no final desta dispensação:
  • 125. • Os pecados de Israel foram punidos e julgados na cruz (Jo 12.27-33; At 2.36; Cl 2.14,17); • Como nação desobediente que rejeitou o Cristo, Israel foi punido com uma rejeição da parte de Deus e perda do seu reino (Mt 21.33-46; 23.37-39; Lc 21.20-24; Dt 28; Lv 26);
  • 126.
  • 127.
  • 128.
  • 129.
  • 130. • Palavra-chave – Graça. • Duração: é indefinida, não só pelo fato da mesma ainda está em decorrência, mas principalmente por não haver uma revelação prévia do momento exato do seu final. No entanto, sabemos que a mesma abrange o período que vai do Calvário à segunda vinda de Cristo.
  • 131. • Aliança de Cristo • Também chamada de: “Novo Pacto (Aliança)”; “aliança (testamento) no seu sangue” (Mt 26.26- 28). Constituída de:
  • 132. • Um sacrifício único e perfeito (Hb 10.12) Capaz de salvar da culpa todos aqueles que se cheguem a Deus confiadamente
  • 133. • Um sacerdote eterno (Hb 2.17; 10.21) – Cristo Jesus, do qual não temos do que nos envergonhar, pois como nós em tudo foi tentado, mas sem pecar, e portanto pode nos socorrer em nossas fraquezas
  • 134. • O Juízo divino: Embora seja uma dispensação caracterizada pela graça (favor imerecido), devemos perceber, que como em todas as demais dispensações, existe a ameaça de um julgamento no qual haverá condenação para os infiéis e honra e glória para os fiéis.
  • 135. Aliança de Cristo: Esta é a última das dispensações ordenadas que condiciona a vida humana na terra. É o reino da aliança feita à Davi (2 Sm 7.8-17; Zc 12.8; Lc 1.31- 33; 1 Co 15.24).
  • 136.
  • 137.
  • 138. • O que os reis, presidentes e líderes em geral até agora não conseguiram, o Senhor Jesus proporcionará em seu governo: • A justiça será administrada a todos; • As distorções sociais terminarão; • Surgirá, pois, uma sociedade realmente justa; • O milênio será uma influência sobre a natureza (Is. 11.1-8).
  • 139.
  • 140.
  • 141.
  • 142.
  • 143.
  • 144.
  • 145. "E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará." (Is 11 : 6)
  • 146.
  • 147.