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Tromboembolismo venoso
O enfermeiro implementa, orienta e acompanha o paciente em tratamento com meias
compressivas(5-6,16), na escolha do dispositivo o gradiente de pressão deve ser mais
elevado na região do tornozelo, panturrilhas e menor na região da coxa, geralmente com
compressão mínima de 20 mmHg para o efeito de evitar o TEV meias na altura do
quadril costumam provocar maior desconforto e são de difícil manuseio para realizar os
cuidados diários, na altura do joelho e da coxa costumam ser mais bem toleradas e,
eficazes na prevenção da TVP. O enfermeiro deve realizar avaliação diária do paciente
em uso de método compressivo, principalmente em regiões de proeminências ósseas e
em pacientes com diminuição da sensibilidade nos membros, verifica-se a presença de
palidez na pele, perda da integridade, marcações pelo excesso de compressão, relato de
dor ou desconforto.
De modo semelhante, o posicionamento do paciente em decúbito dorsal com membros
inferiores elevados em ângulo de 30º ou níveis acima do coração proporcionam
repercussões como a diminuição do edema, da estase venosa e, conseqüentemente
menor incidência de TVP. A elevação dos MMII deve ser realizada até o retorno
completo da deambulação do indivíduo.
O enfermeiro que consegue desempenhar sua função de ensino ao paciente com risco de
TEV de forma mais ativa parece obter resultados satisfatórios, como foi verificado
quando se utilizou materiais explicativos e vídeos para conscientizar pacientes sobre o
risco de TEV. O esclarecimento da doença e dos cuidados preventivos tais como os
benefícios da deambulação precoce e da terapia compressiva, pode estimular os
pacientes a iniciar precocemente às intervenções.
 Deve-se estar atento a queixas de tosse, dispnéia, hemoptise;
 Observar presença de cianose;
 Ficar atento a quedas de saturação de oxigênio;
 Medir diariamente a circunferência do membro afetado;
 Avaliar a perfusão do membro afetado;
 Sabe-se que todo paciente de UTI permanece no leito, mas o repouso absoluto é
necessário;
 Manter o paciente em Trendelemburg (pois diminui a pressão hidrostática,
diminui o edema e alivia dor);
 Colocar meias elásticas de média compressão;
 Rodiziar o local de aplicação de heparina subcutânea;
 Se o paciente estiver usando heparina endovenosa, utilizar sempre bomba de
infusão;
 Ficar atento a sinais de hemorragia;
 Acompanhar diariamente os níveis de plaquetas no sangue (risco de
trombocitopenia)
 Na presença de trompocitopenia, evitar punções arteriais, venosas e escovação
dentária pelo risco de sangramento, devendo a higiene oral ser realizada com
água e bochecho com antisséptico;
 Aplicar pomadas antitrombóticas nos hematomas.

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Tromboembolismo venoso

  • 1. Tromboembolismo venoso O enfermeiro implementa, orienta e acompanha o paciente em tratamento com meias compressivas(5-6,16), na escolha do dispositivo o gradiente de pressão deve ser mais elevado na região do tornozelo, panturrilhas e menor na região da coxa, geralmente com compressão mínima de 20 mmHg para o efeito de evitar o TEV meias na altura do quadril costumam provocar maior desconforto e são de difícil manuseio para realizar os cuidados diários, na altura do joelho e da coxa costumam ser mais bem toleradas e, eficazes na prevenção da TVP. O enfermeiro deve realizar avaliação diária do paciente em uso de método compressivo, principalmente em regiões de proeminências ósseas e em pacientes com diminuição da sensibilidade nos membros, verifica-se a presença de palidez na pele, perda da integridade, marcações pelo excesso de compressão, relato de dor ou desconforto. De modo semelhante, o posicionamento do paciente em decúbito dorsal com membros inferiores elevados em ângulo de 30º ou níveis acima do coração proporcionam repercussões como a diminuição do edema, da estase venosa e, conseqüentemente menor incidência de TVP. A elevação dos MMII deve ser realizada até o retorno completo da deambulação do indivíduo. O enfermeiro que consegue desempenhar sua função de ensino ao paciente com risco de TEV de forma mais ativa parece obter resultados satisfatórios, como foi verificado quando se utilizou materiais explicativos e vídeos para conscientizar pacientes sobre o risco de TEV. O esclarecimento da doença e dos cuidados preventivos tais como os benefícios da deambulação precoce e da terapia compressiva, pode estimular os pacientes a iniciar precocemente às intervenções.  Deve-se estar atento a queixas de tosse, dispnéia, hemoptise;  Observar presença de cianose;  Ficar atento a quedas de saturação de oxigênio;  Medir diariamente a circunferência do membro afetado;  Avaliar a perfusão do membro afetado;  Sabe-se que todo paciente de UTI permanece no leito, mas o repouso absoluto é necessário;  Manter o paciente em Trendelemburg (pois diminui a pressão hidrostática, diminui o edema e alivia dor);  Colocar meias elásticas de média compressão;  Rodiziar o local de aplicação de heparina subcutânea;  Se o paciente estiver usando heparina endovenosa, utilizar sempre bomba de infusão;  Ficar atento a sinais de hemorragia;  Acompanhar diariamente os níveis de plaquetas no sangue (risco de trombocitopenia)  Na presença de trompocitopenia, evitar punções arteriais, venosas e escovação dentária pelo risco de sangramento, devendo a higiene oral ser realizada com água e bochecho com antisséptico;
  • 2.  Aplicar pomadas antitrombóticas nos hematomas.