SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
História da Música Popular Brasileira 1906-1916
1906 ,[object Object],[object Object]
1907 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
1909-1910 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
1911- 1916 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Mário Pinheiro Mário Pinheiro, cantor, nasceu em Campos RJ (1880) e faleceu no Rio de Janeiro RJ, em 10/1 /1923. Estreou como palhaço de um circo do bairro carioca da Piedade. Passou depois a atuar como cantor, sendo logo contratado com exclusividade por Fred Figner, fundador e proprietário da Casa Edison, do Rio de Janeiro. Com Bahiano, Cadete, Nozinho e Eduardo das Neves, formou o quadro de cantores profissionais que realizaram as primeiras gravações de discos de gramofone no Brasil, iniciadas em 1902. Sua dicção impecável levou-o a tornar-se o principal anunciador de discos da Casa Edison. Contratado pela Victor norte-americana, esteve nos E.U.A. e Itália, onde estudou canto, chegando a cantar no Teatro Alla Scala, de Milão. Voltou ao Brasil como baixo-cantante de uma companhia lírica.  Os Olhos dela
Bahiano e Cadete Primeiro cantor a se profissionalizar no Brasil, gravou também o primeiro disco, que substituiu os cilindros gravados, como de hábito na época, em apenas uma das faces. Esse registro foi feito com o lundu de Xisto Bahia, Isto é bom, no selo Zon-O-Phone n° 10.001.  Isso é bom Santos Dumont Cadete (Manuel Evêncio da Costa Moreira) foi cantor, compositor e instrumentista. Nasceu em Tibagi, PR em 03/05/1874 e faleceu em 25/07/1960. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1887, a fim de matricular-se na Escola Militar, onde ganhou o apelido de “Cadete” e chegou a receber uma medalha das mãos de Pedro II, por ser o único a responder uma pergunta sobre o valor do grama. Preso mais de uma vez por indisciplina, convenceu-se da impossibilidade de conciliar a boêmia com a rigidez da vida militar e abandonou a farda, aproximando-se dos chorões e seresteiros da época.
1912 - 1916 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Vicente Celestino (1894-1968) Vicente Celestino (Antônio Vicente Filipe Celestino), cantor, compositor a ator, nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 12/9/1894 e falceu em São Paulo, em 23/8/1968. Filho de um casal de imigrantes calabreses chegados ao Brasil dois anos antes de seu nascimento, teve dez irmãos, quatro também artistas João, galã cômico; Pedro Celestino, tenor; Radamés, barítono; e Antônio, baixo. Começou a cantar aos oito anos, num grupo chamado Pastorinhas da Ladeira do Viana, Coração Materno -
Cantou solo em público, pela primeira vez, na peça Vida de artista, encenada em 1912 pelo Grupo dos Cartolas, formado por amigos do bairro da Saúde. Depois, começou a cantar em festas, serenatas e casas de chope, abandonando o emprego em 1913 para dedicar-se somente à música. Mia Gioconda  Na Casa Branca da Serra
Em 1915 ou 1916, gravou seu primeiro disco — Flor do mal e Os que sofrem (Alfredo Gama e Armando Oliveira) — na Casa Edison (Odeon), do Rio de laneiro. Deixou o Teatro São José em 1917, para se dedicar ao estudo do canto, no Teatro Municipal do Rio de laneiro. Em 1919, voltou aos palcos, como ator de várias peças, começando, em março, no papel principal em Amor de bandido (Oduvaldo Viana e Adalberto de Carvalho), encenada pela Companhia de Pascoal Segreto, no Teatro São Pedro (hoje João Caetano). Seu maior sucesso nessa temporada foi a opereta Juriti, de Viriato Correia, com música de Chiquinha Gonzaga, apresentada no mesmo teatro.  O Cigano
Ouvindo- te Rasguei o teu Retrato Em 1937 interpretou, com Gilda, a ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti (1797—1848), no Teatro São Pedro. Transformou a canção O ébrio em peça de teatro, com estréia no Teatro Carlos Gomes, em 1941, e sempre encenada em suas excursões;
O Ébrio
 

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (19)

5.chiquinha gonzaga
5.chiquinha gonzaga5.chiquinha gonzaga
5.chiquinha gonzaga
 
Amália rodrigues arte
Amália rodrigues  arteAmália rodrigues  arte
Amália rodrigues arte
 
Amália Rodrigues
Amália RodriguesAmália Rodrigues
Amália Rodrigues
 
Power Point AmáLia Rodrigues
Power Point AmáLia RodriguesPower Point AmáLia Rodrigues
Power Point AmáLia Rodrigues
 
6.ernestonazarethanacletomedeiros
6.ernestonazarethanacletomedeiros6.ernestonazarethanacletomedeiros
6.ernestonazarethanacletomedeiros
 
Estudantina e Zicartola, por Sergio Cabral
Estudantina e Zicartola, por Sergio CabralEstudantina e Zicartola, por Sergio Cabral
Estudantina e Zicartola, por Sergio Cabral
 
Release
ReleaseRelease
Release
 
Projeto cartola
Projeto cartola Projeto cartola
Projeto cartola
 
Cartola
CartolaCartola
Cartola
 
Chiquinha gonzaga
Chiquinha gonzagaChiquinha gonzaga
Chiquinha gonzaga
 
Sonata ao luar
Sonata ao luarSonata ao luar
Sonata ao luar
 
Sonata ao luar
Sonata ao luarSonata ao luar
Sonata ao luar
 
Festa Modernista II - Aldemir, Vinícius e Baden
Festa Modernista II - Aldemir, Vinícius e BadenFesta Modernista II - Aldemir, Vinícius e Baden
Festa Modernista II - Aldemir, Vinícius e Baden
 
A Chiquinha Gonzaga Uma Homenagem
A Chiquinha Gonzaga Uma HomenagemA Chiquinha Gonzaga Uma Homenagem
A Chiquinha Gonzaga Uma Homenagem
 
Fado portugues
Fado   portuguesFado   portugues
Fado portugues
 
Pagode
PagodePagode
Pagode
 
Pagode
PagodePagode
Pagode
 
Sonata ao luar
Sonata ao luarSonata ao luar
Sonata ao luar
 
Sonata ao luar
Sonata ao luarSonata ao luar
Sonata ao luar
 

Destaque (9)

17.1940 1942
17.1940 194217.1940 1942
17.1940 1942
 
25.mpbfestivais
25.mpbfestivais25.mpbfestivais
25.mpbfestivais
 
Mpb 1940 1949
Mpb 1940 1949Mpb 1940 1949
Mpb 1940 1949
 
Mpb 1917 1928
Mpb 1917 1928Mpb 1917 1928
Mpb 1917 1928
 
18.1943 1945
18.1943 194518.1943 1945
18.1943 1945
 
21.samba cancao
21.samba cancao21.samba cancao
21.samba cancao
 
14.1938 1939
14.1938 193914.1938 1939
14.1938 1939
 
20.baiao
20.baiao20.baiao
20.baiao
 
Emily challinor mini movie
Emily challinor mini movieEmily challinor mini movie
Emily challinor mini movie
 

Semelhante a História da Música Popular Brasileira 1906-1916

Semelhante a História da Música Popular Brasileira 1906-1916 (20)

9.1917 1920
9.1917 19209.1917 1920
9.1917 1920
 
Carlos Gomes
Carlos GomesCarlos Gomes
Carlos Gomes
 
Pixinguinha, por Sergio Cabral
Pixinguinha, por Sergio CabralPixinguinha, por Sergio Cabral
Pixinguinha, por Sergio Cabral
 
Portfólio Mesa2 Produções Artísticas
Portfólio Mesa2 Produções ArtísticasPortfólio Mesa2 Produções Artísticas
Portfólio Mesa2 Produções Artísticas
 
SAMBA- TURMA 3003
SAMBA- TURMA 3003SAMBA- TURMA 3003
SAMBA- TURMA 3003
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Elis regina vida_e_obra
Elis regina vida_e_obraElis regina vida_e_obra
Elis regina vida_e_obra
 
Biografia de joão donato
Biografia de joão donatoBiografia de joão donato
Biografia de joão donato
 
Ii encontro musical
Ii encontro musicalIi encontro musical
Ii encontro musical
 
Ii encontro musical
Ii encontro musicalIi encontro musical
Ii encontro musical
 
Ii encontro musical
Ii encontro musicalIi encontro musical
Ii encontro musical
 
Projeto de Lei nº 7053/2014 - Comenda "Nonô e Naná"
Projeto de Lei nº 7053/2014 - Comenda "Nonô e Naná"Projeto de Lei nº 7053/2014 - Comenda "Nonô e Naná"
Projeto de Lei nº 7053/2014 - Comenda "Nonô e Naná"
 
Breve história da mpb 2012
Breve história da mpb 2012Breve história da mpb 2012
Breve história da mpb 2012
 
Cantores
CantoresCantores
Cantores
 
Cantores brazileiros - 70th
Cantores brazileiros - 70thCantores brazileiros - 70th
Cantores brazileiros - 70th
 
SUPER ANOS 60/70
SUPER ANOS 60/70SUPER ANOS 60/70
SUPER ANOS 60/70
 
Cantores Brasileiros dos anos 70
Cantores Brasileiros dos anos 70Cantores Brasileiros dos anos 70
Cantores Brasileiros dos anos 70
 
Dilermando Reis
Dilermando ReisDilermando Reis
Dilermando Reis
 
Biografia de Cartola
Biografia de CartolaBiografia de Cartola
Biografia de Cartola
 
Elis regina 26 anos (m
Elis regina 26 anos   (m Elis regina 26 anos   (m
Elis regina 26 anos (m
 

Mais de Claudio Sant Ana (14)

30.1990
30.199030.1990
30.1990
 
27.bregas7080
27.bregas708027.bregas7080
27.bregas7080
 
26.mpb tropicalismo
26.mpb tropicalismo26.mpb tropicalismo
26.mpb tropicalismo
 
22.pre bossanova
22.pre bossanova22.pre bossanova
22.pre bossanova
 
24.mpb 1965-1969 jovemguarda
24.mpb 1965-1969 jovemguarda24.mpb 1965-1969 jovemguarda
24.mpb 1965-1969 jovemguarda
 
23.mpb 1958 1964 bossa
23.mpb 1958 1964 bossa23.mpb 1958 1964 bossa
23.mpb 1958 1964 bossa
 
19.1946 1950
19.1946 195019.1946 1950
19.1946 1950
 
7.catuloe pernambuco
7.catuloe pernambuco7.catuloe pernambuco
7.catuloe pernambuco
 
4.joaquin antoniocallado
4.joaquin antoniocallado4.joaquin antoniocallado
4.joaquin antoniocallado
 
3.familia imperial
3.familia imperial3.familia imperial
3.familia imperial
 
1.origens(1500)
1.origens(1500)1.origens(1500)
1.origens(1500)
 
2.danças&modinhas xvii
2.danças&modinhas xvii2.danças&modinhas xvii
2.danças&modinhas xvii
 
Mpb Tropicalismo
Mpb TropicalismoMpb Tropicalismo
Mpb Tropicalismo
 
Mpb 1950 1957
Mpb 1950 1957Mpb 1950 1957
Mpb 1950 1957
 

Último

A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 

Último (20)

A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 

História da Música Popular Brasileira 1906-1916

  • 1. História da Música Popular Brasileira 1906-1916
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Mário Pinheiro Mário Pinheiro, cantor, nasceu em Campos RJ (1880) e faleceu no Rio de Janeiro RJ, em 10/1 /1923. Estreou como palhaço de um circo do bairro carioca da Piedade. Passou depois a atuar como cantor, sendo logo contratado com exclusividade por Fred Figner, fundador e proprietário da Casa Edison, do Rio de Janeiro. Com Bahiano, Cadete, Nozinho e Eduardo das Neves, formou o quadro de cantores profissionais que realizaram as primeiras gravações de discos de gramofone no Brasil, iniciadas em 1902. Sua dicção impecável levou-o a tornar-se o principal anunciador de discos da Casa Edison. Contratado pela Victor norte-americana, esteve nos E.U.A. e Itália, onde estudou canto, chegando a cantar no Teatro Alla Scala, de Milão. Voltou ao Brasil como baixo-cantante de uma companhia lírica. Os Olhos dela
  • 7. Bahiano e Cadete Primeiro cantor a se profissionalizar no Brasil, gravou também o primeiro disco, que substituiu os cilindros gravados, como de hábito na época, em apenas uma das faces. Esse registro foi feito com o lundu de Xisto Bahia, Isto é bom, no selo Zon-O-Phone n° 10.001. Isso é bom Santos Dumont Cadete (Manuel Evêncio da Costa Moreira) foi cantor, compositor e instrumentista. Nasceu em Tibagi, PR em 03/05/1874 e faleceu em 25/07/1960. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1887, a fim de matricular-se na Escola Militar, onde ganhou o apelido de “Cadete” e chegou a receber uma medalha das mãos de Pedro II, por ser o único a responder uma pergunta sobre o valor do grama. Preso mais de uma vez por indisciplina, convenceu-se da impossibilidade de conciliar a boêmia com a rigidez da vida militar e abandonou a farda, aproximando-se dos chorões e seresteiros da época.
  • 8.
  • 9. Vicente Celestino (1894-1968) Vicente Celestino (Antônio Vicente Filipe Celestino), cantor, compositor a ator, nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 12/9/1894 e falceu em São Paulo, em 23/8/1968. Filho de um casal de imigrantes calabreses chegados ao Brasil dois anos antes de seu nascimento, teve dez irmãos, quatro também artistas João, galã cômico; Pedro Celestino, tenor; Radamés, barítono; e Antônio, baixo. Começou a cantar aos oito anos, num grupo chamado Pastorinhas da Ladeira do Viana, Coração Materno -
  • 10. Cantou solo em público, pela primeira vez, na peça Vida de artista, encenada em 1912 pelo Grupo dos Cartolas, formado por amigos do bairro da Saúde. Depois, começou a cantar em festas, serenatas e casas de chope, abandonando o emprego em 1913 para dedicar-se somente à música. Mia Gioconda Na Casa Branca da Serra
  • 11. Em 1915 ou 1916, gravou seu primeiro disco — Flor do mal e Os que sofrem (Alfredo Gama e Armando Oliveira) — na Casa Edison (Odeon), do Rio de laneiro. Deixou o Teatro São José em 1917, para se dedicar ao estudo do canto, no Teatro Municipal do Rio de laneiro. Em 1919, voltou aos palcos, como ator de várias peças, começando, em março, no papel principal em Amor de bandido (Oduvaldo Viana e Adalberto de Carvalho), encenada pela Companhia de Pascoal Segreto, no Teatro São Pedro (hoje João Caetano). Seu maior sucesso nessa temporada foi a opereta Juriti, de Viriato Correia, com música de Chiquinha Gonzaga, apresentada no mesmo teatro. O Cigano
  • 12. Ouvindo- te Rasguei o teu Retrato Em 1937 interpretou, com Gilda, a ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti (1797—1848), no Teatro São Pedro. Transformou a canção O ébrio em peça de teatro, com estréia no Teatro Carlos Gomes, em 1941, e sempre encenada em suas excursões;
  • 14.