2. Organização do Plano de Atendimento Individualizado
Análise de Caso
J.C Santos
M.V.Santos
E.D.Santos
2015 (7 anos)
CID 11 - 6A02.5
6A02.5 – Transtorno do Espectro do Autismo com Transtorno do
Desenvolvimento Intelectual e ausência de linguagem funcional.
DSM-5 (APA, 2013)
1° ciclo - 1° Etapa
3.
4. Em relação ao acompanhamento clínico, J.C realiza visitas anuais ao
neurologista (obs:22/05/2020- atestado apresentado na escola).
Faz uso dos seguinte medicamento: Rispiridona 3mg.
Rede de apoio: atendimentos clínicos SUS, ofertados pela escola.
5. IMPULSIVIDADE
FALTA DE
AUTONOMIA
BAIXA TOLERÂNCIA
COMPORTAMENTO
DEPENDENTE
INABILIDADE
EMOCIONAL
INFLEXIBILIDADE
COGNITIVA
J.C Santos
"Age de forma impulsiva, sem pensar
ou se colocar no lugar do outro"
"Não demonstra ações
de autonomia em casa"
"Mexe em tudo, mas não se
interessa por nada. Mas fica
por longos períodos se
balançando ou olhando para
os dedos. Quando
interrompido, grita"
Não fala, mas emite sons.
"Para vestir-se, para comer,
para tomar água"
"Tem horas que esta calmo e
tem horas que é muito
agitado e nervoso"
"Faz certo uma vez, mas na
segunda vez, já se esqueceu"
Pontos
principais
da
entrevista
com
a
família.
CARACTERÍSTICA
CARACTERÍSTICA
CARACTERÍSTICA
CARACTERÍSTICA
CARACTERÍSTICA
CARACTERÍSTICA
Organização das informações por
MAPA MENTAL
6. É MUITO
INTELIGENTE
GOSTA DE JOGAR
BOLA COM OS
MENINOS NA RUA
GOSTA DE VER TV
ADORA
MACARRÃO
É AMOROSO
J.C Santos
"Ele ainda não sabe ler nem escrever
mais eu sei que ele é inteligente
porque quando ele quer ele faz"
"Mas ele gosta mais de olhar"
"Fica assistindo desenho. Eu
deixo porque consigo fazer as
coisas da casa nesta hora"
"Não aceita comer outra coisa
e fica nervoso quando não
tem"
"Adora ficar no meu colo"
Pontos
principais
da
entrevista
com
a
família.
EXPECTATIVA
AFETO
AFETO
EXPECTATIVA
ESTRATÉGIA
Organização das informações por
MAPA MENTAL
7. Análise feita após a entrevista com a família, sem aplicação de avaliação pedagógica de qualquer teor.
Por que as informações coletadas durante a entrevista nos fornecem dados relevantes sobre o
estudante ao ponto de dar início a elaboração do PAI.
8. Em relação a aprendizagem conceitual, o previsto para o trimestre é:
ORALIDADE - Vocabulário (estabelecer comunicação/fichas como forma de comunicação
alternativa(disciplinas)/PLUS: pulseiras das emoções)
GEOGRAFIA: (estabelecer comunicação alternativa/construção de rotina/espaços escolares)
(autonomia)
HISTÓRIA: (estabelecer comunicação alternativa/identificação de imagem)
E assim com as demais disciplinas. Pq não há como desenvolver habilidades cognitivas sem ter
estabelecido uma forma de comunicação com o estudante. Já sabemos que ele não possui, logo, sem
vocabulário, lápis na mão (para escrita de nome ou letras) é um possível prognóstico de copista no
futuro.
9. RESPOSTA: Neste estágio o estudante apresenta alguma ação de resposta ao que foi
solicitado(disruptiva). Esta ação pode ser de simples obediência a determinação ou até uma certa
expressão de satisfação por parte do estudante. Podemos considerar neste nível as resposta
esporádicas ou intermitentes.
Ele comunica, é preciso contextualizar sua forma de comunicação.
ESTABELECER FORMAS DE COMUNICAÇÃO - estratégia PULSEIRA DAS EMOÇÕES
(realizar o mapeamento do comportamento disruptivo)
10. PERCEPÇÃO: Neste estágio o estudante usa os sentidos- Visão e audição, porém não executa
movimentos.
Ou seja, ele recebe a informação ou consigna, mas não reage a ela com autonomia.
Estabelecer comunicação em relação as respostas motoras esperadas. ESTABELECER COMUNICAÇÃO
ALTERNATIVA.
11.
12. ESTRATÉGIA Pedagógica:
META – elencar a comunicação que melhor representa o
estudante em termos de autonomia!
A Comunicação Alternativa é um conjunto de técnicas que
visam ampliar a capacidade comunicativa de pessoas com
algum tipo de deficiência. Sendo assim, ela se destina
principalmente aqueles sem fala ou escrita funcional, ou
com habilidade comunicacional defasada.
IMAGENS FONTE: HTTPs://www.google.com/search?client=firefox-b-e&q=pulseiras+das+emo%C3%A7%C3%B5es#imgrc=-z6YZ5PV1EglxM
16. Domínio Cognitivo
Como avaliar o estudante frente a cada habilidade?
LEMBRAR: O estudante é capaz de Identificar e evocar informações.
Exemplo: Quem, o que, quando, onde, como...? Verificamos o que o
estudante já sabe sobre o que esta sendo perguntado.
Importante: O estudante deve responder com autonomia, seja
verbalmente, por escrito ou outra forma de comunicação alternativa
que tenha sido estabelecida durante a aprendizagem do conceito.
ENTENDER: O estudante é capaz de utilizar uma informação original,
ampliá-la, reduzi-la, representá-la de outra forma.
Exemplo: Após uma leitura, espera-se que o estudante reduza as ideias
centrais.
APLICAR: Neste nível o estudante é capaz de transportar uma
informação para uma nova situação. Ou seja, ele é capaz de utilizar uma
informação retida como parte necessária para resolução de outra mais
complexa. Desta forma, ele aplica o que já sabe na vivência de uma
situação nova.
Domínio
Afetivo
Domínio
Psicomotor
Domínio
Cognitivo
Aprendizagem Cognitiva tem
haver com processos como
memória, interpretação e
pensamento crítico.
17. Domínio Cognitivo
Como avaliar o estudante frente a cada habilidade?
Vamos a um exemplo que pode nos
mostrar de que forma os estudantes se
relacionam com as habilidades e níveis
de complexidade em atividades
aplicadas em nosso contexto.
Iremos aproveitar para realizar uma
análise pedagógica da atividade,
utilizando um exemplo observado
durante uma visita técnica a uma
instituição.
TURMA EJA - 3 aula/ matemática
Durante a visita, o PAI de nenhum dos
estudantes encontrava-se disponível
em sala, para consulta. Logo, não
temos clareza do objetivo desta
atividade para cada estudante.
https://rota83.com/atividades-turma-da-monica-numeros-e-matematica.html
18. PONTOS de ATENÇÃO OBSERVADOS
- Atividade em descordo a etapa de ensino, pelo aspecto
infantilizado.
- Tirando este aspecto, vamos analisar o teor.
Toda atividade proposta tende a desenvolver habilidades
COGNITIVAS, AFETIVAS e PSICOMOTORAS ,sem deixar de
considerar os aspectos que geram a autonomia e a
independência em relação a autogestão da
aprendizagem.
Logo, toda atividade que propomos temos um objetivo
claro a ser observado e considerado.
A aplicação deve ser de uma mesma ATIVIDADE, pois
todos fazem parte do mesmo grupo.
Uma mesma atividade pode ter objetivos diferentes a
serem observados, desde que o professor tenha claro
e que o PAI disponível para estas anotações.
A atividade, analisada, solicita que o estudante esteja
nos seguintes níveis em relação aos domínios
taxonômicos caso tenha condições autônomas para sua
realização:
No Domínio Cognitivo: degrau APLICAR (pois o
estudante precisa realizar a leitura, interpretar o que a
tarefa esta solicitando ao ponto de ser capaz de retirar
do todo,(imagem) as informações que estão sendo
solicitadas em cada uma das letras. Logo, em relação
ao lembrar e entender possui as habilidades necessárias
para sua execução, visto que, sabe além de identificar
os objetos, realizar a contagem e o registro numérico
correspondente o que lhe possibilitaria executar a soma
com autonomia).
No domínio AFETIVO, este estudante estaria no degrau
VALORIZAÇÃO.
No domínio PSICOMOTOR, este estudante estaria no
degrau MECANIZAÇÃO.
20. ESTUDANTE A
16 anos – Deficiência Intelectual
ESTUDANTE B
21 anos - Síndrome de Down
ESTUDANTE C
32 anos – Deficiência Intelectual
Em conversa com a professora, obtive a informação de que esta atividade era um registro de algo já realizado no concreto (manipulável)
na aula anterior e seu objetivo era verificar o que LEMBRAVAM sobre ADIÇÃO.
Vamos aos exemplos de 3 entregas que foram observadas nesta sala durante a execução.
21. ESTUDANTE A
16 anos – Deficiência
Intelectual
ESTUDANTE B
21 anos - Síndrome
de Down
ESTUDANTE C
32 anos – Deficiência
Intelectual
A observação desta aula durou cerca de
20min.
A princípio a professora distribuiu as
atividades, realizou a leitura e explicação
utilizando uma cópia para ilustrar, e deixou
os estudantes executarem com
autonomia. Durante este período a
professora verbalizou que o estudante que
precisasse de auxílio, poderia chamá-la.
Obs.: Nenhum estudante, neste período
solicitou auxílio.
Vamos realizar uma análise prévia dos resultados que observamos. Vamos
pensar em cada estudante individualmente, respondendo as questões abaixo.
O estudante...
• ...demonstra LEMBRAR o que foi solicitado na atividade, correspondendo ao objetivo da professora?
• ...conseguiu ENTENDER a proposta da atividade, cumprindo os passos da execução?
• ...aparenta possuir as habilidades prévias, necessárias para realizar a atividade com autonomia?
• ...conseguiu APLICAR o que sabe? Será possível dar continuidade a sua aprendizagem sobre ADIÇÃO apoiando-se nesta
atividade?
• ...demonstrou dialogar com a atividade, ou seja, ela estava de acordo com as habilidades que possui?
22. ❖ Porque uma reformulação de qualidade, nos convida a revisitar as práticas de
ensino, aplicadas em sala de aula, analisando criteriosamente os resultados de
aprendizagem verificados.
❖ Porque reformular significa repensar na forma em que estamos apresentando
conceitos e se estes estão gerando processos de aprendizagem que dialogam com as
habilidades do estudante.
❖ Porque é preciso abandonar a utilização do tempo com atividades que não somam
saberes.
❖ Porque precisamos ter clareza de que o resultado que registramos no Relatório
Qualitativo de Aprendizagem, diz a respeito ao estudante e não de práticas que não
conversam com suas habilidades.
Por que estamos apresentando uma atividade, se a proposta é a reformulação do PAI?
23. ❖ Elencar objetivos curriculares dos quais o estudante não tem condições de acessar,
não contribui com seu desenvolvimento.
❖ Realizar atividades com conceitos somente para registro curricular, sem apropriação
do conhecimento ou relação com o contexto, não contribuem para o
desenvolvimento do estudante.
❖ Nossos estudantes estão em uma escola que respeita o tempo e suas especificidades,
e desta forma, as atividades propostas para o ensino comum, pouco conversarão com
suas necessidades.
❖ Reformular um PAI, inclui estas reflexões para que a mudança de estratégia possa ser
proposta baseada em fatos.
Estes são alguns entre outros motivos que nos convidam a olhar para o Plano de Atendimento Individualizado e
sua intencionalidade em cada domínio taxonômico.
24. Desta forma, vamos retomar os domínios e perceber se temos a clareza necessária para propor uma mudança no papel,
mas também em nossa prática de ensino.
Domínio
Afetivo
Domínio
Psicomotor
Domínio
Cognitivo
Aprendizagem afetiva tem a
ver com percepções,
crenças, emoções e valores.
Domínio
Afetivo
Domínio
Cognitivo
Domínio
Psicomotor
Aprendizagem psicomotora
tem haver com movimentos
amplos e restritos.
25. Domínio Afetivo
Como avaliar o estudante frente a cada habilidade?
Afetivos: objetivos que enfatizam o sentimento, emoção ou grau de
aceitação ou rejeição. Tais objetivos são expressos como interesses,
atitudes ou valores.
VALORIZAÇÃO: Representa a atribuição de valor à informações e
fenômenos. O estudante que procura convencer os demais sobre a
importância de fazer ou participar de algo, pois compreende o valor
ao ponto de exercer o papel daquele que tenta convencer o outro a
participar. São os estudantes persistentes, que acreditam que o que é
proposto tem sentido e ira somar a sua aprendizagem.
ORGANIZAÇÃO: Neste nível o estudante necessita ser exposto a
situações de longo prazo, onde os componentes cognitivos são
exigidos simultaneamente em um grau mais elevado. (no domínio
cognitivo por exemplo, o estudante utiliza as categorias de análise,
síntese e avaliação). Desta forma o estudante compara valores e
reelabora sua convicções, dando real valor a questão por diferentes
pontos de vista.
26. Domínio Afetivo
Como avaliar o estudante frente a cada habilidade?
Afetivos: objetivos que enfatizam o sentimento, emoção ou grau de
aceitação ou rejeição. Tais objetivos são expressos como interesses,
atitudes ou valores.
CARACTERIZAÇÃO: Neste nível o valor passa a ser uma tônica no
comportamento global do estudante. O processo de internalização
atinge um ponto onde o indivíduo passa a ser identificado por sua
comunidade, como um símbolo do valor que incorporou.
Normalmente percebemos com mais facilidade este nível na fase
adulta onde o indivíduo costuma reunir as condições necessárias
para estar neste nível.
Alguns exemplo, seriam por exemplo os indivíduos cuja "preservação
do meio ambiente", "respeito pela vida", "segurança nas estradas",
"segurança na escola" são algumas das bandeiras que o fazem ser
reconhecidos.
Outro exemplo poderia ser o valor que o estudante atribui as tarefas
realizadas na escola. "sabe que são importantes para sua
aprendizagem".
27. Domínio Psicomotor
(segundo Simpson)
Como avaliar o estudante frente a cada habilidade?
PERCEPÇÃO: Neste estágio o estudante usa os sentidos- Visão e audição,
porém não executa movimentos.
Ou seja, ele recebe a informação ou consigna, mas não reage a ela com
autonomia.
POSICIONAMENTO: Neste estágio o estudante ainda não executa os
movimentos , porém dispõe seu corpo - órgãos e músculos – e ajusta seu
ambiente de modo que venha executá-lo.
EXECUÇÃO ACOMPANHADA: Neste ponto, o componente motor torna-se
saliente na aprendizagem. O aprendiz tendo se posicionado
adequadamente, passa a executar os movimentos de forma ainda
hesitante. Os movimentos são realizados imperfeita ou parcialmente: a
coordenação é desconexa e irregular e por este motivo há a necessidade
do acompanhamento ou monitoramento do professor ou mediador.
28. Domínio Psicomotor
(segundo Simpson)
Como avaliar o estudante frente a cada habilidade?
MECANIZAÇÃO: Objetivos neste estágio se referem a ações
executadas integralmente: O ciclo de movimentos é completo e o
aprendiz coordena com as demais e elas se ligam. Podemos dizer que
o estudante executa a ação de forma consciente. Sabe como fazer e
o faz.
COMPLETO DOMÍNIO DE MOVIMENTOS: Neste estágio o estudante
apresenta maestria em seus movimentos. A prática constante traz o
refinamento e a "ausência de erros" ou "consistência" passam a ser
verificados com facilidade.
Neste estágio, independente da condição emocional do estudante,
as ações são executadas consistentemente.
29. Reviste o PLANO de ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO, visualizando o estudante e relacionando o
que lembramos ou ao que relembramos a partir das anotações que devem ser feitas durante o
processo.
Compreendemos o significado das informações taxonômicas e sua relação com as atividades e
objetivos propostos?
Este plano irá contribuir para o desenvolvimento real do estudante?
Terei condições de verificar? De que forma isso será feito?
Bom replanejamento!
31. Material de APOIO
Sugestões
de
questionamentos
para
entrevista
O que ele/ela
gosta? O que não
gosta?
O que o/a desorganiza?
Como ele/ela se organiza?
O que lhe acalma?
Quais seus interesses? Quando
busca esses interesses?
Como você trabalha com limites
e regras?
Como se comunica? Conte como
percebeu que tal ação, refere-se a
qual intenção?
Quais suas habilidades? O que
consegue executar sem auxílio?
Como demonstra seus conhecimentos? Ele/ela conta o
que aprendeu na escola? As aulas que teve?
Nas questões sensoriais , medos,
incômodos...como reage?
Como se alimenta? Do que gosta?
Como ele/ela lida com a frustração?
Diante dos comportamentos (disruptivos). Quanto
ele/ela grita, o que você faz?
Quanto o comportamento é auto lesivo/lesivo, o que
você faz?
O que ele/ela conta sobre os
colegas?
Apresenta momento repetitivos? Quais? Quando
aparecem? Como lidam em casa com estes
comportamentos?
32. Ação Colaborativa
Metas Compartilhadas
Elencar algumas metas de curto prazo para que seja possível ao
aluno cumpri-las (metas que precisam ser trabalhadas por todos os
professores, oferecendo uma unidade ao trabalho).
33. Realize com o estudante a atividade de
planejar suas atividades, primeiro,
pensando e falando o que vai necessitar
para executar uma tarefa (organização
mental, elencar sequência da atividade);
depois, pegando e organizando o
material;
Ao final da atividade, procure avaliar com o
estudante se aquilo que foi planejado acabou
sendo executado. (começo, meio e fim são
habilidades fundamentais para qualquer
aprendizagem, pois trata-se da organização
das ações e evocações da memória)
Realize a tarefa lembrando oralmente ou
associada a comunicação alternativa
estabelecida, o passo a passo da mesma;
Finalizaram uma atividade?
Estimule os alunos a guardarem o
material utilizado percebendo se
lembram de onde foram retirados.(toda
atividade desenvolve habilidades)
FOQUE NA ORALIDADE- Tons diferentes para ações diferentes.
Por este motivo que o PAI deve estar a
mão para breves anotações.
Haverão atividades onde o motivo que
leva a aplicação está relacionado as
habilidades que antecedem o conceito.
Mas se isto não for registrado, nossa
memória se perder após a observação e
no relatório acabamos por não declarar
se houve ou não desenvolvimento de
habilidade(nem em quais momentos).
34. Auxilie a organização espacial do
estudante em relação aos seus
pertences e materiais.
Autonomia e independência são
desenvolvidas por FLUIDEZ.
- Chegar à escola, dirigir-se até a
sala, abrir a mochila, pegar os
pertences, fechar a mochila, colocar
na da mesa, tirar agenda, anotar na
agenda, tudo isso vai auxiliar o
estudante a organizar seu espaço de
trabalho e a se dar conta de que
tudo tem um “passo a passo”.
Crie regras para jogos. Como
as pessoas com TEA que
apresentam inflexibilidade
cognitiva em perceber que há
mais de uma maneira de fazer
as coisas. Para isso criar a
possibilidade de incluir novas
regras, dando valor a sua
expressão, auxilia na
elaboração do pensamento
flexível.
Esteja atento aos sentimentos,
às emoções que emanam do
estudante, àquilo que tem a
possibilidade de comunicação
oral ou não, e faça o papel de
tradutor dessas emoções se o
estudante ainda não consegue
reconhecê-las.
Somente desta forma, e após um
mapeamento das emoções é
possível inserir as pulseiras das
emoções pausadamente e
dentro dos contextos.
35. Transtorno do processamento
sensorial no TEA
No PAI, procure identificar as situações sensoriais e registrar as sensações de conforto e
desconforto.
Isso será muito importante para manter a estabilidade do estudante, minimizando os
comportamentos inadequadas e estabelecendo rotinas eficazes.
36. HIPORREATIVOS HIPER-REATIVOS
▪ Tem preferências por certas
comidas (picantes, crocantes,
quentes, entre outros);
▪ Mordem frequentemente;
▪ Roem unhas;
▪ Colocam objetos na boca;
▪ Mordem mobília, lápis e
brinquedos que não servem
para serem mordidos.
Sistema Oral
▪ Evitam certas texturas de comidas;
▪ Dificuldades para experimentar
comidas novas;
▪ Dificuldade de usar canudo;
▪ Ânsia de vômito frequente, baba
bastante e se engasga com
facilidade;
▪ Problemas com
mastigação/deglutição;
▪ Evitam comidas moles.
Fonte: adaptado do site https://lemonlimeadventures.com/
37. HIPORREATIVOS HIPER-REATIVOS
❖ Falam alto;
❖ Colocam instrumentos
musicais perto dos ouvidos e
fazem sons altos em ambientes
calmos;
❖ Gostam de barulhos
(ventiladores, ar-condicionado,
água corrente, entre outros);
❖ Preferem música e barulhos
sempre em tom alto.
Sistema
Auditivo
❖ Choram, gritam ou ficam irritados com
barulhos inesperados;
❖ Tapam os ouvidos ou se escondem em
eventos sociais;
❖ Evitam barulhos de descarga de vasos
sanitários, de água corrente e outros sons
intensos e persistentes;
❖ Ficam incomodados com sons agudos
(apito, violino ou giz de quadro
escrevendo no quadro, entre outros);
❖ Ficam angustiados com sons metálicos
(talheres batendo e xilofone);
❖ Não gostam de sons altos.
Fonte: adaptado do site https://lemonlimeadventures.com/
38. HIPORREATIVOS HIPER-REATIVOS
❑ Preferem roupas justas;
❑ Necessidade de estar em
constante movimento (girando,
balançando, entre outros);
❑ Constantemente estão
sujos/bagunçados;
❑ Alta tolerância a dor;
❑ Tocam em tudo e colocam na
boca;
❑ Adoram vibrações;
❑ Beliscam, batem e empurram;
❑ Adoram ficar de cabeça para
baixo ou ficar pendurados em
sofás e cadeiras.
Sistema
Tátil
❑ Medo de multidão;
❑ Ficam agoniados com calças apertadas,
vestir meias, calçados e com algumas
texturas de roupas;
❑ Evitam brinquedos que sejam/lambuzam
ou molham;
❑ Não gostam de serem lavados e
penteados;
❑ Extremamente sensíveis a cócegas;
❑ Evitam abraços e qualquer contato físico;
❑ Andam na ponta dos pés.
Fonte: adaptado do site https://lemonlimeadventures.com/
39. HIPORREATIVOS HIPER-REATIVOS
o Olham fixamente para luzes,
sol e objetos em movimento;
o Seguram objetos pertos de si
para olhar;
o Não percebem a presença de
novas pessoas ou objetos no
ambiente;
o Se perdem na leitura de textos;
o Procuram estímulos visuais
como ventiladores, peões,
texturas, cercas, entre outros;
Sistema
Visual
o Evitam luz solar e brilhos;
o Dores de cabeça, tonturas e enjoos
quando usam a visão;
o Medo de objetos em movimento;
o Não gostam de contato ocular direto;
o Dificuldade de separar tons e contrastes
de cores;
o Dificuldades para determinar distância;
o Esfregam muito os olhos;
o Tampam os olhos, olham de esquio e de
lado.
Fonte: adaptado do site https://lemonlimeadventures.com/
40. HIPORREATIVOS HIPER-REATIVOS
➢ Gostam de cheiros fortes.
➢ Cheiram objetos que parecem
estranhos para outros.
➢ Preferem comida com cheiros
fortes.
➢ Frequentemente cheiram
pessoas dificuldades de
identificar cheiros, dificultando
identificação do que podem ou
não colocar na boca.
Sistema
Olfativo
➢ Evitam alguns cheiros.
➢ Ficam agoniados/agitados com alguns
cheiros.
➢ Engasgam-se com o cheiro de certas
comidas.
➢ Falam para as outras pessoas que elas
cheiram mal.
➢ Comidas não são atraentes
➢ Evitam alguns alimentos e função do
cheiro.
➢ Evitam locais públicos.
➢ Não gostam de ser abraçados ou ficar
muito perto de outras pessoas.
Fonte: adaptado do site https://lemonlimeadventures.com/
41. HIPORREATIVOS HIPER-REATIVOS
✓ Não conseguem ficar parados;
✓ Necessidade de estarem em
constante movimento (girando,
balançando, pulando, entre outros);
✓ Podem ser muito impulsivos;
✓ Correm em todos os lugares (ao
invés de andar);
✓ Se colocam em risco dentro e fora
de casa;
✓ Adoram ficar de cabeça para baixo
ou pendurados em sofás, cadeiras
ou brinquedos nas praças.
Sistema
Vestibular
✓ Medo de atividades que envolvam
movimentos;
✓ Medo de parques, brinquedos que giram
(carrossel, gira-gira), escadas e balanços;
✓ Medo de elevador;
✓ Não gostam de ser virados de cabeça para
baixo;
✓ Parecem ser desajeitados e
descoordenados;
✓ Parecem teimosos;
✓ Evitam escadas ou seguram o corrimão
fortemente com as duas mãos.
Fonte: adaptado do site https://lemonlimeadventures.com/
42. HIPORREATIVOS HIPER-REATIVOS
▪ Usam muita força;
▪ Escalam objetos, pessoas e muros;
▪ Andam fazendo barulho e pisam
forte;
▪ Pobre consciência corporal e
espacial;
▪ Mordem, batem e dão pontapés;
▪ Preferem roupas justas;
▪ Mordem roupas, lápis e dedos.
Sistema
Proprioceptivo
O sistema
proprioceptivo
permite que
tenhamos
consciência do
nosso corpo e da
posição de cada
membro no
espaço.
▪ Parecem preguiçosos ou letárgicos;
▪ Evitam atividades ativas como correr,
pular e escalar;
▪ Podem ser seletivos aos alimentos;
▪ Preferem ficar parados;
▪ Evitam ser tocados pelos outros;
▪ Dificuldade para usar escada.
▪ Parecem descoordenados;
▪ Precisam olhar para se familiarizar com a
tarefa.
Fonte: adaptado do site https://lemonlimeadventures.com/
43. Referências:
POSAR, Annio. Alterações sensoriais em crianças com transtorno do espectro do
autismo. J. Pediatr. (Rio J.) vol.94 no.4 Porto Alegre jul./ago. 2018.
https://autismawarenesscentre.com/does-my-child-have-sensory-processing-
disorder/
Fonte: adaptado do site https://lemonlimeadventures.com/
O cérebro autista: Pensando através do espectro Capa comum – 1 setembro 2015
Edição Português por Temple Grandin (Autor), Richard Panek (Autor), Cristina Cavalcanti (Tradutor)
MENTES ÚNICAS: Aprenda como descobrir, entender e estimular uma pessoa com autismo e desenvolva suas
habilidades impulsionando seu potencial Capa comum – 25 fevereiro 2019
Edição Português por LUCIANA BRITES (Autor), CLAY BRITES (Autor)
Referências
e
dicas
de
aprofundamento
44. Elaboração do Material
Emanuella Tulio Wojcichowski
Técnica Pedagógica
emanuella.tulio@escola.pr.gov.br
Diretoria de Educação
Departamento de Educação Inclusiva
Claudia Camargo Saldanha
Coordenação Pedagógica
Fone: (41)33401731