O documento descreve a economia açucareira no Brasil colonial. A produção de açúcar exigia grandes investimentos e o nordeste brasileiro mostrou-se uma boa região para isso devido ao clima quente e úmido e solo fértil. Os holandeses invadiram o Brasil entre 1624-1654 para romper o bloqueio espanhol ao comércio de açúcar e controlaram Pernambuco por um tempo. A sociedade açucareira era estratificada e baseada em grandes fazendas, monoc
2. A ECONOMIA AÇUCAREIRA:
A produção do açúcar
apresentava
características muito
diferentes da extração
do pau-brasil, exigindo
grandes investimentos
daqueles que se
propunham a investir
nesta produção.
3. OS INVESTIMENTOS:
Portugal tinha experiência na
produção de cana de açúcar,
pois já havia produzido nas
ilhas da madeira, Açores e
Cabo Verde. O nordeste
brasileiro se mostrou uma
região muito boa para esta
produção como clima quente e
úmido e o solo massapê bem
como a “proximidade” das
capitanias do nordeste com
Portugal.
4. A ECONOMIACANAVIEIRA
2 - UNIÃO IBÉRICA E INVASÕES HOLANDESAS
• União Ibérica (1580 – 1640):
– Período em que POR e ESP foram governados
pelos mesmos reis. POR foi dominada pela ESP.
– D. Sebastião (POR) morre em 1578 sem deixar
sucessores.
– D. Henrique, seu tio já idoso assume o trono e
falece em 1580, também sem sucessores.
– Felipe II, rei da ESP invade o país e impõe
governo conjunto.
– Possessões portuguesas passam a ser da ESP.
D. SEBASTIÃO
FELIPE II
5. A ECONOMIACANAVIEIRA
• As invasões holandesas (1624 – 1654):
– Tentativa de romper o bloqueio
econômico imposto pelo governo
espanhol ao comércio do açúcar.
– 1624 – Invasão da BA (fracasso).
– Criação da Companhia das Índias
Ocidentais – empresa holandesa
responsável por viabilizar recursos para
invadir novamente o Brasil.
– 1630 – 1654 – Invasão de PE (maior
centro mundial de produção açucareira).
6. A ECONOMIACANAVIEIRA
– Acordo com nobreza portuguesa determina manutenção de
órgãos administrativos portugueses nas colônias, portanto,
internamente não houve alterações no Brasil.
– Tratado de Tordesilhas começa a ser ultrapassado.
– Inimigos da ESP na Europa invadem o BRA em represália ao
governo espanhol.
– HOL, um dos inimigos da ESP é impedida de fazer comércio
em qualquer possessão espanhola.
– Comércio do açúcar no BRA que tinha participação holandesa
é atingido.
– Holandeses invadem o BRA tentando romper o bloqueio
espanhol ao comércio de açúcar.
7. A ECONOMIACANAVIEIRA
Maurício de Nassau – governante
holandês responsável pelo
controle de PE e estabelecer um
clima amistoso com os
brasileiros.
Modernização e urbanização.
Embelezamento de cidades (com
a vinda de artistas holandeses).
Financiamento para donos de
engenhos.
Liberdade de culto.
Demitido em 1644 pela CIA. das
Índias Ocidentais.
MAURÍCIO DE NASSAU
8. A ECONOMIACANAVIEIRA
Insurreição Pernambucana (1645 – 54): movimento luso-
brasileiro que expulsou os holandeses do BRA.
– Conseqüência da expulsão dos holandeses: início da crise
do ciclo do açúcar pois os holandeses ao saírem do BRA
instalam-se nas Antilhas (América Central), produzindo lá um
açúcar mais barato e de melhor qualidade que o nosso.
ASANTILHAS
9. O ENGENHO DE AÇÚCAR:
Com o financiamento Holandês,
vários engenhos foram
construídos principalmente na
região do nordeste. A produção
açucareira era feita no sistema
de plantation, ou seja as
características de produção
eram:
Grandes latifúndios (grandes
fazendas)
Monocultura ( somente um
produto de exportação)
Mão de obra escrava.
10. A ESTRUTURA DE UM ENGENHO.
Apesar dos engenhos serem de
pessoas diferentes, as estruturas
de moradia e produção não se
modificavam, entre elas
podemos destacar:
Canavial
Casa grande
Senzala
Moenda
Caldeira
Casa de purgar
Casa do pão de açúcar.
11. A SOCIEDADE AÇUCAREIRA
No engenho, formou-se uma
sociedade estratificada e com
pouca mobilidade social.
O senhor de engenho e sua
família compunham o topo da
escala social. Ele era
proprietário das terras, das
plantações, das construções e
dos trabalhadores escravizados
e livres, todos que estavam no
engenho deviam obrigação e
obediencia.