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Plano Corporativo de
Inclusão Digital na Embrapa
ilustração: Ana Szerman
As novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão cada vez mais presentes
nos domicílios brasileiros. Um estudo realizado em 2010 pelo Comitê Gestor da Internet (CGI) no
Brasil mostra que nos últimos seis anos, a proporção de domicílios com computadores na área
urbana mais do que dobrou no país: de 17%, em 2005, para 39%, em 2010. Hoje, uma em cada
três residências urbanas brasileiras estão conectadas à internet.
Para Alexandre Barbosa, que coordenou o estudo do CGI, esse crescimento gera, “de
forma cada vez mais intensa e rápida, novas possibilidades para diferentes setores da sociedade,
nas áreas econômica, social, política e cultural, ao mesmo tempo que produz revoluções
significativas nos aspectos centrais da vida cotidiana de indivíduos, organizações e governo.”
Paralelamente ao avanço das TIC, surgiram também estudos com foco nas desigualdades
de acesso à telefonia, computadores e modens, que deram origem, nos Estados Unidos em 1995,
ao termo digital divide, ou divisória digital em uma tradução livre. No Brasil, as políticas que
derivaram desses estudos e tiveram como objetivo diminuir essas diferenças ajudaram a
popularizar o conceito de “inclusão digital”.
Entendido inicialmente como oferta de acesso às TIC, em um conceito mais amplo, fazer
“inclusão digital” é proporcionar ao usuário a apropriação dessas tecnologias como forma de
transformação da realidade, fortalecimento de cidadania e construção de pensamento crítico. A
ideia é que exista não apenas acesso à infraestrutura e alfabetização digital, “mas processos
mediante os quais as pessoas sejam capazes de compreender o significado dos meios técnicos e
digitais, reinventar seus usos e não se constituir como meros consumidores.” (MORI, 2011).
Com esse entendimento, fazer inclusão digital na Embrapa é proporcionar meios para
que empregados pouco ou nada familiarizados com as TIC tenham acesso às tecnologias e
orientações para um uso adequado. É um trabalho que deve contar com ações de
sensibilização, esclarecimento, capacitação e também proporcionar oportunidades de uso
facilitado das TIC. Como resultado, espera-se que os envolvidos nas atividades adquiram
autonomia para utilizar as tecnologias na busca de informação de qualidade, de aperfeiçoamento
profissional, de relacionamentos sociais e de construção de um pensamento crítico.
A Diretoria-Executiva da Embrapa, sensível a essa necessidade, propõe a elaboração de
um plano de implantação ou melhorias que contemple ações voltadas para inclusão digital de seus
empregados, com resultados esperados para o ano de 2012 e a perspectiva de sua continuidade
para os próximos anos. Para isso, a Empresa adquiriu microcomputadores para uso exclusivo em
ações de inclusão digital interna, conforme M. Circ.DE-AF nº 001/12, de 15/02/2012.
1.0 - Contextualização
1
Algumas Unidades já haviam desenvolvido ações de inclusão digital e compartilharam
suas experiências para análise das demais Unidades (ver página 6). Nesse caso, poderão
aperfeiçoar sua estrutura com os equipamentos que estão sendo encaminhados, uma vez que
cada Unidade deverá ter uma estrutura específica para inclusão digital interna com, no mínimo,
cinco microcomputadores.
Este documento busca orientar as Unidades na implantação ou na melhoria de um plano de
trabalho para inclusão digital interna.
Fornecer orientações básicas para que as Unidades Descentralizadas da Embrapa
elaborem, implantem ou incrementem um plano para inclusão digital de empregados e
colaboradores pouco ou nada familiarizados com asTIC.
Ÿ Disponibilizar para as Unidades cinco computadores desktop com monitor,
teclado e mouse para atividades de inclusão digital;
Ÿ Criar, nas Unidades, espaços permanentes para acesso dos empregados a
computadores conectados à internet;
Ÿ Realizar ações de sensibilização e esclarecimento a respeito das TIC de
empregados da Embrapa;
Ÿ Realizar atividades de capacitação e formação.
Empregados da Embrapa com pouca ou nenhuma familiaridade com as TIC.
Ÿ Mapear e identificar empregados com pouca ou nenhuma familiaridade com as TIC,
relacionando níveis e estágios de conhecimento;
Ÿ Constituir grupo de trabalho para gerenciamento do plano, com pelo menos um
representante do Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO), um do Núcleo de
2.0 - Objetivo Geral
3.0 - Objetivos específicos
4.0 - Público-alvo
5.0 - Plano de trabalho no âmbito da Unidade
Descentralizada
2
Tecnologia da Informação (NTI) e um do Setor de Gestão de Pessoas (SGP);
Ÿ Dar ciência aos empregados e colaboradores por meio de ações de comunicação
interna dos objetivos e ações do projeto;
Ÿ Estabelecer e implementar um local para montagem dos computadores e
realização das atividades de inclusão digital;
Ÿ Definir critérios de uso do espaço e dos equipamentos, de acordo com as normas da
Embrapa;
Ÿ Estabelecer metodologia para as atividades de inclusão digital;
Ÿ Elaborar um plano local de ação com, no mínimo, descrição das atividades
previstas, responsáveis pelas ações e cronograma de trabalho. O formulário de
apoio a esse Plano deve ser encaminhado à Diretoria-Executiva de
Administração e Finanças até 20/04/2012 (ver o formulário sugerido para o
plano na página 7).
Para que este Plano tenha sucesso é importante adotar alguns procedimentos comuns,
que tornem clara ao usuário a forma de funcionamento de acesso e uso do ambiente digital.
Considerações a respeito das boas práticas na utilização dos equipamentos e do espaço
de Inclusão Digital:
Ÿ A Unidade deve manter o ambiente onde ficarão instalados os equipamentos
monitorado por câmeras ou outros meios disponíveis para garantir a segurança dos
equipamentos e de seus usuários;
Ÿ O espaço a ser criado deve ter caráter prioritário para atividades de inclusão digital e
acesso facilitado aos equipamentos, respeitando-se normas internas da Unidade e
negociações dos empregados com seus supervisores ou chefes;
Ÿ Os equipamentos podem ser instalados em mais de um local, desde que seja
mantido o caráter de uso para atividades de inclusão digital e acesso livre;
Ÿ A escolha do local pode ser feita por meio de metodologia participativa, de forma a
incluir no processo as pessoas que farão parte das atividades de inclusão digital, o
que pode favorecer o engajamento;
Ÿ O espaço para inclusão digital deve ser configurado de forma a não intimidar ou
constranger o público-alvo a participar das atividades;
Ÿ Para o acesso ao espaço digital devem ser criados procedimentos que
5.1 - Local e acesso ao ambiente digital
Ÿ Entende-se por acesso facilitado o uso dos equipamentos e da conexão para
atividades que estejam de acordo com as normas da Empresa, em especial as que
tratam do bom uso dos recursos deTI e da preservação do patrimônio público;
3
regulamentem a melhor forma de uso;
Ÿ Os critérios de uso devem ser amplamente divulgados no âmbito da Unidade e estar
disponíveis de maneira fácil ao público participante;
Ÿ O espaço poderá ser utilizado pelos empregados no horário de expediente, para
atividades prioritariamente profissionais, mediante regras claras de uso no âmbito
da Unidade e de forma a não causar prejuízo ao trabalho;
Ÿ A boa utilização dos equipamentos é de responsabilidade da Unidade e deve
atender a Norma de Uso de Recursos de TI da Embrapa (nº. 037.012.002.001)
publicada no BCAnº 55/201.
Ÿ As ações de comunicação devem ter foco em três públicos: público gerencial,
empregados em geral e público-alvo do Plano.
Ÿ As ações de comunicação para o público gerencial devem ter como objetivo
informar os empregados com cargos de gestão (Chefes, gerentes e supervisores) a
respeito da importância estratégica da Inclusão Digital, da expectativa da Diretoria-
Executiva e dos resultados esperados.
Ÿ Para os empregados em geral, podem ser utilizados os canais oficiais de
comunicação interna para esclarecer os objetivos do Plano, o público-alvo e as
regras de uso do espaço.
Ÿ
Para um melhor aproveitamento do espaço de Inclusão Digital foram preparadas algumas
orientações para realização da capacitação dos empregados participantes.
Ÿ A Unidade deve organizar atividades de capacitação que indiquem como as TIC
podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e do trabalho do empregado;
Ÿ As Unidades podem buscar parcerias com universidades, instituições públicas e
5.2 - Comunicação
5.3 - Capacitação
As ações para o público-alvo do Plano são mais específicas. Têm como objetivo não
apenas esclarecer, mas sensibilizar as pessoas para que participem das atividades
do Plano. Neste caso, é importante observar os hábitos de consumo e acesso à
informação. Informativos eletrônicos ou mensagens por e-mail tendem a não atingir
um público nada familiarizado com TIC. É preciso buscar canais e mídias que de fato
sejam eficazes na comunicação com o público-alvo do Plano(murais, reuniões,
sistema interno de som,etc).
4
privadas ou organizações do terceiro setor para a realização das atividades de
inclusão digital, elaboração de material didático ou capacitação de instrutores e
monitores;
Ÿ A própria Unidade, por meio da equipe de TI, pode capacitar os participantes do
plano de Inclusão Digital. O responsável por ministrar os cursos deve apresentar o
conteúdo programático e a metodologia adaptada ao perfil e às necessidades de
cada turma, e considerar também as peculiaridades da região onde a Unidade
estiver inserida;
Ÿ Devem ser realizadas atividades de inclusão digital com foco especial nas
ferramentas de comunicação da Embrapa, tais como o Portal, a Intranet Corporativa
e a Intranet da Unidade; nos programas e sistemas institucionais e nos sites e
ferramentas online das instituições da Rede Viva Embrapa;
Ÿ Devem ser observadas, na concepção das atividades, a realidade do público e a
aplicabilidade dos conhecimentos. As atividades de uso de software devem ser
realizadas com foco em exemplos reais e possibilidades de uso e não apenas na
operação das funcionalidades;
Ÿ Deve ser priorizado o uso de software livre nos equipamentos e nas atividades de
inclusão digital;
Ÿ Deve ser estimulada a convergência de mídia e a integração do computador com
dispositivos móveis e equipamentos de fotografia, áudio e vídeo.
Não está previsto no escopo deste Plano aporte extra de qualquer recurso
orçamentário-financeiro para contratação de serviços de terceiros para capacitação,
cursos, monitoria ou manutenção de equipamentos.
As orientações abaixo têm como objetivo auxiliar na construção de um plano de
capacitação para os empregados que participarão do programa de Inclusão Digital da Embrapa.
Para tanto, reúne práticas de capacitações que foram realizadas em algumas Unidades que já
implementaram ações de Inclusão Digital para atender a demanda de treinamento dos
empregados da Embrapa pouco ou nada familiarizados com asTIC.
Ÿ Acomissão criada para gerenciar o plano deve discutir as sugestões de capacitação
descritas neste documento e estabelecer, consensualmente, e com a aprovação da
Chefia, ações de capacitação a serem indicadas no Plano de Inclusão Digital da
Unidade;
Ÿ Cada Unidade deve preencher, no formulário de apoio(Pág.7, Form.1), os nomes e
matrículas dos integrantes da comissão de gerenciamento e a forma de viabilizar a
5.4 - Orientações e Boas Práticas da Embrapa para a Capacitação do
Plano de Inclusão Digital
5
capacitação que considere mais adequada ao contexto da Unidade;
Ÿ O grupo deve indicar um dos modelos a ser seguido ou apresentar outra sugestão
que seja mais adequada ao perfil da Unidade;
Ÿ Para planejamento da ação de capacitação o grupo deve preencher o formulário
de projeto técnico coletivo conforme modelo indicado na intranet:
Ÿ Ao final do treinamento, o grupo deve aplicar Avaliação de Reação, de acordo
com modelo da Embrapa:
Ÿ Unidades que já possuem ações de Inclusão Digital em execução indicarão no
formulário de apoio ao Plano (Pág.7, Form.1) as melhorias a serem realizadas
em 2012;
Ÿ O grupo de trabalho dessas Unidades deverá enviar à Diretoria-Executiva de
Administração e Finanças uma breve descrição de seu plano de ação contendo a
metodologia do trabalho e estrutura disponível, bem como fotos do local.
https://intranet.embrapa.br/administracao_geral/pessoal/educacao_corporativa/aperfei
coamento/curta-duracao-no-pais/capacitacao-tecnica
https://intranet.embrapa.br/administracao_geral/pessoal/educacao_corporativa/aperfe
icoamento/curta-duracao-no-pais/capacitacao-tecnica
6
5.5 - Exemplos de boas práticas de capacitação em Inclusão
Digital na Embrapa
Ação I A Embrapa Hortaliças lançou, em maio
de 2011, o seu Programa de Inclusão
Digital, em parceria com o Serviço Social
da Indústria – SESI-DF.
- O Curso Aprenda a Clicar, consiste em um
programa de 15 dias - 30 horas - destinado a
prover os alunos com informações teórico-
práticas que lhes permitam melhorar o seu
nível de entendimento sobre informática
básica. Na ocasião, foi distribuída pelo SESI
aos alunos, uma apostila.
- Atividade em parceria com
o SESI-DF.
Ação II
Em 2007 a Embrapa Transferência de
Tecnologia – Escritório de Negócios de
Dourados, Banco do Brasil (BB) e a
Embrapa Agropecuária Oeste firmaram
uma parceria para oferecer um
treinamento com o apoio da equipe de
TI, SGPe Comunicação.
- O curso para inclusão digital era alternado
c o m a s a u l a s d e e l e v a ç ã o d e
escolaridade.Um dos participantes da
e l e v a ç ã o d e e s c o l a r i d a d e , c o m
conhecimento em informática, realizou a
capacitação. Além disso, o público-alvo da
inclusão recebia auxílio para navegar na
intranet e acessar dados, como o
contracheque. Numa segunda etapa, foi
realizado um curso pela equipe de TI.
- Parceria entre Unidades e
o Banco do Brasil.
- Capacitação ministrada
pela equipe de TI e outros
empregados da empresa.
Ação III Desde 2005 a Embrapa Acre vem
realizando ações relacionadas à
Inclusão digital dos seus empregados,
colaboradores e comunidade do
entorno.
- Um empregado da área de TI elaborou
apostila utilizando como referencial teórico
materiais de apoio do SENAC e SENAI e
sites como apostilando.com, Mozilla e
Broffice.A equipe de TI realizou o primeiro
módulo do curso primeiramente em
laboratórios de parceiros (IESACRE,
SENAC) e posteriormente no laboratório da
própria Embrapa.
- Aulas ministradas pela
equipe de TI da Unidade;
- Preparação de material
didático;
- Parceria com o sistema S.
Descrição da CapacitaçãoUnidade
Este formulário deve ser encaminhado à Diretoria-Executiva de Administração e
Finanças ( ) até 20/04/2012. Na época indicada para finalização dos
trabalhos haverá contato da DE-AF com objetivo de conhecer as ações
implementadas.
de.af@embrapa.br
Formulário 1
7
Nome da Unidade :
Integrante do NCO: Matrícula
Integrante do NTI: Matrícula
Integrante do SGP: Matrícula
Integrante do ________ Matrícula
Integrante do ________ Matrícula
Prazo para implantação definitiva do Plano:
( ) já está implementado por completo
( ) até maio
( ) até julho
( ) até setembro
Outros comentários:
( ) Parceria entre Unidades
( ) Outros:
Período previsto para realização da capacitação:
Obs: Entende-se por implementação definitiva do Plano de Inclusão Digital na Unidade a
disponibilização do espaço e dos equipamentos digitais ; iniciativa comunicada aos diversos
segmentos do público interno; capacitação realizada e a sensibilização dos usuários sobre
a oportunidade de acesso a TIC no âmbito da UD.
Formulário de Apoio ao Plano de Inclusão Digital
Integrantes da comissão
O grupo deve indicar uma forma de organização da capacitação:
( ) Parceria com Prefeituras e Secretarias
( ) Parceria com o Sistema S (Senac, Sesi, Senar ...)
( ) Treinamento realizado por empregados da Unidade
6.0 - Resultados esperados
Ÿ Ter estabelecidos os espaços de inclusão digital em todas as Unidades
Descentralizadas que receberam equipamentos para este fim ;
Ÿ Ter realizado atividades para desenvolver no público-alvo deste Plano condições de
uso das TIC e autonomia para busca de informação de qualidade, de oportunidades
de aperfeiçoamento profissional, de estabelecimento de relações interpessoais e de
construção de pensamento crítico até setembro de 2012;
Ÿ Ter contribuído para que o público interno compreenda a inclusão digital para todos
os empregados como uma das metas da Embrapa em 2012 e uma condição
essencial para os avanços em todas as áreas de trabalho da empresa e para seu
desenvolvimento pessoal.
7.0 - Referências Bibliográficas
BARBOSA, A. F. Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e
comunicação no Brasil: TIC Domicílios e TIC Empresas 2010. São
Paulo, Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2011.
MORI, C. K. Políticas públicas para inclusão digital no Brasil: aspectos
institucionais e efetividade em iniciativas federais de disseminação de
telecentros no período 2000-2010. Brasília, UNB, 2011.
Fulano
8
Grupo de Trabalho
Este documento foi elaborado por Grupo de Trabalho constituído pela Portaria nº 268, de
08.03.2012, publicada no BCAnº 11, de 12.03.2011, composto por:
Ÿ Shalon Silva de Souza - Departamento de Gestão de Pessoas (presidente)
Ÿ Daniel Nascimento Medeiros – Secretaria de Comunicação (membro)
Ÿ Edméia Leonor Pereira deAndrade – Departamento deTecnologia da Informação (membro)
Ÿ Elaine Rodrigues de Souza – Embrapa Solos (membro)
Ÿ ÉricaAlves da Silva Bonin – EmbrapaAgropecuária Oeste (membro)
Ÿ Francisco deAssis da Silva Cavalcante – Embrapa Roraima (membro)
Ÿ JorgeAndre Lavocat de Queiroz – EmbrapaArroz e Feijão (membro)
Ÿ Josimar Lima do Nascimento – Embrapa Gado de Corte (membro)
Ÿ Marcio Barbosa Guimarães Cota Junior – Embrapa Milho e Sorgo (membro)
Ÿ Milton José Souza Marques de Carvalho – Embrapa Roraima (membro)
Ÿ Neutemir de Souza Feitoza – EmbrapaAcre (membro)
Ÿ Valdemar Nunes Lucianete – Departamento deTecnologia da Informação (membro)
Ÿ Victor Leonardo Nascimento de Souza – EmbrapaAmazônia Ocidental (membro)
Ÿ Ana Szerman ( Embrapa Sede – DGP)
Ilustrações
9
Fulana

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Plano de inclusão digital na Embrapa

  • 1. Plano Corporativo de Inclusão Digital na Embrapa ilustração: Ana Szerman
  • 2. As novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão cada vez mais presentes nos domicílios brasileiros. Um estudo realizado em 2010 pelo Comitê Gestor da Internet (CGI) no Brasil mostra que nos últimos seis anos, a proporção de domicílios com computadores na área urbana mais do que dobrou no país: de 17%, em 2005, para 39%, em 2010. Hoje, uma em cada três residências urbanas brasileiras estão conectadas à internet. Para Alexandre Barbosa, que coordenou o estudo do CGI, esse crescimento gera, “de forma cada vez mais intensa e rápida, novas possibilidades para diferentes setores da sociedade, nas áreas econômica, social, política e cultural, ao mesmo tempo que produz revoluções significativas nos aspectos centrais da vida cotidiana de indivíduos, organizações e governo.” Paralelamente ao avanço das TIC, surgiram também estudos com foco nas desigualdades de acesso à telefonia, computadores e modens, que deram origem, nos Estados Unidos em 1995, ao termo digital divide, ou divisória digital em uma tradução livre. No Brasil, as políticas que derivaram desses estudos e tiveram como objetivo diminuir essas diferenças ajudaram a popularizar o conceito de “inclusão digital”. Entendido inicialmente como oferta de acesso às TIC, em um conceito mais amplo, fazer “inclusão digital” é proporcionar ao usuário a apropriação dessas tecnologias como forma de transformação da realidade, fortalecimento de cidadania e construção de pensamento crítico. A ideia é que exista não apenas acesso à infraestrutura e alfabetização digital, “mas processos mediante os quais as pessoas sejam capazes de compreender o significado dos meios técnicos e digitais, reinventar seus usos e não se constituir como meros consumidores.” (MORI, 2011). Com esse entendimento, fazer inclusão digital na Embrapa é proporcionar meios para que empregados pouco ou nada familiarizados com as TIC tenham acesso às tecnologias e orientações para um uso adequado. É um trabalho que deve contar com ações de sensibilização, esclarecimento, capacitação e também proporcionar oportunidades de uso facilitado das TIC. Como resultado, espera-se que os envolvidos nas atividades adquiram autonomia para utilizar as tecnologias na busca de informação de qualidade, de aperfeiçoamento profissional, de relacionamentos sociais e de construção de um pensamento crítico. A Diretoria-Executiva da Embrapa, sensível a essa necessidade, propõe a elaboração de um plano de implantação ou melhorias que contemple ações voltadas para inclusão digital de seus empregados, com resultados esperados para o ano de 2012 e a perspectiva de sua continuidade para os próximos anos. Para isso, a Empresa adquiriu microcomputadores para uso exclusivo em ações de inclusão digital interna, conforme M. Circ.DE-AF nº 001/12, de 15/02/2012. 1.0 - Contextualização 1
  • 3. Algumas Unidades já haviam desenvolvido ações de inclusão digital e compartilharam suas experiências para análise das demais Unidades (ver página 6). Nesse caso, poderão aperfeiçoar sua estrutura com os equipamentos que estão sendo encaminhados, uma vez que cada Unidade deverá ter uma estrutura específica para inclusão digital interna com, no mínimo, cinco microcomputadores. Este documento busca orientar as Unidades na implantação ou na melhoria de um plano de trabalho para inclusão digital interna. Fornecer orientações básicas para que as Unidades Descentralizadas da Embrapa elaborem, implantem ou incrementem um plano para inclusão digital de empregados e colaboradores pouco ou nada familiarizados com asTIC. Ÿ Disponibilizar para as Unidades cinco computadores desktop com monitor, teclado e mouse para atividades de inclusão digital; Ÿ Criar, nas Unidades, espaços permanentes para acesso dos empregados a computadores conectados à internet; Ÿ Realizar ações de sensibilização e esclarecimento a respeito das TIC de empregados da Embrapa; Ÿ Realizar atividades de capacitação e formação. Empregados da Embrapa com pouca ou nenhuma familiaridade com as TIC. Ÿ Mapear e identificar empregados com pouca ou nenhuma familiaridade com as TIC, relacionando níveis e estágios de conhecimento; Ÿ Constituir grupo de trabalho para gerenciamento do plano, com pelo menos um representante do Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO), um do Núcleo de 2.0 - Objetivo Geral 3.0 - Objetivos específicos 4.0 - Público-alvo 5.0 - Plano de trabalho no âmbito da Unidade Descentralizada 2
  • 4. Tecnologia da Informação (NTI) e um do Setor de Gestão de Pessoas (SGP); Ÿ Dar ciência aos empregados e colaboradores por meio de ações de comunicação interna dos objetivos e ações do projeto; Ÿ Estabelecer e implementar um local para montagem dos computadores e realização das atividades de inclusão digital; Ÿ Definir critérios de uso do espaço e dos equipamentos, de acordo com as normas da Embrapa; Ÿ Estabelecer metodologia para as atividades de inclusão digital; Ÿ Elaborar um plano local de ação com, no mínimo, descrição das atividades previstas, responsáveis pelas ações e cronograma de trabalho. O formulário de apoio a esse Plano deve ser encaminhado à Diretoria-Executiva de Administração e Finanças até 20/04/2012 (ver o formulário sugerido para o plano na página 7). Para que este Plano tenha sucesso é importante adotar alguns procedimentos comuns, que tornem clara ao usuário a forma de funcionamento de acesso e uso do ambiente digital. Considerações a respeito das boas práticas na utilização dos equipamentos e do espaço de Inclusão Digital: Ÿ A Unidade deve manter o ambiente onde ficarão instalados os equipamentos monitorado por câmeras ou outros meios disponíveis para garantir a segurança dos equipamentos e de seus usuários; Ÿ O espaço a ser criado deve ter caráter prioritário para atividades de inclusão digital e acesso facilitado aos equipamentos, respeitando-se normas internas da Unidade e negociações dos empregados com seus supervisores ou chefes; Ÿ Os equipamentos podem ser instalados em mais de um local, desde que seja mantido o caráter de uso para atividades de inclusão digital e acesso livre; Ÿ A escolha do local pode ser feita por meio de metodologia participativa, de forma a incluir no processo as pessoas que farão parte das atividades de inclusão digital, o que pode favorecer o engajamento; Ÿ O espaço para inclusão digital deve ser configurado de forma a não intimidar ou constranger o público-alvo a participar das atividades; Ÿ Para o acesso ao espaço digital devem ser criados procedimentos que 5.1 - Local e acesso ao ambiente digital Ÿ Entende-se por acesso facilitado o uso dos equipamentos e da conexão para atividades que estejam de acordo com as normas da Empresa, em especial as que tratam do bom uso dos recursos deTI e da preservação do patrimônio público; 3
  • 5. regulamentem a melhor forma de uso; Ÿ Os critérios de uso devem ser amplamente divulgados no âmbito da Unidade e estar disponíveis de maneira fácil ao público participante; Ÿ O espaço poderá ser utilizado pelos empregados no horário de expediente, para atividades prioritariamente profissionais, mediante regras claras de uso no âmbito da Unidade e de forma a não causar prejuízo ao trabalho; Ÿ A boa utilização dos equipamentos é de responsabilidade da Unidade e deve atender a Norma de Uso de Recursos de TI da Embrapa (nº. 037.012.002.001) publicada no BCAnº 55/201. Ÿ As ações de comunicação devem ter foco em três públicos: público gerencial, empregados em geral e público-alvo do Plano. Ÿ As ações de comunicação para o público gerencial devem ter como objetivo informar os empregados com cargos de gestão (Chefes, gerentes e supervisores) a respeito da importância estratégica da Inclusão Digital, da expectativa da Diretoria- Executiva e dos resultados esperados. Ÿ Para os empregados em geral, podem ser utilizados os canais oficiais de comunicação interna para esclarecer os objetivos do Plano, o público-alvo e as regras de uso do espaço. Ÿ Para um melhor aproveitamento do espaço de Inclusão Digital foram preparadas algumas orientações para realização da capacitação dos empregados participantes. Ÿ A Unidade deve organizar atividades de capacitação que indiquem como as TIC podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e do trabalho do empregado; Ÿ As Unidades podem buscar parcerias com universidades, instituições públicas e 5.2 - Comunicação 5.3 - Capacitação As ações para o público-alvo do Plano são mais específicas. Têm como objetivo não apenas esclarecer, mas sensibilizar as pessoas para que participem das atividades do Plano. Neste caso, é importante observar os hábitos de consumo e acesso à informação. Informativos eletrônicos ou mensagens por e-mail tendem a não atingir um público nada familiarizado com TIC. É preciso buscar canais e mídias que de fato sejam eficazes na comunicação com o público-alvo do Plano(murais, reuniões, sistema interno de som,etc). 4
  • 6. privadas ou organizações do terceiro setor para a realização das atividades de inclusão digital, elaboração de material didático ou capacitação de instrutores e monitores; Ÿ A própria Unidade, por meio da equipe de TI, pode capacitar os participantes do plano de Inclusão Digital. O responsável por ministrar os cursos deve apresentar o conteúdo programático e a metodologia adaptada ao perfil e às necessidades de cada turma, e considerar também as peculiaridades da região onde a Unidade estiver inserida; Ÿ Devem ser realizadas atividades de inclusão digital com foco especial nas ferramentas de comunicação da Embrapa, tais como o Portal, a Intranet Corporativa e a Intranet da Unidade; nos programas e sistemas institucionais e nos sites e ferramentas online das instituições da Rede Viva Embrapa; Ÿ Devem ser observadas, na concepção das atividades, a realidade do público e a aplicabilidade dos conhecimentos. As atividades de uso de software devem ser realizadas com foco em exemplos reais e possibilidades de uso e não apenas na operação das funcionalidades; Ÿ Deve ser priorizado o uso de software livre nos equipamentos e nas atividades de inclusão digital; Ÿ Deve ser estimulada a convergência de mídia e a integração do computador com dispositivos móveis e equipamentos de fotografia, áudio e vídeo. Não está previsto no escopo deste Plano aporte extra de qualquer recurso orçamentário-financeiro para contratação de serviços de terceiros para capacitação, cursos, monitoria ou manutenção de equipamentos. As orientações abaixo têm como objetivo auxiliar na construção de um plano de capacitação para os empregados que participarão do programa de Inclusão Digital da Embrapa. Para tanto, reúne práticas de capacitações que foram realizadas em algumas Unidades que já implementaram ações de Inclusão Digital para atender a demanda de treinamento dos empregados da Embrapa pouco ou nada familiarizados com asTIC. Ÿ Acomissão criada para gerenciar o plano deve discutir as sugestões de capacitação descritas neste documento e estabelecer, consensualmente, e com a aprovação da Chefia, ações de capacitação a serem indicadas no Plano de Inclusão Digital da Unidade; Ÿ Cada Unidade deve preencher, no formulário de apoio(Pág.7, Form.1), os nomes e matrículas dos integrantes da comissão de gerenciamento e a forma de viabilizar a 5.4 - Orientações e Boas Práticas da Embrapa para a Capacitação do Plano de Inclusão Digital 5
  • 7. capacitação que considere mais adequada ao contexto da Unidade; Ÿ O grupo deve indicar um dos modelos a ser seguido ou apresentar outra sugestão que seja mais adequada ao perfil da Unidade; Ÿ Para planejamento da ação de capacitação o grupo deve preencher o formulário de projeto técnico coletivo conforme modelo indicado na intranet: Ÿ Ao final do treinamento, o grupo deve aplicar Avaliação de Reação, de acordo com modelo da Embrapa: Ÿ Unidades que já possuem ações de Inclusão Digital em execução indicarão no formulário de apoio ao Plano (Pág.7, Form.1) as melhorias a serem realizadas em 2012; Ÿ O grupo de trabalho dessas Unidades deverá enviar à Diretoria-Executiva de Administração e Finanças uma breve descrição de seu plano de ação contendo a metodologia do trabalho e estrutura disponível, bem como fotos do local. https://intranet.embrapa.br/administracao_geral/pessoal/educacao_corporativa/aperfei coamento/curta-duracao-no-pais/capacitacao-tecnica https://intranet.embrapa.br/administracao_geral/pessoal/educacao_corporativa/aperfe icoamento/curta-duracao-no-pais/capacitacao-tecnica 6 5.5 - Exemplos de boas práticas de capacitação em Inclusão Digital na Embrapa Ação I A Embrapa Hortaliças lançou, em maio de 2011, o seu Programa de Inclusão Digital, em parceria com o Serviço Social da Indústria – SESI-DF. - O Curso Aprenda a Clicar, consiste em um programa de 15 dias - 30 horas - destinado a prover os alunos com informações teórico- práticas que lhes permitam melhorar o seu nível de entendimento sobre informática básica. Na ocasião, foi distribuída pelo SESI aos alunos, uma apostila. - Atividade em parceria com o SESI-DF. Ação II Em 2007 a Embrapa Transferência de Tecnologia – Escritório de Negócios de Dourados, Banco do Brasil (BB) e a Embrapa Agropecuária Oeste firmaram uma parceria para oferecer um treinamento com o apoio da equipe de TI, SGPe Comunicação. - O curso para inclusão digital era alternado c o m a s a u l a s d e e l e v a ç ã o d e escolaridade.Um dos participantes da e l e v a ç ã o d e e s c o l a r i d a d e , c o m conhecimento em informática, realizou a capacitação. Além disso, o público-alvo da inclusão recebia auxílio para navegar na intranet e acessar dados, como o contracheque. Numa segunda etapa, foi realizado um curso pela equipe de TI. - Parceria entre Unidades e o Banco do Brasil. - Capacitação ministrada pela equipe de TI e outros empregados da empresa. Ação III Desde 2005 a Embrapa Acre vem realizando ações relacionadas à Inclusão digital dos seus empregados, colaboradores e comunidade do entorno. - Um empregado da área de TI elaborou apostila utilizando como referencial teórico materiais de apoio do SENAC e SENAI e sites como apostilando.com, Mozilla e Broffice.A equipe de TI realizou o primeiro módulo do curso primeiramente em laboratórios de parceiros (IESACRE, SENAC) e posteriormente no laboratório da própria Embrapa. - Aulas ministradas pela equipe de TI da Unidade; - Preparação de material didático; - Parceria com o sistema S. Descrição da CapacitaçãoUnidade
  • 8. Este formulário deve ser encaminhado à Diretoria-Executiva de Administração e Finanças ( ) até 20/04/2012. Na época indicada para finalização dos trabalhos haverá contato da DE-AF com objetivo de conhecer as ações implementadas. de.af@embrapa.br Formulário 1 7 Nome da Unidade : Integrante do NCO: Matrícula Integrante do NTI: Matrícula Integrante do SGP: Matrícula Integrante do ________ Matrícula Integrante do ________ Matrícula Prazo para implantação definitiva do Plano: ( ) já está implementado por completo ( ) até maio ( ) até julho ( ) até setembro Outros comentários: ( ) Parceria entre Unidades ( ) Outros: Período previsto para realização da capacitação: Obs: Entende-se por implementação definitiva do Plano de Inclusão Digital na Unidade a disponibilização do espaço e dos equipamentos digitais ; iniciativa comunicada aos diversos segmentos do público interno; capacitação realizada e a sensibilização dos usuários sobre a oportunidade de acesso a TIC no âmbito da UD. Formulário de Apoio ao Plano de Inclusão Digital Integrantes da comissão O grupo deve indicar uma forma de organização da capacitação: ( ) Parceria com Prefeituras e Secretarias ( ) Parceria com o Sistema S (Senac, Sesi, Senar ...) ( ) Treinamento realizado por empregados da Unidade
  • 9. 6.0 - Resultados esperados Ÿ Ter estabelecidos os espaços de inclusão digital em todas as Unidades Descentralizadas que receberam equipamentos para este fim ; Ÿ Ter realizado atividades para desenvolver no público-alvo deste Plano condições de uso das TIC e autonomia para busca de informação de qualidade, de oportunidades de aperfeiçoamento profissional, de estabelecimento de relações interpessoais e de construção de pensamento crítico até setembro de 2012; Ÿ Ter contribuído para que o público interno compreenda a inclusão digital para todos os empregados como uma das metas da Embrapa em 2012 e uma condição essencial para os avanços em todas as áreas de trabalho da empresa e para seu desenvolvimento pessoal. 7.0 - Referências Bibliográficas BARBOSA, A. F. Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação no Brasil: TIC Domicílios e TIC Empresas 2010. São Paulo, Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2011. MORI, C. K. Políticas públicas para inclusão digital no Brasil: aspectos institucionais e efetividade em iniciativas federais de disseminação de telecentros no período 2000-2010. Brasília, UNB, 2011. Fulano 8
  • 10. Grupo de Trabalho Este documento foi elaborado por Grupo de Trabalho constituído pela Portaria nº 268, de 08.03.2012, publicada no BCAnº 11, de 12.03.2011, composto por: Ÿ Shalon Silva de Souza - Departamento de Gestão de Pessoas (presidente) Ÿ Daniel Nascimento Medeiros – Secretaria de Comunicação (membro) Ÿ Edméia Leonor Pereira deAndrade – Departamento deTecnologia da Informação (membro) Ÿ Elaine Rodrigues de Souza – Embrapa Solos (membro) Ÿ ÉricaAlves da Silva Bonin – EmbrapaAgropecuária Oeste (membro) Ÿ Francisco deAssis da Silva Cavalcante – Embrapa Roraima (membro) Ÿ JorgeAndre Lavocat de Queiroz – EmbrapaArroz e Feijão (membro) Ÿ Josimar Lima do Nascimento – Embrapa Gado de Corte (membro) Ÿ Marcio Barbosa Guimarães Cota Junior – Embrapa Milho e Sorgo (membro) Ÿ Milton José Souza Marques de Carvalho – Embrapa Roraima (membro) Ÿ Neutemir de Souza Feitoza – EmbrapaAcre (membro) Ÿ Valdemar Nunes Lucianete – Departamento deTecnologia da Informação (membro) Ÿ Victor Leonardo Nascimento de Souza – EmbrapaAmazônia Ocidental (membro) Ÿ Ana Szerman ( Embrapa Sede – DGP) Ilustrações 9 Fulana