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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Informação Tecnológica
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Selma Lúcia Lira Beltrão
Rúbia Maria Pereira
Maria Regina Fiuza Teixeira
Editoras Técnicas
Embrapa
Brasília, DF
2013
Ilustrações ;'.~Ana Szerman
Embrapa Informação Tecnológica
Parque Estação Biológica (PqEB}
Av. W3 Norte (final}
70770-901- Brasília- DF
Autores dos textos originais
Priscila Viudes
Embrapa Acre
Fone: (61) 3448-4162 Bioma Amazônia: exuberante fauna e flora
Fax: (61) 3448-4168
livraria@embrapa.br
www.embrapa.br/livraria
Clóvis Eduardo de Souza Nascimento
Lícia Mara Marinho da Silva
Embrapa Semiárido
Coordenação editorial
Selma Lúcia Lira Beltrão
Lucilene Maria de Andrade
Nilda Maria da Cunha Sette
Bioma Caatinga: vida adaptada a condições extremas
Araci Mo/narAfonso
Fabiana de Gois Aquino
Amabílio José Aires de Camargo
Embrapa CerradosSupervisão editorial
Rúbia Maria Pereira Bioma Cerrado: variedade impressionante
Adaptação pedagógica e redação final
Bianca Encarnação - Paro/a Comunicações Ltda.
Proposta de atividades
Ana Lúcia Szerman
Ana Paula da Silva Dias Medeiros Leitão
Bianca Encarnação
Rúbia Maria Pereira
Revisão de texto
Cláudio Lucas Capeche
Elaine Cristina Cardoso Fidalgo
Jorge Araújo de Sousa Lima
Pedro Luiz de Freitas
Embrapa Solos
Bioma Mata Atlântica: fantástica floresta
Enio Egon Sosinski Júnior
Lilian Terezinha Winckler Sosinski
Rosa Lia Barbieri
Embrapa Clima TemperadoAna Paula da Silva Dias Medeiros Leitão
Rúbia Maria Pereira Bioma Pampa: os campos do Sul do Brasil
Projeto gráfico, editoração eletrônica,
ilustrações e capa
Ana Lúcia Szerman
1• edição
Guilherme de Miranda Mourão
Walfrido Moraes Tomas
Suzana Maria de Salis
Embrapa Pantanal
Bioma Pantanal: a dança das águas
18
impressão (2013): 20.000 exemplares
Todos os direitos reservados.
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte,
constitui violação dos direitos autorais (Lei n° 9.61 0).
Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Embrapa Informação Tecnológica
Brinque com ciência : biomas do Brasil/ editoras técnicas, Selma Lúcia Lira Beltrão, Rúbia Maria Pereira,
Maria Regina Fiuza Teixeira; ilustração, Ana Lúcia Szerman. -Brasília, DF : Embrapa, 2013.
48 p.: il. color.; 21 em x 29,7 em. (Brinque com ciência, 2).
Contém jogos, palavras cruzadas e caça-palavras.
ISBN 978-85-7035-222-4
1. Biodiversidade. 2. Educação ambiental. 3. Literatura infantojuvenil. I. Beltrão, Selma Lúcia Lira.
ll. Pereira, Rúbia Maria. lll. Teixeira, Maria Regina Fiuza. IY. Szerman, Ana Lúcia.
CDD 577
© Embrapa 2013
Apresentação
Amigo(a) leitor(a),
Com certeza você já ouviu falar sobre o quanto é importante o mundo ser diferente...
Diferente em tudo... As pessoas, os países, as formas de comunicação, as culturas e
todo o resto dão o tom da diversidade que encanta a gente. Assim também são os
biomas: regiões especiais e com características distintas, onde vivem animais, plantas e
um imenso universo de vida.
No território brasileiro, Amazônia, Caatinga, Cerrado, MataAtlântica, Pampa e Pantanal
são os endereços desse quebra-cabeça de belezas naturaisque conhecemos.
Aqui na cartilha Brinque com ciência 2: biomas do Brasil, a Embrapa convida você a
viajar portodos os cantos e recantos do País, para entender porque seus biomas devem
ser protegidos, admirados e respeitados como o larde espécies tão importantes quanto
as nossas. Quem conduz essa viagem é a corujinha-buraqueira, uma espécie de ave
muito especial, encontrada no Brasil inteiro, que por isso mesmo foi escolhida para
acompanhá-lo(a) nesta aventura.
Divirta-se!
Selma Lúcia Lira Beltrão
Gerente-Geral
Embrapa InformaçãoTecnológica
SlJ!mério
BiomaAmazOnia: exuberante fauna e flora, 9
Bioma Caatinga: vida adaptada a condiçOes extremas, 15
Bloma Cerrado: vartedade Impressionante, 21
Bioma Mata AIIAntica: fantéstica floresta, 27
Bioma Pampa: os campos do Sul do Brasil, 33
Bioma Pantanal: a dança das águas, 39
Solução das atividades, 45
IBioma Annazônõa: exu.olberante fauna e flora
Se tiver oportunidade, pergunte a qualquer 88Úllngeiro o q~.~e lhe vem • c::abeça quando ae fala de B!UI.
Provavelmente, aAm~Wlnlaestaré notopodallstadele. Enll.oéétoaque8611ebloma6taofamoso, pois, el6m
de sero ma.is 8ldarlso doBrasil-OCI.Ipaquasematadadoterritól'iodoPala-. também se estanda por pal888
vizinhos (Peru, ~IOrnbla, Venezuela, Equador; Bollvla, Guiana, Surtname e Guiana Francesa).AAmaz6nla
abriga. ainda,umagrandavariedadedasaresvtvos.
Tanta riqueza tem atraldo, hê vários séculos, pesqulsadore8 brasileiros e de
outnls partes do mundo. Alfred Wsllac::a. Emma Snetnlage, Edgatd RoqiJGtl&..
PlntD, Cart von Martfus e Emnlo Goeldl foram alguns dos grandes
clen1!atas que estudaram a Am~Wlnla no passado, e hé muitos
outrosq~.~e sededic:amaelanopresente.
Pata você tar uma idaia, os paequisadoras c::aiClllam que
hê, no biomaAmai:Otlia, cerc::ade 30 miMes deespéciN
animais, enemtodaselasforam encontradaseestudadas
pelos cianlildas. 11180 significa que o bioma ainda guarda
vé.rfos bichos desconhecidos do ser humano e vé.rfas
datcobenasafazernoA.tturo.
Os rnac::aoos estao entre os animais maisfamosos da regllo.
As grs.ndell érl/01911 s.madl.licas abrigam c:oalás, c:uxiús e
Infinidadeda primatas, além de outros
mamlferos. como onças. tamandiJ4s.
peixes-boi, boCos... Entre os répteis- a maior
densidade delesestá nesse bloma -,
os mais conhecidos silo os taoartos.
osJacar68, as tartarugas e
as serpentes: e. entre os an11blos,
rts. sapos e pererec:as. Além
disso, mais de mil espécies de
avesjllfatarn desco~llftal'..r,' ,
as quais Incluem mun~tWr
araras, papagaios,
periquitos e
tuc:a1108.
Abacia hidrográfica
amazônica é a maior do
mundo. Seu principal rto, o
Amazonas, Gldste hé cerca de
11 mllhtles de anos. É o mels
largo dt:l planeta e tem meis
de mil afluentes (rios
menores que nele
deságuam).
-···--··-···Nos dlven1011 rios que cruzam o bloma, noa
lagose noslgll'llpÚ, aquanlldadedepeixes
6 fenomenal!All6guudaAmazCniaabrigam
nada mell08 que 17de cada 20 eapécles de
paixe8datoda aAméricado Sul. Masa maior
parte dasespéçlea de anlmall amuCntçoe é
formada - adMnhel - por Insetos, como
beaoul1lll, maripoaa11,formigaa aV&Bpas.
Se a fauna da AmazCnla Jédl!br.ou YOC6 de
queixo caldo, espere pare lar sobre a
vegetaçllo desae blomal Tllo bela e variada
quanto as suas espécies animeis, a nora
amazCnica divid...., em trta catugoriea:
matas da terra flnne, mates de vérzea e
matasdaigapó.
Ali matas da terra flnne estio em reg!Ces
maisaltasa niloaloInundadasporrios. Elas
possuem grandes ârvoras, como a
castanheira e a sumaúma - que ganhou o
apelido da 'rainha daflorasta'.
Jll •• matas de Igapó es!Ao em partes baixas e
do, frequentemente, inundadas. Silo fonnedas
porumaveg~ maisbaixa,cheia dearbustos,
cipósamusgos.t n&IIUSAreasqueaaencontraa
famosa vitória-régia, um dos slmbolos da
Amaz6nla, etamb6m orqufdea&e b~m611as.
As. matas de vtrzea, por 11m, 111o uma espécie de
éJ1111 de lranaiçlo anlnl B.B matas de uma firma a as
matas da lgap6. Elas passam por lnundaç(!es em
determinadas épocell do ano, a tanto tllrn paJtal
mais elevadas, eemelhuntas é$ matas de terra
ftme, quanto outras mais baixas, que se paracem
comaamataadeigapó.
Hoje sebamos que 11o os mares (na verdade, o
fitoplandDn} 011 maiores produtores do oxigênio
quereeplrarnos.Mas,porITMlllntampo,upeu cas
chama.n&tna.Amaz:llniado"pulmlodomundo",pois
a enorme q1111nadade da plana que ala ailrlga
cepturag4s cerb6nlco da atmosfera e p~uz ITMllln
oxigênio. O. cientiatasjé. mostraram, !J(IIém, que a
próprta llore8la lamb6m produz gás carbilnlco, a
que o bioma nlo fom- oxigênio para outras
partes do planeta - na verdade, a maior parta é
consumidaslimesmo.
édaro que iMO nlio diminui a importlnc:ia da
/ljri&ZI!IIrla, uma vez que sue bloma tem um
papal fundamental na aslabilidada do dima
naAmérica. Ela estoca, aozlnho,cercadaum
quinto de toda a água doce do planeta, e,
quando essa água IIMipor&, forma nuvens
que migram para o sul do conanante, as
quais garantam a ragulaçlo das chuvas am
lugares como o centrcH~ul do Brasil, a
ArgllnUna a o Paraguai.Tilrnos motivos da
sobraparapreservar888EIbioma, nloacha?
A regilo é c:onsiderade a mais
populosaem lndlgenas.Al6m disso,a
pcpulaçlo que viva na Amaz~nia
aurnentuu multo nos QIUrnos anos:
lltUIImente, cerca de 25 mllhl!u de
peeeoas moram neaae bioma, onde
há cidades que &to praticamente
metr6polea, ccmo Belém (PA) a
Manaus(AM).
O desmatamento - aa)a para
exploraçto da madeira, 8eje pera a
crlaçao de gado - e a grande
OCOirlo'lcia da queimadas alo haja as
prtndpals ameaças à ~la. pola
I.Am como conaequAncfa a aldlnçlo
de vérias espécies animais e
vegetais. Embora o Brasil tenha
comemorado, noa últimos anoa, uma
raduçlo no ritmo de deemaiBmento
do bloma, ainda alo destruidos, a
c:ade ano, milharaa de quiiOmelrw
quadrados de floresta - um deeculdo
qu11, em pouco tampo, podlri causar
o desaparecimento de v6riaa
eap6clee tfplces da regllo. Por Isso,
centenas da cientistas estudam
formas de conciliar a produçao de
alimentosa damadeira, damodoqua
a floresta do bioma Amsz6nia possa
continuarexuberante.
Atividade Amazônia
em n6meros
9 estados
brasileiros
(Acns, Amap6,
Amazona•, Par,,
• Roraima, Rund8nla,
• Mato Gro.su,
Maranhlu
e Tocantins)
5 mllh6es
de qullometros
quadrados
433 mil
lndfgenas
30 mil
espécies
de plantas
311
esp6c:ies de
mamfferos
1.000
esp6c:ies
de aves
350
esp6cles
de répteis
165
espécies
de anffblos
1.400
espêclu
de peixes
176
espécies
ameaçadas
(152esp6des
da flora e
24dafauna)
13
Atenção, leitor! Hojea liçãovem dastribos tupis-guaranis, quejá habitavam o Brasil
muito antes da chegada dos colonizadores portugueses. Os lndios deram
nome a um dos principais biomas da região Nordeste do País: a
Caatinga- caa quer dizer ·mata", e tínga quer dizer "branca". A mata
branca, que ocupa pouco mais de um décimo do território nacional,
forma-se em regiões de clima árido e semiárido, onde as chuvas são
escassas e assecas podem duraraté nove meses.
Os solos do bioma Caatinga são rasos, pedregosos e pouco permeáveis.
Assim, a maior parte da água das chuvas evapora, em vez de penetrar no
chão. Por sua vez, os rios da região são, na maioria, temporários- ou seja,
ficam cheios em determinadas épocas do ano e têm o leito seco nos outros
meses. Com todas essas caracterlsticas, você pode estar pensando que
nenhuma espécievegetal ou animal escolheria como lara Caatinga, não é? Pois
se enganou!
Várias plantas e bichos acostumados a condições extremas fazem
deste bioma a sua casa. No grupo das plantas, predominam os ·
arbustos, e as espécies são adaptadas parasobreviverà falta deágua.
Por exemplo: algumas delas mantêm pequenas folhas, e outras ficam totalmente sem suas
folhas durante o período da seca-doistipos de adaptação que permitem às plantas perder
menos água. As chamadas plantas •suculentas", como cactos e bromélias, armazenam
bastante água em seu interior e, assim, podem suportar a falta de chuva. Outras espécies,
por sua vez, têm raízes tuberosas, ou seja, crescem debaixo da terra, e, como principal
caracterlstica, possuem grandes reservas de substâncias. Portanto, são capazes de
guardaráguae nutrientes: é o casodoumbuzeiro.
Alémdaflora,afaul'l8daCaatingaétambémumverdadeirodesliladaanimaieespeçiaizad08am
anfrentarodlma&eCO.Vár108répteis-comootelú a08calangos-eaves-comoaasa-
brancaeaarara-ma.racanl-'118rdadaira-podam881'encontradosnaregilo.Entre
oamamlfarcs,08rnon::eg08a011roedorasslomaioria.
~0/o nac:/o
...~~· ··:>·;
I• Localizada em uma ' •
reg!Aoque nl:lofaz •
• fronteira com cu1ros
• palses, a Caatinga 6 o

Cmico bioma brasileiro que
estll totalmente localizado
dentro do terriltJrio •
• . , nacional. IJj
•
• . !J
•• •
Omocõ,roedord6<:11, queçbegaaos
40 centlmetros de comprimento,
vive nnsombralldaroc:hed08e
de lajes de pedra, onde há
ma.is umidade. O rato-bico-
da-lacre aprovelta
arbUstos • 81:6 abrigos
de outros animais,
como cupinzeiros e
ninhos de paasarinho,
parasep!Otegerdocalor.
Já o tatu-bole
evita sair
durante o dia,
eprefere
realizar suas
eiMdadeôà
naits, quan:lo
astemperllturas
tll.o mais fla8cas.
s .,••••
Algumas aSI*fes vlwm apenas nas poucas 6rus da ~· • • 4 .~.fl011181e que &linda existlilm na Caatinga - é o QIIJO do ;tj~-~ No biome • ~
macaco-gullltbae dogulgó-da-caatlnga. Oulraa, comoo ~ ~ Caatinga, '-~....
jacaré-da-papcHitnllrelo, tfpioo da regilo, vivam nas ~- • am geral, '
marg- dos riachos, o qu& Ihei garante égua para • nll.o c:hoY8 multo,
sobrevtver. e as chuvas qual6 caem
Apeaar darica, afauna do bloma Caa11ngavem sofrendo
baixas-algumaaspécieajé forem extintas na natureza,
como a anuinha-aDII (oa poucos exampl11188 Yiwm am
caiiYelro); outras e&lio em ltsoo de exllnçlo, como o
tatu-bala, a ançs"f~SJ'da ao 801dadinho-do-eraripe.AlAm
da caça. tamb6m o desmatamento oontr1txll paralsao,
poisIntensificaaindamallaal1dezdobloma.
•• •• ••
nlo aê.o dislribuldlla de
forma equilibrada, o que gera
.PIIillltgar.s muito difarentM.
Isso, pode-ee dizer
que a Caatinga 6 o
biomamaia
hete.raglneo do
Bnu.il.
Como muilllll ~ · ! 86 axiat8m no bioma Caatil'lUa. voc:l
jé poda lml9naroquanlo aauaprMervaçloe~
elo fundemenlaie. Mlll nlo 6 ieeo que eetã a.conlec:endo.
sao poLEIIII RB lnlclallvaa da co~. e, 1118 ~~go111, o
bloma.llpereeuqu818metadedeauave~:~~~lllçloe>rVnal.
Aextraçlo de madeira, a Cltaçlo de anime~ clomNtlccMI em
linu muilo ~. a agricultura a 111 queimado tem
prejudicado bulanla a ragllo, e, ee nada for falto, ..t
impoeelvel recupert.le. luoaeria uma pena, nloache?
lnfellzmeniB, 88111 bela
•p6d•do bloma Caatinga
diiAparaceu da naturaza
lnlllelna. Foi YlltB pela Olttma vez
em 20001 Dleputada por
c:oledonadorellcM.Ia o século XIX. a
aruinha-azul anfl'ln1rlu também a
detiNçlo de HU habitat, e, hoje,
axlaiB apensa am cativeiro. Hé,
• Caatinga
••
em
números
9 enadoa
brwsllelros:
Piauí, C8ar.6,
Rio Grande
do Norte,
Parafba,
Pernambuco,
AIIIIICNIS, Sergipe,
S.hl••
Mines Gerais
800 nail
I
qullometros
quadradoe
932
espécies de
plantas
• 178
• esp6cies de
mamlferos
08 anflbioe, que Igeralmente preferem
ambientll6 úmidos, •
também •
desenvolveram, no Ibloma Caatinga,
"eslnlt6gla!r' para lidar
com o dlma érldo. •
Alguns ae enlsmlm no •
591
espécie•
da aves
79
espécie•
da anffblos
porém, wl'ot1011 para 111introduzi-la
na natureza -quem ube, um
~a11a, podere~ vê-la VOBndc
novarnanta?l
solo durante os Iperlodoa secos e aó
saem após as
primeiras chuvas, pane a
se reproduzlnam. a
241
espécies
da peixes
177
eep6cies
da répteis
Outros vivam Iabrigados em plantas,
como a perereca-
verde-pequena. •
•
I
•sespllcles
da fauna
ameaçadas
.=...---?
46
e•p6cie•
da flora
ameaçadas
Ativüdlade COmo*"viu,
~-·p/ei'IM-~.caatt11gao &&u 181; ~
~pata ftfiflentlll'8$
COild1ç6&s li!dtam8s ~ blom8
(chuvas 6SCIISS8S, arfdezdo solo, rfos
~ fltr;.).l.fofltreque&lltll
<XIlflll'lno886UII{o lndlt;ando,
IHIS ctii'ZIJdJniJNa WfiUir.
o t:IOfi'IO de a/gun8deletJ.
G> RéptlltfplcodaCaatinga,quevivenasmargensdosrtos,ondaencon11'8águaparasuasobrvllfv6ncle.
@ Anffbioqueviveabrigadonasplantas, paruaeaconderdocalor.
® Pombaquedeunomeà fafl1068maslcadeLuizGonzagaeHumbertoTeixeira.
® MascotedaCopada2014,capazdaaaanrolardantrodasuacarapaçaalévirarumabola.Prafaresairà noits,
quandootsmpoémalsti9sco.
® Ma.mlfen~ameaçadodeextlnçiio,viveeml'lorestasconservadasdaCaa11nga.
® FelinotambémchamadodaSuçuaranaou Puma. Nll.opoderugir, porfaltadalaringe.
® Pássan~emr1scodBextlnçiio,exclusivodoCeará.
® InsetoqueprodLIZ:malaprópolis.Exillem221 éSpéciasdestaanimalnaCaatinga.
® Lagarto verde tlpico da Caatinga, que tem por hábito escavar, em busca de alimento e abrigo. Costuma
aquecer-seaosol.
@Roedor dlicil, dB até 40 c:m da COfl1lrimento. que vive na sombra de rochedos e lajss de pedra, oods hti
umidade.
6 únicoma.mlfen~capazdavoa.r.Amalorfadasaspéclasstoai!Yasà noiteouaocrepelsculo.
@ PlantasSI.IQ.IIentasquearmazanambastanteáguaemseuinterior, e,aasim,euportamafaltadechuvas.
9 BelaavedaCaatinga,quede&apareceudanatureza,e, hofe,existee.pe118ôemcativeln~.
@ Aproveitaatbustoseatéabrigosdaoutrosanimaisparasapn:Jtegardoc:alor.
IBioma Cerradlo: variedade ômpressionall"bte
ImagineumlugaraJJl&l,deabrigar320mil espécies-maiioumenosumterçodetodosOitiPOIJdeeerasvivoG
brasileiros.Ave&, mam!feros,r6ptels, anflbloa,plantas,fungos, badérfas,vfrus,Insetos,crustéoeos... UmI1J98r
com clima favarllvel, tigua pam todos, disponibilidade da alimanloa. Parece diflcil exillltir um local que reúna
todasassascarac:terfstic:aa,na.oé? Poissaibaqueale&ldsteetemnome:é oCvrrado.
Consideradoo eegundomaiorbloma brasileiro, oCvrrado~pa malade um quinto
dotarrtt6rlo nacional. Dlstrlbufdo, em sua maior parte, peloPlanaltoCentral, numa
faixa que vai dllllda a ragiio Nordeste até um pedacinho da ragiio Sul, o
Cvrrado também se estende paraas rvgl()es Norte, Centro-Oeste a
SUdeste.Anlm. aes& bloma mantém érea.s detranalçllo. ou seja.
faixasdecontatoc:omtodosoaoutro;biomaebrasileiroa, manos
com o Pampe. gaúcho. Por Isso, posaul várias esp6cla& em
comumcomoabiomaallizinhoa.
A maior partedo Cerrado 8ll1ll sobr& um tarfeno plano, ambor&
eaee bioma possua também algurnae depesaOes e vales q~.~e
abrigam as nascente& das prfn~ls bacias hldrogrêflc:aa do 81'861,
como, por exemplo, as naacantas dos rios SAo Francisco, Paranti a
TOC8!1tln&. Mas nl.lo pense você que, porterrvglelea que passam por
grandes estaçiies secas, o Cerrado é pobl'e em blodlllersldade
aquê.til.:a. Em sues ãgues, obioma abriga grande número de espéçies
demarfscos,peixeselnsetosaquê.tlcos.
Alltia, está nahom de deifazero mal-entendido de que o Cemtdo a6 tem árvores
pequenas, tortas e cei'C8das por uma vegetaçlo baixinha. Pelo conlnirlo, h4
também neaee bioma ê.rvolll8 altas e baixas, reta; e reto!Qd88, c:om tronco liso e
'"'aJI&Ctildo, conformea"cara"davegetaçao, querecebeonomedetltoftslonomla.
NoCerrado h611 fitofisionomiat, e c::eda uma delalltemuma"cafll', com tipoe de soloe altitudes diferentes.Ou
aefa,adlver8ldadeéemcimaeembaixo, entreseresYlvos, roc:has, solos, lagos, rios, climasepaisagens.Próximo
às margens dosrios, M ái'YOr&Saltas eflor98tas maisftlct'ladas, com muitasombrae com 611pécias comojaiDM-
da-mata ejacafl!ndé. Noaltodosem~s e chapadas com solo ro<:hoso e<:lima seco, o Cemldose transformaem
camporupestrecomgrandenamerodeespéciesendAmlcasdecactos,broii'Mlllaseorqufdeas.
Hátambém, noC«Tado. es veredas de buritis, quedotileiraedegfllndes pelmeirae sobre as nescentes: 'onde
tem burit!, tem égualll' Em regiO&s que enfrentam épocas de seca prolonoa<fa, o ambiente é parecido com as
uva.nasafricanas, sem 0818698 e as zebras, é claro. mas com muitas é8pécias tfpicaa de Braail, como c lobo-
guar1i,asertema,08tamanduás,ostatus808CYpl~. EIMOsópafl!citaralgunsexemplosdeeapéçlesl
Com toda essa vartedade, a riqueza de espéçles do Cem~do é realmente lmpreaslonanle. Entre os peixe&, por
exemplo, hllJamba.lls,bagres, cenb, pintados, cascudos, plrapltfngas... S6decobrassaomaisde 100esp.icles.
Entreos mamlferos, deu'ac:am-se o lobo-guer1i, oa cervos. o cachorro-vinegre, a onça-pintadae a lonlfll. Patos-
mergulhl)es e falolle&-de-petto-vermelho do algumas de suas aves mal& corlhecldas. 03 lnsetoa também 6lo
bem variados e inCluam lindlseimaa borboletas - hA mais de 800 aspécias delas apenas nc Oitltrito Federal.
Assim, multas daseupécles doCemtdo alo endGmlc:as, ou seja, existem apenas n88S&bloma, o que reforça a
Importaneladepreservá-lo.
De geraçAo em geraçio, os habitante& doCerrado aprenderam a aproveitarmulto bem todas as riquezas da
ragill.o. Vêm deles,porexemplo, oa ensinamentos sobrecomo usarplantas nativas-oomoo pequi, o baru e o
burltl-em n0&118allmentaçao.Tradicionalmente, eles usamnamedicinacaseira plantascomovelame, calunga,
paca.ll, barbaUmloeca.tuaba.Alémdlslo,com plantascomoaempre-vtvas,capim-douradoeburltl.fazemYiirfos
objeCosartesanais.
EmboraamaJorpartedosolodoCerradontosaja riCoem nutrtantes,819 podeseradaptadoà agricultUra. Mato
quetemos ha;& elo 54 milhCSes deheçtara'jétran11fonnados em putagan11 pera aiaçtodegado. Estiatiraaé
do tamanho de quase dois estados do Tocantins, e mais da sue metade (30 mllh6eô de hedJ!ras) esté
degradada. Por sua vez, as wlturas agrfeolas - principalmente de cereais, leguminosas e oleagin011as -
ocupam21,6mllhCSesdeheçtaras:áreaquasedotamanhodoEstadodeRondOnla.
Porém, com práticas agrfcclase sistemasdecuiUvo quecausem menos Impactos ambientais;
com pecuérta mais sustentável (que faça uso dos I'GCUP$0$ naturais sem deslnll-los); cem a
recuperaçAo das éreas degradadas (tanto urbanas quanto rurais); com a protaçlo das
nascentese dos rios; com ocontrole dodesmatamentoe das queimadas: como1ratamentodos
reslduos industriais e domésticos; com o planejamento das cidades, que nio destrua o meio
ambiente; e, finalmente, cem a aplicaçi.o das leis ambientais, a genta pode sim mudar esse
c::enério.AEmbmpaestátrabalhandoparamelhoraroCerrado.Vocêgostariadeajudé-la?
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~ +• O Cerrado tam S '-t1'4·"L~fYi estaçOes de chuva ede seca + ~.-'
~~~ , bem definidas, tem solo adequado +--~
<::::!J + àsatfllldades agrfcolase, ainda por ,~
+ cima, é filei! de ser desmatado. Além disso,
é tao grande que muitagente por ai nao vê
problema em destruirpartes dele! Por isso, •
desde a décadade 1960, quando muitasestradas •
• foram construídas na regilk>, o bioma é utilizado
• como local paracrtaçaode gado.
década de 1980, com a chegada das plantaç6es
ao Cerrado, multas máquinas passaram a-.t:eusadas parao cultivo da soja, doalgodAo, do
milho e dogirassol, e as cidades começaram a
Cf8SC8r. Grande parte da vegetaçAo nativa
fci removida, e, hoje, a maiorparte uo11_..
204 milhoesde hectares, antes
• ocupados pelo bloma, Jé está
+ desmatada.
••
Associada a 0.ltn)S problemas,
como aeilmulo da lixo e
contamiriiiÇfo da$ ég~.~a~
superficiais e subterrêneas, a
explaraçio d811enfreada daasas
terras (principalmente pela
agriCultUra e pec~Jiirfa, pela
mineraçto e pelo crescimento
desordenado das cidades)
coloc::8 o C8frado em aagundo
lu1J8rna lista dos blomas mal&
ameaçadOS do Brasil. a1nb
apenas do bioma MataAllênlica.
Assim, se nada forfeito para
frearo d6amatamanto. as
quelmadai, a produçlo de
carvaode árvores nattvas, o
tnifico d& animais silvestre8, a
caça e ou1ras agressoes ao
maio ambiante (como a
contamlnaç&l do ar, dN ég~.~a~,
do solo, du ddades, pelo lixo,
aagolo, agrotóxicos e rssfdLJOB
dNlndúslrtas), o Cem~do ficará.
doente, perdarã blodtversldada,
e nós nllo teremos mais a
beleza e tudo debom que este
biama nos dti. Você nAo acha?
AtMdladle
I:bom de
obUMIÇio?
Pro118 i~WJ neste
}ogollloolt tem que
IHICOIJ&arasum
cllftlnlnf;aB entT8 88
duas figuras IJ08
quedro. sbclilco..•
••
I••
CerradoI
em numeras
2 milh6e•
de qullometros
quadrados
qua-24%
do território
nacional
320 mil
n• estimado
dees~clu
180 mil
n• aproximado
de espécies
devfrus
12mll
espécies
de plantas
212
espécies de
mamfferos
837
es~cles
de aves
184
espécies
de répteis
113
espécies
de antfblos
1.200
espécies
de peixes
90 mil
espécies
de insetos
137
espécies
ameaçadas
fantástica flloo-esta
Entre os blomaa brasileiros, a MetaAUAntlca é
o mais ameaçado. Para entender o que aoonteceu
e o que podemos fazer pem mudar eaaa
sltuaçAo, vamos valtar no tempo, mala
precisamente ao inicio do século XVI.
Quando os prfmeln:>8 colonizadores
portuguesas dasembarcani.m naquele
terriiOrio novo, que mais tarde
receberia o nome de Brasil, ficaram
maravilhados com a sua natureza
exubenlnte.A floresta que se
estendia por todo o litoral, do
atual Rio Grande do Norte
ao Rio Grande do Sul, era de
· ' tirar o fOiegol A Mata Atllntica -
chamada assim por margeero oceano
Atllnlico- cobria mais de um milhAo
___ de quil&netn:>8 quadrados,
ou seJa, mala ou menos
o equlvalaniB ali sétima parte do tan116r1o nacional,
como mosba o mapa.
Pau-brasil, lpl, pinheiro, cedro • palmlto-
juçara er11m algumas das Arvores comuns na
regiAo. Bromélias e orquldeas nilo faltavam.
Em melo a elas, passeavam mlcos-leOes,
muriquis, jacarés-de-pap!Himarelo, onças,
temanduliiHnirins, papagaio&, araras,
gavl6ae, harpias, tucanos, abelhas...
Mas o tempo foi passando, o Pais crescendo e as
iloreataa aendo desmatadas para dar lugar a
plantaçeesdecana-<1e-açúcar, dealgodloede
café, entre outras. As érvores também en~m
derrubadas para dar espaço à criação de
animais. E a situação piorou quando grandes
cidades - como Silo Paulo, Rio de Janeiro,
Salvadore Reclfa- estabeleceram-ae no lugar
dasflon.tSiasefizeram daMataAtlênticaobioma
maisdegradadodoBrasil.
Hoje reeta pouco mala da vigésima part8 da Imensa érea antee
ocupada pela Mata Atlêntica - veja o mapa. Os principais
rasqulcios eatAo nas ragi6es Sul eSudeste, especialmente na Sana
do Mare na Sena da Mantiqueira -locais de dlllcll acnao, onde o
relevo acabouimpedindoaocupaçAohumana.
Meamo depois de tanta destruição, ea áreas ramanaaoentes ainda
abrtgam mala de 20 mil eepéclee de plantas, além de centenas de
espécies de mamfferos, de aves, de répteis, de anflbios, de peixes e
deinaetoa.Boapartedessesaereavivosé endêmicadaMataAIIAntica,
lateé,estápresenteapenasnessebloma.
Mas a biodiversidade nao é o (mico tesouro da Mata Atlllntica. O bioma
protege milhares de nascenl88 e rioa importantee, como o Paraná,
o Paranapanema, o Tletê, o Paralba do SUl e parte do rio Sêo Francisco,
q.ue baneftc!am mais da 11Omllll6es de pessoas em éreas rurais a
urbanas.
Aa éguas que nascem e COIT8m pela11oreeta slo fundamental• nAo s6
para mant.ra fauna e 8 flora silvestres, mes tamb6m para 8 pecuérta,
a 119ricultura, a indQstria e, claro, o bem-esiBr da populaçêo, que bebe,
cozmha, toma banho e limpa suas casas com a
éguavinda das naacenl88. 08 rloa slo
fundamentais também para a geraçAo de
energia elétrica e ofuncionamento das
lndúsútas.
Como a Mata AUantica está
presente em várias áreas
montanhosas, sua vegataçlo
tem ainda uma funçAo
Importante: proteger
os 801oa.. Em érese
desmatadas, as
encoatas ficam
mais sujeltea a
desabamentcs,
o que gem risco
para a populaçlo
que mora nas
proximidades.
Infelizmente,
a destrulçlo
d8888 bioma
6 resultado
elas a;cas do
ser humanosobra
a natureza. Atualmente,
as prlnclpela ameaçassaoa polulçlo
elos rios, o axta ilegal da madeira, a caça,
o extrativismo sem replantio e a invaalo da
espécies deoulltle blomas.
-··· ··-·
•
I•
I•
I
Mata
Atlântica
em nCimeros
20 mil
eap6c:les
de planta&
270
espécies de
mamíferos
849, -espec1es
de aves
370
esp6c:les
de anflblo&
700, .espac1es
ameaçadas
200
esp&:ies
de répteis
350
es~cies
de peixes
60%
da populaçlo
brasileira vrve
em áreas de
Mata Atllntica
.....
..
~6~u ~~- <t)~
~,-.. - t a • • ~®b.
...~~ + ComoaMata ,~,
~ + .Attantica ocupa uma érea +
I muito grande, seu clima e relevo sAo +
também muito diYenlificados. Hé, nesse 
• bioma, ragi&la úmidas o ano todo, e locais
• com estaç&Js eecaa e ctluvosaa. Hã regilles
I
de baixa aiUtude, no nlvel do mar, como é o caao •
daa praias; e também de alta aiUtude, como a •
Serra da ManUquelra, com o Pico das Agulhas Ia Negras a 2.787 metros, e a Serra do Caperaó
a com o Picoda Bandeira a 2.892 me1ms. '

Há ainda ~01~1 de ara~rias e •
mangu8Z818, rest1ngas, breJos, ilhas e
oceênicaa... Pori880, a Mata Atllntica I
•. abriga umagrande dive111idade de ,
' acoaalstamas. ++
.. ..~
A p1'11118rvaçl0 do bioma Mata
Atlêntica 6 um deverdas instilu~
governamentaise também de cada
um dos brasileiros. Nlo desmatar,
naoJogar lbco fonl doa locais
apropriados, nlo retirar animais e
plantas de seu habitat e nllo
desperdiçar égua alo algumas das
medidas que todos nós podemos
tomar para fazer a noaaa parte!
Atividadle Como você já S8be, o biomll Mata
AUintlca 6 o lar de mllhSIN de sspkles
vegetais e animais. Você S8beria ~s?
Teste Isso procurando e asslnslando,
na B~. as esp6cles sbalxo
relscionadas.
1- lllc:a...aa-clourado
2-TUc:ano
3- Pl"'lgulça
4- Jagu.tlrtc:e
5-Cobra-c:aral
~ 1-Jacar6-de-papcH~marelo
~ ~
. ..
7 -Tatu-canutl'll
8-Caplwra
I • lplof'CIXO
10-0rquidau
tt- Samambaia
t 2·Jabutlcabelre
Bem ao sul do Brasil, Já na terra do chlrnarrlo e do churrasco, está o único bloma
brasileiro resblto a apenas um estado. Cerca de dois lefços da área do Rio
Grande doSuisAo ocupados pelo Pampa: urnaextensa érea de campo
natural.
O clima temperado, com temperaturas médias entre 13 e 17 graus
CGisius, garante ao bioma caracterfsticas únicas. Uma delas é a
presença degrandescampos degram!neas(tambémconhecidascomo
capins, gramas ou refvas), com 450espéciesdessasplantasespalhadas
pelareglllo.
Esse c:enário foi encontradopelos prirneiroe $Eit88 humanosquehabi1aram a
regilloSul doBI'B8il, hêcarc:ade12milanos,econtinuaeendoacaradoPampa
atual. Mas, por eer tio antigo, o bioma possui grande variedade de espéc:ies e
paisagens. Embora eeja famoso pelos campos, o Pampa abriga também florestas nas
margens dos rios, altlustoa, leguminosas, bromélias e até cactos. Na vegtetaçlo
diversificadavivem, é claro. c:entanasdeesp6clasanimais.
Ema, perdiz, joão-de-barro, quero-quero e caturrita são algumas das aves que escolhem o
Pampa como lar. O charmoso sapinho-de-barriga-vermelha se destaca entre os anfíbios.
Já entre os mamíferos, há tuco-tucos, furões e veados-campeiros, entre outros. O zorrilho-
cujo nome vem do espanhol e significa "raposinha"- é um dos mais curiosos: ao sentir uma
ameaça, ele produz um cheirinho tão ruim que ninguém aguenta ficar por perto!
A ocupação do Pampa para atividades econômicas começou com a chegada dos
espanhóis e dos portugueses à região. Desde o século XVII, há criações de gado por lá-
afinal, os campos pareciam, aos olhos dos exploradores, boas pastagens naturais! Por
sorte, em vez de prejudicar a vegetação, a presença do gado permitiu a sua conservação: a
ação dos animais que pastam é benéfica para a manutenção das principais espécies de
gramíneas e leguminosas do bioma. Parece um jeito perfeito de unir atividades humanas e
conservação da natureza, certo?
NoPlanalto Méelioe naárea ocupaela pelas Mi886ea, a cobertura original- conhecida como
campod&barba-de-bode-jáfoipralic:a.mentedestrufdaparadarlugarãsatividadesagrfcolas.
Amineraçlo, a ocupaçloporespéciesinvasorasea caçatambémameaçam anaturezalocal.
Mesmocomtodosessesproblemas,oblornanlloconta comáreasdepreservaçllosuficientes
nemestánalistadaspr1or1cfaclasemconservaçlloambiental.
Assim, a história pode nao estar caminhando para um final feliz. Embora, no paS1iado, a
exploraçao do Pampatenhasidomarcadapela convMiflclatranqulla entre ohomeme o melo
ambiente,maisrecentamente, asnovasformasdeusodaterratêm conlltbufdo paraumrápido
desaparecimentodavegetaçaonativa,queJáfoireduzldaàmetade.
Talvvz quem olhe para o Pampa nlo encontra uma fauna
8lWberante como a ela Am&zenia, ou uma flafelta de tirar o
felego como as que existam naMataAIJintce.Aprtmalravtsta,
o bloma pareoe bem mala almplas do que os outn:la, mas nlo
se engane, pois Isso nAo quer dlmr que ele seja manos
Importante! Pelocontrário, oscamposdoPampa conb1buem-
e multo - para a abaorçlo de carbono da abnosfera e o
controle ela aroelo, por exemplo. Neaae bioma, hé mais de
dUdl mil eepéciea vegetais, muitas dala8 anclêmicaa (só
ocorrvm n8818 regilo), bem como vtri• 88péci81 da fauna,
quedependam doecampos paraa suamanutsnçlo.
Aulm, fica e certeza de que pi'8Ciaamos, como nouos
anlepa.ssados, encontrar um )ai1D de aproveitar os 111cunsos
nalu111ls do Pampa, de maneira sus~entjyeJ. Yalor1zar as
fonnBB da produção tradicionais 6 um exemplo da como
podemos colocar il8o em priltica. E você, tem oulras idaiBB
que p01188111 conlribuirpara isao?
&>~ WJCIDlf'il'lf4 -~·~
~@ ~· •·<®~
~. ·~@• OPampase
I estende pelo
Brasil, pelaArgenUna •
e pelo Uruguai, •
• ocupando, assim, uma I• area total de 700 mil

quiiOmelros
quadrados•
••tr
•••
••
I••
I••
I••
•
I
Pampa
em números
1 estado
brasileiro:
Rio Grande
do Sul
176 mil
qui16metros
quadrados
2 mil, .espec1es
de plantas
102
espécies de
mamíferos
476
espécies
de aves
97
espécies
de r6pteis
50
esp6cies
de anffblos
50
esp&:ies
de peixes
14&
esp6cies
de plantas
ameaçadas
de extinçio
48
espécies da fauna
ameaçadas
de extlnçlo
Atõvidade Tente deciharo r;rip1,ogtamal
OaquedladJnhoacom omesmo8/mbolo
f8rlo lsmbém a me.smal9tra.
AIvaiuma dica: C01718C9 escnMIIIdo
aalelraado exemploem lt)dos
0$8/mbo/os eonesponr:hJrltN.
Quando opasSIItampo estiverf860Mdo,
~nu casasemdestaque o nome
do bloma famoso porseusC8mpOS
dê gramfneas.
·~
o
IBioma Pantanal: a dal"!lça das águas
Junho, julho, agosto. Apó1l alguns maaaa sem c:huva, a paisagem pode~
dB&oladom:oscampos8 as lagoa&IIIIC8m, os pállllarollvoam 8 vlocantaremoutro
lugar, os mamlferoa-em busca dapequanesfontesda é.gua para matarsua
nda. Até que um dia..• cabruml Chove, chove, chove! E as águo
Invadem a planlcle, nutrindo o solo e levando vida a mllhare8 de
espécies de plantas e animais. 08 mesu de ver11.o qua vêm em
seeulda, entao, saodafartura e ebundêrM:la. Mas ar c:tteoaoutro
Invernoa,comele, umanova88C8.Começatudooutravez...
Todos os anos, o Pantanal- bloma que oc:upa par!& da regllo
CGntro-Oe!lt9 dO Bratil, noa ettadOa dO Mato Grosso e dO Mato
Gro&IIO dO SW, próxima às fronteiras com a Bollvia e o Paraguai-
enfrenta o masmo ciclo clirné.tico: um inverno bastante aaco a um
varAo quente e âlullll80. Os cientistas chamam isso da "pulso de
lnundaçto",e86lledançaduáguaa6amarcareglstnldadobloma.
NaapartesmaisbaixasdoPanlallal,operfodOdalnundaç.:~e&podadurar
atéoitomaees, enquantonupart.esllgalramante malsaltas88c:helas61o
mais c:urte.s, com epane.s tr6s ou quatro m868S da dure.çilo. Por lsso, a
vegetaçllo que cobAJ as diferentes partudasse bloma pode variar bastante.
Silo conhecida, até hoje, mais da duas mil Mpécias da plantas; algumas
delas, exclusivas da ragilo - é o c:aso. por exemplo, de dois tipos de
amendoim aalvagem e da uma raraorquldae aqutitica (HIJIHJntJriBaric&snsis)
encontradaporIA.
Se a flora é de tirar o fôlego, a fauna não fica atrás! O tuiuiú, ave símbolo do bioma, pode ser
facilmente avistado. Mamíferos ameaçados, como onças-pintadas, tamanduás-bandeira e
ariranhas têm sua população mais numerosa no Pantanal, onde estão mais protegidos. Jacarés,
sucuris, cágados-cabeçudos, araras-azuis, águias-cinzentas e garças também podem ser vistos
por lá. Uma grande parte das aves, porém, vira e mexe, bate as asas e vai voar em outra
vizinhança: são aves migratórias, ou seja, espécies que vivem viajando longos trajetos. Para
você ter uma ideia, algumas voam desde o Canadá até aArgentina, aproveitando a melhorépoca
doano-a de maioroferta dealimentos- em cada região do continente.
Uma boa notícia é que o Pantanal é o bioma mais preservado do Brasil, por manter, ainda, 84% de
sua paisagem original. Por isso, muitas espécies de animais e de plantas vivem lá, o que é difícil
de ver em biomas como a Mata Atlântica e o Cerrado. Um fator que contribui muito para isso é a
convivência harmoniosa dos homens com a natureza, uma tradição que começou com os índios
que lá viviam antes da chegada dos portugueses. Aqueles já aproveitavam recursos naturais,
como peixes, mamíferos, aves, caramujos e plantas, de forma sustentável, ou seja, sem
prejudicaro equilíbrio dos ecossistemas.
E tal harmonia continuou após a colonização europeia, quando o Pantanal foi ocupado,
principalmente para a criação de bovinos, por causa de seus campos fartos e de suas
pastagens nativas.
Os rios que formam o Pantanal nascem nos planaltos que o cercam. Por isso, a conservação
do bioma deve começar também fora dele. É fundamental preservar as matas das margens
das nascentes, evitando assim a erosão, e acabar com a poluição das águas, causada por
derramamento de esgotos e de agrotóxicos, por exemplo.
Para que essa harmonia entre homem e natureza dure ainda por muitos e muitos anos, é
imprescindível conscientizar os turistas e a população local da importância de se conservar a
região evitando o desmatamento, combatendo a caça de animais silvestres e tendo muito
cuidado durante a navegação dos rios.
c&® ®/ij)
•• .<;@~
A rtca blodlvenldade :  
Panlllnal 111m uma opllcaçllo: •
a regilo 6 o ponto de encontro •
enw bl011188 dlferenlllll, como
aAmazllnia, o cerrado, a IMata AllênUca e o Chac:o
• (nome dedo ao Pantanal
'
loc:aliz.ado no nOite do
' Paraguai e no les!B da •
Balfvia).
Pantanal
em números
2 estados
brasileiros:
Mato Gru.so e
Mato Grosso
do Sul
140 mil
quil&matros
quadrados
2 mil
espécies
de plantas
152
espécies de
mamfferos
36
espécies de
mamíferos
ameaçadas
582
espéc:les
de aves
188
espéc:las
de aves
ameaçadas
47
espécies
de anffbloa
289
espécies
da peixes
127
espécies
de répteis
No Pantanal,
bioma mais pi&SBIVSdo
do BrNII, existe umaampla
quentldi!Jde d4J anima/a das mais
~o.....~ diflntrtiN espéciN. Una vivem na
tona. CIUboanoare outrosna água.
Tente encontntr 12tiOm8S de anitnais
hebltantN do PentBna/m;ondh;los
noca~:arara, snata.
botbolata, (1flf'ÇB. jacelá, lobo, peto,
p./la!IM, sapo. aucurt, tamanduá
8 tuiui{J_
I! R I M O
c I! E D M
A s G F I o
R z A R T A M
ç o E p o a A L
p R R I o v I R
A v A T u I G A
T I J o I ç A A
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"X L
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M T c I M E ço
o M A v A T A O
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• A N H o
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E u R O M
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E u z R M
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R T A R N 111 c
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H u G A R R ç T
D I A v L I R A
T o R I H p o T
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H u A G I X 111 L
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So~UJção
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  • 4. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Informação Tecnológica Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Selma Lúcia Lira Beltrão Rúbia Maria Pereira Maria Regina Fiuza Teixeira Editoras Técnicas Embrapa Brasília, DF 2013 Ilustrações ;'.~Ana Szerman
  • 5. Embrapa Informação Tecnológica Parque Estação Biológica (PqEB} Av. W3 Norte (final} 70770-901- Brasília- DF Autores dos textos originais Priscila Viudes Embrapa Acre Fone: (61) 3448-4162 Bioma Amazônia: exuberante fauna e flora Fax: (61) 3448-4168 livraria@embrapa.br www.embrapa.br/livraria Clóvis Eduardo de Souza Nascimento Lícia Mara Marinho da Silva Embrapa Semiárido Coordenação editorial Selma Lúcia Lira Beltrão Lucilene Maria de Andrade Nilda Maria da Cunha Sette Bioma Caatinga: vida adaptada a condições extremas Araci Mo/narAfonso Fabiana de Gois Aquino Amabílio José Aires de Camargo Embrapa CerradosSupervisão editorial Rúbia Maria Pereira Bioma Cerrado: variedade impressionante Adaptação pedagógica e redação final Bianca Encarnação - Paro/a Comunicações Ltda. Proposta de atividades Ana Lúcia Szerman Ana Paula da Silva Dias Medeiros Leitão Bianca Encarnação Rúbia Maria Pereira Revisão de texto Cláudio Lucas Capeche Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Jorge Araújo de Sousa Lima Pedro Luiz de Freitas Embrapa Solos Bioma Mata Atlântica: fantástica floresta Enio Egon Sosinski Júnior Lilian Terezinha Winckler Sosinski Rosa Lia Barbieri Embrapa Clima TemperadoAna Paula da Silva Dias Medeiros Leitão Rúbia Maria Pereira Bioma Pampa: os campos do Sul do Brasil Projeto gráfico, editoração eletrônica, ilustrações e capa Ana Lúcia Szerman 1• edição Guilherme de Miranda Mourão Walfrido Moraes Tomas Suzana Maria de Salis Embrapa Pantanal Bioma Pantanal: a dança das águas 18 impressão (2013): 20.000 exemplares Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n° 9.61 0). Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Embrapa Informação Tecnológica Brinque com ciência : biomas do Brasil/ editoras técnicas, Selma Lúcia Lira Beltrão, Rúbia Maria Pereira, Maria Regina Fiuza Teixeira; ilustração, Ana Lúcia Szerman. -Brasília, DF : Embrapa, 2013. 48 p.: il. color.; 21 em x 29,7 em. (Brinque com ciência, 2). Contém jogos, palavras cruzadas e caça-palavras. ISBN 978-85-7035-222-4 1. Biodiversidade. 2. Educação ambiental. 3. Literatura infantojuvenil. I. Beltrão, Selma Lúcia Lira. ll. Pereira, Rúbia Maria. lll. Teixeira, Maria Regina Fiuza. IY. Szerman, Ana Lúcia. CDD 577 © Embrapa 2013
  • 6. Apresentação Amigo(a) leitor(a), Com certeza você já ouviu falar sobre o quanto é importante o mundo ser diferente... Diferente em tudo... As pessoas, os países, as formas de comunicação, as culturas e todo o resto dão o tom da diversidade que encanta a gente. Assim também são os biomas: regiões especiais e com características distintas, onde vivem animais, plantas e um imenso universo de vida. No território brasileiro, Amazônia, Caatinga, Cerrado, MataAtlântica, Pampa e Pantanal são os endereços desse quebra-cabeça de belezas naturaisque conhecemos. Aqui na cartilha Brinque com ciência 2: biomas do Brasil, a Embrapa convida você a viajar portodos os cantos e recantos do País, para entender porque seus biomas devem ser protegidos, admirados e respeitados como o larde espécies tão importantes quanto as nossas. Quem conduz essa viagem é a corujinha-buraqueira, uma espécie de ave muito especial, encontrada no Brasil inteiro, que por isso mesmo foi escolhida para acompanhá-lo(a) nesta aventura. Divirta-se! Selma Lúcia Lira Beltrão Gerente-Geral Embrapa InformaçãoTecnológica
  • 7.
  • 8. SlJ!mério BiomaAmazOnia: exuberante fauna e flora, 9 Bioma Caatinga: vida adaptada a condiçOes extremas, 15 Bloma Cerrado: vartedade Impressionante, 21 Bioma Mata AIIAntica: fantéstica floresta, 27 Bioma Pampa: os campos do Sul do Brasil, 33 Bioma Pantanal: a dança das águas, 39 Solução das atividades, 45
  • 9.
  • 10. IBioma Annazônõa: exu.olberante fauna e flora Se tiver oportunidade, pergunte a qualquer 88Úllngeiro o q~.~e lhe vem • c::abeça quando ae fala de B!UI. Provavelmente, aAm~Wlnlaestaré notopodallstadele. Enll.oéétoaque8611ebloma6taofamoso, pois, el6m de sero ma.is 8ldarlso doBrasil-OCI.Ipaquasematadadoterritól'iodoPala-. também se estanda por pal888 vizinhos (Peru, ~IOrnbla, Venezuela, Equador; Bollvla, Guiana, Surtname e Guiana Francesa).AAmaz6nla abriga. ainda,umagrandavariedadedasaresvtvos. Tanta riqueza tem atraldo, hê vários séculos, pesqulsadore8 brasileiros e de outnls partes do mundo. Alfred Wsllac::a. Emma Snetnlage, Edgatd RoqiJGtl&.. PlntD, Cart von Martfus e Emnlo Goeldl foram alguns dos grandes clen1!atas que estudaram a Am~Wlnla no passado, e hé muitos outrosq~.~e sededic:amaelanopresente. Pata você tar uma idaia, os paequisadoras c::aiClllam que hê, no biomaAmai:Otlia, cerc::ade 30 miMes deespéciN animais, enemtodaselasforam encontradaseestudadas pelos cianlildas. 11180 significa que o bioma ainda guarda vé.rfos bichos desconhecidos do ser humano e vé.rfas datcobenasafazernoA.tturo. Os rnac::aoos estao entre os animais maisfamosos da regllo. As grs.ndell érl/01911 s.madl.licas abrigam c:oalás, c:uxiús e Infinidadeda primatas, além de outros mamlferos. como onças. tamandiJ4s. peixes-boi, boCos... Entre os répteis- a maior densidade delesestá nesse bloma -, os mais conhecidos silo os taoartos. osJacar68, as tartarugas e as serpentes: e. entre os an11blos, rts. sapos e pererec:as. Além disso, mais de mil espécies de avesjllfatarn desco~llftal'..r,' , as quais Incluem mun~tWr araras, papagaios, periquitos e tuc:a1108.
  • 11. Abacia hidrográfica amazônica é a maior do mundo. Seu principal rto, o Amazonas, Gldste hé cerca de 11 mllhtles de anos. É o mels largo dt:l planeta e tem meis de mil afluentes (rios menores que nele deságuam). -···--··-···Nos dlven1011 rios que cruzam o bloma, noa lagose noslgll'llpÚ, aquanlldadedepeixes 6 fenomenal!All6guudaAmazCniaabrigam nada mell08 que 17de cada 20 eapécles de paixe8datoda aAméricado Sul. Masa maior parte dasespéçlea de anlmall amuCntçoe é formada - adMnhel - por Insetos, como beaoul1lll, maripoaa11,formigaa aV&Bpas. Se a fauna da AmazCnla Jédl!br.ou YOC6 de queixo caldo, espere pare lar sobre a vegetaçllo desae blomal Tllo bela e variada quanto as suas espécies animeis, a nora amazCnica divid...., em trta catugoriea: matas da terra flnne, mates de vérzea e matasdaigapó. Ali matas da terra flnne estio em reg!Ces maisaltasa niloaloInundadasporrios. Elas possuem grandes ârvoras, como a castanheira e a sumaúma - que ganhou o apelido da 'rainha daflorasta'.
  • 12. Jll •• matas de Igapó es!Ao em partes baixas e do, frequentemente, inundadas. Silo fonnedas porumaveg~ maisbaixa,cheia dearbustos, cipósamusgos.t n&IIUSAreasqueaaencontraa famosa vitória-régia, um dos slmbolos da Amaz6nla, etamb6m orqufdea&e b~m611as. As. matas de vtrzea, por 11m, 111o uma espécie de éJ1111 de lranaiçlo anlnl B.B matas de uma firma a as matas da lgap6. Elas passam por lnundaç(!es em determinadas épocell do ano, a tanto tllrn paJtal mais elevadas, eemelhuntas é$ matas de terra ftme, quanto outras mais baixas, que se paracem comaamataadeigapó. Hoje sebamos que 11o os mares (na verdade, o fitoplandDn} 011 maiores produtores do oxigênio quereeplrarnos.Mas,porITMlllntampo,upeu cas chama.n&tna.Amaz:llniado"pulmlodomundo",pois a enorme q1111nadade da plana que ala ailrlga cepturag4s cerb6nlco da atmosfera e p~uz ITMllln oxigênio. O. cientiatasjé. mostraram, !J(IIém, que a próprta llore8la lamb6m produz gás carbilnlco, a que o bioma nlo fom- oxigênio para outras partes do planeta - na verdade, a maior parta é consumidaslimesmo. édaro que iMO nlio diminui a importlnc:ia da /ljri&ZI!IIrla, uma vez que sue bloma tem um papal fundamental na aslabilidada do dima naAmérica. Ela estoca, aozlnho,cercadaum quinto de toda a água doce do planeta, e, quando essa água IIMipor&, forma nuvens que migram para o sul do conanante, as quais garantam a ragulaçlo das chuvas am lugares como o centrcH~ul do Brasil, a ArgllnUna a o Paraguai.Tilrnos motivos da sobraparapreservar888EIbioma, nloacha?
  • 13. A regilo é c:onsiderade a mais populosaem lndlgenas.Al6m disso,a pcpulaçlo que viva na Amaz~nia aurnentuu multo nos QIUrnos anos: lltUIImente, cerca de 25 mllhl!u de peeeoas moram neaae bioma, onde há cidades que &to praticamente metr6polea, ccmo Belém (PA) a Manaus(AM). O desmatamento - aa)a para exploraçto da madeira, 8eje pera a crlaçao de gado - e a grande OCOirlo'lcia da queimadas alo haja as prtndpals ameaças à ~la. pola I.Am como conaequAncfa a aldlnçlo de vérias espécies animais e vegetais. Embora o Brasil tenha comemorado, noa últimos anoa, uma raduçlo no ritmo de deemaiBmento do bloma, ainda alo destruidos, a c:ade ano, milharaa de quiiOmelrw quadrados de floresta - um deeculdo qu11, em pouco tampo, podlri causar o desaparecimento de v6riaa eap6clee tfplces da regllo. Por Isso, centenas da cientistas estudam formas de conciliar a produçao de alimentosa damadeira, damodoqua a floresta do bioma Amsz6nia possa continuarexuberante.
  • 14. Atividade Amazônia em n6meros 9 estados brasileiros (Acns, Amap6, Amazona•, Par,, • Roraima, Rund8nla, • Mato Gro.su, Maranhlu e Tocantins) 5 mllh6es de qullometros quadrados 433 mil lndfgenas 30 mil espécies de plantas 311 esp6c:ies de mamfferos 1.000 esp6c:ies de aves 350 esp6cles de répteis 165 espécies de anffblos 1.400 espêclu de peixes 176 espécies ameaçadas (152esp6des da flora e 24dafauna) 13
  • 15.
  • 16. Atenção, leitor! Hojea liçãovem dastribos tupis-guaranis, quejá habitavam o Brasil muito antes da chegada dos colonizadores portugueses. Os lndios deram nome a um dos principais biomas da região Nordeste do País: a Caatinga- caa quer dizer ·mata", e tínga quer dizer "branca". A mata branca, que ocupa pouco mais de um décimo do território nacional, forma-se em regiões de clima árido e semiárido, onde as chuvas são escassas e assecas podem duraraté nove meses. Os solos do bioma Caatinga são rasos, pedregosos e pouco permeáveis. Assim, a maior parte da água das chuvas evapora, em vez de penetrar no chão. Por sua vez, os rios da região são, na maioria, temporários- ou seja, ficam cheios em determinadas épocas do ano e têm o leito seco nos outros meses. Com todas essas caracterlsticas, você pode estar pensando que nenhuma espécievegetal ou animal escolheria como lara Caatinga, não é? Pois se enganou! Várias plantas e bichos acostumados a condições extremas fazem deste bioma a sua casa. No grupo das plantas, predominam os · arbustos, e as espécies são adaptadas parasobreviverà falta deágua. Por exemplo: algumas delas mantêm pequenas folhas, e outras ficam totalmente sem suas folhas durante o período da seca-doistipos de adaptação que permitem às plantas perder menos água. As chamadas plantas •suculentas", como cactos e bromélias, armazenam bastante água em seu interior e, assim, podem suportar a falta de chuva. Outras espécies, por sua vez, têm raízes tuberosas, ou seja, crescem debaixo da terra, e, como principal caracterlstica, possuem grandes reservas de substâncias. Portanto, são capazes de guardaráguae nutrientes: é o casodoumbuzeiro.
  • 17. Alémdaflora,afaul'l8daCaatingaétambémumverdadeirodesliladaanimaieespeçiaizad08am anfrentarodlma&eCO.Vár108répteis-comootelú a08calangos-eaves-comoaasa- brancaeaarara-ma.racanl-'118rdadaira-podam881'encontradosnaregilo.Entre oamamlfarcs,08rnon::eg08a011roedorasslomaioria. ~0/o nac:/o ...~~· ··:>·; I• Localizada em uma ' • reg!Aoque nl:lofaz • • fronteira com cu1ros • palses, a Caatinga 6 o Cmico bioma brasileiro que estll totalmente localizado dentro do terriltJrio • • . , nacional. IJj • • . !J •• • Omocõ,roedord6<:11, queçbegaaos 40 centlmetros de comprimento, vive nnsombralldaroc:hed08e de lajes de pedra, onde há ma.is umidade. O rato-bico- da-lacre aprovelta arbUstos • 81:6 abrigos de outros animais, como cupinzeiros e ninhos de paasarinho, parasep!Otegerdocalor. Já o tatu-bole evita sair durante o dia, eprefere realizar suas eiMdadeôà naits, quan:lo astemperllturas tll.o mais fla8cas.
  • 18. s .,•••• Algumas aSI*fes vlwm apenas nas poucas 6rus da ~· • • 4 .~.fl011181e que &linda existlilm na Caatinga - é o QIIJO do ;tj~-~ No biome • ~ macaco-gullltbae dogulgó-da-caatlnga. Oulraa, comoo ~ ~ Caatinga, '-~.... jacaré-da-papcHitnllrelo, tfpioo da regilo, vivam nas ~- • am geral, ' marg- dos riachos, o qu& Ihei garante égua para • nll.o c:hoY8 multo, sobrevtver. e as chuvas qual6 caem Apeaar darica, afauna do bloma Caa11ngavem sofrendo baixas-algumaaspécieajé forem extintas na natureza, como a anuinha-aDII (oa poucos exampl11188 Yiwm am caiiYelro); outras e&lio em ltsoo de exllnçlo, como o tatu-bala, a ançs"f~SJ'da ao 801dadinho-do-eraripe.AlAm da caça. tamb6m o desmatamento oontr1txll paralsao, poisIntensificaaindamallaal1dezdobloma. •• •• •• nlo aê.o dislribuldlla de forma equilibrada, o que gera .PIIillltgar.s muito difarentM. Isso, pode-ee dizer que a Caatinga 6 o biomamaia hete.raglneo do Bnu.il.
  • 19. Como muilllll ~ · ! 86 axiat8m no bioma Caatil'lUa. voc:l jé poda lml9naroquanlo aauaprMervaçloe~ elo fundemenlaie. Mlll nlo 6 ieeo que eetã a.conlec:endo. sao poLEIIII RB lnlclallvaa da co~. e, 1118 ~~go111, o bloma.llpereeuqu818metadedeauave~:~~~lllçloe>rVnal. Aextraçlo de madeira, a Cltaçlo de anime~ clomNtlccMI em linu muilo ~. a agricultura a 111 queimado tem prejudicado bulanla a ragllo, e, ee nada for falto, ..t impoeelvel recupert.le. luoaeria uma pena, nloache? lnfellzmeniB, 88111 bela •p6d•do bloma Caatinga diiAparaceu da naturaza lnlllelna. Foi YlltB pela Olttma vez em 20001 Dleputada por c:oledonadorellcM.Ia o século XIX. a aruinha-azul anfl'ln1rlu também a detiNçlo de HU habitat, e, hoje, axlaiB apensa am cativeiro. Hé, • Caatinga •• em números 9 enadoa brwsllelros: Piauí, C8ar.6, Rio Grande do Norte, Parafba, Pernambuco, AIIIIICNIS, Sergipe, S.hl•• Mines Gerais 800 nail I qullometros quadradoe 932 espécies de plantas • 178 • esp6cies de mamlferos 08 anflbioe, que Igeralmente preferem ambientll6 úmidos, • também • desenvolveram, no Ibloma Caatinga, "eslnlt6gla!r' para lidar com o dlma érldo. • Alguns ae enlsmlm no • 591 espécie• da aves 79 espécie• da anffblos porém, wl'ot1011 para 111introduzi-la na natureza -quem ube, um ~a11a, podere~ vê-la VOBndc novarnanta?l solo durante os Iperlodoa secos e aó saem após as primeiras chuvas, pane a se reproduzlnam. a 241 espécies da peixes 177 eep6cies da répteis Outros vivam Iabrigados em plantas, como a perereca- verde-pequena. • • I •sespllcles da fauna ameaçadas .=...---? 46 e•p6cie• da flora ameaçadas
  • 20. Ativüdlade COmo*"viu, ~-·p/ei'IM-~.caatt11gao &&u 181; ~ ~pata ftfiflentlll'8$ COild1ç6&s li!dtam8s ~ blom8 (chuvas 6SCIISS8S, arfdezdo solo, rfos ~ fltr;.).l.fofltreque&lltll <XIlflll'lno886UII{o lndlt;ando, IHIS ctii'ZIJdJniJNa WfiUir. o t:IOfi'IO de a/gun8deletJ. G> RéptlltfplcodaCaatinga,quevivenasmargensdosrtos,ondaencon11'8águaparasuasobrvllfv6ncle. @ Anffbioqueviveabrigadonasplantas, paruaeaconderdocalor. ® Pombaquedeunomeà fafl1068maslcadeLuizGonzagaeHumbertoTeixeira. ® MascotedaCopada2014,capazdaaaanrolardantrodasuacarapaçaalévirarumabola.Prafaresairà noits, quandootsmpoémalsti9sco. ® Ma.mlfen~ameaçadodeextlnçiio,viveeml'lorestasconservadasdaCaa11nga. ® FelinotambémchamadodaSuçuaranaou Puma. Nll.opoderugir, porfaltadalaringe. ® Pássan~emr1scodBextlnçiio,exclusivodoCeará. ® InsetoqueprodLIZ:malaprópolis.Exillem221 éSpéciasdestaanimalnaCaatinga. ® Lagarto verde tlpico da Caatinga, que tem por hábito escavar, em busca de alimento e abrigo. Costuma aquecer-seaosol. @Roedor dlicil, dB até 40 c:m da COfl1lrimento. que vive na sombra de rochedos e lajss de pedra, oods hti umidade. 6 únicoma.mlfen~capazdavoa.r.Amalorfadasaspéclasstoai!Yasà noiteouaocrepelsculo. @ PlantasSI.IQ.IIentasquearmazanambastanteáguaemseuinterior, e,aasim,euportamafaltadechuvas. 9 BelaavedaCaatinga,quede&apareceudanatureza,e, hofe,existee.pe118ôemcativeln~. @ Aproveitaatbustoseatéabrigosdaoutrosanimaisparasapn:Jtegardoc:alor.
  • 21.
  • 22. IBioma Cerradlo: variedade ômpressionall"bte ImagineumlugaraJJl&l,deabrigar320mil espécies-maiioumenosumterçodetodosOitiPOIJdeeerasvivoG brasileiros.Ave&, mam!feros,r6ptels, anflbloa,plantas,fungos, badérfas,vfrus,Insetos,crustéoeos... UmI1J98r com clima favarllvel, tigua pam todos, disponibilidade da alimanloa. Parece diflcil exillltir um local que reúna todasassascarac:terfstic:aa,na.oé? Poissaibaqueale&ldsteetemnome:é oCvrrado. Consideradoo eegundomaiorbloma brasileiro, oCvrrado~pa malade um quinto dotarrtt6rlo nacional. Dlstrlbufdo, em sua maior parte, peloPlanaltoCentral, numa faixa que vai dllllda a ragiio Nordeste até um pedacinho da ragiio Sul, o Cvrrado também se estende paraas rvgl()es Norte, Centro-Oeste a SUdeste.Anlm. aes& bloma mantém érea.s detranalçllo. ou seja. faixasdecontatoc:omtodosoaoutro;biomaebrasileiroa, manos com o Pampe. gaúcho. Por Isso, posaul várias esp6cla& em comumcomoabiomaallizinhoa. A maior partedo Cerrado 8ll1ll sobr& um tarfeno plano, ambor& eaee bioma possua também algurnae depesaOes e vales q~.~e abrigam as nascente& das prfn~ls bacias hldrogrêflc:aa do 81'861, como, por exemplo, as naacantas dos rios SAo Francisco, Paranti a TOC8!1tln&. Mas nl.lo pense você que, porterrvglelea que passam por grandes estaçiies secas, o Cerrado é pobl'e em blodlllersldade aquê.til.:a. Em sues ãgues, obioma abriga grande número de espéçies demarfscos,peixeselnsetosaquê.tlcos. Alltia, está nahom de deifazero mal-entendido de que o Cemtdo a6 tem árvores pequenas, tortas e cei'C8das por uma vegetaçlo baixinha. Pelo conlnirlo, h4 também neaee bioma ê.rvolll8 altas e baixas, reta; e reto!Qd88, c:om tronco liso e '"'aJI&Ctildo, conformea"cara"davegetaçao, querecebeonomedetltoftslonomla.
  • 23. NoCerrado h611 fitofisionomiat, e c::eda uma delalltemuma"cafll', com tipoe de soloe altitudes diferentes.Ou aefa,adlver8ldadeéemcimaeembaixo, entreseresYlvos, roc:has, solos, lagos, rios, climasepaisagens.Próximo às margens dosrios, M ái'YOr&Saltas eflor98tas maisftlct'ladas, com muitasombrae com 611pécias comojaiDM- da-mata ejacafl!ndé. Noaltodosem~s e chapadas com solo ro<:hoso e<:lima seco, o Cemldose transformaem camporupestrecomgrandenamerodeespéciesendAmlcasdecactos,broii'Mlllaseorqufdeas. Hátambém, noC«Tado. es veredas de buritis, quedotileiraedegfllndes pelmeirae sobre as nescentes: 'onde tem burit!, tem égualll' Em regiO&s que enfrentam épocas de seca prolonoa<fa, o ambiente é parecido com as uva.nasafricanas, sem 0818698 e as zebras, é claro. mas com muitas é8pécias tfpicaa de Braail, como c lobo- guar1i,asertema,08tamanduás,ostatus808CYpl~. EIMOsópafl!citaralgunsexemplosdeeapéçlesl Com toda essa vartedade, a riqueza de espéçles do Cem~do é realmente lmpreaslonanle. Entre os peixe&, por exemplo, hllJamba.lls,bagres, cenb, pintados, cascudos, plrapltfngas... S6decobrassaomaisde 100esp.icles. Entreos mamlferos, deu'ac:am-se o lobo-guer1i, oa cervos. o cachorro-vinegre, a onça-pintadae a lonlfll. Patos- mergulhl)es e falolle&-de-petto-vermelho do algumas de suas aves mal& corlhecldas. 03 lnsetoa também 6lo bem variados e inCluam lindlseimaa borboletas - hA mais de 800 aspécias delas apenas nc Oitltrito Federal. Assim, multas daseupécles doCemtdo alo endGmlc:as, ou seja, existem apenas n88S&bloma, o que reforça a Importaneladepreservá-lo.
  • 24. De geraçAo em geraçio, os habitante& doCerrado aprenderam a aproveitarmulto bem todas as riquezas da ragill.o. Vêm deles,porexemplo, oa ensinamentos sobrecomo usarplantas nativas-oomoo pequi, o baru e o burltl-em n0&118allmentaçao.Tradicionalmente, eles usamnamedicinacaseira plantascomovelame, calunga, paca.ll, barbaUmloeca.tuaba.Alémdlslo,com plantascomoaempre-vtvas,capim-douradoeburltl.fazemYiirfos objeCosartesanais. EmboraamaJorpartedosolodoCerradontosaja riCoem nutrtantes,819 podeseradaptadoà agricultUra. Mato quetemos ha;& elo 54 milhCSes deheçtara'jétran11fonnados em putagan11 pera aiaçtodegado. Estiatiraaé do tamanho de quase dois estados do Tocantins, e mais da sue metade (30 mllh6eô de hedJ!ras) esté degradada. Por sua vez, as wlturas agrfeolas - principalmente de cereais, leguminosas e oleagin011as - ocupam21,6mllhCSesdeheçtaras:áreaquasedotamanhodoEstadodeRondOnla.
  • 25. Porém, com práticas agrfcclase sistemasdecuiUvo quecausem menos Impactos ambientais; com pecuérta mais sustentável (que faça uso dos I'GCUP$0$ naturais sem deslnll-los); cem a recuperaçAo das éreas degradadas (tanto urbanas quanto rurais); com a protaçlo das nascentese dos rios; com ocontrole dodesmatamentoe das queimadas: como1ratamentodos reslduos industriais e domésticos; com o planejamento das cidades, que nio destrua o meio ambiente; e, finalmente, cem a aplicaçi.o das leis ambientais, a genta pode sim mudar esse c::enério.AEmbmpaestátrabalhandoparamelhoraroCerrado.Vocêgostariadeajudé-la? ~~r:!nft.l @!® &/~ ~~... •• •• ~h... ~ +• O Cerrado tam S '-t1'4·"L~fYi estaçOes de chuva ede seca + ~.-' ~~~ , bem definidas, tem solo adequado +--~ <::::!J + àsatfllldades agrfcolase, ainda por ,~ + cima, é filei! de ser desmatado. Além disso, é tao grande que muitagente por ai nao vê problema em destruirpartes dele! Por isso, • desde a décadade 1960, quando muitasestradas • • foram construídas na regilk>, o bioma é utilizado • como local paracrtaçaode gado. década de 1980, com a chegada das plantaç6es ao Cerrado, multas máquinas passaram a-.t:eusadas parao cultivo da soja, doalgodAo, do milho e dogirassol, e as cidades começaram a Cf8SC8r. Grande parte da vegetaçAo nativa fci removida, e, hoje, a maiorparte uo11_.. 204 milhoesde hectares, antes • ocupados pelo bloma, Jé está + desmatada. •• Associada a 0.ltn)S problemas, como aeilmulo da lixo e contamiriiiÇfo da$ ég~.~a~ superficiais e subterrêneas, a explaraçio d811enfreada daasas terras (principalmente pela agriCultUra e pec~Jiirfa, pela mineraçto e pelo crescimento desordenado das cidades) coloc::8 o C8frado em aagundo lu1J8rna lista dos blomas mal& ameaçadOS do Brasil. a1nb apenas do bioma MataAllênlica. Assim, se nada forfeito para frearo d6amatamanto. as quelmadai, a produçlo de carvaode árvores nattvas, o tnifico d& animais silvestre8, a caça e ou1ras agressoes ao maio ambiante (como a contamlnaç&l do ar, dN ég~.~a~, do solo, du ddades, pelo lixo, aagolo, agrotóxicos e rssfdLJOB dNlndúslrtas), o Cem~do ficará. doente, perdarã blodtversldada, e nós nllo teremos mais a beleza e tudo debom que este biama nos dti. Você nAo acha?
  • 26. AtMdladle I:bom de obUMIÇio? Pro118 i~WJ neste }ogollloolt tem que IHICOIJ&arasum cllftlnlnf;aB entT8 88 duas figuras IJ08 quedro. sbclilco..• •• I•• CerradoI em numeras 2 milh6e• de qullometros quadrados qua-24% do território nacional 320 mil n• estimado dees~clu 180 mil n• aproximado de espécies devfrus 12mll espécies de plantas 212 espécies de mamfferos 837 es~cles de aves 184 espécies de répteis 113 espécies de antfblos 1.200 espécies de peixes 90 mil espécies de insetos 137 espécies ameaçadas
  • 27.
  • 28. fantástica flloo-esta Entre os blomaa brasileiros, a MetaAUAntlca é o mais ameaçado. Para entender o que aoonteceu e o que podemos fazer pem mudar eaaa sltuaçAo, vamos valtar no tempo, mala precisamente ao inicio do século XVI. Quando os prfmeln:>8 colonizadores portuguesas dasembarcani.m naquele terriiOrio novo, que mais tarde receberia o nome de Brasil, ficaram maravilhados com a sua natureza exubenlnte.A floresta que se estendia por todo o litoral, do atual Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, era de · ' tirar o fOiegol A Mata Atllntica - chamada assim por margeero oceano Atllnlico- cobria mais de um milhAo ___ de quil&netn:>8 quadrados, ou seJa, mala ou menos o equlvalaniB ali sétima parte do tan116r1o nacional, como mosba o mapa. Pau-brasil, lpl, pinheiro, cedro • palmlto- juçara er11m algumas das Arvores comuns na regiAo. Bromélias e orquldeas nilo faltavam. Em melo a elas, passeavam mlcos-leOes, muriquis, jacarés-de-pap!Himarelo, onças, temanduliiHnirins, papagaio&, araras, gavl6ae, harpias, tucanos, abelhas...
  • 29. Mas o tempo foi passando, o Pais crescendo e as iloreataa aendo desmatadas para dar lugar a plantaçeesdecana-<1e-açúcar, dealgodloede café, entre outras. As érvores também en~m derrubadas para dar espaço à criação de animais. E a situação piorou quando grandes cidades - como Silo Paulo, Rio de Janeiro, Salvadore Reclfa- estabeleceram-ae no lugar dasflon.tSiasefizeram daMataAtlênticaobioma maisdegradadodoBrasil. Hoje reeta pouco mala da vigésima part8 da Imensa érea antee ocupada pela Mata Atlêntica - veja o mapa. Os principais rasqulcios eatAo nas ragi6es Sul eSudeste, especialmente na Sana do Mare na Sena da Mantiqueira -locais de dlllcll acnao, onde o relevo acabouimpedindoaocupaçAohumana. Meamo depois de tanta destruição, ea áreas ramanaaoentes ainda abrtgam mala de 20 mil eepéclee de plantas, além de centenas de espécies de mamfferos, de aves, de répteis, de anflbios, de peixes e deinaetoa.Boapartedessesaereavivosé endêmicadaMataAIIAntica, lateé,estápresenteapenasnessebloma.
  • 30. Mas a biodiversidade nao é o (mico tesouro da Mata Atlllntica. O bioma protege milhares de nascenl88 e rioa importantee, como o Paraná, o Paranapanema, o Tletê, o Paralba do SUl e parte do rio Sêo Francisco, q.ue baneftc!am mais da 11Omllll6es de pessoas em éreas rurais a urbanas. Aa éguas que nascem e COIT8m pela11oreeta slo fundamental• nAo s6 para mant.ra fauna e 8 flora silvestres, mes tamb6m para 8 pecuérta, a 119ricultura, a indQstria e, claro, o bem-esiBr da populaçêo, que bebe, cozmha, toma banho e limpa suas casas com a éguavinda das naacenl88. 08 rloa slo fundamentais também para a geraçAo de energia elétrica e ofuncionamento das lndúsútas. Como a Mata AUantica está presente em várias áreas montanhosas, sua vegataçlo tem ainda uma funçAo Importante: proteger os 801oa.. Em érese desmatadas, as encoatas ficam mais sujeltea a desabamentcs, o que gem risco para a populaçlo que mora nas proximidades. Infelizmente, a destrulçlo d8888 bioma 6 resultado elas a;cas do ser humanosobra a natureza. Atualmente, as prlnclpela ameaçassaoa polulçlo elos rios, o axta ilegal da madeira, a caça, o extrativismo sem replantio e a invaalo da espécies deoulltle blomas. -··· ··-· • I• I• I Mata Atlântica em nCimeros 20 mil eap6c:les de planta& 270 espécies de mamíferos 849, -espec1es de aves 370 esp6c:les de anflblo& 700, .espac1es ameaçadas 200 esp&:ies de répteis 350 es~cies de peixes 60% da populaçlo brasileira vrve em áreas de Mata Atllntica
  • 31. ..... .. ~6~u ~~- <t)~ ~,-.. - t a • • ~®b. ...~~ + ComoaMata ,~, ~ + .Attantica ocupa uma érea + I muito grande, seu clima e relevo sAo + também muito diYenlificados. Hé, nesse • bioma, ragi&la úmidas o ano todo, e locais • com estaç&Js eecaa e ctluvosaa. Hã regilles I de baixa aiUtude, no nlvel do mar, como é o caao • daa praias; e também de alta aiUtude, como a • Serra da ManUquelra, com o Pico das Agulhas Ia Negras a 2.787 metros, e a Serra do Caperaó a com o Picoda Bandeira a 2.892 me1ms. ' Há ainda ~01~1 de ara~rias e • mangu8Z818, rest1ngas, breJos, ilhas e oceênicaa... Pori880, a Mata Atllntica I •. abriga umagrande dive111idade de , ' acoaalstamas. ++ .. ..~ A p1'11118rvaçl0 do bioma Mata Atlêntica 6 um deverdas instilu~ governamentaise também de cada um dos brasileiros. Nlo desmatar, naoJogar lbco fonl doa locais apropriados, nlo retirar animais e plantas de seu habitat e nllo desperdiçar égua alo algumas das medidas que todos nós podemos tomar para fazer a noaaa parte!
  • 32. Atividadle Como você já S8be, o biomll Mata AUintlca 6 o lar de mllhSIN de sspkles vegetais e animais. Você S8beria ~s? Teste Isso procurando e asslnslando, na B~. as esp6cles sbalxo relscionadas. 1- lllc:a...aa-clourado 2-TUc:ano 3- Pl"'lgulça 4- Jagu.tlrtc:e 5-Cobra-c:aral ~ 1-Jacar6-de-papcH~marelo ~ ~ . .. 7 -Tatu-canutl'll 8-Caplwra I • lplof'CIXO 10-0rquidau tt- Samambaia t 2·Jabutlcabelre
  • 33.
  • 34. Bem ao sul do Brasil, Já na terra do chlrnarrlo e do churrasco, está o único bloma brasileiro resblto a apenas um estado. Cerca de dois lefços da área do Rio Grande doSuisAo ocupados pelo Pampa: urnaextensa érea de campo natural. O clima temperado, com temperaturas médias entre 13 e 17 graus CGisius, garante ao bioma caracterfsticas únicas. Uma delas é a presença degrandescampos degram!neas(tambémconhecidascomo capins, gramas ou refvas), com 450espéciesdessasplantasespalhadas pelareglllo. Esse c:enário foi encontradopelos prirneiroe $Eit88 humanosquehabi1aram a regilloSul doBI'B8il, hêcarc:ade12milanos,econtinuaeendoacaradoPampa atual. Mas, por eer tio antigo, o bioma possui grande variedade de espéc:ies e paisagens. Embora eeja famoso pelos campos, o Pampa abriga também florestas nas margens dos rios, altlustoa, leguminosas, bromélias e até cactos. Na vegtetaçlo diversificadavivem, é claro. c:entanasdeesp6clasanimais.
  • 35. Ema, perdiz, joão-de-barro, quero-quero e caturrita são algumas das aves que escolhem o Pampa como lar. O charmoso sapinho-de-barriga-vermelha se destaca entre os anfíbios. Já entre os mamíferos, há tuco-tucos, furões e veados-campeiros, entre outros. O zorrilho- cujo nome vem do espanhol e significa "raposinha"- é um dos mais curiosos: ao sentir uma ameaça, ele produz um cheirinho tão ruim que ninguém aguenta ficar por perto! A ocupação do Pampa para atividades econômicas começou com a chegada dos espanhóis e dos portugueses à região. Desde o século XVII, há criações de gado por lá- afinal, os campos pareciam, aos olhos dos exploradores, boas pastagens naturais! Por sorte, em vez de prejudicar a vegetação, a presença do gado permitiu a sua conservação: a ação dos animais que pastam é benéfica para a manutenção das principais espécies de gramíneas e leguminosas do bioma. Parece um jeito perfeito de unir atividades humanas e conservação da natureza, certo?
  • 36. NoPlanalto Méelioe naárea ocupaela pelas Mi886ea, a cobertura original- conhecida como campod&barba-de-bode-jáfoipralic:a.mentedestrufdaparadarlugarãsatividadesagrfcolas. Amineraçlo, a ocupaçloporespéciesinvasorasea caçatambémameaçam anaturezalocal. Mesmocomtodosessesproblemas,oblornanlloconta comáreasdepreservaçllosuficientes nemestánalistadaspr1or1cfaclasemconservaçlloambiental. Assim, a história pode nao estar caminhando para um final feliz. Embora, no paS1iado, a exploraçao do Pampatenhasidomarcadapela convMiflclatranqulla entre ohomeme o melo ambiente,maisrecentamente, asnovasformasdeusodaterratêm conlltbufdo paraumrápido desaparecimentodavegetaçaonativa,queJáfoireduzldaàmetade.
  • 37. Talvvz quem olhe para o Pampa nlo encontra uma fauna 8lWberante como a ela Am&zenia, ou uma flafelta de tirar o felego como as que existam naMataAIJintce.Aprtmalravtsta, o bloma pareoe bem mala almplas do que os outn:la, mas nlo se engane, pois Isso nAo quer dlmr que ele seja manos Importante! Pelocontrário, oscamposdoPampa conb1buem- e multo - para a abaorçlo de carbono da abnosfera e o controle ela aroelo, por exemplo. Neaae bioma, hé mais de dUdl mil eepéciea vegetais, muitas dala8 anclêmicaa (só ocorrvm n8818 regilo), bem como vtri• 88péci81 da fauna, quedependam doecampos paraa suamanutsnçlo. Aulm, fica e certeza de que pi'8Ciaamos, como nouos anlepa.ssados, encontrar um )ai1D de aproveitar os 111cunsos nalu111ls do Pampa, de maneira sus~entjyeJ. Yalor1zar as fonnBB da produção tradicionais 6 um exemplo da como podemos colocar il8o em priltica. E você, tem oulras idaiBB que p01188111 conlribuirpara isao? &>~ WJCIDlf'il'lf4 -~·~ ~@ ~· •·<®~ ~. ·~@• OPampase I estende pelo Brasil, pelaArgenUna • e pelo Uruguai, • • ocupando, assim, uma I• area total de 700 mil quiiOmelros quadrados• ••tr ••• •• I•• I•• I•• • I Pampa em números 1 estado brasileiro: Rio Grande do Sul 176 mil qui16metros quadrados 2 mil, .espec1es de plantas 102 espécies de mamíferos 476 espécies de aves 97 espécies de r6pteis 50 esp6cies de anffblos 50 esp&:ies de peixes 14& esp6cies de plantas ameaçadas de extinçio 48 espécies da fauna ameaçadas de extlnçlo
  • 38. Atõvidade Tente deciharo r;rip1,ogtamal OaquedladJnhoacom omesmo8/mbolo f8rlo lsmbém a me.smal9tra. AIvaiuma dica: C01718C9 escnMIIIdo aalelraado exemploem lt)dos 0$8/mbo/os eonesponr:hJrltN. Quando opasSIItampo estiverf860Mdo, ~nu casasemdestaque o nome do bloma famoso porseusC8mpOS dê gramfneas. ·~ o
  • 39.
  • 40. IBioma Pantanal: a dal"!lça das águas Junho, julho, agosto. Apó1l alguns maaaa sem c:huva, a paisagem pode~ dB&oladom:oscampos8 as lagoa&IIIIC8m, os pállllarollvoam 8 vlocantaremoutro lugar, os mamlferoa-em busca dapequanesfontesda é.gua para matarsua nda. Até que um dia..• cabruml Chove, chove, chove! E as águo Invadem a planlcle, nutrindo o solo e levando vida a mllhare8 de espécies de plantas e animais. 08 mesu de ver11.o qua vêm em seeulda, entao, saodafartura e ebundêrM:la. Mas ar c:tteoaoutro Invernoa,comele, umanova88C8.Começatudooutravez... Todos os anos, o Pantanal- bloma que oc:upa par!& da regllo CGntro-Oe!lt9 dO Bratil, noa ettadOa dO Mato Grosso e dO Mato Gro&IIO dO SW, próxima às fronteiras com a Bollvia e o Paraguai- enfrenta o masmo ciclo clirné.tico: um inverno bastante aaco a um varAo quente e âlullll80. Os cientistas chamam isso da "pulso de lnundaçto",e86lledançaduáguaa6amarcareglstnldadobloma. NaapartesmaisbaixasdoPanlallal,operfodOdalnundaç.:~e&podadurar atéoitomaees, enquantonupart.esllgalramante malsaltas88c:helas61o mais c:urte.s, com epane.s tr6s ou quatro m868S da dure.çilo. Por lsso, a vegetaçllo que cobAJ as diferentes partudasse bloma pode variar bastante. Silo conhecida, até hoje, mais da duas mil Mpécias da plantas; algumas delas, exclusivas da ragilo - é o c:aso. por exemplo, de dois tipos de amendoim aalvagem e da uma raraorquldae aqutitica (HIJIHJntJriBaric&snsis) encontradaporIA.
  • 41. Se a flora é de tirar o fôlego, a fauna não fica atrás! O tuiuiú, ave símbolo do bioma, pode ser facilmente avistado. Mamíferos ameaçados, como onças-pintadas, tamanduás-bandeira e ariranhas têm sua população mais numerosa no Pantanal, onde estão mais protegidos. Jacarés, sucuris, cágados-cabeçudos, araras-azuis, águias-cinzentas e garças também podem ser vistos por lá. Uma grande parte das aves, porém, vira e mexe, bate as asas e vai voar em outra vizinhança: são aves migratórias, ou seja, espécies que vivem viajando longos trajetos. Para você ter uma ideia, algumas voam desde o Canadá até aArgentina, aproveitando a melhorépoca doano-a de maioroferta dealimentos- em cada região do continente. Uma boa notícia é que o Pantanal é o bioma mais preservado do Brasil, por manter, ainda, 84% de sua paisagem original. Por isso, muitas espécies de animais e de plantas vivem lá, o que é difícil de ver em biomas como a Mata Atlântica e o Cerrado. Um fator que contribui muito para isso é a convivência harmoniosa dos homens com a natureza, uma tradição que começou com os índios que lá viviam antes da chegada dos portugueses. Aqueles já aproveitavam recursos naturais, como peixes, mamíferos, aves, caramujos e plantas, de forma sustentável, ou seja, sem prejudicaro equilíbrio dos ecossistemas.
  • 42. E tal harmonia continuou após a colonização europeia, quando o Pantanal foi ocupado, principalmente para a criação de bovinos, por causa de seus campos fartos e de suas pastagens nativas. Os rios que formam o Pantanal nascem nos planaltos que o cercam. Por isso, a conservação do bioma deve começar também fora dele. É fundamental preservar as matas das margens das nascentes, evitando assim a erosão, e acabar com a poluição das águas, causada por derramamento de esgotos e de agrotóxicos, por exemplo. Para que essa harmonia entre homem e natureza dure ainda por muitos e muitos anos, é imprescindível conscientizar os turistas e a população local da importância de se conservar a região evitando o desmatamento, combatendo a caça de animais silvestres e tendo muito cuidado durante a navegação dos rios.
  • 43. c&® ®/ij) •• .<;@~ A rtca blodlvenldade : Panlllnal 111m uma opllcaçllo: • a regilo 6 o ponto de encontro • enw bl011188 dlferenlllll, como aAmazllnia, o cerrado, a IMata AllênUca e o Chac:o • (nome dedo ao Pantanal ' loc:aliz.ado no nOite do ' Paraguai e no les!B da • Balfvia). Pantanal em números 2 estados brasileiros: Mato Gru.so e Mato Grosso do Sul 140 mil quil&matros quadrados 2 mil espécies de plantas 152 espécies de mamfferos 36 espécies de mamíferos ameaçadas 582 espéc:les de aves 188 espéc:las de aves ameaçadas 47 espécies de anffbloa 289 espécies da peixes 127 espécies de répteis
  • 44. No Pantanal, bioma mais pi&SBIVSdo do BrNII, existe umaampla quentldi!Jde d4J anima/a das mais ~o.....~ diflntrtiN espéciN. Una vivem na tona. CIUboanoare outrosna água. Tente encontntr 12tiOm8S de anitnais hebltantN do PentBna/m;ondh;los noca~:arara, snata. botbolata, (1flf'ÇB. jacelá, lobo, peto, p./la!IM, sapo. aucurt, tamanduá 8 tuiui{J_ I! R I M O c I! E D M A s G F I o R z A R T A M ç o E p o a A L p R R I o v I R A v A T u I G A T I J o I ç A A o u o "X L • I M T c I M E ço o M A v A T A O T A • A N H o I! .. A C A R É o I ., T E c R ., c A M o N E u R O M p • T R I L D ..o o u L E u z R M A u I u H N A R T A R N 111 c a z A T A • E H u G A R R ç T D I A v L I R A T o R I H p o T A R I o p E L E H u A G I X 111 L M A a I R ., E o R I ., o u o T a Q u E N c R A R z T c T u R R o A I A u • z I a
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  • 47. Encontrou? 46 , _. 1111 d .... ·-...._.. ......-.c... .. I-' JdiJ..IUC&:IIa .,....... ........... ·~,..a..- 1t·ke tz. M Cernlda annom.,. ...._..~........~..---........... -_............0 ..,.....n·• ••~'!'!'~"'.._--1lllrf I -·...-......s ....,......,.,.. 00:- --...Wlll:al• ........1tlf E ...:.-.,_....... --....e1 ' --·~.......-
  • 48. e'la 11 c a • e • • • r • •••• ••ucZ A O• T •a•D o• • o• L••ua R I G V • A 1 U I U M • VATUI A& U I'AII • • 1.1·1~ A• I &AT A. . • uoo•L • " u••• • o•To l •e O• I AVL i a ••AYAT oy O aiM .- o TA•a•M TAIIIOP.L • .tACA• YMUAe l • • ...... c .... . .. . . . •ciA.OM• II I.O U OT •v'laO.I A .U&Jf C A Pat:Tal a aZ'IC 47
  • 49. Na Livraria Embrapa, você encontra livras, OVOs eCD-ROMssobre agricultura, pecuária, negócio ogrícalo, etc. Pmafazer seu pedida, acesse: www.embropo.br/livrario ou entre em cantata conosco Fone: (61) 3448-4236 Fax: (61) 3448-2494 livrorio@embropo.br Você pode também nos encontrar nas redessociais: O fucebook.canv'livroriaembropa [! twitter.conv'livrariaembrapa Impressão e acabamento Embrapa lnfonnar;;ão Tecnológica O papelutilizado nesta publlcaçllo foi produzido conforme acertíficaçao do Bufl!au 11!ritas Qualitylntemationa/ (BVQI) de Manejo Fio~/
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