O documento descreve a xilogravura no cordel brasileiro, especificamente: (1) como as ilustrações nas capas dos cordéis geralmente são feitas na técnica da xilogravura, (2) o que é a técnica da xilogravura, envolvendo uma matriz de madeira talhada e impressão, e (3) destaca o xilogravurista brasileiro J. Borges, cujas gravuras retratam cenas folclóricas e personagens do Nordeste.

1. A Xilogravura no Cordel

2. Relembrando... Teatro Medieval
(c. século V – XV d.C.)
Milagres: cenas de intervenções milagrosas
Mistérios (do latim ministerium = ministrar): episódios da
vida do Cristo e dos santos - Cenas “simultâneas”
Moralidades: conflito entre os vícios e as virtudes.
Alegorias
Autos: relacionados ao natal, à paixão e à ressurreição de
Cristo.
Popular e profano: farsa, saltimbancos, mimicas, etc..

3. • Inspirada nos menestréis medievais (cantores
que declamavam textos e improvisavam rimas
durante a Idade Média), a Literatura de Cordel
que hoje conhecemos foi trazida na bagagem
pelos portugueses e se instalou especialmente
na região Nordeste brasileira.

6. • Trata-se de um folheto simples impresso em papel barato à venda em
feiras, bancas de jornais ou mercados populares. Mas, apesar de
"simples" esse pequeno folheto expressa ricamente nossa cultura
popular brasileira.
• O nome "cordel" vem da maneira como os folhetos
eram expostos antigamente: pendurados em cordas.

8. A xilogravura no Cordel
• As ilustrações da capa, geralmente
feitas na técnica da xilogravura.
• Só pra relembrarmos, a xilogravura é
uma técnica de reprodução de
imagens e textos que utiliza uma
chapa de madeira como matriz.
• Essa matriz então é talhada e, feito os
altos e baixos relevos, passa-se a tinta
a depois a impressão num papel.

19. • Um dos mais conhecidos xilogravurista, e também cordelista,
brasileiro é J. Borges.
• Suas gravuras retratam cenas do folclore brasileiro, personagens
comuns, personagens históricos e heróis nordestinos.
• Veja algumas de suas gravuras:

25. Isopogravura