SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC



                    Tema 4 - Biomembranas
    1. Introdução
        As biomembranas desempenham um papel essencial na organização topográficas do
meio interno, delimitando duas zonas principais: o núcleo e o citoplasma, e ainda as zonas
internas do reticulo endoplasmático e do complexo de Golgi (semelhantes, topologicamente à
zona extracelular).

Podem considerar-se duas faces:

        - Interna ou citosólica – virada para
o citosol

        - Externa ou exoplasmática –
voltada para o exoplasma

As biomembranas foram-se especializando
para funções distintas.




         São constituídas por lípidos e proteínas, e por vezes, também por glícidos associados a
estes compostos. Os principais lípidos destas membranas são os fosfolípidos existindo também
glicolípidos e esteróides. Estes lípidos são constituídos por moléculas anfipáticas pois são
constituídos por duas partes distintas com diferentes afinidades para a água:

        - Cabeça polar ou hidrofílica

        - Cabeça apolar ou hidrofóbica,
uma vez que os ácidos gordos que as
constituem são apolares

        A presença de ligações duplas
(lípidos insaturados) está relacionada
com a fluidez da membrana.

        Os fosfolípidos variam em
forma, tamanho e carga eléctrica. São
constituídos por um grupo fosfato (sempre carregado negativamente) e por um grupo glicerol
(que se pode ionizar e ficar com carga positiva que anulará a negativa formando um fosfolípido
neutro, por isto o pH da molécula é neutro. Quando a cabeça esta carregada negativamente
forma-se um fosfolípido não neutro, acídico).



                                                                                           1
                                                                       Tema 4 - Biomembranas
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC


Nas membranas existem três classes de lípidos (fosfolípidos):

       - Fosfoglicerídeos

       - Esfingolípidos

       - Esteróides

Estas classes diferem na sua estrutura química, abundância e função que desempenham na
membrana celular. Existem também glicolípidos.

FOSFOGLICERÍDEOS




ESFINGOLÍPIDOS




                                                                                         2
                                                                     Tema 4 - Biomembranas
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC


ESTERÓIDES




       Os lípidos estão distribuídos assimetricamente nos dois folhetos da membrana
plasmática, costumam ser mais abundantes num dos folhetos.




       O folheto exoplasmático consiste essencialmente de fosfatidilcolina e esfingomielina.

        O folheto citoplasmático apresenta fosfatidilamina e fosfatidilserina. Como a cabeça
desdes fosfolípidos esta carregada negativamente, o folheto interno tem uma carga negativa.

       NOTA: Os glicolípidos são exclusivos ao folheto externo.




                                                                                         3
                                                                     Tema 4 - Biomembranas
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC


   2. Estrutura em bicamada das biomembranas
   Como os fosfolípidos são anfipáticos, a estrutura da membrana será:




      Em cada face da camada encontra-se 50% de fosfolípidos, estando os outros
componentes desigualmente distribuídos pelas faces.

         O colesterol liga-se fortemente à cabeça hidrocarbonada dos fosfolípidos através da
sua própria cabeça hidrocarbonada, sendo mais forte essa ligação do que entre os vários
fosfolípidos.

        As proteínas têm um papel importante nas membranas biológicas, quer a nível
estrutural, constituindo as membranas, quer no que diz respeito às funções das
biomembranas, que são específicas, consoante o tipo de proteínas nelas presentes.

        As proteínas desempenham funções estruturais, enzimáticas, de receptores de sinais
ou ligandos e de transportadores.

        Dependendo do tipo de interacção
das proteínas com a bicamada lipídica,
temos:
        -    Proteínas    integrais   ou
intrínsecas
        -   Proteínas    periféricas  ou
extrínsecas
        - Ancoradas em lípidos




                                                                                        4
                                                                    Tema 4 - Biomembranas
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC




   3. Crio-fractura/ Crio-gravação
OBJECTIVO: Revelar a organização estrutural das bicamadas

      Esta técnica tem por base a análise ultraestrutural de moldes de superfícies de
membranas previamente congeladas e sujeitas a crio-fractura.


FRACTURA
        - Os componentes células são congelados e fixados (-190ºc/-195ºC) através da imersão
de uma fase liquida (criogénico), não havendo formação de cristais nem destruição da
estrutura da célula. A amostra é inserida numa camara onde existe uma faca de aço que vai
provocar uma fractura irregular, nas zonas de menor resistência da célula


GRAVAÇÃO
        - É efectuada uma desidratação parcial através da sublimação do gelo na superfície da
fractura, através de ma mudança brusca de temperatura. Depois o material é coberto por uma
pelicula de carbono, formando um molde do material cuja função é dar-lhe suporte. De
seguida, é vaporizado na superfície do material, num certo angulo, um metal (platina). Este
reforça a pelicula de carbono e confere relevo ao molde. Por fim o material é dissolvido com
ácido, podendo o molde de carbono e metal ser observado através de microscopia electrónica.




                                                                                         5
                                                                     Tema 4 - Biomembranas
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC




       A crio-fractura é importante no estudo da distribuição das proteínas nas
biomembranas. Nesta técnica dá-se o “splitting” das biomembranas, abrindo-as ao meio, pois
há uma ruptura nas ligações hidrofóbicas da cadeia hidrocarbonada dos ácidos gordos das
caudas dos fosfolípidos.

         CONCLUSÃO: As membranas biológicas são constituídas por uma bicamada contínua de
lípidos anfipáticos onde se intercalam proteínas transmembranares.




                                                                                       6
                                                                   Tema 4 - Biomembranas
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC



   4. Modelo do mosaico fluido
    Os lípidos e as proteínas distribuem-se nas membranas numa espécie de mosaico –
assimetria.

   Lípidos e proteinas integrais movem-se no plano da bicamada – fluidez.

    Estas moléculas apresentam difusão lateral, movimento de translação na bicamada, uma
vez que as ligações são fracas. Possuem também movimento de rotação. Os fosfolípidos
apresentam ainda movimento de flexão e movimento flip-flop raros, passando uma molécula
de uma camada para a outra, através da utilização de energia e da catalisação por parte de
enzimas (flipases ou translocases de lipidos).




                                                                                        7
                                                                    Tema 4 - Biomembranas
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC


FACTORES QUE INFLUENCIAM A FLUIDEZ DAS BIOMEMBRANAS:

          - Natureza química dos seus componentes (grau de saturação das cadeias de ácidos
gordos)
        - Natureza química dos seus componentes (características químicas e estruturais do
colesterol)
        - Temperatura fisiológica




                                                                                         8
                                                                     Tema 4 - Biomembranas
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC


   5. Formação de balsas ou jangadas de lípidos




   6. Técnicas representativas da fluidez das Biomembranas

TÉCNICAS FÍSICAS:

      - Difracção dos raios X

      - Espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN)

      - Espectroscopia de ressonância mínima do Spin electrónico (ESR)

      - Microscopia de fluorescência

TÉCNICAS BIOLÓGICAS:

      - Fenómeno da formação de Capuz

      - Fenómeno de fusão celular

      - Restabelecimento da fluorescência após fotobranqueamento (FRAP)




                                                                                        9
                                                                    Tema 4 - Biomembranas
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC




    a) Fenómeno da formação de Capuz




Experiência realizada com linfócitos.

    1- Na sua superfície existem diferentes proteínas (antigénios) que foram marcadas com
       os seus anticorpos específicos (os anticorpos foram marcados com fluorocromos). No
       início estes antigénios têm uma distribuição uniforme no linfócito.
    2- O complexo antigénio-anticorpo tem tendência para se agregar em algumas zonas do
       linfócito.
    3- Passado algum tempo, os complexos com agregados migram para um dos pólos, que
       aparece fortemente fluorescente. A membrana do linfócito invagina-se formando
       vesiculas que contêm complexos antigénio-anticorpo.



    b) Fenómeno de fusão celular



                                                   Esta experiência utiliza dois tipos de
                                               células distintas. Cada célula possui, na sua
                                               membrana plasmática, antigénios específicos.
                                               Através de um fusogénio (facilitador da fusão
                                               da membrana) dá-se a fusão das duas células.
                                               Desta fusão resulta uma célula que tem na sua
                                               membrana plasmática os antigénios das suas
                                               células que lhe deram origem. E feita a
                                               marcação com fluorocromos (substancia
                                               fluorescente que marca os anticorpos). A
                                               fluorescência aparece, primeiramente dividida
                                               em duas partes bem distintas mas ao fim de
                                               algum tempo a distinção torna-se bem difícil,
                                               devido ao movimento dos antigénios nas
                                               células. A temperaturas baixas a distinção é
                                               sempre possível, não havendo esta troca de
                                               proteínas no plano da bicamada.




                                                                                        10
                                                                     Tema 4 - Biomembranas
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC




   c) Restabelecimento da fluorescencia após fotobranqueamento (FRAP)




        As proteínas das membranas são marcadas com fluorocromos. A membrana é
irradiada com um laser que elimina a fluorescência de uma zona, que fica descorada. Para essa
zona deslocam-se proteínas com coloração, pelo que a fluorescência é restabelecida.




   7. Revestimento celular – Glicocálice

         Em todas as células eucarióticas, a
membrana celular é revestida por uma cobertura
células, o glicocálice, que é constituído por
moléculas oligossacarídeas ligadas às proteínas e
aos lípidos da membrana plasmática.

        Esta camada é facilmente identificável
através de técnicas de coloração específicas dos
hidratos de carbono (Teste de Thiéry e coloração
com vermelho de ruténio). Estas técnicas de
coloração coram, no geral, todos os
polissacarídeos. Existe assim, necessidade de usar
monossacarídeos existentes no glicocálice.

                                                                                        11
                                                                     Tema 4 - Biomembranas
Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC


Exemplos de algumas lectinas:

       - concavalina A – glicose e manose

       - Aglutamina de Gérmen – N-acetil-glucosomina



PRINCIPAIS FUNÇÕES DO GLICOCÁLICE

       1.        Protecção da membrana - Protege a bicamada lipídica contra agressões
                 químicas e/ou físicas do ambiente externo.

       2.        Filtração - Actua como um filtro ou crivo molecular, regulando a passagem
                 de substâncias de acordo com o seu peso molecular.

       3.        Microambiente - Define um ambiente especial na superfície das células, que
                 pode variar em termos de pH e carga eléctrica (o que faz variar a
                 concentração de certas substâncias na superfície e, inclusivamente, o
                 ambiente catiónico da célula).

       4.        Actividade enzimática - Muitas das glicoproteínas têm função enzimática,
                 como a fosfatase alcalina e outras enzimas que intervêm na digestão de
                 carbohidratos e proteínas, especialmente nas vilosidades do intestino.

       5.        Antigénios dos grupos sanguíneos (ABO) - A especificidade do sistema ABO
                 dos grupos sanguíneos é largamente determinada pelas cadeias terminais de
                 oligossacarídeos que estão presentes na membrana plasmática dos
                 eritrócitos.

       6.        Reconhecimento e Adesão celulares - Os oligossacarídeos presentes no
                 glicocálice constituem como que um código molecular (marca datiloscópica)
                 para a superfície celular _ antigénios de histocompatibilidade; deste modo,
                 só células que tenham o mesmo código/marca é que se reconhecem e
                 aderem, enquanto as células estranhas se rejeitam.

       7.        Inibição por contacto - Responsável pela emissão de sinais químicos que
                 interrompem a mitose por meio de contactos físicos entre células de um
                 mesmo tecido; quando esta propriedade é perdida ou modificada, as células
                 crescem desordenadamente, formando tumores.




                                                                                       12
                                                                    Tema 4 - Biomembranas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Potencial de membrana e potencial de ação
Potencial de membrana e potencial de açãoPotencial de membrana e potencial de ação
Potencial de membrana e potencial de açãoCaio Maximino
 
Citologia e membrana celular
Citologia e membrana celularCitologia e membrana celular
Citologia e membrana celularCésar Milani
 
Introducao histologia
Introducao histologia Introducao histologia
Introducao histologia Thais Benicio
 
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTEMEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTEMARCIAMP
 
Aula Citologia
Aula CitologiaAula Citologia
Aula Citologiabradok157
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscularDeaaSouza
 
Membrana plasmatica
Membrana plasmaticaMembrana plasmatica
Membrana plasmaticaemanuel
 
Aula de Histologia Animal (Power Point)
Aula de Histologia Animal (Power Point)Aula de Histologia Animal (Power Point)
Aula de Histologia Animal (Power Point)Bio
 
Citoplasma unidade 6
Citoplasma unidade 6Citoplasma unidade 6
Citoplasma unidade 6César Milani
 
Membrana plasmática slides COMPLETO
Membrana plasmática slides COMPLETOMembrana plasmática slides COMPLETO
Membrana plasmática slides COMPLETOSheila Cassenotte
 
Composição química da célula
Composição química da célulaComposição química da célula
Composição química da célulaMARCIAMP
 
Compostos Orgânicos - Carboidratos, Aminoácidos e Proteínas
Compostos Orgânicos - Carboidratos, Aminoácidos e ProteínasCompostos Orgânicos - Carboidratos, Aminoácidos e Proteínas
Compostos Orgânicos - Carboidratos, Aminoácidos e ProteínasCamila Oliveira
 

Mais procurados (20)

Células ppt
Células   pptCélulas   ppt
Células ppt
 
Potencial de membrana e potencial de ação
Potencial de membrana e potencial de açãoPotencial de membrana e potencial de ação
Potencial de membrana e potencial de ação
 
Citologia e membrana celular
Citologia e membrana celularCitologia e membrana celular
Citologia e membrana celular
 
Introducao histologia
Introducao histologia Introducao histologia
Introducao histologia
 
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTEMEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
 
Tecido epitelial
Tecido epitelialTecido epitelial
Tecido epitelial
 
Aula Citologia
Aula CitologiaAula Citologia
Aula Citologia
 
Núcleo celular
Núcleo celularNúcleo celular
Núcleo celular
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
Membrana plasmatica
Membrana plasmaticaMembrana plasmatica
Membrana plasmatica
 
Citologia
CitologiaCitologia
Citologia
 
Aula de Histologia Animal (Power Point)
Aula de Histologia Animal (Power Point)Aula de Histologia Animal (Power Point)
Aula de Histologia Animal (Power Point)
 
Biologia celular
Biologia celularBiologia celular
Biologia celular
 
Citoplasma unidade 6
Citoplasma unidade 6Citoplasma unidade 6
Citoplasma unidade 6
 
Membrana plasmática slides COMPLETO
Membrana plasmática slides COMPLETOMembrana plasmática slides COMPLETO
Membrana plasmática slides COMPLETO
 
A membrana plasmática
A membrana plasmáticaA membrana plasmática
A membrana plasmática
 
Composição química da célula
Composição química da célulaComposição química da célula
Composição química da célula
 
Organização celular 2
Organização celular 2Organização celular 2
Organização celular 2
 
Compostos Orgânicos - Carboidratos, Aminoácidos e Proteínas
Compostos Orgânicos - Carboidratos, Aminoácidos e ProteínasCompostos Orgânicos - Carboidratos, Aminoácidos e Proteínas
Compostos Orgânicos - Carboidratos, Aminoácidos e Proteínas
 
Célula vegetal e osmose
Célula vegetal e osmoseCélula vegetal e osmose
Célula vegetal e osmose
 

Destaque

Produção de celulose bacteriana
Produção de celulose bacterianaProdução de celulose bacteriana
Produção de celulose bacterianaMarcelo Feitosa
 
Membrana Plasmática
Membrana PlasmáticaMembrana Plasmática
Membrana PlasmáticaFabio Barbosa
 
Biologia membrana plasmática
Biologia    membrana plasmáticaBiologia    membrana plasmática
Biologia membrana plasmáticaPedro Lopes
 
Membrana Plasmatica
Membrana PlasmaticaMembrana Plasmatica
Membrana PlasmaticaBIOGERALDO
 
Como eu conheci sua mãe capítulo 1.
Como eu conheci sua mãe capítulo 1.Como eu conheci sua mãe capítulo 1.
Como eu conheci sua mãe capítulo 1.anselmotf67
 
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1Breno Felipe Lopes
 
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia - Membrana Plasmática
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia -  Membrana Plasmáticawww.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia -  Membrana Plasmática
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia - Membrana PlasmáticaVideoaulas De Biologia Apoio
 
Biologia membrana plasmatica
Biologia   membrana plasmaticaBiologia   membrana plasmatica
Biologia membrana plasmaticaPedro Lopes
 
Ciclo Celular - Biologia Celular
Ciclo Celular - Biologia CelularCiclo Celular - Biologia Celular
Ciclo Celular - Biologia Celularerronda
 

Destaque (20)

Biomembranas
Biomembranas Biomembranas
Biomembranas
 
Produção de celulose bacteriana
Produção de celulose bacterianaProdução de celulose bacteriana
Produção de celulose bacteriana
 
Nanocompósitos de celulose
Nanocompósitos de celuloseNanocompósitos de celulose
Nanocompósitos de celulose
 
Membrana Plasmática
Membrana PlasmáticaMembrana Plasmática
Membrana Plasmática
 
Biomembranas
BiomembranasBiomembranas
Biomembranas
 
Biomembrana y transporte
Biomembrana y transporteBiomembrana y transporte
Biomembrana y transporte
 
Biologia membrana plasmática
Biologia    membrana plasmáticaBiologia    membrana plasmática
Biologia membrana plasmática
 
Membrana Plasmatica
Membrana PlasmaticaMembrana Plasmatica
Membrana Plasmatica
 
Como eu conheci sua mãe capítulo 1.
Como eu conheci sua mãe capítulo 1.Como eu conheci sua mãe capítulo 1.
Como eu conheci sua mãe capítulo 1.
 
Xxi n6 pt ciência para a vida
Xxi n6 pt ciência para a vidaXxi n6 pt ciência para a vida
Xxi n6 pt ciência para a vida
 
Nanotecnologia
NanotecnologiaNanotecnologia
Nanotecnologia
 
1 04 caue ribeiro
1 04 caue ribeiro1 04 caue ribeiro
1 04 caue ribeiro
 
El uso actual y potencial de la nanotecnologia en el sector agroalimentario
El uso actual y potencial de la nanotecnologia en el sector agroalimentarioEl uso actual y potencial de la nanotecnologia en el sector agroalimentario
El uso actual y potencial de la nanotecnologia en el sector agroalimentario
 
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1
Aula introdução ciências_dos_materiais-parte1
 
Ana nery polímeros
Ana nery   polímerosAna nery   polímeros
Ana nery polímeros
 
STIHL Marketing Plan
STIHL Marketing PlanSTIHL Marketing Plan
STIHL Marketing Plan
 
Membrana plasmática #1
Membrana plasmática #1Membrana plasmática #1
Membrana plasmática #1
 
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia - Membrana Plasmática
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia -  Membrana Plasmáticawww.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia -  Membrana Plasmática
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia - Membrana Plasmática
 
Biologia membrana plasmatica
Biologia   membrana plasmaticaBiologia   membrana plasmatica
Biologia membrana plasmatica
 
Ciclo Celular - Biologia Celular
Ciclo Celular - Biologia CelularCiclo Celular - Biologia Celular
Ciclo Celular - Biologia Celular
 

Semelhante a Biomembranas

5 membrana plasmática
5   membrana  plasmática5   membrana  plasmática
5 membrana plasmáticamargaridabt
 
Membrana plasmática
Membrana  plasmáticaMembrana  plasmática
Membrana plasmáticamargaridabt
 
Membrana e transporte
Membrana e transporteMembrana e transporte
Membrana e transporteDaiane Costa
 
Membrana Plasmática
Membrana Plasmática Membrana Plasmática
Membrana Plasmática Juliana Lopes
 
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa Amilcar Sousa
 
Membrana Celular
Membrana CelularMembrana Celular
Membrana Celularguest7b65ee
 
Citoplasma - Biologia
Citoplasma - BiologiaCitoplasma - Biologia
Citoplasma - BiologiaCarson Souza
 
Aula 05 membrana plasmática e transportes
Aula 05   membrana plasmática e transportesAula 05   membrana plasmática e transportes
Aula 05 membrana plasmática e transportesHamilton Nobrega
 
Biologia fai enfermagem 2 semestre 2011 ok
Biologia fai enfermagem  2 semestre 2011 okBiologia fai enfermagem  2 semestre 2011 ok
Biologia fai enfermagem 2 semestre 2011 okenfermagemfai
 
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdf
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdfCitologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdf
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdfCristianaLealSabel
 
Obtencao de materia_pelos_seres_heterotroficos_-_membrana_celular
Obtencao de materia_pelos_seres_heterotroficos_-_membrana_celularObtencao de materia_pelos_seres_heterotroficos_-_membrana_celular
Obtencao de materia_pelos_seres_heterotroficos_-_membrana_celularDaniel Gonçalves
 
Membrana celular
Membrana celularMembrana celular
Membrana celularanabela
 
Membranas citoplasmáticas profª monara
Membranas citoplasmáticas profª monaraMembranas citoplasmáticas profª monara
Membranas citoplasmáticas profª monaraMonara Bittencourt
 

Semelhante a Biomembranas (20)

5 membrana plasmática
5   membrana  plasmática5   membrana  plasmática
5 membrana plasmática
 
Membrana plasmática
Membrana  plasmáticaMembrana  plasmática
Membrana plasmática
 
Membrana plasmática
Membrana plasmáticaMembrana plasmática
Membrana plasmática
 
Membrana e transporte
Membrana e transporteMembrana e transporte
Membrana e transporte
 
Ficha 1 membrana plasmasmática
Ficha 1   membrana plasmasmáticaFicha 1   membrana plasmasmática
Ficha 1 membrana plasmasmática
 
Membrana Plasmática
Membrana Plasmática Membrana Plasmática
Membrana Plasmática
 
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa
 
Membrana Celular
Membrana CelularMembrana Celular
Membrana Celular
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
 
Citoplasma - Biologia
Citoplasma - BiologiaCitoplasma - Biologia
Citoplasma - Biologia
 
Aula 05 membrana plasmática e transportes
Aula 05   membrana plasmática e transportesAula 05   membrana plasmática e transportes
Aula 05 membrana plasmática e transportes
 
Biologia fai enfermagem 2 semestre 2011 ok
Biologia fai enfermagem  2 semestre 2011 okBiologia fai enfermagem  2 semestre 2011 ok
Biologia fai enfermagem 2 semestre 2011 ok
 
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdf
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdfCitologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdf
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdf
 
Citologia.ppt
Citologia.pptCitologia.ppt
Citologia.ppt
 
membranas 2018.2.pptx
membranas 2018.2.pptxmembranas 2018.2.pptx
membranas 2018.2.pptx
 
Resumo - Organelas
Resumo - OrganelasResumo - Organelas
Resumo - Organelas
 
Obtencao de materia_pelos_seres_heterotroficos_-_membrana_celular
Obtencao de materia_pelos_seres_heterotroficos_-_membrana_celularObtencao de materia_pelos_seres_heterotroficos_-_membrana_celular
Obtencao de materia_pelos_seres_heterotroficos_-_membrana_celular
 
Membrana celular
Membrana celularMembrana celular
Membrana celular
 
Membranas citoplasmáticas profª monara
Membranas citoplasmáticas profª monaraMembranas citoplasmáticas profª monara
Membranas citoplasmáticas profª monara
 
Apostila bio1
Apostila bio1Apostila bio1
Apostila bio1
 

Último

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...azulassessoria9
 
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autoresModelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autoresAna Isabel Correia
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptxSlides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 

Último (20)

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
 
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autoresModelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptxSlides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 

Biomembranas

  • 1. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC Tema 4 - Biomembranas 1. Introdução As biomembranas desempenham um papel essencial na organização topográficas do meio interno, delimitando duas zonas principais: o núcleo e o citoplasma, e ainda as zonas internas do reticulo endoplasmático e do complexo de Golgi (semelhantes, topologicamente à zona extracelular). Podem considerar-se duas faces: - Interna ou citosólica – virada para o citosol - Externa ou exoplasmática – voltada para o exoplasma As biomembranas foram-se especializando para funções distintas. São constituídas por lípidos e proteínas, e por vezes, também por glícidos associados a estes compostos. Os principais lípidos destas membranas são os fosfolípidos existindo também glicolípidos e esteróides. Estes lípidos são constituídos por moléculas anfipáticas pois são constituídos por duas partes distintas com diferentes afinidades para a água: - Cabeça polar ou hidrofílica - Cabeça apolar ou hidrofóbica, uma vez que os ácidos gordos que as constituem são apolares A presença de ligações duplas (lípidos insaturados) está relacionada com a fluidez da membrana. Os fosfolípidos variam em forma, tamanho e carga eléctrica. São constituídos por um grupo fosfato (sempre carregado negativamente) e por um grupo glicerol (que se pode ionizar e ficar com carga positiva que anulará a negativa formando um fosfolípido neutro, por isto o pH da molécula é neutro. Quando a cabeça esta carregada negativamente forma-se um fosfolípido não neutro, acídico). 1 Tema 4 - Biomembranas
  • 2. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC Nas membranas existem três classes de lípidos (fosfolípidos): - Fosfoglicerídeos - Esfingolípidos - Esteróides Estas classes diferem na sua estrutura química, abundância e função que desempenham na membrana celular. Existem também glicolípidos. FOSFOGLICERÍDEOS ESFINGOLÍPIDOS 2 Tema 4 - Biomembranas
  • 3. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC ESTERÓIDES Os lípidos estão distribuídos assimetricamente nos dois folhetos da membrana plasmática, costumam ser mais abundantes num dos folhetos. O folheto exoplasmático consiste essencialmente de fosfatidilcolina e esfingomielina. O folheto citoplasmático apresenta fosfatidilamina e fosfatidilserina. Como a cabeça desdes fosfolípidos esta carregada negativamente, o folheto interno tem uma carga negativa. NOTA: Os glicolípidos são exclusivos ao folheto externo. 3 Tema 4 - Biomembranas
  • 4. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC 2. Estrutura em bicamada das biomembranas Como os fosfolípidos são anfipáticos, a estrutura da membrana será: Em cada face da camada encontra-se 50% de fosfolípidos, estando os outros componentes desigualmente distribuídos pelas faces. O colesterol liga-se fortemente à cabeça hidrocarbonada dos fosfolípidos através da sua própria cabeça hidrocarbonada, sendo mais forte essa ligação do que entre os vários fosfolípidos. As proteínas têm um papel importante nas membranas biológicas, quer a nível estrutural, constituindo as membranas, quer no que diz respeito às funções das biomembranas, que são específicas, consoante o tipo de proteínas nelas presentes. As proteínas desempenham funções estruturais, enzimáticas, de receptores de sinais ou ligandos e de transportadores. Dependendo do tipo de interacção das proteínas com a bicamada lipídica, temos: - Proteínas integrais ou intrínsecas - Proteínas periféricas ou extrínsecas - Ancoradas em lípidos 4 Tema 4 - Biomembranas
  • 5. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC 3. Crio-fractura/ Crio-gravação OBJECTIVO: Revelar a organização estrutural das bicamadas Esta técnica tem por base a análise ultraestrutural de moldes de superfícies de membranas previamente congeladas e sujeitas a crio-fractura. FRACTURA - Os componentes células são congelados e fixados (-190ºc/-195ºC) através da imersão de uma fase liquida (criogénico), não havendo formação de cristais nem destruição da estrutura da célula. A amostra é inserida numa camara onde existe uma faca de aço que vai provocar uma fractura irregular, nas zonas de menor resistência da célula GRAVAÇÃO - É efectuada uma desidratação parcial através da sublimação do gelo na superfície da fractura, através de ma mudança brusca de temperatura. Depois o material é coberto por uma pelicula de carbono, formando um molde do material cuja função é dar-lhe suporte. De seguida, é vaporizado na superfície do material, num certo angulo, um metal (platina). Este reforça a pelicula de carbono e confere relevo ao molde. Por fim o material é dissolvido com ácido, podendo o molde de carbono e metal ser observado através de microscopia electrónica. 5 Tema 4 - Biomembranas
  • 6. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC A crio-fractura é importante no estudo da distribuição das proteínas nas biomembranas. Nesta técnica dá-se o “splitting” das biomembranas, abrindo-as ao meio, pois há uma ruptura nas ligações hidrofóbicas da cadeia hidrocarbonada dos ácidos gordos das caudas dos fosfolípidos. CONCLUSÃO: As membranas biológicas são constituídas por uma bicamada contínua de lípidos anfipáticos onde se intercalam proteínas transmembranares. 6 Tema 4 - Biomembranas
  • 7. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC 4. Modelo do mosaico fluido Os lípidos e as proteínas distribuem-se nas membranas numa espécie de mosaico – assimetria. Lípidos e proteinas integrais movem-se no plano da bicamada – fluidez. Estas moléculas apresentam difusão lateral, movimento de translação na bicamada, uma vez que as ligações são fracas. Possuem também movimento de rotação. Os fosfolípidos apresentam ainda movimento de flexão e movimento flip-flop raros, passando uma molécula de uma camada para a outra, através da utilização de energia e da catalisação por parte de enzimas (flipases ou translocases de lipidos). 7 Tema 4 - Biomembranas
  • 8. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC FACTORES QUE INFLUENCIAM A FLUIDEZ DAS BIOMEMBRANAS: - Natureza química dos seus componentes (grau de saturação das cadeias de ácidos gordos) - Natureza química dos seus componentes (características químicas e estruturais do colesterol) - Temperatura fisiológica 8 Tema 4 - Biomembranas
  • 9. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC 5. Formação de balsas ou jangadas de lípidos 6. Técnicas representativas da fluidez das Biomembranas TÉCNICAS FÍSICAS: - Difracção dos raios X - Espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) - Espectroscopia de ressonância mínima do Spin electrónico (ESR) - Microscopia de fluorescência TÉCNICAS BIOLÓGICAS: - Fenómeno da formação de Capuz - Fenómeno de fusão celular - Restabelecimento da fluorescência após fotobranqueamento (FRAP) 9 Tema 4 - Biomembranas
  • 10. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC a) Fenómeno da formação de Capuz Experiência realizada com linfócitos. 1- Na sua superfície existem diferentes proteínas (antigénios) que foram marcadas com os seus anticorpos específicos (os anticorpos foram marcados com fluorocromos). No início estes antigénios têm uma distribuição uniforme no linfócito. 2- O complexo antigénio-anticorpo tem tendência para se agregar em algumas zonas do linfócito. 3- Passado algum tempo, os complexos com agregados migram para um dos pólos, que aparece fortemente fluorescente. A membrana do linfócito invagina-se formando vesiculas que contêm complexos antigénio-anticorpo. b) Fenómeno de fusão celular Esta experiência utiliza dois tipos de células distintas. Cada célula possui, na sua membrana plasmática, antigénios específicos. Através de um fusogénio (facilitador da fusão da membrana) dá-se a fusão das duas células. Desta fusão resulta uma célula que tem na sua membrana plasmática os antigénios das suas células que lhe deram origem. E feita a marcação com fluorocromos (substancia fluorescente que marca os anticorpos). A fluorescência aparece, primeiramente dividida em duas partes bem distintas mas ao fim de algum tempo a distinção torna-se bem difícil, devido ao movimento dos antigénios nas células. A temperaturas baixas a distinção é sempre possível, não havendo esta troca de proteínas no plano da bicamada. 10 Tema 4 - Biomembranas
  • 11. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC c) Restabelecimento da fluorescencia após fotobranqueamento (FRAP) As proteínas das membranas são marcadas com fluorocromos. A membrana é irradiada com um laser que elimina a fluorescência de uma zona, que fica descorada. Para essa zona deslocam-se proteínas com coloração, pelo que a fluorescência é restabelecida. 7. Revestimento celular – Glicocálice Em todas as células eucarióticas, a membrana celular é revestida por uma cobertura células, o glicocálice, que é constituído por moléculas oligossacarídeas ligadas às proteínas e aos lípidos da membrana plasmática. Esta camada é facilmente identificável através de técnicas de coloração específicas dos hidratos de carbono (Teste de Thiéry e coloração com vermelho de ruténio). Estas técnicas de coloração coram, no geral, todos os polissacarídeos. Existe assim, necessidade de usar monossacarídeos existentes no glicocálice. 11 Tema 4 - Biomembranas
  • 12. Inês Couceiro - Biologia Celular – 1º Semestre - FCTUC Exemplos de algumas lectinas: - concavalina A – glicose e manose - Aglutamina de Gérmen – N-acetil-glucosomina PRINCIPAIS FUNÇÕES DO GLICOCÁLICE 1. Protecção da membrana - Protege a bicamada lipídica contra agressões químicas e/ou físicas do ambiente externo. 2. Filtração - Actua como um filtro ou crivo molecular, regulando a passagem de substâncias de acordo com o seu peso molecular. 3. Microambiente - Define um ambiente especial na superfície das células, que pode variar em termos de pH e carga eléctrica (o que faz variar a concentração de certas substâncias na superfície e, inclusivamente, o ambiente catiónico da célula). 4. Actividade enzimática - Muitas das glicoproteínas têm função enzimática, como a fosfatase alcalina e outras enzimas que intervêm na digestão de carbohidratos e proteínas, especialmente nas vilosidades do intestino. 5. Antigénios dos grupos sanguíneos (ABO) - A especificidade do sistema ABO dos grupos sanguíneos é largamente determinada pelas cadeias terminais de oligossacarídeos que estão presentes na membrana plasmática dos eritrócitos. 6. Reconhecimento e Adesão celulares - Os oligossacarídeos presentes no glicocálice constituem como que um código molecular (marca datiloscópica) para a superfície celular _ antigénios de histocompatibilidade; deste modo, só células que tenham o mesmo código/marca é que se reconhecem e aderem, enquanto as células estranhas se rejeitam. 7. Inibição por contacto - Responsável pela emissão de sinais químicos que interrompem a mitose por meio de contactos físicos entre células de um mesmo tecido; quando esta propriedade é perdida ou modificada, as células crescem desordenadamente, formando tumores. 12 Tema 4 - Biomembranas