SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
Cabo Verde

O português é a língua oficial de Cabo Verde, utilizada em toda a documentação oficial
e administrativa. É também a língua das rádios e televisões e, principalmente, a língua de
escolarização. Paralelamente, nas restantes situações de comunicação (incluindo a fala
quotidiana), utiliza-se o cabo-verdiano, um crioulo que mescla o português arcaico a
línguas africanas. O crioulo divide-se em dois dialetos com algumas variantes em
pronúncias e vocabulários: os das ilhas de Barlavento, ao norte, e os das ilhas de
Sotavento, ao sul.
Cabo Verde é um país insular e um arquipélago de origem vulcânica constituído por dez
ilhas, das quais 9 habitadas, e vários ilhéus desabitados,
divididos em dois grupos: ao norte, as ilhas de Barlavento.
Relacionando de oeste para leste: Santo Antão, São Vicente,

. Foi descoberto em 1460 por Diogo Gomes ao serviço da
http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://tabanka.no/artistas_portugues.htm
http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://eportuguese.blogspot.pt/

Página1

Santa Luzia (desabitada), São Nicolau, Sal e Boa Vista.
coroa portuguesa, que encontrou as ilhas desabitadas e aparentemente sem indícios de
presença humana. Foi colónia de Portugal desde o século XV até à sua independência em
1975.
Resultante de uma mestiçagem entre colonos europeus e escravos africanos, que se
fundiram num só povo, o crioulo revela, não apenas na cor da pele e na língua, a sua
herança europeia e africana.
1

O carácter afável e hospitaleiro, a sua forma de estar e viver muito próprias, reunidas
no termo "morabeza", os seus costumes e tradições, moldadas pelas influências culturais
múltiplas favoreceram a emergência de uma identidade cultural diferenciada: o "badiu"
(natural das ilhas do sul do arquipélago, Sotavento, marcadamente mais africana) em
oposição ao "sampadjudo" (natural das ilhas do norte do arquipélago, Barlavento, de

1

http://www.portugalcaboverde.com/store/images/img159.JPG

http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://tabanka.no/artistas_portugues.htm
http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://eportuguese.blogspot.pt/

Página2

influência mais europeia).
A liberdade de religião é garantida pela Constituição e respeitada pelo governo. Há
boas relações entre as diversas confissões religiosas.
Gastronomia
A base da alimentação tradicional são os alimentos produzidos localmente, quase

http://nabeiradomarcaboverde.files.wordpress.com/2013/05/mi.jpg?w=558

sempre incorporando o milho. Colorida pelas
influências africanas mas incorporando alguns
hábitos da cozinha tradicional portuguesa a
gastronomia cabo-verdiana é rica em cores e
sabores.

K7dD7uMfb5Y/clip_image0027_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800

http://lh3.ggpht.com/_wvyZH_f1Gik/S_uHQpzBHUI/AAAAAAAABb8/

Os pratos de carne (porco, vaca, cabra e cabrito), simples ou guarnecidos com
verduras, ou de peixe garantem uma variedade de
sabores. O prato nacional de referência é a
catchupa (imagem à esquerda), confecionado com
carnes várias (frango, vaca, porco e enchidos)

acompanhado de milho “cochido”, feijão ou favas, batata e couve e enriquecido, por vezes,
com ovos fritos ou peixe. Também o modje Manel Antóne (cabrito) suscita as delícias dos
apreciadores da cozinha africana.
Cabo Verde, com o seu mar rico em
espécies marinhas, sustenta a variedade
cabo-verdiana

proporcionando
Página3

cozinha

da

http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://tabanka.no/artistas_portugues.htm
http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://eportuguese.blogspot.pt/
agradáveis surpresas aos apreciadores de peixe e marisco.
Nesta vertente o prato típico nacional é o caldo de peixe; o atum, peixe serra,
espadarte, garoupa, esmoregal e a moreia, são algumas das espécies mais apreciadas;
percebes, búzios, polvo e lagosta merecem destaque especial. É típico comer bafas de
marisco, apresentadas como entradas ou simples aperitivos.
As sobremesas não devem passar despercebidas. De paladares diferenciados a
doçaria, variada, baseia-se no leite e nas frutas nacionais - papaia, manga, coco,
azedinha.
Os pudins, de queijo, café ou leite, são também referências importantes na cozinha
cabo-verdiana. O queijo de leite de cabra,
oriundo da Boa Vista, acompanhado de doce de
papaia (apelidado de Romeu e Julieta) é uma
das

sobremesas

mais

apreciadas.

Entre as bebidas não se deve deixar de provar o

O

famoso

grogue,

aguardente de cana-de-açúcar,
bebida
fabricada

fortemente
ainda

alcoólica
por

e

métodos

artesanais na ilha de Santo Antão
http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://tabanka.no/artistas_portugues.htm
http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://eportuguese.blogspot.pt/

Página4

mundo.

13/05/grog.jpeg?w=300&h=199

e o café cru, um dos melhores do

http://nabeiradomarcaboverde.files.wordpress.com/20

vinho frutado do Fogo (branco e tinto), o manecon, produzido nas encostas do vulcão,
ou em zona rurais de Santiago, encontra-se generalizado por todo o arquipélago
podendo ser adquirido em atraentes embalagens. O pontche e os licores de frutos
juntam o “grogue” aos sabores tropicais.
Festividades
Geralmente em fevereiro, o Carnaval é celebrado
em todas as ilhas com especial evidência para os
de Mindelo (São Vicente) e São Nicolau; em abril,
a festa da Bandeira de São Filipe (Fogo); em
maio o Festival da Gamboa pelas festas da
Cidade da Praia (Santiago); em junho, as festas tradicionais de São João e Santo António
(Brava, Santo Antão e São Nicolau). A tabanka precede o São João (Santiago e Maio);
em agosto, o Festival da Baía das Gatas (São Vicente), evento musical com projeção
internacional; em setembro, o Festival de Música de Santa Maria (Sal), incluído nas festas
do Dia do Município (Nossa Senhora das Dores).

Artes plásticas
Só depois da independência em 1975 é que ocorreu o surgimento de alguns artistas no
campo da pintura e escultura.
Atualmente, Cabo Verde abriu-se ao mundo. Os seus artistas vão buscar influências, e

mantendo-se, no entanto, certos sinais das raízes africanas, evidenciadas sobretudo na
http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://tabanka.no/artistas_portugues.htm
http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://eportuguese.blogspot.pt/

Página5

até estudar, ao estrangeiro. Há uma certa globalização nas artes cabo-verdianas,
escolha das cores. Os artistas cabo-verdianos têm colocado os seus trabalhos em muitas
exposições, não só no seu próprio país, como também em Portugal e nos Estados Unidos.
As artes plásticas em Cabo Verde abrangem cerca de meia centena de criadores e a
cada ano surgem novos nomes a tentar conquistar o seu espaço num mercado escasso,
mas bastante dinâmico.
A pintura é aquela em que se insere a maioria esmagadora dos artistas, enquanto os
escultores são menos expressivos numericamente.

José António do Rosário

José Carlos Miranda Brito

Artesanato
O artesanato tem grande importância na cultura caboverdiana. A tecelagem e a cerâmica são artes muito
apreciadas no país. Produzidas para utensílio e decoração, o
artesanato do Cabo Verde é muito singular e é um verdadeiro
instrumento de expressão da cultura popular. Hoje, ele é
igualmente atração para os turistas, constituindo o seu fabrico e a sua comercialização o

Página6

único meio de subsistência para algumas famílias.

http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://tabanka.no/artistas_portugues.htm
http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html
http://eportuguese.blogspot.pt/

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

O Arquipélago de Cabo Verde
O Arquipélago de Cabo VerdeO Arquipélago de Cabo Verde
O Arquipélago de Cabo Verde
 
Turismo em Portugal
Turismo em PortugalTurismo em Portugal
Turismo em Portugal
 
Ilhas de cabo verde
Ilhas de cabo verdeIlhas de cabo verde
Ilhas de cabo verde
 
Dinamarca trabalho
Dinamarca trabalhoDinamarca trabalho
Dinamarca trabalho
 
Risibelle cruz
Risibelle cruzRisibelle cruz
Risibelle cruz
 
Cabo verde
Cabo verdeCabo verde
Cabo verde
 
Produto Turistico
Produto TuristicoProduto Turistico
Produto Turistico
 
Cplp
CplpCplp
Cplp
 
A Saga de Sophia de Mello Breyner Andresen
A Saga de Sophia de Mello Breyner Andresen A Saga de Sophia de Mello Breyner Andresen
A Saga de Sophia de Mello Breyner Andresen
 
Clima Em Portugal
Clima Em PortugalClima Em Portugal
Clima Em Portugal
 
Salazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoSalazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado Novo
 
Nova Zelândia
Nova ZelândiaNova Zelândia
Nova Zelândia
 
Nova zelandia
Nova zelandiaNova zelandia
Nova zelandia
 
As Berlengas
As BerlengasAs Berlengas
As Berlengas
 
Eu, a minha cidade e o meu
Eu, a minha cidade e o meuEu, a minha cidade e o meu
Eu, a minha cidade e o meu
 
Guerra colonial (1)
Guerra colonial (1)Guerra colonial (1)
Guerra colonial (1)
 
Mocambique
MocambiqueMocambique
Mocambique
 
A crise do século XIV
A crise do século XIVA crise do século XIV
A crise do século XIV
 
Pedro álvares cabral
Pedro álvares cabralPedro álvares cabral
Pedro álvares cabral
 
Turquia
TurquiaTurquia
Turquia
 

Destaque

Destaque (15)

Cabo Verde
Cabo VerdeCabo Verde
Cabo Verde
 
A REVOLTA DOS ENGENHOS
A REVOLTA DOS ENGENHOSA REVOLTA DOS ENGENHOS
A REVOLTA DOS ENGENHOS
 
Moçambique - Mais fotografias
Moçambique - Mais fotografiasMoçambique - Mais fotografias
Moçambique - Mais fotografias
 
Moçambique - Dados e Curiosidades
Moçambique - Dados e CuriosidadesMoçambique - Dados e Curiosidades
Moçambique - Dados e Curiosidades
 
Os caminhos da revolta em Cabo Verde
Os caminhos da revolta em Cabo VerdeOs caminhos da revolta em Cabo Verde
Os caminhos da revolta em Cabo Verde
 
Moçambique
MoçambiqueMoçambique
Moçambique
 
Moçambique
MoçambiqueMoçambique
Moçambique
 
Moçambique CPLP
Moçambique CPLPMoçambique CPLP
Moçambique CPLP
 
Moçambique
MoçambiqueMoçambique
Moçambique
 
História e Geografia de Moçambique
História e Geografia de MoçambiqueHistória e Geografia de Moçambique
História e Geografia de Moçambique
 
Apresentação de Moçambique
Apresentação de MoçambiqueApresentação de Moçambique
Apresentação de Moçambique
 
Moçambique
MoçambiqueMoçambique
Moçambique
 
Historia de arte moçambicana
Historia de arte moçambicanaHistoria de arte moçambicana
Historia de arte moçambicana
 
Moçambique
MoçambiqueMoçambique
Moçambique
 
Apresentação de slides pronto
Apresentação de slides prontoApresentação de slides pronto
Apresentação de slides pronto
 

Semelhante a Cabo verde

Variac3a7c3a3o linguc3adstica
Variac3a7c3a3o linguc3adsticaVariac3a7c3a3o linguc3adstica
Variac3a7c3a3o linguc3adsticaevocara
 
Festival do caranguejo EM SÃO CAETANO DE ODIVELAS/PA
Festival do caranguejo EM SÃO CAETANO DE ODIVELAS/PAFestival do caranguejo EM SÃO CAETANO DE ODIVELAS/PA
Festival do caranguejo EM SÃO CAETANO DE ODIVELAS/PACibele Menezes
 
Sequência didática do projeto trancoso 4º e 5º ano
Sequência didática do  projeto trancoso   4º e 5º anoSequência didática do  projeto trancoso   4º e 5º ano
Sequência didática do projeto trancoso 4º e 5º anoAmanda Vaz
 
Folheto+maio pt+inglês
Folheto+maio pt+inglêsFolheto+maio pt+inglês
Folheto+maio pt+inglêsailton varela
 
Textos trancoso
Textos trancosoTextos trancoso
Textos trancosoAmanda Vaz
 
Revista FESTA DOS PESCADORES 2015
Revista FESTA DOS PESCADORES 2015Revista FESTA DOS PESCADORES 2015
Revista FESTA DOS PESCADORES 2015Pedro Nascimento
 
Boteco zé mané-institucional2013
Boteco zé mané-institucional2013Boteco zé mané-institucional2013
Boteco zé mané-institucional2013publizi
 
Roteiro autoral -_07_a_11_de_dezembro
Roteiro autoral -_07_a_11_de_dezembroRoteiro autoral -_07_a_11_de_dezembro
Roteiro autoral -_07_a_11_de_dezembroescolacaiosergio
 
AP_BARCO EVORA 1931-2015
AP_BARCO EVORA 1931-2015AP_BARCO EVORA 1931-2015
AP_BARCO EVORA 1931-2015Ana Higgs
 

Semelhante a Cabo verde (20)

Cplp
CplpCplp
Cplp
 
Variac3a7c3a3o linguc3adstica
Variac3a7c3a3o linguc3adsticaVariac3a7c3a3o linguc3adstica
Variac3a7c3a3o linguc3adstica
 
Cabo Verde e São Tomé e Príncipe
Cabo Verde  e São Tomé e PríncipeCabo Verde  e São Tomé e Príncipe
Cabo Verde e São Tomé e Príncipe
 
Festival do caranguejo EM SÃO CAETANO DE ODIVELAS/PA
Festival do caranguejo EM SÃO CAETANO DE ODIVELAS/PAFestival do caranguejo EM SÃO CAETANO DE ODIVELAS/PA
Festival do caranguejo EM SÃO CAETANO DE ODIVELAS/PA
 
A diversidade cultural no brasil (1) (1)
A diversidade cultural no brasil (1) (1)A diversidade cultural no brasil (1) (1)
A diversidade cultural no brasil (1) (1)
 
Vida de futebol
Vida de futebolVida de futebol
Vida de futebol
 
Vida de futebol
Vida de futebolVida de futebol
Vida de futebol
 
Cultura Capixaba.pptx
Cultura Capixaba.pptxCultura Capixaba.pptx
Cultura Capixaba.pptx
 
Sequência didática do projeto trancoso 4º e 5º ano
Sequência didática do  projeto trancoso   4º e 5º anoSequência didática do  projeto trancoso   4º e 5º ano
Sequência didática do projeto trancoso 4º e 5º ano
 
Folheto+maio pt+inglês
Folheto+maio pt+inglêsFolheto+maio pt+inglês
Folheto+maio pt+inglês
 
Vocabulario como-esta-o-seu-portugues
Vocabulario como-esta-o-seu-portuguesVocabulario como-esta-o-seu-portugues
Vocabulario como-esta-o-seu-portugues
 
Januária - Cultura
Januária - CulturaJanuária - Cultura
Januária - Cultura
 
Textos trancoso
Textos trancosoTextos trancoso
Textos trancoso
 
Revista - Aula Diagramação
Revista - Aula DiagramaçãoRevista - Aula Diagramação
Revista - Aula Diagramação
 
Revista FESTA DOS PESCADORES 2015
Revista FESTA DOS PESCADORES 2015Revista FESTA DOS PESCADORES 2015
Revista FESTA DOS PESCADORES 2015
 
Boteco zé mané-institucional2013
Boteco zé mané-institucional2013Boteco zé mané-institucional2013
Boteco zé mané-institucional2013
 
Ilha do Corvo
Ilha do CorvoIlha do Corvo
Ilha do Corvo
 
Santa catarina
Santa catarinaSanta catarina
Santa catarina
 
Roteiro autoral -_07_a_11_de_dezembro
Roteiro autoral -_07_a_11_de_dezembroRoteiro autoral -_07_a_11_de_dezembro
Roteiro autoral -_07_a_11_de_dezembro
 
AP_BARCO EVORA 1931-2015
AP_BARCO EVORA 1931-2015AP_BARCO EVORA 1931-2015
AP_BARCO EVORA 1931-2015
 

Mais de Maria Manuela Torres Paredes

Concurso-Nacional-de-Leitura-Regulamento-interno-2022-2023.pdf
Concurso-Nacional-de-Leitura-Regulamento-interno-2022-2023.pdfConcurso-Nacional-de-Leitura-Regulamento-interno-2022-2023.pdf
Concurso-Nacional-de-Leitura-Regulamento-interno-2022-2023.pdfMaria Manuela Torres Paredes
 
Avaliação da fluência da leitura e compreensão do texto
Avaliação da fluência da leitura e compreensão do textoAvaliação da fluência da leitura e compreensão do texto
Avaliação da fluência da leitura e compreensão do textoMaria Manuela Torres Paredes
 

Mais de Maria Manuela Torres Paredes (20)

Concurso-Nacional-de-Leitura-Regulamento-interno-2022-2023.pdf
Concurso-Nacional-de-Leitura-Regulamento-interno-2022-2023.pdfConcurso-Nacional-de-Leitura-Regulamento-interno-2022-2023.pdf
Concurso-Nacional-de-Leitura-Regulamento-interno-2022-2023.pdf
 
EM BUSCA DE PAZ.docx
EM BUSCA DE PAZ.docxEM BUSCA DE PAZ.docx
EM BUSCA DE PAZ.docx
 
EM BUSCA DE PAZ.docx
EM BUSCA DE PAZ.docxEM BUSCA DE PAZ.docx
EM BUSCA DE PAZ.docx
 
Food Campaign for Ukraine.2.ppsx
Food Campaign for Ukraine.2.ppsxFood Campaign for Ukraine.2.ppsx
Food Campaign for Ukraine.2.ppsx
 
ALISTADESCHINDLER_PPTFINAL.pptx
ALISTADESCHINDLER_PPTFINAL.pptxALISTADESCHINDLER_PPTFINAL.pptx
ALISTADESCHINDLER_PPTFINAL.pptx
 
Au revoir les enfants.pptx
Au revoir les enfants.pptxAu revoir les enfants.pptx
Au revoir les enfants.pptx
 
2. ALISTADESCHINDLER_PPTFINAL.pptx
2. ALISTADESCHINDLER_PPTFINAL.pptx2. ALISTADESCHINDLER_PPTFINAL.pptx
2. ALISTADESCHINDLER_PPTFINAL.pptx
 
1. Au revoir les enfants.pptx
1. Au revoir les enfants.pptx1. Au revoir les enfants.pptx
1. Au revoir les enfants.pptx
 
Literacia dos média fake news
Literacia dos média   fake newsLiteracia dos média   fake news
Literacia dos média fake news
 
Ohomemqueplantavarvores iv e v caps
Ohomemqueplantavarvores  iv e v capsOhomemqueplantavarvores  iv e v caps
Ohomemqueplantavarvores iv e v caps
 
Ohomemqueplantavarvores ii e iii caps
Ohomemqueplantavarvores  ii e iii capsOhomemqueplantavarvores  ii e iii caps
Ohomemqueplantavarvores ii e iii caps
 
Página de um diário melody
Página de um diário   melodyPágina de um diário   melody
Página de um diário melody
 
Avaliação da fluência da leitura e compreensão do texto
Avaliação da fluência da leitura e compreensão do textoAvaliação da fluência da leitura e compreensão do texto
Avaliação da fluência da leitura e compreensão do texto
 
Ficha de trabalho e conto integral
Ficha de trabalho e conto integralFicha de trabalho e conto integral
Ficha de trabalho e conto integral
 
Ficha de trabalho - As emoções
Ficha de trabalho - As emoçõesFicha de trabalho - As emoções
Ficha de trabalho - As emoções
 
A menina do chapelinho vermelho
 A menina do chapelinho vermelho A menina do chapelinho vermelho
A menina do chapelinho vermelho
 
Os sapatinhos encantados
Os sapatinhos encantadosOs sapatinhos encantados
Os sapatinhos encantados
 
Jogo de memória
Jogo de memóriaJogo de memória
Jogo de memória
 
Avaliação fluência e compreensão da leitura
Avaliação fluência e compreensão da leituraAvaliação fluência e compreensão da leitura
Avaliação fluência e compreensão da leitura
 
O rapaz do caixote de madeira
O rapaz do caixote de madeiraO rapaz do caixote de madeira
O rapaz do caixote de madeira
 

Último

Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 

Último (20)

Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 

Cabo verde

  • 1. Cabo Verde O português é a língua oficial de Cabo Verde, utilizada em toda a documentação oficial e administrativa. É também a língua das rádios e televisões e, principalmente, a língua de escolarização. Paralelamente, nas restantes situações de comunicação (incluindo a fala quotidiana), utiliza-se o cabo-verdiano, um crioulo que mescla o português arcaico a línguas africanas. O crioulo divide-se em dois dialetos com algumas variantes em pronúncias e vocabulários: os das ilhas de Barlavento, ao norte, e os das ilhas de Sotavento, ao sul. Cabo Verde é um país insular e um arquipélago de origem vulcânica constituído por dez ilhas, das quais 9 habitadas, e vários ilhéus desabitados, divididos em dois grupos: ao norte, as ilhas de Barlavento. Relacionando de oeste para leste: Santo Antão, São Vicente, . Foi descoberto em 1460 por Diogo Gomes ao serviço da http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://tabanka.no/artistas_portugues.htm http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://eportuguese.blogspot.pt/ Página1 Santa Luzia (desabitada), São Nicolau, Sal e Boa Vista.
  • 2. coroa portuguesa, que encontrou as ilhas desabitadas e aparentemente sem indícios de presença humana. Foi colónia de Portugal desde o século XV até à sua independência em 1975. Resultante de uma mestiçagem entre colonos europeus e escravos africanos, que se fundiram num só povo, o crioulo revela, não apenas na cor da pele e na língua, a sua herança europeia e africana. 1 O carácter afável e hospitaleiro, a sua forma de estar e viver muito próprias, reunidas no termo "morabeza", os seus costumes e tradições, moldadas pelas influências culturais múltiplas favoreceram a emergência de uma identidade cultural diferenciada: o "badiu" (natural das ilhas do sul do arquipélago, Sotavento, marcadamente mais africana) em oposição ao "sampadjudo" (natural das ilhas do norte do arquipélago, Barlavento, de 1 http://www.portugalcaboverde.com/store/images/img159.JPG http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://tabanka.no/artistas_portugues.htm http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://eportuguese.blogspot.pt/ Página2 influência mais europeia).
  • 3. A liberdade de religião é garantida pela Constituição e respeitada pelo governo. Há boas relações entre as diversas confissões religiosas. Gastronomia A base da alimentação tradicional são os alimentos produzidos localmente, quase http://nabeiradomarcaboverde.files.wordpress.com/2013/05/mi.jpg?w=558 sempre incorporando o milho. Colorida pelas influências africanas mas incorporando alguns hábitos da cozinha tradicional portuguesa a gastronomia cabo-verdiana é rica em cores e sabores. K7dD7uMfb5Y/clip_image0027_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800 http://lh3.ggpht.com/_wvyZH_f1Gik/S_uHQpzBHUI/AAAAAAAABb8/ Os pratos de carne (porco, vaca, cabra e cabrito), simples ou guarnecidos com verduras, ou de peixe garantem uma variedade de sabores. O prato nacional de referência é a catchupa (imagem à esquerda), confecionado com carnes várias (frango, vaca, porco e enchidos) acompanhado de milho “cochido”, feijão ou favas, batata e couve e enriquecido, por vezes, com ovos fritos ou peixe. Também o modje Manel Antóne (cabrito) suscita as delícias dos apreciadores da cozinha africana. Cabo Verde, com o seu mar rico em espécies marinhas, sustenta a variedade cabo-verdiana proporcionando Página3 cozinha da http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://tabanka.no/artistas_portugues.htm http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://eportuguese.blogspot.pt/
  • 4. agradáveis surpresas aos apreciadores de peixe e marisco. Nesta vertente o prato típico nacional é o caldo de peixe; o atum, peixe serra, espadarte, garoupa, esmoregal e a moreia, são algumas das espécies mais apreciadas; percebes, búzios, polvo e lagosta merecem destaque especial. É típico comer bafas de marisco, apresentadas como entradas ou simples aperitivos. As sobremesas não devem passar despercebidas. De paladares diferenciados a doçaria, variada, baseia-se no leite e nas frutas nacionais - papaia, manga, coco, azedinha. Os pudins, de queijo, café ou leite, são também referências importantes na cozinha cabo-verdiana. O queijo de leite de cabra, oriundo da Boa Vista, acompanhado de doce de papaia (apelidado de Romeu e Julieta) é uma das sobremesas mais apreciadas. Entre as bebidas não se deve deixar de provar o O famoso grogue, aguardente de cana-de-açúcar, bebida fabricada fortemente ainda alcoólica por e métodos artesanais na ilha de Santo Antão http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://tabanka.no/artistas_portugues.htm http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://eportuguese.blogspot.pt/ Página4 mundo. 13/05/grog.jpeg?w=300&h=199 e o café cru, um dos melhores do http://nabeiradomarcaboverde.files.wordpress.com/20 vinho frutado do Fogo (branco e tinto), o manecon, produzido nas encostas do vulcão,
  • 5. ou em zona rurais de Santiago, encontra-se generalizado por todo o arquipélago podendo ser adquirido em atraentes embalagens. O pontche e os licores de frutos juntam o “grogue” aos sabores tropicais. Festividades Geralmente em fevereiro, o Carnaval é celebrado em todas as ilhas com especial evidência para os de Mindelo (São Vicente) e São Nicolau; em abril, a festa da Bandeira de São Filipe (Fogo); em maio o Festival da Gamboa pelas festas da Cidade da Praia (Santiago); em junho, as festas tradicionais de São João e Santo António (Brava, Santo Antão e São Nicolau). A tabanka precede o São João (Santiago e Maio); em agosto, o Festival da Baía das Gatas (São Vicente), evento musical com projeção internacional; em setembro, o Festival de Música de Santa Maria (Sal), incluído nas festas do Dia do Município (Nossa Senhora das Dores). Artes plásticas Só depois da independência em 1975 é que ocorreu o surgimento de alguns artistas no campo da pintura e escultura. Atualmente, Cabo Verde abriu-se ao mundo. Os seus artistas vão buscar influências, e mantendo-se, no entanto, certos sinais das raízes africanas, evidenciadas sobretudo na http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://tabanka.no/artistas_portugues.htm http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://eportuguese.blogspot.pt/ Página5 até estudar, ao estrangeiro. Há uma certa globalização nas artes cabo-verdianas,
  • 6. escolha das cores. Os artistas cabo-verdianos têm colocado os seus trabalhos em muitas exposições, não só no seu próprio país, como também em Portugal e nos Estados Unidos. As artes plásticas em Cabo Verde abrangem cerca de meia centena de criadores e a cada ano surgem novos nomes a tentar conquistar o seu espaço num mercado escasso, mas bastante dinâmico. A pintura é aquela em que se insere a maioria esmagadora dos artistas, enquanto os escultores são menos expressivos numericamente. José António do Rosário José Carlos Miranda Brito Artesanato O artesanato tem grande importância na cultura caboverdiana. A tecelagem e a cerâmica são artes muito apreciadas no país. Produzidas para utensílio e decoração, o artesanato do Cabo Verde é muito singular e é um verdadeiro instrumento de expressão da cultura popular. Hoje, ele é igualmente atração para os turistas, constituindo o seu fabrico e a sua comercialização o Página6 único meio de subsistência para algumas famílias. http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://tabanka.no/artistas_portugues.htm http://caboverdevida.blogspot.ch/2011/09/cultura-de-cabo-verde.html http://eportuguese.blogspot.pt/