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PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA
EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS
CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL – CEF 201
CURSISTA: ZIVAINI PIO DE SANTANA
TUTOR: NATÁLIA MACHADO FONSECA
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
“Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a
sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente. ”
Henfil
Santa Maria – DF, julho de 2015.
2
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
INTRODUÇÃO
O presente trabalho, traz algumas reflexões acerca do uso de drogas e sua implicação no
cotidiano escolar, propõe ações de intervenção pedagógica afim de explicitar ao jovem
o conhecimento científico sobre essas substâncias as implicações de seu uso, legal e ilegal
bem como as consequências do uso desmedido e inconsequente, principalmente por
jovens. Destaca ainda a importância do protagonismo juvenil, e importância de se
multiplicar ações de prevenção ao uso indevido de drogas, e evitar o envolvimento
precoce com as drogas. O adolescente é um ser em desenvolvimento muito complexo, é
nessa fase onde se vivencia inúmeros conflitos de identidade e espera que se defina uma,
é um período onde as escolhas erradas podem trazer consequências ainda mais agravantes
na formação e construção de uma identidade, muitas dúvidas, e um mundo para se
descobrir, por essa e outras razões é que nessa fase de experimentação o risco do
envolvimento com drogas é ainda maior, assim espera se que as instituições sociais
consigam cumprir o seu papel, mas porém, sabemos que infelizmente essas instituições
tem sofrido ao longo dos anos com uma profunda desestruturação, nem a família nem a
escola, as mais ligadas ao jovem tem conseguido suprir a necessidade imposta pela
conjuntura atual, fazendo se necessário uma complementação por meio de ações voltadas
especificamente a esse grupo.
Uma das melhores estratégias da prevenção é a informação. É preciso saber sobre as
drogas, especialmente sobre seus riscos. Drogas podem causar danos à saúde, além de
diminuir a percepção de perigos. Por alterar o nível de consciência, o uso de drogas pode
levar a práticas arriscadas, como sexo sem preservativo ou compartilhamento de seringas
e outros materiais que podem transmitir doenças, como o HIV/Aids e a hepatite.
Constituímos uma sociedade que transmite valores de referenciais positivos às suas
gerações, mas que estimula também o consumismo, o imediatismo, o individualismo e a
competitividade, valores estes que têm subsidiado muitas vezes uma estrutura social
disfuncional, onde a droga, lícita ou ilícita, se estabelece como meio para atingir o status
quo exigido e esperado.
Para o enfrentamento dessa situação aqui em nossa escola, propomos ações de prevenção
relacionadas ao protagonismo juvenil, formação de jovens multiplicadores que possam
influenciar positivamente a formação de uma cultura mais saudável e positiva, do ponto
de vista aqui trabalhado.
3
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
JUSTIFICATIVA
O presente trabalho, é resultado da análise de documentos, depoimentos e vivencias
observadas no cotidiano do Centro de Ensino Fundamental-CEF- 201 de Santa Maria Distrito
Federal, localizado á CL 201 Área Especial “A” na região administrativa Santa Maria/DF, faz
divisa com a cidade do estado Goiás Novo Gama, é uma área considerada de risco devido aos
altos índices de violência e criminalidade, em sua maioria relacionadas ao uso ou tráfico de
drogas, afetando diretamente à escola em questão. Trata se de um levantamento situacional
que tem por objetivo colher informações para elaboração do projeto de intervenção com o
propósito de colaborar com a redução do uso de drogas.
Atualmente a escola é dirigida pela professora Neidimar Oliveira da Silva Souza, e a
professora Margareth de Brito Alves, atendendo em torno de 1450 alunos em três turnos
divididos entre os níveis de ensino fundamental no turno matutino e vespertino e EJA-
Educação de Jovens e Adultos no turno noturno respectivamente, cabe ressaltar que que os
alunos estão agrupados por turno conforme faixa etária, alunos de 10 a 13 anos no turno
matutino, 14 a 17 anos turno vespertino e 19 anos acima no turno noturno, afim de
proporcionar maior equilíbrio entre as relações pessoais internas entre os mesmos, são
responsáveis ainda por cerca de 102 funcionários ao todo.
A região administrativa de Santa Maria, tem atualmente cerca de 123 956 habitantes,
segundo o último senso do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em
2010/2011. Osúltimos dados sobre a renda dos habitantes da cidade são de 2011, da Pesquisa
Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), feita pela Companhia de Planejamento do
Distrito Federal (Codeplan), e apontam para uma média domiciliar de 4,5 salários mínimos.
A cidade é conhecida como uma das mais violentas e de baixa renda do Distrito federal, mas
na última década passou por um momento de expansão econômica com a instalação de
empresas, indústrias e o crescimento do comércio varejista, fortalecendo a economia local,
embora o momento de crise atual tenha refletido e freado esse crescimento, pode se observar
que a população se beneficiou das condições colocadas. Observações do cotidiano escolar
apontam um grande número de alunos criados pelos avós, e um grande percentual de pais
com pouca escolaridade, o alto índice de violência tráfico e consumo de drogas no entorno
da escola faz com que uma boa parcela de familiares tente monitorar a frequência e saída
dos filhos na escola, não permitindo que os mesmos tenham uma vida social ativa,
entretanto, as drogas e as particularidades que a acompanham invadiram os muros escolares
e as crianças e adolescentes passaram a ser vitimados dentro do espaço escolar o esforço em
4
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
monitorar e controlar tal situação por parte da gestão escolar se esbarra na falta de estrutura
física e financiamento escasso de ações de prevenção e enfrentamento, em contrapartida
observamos como espectadores alunos serem aliciados pelo crime seduzidos pelo ganho
fácil, em detrimento da carreira traçada e pautada em longos anos em bancos escolares e
pouco retorno financeiro. A principal queixa dos professores na escola está relacionada à
indisciplina, a falta de interesse e relações conflituosas entre os alunos e professores alunos
que com frequência praticam buling e, ameaças. O intervalo é o pesadelo dos coordenadores
que tentam em vão controlar o consumo e tráfico de drogas, constantemente o batalhão
escolar recolhe menores portando drogas e até armas, mas nada acontece, depois do
cumprimento dos protocolos esses alunos voltam para escola agora ainda mais valorizados
dentro do mundo do crime, e intimidam quem ousar reprimi-los, a impunidade reflete num
ambiente insalubre para professores e alunos, melhor dizendo a todos que trabalham nessa
unidade de ensino, refletindo num alto índice de reprovação, considerado o maior em toda
região administrativa do DF. É quase inexistentes atividades culturais na comunidade,
exceto por ações desenvolvidas por igrejas e escolas pouco se sabe sobre esse tipo evento, o
aluno tem como atividades mais apreciadas aquelas relacionadas a expressão corporal, como
dança teatro, etc. Acredito que poderíamos conhecer melhor os estudantes por meio do
desenvolvimento de atividades onde fosse priorizado o envolvimento da família na escola,
já que a maioria não participa da vida escolar dos filhos, exceto quando são convocados.
A rede interna do Centro de Ensino Fundamental 201 de Santa Maria se
estrutura basicamente pela Gestão, funcionários, Conselho Escolar, Educadores (as) e
Educandos.
A rede externa do Centro de Ensino Fundamental 201 é constituída pelos
seguintes segmentos: Gestão escolar; Conselho Escolar; Família; Batalhão escolar;
Conselho tutelar, Ministério Público.
Legenda dos gráficos de rede sociais interna e externa do Centro de Ensino
Fundamental 201 de Santa Maria DF.
Cor verde, para os segmentos ou parcerias já efetivadas;
Cor amarela, para os segmentos ou parcerias ainda não efetivadas, mas com
boas chances de efetivação;
Cor vermelha, para aqueles segmentos com quem a escola não tem parceria e
a efetivação ainda está distante de se realizar.
5
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
GRÁFICO DA REDE INTERNA DA ESCOLA:
GRÁFICO DA REDE EXTERNA DO CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL CEF
201, SANTA MARIA DISTRITO FEDERAL
PROJETO DO USO
DE DROGAS NA
ESCOLA
DIREÇÃO
0UTROS
GREMIO
APM
EDUCADO
RES
CONSELH
O
ESCOLAR
ALUNOS
FUNCION
ÁRIOS
Comunidade Proteção/assistência/segurança
SaúdeFamília
(X ) Associação de
bairro
( ) Profissionais
parceiros
(X ) Igreja/trabalhos
religiosos
( ) ONGs/projetos
sociaise culturais
(X) Estabelecimentos
comerciais
( ) Empresários
( ) Ex-alunos
(X ) Conselho dos
DireitosdaCriança e do
Adolescente
( ) Promotores/juízes
(X) PolíciaComunitária
( ) Batalhãoescolar
(X) ConselhoTutelar
(X) MinistérioPúblico
( ) Assistênciasocial
( ) Varada Infânciae da
Juventude
( ) Outros__________
(X) Famíliasde alunos
( ) Famílias de
professores
( ) Famílias de
funcionários
(X) Pais
(X) Mães
( ) Irmãos
(X) Avós
( ) Outros________
(X ) Postos ou centros
de saúde
Programa Saúde na
Escola( PSE/SPE)
(X ) Estratégia Saúde
da Família(ESF)
(X) CAPSad
( ) Hospitais
(X ) Profissionais de
equipesde saúde
( ) Outros________
6
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
2. Caracterização dos fatores de proteção e de risco na escola
O espaço em questão, está permeado por conflitos, nos relacionamentos entre
os gestores, professores e alunos, percebe se que o relacionamento entre educadores (as),
educandos e demais funcionários (as), salvo algumas exceções entre os pares não é muito
bom. Por tratar-se de uma comunidade com ameaça constante de violência, as crianças e
adolescentes trazem dessa situação conflituosa as angustias e insatisfações, que acabam
por influenciar as relações dentro da UE, o espaço físico, não oferece condições para
desenvolvimento de atividades diversificadas, as salas de aulas são muito cheias, cerca
de 40 alunos por sala, boa parte de alunos repetentes dessa escola ou advindos de outras,
alguns alunos fazem uso de substancias entorpecentes, principalmente maconha, e
cocaína dentro da unidade educacional durante o intervalo, outros comercializam essas
substancias, os coordenadores tentam em vão controlar essa situação apenas montando
vigílias que são facilmente burladas pelos interessados, os principais conflitos em sala
ocorrem principalmente após o intervalo, os alunos constantemente se envolvem em
situações de desacato ao professor ou brigas entre os mesmos, onde com constância são
levados para a sala de coordenação disciplinar, onde são punidos com medidas de
advertência verbal ou escrita, geralmente os pais são convocados e na maioria das vezes
relutam a comparecer, manifestam se apenas quando a presença é exigida como
condição para que o aluno dê continuidade a sua rotina na UE, percebe se que a escola
representa para uma boa parcela da comunidade um espaço de depósito onde seus filhos
são colocados enquanto os mesmos trabalham, entretanto outra parcela tem demonstrado
preocupação com a segurança dos mesmos, temem com a entrada e saída deles do espaço
da UE, visto que constantemente são divulgados eventos de rebeldia e violência em frente
ao seu muro.
A escola desenvolve programas governamentais como Saúde na Escola,
Programa Mais Educação (este mais conhecidos dos educadores), e escola integral, essa
se destaca pelo transtorno causado pela falta de espaço físico para desenvolvimento das
atividades propostas no currículo, as formas como esses programas são conduzidos,
deixam sempre a equipe educativa como se fossem totais responsáveis pela aplicabilidade
e pelo sucesso dos mesmos.
7
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
Embora embalados pelas circunstâncias nada promissoras, a equipe escolar se esforça em
manter a ordem e o desenvolvimento das atividades em funcionamento, implementando
ações de intervenção como a proposta nesse projeto.
Referencial Teórico do Projeto
Trata se de uma pesquisa de natureza aplicada, de abordagem qualitativa,
exploratória. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, delineado por pesquisa
bibliográfica e de estudo de caso. Uma das principais fontes de informações utilizadas na
composição desse artigo é sem dúvida os estudos realizados por meio livro do Curso de
Prevenção ao Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas, do Projeto Político
Pedagógico, observação da prática pedagógica, Parâmetros Curriculares Nacionais,
artigos acadêmicos, dentre outros.
O uso indevido de drogas, está cada vez mais disseminado entre os jovens brasileiros, o
enfrentamento dessa condição é eminente, no entanto a abordagem do tema ainda obtém
resistências, porém não é difícil perceber que a pratica pedagógica está afetada por essa
condição, cada vez mais jovens, os alunos estão envolvidos e seduzidos pelas sensações
descritas pelos aliciadores, estes cada vez mais audaciosos. Segundo Tiba (1986), a
sedução pela droga é resultado de uma personalidade que não fechou seu próprio círculo,
isto é, que ainda está à procura de identidade.
Diante do exposto, propomos um projeto de prevenção voltado para educação, pautado
no modelo científico, uma abordagem menos castradora, e capaz de oferecer às jovens
condições de tomar decisões objetivas e fundamentadas. O importante é não perder de
vista que o melhor combate é a prevenção.
Diante disso, argumentamos que devemos repensar nossa representação sobre as
drogas em uma perspectiva crítica e relacional. Nesse sentido, o conhecimento histórico
contribui ao nos proporcionar um conjunto de dados e conhecimentos sobre as diversas
maneiras de uso de droga nas culturas de hoje e de ontem.
Prevenir é colocar de sobreaviso a criança, o adolescente e o adulto, de tal forma
que ele esteja preparado e consciente para tomar a decisão acertada no momento
oportuno. As pessoas possuem o livre arbítrio e, por isso, a educação se torna um desafio
permanente para se buscar saídas positivas e para que a prevenção alcance maior sucesso.
Uma prevenção que promova cada vez mais os valores do ser humano devem ser
priorizados entrelaçando fatores protetores.
8
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
I- OBJETIVO GERAL
Promover ações de prevenção ao uso indevido de drogas, contribuindo para redução dos
fatores de risco no contexto escolar, mobilizando jovens multiplicadores dessas ações a
serem protagonistas nessa campanha de enfrentamento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Selecionar jovens para integrar ao projeto de prevenção ao uso indevido de drogas;
 Estimular para pratica de atividades artísticas, culturais e esportivas;
 Desenvolver palestras referentes aos temas com profissionais da saúde;
 Desenvolver roda de conversa e debates entre os alunos selecionados;
 Trabalhar pesquisa em grupo com apresentações referente ao tema abordado;
 Apresentar filmes com temas relevantes para reflexões em grupo;
 Melhorar a qualidade do ensino referente ao tema, reduzindo os problemas dentro
e fora da escola;
 Promover da cultura de paz e prevenção da violência.
 Incentivar o posicionamento de agentes multiplicadores na prevenção do uso de
drogas;
 Buscar parcerias com a rede externa da escola;
9
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
SUJEITOS DO PROJETO DE PREVENÇÃO.
Este projeto visa atingir a comunidade escolar de um modo geral e sobretudo os alunos
regularmente matriculados no Centro de Ensino Fundamental – CEF 201 de Santa Maria
DF.
Margaret.sb@live.com
10
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
METODOLOGIA
O principal objetivo desse projeto é a prevenção ao uso indevido de drogas, para
tanto será utilizado como tema as drogas e a prevenção, com o uso de estratégias
diversificadas, tais como: seminários, palestras, jornais, desenhos e expressão corporal,
utilizando princípios de arte-educação, onde se desenvolverá a sensibilização e a
participação de agentes previamente selecionados como multiplicadores na comunidade
escolar, a fim de que haja uma conscientização para o não uso das drogas. Iniciaremos
trabalhando com a seleção o dos alunos multiplicadores e posteriormente com a formação
dos mesmos, privilegiando para tanto, conteúdos e atividades voltadas para formação
básica, bem como atividades diversificadas e de interesse do grupo como oficinas de
dança, teatro e outras. Esse grupo de alunos atuarão na escola e na comunidade como
protagonistas de conscientização para a prevenção e o combate às drogas. Em conjunto
a isso, relacionamos o conhecimento a questões de cunho social derivadas do uso de
drogas tais como: violência e desinteresse da falta de perspectiva dentro e fora da escola.
Com a consciência de que estes encontros não nos levará a erradicação dos problemas,
mas com a certeza, que eles contribuirão na conscientização dos alunos a respeito da
tomada de ação para a solução da questão. Com certeza, com ações coletivas, como estas
partindo de situações concretas serão minimizados, os problemas, pois através de
informações cientificas, mostraremos as consequências maléficas das drogas no ser
humano e sua extensão na família e na sociedade
No decorrer do projeto serão desenvolvidas atividades como:
11
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
Busca de parcerias com diferentes segmentos sociais como Empresários, Conselho
Tutelar, Batalhão Escolar, Centro de Saúde, pais, professores, orientadores, psicólogos e
outros profissionais que se fizerem necessário ao desenvolvimento dos temas e que
possam contribuir de forma diversificada para o bom andamento das atividades
desenvolvidas no projeto em questão.
O projeto será inserido no PPP da escola e trabalhado de forma contínua, sendo
que o início das atividades será no segundo semestre do presente ano, tendo como ponto
de partida a seleção e formação dos jovens multiplicadores. As atividades de formação
deverão ser desenvolvidas em turno contrário ao das aulas desses jovens e realizadas no
mínimo de duas por semana.
A fim de manter o bom funcionamento do projeto o mesmo poderá sofrer
adequações ao longo de sua trajetória.
AÇÕES
 Seleção de jovens protagonistas, multiplicadores;
 Realização de oficinas de formação básica;
 Realização de oficinas de teatro e dança;
 Apresentação em slides, outros para reflexão e discussão;
 Estudos sobre o tema em apostilas, livros e internet com grupos de alunos e
professores;
 Confecção de cartazes e mural a partir de discussões em sala de aula;
 Seminários, palestras, debates com participação de especialistas em áreas
diversificadas;
 Reuniões com Conselho Tutelar, Fórum, Grêmio Estudantil. Equipe Gestora e
 Educadores de Apoio
 Reuniões de Pais e Mestres
 Confecção de folder e faixas alusivas ao tema;
 Momento esportivo e cultural apresentando o lazer e o esporte como uma forma
de prevenção contra as drogas.
12
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
CONCLUSÃO
Desenvolver um projeto de ação voltado para um tema tão complexo como esse
não é fácil, visto que existe ainda em nosso meio muitos preconceitos e tabus que
precisam ser desconstruídos para dar lugar a uma proposta de informação e desconstrução
de ideias preconcebidas sem nenhum embasamento teórico científico. Dar voz e vez
aqueles que de fato vivem e convivem na comunidade, conhecer para depois propor, do
jeito e da forma que sirva ao contexto em que se pretende instalar, sem imposições, mas
com informação, para que pelo livre arbítrio possa se atingir um grupo maior de jovens
que facilmente se percebe odeiam as medidas impositivas.
Portanto, é bom lembrar que este projeto está apenas começando sua conclusão
não é meta nesta proposta, logo que, o que se pretende é iniciar um trabalho de prevenção
que não deverá ter fim, mas eternos recomeços e adaptações.
13
JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS
“Não existem fins, existem meios. Eu sempre penso em começos, nunca em fins. ”
Renato Russo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KNAPP, Paulo. Drogas: classificação, utilização, efeitos e abstinência. In: Outeiral, J.et
alii. Clínica psicanalítica de crianças e adolescentes. Rio de Janeiro: Editora
Revinter,1998.
MEC, Ministério de Educação e Cultura. Curso de prevenção do uso de drogas para
educadores de escolas públicas / Secretaria Nacional Antidrogas, Ministério da Educação,
Universidade de Brasília; Brasília: Editora Universidade de Brasília,6º ed. Atualizada,
2014.
VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. Rio de
Janeiro: Hucitec, 1999.
PPP Projeto Político Pedagógico do Centro de Ensino Fundamental 201.

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Projeto de prevenção do uso de drogas na escola

  • 1. PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL – CEF 201 CURSISTA: ZIVAINI PIO DE SANTANA TUTOR: NATÁLIA MACHADO FONSECA JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS “Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente. ” Henfil Santa Maria – DF, julho de 2015.
  • 2. 2 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS INTRODUÇÃO O presente trabalho, traz algumas reflexões acerca do uso de drogas e sua implicação no cotidiano escolar, propõe ações de intervenção pedagógica afim de explicitar ao jovem o conhecimento científico sobre essas substâncias as implicações de seu uso, legal e ilegal bem como as consequências do uso desmedido e inconsequente, principalmente por jovens. Destaca ainda a importância do protagonismo juvenil, e importância de se multiplicar ações de prevenção ao uso indevido de drogas, e evitar o envolvimento precoce com as drogas. O adolescente é um ser em desenvolvimento muito complexo, é nessa fase onde se vivencia inúmeros conflitos de identidade e espera que se defina uma, é um período onde as escolhas erradas podem trazer consequências ainda mais agravantes na formação e construção de uma identidade, muitas dúvidas, e um mundo para se descobrir, por essa e outras razões é que nessa fase de experimentação o risco do envolvimento com drogas é ainda maior, assim espera se que as instituições sociais consigam cumprir o seu papel, mas porém, sabemos que infelizmente essas instituições tem sofrido ao longo dos anos com uma profunda desestruturação, nem a família nem a escola, as mais ligadas ao jovem tem conseguido suprir a necessidade imposta pela conjuntura atual, fazendo se necessário uma complementação por meio de ações voltadas especificamente a esse grupo. Uma das melhores estratégias da prevenção é a informação. É preciso saber sobre as drogas, especialmente sobre seus riscos. Drogas podem causar danos à saúde, além de diminuir a percepção de perigos. Por alterar o nível de consciência, o uso de drogas pode levar a práticas arriscadas, como sexo sem preservativo ou compartilhamento de seringas e outros materiais que podem transmitir doenças, como o HIV/Aids e a hepatite. Constituímos uma sociedade que transmite valores de referenciais positivos às suas gerações, mas que estimula também o consumismo, o imediatismo, o individualismo e a competitividade, valores estes que têm subsidiado muitas vezes uma estrutura social disfuncional, onde a droga, lícita ou ilícita, se estabelece como meio para atingir o status quo exigido e esperado. Para o enfrentamento dessa situação aqui em nossa escola, propomos ações de prevenção relacionadas ao protagonismo juvenil, formação de jovens multiplicadores que possam influenciar positivamente a formação de uma cultura mais saudável e positiva, do ponto de vista aqui trabalhado.
  • 3. 3 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS JUSTIFICATIVA O presente trabalho, é resultado da análise de documentos, depoimentos e vivencias observadas no cotidiano do Centro de Ensino Fundamental-CEF- 201 de Santa Maria Distrito Federal, localizado á CL 201 Área Especial “A” na região administrativa Santa Maria/DF, faz divisa com a cidade do estado Goiás Novo Gama, é uma área considerada de risco devido aos altos índices de violência e criminalidade, em sua maioria relacionadas ao uso ou tráfico de drogas, afetando diretamente à escola em questão. Trata se de um levantamento situacional que tem por objetivo colher informações para elaboração do projeto de intervenção com o propósito de colaborar com a redução do uso de drogas. Atualmente a escola é dirigida pela professora Neidimar Oliveira da Silva Souza, e a professora Margareth de Brito Alves, atendendo em torno de 1450 alunos em três turnos divididos entre os níveis de ensino fundamental no turno matutino e vespertino e EJA- Educação de Jovens e Adultos no turno noturno respectivamente, cabe ressaltar que que os alunos estão agrupados por turno conforme faixa etária, alunos de 10 a 13 anos no turno matutino, 14 a 17 anos turno vespertino e 19 anos acima no turno noturno, afim de proporcionar maior equilíbrio entre as relações pessoais internas entre os mesmos, são responsáveis ainda por cerca de 102 funcionários ao todo. A região administrativa de Santa Maria, tem atualmente cerca de 123 956 habitantes, segundo o último senso do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2010/2011. Osúltimos dados sobre a renda dos habitantes da cidade são de 2011, da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), feita pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), e apontam para uma média domiciliar de 4,5 salários mínimos. A cidade é conhecida como uma das mais violentas e de baixa renda do Distrito federal, mas na última década passou por um momento de expansão econômica com a instalação de empresas, indústrias e o crescimento do comércio varejista, fortalecendo a economia local, embora o momento de crise atual tenha refletido e freado esse crescimento, pode se observar que a população se beneficiou das condições colocadas. Observações do cotidiano escolar apontam um grande número de alunos criados pelos avós, e um grande percentual de pais com pouca escolaridade, o alto índice de violência tráfico e consumo de drogas no entorno da escola faz com que uma boa parcela de familiares tente monitorar a frequência e saída dos filhos na escola, não permitindo que os mesmos tenham uma vida social ativa, entretanto, as drogas e as particularidades que a acompanham invadiram os muros escolares e as crianças e adolescentes passaram a ser vitimados dentro do espaço escolar o esforço em
  • 4. 4 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS monitorar e controlar tal situação por parte da gestão escolar se esbarra na falta de estrutura física e financiamento escasso de ações de prevenção e enfrentamento, em contrapartida observamos como espectadores alunos serem aliciados pelo crime seduzidos pelo ganho fácil, em detrimento da carreira traçada e pautada em longos anos em bancos escolares e pouco retorno financeiro. A principal queixa dos professores na escola está relacionada à indisciplina, a falta de interesse e relações conflituosas entre os alunos e professores alunos que com frequência praticam buling e, ameaças. O intervalo é o pesadelo dos coordenadores que tentam em vão controlar o consumo e tráfico de drogas, constantemente o batalhão escolar recolhe menores portando drogas e até armas, mas nada acontece, depois do cumprimento dos protocolos esses alunos voltam para escola agora ainda mais valorizados dentro do mundo do crime, e intimidam quem ousar reprimi-los, a impunidade reflete num ambiente insalubre para professores e alunos, melhor dizendo a todos que trabalham nessa unidade de ensino, refletindo num alto índice de reprovação, considerado o maior em toda região administrativa do DF. É quase inexistentes atividades culturais na comunidade, exceto por ações desenvolvidas por igrejas e escolas pouco se sabe sobre esse tipo evento, o aluno tem como atividades mais apreciadas aquelas relacionadas a expressão corporal, como dança teatro, etc. Acredito que poderíamos conhecer melhor os estudantes por meio do desenvolvimento de atividades onde fosse priorizado o envolvimento da família na escola, já que a maioria não participa da vida escolar dos filhos, exceto quando são convocados. A rede interna do Centro de Ensino Fundamental 201 de Santa Maria se estrutura basicamente pela Gestão, funcionários, Conselho Escolar, Educadores (as) e Educandos. A rede externa do Centro de Ensino Fundamental 201 é constituída pelos seguintes segmentos: Gestão escolar; Conselho Escolar; Família; Batalhão escolar; Conselho tutelar, Ministério Público. Legenda dos gráficos de rede sociais interna e externa do Centro de Ensino Fundamental 201 de Santa Maria DF. Cor verde, para os segmentos ou parcerias já efetivadas; Cor amarela, para os segmentos ou parcerias ainda não efetivadas, mas com boas chances de efetivação; Cor vermelha, para aqueles segmentos com quem a escola não tem parceria e a efetivação ainda está distante de se realizar.
  • 5. 5 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS GRÁFICO DA REDE INTERNA DA ESCOLA: GRÁFICO DA REDE EXTERNA DO CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL CEF 201, SANTA MARIA DISTRITO FEDERAL PROJETO DO USO DE DROGAS NA ESCOLA DIREÇÃO 0UTROS GREMIO APM EDUCADO RES CONSELH O ESCOLAR ALUNOS FUNCION ÁRIOS Comunidade Proteção/assistência/segurança SaúdeFamília (X ) Associação de bairro ( ) Profissionais parceiros (X ) Igreja/trabalhos religiosos ( ) ONGs/projetos sociaise culturais (X) Estabelecimentos comerciais ( ) Empresários ( ) Ex-alunos (X ) Conselho dos DireitosdaCriança e do Adolescente ( ) Promotores/juízes (X) PolíciaComunitária ( ) Batalhãoescolar (X) ConselhoTutelar (X) MinistérioPúblico ( ) Assistênciasocial ( ) Varada Infânciae da Juventude ( ) Outros__________ (X) Famíliasde alunos ( ) Famílias de professores ( ) Famílias de funcionários (X) Pais (X) Mães ( ) Irmãos (X) Avós ( ) Outros________ (X ) Postos ou centros de saúde Programa Saúde na Escola( PSE/SPE) (X ) Estratégia Saúde da Família(ESF) (X) CAPSad ( ) Hospitais (X ) Profissionais de equipesde saúde ( ) Outros________
  • 6. 6 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS 2. Caracterização dos fatores de proteção e de risco na escola O espaço em questão, está permeado por conflitos, nos relacionamentos entre os gestores, professores e alunos, percebe se que o relacionamento entre educadores (as), educandos e demais funcionários (as), salvo algumas exceções entre os pares não é muito bom. Por tratar-se de uma comunidade com ameaça constante de violência, as crianças e adolescentes trazem dessa situação conflituosa as angustias e insatisfações, que acabam por influenciar as relações dentro da UE, o espaço físico, não oferece condições para desenvolvimento de atividades diversificadas, as salas de aulas são muito cheias, cerca de 40 alunos por sala, boa parte de alunos repetentes dessa escola ou advindos de outras, alguns alunos fazem uso de substancias entorpecentes, principalmente maconha, e cocaína dentro da unidade educacional durante o intervalo, outros comercializam essas substancias, os coordenadores tentam em vão controlar essa situação apenas montando vigílias que são facilmente burladas pelos interessados, os principais conflitos em sala ocorrem principalmente após o intervalo, os alunos constantemente se envolvem em situações de desacato ao professor ou brigas entre os mesmos, onde com constância são levados para a sala de coordenação disciplinar, onde são punidos com medidas de advertência verbal ou escrita, geralmente os pais são convocados e na maioria das vezes relutam a comparecer, manifestam se apenas quando a presença é exigida como condição para que o aluno dê continuidade a sua rotina na UE, percebe se que a escola representa para uma boa parcela da comunidade um espaço de depósito onde seus filhos são colocados enquanto os mesmos trabalham, entretanto outra parcela tem demonstrado preocupação com a segurança dos mesmos, temem com a entrada e saída deles do espaço da UE, visto que constantemente são divulgados eventos de rebeldia e violência em frente ao seu muro. A escola desenvolve programas governamentais como Saúde na Escola, Programa Mais Educação (este mais conhecidos dos educadores), e escola integral, essa se destaca pelo transtorno causado pela falta de espaço físico para desenvolvimento das atividades propostas no currículo, as formas como esses programas são conduzidos, deixam sempre a equipe educativa como se fossem totais responsáveis pela aplicabilidade e pelo sucesso dos mesmos.
  • 7. 7 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS Embora embalados pelas circunstâncias nada promissoras, a equipe escolar se esforça em manter a ordem e o desenvolvimento das atividades em funcionamento, implementando ações de intervenção como a proposta nesse projeto. Referencial Teórico do Projeto Trata se de uma pesquisa de natureza aplicada, de abordagem qualitativa, exploratória. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, delineado por pesquisa bibliográfica e de estudo de caso. Uma das principais fontes de informações utilizadas na composição desse artigo é sem dúvida os estudos realizados por meio livro do Curso de Prevenção ao Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas, do Projeto Político Pedagógico, observação da prática pedagógica, Parâmetros Curriculares Nacionais, artigos acadêmicos, dentre outros. O uso indevido de drogas, está cada vez mais disseminado entre os jovens brasileiros, o enfrentamento dessa condição é eminente, no entanto a abordagem do tema ainda obtém resistências, porém não é difícil perceber que a pratica pedagógica está afetada por essa condição, cada vez mais jovens, os alunos estão envolvidos e seduzidos pelas sensações descritas pelos aliciadores, estes cada vez mais audaciosos. Segundo Tiba (1986), a sedução pela droga é resultado de uma personalidade que não fechou seu próprio círculo, isto é, que ainda está à procura de identidade. Diante do exposto, propomos um projeto de prevenção voltado para educação, pautado no modelo científico, uma abordagem menos castradora, e capaz de oferecer às jovens condições de tomar decisões objetivas e fundamentadas. O importante é não perder de vista que o melhor combate é a prevenção. Diante disso, argumentamos que devemos repensar nossa representação sobre as drogas em uma perspectiva crítica e relacional. Nesse sentido, o conhecimento histórico contribui ao nos proporcionar um conjunto de dados e conhecimentos sobre as diversas maneiras de uso de droga nas culturas de hoje e de ontem. Prevenir é colocar de sobreaviso a criança, o adolescente e o adulto, de tal forma que ele esteja preparado e consciente para tomar a decisão acertada no momento oportuno. As pessoas possuem o livre arbítrio e, por isso, a educação se torna um desafio permanente para se buscar saídas positivas e para que a prevenção alcance maior sucesso. Uma prevenção que promova cada vez mais os valores do ser humano devem ser priorizados entrelaçando fatores protetores.
  • 8. 8 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS I- OBJETIVO GERAL Promover ações de prevenção ao uso indevido de drogas, contribuindo para redução dos fatores de risco no contexto escolar, mobilizando jovens multiplicadores dessas ações a serem protagonistas nessa campanha de enfrentamento. OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Selecionar jovens para integrar ao projeto de prevenção ao uso indevido de drogas;  Estimular para pratica de atividades artísticas, culturais e esportivas;  Desenvolver palestras referentes aos temas com profissionais da saúde;  Desenvolver roda de conversa e debates entre os alunos selecionados;  Trabalhar pesquisa em grupo com apresentações referente ao tema abordado;  Apresentar filmes com temas relevantes para reflexões em grupo;  Melhorar a qualidade do ensino referente ao tema, reduzindo os problemas dentro e fora da escola;  Promover da cultura de paz e prevenção da violência.  Incentivar o posicionamento de agentes multiplicadores na prevenção do uso de drogas;  Buscar parcerias com a rede externa da escola;
  • 9. 9 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS SUJEITOS DO PROJETO DE PREVENÇÃO. Este projeto visa atingir a comunidade escolar de um modo geral e sobretudo os alunos regularmente matriculados no Centro de Ensino Fundamental – CEF 201 de Santa Maria DF. Margaret.sb@live.com
  • 10. 10 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS METODOLOGIA O principal objetivo desse projeto é a prevenção ao uso indevido de drogas, para tanto será utilizado como tema as drogas e a prevenção, com o uso de estratégias diversificadas, tais como: seminários, palestras, jornais, desenhos e expressão corporal, utilizando princípios de arte-educação, onde se desenvolverá a sensibilização e a participação de agentes previamente selecionados como multiplicadores na comunidade escolar, a fim de que haja uma conscientização para o não uso das drogas. Iniciaremos trabalhando com a seleção o dos alunos multiplicadores e posteriormente com a formação dos mesmos, privilegiando para tanto, conteúdos e atividades voltadas para formação básica, bem como atividades diversificadas e de interesse do grupo como oficinas de dança, teatro e outras. Esse grupo de alunos atuarão na escola e na comunidade como protagonistas de conscientização para a prevenção e o combate às drogas. Em conjunto a isso, relacionamos o conhecimento a questões de cunho social derivadas do uso de drogas tais como: violência e desinteresse da falta de perspectiva dentro e fora da escola. Com a consciência de que estes encontros não nos levará a erradicação dos problemas, mas com a certeza, que eles contribuirão na conscientização dos alunos a respeito da tomada de ação para a solução da questão. Com certeza, com ações coletivas, como estas partindo de situações concretas serão minimizados, os problemas, pois através de informações cientificas, mostraremos as consequências maléficas das drogas no ser humano e sua extensão na família e na sociedade No decorrer do projeto serão desenvolvidas atividades como:
  • 11. 11 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS Busca de parcerias com diferentes segmentos sociais como Empresários, Conselho Tutelar, Batalhão Escolar, Centro de Saúde, pais, professores, orientadores, psicólogos e outros profissionais que se fizerem necessário ao desenvolvimento dos temas e que possam contribuir de forma diversificada para o bom andamento das atividades desenvolvidas no projeto em questão. O projeto será inserido no PPP da escola e trabalhado de forma contínua, sendo que o início das atividades será no segundo semestre do presente ano, tendo como ponto de partida a seleção e formação dos jovens multiplicadores. As atividades de formação deverão ser desenvolvidas em turno contrário ao das aulas desses jovens e realizadas no mínimo de duas por semana. A fim de manter o bom funcionamento do projeto o mesmo poderá sofrer adequações ao longo de sua trajetória. AÇÕES  Seleção de jovens protagonistas, multiplicadores;  Realização de oficinas de formação básica;  Realização de oficinas de teatro e dança;  Apresentação em slides, outros para reflexão e discussão;  Estudos sobre o tema em apostilas, livros e internet com grupos de alunos e professores;  Confecção de cartazes e mural a partir de discussões em sala de aula;  Seminários, palestras, debates com participação de especialistas em áreas diversificadas;  Reuniões com Conselho Tutelar, Fórum, Grêmio Estudantil. Equipe Gestora e  Educadores de Apoio  Reuniões de Pais e Mestres  Confecção de folder e faixas alusivas ao tema;  Momento esportivo e cultural apresentando o lazer e o esporte como uma forma de prevenção contra as drogas.
  • 12. 12 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS CONCLUSÃO Desenvolver um projeto de ação voltado para um tema tão complexo como esse não é fácil, visto que existe ainda em nosso meio muitos preconceitos e tabus que precisam ser desconstruídos para dar lugar a uma proposta de informação e desconstrução de ideias preconcebidas sem nenhum embasamento teórico científico. Dar voz e vez aqueles que de fato vivem e convivem na comunidade, conhecer para depois propor, do jeito e da forma que sirva ao contexto em que se pretende instalar, sem imposições, mas com informação, para que pelo livre arbítrio possa se atingir um grupo maior de jovens que facilmente se percebe odeiam as medidas impositivas. Portanto, é bom lembrar que este projeto está apenas começando sua conclusão não é meta nesta proposta, logo que, o que se pretende é iniciar um trabalho de prevenção que não deverá ter fim, mas eternos recomeços e adaptações.
  • 13. 13 JOVENS MULTIPLICADORES DE AÇÕES DE PREVENÇÃO AS DROGAS “Não existem fins, existem meios. Eu sempre penso em começos, nunca em fins. ” Renato Russo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KNAPP, Paulo. Drogas: classificação, utilização, efeitos e abstinência. In: Outeiral, J.et alii. Clínica psicanalítica de crianças e adolescentes. Rio de Janeiro: Editora Revinter,1998. MEC, Ministério de Educação e Cultura. Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas / Secretaria Nacional Antidrogas, Ministério da Educação, Universidade de Brasília; Brasília: Editora Universidade de Brasília,6º ed. Atualizada, 2014. VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. Rio de Janeiro: Hucitec, 1999. PPP Projeto Político Pedagógico do Centro de Ensino Fundamental 201.