School Libraries staff competencies ECIS Berlin 2008 mjv
Gerir e organizar_a_biblioteca_escolar_mjvitorino[1]
1. Gerir e Organizar Bibliotecas Escolares
Introdução à Gramática da Gestão de Bibliotecas
Formação
Portugal, 2007
Maria José Vitorino mariajosevitorino@gmail.com
c/ Ana Melo Santos aninhasmelo@netcabo.pt
2. Fundamentos
As questões da identidade são essencialmente
questões de linguagem. (…)
A linguagem (...) é uma componente maior da
subjectividade. (…) a identificação social é um
mecanismo essencial da construção dos sujeitos.
(…)
(…) falar da sua vida é, para a maioria das pessoas,
uma operação de alto risco, mesmo quando tem
confiança no seu interlocutor.
Claude Dubar (2006)
A cride das identidades: a interpretação de uma mutação. Lisboa: Celta
3. Quem gere (ou interfere na gestão) bibliotecas escolares, com
que palavras/discursos fala disso?
Onde está o sujeito?
Quantos sujeitos ?
Bibliotecário Escolar e “Rede” (conversa
na Equipa (Manifesto informal entre
da Unesco) professores e
Escola e na Equipa, e estruturas do
seu Coordenador Ministério)?
(Guidelines IFLA) SABE (Bibliot. Munic. /
Conselho Executivo? Autarquias)?
Conselho Pedagógico? …..
Assembleia de Escola?
4. A caminho da gestão colaborativa, da responsabilidade
pessoal e social.
Relações entre sujeitos
Pronomes
tu ele/ela
eu outro
nós vós eles/elas eu
Proximidade Assertividade eles/elas
Acesso Liderança
Projecto Negociação
nós
Colaboração Comunidade (s) eu outros
Cooperação Interacção
Parceria Ética
6. Objectos
Complementos (i)
Gerimos, organizamos uma biblioteca de tipologia
definida (escolar), um serviço educativo com uma
missão específica, de acordo com a cultura da escola e
da comunidade em que se insere
Gerimos, organizamos recursos
Materiais
Espaço/Lugar (acesso presencial e/ou virtual)
Tempo, tempos
Verbas (existência, ausência, carência)
Gente (idem)
Informação
Conhecimento (inc. curriculum)
Serviços (servir bem, só a olhar a quem…)
Projectos (delimitados temporalmente)
7. Objectos
Complementos (ii)
Gerimos para promover/regular
modos de uso dos recursos (quais?)
desenvolvimento de competências (inc.
atitudes)
construção de
referências/valores/memórias (porquê
essas e não outras?)
9. Objectos
Complementos (iv)
Fins
2 exemplos
Imaginação
Competências leitoras
10. Estratégias. Promoção da imaginação
Porquê?
Amos Oz (2006). Contra o fanatismo. Lisboa: Asa
Acredito, de uma forma simples e cautelosa, que a
imaginação possa servir de protecção parcial e
limitada contra o fanatismo.
Neste momento, bem gostaria de vos dizer que a
literatura é a resposta, porque a literatura contém
um antídoto contra o fanatismo, que é a injecção de
imaginação nos leitores. Gostava de poder receitar
simplesmente: leiam literatura e ficção e ficarão
curados do vosso fanatismo. Infelizmente, não é
assim tão simples.
11. Estratégias. Promoção da imaginação
Imaginação & Literatura
Infelizmente, muitos poemas, muitas
histórias e dramas ao longo da
História foram utilizados para
fomentar o ódio e a superioridade
moral nacionalista. Apesar de tudo,
há algumas obras literárias que
julgo poderem ajudar até certo
ponto.
12. Estratégias. Promoção da imaginação
Imaginação & Literatura Seleccionada
Shakespeare. Gogol. Kafka. Faulkner
Y. Amijai:
Onde temos razão não podem crescer
flores
(selecção Amos Oz)
Camões
Quem não sabe Arte não a estima
(sel. minha)
13. Estratégias. Promoção da imaginação
Imaginação & Humor
E se me prometerem não levar à letra o que vou
dizer, atrever-me-ia a assegurar que, pelo menos
em princípio, julgo ter inventado o remédio contra
o fanatismo. O sentido de humor é uma grande
cura. (…)
O sentido de humor implica a capacidade de se rir
de si próprio.
Amos Oz, o.c.
14. Estratégias. Competências Leitoras
Multimedia & Livros, e viceversa
Porquê?
A investigação vem marcando
evidências sobre as aprendizagens
desenvolvidas na Escola actual:
Deficientes competências leitoras
Deficientes competências leitoras
multimedia
15. Estratégias. Competências Leitoras
Multimedia & Livros, e viceversa
Porquê?
Os utilizadores jovens recorrem a esta
sobretudo para jogar e fazer download de
ficheiros, para usar o email, e, muito
menos, para pesquisar ou para
produzir/criar conteúdos.
Precisamos promover atitudes
- consumistas
+críticas
+criativas
16. Estratégias. Competências leitoras
Promoção de Leitura / de Literacia da Informação
Articulação
ASSOCIAR
Livros
Multimedia
Biblioteca - Ambiente de Aprendizagem
Biblioteca - Comunidade que Aprende
Escola – Organização de Conhecimento
17. Estratégias. Competências leitoras
Promoção de Leitura / de Literacia da Informação
Prioridades
Defender a autonomia na Formar para utilizar os
aprendizagem recursos de conhecimento
por si próprio
Educar para a colaboração e
a partilha
Promover o espírito crítico Educar para os media
Papel das Ciências e da
Filosofia
Fomentar a Educar para a proactividade
criação/produção própria Papel das Artes – inc. a
Criação Literária - e da
Tecnologia
18. Para que serve a Gramática da Gestão da Biblioteca Escolar?
Verbalizando se ajuda o Pensamento
19. Para que serve a Gramática da Gestão da Biblioteca Escolar?
Pensando e Sentindo se alimenta a Acção
20. Para que serve a Gramática da Gestão da Biblioteca Escolar?
Agindo se experimentam e medem Argumentos
21. Para que serve a Gramática da Gestão da Biblioteca Escolar?
Reflectindo (ao espelho) se põe à prova Imaginação e Humor
22. Referências
Lançar a rede de bibliotecas escolares (1996)
Manifesto da IFLA Unesco (1999)
Directrizes da IFLA para Bibliotecas Escolares (2002)
THEKA Projecto Gulbenkian de Formação de
Professores para o Desenvolvimento de
Bibliotecas Escolares (2004- )
ENSIL European Network for School Libraries and
Information Literacy (2003- )
Forums do Curso de Formação de Formadores on-
line RBE/DGIDC, 1ª turma (2007)
Imagens retiradas da web, cf Creative Commons
Notas do Editor
Apresentação em diaporama de noções sobre gestão e organização de bibliotecas escolares, para uso em situações de formação. Trabalho desenvolvido no âmbito do Curso de Formação de Formadores on-line sobre BE’s promovida pela DGIDC/RBE,1ª turma. Domínio 3. 26 de Abril de 2007 O trabalho foi realizado pelas duas na matriz dos conteúdos, Cada uma trabalhou., depois, graficamente a sequência de 29 diapositivos. Usou-se o Microsoft Powerpoint O objectivo deste material não é o de sintetizar informação, para consulta, mas o de induzir a participação dos grupos em formação e promover o registo de dos cursos, para confronto e debate. A sua utilização em formato projectável prevê cerca de 45 minutos de sessão de formação (com cerca de 3 minutos em média por diapositivo). No caso de ser utilizado com acesso em linha assíncrono, o tempo não é calculável, mas a ordem alfabética facilita a leitura e minora as dificuldades quando se retoma o documento após interrupção.