Slides com os conteúdos - Cartografia, Orientação e Localização, Fusos horários e Projeções cartográficas.
Prof. Wesley Torres P. Sampaio
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
Colégio JK
2. O que é cartografia
A cartografia produz
representações do
espaço. É a ciência
e a arte de
expressar
graficamente por
meio de mapas e
cartas o
conhecimento
humano da
superfície da Terra.
3. Para fazer mapas utilizamos imagens de
satélite, radar e aerofotogrametria.
4. Projeções cartográficas
Os mapas produzidos ao longo do
tempo sempre expressaram idéias ou
visões próprias de determinada
sociedade ou período histórico.
5. Movimentos da Terra
Criamos um sistema de localização baseado
nos movimentos da Terra.
A Terra realiza 14 movimentos diferentes ao
mesmo tempo. Mas para nossos estudos só
precisamos nos focar em dois:
Rotação
Translação
6. Movimento de Translação
A translação é o movimento elíptico que a
Terra executa ao redor do sol, com uma
duração de 365 dias, 5 horas e 48 minutos em
uma velocidade de 107.000 km/h.
A principal consequência desse movimento é
a origem das estações do ano, que ocorrem
pelo fato de o eixo do planeta apresentar uma
inclinação de 23º27', ocasionando a sucessão
dos solstícios e dos equinócios.
7. Movimento de Rotação
A rotação é o movimento que a Terra realiza
em torno de si mesma, circulando ao redor do
seu eixo imaginário central durante um
período aproximado de 24 horas, com uma
velocidade de 1.666 km/h.
A rotação ocorre no sentido anti-horário, ou
seja, de oeste para leste, o que faz com que o
movimento aparente do sol seja de leste
(nascente) para oeste (poente).
A principal consequência desse movimento é
a sucessão dos dias e das noites.
8.
9. Solstício e Equinócio
equinócios são os
períodos do ano em que
a Terra é iluminada
igualmente nos dois
hemisférios. Nesse
momento, os dias e as
noites possuem a mesma
duração.
solstícios são os
períodos em que a
Terra é iluminada
de maneira
desigual nos
hemisférios.
10. Paralelos e Meridianos
Os paralelos e meridianos são linhas
imaginárias traçadas para definir
cartograficamente os diferentes pontos da
Terra.
A principal função dessas linhas é estabelecer
as latitudes e as longitudes para assim
precisar as coordenadas geográficas dos
diferentes lugares do planeta.
11. Paralelos
Os paralelos são os
eixos que circundam
imaginariamente o
planeta no sentido
horizontal. A partir
deles, são medidas,
em graus, as
latitudes, que variam
de -90º a 0º para o
sul e de 0º a 90º
para o norte.
12. Meridianos
Os meridianos
representam as
linhas imaginárias
traçadas
verticalmente sobre
o globo terrestre.
Eles são utilizados
para medir as
longitudes, que
variam de -180º a 0º
a oeste e de 0º a
180º a leste.
13. Principais paralelos
Linha do Equador (divide o mundo em dois
hemisférios)
Trópico de Câncer (hemisfério norte)
Trópico de Capricórnio (hemisfério sul)
Círculo polar ártico
Círculo polar antártico
Principal Meridiano:
Meridiano de Greenwich
14. Coordenadas Geográficas
Qualquer ponto na superfície terrestre pode
ser localizado através de uma rede de linhas
imaginárias que dividem o globo.
Essas linhas originam dois tipos de
coordenadas – a latitude e a longitude – que,
conjuntamente, formam o que chamamos
de coordenadas geográficas.
15.
16. Para escrever uma coordenada geográfica,
primeiro informamos a sua latitude (o paralelo)
e depois a longitude (o meridiano). Temos que
informar também se a latitude é Norte ou Sul e
se a longitude é Leste ou Oeste.
Exemplo: 20ºS 60ºO
latitude longitude
17.
18. Fuso horário
Os fusos horários, também denominados
zonas horárias, foram estabelecidos através
de uma reunião composta por representantes
de 25 países em Washington (EUA) em 1884.
Nessa ocasião foi realizada uma divisão do
mundo em 24 fusos horários distintos.
Em uma hora a Terra se desloca 15°.
19. A Terra realiza seu movimento de rotação girando de
oeste para leste em torno do seu próprio eixo, por
esse motivo os fusos a leste de Greenwich (marco
inicial) têm as horas adiantadas (+); já os fusos
situados a oeste do meridiano inicial têm as horas
atrasadas (-).
A criação do fuso horário foi extremamente importante
para facilitar nas trocas comerciais, financeiras e de
informações entre os países.
Cada país adota quantos fusos horário precisa. Isso é
de acordo com as necessidades de cada localidade.
22. Horário de verão
Horário de verão é a prática de adiantar
os relógios em uma hora durante os meses
do verão, com o objetivo de fazer com que a
luz do dia seja experienciada também durante
o início da noite, enquanto sacrificando o
horário normal do nascer do sol.
O Horário de verão faz mais sentido nas
regiões mais distantes da linha do Equador,
pois acabam aproveitando mais a luz solar.
23. Projeções cartográficas
As projeções cartográficas permitem
representar a superfície esférica da Terra em
um plano, ou seja, no mapa.
Todas as projeções apresentam algumas
deformações.
25. Mercator
Um grande nome da cartografia moderna
é o do Gerard Mercator (1512-1594). Na
época em que desenvolveu seu trabalho,
a Europa havia conquistado os mares e
dominado diversas terras. Do continente
europeu partiam navios para a África, a
América e a Ásia. O planisfério de
Mercator, de 1569, expressa esse
contexto: a Europa no centro e na parte
superior.
26.
27. No mapa de Mercator, a forma dos
continentes é representada com
fidelidade, mas os países
desenvolvidos aparecem em
destaque. A Europa, com território de
9,7 milhões de km², aparece
representada com uma superfície
maior que a América do Sul (que tem
17,8 milhões de km².
28. Peters
Arno Peters (1916-2002), historiador e
cartógrafo alemão, considerava que os
mapas eram uma das manifestações
simbólicas dessa submissão. Partia do
principio de que todos os países do
mundo devem ser retratados, no mapa-
múndi, de forma fiel a sua área, o que
colocaria em maior destaque os países
subdesenvolvidos.
29.
30. Em 1974, Peters apresentou ao mundo
um novo planisfério, em que a superfície
dos países aparece com suas medidas
proporcionais, embora com as formas
distorcidas. Por mostrar as medidas
verdadeiras, Peters acabou com aquela
impressão de superioridade dos países do
Norte que o planisfério de Mercator dava.
31. Bertin
Jacques Bertin criou, em 1950 uma
projeção que tem uma relação fiel entre
os tamanhos das superfícies dos
continentes. É uma das boas soluções
para os mapas temáticos, já que a
preocupação de Bertin foi a de possibilitar
uma representação gráfica mais objetiva
no mapa.
32.
33. Buckminster Fuller
Trata-se de uma projeção cuja centragem
é no polo norte (as centragens podem
variar) e que favorece a manutenção das
formas e das proporcionalidades das
terras emersas em detrimento dos
oceanos. Quando o autor criou essa
projeção, ele subverteu a visão
convencional de um Norte e de um Sul, o
que permitiria uma apreensão de um
mundo “menos” hierarquizado.
34.
35. Escala
Para reproduzir a superfície da Terra
ou parte dela num mapa, seja numa
folha de papel ou numa tela de
computador, é preciso representar o
espaço de forma reduzida.
É possível manter as reais
proporções dos elementos de um
mapa utilizando uma escala.
36. Escala é a relação existente entre as
dimensões da área na superfície
terrestre e sua representação numa
superfície plana menor, como uma
folha de papel.
As escalas podem ser numéricas ou
gráficas.
37. Escala numérica
Também pode ser chamada por
escala aritmética, pode ser
representada por uma fração
ordinária ou sob a forma de uma
razão.
1
500.000 1:500.000
Fração Ordinária Razão
38. No exemplo de 1:500.000 a área
representada foi reduzida 500 mil vezes.
Em toda escala numérica, as unidades
indicadas no numerador e no
denominador devem ser lidas em
centímetros
Isso significa que 1 cm no mapa
representa 500.000 cm no terreno, ou
seja, 1 cm representa 5 km.
39. Exemplo
Se a escala do mapa é 1:500.000 (1
cm no mapa representa 5 km) e a
distância entre duas cidades em linha
reta, no mapa, é de 3 cm, deve-se
multiplicar 3 pelo valor de cada
centímetro (5 km) para obter a
distância real, em linha reta, entre
essas cidades: 15 km.
40. Escala métrica decimal
Km = quilômetro
Hm = hectômetro
Dam = decâmetro
M = metro
Dm = decímetro
Cm = centímetro
Mm = milímetro
Cinco quilômetro, por exemplo, equivalem a 5.000 metros ou 500.000 centíme
5
0
0
0
0
0
0
41. Escala gráfica
A escala gráfica é representada por
uma linha reta dividida em partes
iguais, como no seguinte exemplo:
42. Cartografia sistemática
Na cartografia sistemática, utilizamos mapas para
representar temas da geografia física ou humana.
Para isso, utilizamos cores, símbolos, gráficos,
linhas e as próprias formas e tamanhos das
áreas.
Três tipos:
Qualitativo
Ordenado
Quantitatido