O documento discute conceitos fundamentais de cartografia, como pontos cardeais e colaterais, movimento aparente do Sol, bússola, coordenadas geográficas, fusos horários e estações do ano. Aborda também projeções cartográficas, como a de Mercator e Gall-Peters, e os movimentos da Terra, incluindo translação, rotação, solstícios e equinócios.
3. Pontos de
orientação
Correspondem ao movimento aparente do Sol
no céu (de Leste para Oeste); associado à
experiência das pessoas; relacionado à direção
de ventos predominantes.
Pontos Cardiais: Norte (N), Sul (S), Leste (L
ou E), Oeste (O).
Pontos Colaterais: Nordeste (NE), Noroeste
(NO), Sudeste (SE), Sudoeste (SO).
4. Pontos de
orientação
O movimento aparente do Sol é a
movimentação do Sol no céu, observado a
partir da Terra.
O Sol sempre nasce no Leste e se põe no
Oeste.
Isso se dá em função do movimento de
rotação da Terra, que gira de Oeste para
Leste.
7. Bússola
A bússola é um instrumento de navegação que permite
encontrar ou determinar direções.
Ela consiste num ponteiro magnetizado livre para se
alinhar de maneira precisa com o campo magnético da
Terra.
A bússola fornece a uma direção de referência conhecida
(Norte magnético).
Esse dispositivo melhorou bastante o comércio marítimo
tornando as viagens mais seguras e mais eficientes.
11. Coordenadas geográficas | Paralelos
• Correspondem a círculos paralelos – que, portanto, nunca se cruzam –, iniciando-se na
metade do planeta, dirigindo-se aos dois polos (Sul e Norte).
• A linha paralela que circunda o planeta exatamente no Equador divide a Terra em dois
hemisférios (duas metades idênticas):
• Hemisfério Norte (Setentrional ou Boreal);
• Hemisfério Sul (Meridional ou Austral).
• Os principais paralelos são: Equador (0°); Trópico de Capricórnio (± 23ºS) e Trópico de
Câncer (± 23ºN); Círculo Polar Antártico (± 66ºS) e Círculo Polar Ártico (± 23ºN).
12. Coordenadas geográficas | Meridianos
• Correspondem a semicírculos que conectam o Polo Sul ao Polo Norte
do planeta Terra.
• Cada uma das linhas meridianas criam sempre dois hemisférios
idênticos:
• Hemisfério Leste (Oriental);
• Hemisfério Oeste (Ocidental).
• Os principais meridianos são: Greenwich (0°) e o Antimeridiano (180°).
15. Coordenadas geográficas
• Correspondem a um sistema espacial cartesiano que permite que qualquer
localização na Terra seja especificada por um conjunto de números, letras e símbolos.
• O conjunto de números representa uma posição vertical (eixo X; latitude) e uma
posição horizontal (eixo Y; longitude), expressos na forma de graus, minutos e
segundos; além da altitude (eixo Z).
• Por exemplo, Pedreira tem as seguintes coordenadas geográficas:
• Latitude: 22°S 44’ 30.57”
• Longitude: 46°O 53’ 43.035”
• Altitude: 622m
16. Coordenadas geográficas
Latitude: medida em graus de qualquer ponto da superfície a partir do Equador | 0º a 90º (Norte e Sul)
Longitude: medida em graus de qualquer ponto da superfície a partir de Greenwich | 0º a 180º (Leste e Oeste)
19. Antípodas
Antípodas são pontos diametralmente
opostos na superfície do planeta Terra.
Um par de pontos antipodais entre si
estão situados de modo que uma linha
reta conectando os dois teria que passar
pelo centro da Terra.
Pontos antipodais estão o mais distante
entre si quanto possível.
22. GPS
• O sistema de posicionamento global, mais conhecido pela sigla GPS (em inglês: Global Positioning
System), é um sistema de navegação por satélite que fornece a um aparelho receptor móvel a sua
posição, sob quaisquer condições atmosféricas, a qualquer momento e em qualquer lugar na Terra.
• Encontram-se em funcionamento dois sistemas: o GPS americano e o GLONASS russo. Existem
também dois outros sistemas em implementação: o Galileo da União Europeia e o Compass chinês.
• O sistema americano é administrado pelo Governo dos Estados Unidos e operado pelo
Departamento de Defesa americano; a princípio, o seu uso era exclusivamente militar, estando mais
recentemente disponível para uso civil gratuito.
23. GPS
O posicionamento de um alvo móvel é
determinado por, pelo menos, três
satélites da nuvem disponível (24
satélites).
A posição de cada satélite é
rigorosamente conhecida através de
relógios atômicos sincronizados nos
satélites e no solo.
25. Escala
• Relação matemática que permite a representação da realidade em mapas
cartográficos.
• Relaciona as dimensões reais e as dimensões no mapa.
• Pode vir apresentada de duas maneiras:
• Gráfica:
• Numérica: 1:25000, 1:1000000, 1:500000000...
26. Escala
• 1:100 — 1 cm no mapa corresponde a 100 cm na realidade.
• O denominador corresponde ao tamanho da escala e à quantidade de
informação no mapa; logo:
• Quanto maior o denominador, menos detalhes: escala pequena;
• Quanto menor o denominador, mais detalhes: escala grande.
27. Projeções cartográficas
• O grande problema técnico que envolve a cartografia é a transferência de
informações entre um objeto em três dimensões para um objeto em duas
dimensões, ou seja, como transferir as informações do planeta para um
plano, o mapa.
• Necessariamente, na transferência de informações alguma coisa tem que
ser deixada de lado e todo mapa, enquanto representação, contem
erros inevitáveis.
28. Projeção de Mercator
• Projeção cilíndrica conforme
• Cilíndrica: paralelos e meridianos formam linhas perpendiculares (ângulos de
90º) e equidistantes;
• Conforme: a forma dos continentes fica perfeita, mas a proporção das áreas fica
errada.
• Quanto mais próximo aos dois polos maior a distorção que essa projeção
cria, ainda que as formas se mantenham, a proporção das áreas se perde.
29.
30. Projeção de Gall-Peters
• Projeção cilíndrica equivalente
• Cilíndrica: paralelos e meridianos formam linhas perpendiculares (ângulos de 90º) e
equidistantes;
• Equivalente: a proporção das áreas fica correta, mas a forma dos continentes fica errada.
• É considerada “terceiro-mundista”, por dar um realce maior às nações que
historicamente compõem a parte mais pobre do mundo.
• “Mapa para um mundo mais solidário”.
• Os países situados em altas latitudes são relegados a um segundo plano, ao contrário da
projeção de Mercator.
34. Translação
• O movimento de translação corresponde à órbita da Terra, ou seja, o caminho
pelo qual nosso planeta viaja ao redor do Sol.
• A distância média entre a Terra e o Sol é de 149,60 milhões de quilômetros –
também conhecida como 1 unidade astronômica (1 UA)
• Uma órbita completa acontece a cada 365 dias (período que corresponde a um
ano); durante esse tempo, a Terra viaja aproximadamente 940 milhões de
quilômetros.
• A velocidade orbital da Terra é, em média, 30 km/s (108.000 km/h).
35. Órbita da Terra
• O plano da órbita da Terra ao redor do Sol é conhecido como eclíptica.
• A órbita terrestre se apresenta como uma elipse, não como um círculo
perfeito.
• A diferença de distância criada pela elipse permite dois momentos
distintos na órbita de nosso planeta:
I. Afélio: ponto de maior afastamento em relação ao Sol (≈ 3 de Julho);
II. Periélio: ponto de maior aproximação em relação ao Sol (≈ 3 de
Janeiro).
36. Órbita da Terra
As duas posições extremas da órbita
da Terra – afélio e periélio –
representam uma diferença na
distância entre nosso planeta e o Sol.
Na prática, porém, essa diferença é
relativamente pequena, como fica
representado na imagem ao lado.
37. Rotação
O planeta Terra, ao mesmo tempo em que gira em
torno do Sol, roda ao redor do seu próprio eixo – o
chamado movimento de rotação.
Um giro do planeta sobre si mesmo leva
aproximadamente 24 horas (período que
corresponde a um dia).
O eixo da Terra tem uma inclinação de 23,5º, em
relação ao plano da eclíptica; essa inclinação é a
responsável pela distribuição desigual de energia
solar na superfície do planeta.
38. Solstício e equinócio
I. Solstício
• Ocorre duas vezes por ano (≈ 21 de Junho e 22 de Dezembro).
• Corresponde ao dia mais comprido do ano (Verão) e à noite mais comprida do ano
(Inverno), alternadamente nos diferentes hemisférios.
II. Equinócio
• Ocorre duas vezes por ano (≈ 20 de Março e 23 de Setembro).
• Nos Trópicos de Capricórnio (Sul) e de Câncer (Norte), o período com luz (dia) e o período
sem luz (noite) têm a mesma duração (12 horas).
• Longe dos Trópicos, os dois períodos (com luz e sem luz) têm quase a mesma duração.
39. Primavera (Norte)
Outono (Sul)
Verão (Norte)
Inverno (Sul)
Outono (Norte)
Primavera (Sul)
Inverno (Norte)
Verão (Sul)
21 de Março
23 de Setembro
21 de Junho 21 de Dezembro
Afélio
(3 de Julho)
Periélio
(3 de Janeiro)
40. Estações do ano
• Associando os movimentos de translação e rotação do planeta Terra e a inclinação do
eixo de rotação, surgem as estações do ano.
• Tradicionalmente são quatro estações:
• Verão;
• Outono;
• Inverno;
• Primavera.
• Cada uma das estações correspondem a momentos distintos do ano e a quantidades
diferentes de energia chegando até a superfície do planeta.
46. Fuso horário
• Fuso horário é uma área que observa um
horário padrão para fins legais, comerciais
e sociais.
• Todos os fusos horários são definidos a
partir do fuso cujo centro é a longitude do
Meridiano de Greenwich, conhecido como
Tempo Universal Coordenado (UTC, na
sigla em inglês), variando de UTC–12h00 (a
Oeste) até UTC+14h00 (a Leste).
48. Fusos horários do
Brasil
Hora do Acre (ACT) UTC–5 BRT–2
Hora do Amazonas (AMT) UTC–4 BRT–1
Hora de Brasília (BRT) UTC–3 BRT
Hora de Fernando de Noronha
(FNT)
UTC–2 BRT+1
49. Linha Internacional de Data (LID)
• A Linha Internacional de Data (LID) é uma linha imaginária na superfície
terrestre que implica uma mudança de data obrigatória ao cruzá-la.
• Ao cruzar a linha de oeste (direção do pôr-do-sol) para leste (direção
da nascente) volta-se um dia, ou seja, é necessário atrasar um dia no
calendário.
• Ao passar de leste para oeste ganha-se um dia, ou seja é necessário
adicionar um dia no calendário.
Atrasa um dia
Adianta um dia
50. HORÁRIO DE VERÃO
Verão do hemisfério norte
Verão do hemisfério sul
Abandonaram o horário de verão
Nunca usaram o horário de verão