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do estudanteNúm. 54 - ANO V Dez/2016
Folhetim do estudante é uma
publicação de cunho cultural e
educacional com artigos e textos de
Professores, alunos, membros de
comunidades das Escolas Públicas
do Estado de SP e pensadores
humanistas.
Acesse o BLOG do folhetim
http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br
Sugestões e textos para:
vogvirtual@gmail.com
Dom Paulo Evaristo Arns, o
último Quixote do Pacto das
Catacumbas
A morte do arcebispo emérito de São
Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns,
levou o último Quixote do “Pacto das
Catacumbas”, selado por 41 bispos
presentes ao Concílio Vaticano II, que
fizeram juramento de “viver como
pessoas comuns”, sem pompa nem
riqueza.
Em 1959, quando o papa João XXIII
convocou de surpresa o Concílio
Vaticano II, mais de três mil bispos de
todo o mundo foram a Roma para
discutir o futuro da Igreja, que na
época havia se distanciado do mundo.
Faltaram apenas os bispos que estavam
na prisão nos regimes comunistas do
Leste da Europa.
Entre aquele exército de prelados tinha
de tudo, desde os mais conservadores,
entre eles os espanhóis, que nutriam a
esperança de que após do Concílio “as
águas voltariam ao seu curso”, aos
mais progressistas que, como João
XXIII, compareceram ao Concílio com
uma esperança de renovação, como,
por exemplo, os brasileiros, que se
distinguiram por seu apoio à chamada
“Igreja dos pobres”.
Entre os brasileiros, destacou-se o
recém-falecido arcebispo emérito de
São Paulo Dom Paulo Evaristo Arns,
que tinha 40 anos na época. Eu assisti
às sessões do Concílio como enviado
especial do jornal Pueblo, de Madri,
em plena ditadura franquista.
Lembro-me do jovem bispo brasileiro,
sempre próximo do grupo de bispos
mais abertos e entusiasmados coma
aquela primavera da Igreja,
especialmente aqueles dos países do
norte da Europa.
O bispo brasileiro fazia parte dos 41
padres do Concílio que se reuniram no
silêncio das catacumbas de Domitila
para fazer um juramento de fidelidade
às ideias renovadoras do Concílio.
Foi o chamado “Pacto das
Catacumbas”. O documento consistia
em 13 promessas, entre elas a de, ao
voltar do Concílio, viver em suas
dioceses como as pessoas simples, sem
palácios ou roupas vistosas, sem bens
próprios, compartilhando a vida da
classe trabalhadora.
Ali foram lançadas as primeiras
sementes da futura Teologia da
Libertação, da luta pelos direitos
humanos e da defesa dos esquecidos e
perseguidos da sociedade, que teria sua
maior força na América Latina.
Dom Paulo demonstrou até a morte sua
fidelidade àquele pacto nas catacumbas
de Roma, onde se esconderam os
primeiros cristãos perseguidos, entre
eles Pedro e Paulo.
Como outros bispos brasileiros –Dom
Helder Câmara e Dom Antônio
Fragoso–, Dom Paulo vendeu o palácio
episcopal para comprar terrenos nos
bairros pobres na periferia das cidades,
onde levantou comunidades, enfrentou
a ditadura militar e dedicou grande
parte da vida a cuidar dos detidos
políticos e a defender os direitos
humanos. Seu trabalho pastoral se
desenvolveu principalmente nas
favelas pobres de São Paulo.
Religioso franciscano, culto e de uma
profunda espiritualidade, especialista
no estudo da história dos primeiros
séculos do cristianismo, Dom Paulo
acabou sendo perseguido pelos dois
poderes: o de sua própria Igreja,
quando o papa João Paulo II
desmembrou a diocese de São Paulo e
o recriminou dizendo: “a Cúria sou
eu”, e o dos militares golpistas. Morreu
convencido de que o acidente de carro
que sofreu no Rio foi uma tentativa de
assassinato.
Foi fiel até o fim às palavras proféticas
de João XXIII quando, ao anunciar a
convocação do Concílio Vaticano II
afirmou que “a voz do tempo é a voz
de Deus” e criticou aqueles que
qualificou de “profetas de
desventuras”.
Dom Paulo sempre esteve atento à voz
de seu tempo e militou nas fileiras
daqueles que preferem apostar na
esperança e não no pessimismo.
Fonte: EL País – Edição Brasil
Fotografia de 2002, eu e Dom Paulo,
após entrevista/documentário, registro
efetuado pelo Prof. Rubens Santos
para o “Folhetim do Estudante”,
momento ímpar.
Prof. Valter Gomes
________________________________
Folhetim
2
do estudante ano V dezembro/2016
OPINIÃO
O PODER
TRANSFORMADOR
DA RESILIÊNCIA
O tema a ser abordado
é sobre um assunto que causa
impacto direto em toda a
população, e para isso vamos
nos orientar sobre cidades
resilientes, de riquíssimo
conteúdo, mesmo sendo um
assunto novo, temos
exemplos de sucessos e
convívio de harmonia com o
meio ambiente.
A resiliência urbana é a
capacidade que uma cidade
tem de resistir, absorver,
adaptar-se e recuperar-se da
exposição às ameaças,
produzindo efeitos de maneira
oportuna e eficiente, o que
inclui a preservação e
restauração de suas
estruturas e funções básicas.
Ou seja, resiliência urbana é
um termo que está vinculado
aos conceitos dinâmicos de
desenvolvimento e
crescimento urbano. Neste
sentido, podemos dizer que a
resiliência é um processo e
não uma nova técnica de
gestão de emergências ou
resposta imediata a
adversidade. As ameaças
naturais afetam cidades de
diferentes maneiras, mas
potencialmente o desastre
atinge todas as cidades em
função da maneira como
autoridades lidam com o
crescimento desordenado, a
rápida urbanização e a
degradação ambiental.
Atualmente, o meio ambiente
é fortemente influenciado
pelas atividades humanas, e
isto se dá pela dependência
dos sistemas sociais em
relação aos recursos e aos
serviços providenciados pelos
ecossistemas.
Veja os dez passos
indicados pela ONU para
mitigar os riscos a desastres
motivados por ameaças
naturais :
1. Estabeleça mecanismos de
organização e coordenação de
ações com base na participação de
comunidades e sociedade civil
organizada.
2. Elabore documentos de
orientação para redução do risco
de desastres e ofereça incentivos
aos moradores para que invistam na
redução dos riscos.
3. Mantenha informação atualizada
sobre as ameaças e vulnerabilidades
de sua cidade; conduza avaliações
de risco e as utilize como base para
os planos e processos decisórios
relativos ao desenvolvimento urbano.
4. Invista e mantenha uma
infraestrutura para redução de
risco, com enfoque estrutural, obras
de drenagens para evitar
inundações; e, conforme necessário
invista em ações de adaptação às
mudanças climáticas.
5. Avalie a segurança de todas as
escolas e postos de saúde de sua
cidade
6. Aplique e faça cumprir
regulamentos sobre construção
para planejamento do uso e
ocupação do solo. Identifique áreas
seguras para os cidadãos de baixa
renda e modernize os
assentamentos informais.
7. Invista na criação de programas
educativos e de capacitação sobre
a redução de riscos de desastres,
tanto nas escolas como nas
comunidades locais.
8. Proteja os ecossistemas e as
zonas naturais para atenuar
alagamentos. Adapte-se às
mudanças climáticas recorrendo a
boas práticas.
9. Instale sistemas de alerta e
desenvolva capacitações para
gestão de emergências em sua
cidade.
10. Após o desastre, necessidades
dos sobreviventes sejam
atendidas e se concentrem nos
esforços de reconstrução. Dar
apoio necessário à população
afetada incluindo a reconstrução de
suas casas e seus meios de
sustento.
Prof. Rinaldo do Nascimento –
Matemática/ Física – E. E. Com.
Miguel Maluhy, Engenheiro Cívil, pós
graduado em gestão ambiental e
Tecnólogo na SABESP da
Divisão Polo de Manutenção
Pirajussara – MOUP
____________________________________
folhetim
3
do estudante ano V dezembro/2016
EDUCAÇÃO
Mostra Cultural
da E. E. Miguel
Maluhy, uma visita
marcante...
Numa manhã de sábado fui
convidada a visitar a Mostra Cultural
da E. E. Comendador Miguel
Maluhy.
Quando soube que haveria uma sala
com mais de 100 bonecas negras
confeccionadas pelos próprios
alunos da E. E. Comendador Miguel
Maluy, fiquei motivada.
Visitei a sala das mais de 100
bonecas negras, as alunas, do 8º ano,
que me recepcionaram me
apresentaram todos dossiê do evento,
pois os alunos assistiram o Filme
Escritores da Liberdade, visitaram o
Museu Afro, realizaram pesquisas e
aprenderam a confeccionar as
bonecas com o auxílio das
professoras envolvidas no projeto
para a Mostra Cultural.
Em outra sala, de 7º ano, conheci
a lenda do surgimento da chuva,
da origem do tambor bem como o
vestuário africano, as lendas
africanas e os provérbios
africanos, tudo isto, explicado
com muita paciência para os
visitantes.
Foi uma manhã de conhecimento
trazida por alunos do Maluhy.
Todos estão de parabéns....
Visita de Mamadou
Diawara na
Semana da consciência
negra
Em uma manhã de Novembro,
recebemos a visita do Senhor
Mamadou Daiawara e com ele
caixas com diversas bonecas
negras confeccionadas pelos
alunos da E. E. Comendador
Miguel Maluhy.
Foi um momento mágico para
nossos alunos do 3ºano do ensino
fundamental, orientados pelaa
professora Ligia, pois cada um
escolheu uma boneca na caixa em
frente, para poder, a partir dela,
fazer descobertas e expressar essa
interação através de narrativas
escritas ou imagéticas.
Até nosso aluno Thiago (autista)
escolheu a dele. Houve interação
com toda turma, cada aluno leu o
nome que estava na boneca e a
mensagem que nela havia. Após
isto, eles desenharam o que a
boneca "trazia" para eles. Um
momento de euforia, todos sairam
com as bonecas escolhidas por
eles. No dia seguinte, lá estavam
os alunos e alunas com suas
bonecas fazendo parte da aula.
Enfim, para nossos alunos este dia
foi muito importante, pois além de
ganharem uma (um) boneca( o)
confeccionada(o) por outros
alunos muitos deles nunca tiveram
acesso ás bonecas negras ,visto
que, além de ser de difícil acesso
muitos enfrentam a resistência de
familiares e nós como educadores
devemos apoiar a confecção e
criação de bonecas negras para
nossos alunos carentes, Nossos
alunos necessitam de outras
referências culturais.
Profa. Tereza Nery
Equipe Gestora
E. E. Instituto Maria Imaculada
folhetim
4
do estudante ano V dezembro/2016
EDUCAÇÃO
O Heroi do Seu
Povo
"Condenarme, no importa lo
que, la Historia me absolverá.".
Foi com está celebre frase
marcada em nossas memórias que
O Heroi Cubano será lembrado.
Nascido em 13 de Agosto de
1926, Fidel Alejandro Castro Ruz,
foi um verdadeiro homem que se
portou até o fim com aqueles que
tanto admirava, seus
compatriotas, o povo cubano.
Fidel Castro veio de uma
família com ótimas condições
financeiras, sendo seu pai um
latifundiário, dono de várias
terras, porém isso não foi motivo
para que desde cedo ele não
notasse as diferenças sociais entre
as pessoas. Mesmo com essa vida
"perfeita" que tinha ele passou a
nutrir um sentimento anti-
imperialista. Começou a fazer a
faculdade de direito em 1945 na
Universidade de Havana, a onde
era o mais novo de sua turma,
com apenas 19 anos.
Após se formar decidiu
defender os direitos do povo que
sofria com a tirania dos governos
que se sucediam. Aos poucos foi
participando ativamente dos
meios políticos no país, acusando
membros do governo e
parlamentares corruptos. Acabou
sendo preso em 1953 por uma
tentativa de golpe contra o
presidente da época, Fulgencio
Batista, porém antes disso sofreu
perseguições dos políticos que
denunciou. Após passar 20 anos
na prisão ele decide se exilar no
México e depois resolve em 1955
ir para os E.U.A, nação que tanto
odiava, atrás de emigrantes
cubanos para ajuda-lo a organizar
uma revolução que acabaria por
derrubar Fulgencio do poder.
Após retornarem ao país com
o Exército Rebelde se depararam
com um país desacreditado;
imediatamente conseguiram o
apoio do povo. Tempos depois
conseguiram derrubar o governo e
instaurar um novo que tinha como
missão atender os anseios da
população. Com uma grande
popularidade Fidel acabou se
tornando Primeiro-Ministro.
Começava então uma grande
reestruturação no país. Empresas
estrangeiras foram nacionalizadas,
a saúde e a educação foram tendo
uma maior importância.
Os E.U.A. começavam a
ficar temerosos, já que outros
países do continente Americano
poderiam seguir os passos de
Cuba, nessa mesma época o
governo estadunidense inicia a
implantação das ditaduras
militares na América-Latina e
começa a isolar o pequeno país do
resto da América lhe impondo
embargos econômicos. Isso fez
com que Fidel iniciasse uma
aproximação com a U.R.S.S.
para, assim, a nação ter um apoio
necessário para poder continuar a
existir.
Mesmo após a queda da
poderosa União Soviético Fidel
Castro, agora presidente, teve que
tomar algumas medidas para que
o pequeno país não ruísse. Graças
a sua força e vontade de fazer a
diferença pelos seus amados
compatriotas não desistiu nem
mesmo nas horas mais difíceis.
Por isso como disse em suas
palavras: "a história me
absolverá.", e realmente isso
aconteceu. Ele não será lembrado
pela história como um ditador e
tirano, mas sim como um
verdadeiro herói, um herói que
tentou fazer a diferença por
aqueles que tanto amou.
James Amarante – 3º D
E. E. Com. Miguel Maluhy
POESIA
ESQUECI
Esqueci-me, esqueci-me de quem era,
de quem gostaria ser, esqueci-me das
coisas boas de falar sem pensar,
esqueci-me de como era bom ser
puramente fiel a minha própria
melancolia agradável, de como ser.
Meus personagens, minhas máscaras,
minhas almas secundárias pousam em
mim sem permissão, sem pedir, sem
avisar, apenas acham que meu corpo e
sentimentos não estão prontos,
subestimam minhas dores e felicidades,
com interpretações chulas de mim
mesmo.
É como se nas coxias do meu ser, se
reunissem para apontar e dar risadas
do eu real.
Não peço para que se vão, peço para
que deixem-me atuar como
coadjuvante, nesta minha peça
constante.
Davi Benseman
Do livro “Paradoxo de quem amou
apenas em versos” de sua autoria,
Ex-aluno da E. E. Com. Miguel
Maluhy turma 2013
______________________________
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Dom Paulo Arns, bispo defensor dos direitos humanos

  • 1. 1 do estudanteNúm. 54 - ANO V Dez/2016 Folhetim do estudante é uma publicação de cunho cultural e educacional com artigos e textos de Professores, alunos, membros de comunidades das Escolas Públicas do Estado de SP e pensadores humanistas. Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br Sugestões e textos para: vogvirtual@gmail.com Dom Paulo Evaristo Arns, o último Quixote do Pacto das Catacumbas A morte do arcebispo emérito de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, levou o último Quixote do “Pacto das Catacumbas”, selado por 41 bispos presentes ao Concílio Vaticano II, que fizeram juramento de “viver como pessoas comuns”, sem pompa nem riqueza. Em 1959, quando o papa João XXIII convocou de surpresa o Concílio Vaticano II, mais de três mil bispos de todo o mundo foram a Roma para discutir o futuro da Igreja, que na época havia se distanciado do mundo. Faltaram apenas os bispos que estavam na prisão nos regimes comunistas do Leste da Europa. Entre aquele exército de prelados tinha de tudo, desde os mais conservadores, entre eles os espanhóis, que nutriam a esperança de que após do Concílio “as águas voltariam ao seu curso”, aos mais progressistas que, como João XXIII, compareceram ao Concílio com uma esperança de renovação, como, por exemplo, os brasileiros, que se distinguiram por seu apoio à chamada “Igreja dos pobres”. Entre os brasileiros, destacou-se o recém-falecido arcebispo emérito de São Paulo Dom Paulo Evaristo Arns, que tinha 40 anos na época. Eu assisti às sessões do Concílio como enviado especial do jornal Pueblo, de Madri, em plena ditadura franquista. Lembro-me do jovem bispo brasileiro, sempre próximo do grupo de bispos mais abertos e entusiasmados coma aquela primavera da Igreja, especialmente aqueles dos países do norte da Europa. O bispo brasileiro fazia parte dos 41 padres do Concílio que se reuniram no silêncio das catacumbas de Domitila para fazer um juramento de fidelidade às ideias renovadoras do Concílio. Foi o chamado “Pacto das Catacumbas”. O documento consistia em 13 promessas, entre elas a de, ao voltar do Concílio, viver em suas dioceses como as pessoas simples, sem palácios ou roupas vistosas, sem bens próprios, compartilhando a vida da classe trabalhadora. Ali foram lançadas as primeiras sementes da futura Teologia da Libertação, da luta pelos direitos humanos e da defesa dos esquecidos e perseguidos da sociedade, que teria sua maior força na América Latina. Dom Paulo demonstrou até a morte sua fidelidade àquele pacto nas catacumbas de Roma, onde se esconderam os primeiros cristãos perseguidos, entre eles Pedro e Paulo. Como outros bispos brasileiros –Dom Helder Câmara e Dom Antônio Fragoso–, Dom Paulo vendeu o palácio episcopal para comprar terrenos nos bairros pobres na periferia das cidades, onde levantou comunidades, enfrentou a ditadura militar e dedicou grande parte da vida a cuidar dos detidos políticos e a defender os direitos humanos. Seu trabalho pastoral se desenvolveu principalmente nas favelas pobres de São Paulo. Religioso franciscano, culto e de uma profunda espiritualidade, especialista no estudo da história dos primeiros séculos do cristianismo, Dom Paulo acabou sendo perseguido pelos dois poderes: o de sua própria Igreja, quando o papa João Paulo II desmembrou a diocese de São Paulo e o recriminou dizendo: “a Cúria sou eu”, e o dos militares golpistas. Morreu convencido de que o acidente de carro que sofreu no Rio foi uma tentativa de assassinato. Foi fiel até o fim às palavras proféticas de João XXIII quando, ao anunciar a convocação do Concílio Vaticano II afirmou que “a voz do tempo é a voz de Deus” e criticou aqueles que qualificou de “profetas de desventuras”. Dom Paulo sempre esteve atento à voz de seu tempo e militou nas fileiras daqueles que preferem apostar na esperança e não no pessimismo. Fonte: EL País – Edição Brasil Fotografia de 2002, eu e Dom Paulo, após entrevista/documentário, registro efetuado pelo Prof. Rubens Santos para o “Folhetim do Estudante”, momento ímpar. Prof. Valter Gomes ________________________________ Folhetim
  • 2. 2 do estudante ano V dezembro/2016 OPINIÃO O PODER TRANSFORMADOR DA RESILIÊNCIA O tema a ser abordado é sobre um assunto que causa impacto direto em toda a população, e para isso vamos nos orientar sobre cidades resilientes, de riquíssimo conteúdo, mesmo sendo um assunto novo, temos exemplos de sucessos e convívio de harmonia com o meio ambiente. A resiliência urbana é a capacidade que uma cidade tem de resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se da exposição às ameaças, produzindo efeitos de maneira oportuna e eficiente, o que inclui a preservação e restauração de suas estruturas e funções básicas. Ou seja, resiliência urbana é um termo que está vinculado aos conceitos dinâmicos de desenvolvimento e crescimento urbano. Neste sentido, podemos dizer que a resiliência é um processo e não uma nova técnica de gestão de emergências ou resposta imediata a adversidade. As ameaças naturais afetam cidades de diferentes maneiras, mas potencialmente o desastre atinge todas as cidades em função da maneira como autoridades lidam com o crescimento desordenado, a rápida urbanização e a degradação ambiental. Atualmente, o meio ambiente é fortemente influenciado pelas atividades humanas, e isto se dá pela dependência dos sistemas sociais em relação aos recursos e aos serviços providenciados pelos ecossistemas. Veja os dez passos indicados pela ONU para mitigar os riscos a desastres motivados por ameaças naturais : 1. Estabeleça mecanismos de organização e coordenação de ações com base na participação de comunidades e sociedade civil organizada. 2. Elabore documentos de orientação para redução do risco de desastres e ofereça incentivos aos moradores para que invistam na redução dos riscos. 3. Mantenha informação atualizada sobre as ameaças e vulnerabilidades de sua cidade; conduza avaliações de risco e as utilize como base para os planos e processos decisórios relativos ao desenvolvimento urbano. 4. Invista e mantenha uma infraestrutura para redução de risco, com enfoque estrutural, obras de drenagens para evitar inundações; e, conforme necessário invista em ações de adaptação às mudanças climáticas. 5. Avalie a segurança de todas as escolas e postos de saúde de sua cidade 6. Aplique e faça cumprir regulamentos sobre construção para planejamento do uso e ocupação do solo. Identifique áreas seguras para os cidadãos de baixa renda e modernize os assentamentos informais. 7. Invista na criação de programas educativos e de capacitação sobre a redução de riscos de desastres, tanto nas escolas como nas comunidades locais. 8. Proteja os ecossistemas e as zonas naturais para atenuar alagamentos. Adapte-se às mudanças climáticas recorrendo a boas práticas. 9. Instale sistemas de alerta e desenvolva capacitações para gestão de emergências em sua cidade. 10. Após o desastre, necessidades dos sobreviventes sejam atendidas e se concentrem nos esforços de reconstrução. Dar apoio necessário à população afetada incluindo a reconstrução de suas casas e seus meios de sustento. Prof. Rinaldo do Nascimento – Matemática/ Física – E. E. Com. Miguel Maluhy, Engenheiro Cívil, pós graduado em gestão ambiental e Tecnólogo na SABESP da Divisão Polo de Manutenção Pirajussara – MOUP ____________________________________ folhetim
  • 3. 3 do estudante ano V dezembro/2016 EDUCAÇÃO Mostra Cultural da E. E. Miguel Maluhy, uma visita marcante... Numa manhã de sábado fui convidada a visitar a Mostra Cultural da E. E. Comendador Miguel Maluhy. Quando soube que haveria uma sala com mais de 100 bonecas negras confeccionadas pelos próprios alunos da E. E. Comendador Miguel Maluy, fiquei motivada. Visitei a sala das mais de 100 bonecas negras, as alunas, do 8º ano, que me recepcionaram me apresentaram todos dossiê do evento, pois os alunos assistiram o Filme Escritores da Liberdade, visitaram o Museu Afro, realizaram pesquisas e aprenderam a confeccionar as bonecas com o auxílio das professoras envolvidas no projeto para a Mostra Cultural. Em outra sala, de 7º ano, conheci a lenda do surgimento da chuva, da origem do tambor bem como o vestuário africano, as lendas africanas e os provérbios africanos, tudo isto, explicado com muita paciência para os visitantes. Foi uma manhã de conhecimento trazida por alunos do Maluhy. Todos estão de parabéns.... Visita de Mamadou Diawara na Semana da consciência negra Em uma manhã de Novembro, recebemos a visita do Senhor Mamadou Daiawara e com ele caixas com diversas bonecas negras confeccionadas pelos alunos da E. E. Comendador Miguel Maluhy. Foi um momento mágico para nossos alunos do 3ºano do ensino fundamental, orientados pelaa professora Ligia, pois cada um escolheu uma boneca na caixa em frente, para poder, a partir dela, fazer descobertas e expressar essa interação através de narrativas escritas ou imagéticas. Até nosso aluno Thiago (autista) escolheu a dele. Houve interação com toda turma, cada aluno leu o nome que estava na boneca e a mensagem que nela havia. Após isto, eles desenharam o que a boneca "trazia" para eles. Um momento de euforia, todos sairam com as bonecas escolhidas por eles. No dia seguinte, lá estavam os alunos e alunas com suas bonecas fazendo parte da aula. Enfim, para nossos alunos este dia foi muito importante, pois além de ganharem uma (um) boneca( o) confeccionada(o) por outros alunos muitos deles nunca tiveram acesso ás bonecas negras ,visto que, além de ser de difícil acesso muitos enfrentam a resistência de familiares e nós como educadores devemos apoiar a confecção e criação de bonecas negras para nossos alunos carentes, Nossos alunos necessitam de outras referências culturais. Profa. Tereza Nery Equipe Gestora E. E. Instituto Maria Imaculada folhetim
  • 4. 4 do estudante ano V dezembro/2016 EDUCAÇÃO O Heroi do Seu Povo "Condenarme, no importa lo que, la Historia me absolverá.". Foi com está celebre frase marcada em nossas memórias que O Heroi Cubano será lembrado. Nascido em 13 de Agosto de 1926, Fidel Alejandro Castro Ruz, foi um verdadeiro homem que se portou até o fim com aqueles que tanto admirava, seus compatriotas, o povo cubano. Fidel Castro veio de uma família com ótimas condições financeiras, sendo seu pai um latifundiário, dono de várias terras, porém isso não foi motivo para que desde cedo ele não notasse as diferenças sociais entre as pessoas. Mesmo com essa vida "perfeita" que tinha ele passou a nutrir um sentimento anti- imperialista. Começou a fazer a faculdade de direito em 1945 na Universidade de Havana, a onde era o mais novo de sua turma, com apenas 19 anos. Após se formar decidiu defender os direitos do povo que sofria com a tirania dos governos que se sucediam. Aos poucos foi participando ativamente dos meios políticos no país, acusando membros do governo e parlamentares corruptos. Acabou sendo preso em 1953 por uma tentativa de golpe contra o presidente da época, Fulgencio Batista, porém antes disso sofreu perseguições dos políticos que denunciou. Após passar 20 anos na prisão ele decide se exilar no México e depois resolve em 1955 ir para os E.U.A, nação que tanto odiava, atrás de emigrantes cubanos para ajuda-lo a organizar uma revolução que acabaria por derrubar Fulgencio do poder. Após retornarem ao país com o Exército Rebelde se depararam com um país desacreditado; imediatamente conseguiram o apoio do povo. Tempos depois conseguiram derrubar o governo e instaurar um novo que tinha como missão atender os anseios da população. Com uma grande popularidade Fidel acabou se tornando Primeiro-Ministro. Começava então uma grande reestruturação no país. Empresas estrangeiras foram nacionalizadas, a saúde e a educação foram tendo uma maior importância. Os E.U.A. começavam a ficar temerosos, já que outros países do continente Americano poderiam seguir os passos de Cuba, nessa mesma época o governo estadunidense inicia a implantação das ditaduras militares na América-Latina e começa a isolar o pequeno país do resto da América lhe impondo embargos econômicos. Isso fez com que Fidel iniciasse uma aproximação com a U.R.S.S. para, assim, a nação ter um apoio necessário para poder continuar a existir. Mesmo após a queda da poderosa União Soviético Fidel Castro, agora presidente, teve que tomar algumas medidas para que o pequeno país não ruísse. Graças a sua força e vontade de fazer a diferença pelos seus amados compatriotas não desistiu nem mesmo nas horas mais difíceis. Por isso como disse em suas palavras: "a história me absolverá.", e realmente isso aconteceu. Ele não será lembrado pela história como um ditador e tirano, mas sim como um verdadeiro herói, um herói que tentou fazer a diferença por aqueles que tanto amou. James Amarante – 3º D E. E. Com. Miguel Maluhy POESIA ESQUECI Esqueci-me, esqueci-me de quem era, de quem gostaria ser, esqueci-me das coisas boas de falar sem pensar, esqueci-me de como era bom ser puramente fiel a minha própria melancolia agradável, de como ser. Meus personagens, minhas máscaras, minhas almas secundárias pousam em mim sem permissão, sem pedir, sem avisar, apenas acham que meu corpo e sentimentos não estão prontos, subestimam minhas dores e felicidades, com interpretações chulas de mim mesmo. É como se nas coxias do meu ser, se reunissem para apontar e dar risadas do eu real. Não peço para que se vão, peço para que deixem-me atuar como coadjuvante, nesta minha peça constante. Davi Benseman Do livro “Paradoxo de quem amou apenas em versos” de sua autoria, Ex-aluno da E. E. Com. Miguel Maluhy turma 2013 ______________________________ folhetim