2. FORMAÇÃO E
TRANSFORMAÇÃO DA TERRA
• Terra surgiu há cerca de 4,6 bilhões
de anos como decorrência da
formação de uma grande nuvem de
gases e de poeira.
Terra era uma imensa esfera incandescente que
não permitia o desenvolvimento de
qualquer forma de vida.
Porém ela foi se resfriando e lentamente se
formou uma fina camada rochosa em sua
superfície (crosta terrestre)
Durante o resfriamento do planeta se
desprendeu de seu interior grande
quantidade de gases (hélio, hidrogênio,
vapor de água), esses gases deram origem
à atmosfera, e o vapor de água originou
nuvens carregadas de umidade provocando
a precipitação de chuvas torrenciais durante
muito tempo sobre o planeta.
Mais tarde essa grande quantidade de água
formou os rios, os lagos e os oceanos
primitivos do planeta (hidrografia).
3,5 milhões de anos se desenvolveram nos
oceanos as primeiras formas de vida
(bactérias e algas) começaram a liberar
oxigênio para atmosfera (fotossíntese)
5. A DINÂMICA DA NATUREZA:
CRIANDO E RECRIANDO AS
PAISAGENS
Vulcanismo faz o magma, presente no interior do
planeta, extravasar para a superfície, dando
origem a ilhas, a vulcões em forma de
montanhas ou mesmo a extensos planaltos.
Tectonismo dobra e fratura a crosta terrestre,
criando vales e altas cadeias montanhosas.
A ação das águas do mar em regiões litorâneas
pode pela força das marés e das correntes
marítimas retirar sedimentos como areia e
cascalho, de determinados lugares da orla e
depositá-los em outros, criando praias, restingas
e istmos.
A ação das águas pode ainda erodir o relevo
litorâneo dando origem a formas abruptas como
as falésias.
6. A DINÂMICA DA NATUREZA:
CRIANDO E RECRIANDO AS
PAISAGENS
Clima também é um importante agente na
transformação das paisagens.
Mudanças nas características climáticas de
uma região podem alterar completamente
o tipo de formação vegetal causando por
exemplo a extinção de algumas espécies
e levando outras a se adaptar às novas
condições ambientais.
7. INTERDEPENDÊNCIA ENTRE
CLIMA E RELEVO
ALTITUDE
• as partes mais altas de planaltos, serras e montanhas são em
geral, mais frias que as áreas de menor altitude a sua volta.
• Quanto maior a altitude de um lugar, menor sua temperatura
média, pois em altitudes maiores o ar é mais rarefeito, se
aquecendo menos que nas áreas de menor altitude.
• A cada 200 metros de altitude, a temperatura do ar diminui em
média 1°C.
8. INTERDEPENDÊNCIA ENTRE
CLIMA E RELEVO
Formas de relevo
Podem interferir na circulação dos ventos e das massas de ar
sobre os continentes.
No Brasil temos a Chapada da Borborema, localizada na região
litorânea nordestina, forma uma barreira às massas de ar e os
ventos úmidos vindos do oceano Atlântico.
Esse fato contribui para tornar o clima do litoral bastante chuvoso, e
o da região do Sertão, no interior do continente, mais seco e com
menor ocorrência de chuvas.
Fenômenos climáticos como vento, chuva e a neve desgastam e erodem
o relevo, criando novas formas para o modelado terrestre. Em
algumas regiões litorâneas, por exemplo o vento é um importante
agente transformador do relevo, criando dunas ou deslocando-as de
um lugar para o outro.
10. INTERDEPENDÊNCIA ENTRE
VEGETAÇÃO, CLIMA E SOLO
• Em regiões de clima árido e semiárido muitas plantas (cactáceas)
apresentam espinhos em vez de folhas.
• Essas forma de adaptação permite que as plantas realizem o
mínimo de evapotranspiração.
• O clima pode ser influenciado pela formação vegetal existente em
determinada região.
• Na Amazônia, na América do Sul e a do Congo na África, fornecem
grande quantidade de umidade para atmosfera por meio da
evapotranspiração.
• A vegetação pode contribuir para a fertilidade do solo depositando
na superfície dos terrenos folhas, galhos e frutos que irão se
decompor e formar matéria orgânica rica em nutrientes, além disso
as raizes das árvores e plantas reduzem o desgaste do solo.
12. INTERDEPENDÊNCIA ENTRE
HIDROGRAFIA, CLIMA E RELEVO
• Os rios e lagos têm sua vazão determinada pelas chuvas ou pelo
derretimento de neve e de geleiras.
• Esses acontecimento mudam de acordo com as estações do ano.
• As cheias ocorrem nas estações chuvosas ou quando há maior
derretimento de neve, o que provoca o aumento nas estações mais
secas quando o nível das águas dos rios diminui.
• Os terrenos mais acidentados como planaltos, depressões ou
regiões montanhosas, as águas dos rios fluem com mais
velocidade desgastando o relevo originando vales fluviais para as
partes mais baixas da sua superfície.
• Em áreas planas, os rios em geral são sinuosos em mais lentos
depositando os sedimentos em suas margens e criando planícies
fluviais.