SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 57
EROSÃO
PROFESSORA MÔNICA
DINÂMICA DO
RELEVO
O relevo é dinâmico, ou seja, sofre
transformações com o tempo. Às vezes o
processo de transformação é rápido e
severo, como num terremoto, ou pode
levar dezenas ou até milhares de anos,
como nos processos erosivos.
DINÂMICA DO
RELEVO
Podemos citar dois tipos de agentes
que criam e modificam o relevo: os
agentes internos e os externos.
Os agentes internos estão
relacionados aos movimentos das
placas tectônicas. Eles dão origem às
montanhas, aos abalos sísmicos, aos
vulcões, entre outros.
AGENTES
EXTERNOS
Já os agentes externos
correspondem a uma
combinação da
dinâmica climática,
com chuvas, ventos,
variações de
temperatura, maior ou
menor insolação; ação
das águas dos rios,
mares e lagos.
OS SERES VIVOS
E O RELEVO
Além disso, também
são agentes externos
os animais, incluindo
os seres humanos, os
vegetais, fungos e
seres microscópicos.
AGENTES
INTERNOS E
EXTERNOS
Em geral, os agentes internos desnivelam o
terreno, e os externos, pelo contrário,
diminuem lentamente as diferenças entre as
altitudes do relevo, desgastando as áreas
elevadas e acumulando detritos nas partes
mais baixas. Os agentes externos costumam
ocasionar o intemperismo e a erosão,
seguidos pela sedimentação da superfície
terrestre
INTEMPERISMO
Intemperismo (ou
meteorização) é um
conjunto de fenômenos que
leva à decomposição das
rochas. Pode ser biológico,
físico ou químico.
INTEMPERISMO
BIOLÓGICO
O intemperismo biológico
decompõe as rochas por
meio da atividade de seres
vivos. O crescimento de
fungos, a penetração de
raízes de árvores nas
fendas das rochas, a ação
das minhocas e dos cupins,
o pisoteio de animais e a
atividade bacteriana são
alguns exemplos de
intemperismo biológico.
INTEMPERISMO BIOLÓGICO
INTEMPERISMO
FÍSICO
O intemperismo físico é provocado principalmente pela
variação da temperatura, que ocorre em um mesmo dia ou ao
longo do ano. Durante o dia a temperatura do ar costuma ser
mais alta do que à noite, e no verão a temperatura do ar é
mais elevada do que no inverno. As altas temperaturas
provocam a dilatação, ou seja, a expansão dos minerais que
formam as rochas, e as baixas provocam a contração deles.
Com o passar do tempo, as expansões e contrações ocasionam
rachaduras nas rochas.
INTEMPERISMO
FÍSICO
Esse fenômeno é mais
intenso em áreas de
climas árido e semiárido,
nos quais chove pouco e
há grande variação da
temperatura no
transcorrer do dia.
INTEMPERISMO
FÍSICO
Isso quer dizer que nesses
locais os dias são bem
quentes e, as noites, bem
frias. Muitas vezes, essa
mudança brusca de
temperatura provoca
estalos nas rochas,
principalmente naquelas
expostas ao tempo
atmosférico.
INTEMPERISMO
FÍSICO
AÇÃO DO GELO
INTEMPERISMO QUÍMICO
O intemperismo químico decompõe as rochas, principalmente, por
meio da ação da água. Ao percorrer a superfície das rochas, a água
dissolve os minerais solúveis que a compõem e carrega essa solução
para os locais mais baixos do terreno. Essa decomposição é mais
frequente nas regiões de clima tropical úmido, em que a temperatura é
elevada e as chuvas são abundantes.
TIPOS DE
INPEMPERISMO
EROSÃO
Erosão é um processo natural
que se inicia com o desgaste
do terreno. Os sedimentos
provenientes desse desgaste
são transportados por algum
agente de erosão, como o
vento, a água ou a geleira para
os locais mais baixos do
terreno.
SEDIMENTAÇÃO
Nessa área ocorre a
sedimentação, ou seja, a
deposição ou o acúmulo dos
detritos ou sedimentos. Trata-
se da remoção de materiais de
uma área elevada para outra,
mais baixa.
ÁGUA
A água é um agente erosivo que modifica o relevo. Ela se manifesta de diversas maneiras no terreno:
rios, lagos, mares, geleiras e precipitações de chuva ou neve.
CHUVAS
As chuvas e as enxurradas são as principais causas de erosão nas áreas de clima úmido no Brasil.
Grande parte da água resultante das precipitações desliza pela superfície terrestre em direção a rios,
lagos e mares, em um processo chamado escoamento.
VOÇOROCAS
Nas áreas de onde a vegetação foi retirada e o solo está desprotegido, as chuvas e enxurradas
podem abrir canais profundos, chamados voçorocas.
VOÇOROCAS
VOÇOROCA EM QUATÁ – SÃO PAULO
EOSÃO
COMPACTAÇÃO DO
SOLO
Sem a proteção da vegetação e
o com o mau uso do solo,
como o pisoteio do gado e uso
excessivo de máquinas
agrícolas pesadas, o solo se
torna compactado. Com isso,
em vez de a água se infiltrar,
ela escoa pela superfície do
solo, provocando a remoção de
detritos e a destruição de
plantações e até de
edificações.
PISOTEIO DO
GADO
RIOS
As águas correntes criam sulcos nas
rochas e nos solos, que tendem a se
aprofundar e se alargar com o passar
do tempo. É por isso que se diz que
cada rio constrói o seu próprio vale.
CURSO SUPERIOR
Os rios nascem nas áreas mais
elevadas de um terreno e correm
para as mais baixas. Logo após a
nascente, o primeiro trecho do rio
recebe o nome de curso superior.
Nesse trecho, a erosão costuma ser
intensa.
CURSO MÉDIO
O trecho seguinte é chamado curso médio. Ali, a
erosão diminui, mas o transporte de sedimentos,
denominados aluviões, continua.
CURSO INFERIOR
Próximo a foz há o curso
inferior, onde se acumulam os
materiais transportados pelas
águas. Nesse trecho, o nível
das águas do rio é próximo ao
nível do mar ou de outro rio,
onde ele desemboca. Em seu
curso inferior, os rios
constroem planícies fluviais,
também conhecidas como
planícies aluviais.
FERTILIDADE DOS SOLOS
Além dos aluviões, os rios
também transportam material
orgânico, como restos de
vegetais, que explica a elevada
fertilidade natural dos solos
aluviais, situados nas planícies
construídas pelos rios.
RIOS MEANDRANTES
Nas planícies fluviais, à medida
que a força erosiva das águas
diminui, o rio pode apresentar
curvas. Conhecidas como
meandros, essas curvas se
formam em virtude da erosão
e acumulação de sedimentos
em partes do curso do rio.
MARES
As águas oceânicas
também agem sobre o
relevo, especialmente na
costa litorânea, ou seja, na
faixa de contato entre os
continentes e os mares. A
erosão marinha,
conhecida como abrasão,
dá origem a diversas
formas de relevo.
FALÉSIAS
As falésias são elevados paredões que se formam à medida que as águas oceânicas erodem as
rochas e os solos.
FALÉSIA
PRAIAS
As praias resultam do acúmulo
de areia transportada pelo mar
ou pelos rios. É uma ação de
sedimentação das águas, ou
seja, é formada pela deposição
de sedimentos.
VENTO
Outro agente da erosão é o vento, isto é, o ar em movimento. O vento produz erosão ao transportar
materiais que desgastam ou agridem as rochas, atuando principalmente nas regiões mais secas,
como as semiáridas e as desérticas. A ação dos ventos sobre o relevo é conhecida como erosão
eólica.
EROSÃO PELO VENTO
A erosão eólica modela o
relevo quando partículas de
areia carregadas pelo vento
desgastam, ao longo do tempo,
as áreas que atingem. Essas
partículas podem esculpir
arcos naturais ou formar
desertos pedregosos, os
chamados regs, como os do
Saara, na África.
EROSÃO NOS DESERTOS
Esse tipo de erosão também
contribui para a ação das águas
das chuvas, mesmo onde elas
são muito escassas. Nesses
casos, a água dissolve os
minerais e consegue atingir o
lençol de água subterrâneo
sobre uma camada de rochas
impermeáveis, dando origem a
uma vegetação que impede a
continuidade do processo de
erosão.
FORMAÇÃO DE DUNAS
As dunas são resultantes de
um processo de sedimentação
provocado pela ação do vento.
As dunas são formadas em
regiões desérticas ou ao longo
de grandes lagos e litorais de
climas temperado e tropical.
São resultado do acúmulo de
areia depositada pelo vento.
As dunas tendem a se deslocar
na direção do movimento do
vento. É comum encontrar
dunas no litoral brasileiro,
desde o Nordeste até o Sul.
LOESSE
O loesse é um depósito de
sedimentos muito finos, de
cor amarelada, constituído
por partículas de areia
oriundas de geleiras e
transportadas pelo vento. É
possível encontrar loesse na
China ocidental, na França, na
Hungria e em algumas áreas
dos Estados Unidos. Os solos
formados a partir do loesse
são muito férteis, o que
motivou diversos grupos
humanos a ocupar
densamente suas regiões de
ocorrência.
PEDRA DA IGREJINHA, NO PARQUE NACIONAL DO CATIMBAU, EM BUÍQUE (PE), EM
2018. ESSA FORMA DE RELEVO FOI MODELADA PELA AÇÃO EROSIVA DOS VENTOS.
LOESSE EM HANGZHOU, NA CHINA. FOTO DE 2016.
SERES VIVOS
As formigas, as minhocas, os
seres microscópicos e outros
são exemplos de agentes
erosivos. Os seres vivos,
porém, podem ser também
agentes que conservam ou
mesmo formam o relevo. Por
exemplo, a vegetação exerce
um papel fundamental na
contenção da erosão.
VEGETAÇÃO
A vegetação protege o solo da
erosão nas margens de rios ou
barrancos, ajuda a conter o
acúmulo de sedimentos nos
rios e a evitar os deslizamentos
de terra nas encostas de
planaltos, serras e montanhas.
Por isso, em áreas de risco de
desabamento, é comum que o
ser humano plante certos
arbustos ou plantas com raízes
longas, que se agarram mais
firmemente ao solo.
SER HUMANO
O ser humano ainda modifica o
relevo de diversas outras
maneiras: aplainando terrenos
ondulados, aterrando áreas
pantanosas, cavando túneis
em montanhas, entre outras.
Ele é um agente externo
modificador do relevo.
• FIM

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a EROSÃO.ppt

Unidade 5 cap_1_litosfera_2
Unidade 5 cap_1_litosfera_2Unidade 5 cap_1_litosfera_2
Unidade 5 cap_1_litosfera_2ISJ
 
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadoresLitosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadoresDANUBIA ZANOTELLI
 
Formação do relevo, erosão e intemperismo
Formação do relevo, erosão e intemperismoFormação do relevo, erosão e intemperismo
Formação do relevo, erosão e intemperismoIone Rocha
 
Aula: a construção do espaço geográfico
Aula: a construção do espaço geográficoAula: a construção do espaço geográfico
Aula: a construção do espaço geográficotyromello
 
erosão ensino médio (2).pptx
erosão ensino médio (2).pptxerosão ensino médio (2).pptx
erosão ensino médio (2).pptxEscoladeAton
 
erosão ensino médio.pptx
erosão ensino médio.pptxerosão ensino médio.pptx
erosão ensino médio.pptxEscoladeAton
 
Ficha informativa cn-7º-ano-dinamica-externa-da-terra-paisagens-geologicas
Ficha informativa   cn-7º-ano-dinamica-externa-da-terra-paisagens-geologicasFicha informativa   cn-7º-ano-dinamica-externa-da-terra-paisagens-geologicas
Ficha informativa cn-7º-ano-dinamica-externa-da-terra-paisagens-geologicasPelo Siro
 
O ciclo da água
O ciclo da águaO ciclo da água
O ciclo da águatecbio
 
O papel do clima na esculturação do relevo
O papel do clima na esculturação do relevoO papel do clima na esculturação do relevo
O papel do clima na esculturação do relevo Lucelia Santos
 
formação do relevo terrestre
 formação do relevo terrestre  formação do relevo terrestre
formação do relevo terrestre AnaClaudiaHonorio
 
DEGRADAÇÃO DO SOLO.pptx
DEGRADAÇÃO DO SOLO.pptxDEGRADAÇÃO DO SOLO.pptx
DEGRADAÇÃO DO SOLO.pptxssuser51d27c1
 
MudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãOMudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãOFilipa M. Ribeiro
 

Semelhante a EROSÃO.ppt (20)

Unidade 5 cap_1_litosfera_2
Unidade 5 cap_1_litosfera_2Unidade 5 cap_1_litosfera_2
Unidade 5 cap_1_litosfera_2
 
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadoresLitosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadores
 
Formação do relevo, erosão e intemperismo
Formação do relevo, erosão e intemperismoFormação do relevo, erosão e intemperismo
Formação do relevo, erosão e intemperismo
 
9 a aula geo cpvem relevo-2
9 a aula geo cpvem   relevo-29 a aula geo cpvem   relevo-2
9 a aula geo cpvem relevo-2
 
Relevo e seus agentes
Relevo e seus agentesRelevo e seus agentes
Relevo e seus agentes
 
Aula: a construção do espaço geográfico
Aula: a construção do espaço geográficoAula: a construção do espaço geográfico
Aula: a construção do espaço geográfico
 
erosão ensino médio (2).pptx
erosão ensino médio (2).pptxerosão ensino médio (2).pptx
erosão ensino médio (2).pptx
 
erosão ensino médio.pptx
erosão ensino médio.pptxerosão ensino médio.pptx
erosão ensino médio.pptx
 
Ficha informativa cn-7º-ano-dinamica-externa-da-terra-paisagens-geologicas
Ficha informativa   cn-7º-ano-dinamica-externa-da-terra-paisagens-geologicasFicha informativa   cn-7º-ano-dinamica-externa-da-terra-paisagens-geologicas
Ficha informativa cn-7º-ano-dinamica-externa-da-terra-paisagens-geologicas
 
6ano unidade5
6ano unidade56ano unidade5
6ano unidade5
 
O ciclo da água
O ciclo da águaO ciclo da água
O ciclo da água
 
Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
 
Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
 
Cap9,10,11
Cap9,10,11Cap9,10,11
Cap9,10,11
 
O papel do clima na esculturação do relevo
O papel do clima na esculturação do relevoO papel do clima na esculturação do relevo
O papel do clima na esculturação do relevo
 
Erosão+e+..
Erosão+e+..Erosão+e+..
Erosão+e+..
 
formação do relevo terrestre
 formação do relevo terrestre  formação do relevo terrestre
formação do relevo terrestre
 
Solo
SoloSolo
Solo
 
DEGRADAÇÃO DO SOLO.pptx
DEGRADAÇÃO DO SOLO.pptxDEGRADAÇÃO DO SOLO.pptx
DEGRADAÇÃO DO SOLO.pptx
 
MudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãOMudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãO
 

EROSÃO.ppt

  • 2. DINÂMICA DO RELEVO O relevo é dinâmico, ou seja, sofre transformações com o tempo. Às vezes o processo de transformação é rápido e severo, como num terremoto, ou pode levar dezenas ou até milhares de anos, como nos processos erosivos.
  • 3. DINÂMICA DO RELEVO Podemos citar dois tipos de agentes que criam e modificam o relevo: os agentes internos e os externos. Os agentes internos estão relacionados aos movimentos das placas tectônicas. Eles dão origem às montanhas, aos abalos sísmicos, aos vulcões, entre outros.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. AGENTES EXTERNOS Já os agentes externos correspondem a uma combinação da dinâmica climática, com chuvas, ventos, variações de temperatura, maior ou menor insolação; ação das águas dos rios, mares e lagos.
  • 8. OS SERES VIVOS E O RELEVO Além disso, também são agentes externos os animais, incluindo os seres humanos, os vegetais, fungos e seres microscópicos.
  • 9. AGENTES INTERNOS E EXTERNOS Em geral, os agentes internos desnivelam o terreno, e os externos, pelo contrário, diminuem lentamente as diferenças entre as altitudes do relevo, desgastando as áreas elevadas e acumulando detritos nas partes mais baixas. Os agentes externos costumam ocasionar o intemperismo e a erosão, seguidos pela sedimentação da superfície terrestre
  • 10. INTEMPERISMO Intemperismo (ou meteorização) é um conjunto de fenômenos que leva à decomposição das rochas. Pode ser biológico, físico ou químico.
  • 11. INTEMPERISMO BIOLÓGICO O intemperismo biológico decompõe as rochas por meio da atividade de seres vivos. O crescimento de fungos, a penetração de raízes de árvores nas fendas das rochas, a ação das minhocas e dos cupins, o pisoteio de animais e a atividade bacteriana são alguns exemplos de intemperismo biológico.
  • 12.
  • 14. INTEMPERISMO FÍSICO O intemperismo físico é provocado principalmente pela variação da temperatura, que ocorre em um mesmo dia ou ao longo do ano. Durante o dia a temperatura do ar costuma ser mais alta do que à noite, e no verão a temperatura do ar é mais elevada do que no inverno. As altas temperaturas provocam a dilatação, ou seja, a expansão dos minerais que formam as rochas, e as baixas provocam a contração deles. Com o passar do tempo, as expansões e contrações ocasionam rachaduras nas rochas.
  • 15. INTEMPERISMO FÍSICO Esse fenômeno é mais intenso em áreas de climas árido e semiárido, nos quais chove pouco e há grande variação da temperatura no transcorrer do dia.
  • 16. INTEMPERISMO FÍSICO Isso quer dizer que nesses locais os dias são bem quentes e, as noites, bem frias. Muitas vezes, essa mudança brusca de temperatura provoca estalos nas rochas, principalmente naquelas expostas ao tempo atmosférico.
  • 18.
  • 20. INTEMPERISMO QUÍMICO O intemperismo químico decompõe as rochas, principalmente, por meio da ação da água. Ao percorrer a superfície das rochas, a água dissolve os minerais solúveis que a compõem e carrega essa solução para os locais mais baixos do terreno. Essa decomposição é mais frequente nas regiões de clima tropical úmido, em que a temperatura é elevada e as chuvas são abundantes.
  • 22. EROSÃO Erosão é um processo natural que se inicia com o desgaste do terreno. Os sedimentos provenientes desse desgaste são transportados por algum agente de erosão, como o vento, a água ou a geleira para os locais mais baixos do terreno.
  • 23. SEDIMENTAÇÃO Nessa área ocorre a sedimentação, ou seja, a deposição ou o acúmulo dos detritos ou sedimentos. Trata- se da remoção de materiais de uma área elevada para outra, mais baixa.
  • 24.
  • 25. ÁGUA A água é um agente erosivo que modifica o relevo. Ela se manifesta de diversas maneiras no terreno: rios, lagos, mares, geleiras e precipitações de chuva ou neve.
  • 26. CHUVAS As chuvas e as enxurradas são as principais causas de erosão nas áreas de clima úmido no Brasil. Grande parte da água resultante das precipitações desliza pela superfície terrestre em direção a rios, lagos e mares, em um processo chamado escoamento.
  • 27. VOÇOROCAS Nas áreas de onde a vegetação foi retirada e o solo está desprotegido, as chuvas e enxurradas podem abrir canais profundos, chamados voçorocas.
  • 28.
  • 30. VOÇOROCA EM QUATÁ – SÃO PAULO
  • 32. COMPACTAÇÃO DO SOLO Sem a proteção da vegetação e o com o mau uso do solo, como o pisoteio do gado e uso excessivo de máquinas agrícolas pesadas, o solo se torna compactado. Com isso, em vez de a água se infiltrar, ela escoa pela superfície do solo, provocando a remoção de detritos e a destruição de plantações e até de edificações.
  • 34.
  • 35.
  • 36. RIOS As águas correntes criam sulcos nas rochas e nos solos, que tendem a se aprofundar e se alargar com o passar do tempo. É por isso que se diz que cada rio constrói o seu próprio vale.
  • 37. CURSO SUPERIOR Os rios nascem nas áreas mais elevadas de um terreno e correm para as mais baixas. Logo após a nascente, o primeiro trecho do rio recebe o nome de curso superior. Nesse trecho, a erosão costuma ser intensa.
  • 38. CURSO MÉDIO O trecho seguinte é chamado curso médio. Ali, a erosão diminui, mas o transporte de sedimentos, denominados aluviões, continua.
  • 39. CURSO INFERIOR Próximo a foz há o curso inferior, onde se acumulam os materiais transportados pelas águas. Nesse trecho, o nível das águas do rio é próximo ao nível do mar ou de outro rio, onde ele desemboca. Em seu curso inferior, os rios constroem planícies fluviais, também conhecidas como planícies aluviais.
  • 40. FERTILIDADE DOS SOLOS Além dos aluviões, os rios também transportam material orgânico, como restos de vegetais, que explica a elevada fertilidade natural dos solos aluviais, situados nas planícies construídas pelos rios.
  • 41. RIOS MEANDRANTES Nas planícies fluviais, à medida que a força erosiva das águas diminui, o rio pode apresentar curvas. Conhecidas como meandros, essas curvas se formam em virtude da erosão e acumulação de sedimentos em partes do curso do rio.
  • 42. MARES As águas oceânicas também agem sobre o relevo, especialmente na costa litorânea, ou seja, na faixa de contato entre os continentes e os mares. A erosão marinha, conhecida como abrasão, dá origem a diversas formas de relevo.
  • 43. FALÉSIAS As falésias são elevados paredões que se formam à medida que as águas oceânicas erodem as rochas e os solos.
  • 44.
  • 46. PRAIAS As praias resultam do acúmulo de areia transportada pelo mar ou pelos rios. É uma ação de sedimentação das águas, ou seja, é formada pela deposição de sedimentos.
  • 47. VENTO Outro agente da erosão é o vento, isto é, o ar em movimento. O vento produz erosão ao transportar materiais que desgastam ou agridem as rochas, atuando principalmente nas regiões mais secas, como as semiáridas e as desérticas. A ação dos ventos sobre o relevo é conhecida como erosão eólica.
  • 48. EROSÃO PELO VENTO A erosão eólica modela o relevo quando partículas de areia carregadas pelo vento desgastam, ao longo do tempo, as áreas que atingem. Essas partículas podem esculpir arcos naturais ou formar desertos pedregosos, os chamados regs, como os do Saara, na África.
  • 49. EROSÃO NOS DESERTOS Esse tipo de erosão também contribui para a ação das águas das chuvas, mesmo onde elas são muito escassas. Nesses casos, a água dissolve os minerais e consegue atingir o lençol de água subterrâneo sobre uma camada de rochas impermeáveis, dando origem a uma vegetação que impede a continuidade do processo de erosão.
  • 50. FORMAÇÃO DE DUNAS As dunas são resultantes de um processo de sedimentação provocado pela ação do vento. As dunas são formadas em regiões desérticas ou ao longo de grandes lagos e litorais de climas temperado e tropical. São resultado do acúmulo de areia depositada pelo vento. As dunas tendem a se deslocar na direção do movimento do vento. É comum encontrar dunas no litoral brasileiro, desde o Nordeste até o Sul.
  • 51. LOESSE O loesse é um depósito de sedimentos muito finos, de cor amarelada, constituído por partículas de areia oriundas de geleiras e transportadas pelo vento. É possível encontrar loesse na China ocidental, na França, na Hungria e em algumas áreas dos Estados Unidos. Os solos formados a partir do loesse são muito férteis, o que motivou diversos grupos humanos a ocupar densamente suas regiões de ocorrência.
  • 52. PEDRA DA IGREJINHA, NO PARQUE NACIONAL DO CATIMBAU, EM BUÍQUE (PE), EM 2018. ESSA FORMA DE RELEVO FOI MODELADA PELA AÇÃO EROSIVA DOS VENTOS.
  • 53. LOESSE EM HANGZHOU, NA CHINA. FOTO DE 2016.
  • 54. SERES VIVOS As formigas, as minhocas, os seres microscópicos e outros são exemplos de agentes erosivos. Os seres vivos, porém, podem ser também agentes que conservam ou mesmo formam o relevo. Por exemplo, a vegetação exerce um papel fundamental na contenção da erosão.
  • 55. VEGETAÇÃO A vegetação protege o solo da erosão nas margens de rios ou barrancos, ajuda a conter o acúmulo de sedimentos nos rios e a evitar os deslizamentos de terra nas encostas de planaltos, serras e montanhas. Por isso, em áreas de risco de desabamento, é comum que o ser humano plante certos arbustos ou plantas com raízes longas, que se agarram mais firmemente ao solo.
  • 56. SER HUMANO O ser humano ainda modifica o relevo de diversas outras maneiras: aplainando terrenos ondulados, aterrando áreas pantanosas, cavando túneis em montanhas, entre outras. Ele é um agente externo modificador do relevo.