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GEOPOLÍTICA DA ÁGUA
O ouro azul
Águas Oceânicas
Mar Territorial
 Faixa do oceano que é continuação do
território de um país costeiro.
 Uso somente autorização
ZEE – Zona Econômica Exclusiva
Exploração de recursos econômicos é de
exclusividade do país costeiro.
Mar Territorial e ZEE Brasileira
Continente Antártico
 Grandes jazidas minerais
metálicos e fóssil (petróleo)
 EXPLORAÇÃO PROIBIDA
 Uso científico
 Área estratégica no futuro!
Grande reduto de recursos que
estão se esgotando no planeta:
Água, Petróleo e Minérios.
Ártico
 Congelamento das águas
oceânicas = BRANQUISAS
 Sem reservas;
DEGELO: efeito estufa e
aquecimento global
potencializados;
 Novas rotas marítimas
Por uma geopolítica da água: conheça o
mapa dos conflitos
Francisco Teixeira
• Pela própria natureza da Terra, a água doce, potável e de
qualidade encontra-se distribuída de forma bastante desigual.
• As regiões setentrionais do planeta, embora com grandes rios –
Danúbio, Reno, Volga, Lena – ou na América – o São Lourenço,
Mississipi, Missouri – concentram grandes aglomerações
demográficas, que consomem volumes crescentes de água potável.
• Além disso, a generalização da agricultura moderna – subsidiada
com milhares e milhares de dólares, tanto na União Européia,
quanto nos EUA – ampliou tremendamente o consumo de água.
Muitas vezes, a riqueza produzida por tal agricultura subsidiada
não paga os imensos gastos de armazenamento, dutos e limpeza
investidos no processo de sua própria disponibilização.
• Em quase todos os casos, as grandes reservas de água na Europa e
nos EUA padecem de problemas que afetam sua qualidade. Na
Europa, hoje, a água é um item de consumo semanal, constituindo-
se item obrigatório nos supermercados.
• A grande poluição industrial – por exemplo, no Reno – ou a
qualidade – o caso das águas calcáreas da França e da Alemanha –
obrigaram a população a aceitar a água como mercadoria vendida
em supermercados.
• Nos EUA a expansão da agricultura subsidiada consome a maior
parte da água potável, além da poluição que avança sobre grandes
reservatórios, como nos Grandes Lagos. Além disso, a construção
de cidades “artificiais”, muitas vezes em pleno deserto – como Las
Vegas – implica numa pressão crescente sobre os reservatórios
existentes.
• Os grandes reservatórios encontram-se, ao contrário, nas áreas tropicais e
subtropicais, quase sempre em função do regime de chuvas, a existência da
floresta tropical úmida (the rain Forest, dizem os americanos) e aos grandes
sistemas hídricos (tais como o Congo, o Amazonas, o Paraná-Paraguai ou os
Grandes Lagos da África Central).
• Coincide aqui a existência de grandes reservas hídricas, com populações em
expansão, forte conflitos étnicos e religiosos, além de escassez de recursos
para a preservação, já que a maioria dos países da região encontram-se sob
forte monitoramento financeira internacional visando a implantação de
gestões neoliberais.
• Assim, o pessoal técnico, as estações de tratamento, a reciclagem e a
construção de mecanismos que evitem que o lixo contamine os aqüíferos
entram, todos, na categoria de obras supérfluas, condenadas pelas medidas
de manutenção de grandes saldos orçamentários.
• De qualquer forma, o consumo da água multiplicou-se por seis no século 20,
duas vezes a taxa do crescimento demográfico do planeta. Baseando-se em
tais dados, calcula-se que em 2025 cerca de 3,5 bilhões de pessoas estarão
sofrendo com a escassez de água.
• Neste sentido, a água tornou-se uma questão de segurança e de defesa do
Estado-Nação, devendo constar do planejamento estratégico de todos os
países, em especial daqueles considerados “fontes hídricas”.
Água: o desenho da crise
• Algumas regiões do planeta encontram-se, já hoje, em situação de escassez
de água. Enquanto alguns simplesmente optaram, num primeiro momento,
pela sua extrema mercantilização – como na União Européia –, outros
procuram saídas políticas e científicas.
• As regiões mais críticas hoje são China Popular, Índia, México e Chifre da
África e confrontantes. Em tais regiões, os lençóis freáticos têm registrado
uma queda de 1 metro por ano, acima da taxa natural de reposição,
apontando para uma grave crise no horizonte de 20/25 anos.
• Em outras regiões, onde a água existe, mas em pequena quantidade, a
questão reside na sua divisão, no seu acesso e garantia de fluxo constante.
• Aqui as localidades mais atingidas são o Oriente Médio, Norte da África e mais
uma vez o México. Algumas outras regiões, bastante ricas, expandiram sua
população por cima da capacidade de abastecimento, produzindo poluição e
escassez, como no caso de Taiwan, o cinturão renano europeu, a Austrália e as
áreas centrais do Meio-oeste americano. Por fim, outras regiões possuem
grandes aqüíferos, contudo a ausência de obras de infra-estrutura afeta sua
distribuição e sua qualidade, como no Brasil, Indonésia ou Nigéria.
• Uma questão paralela junta-se ao problema da escassez: de água de boa
qualidade supõe energia, uso extenso de energia. As estações de filtragem e
tratamento são grandes consumidoras de energia; as usinas de dessalinização –
em Israel e no Golfo Pérsico – são caras e consumidoras de energia em alta
escala; os dutos e sua adução, distribuindo água de regiões abundantes para
regiões de escassez (como é o caso do Brasil), implicam em grandes gastos de
energia.
• Mesmo a purificação da água via vapor é, evidentemente, dependente do
consumo de energia. Em alguns casos, a destruição de redes de transmissão
de energia ou de estações de energia, como na Croácia entre 1991 e 1994, e
no Iraque, em 1991 e atualmente, paralisou o fornecimento de água potável,
levando a grandes explosões de pandemias, com elevadíssimas taxas de
mortalidade infantil.
Assim, muitos países passaram
a investir em energia nuclear,
visando baratear o acesso
água de boa qualidade, como
é o caso do Irã, Brasil ou
Finlândia.
A Guerra da Água
• Em alguns casos o acesso à água acabou por levar a conflitos abertos, outras
vezes encontrava-se como elemento embutido em estratégias de Estados ao
fazerem guerra aos seus vizinhos.
O caso clássico é de Israel, onde a agricultura no
deserto – fator fundamental de enraizamento de
uma população desacostumada ao seu próprio país
– implicava na multiplicação de colônias agrícolas,
onde o padrão de vida (e logo o consumo de água)
era mais elevado do que na maioria dos vizinhos.
Assim, a garantia de controle dos aqüíferos – no
Sul do Líbano, na bacia do Jordão – impunha-se
como objetivo estratégico.
• Porém, este não é o caso mais grave. Existem hoje no mundo cerca de 200
sistemas fluviais que cruzam a fronteira de dois ou mais países, além de 13
grandes rios que banham 4 ou mais países, compartilhados por 100 diferentes
nações.
• As chances de conflito na gestão de tais recursos são bastante elevadas.
Muitos desses sistemas são utilizados até a sua exaustão, e muitos já não
atendem mais às necessidades dos consumidores da ponta final.
• O rio Amarelo, na China, o Ganges, na Índia, o Nilo, na África, e o São
Francisco, no Brasil, estão notoriamente abaixo de suas marcas históricas e o
aumento do consumo pode exaurí-los em um espaço de 10 anos.
• No Norte da África, a escassez de água cria duas formas distintas de tensões:
• - tensões internacionais entre Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia pelo uso de
reservas e do lençol freático, tendo na Tunísia seu epicentro;
• - tensões internas entre setores sociais e econômicos em disputa pela água.
O setor hoteleiro – bastante desenvolvido pela Tunísia e
Marrocos – é acusado de oferecer água em abundância aos
turistas, enquanto a massa da população sofre a penúria.
Enquanto isso, acusam a agricultura marroquina, tunisiana
e argelina de gastar água numa atividade de baixíssima
remuneração.
Ainda no Norte da África, Egito, Sudão e Abissínia
discutem o regime do Nilo e as formas de aproveitamento,
gerando crises cíclicas de relacionamento.
• No Oriente Médio – além do caso de Israel – a Turquia ameaça o controle das
fontes do Eufrates, colocando a Síria e o Iraque em clara situação de
dependência e alto risco.
• Na América do Norte, o aproveitamento do Rio Bravo (ou Grande), na
fronteira dos EUA com o México é uma fonte constante de atritos, com os
desvios crescentes para a irrigação e o abastecimento das cidades e da
agricultura norte-americanas.
• Na Ásia Central, o controle do Tibet/Pamir, de onde provêm as fontes dos rios
que correm para a China, Paquistão e Índia agudizam os conflitos na
Cachemira, Nepal e Tibet.
• Na África do Sul, a situação da Namíbia é crítica, enquanto todo o Sahel (a
franja entre o Shara e a savana semi-árida africana) ameaça alguns milhões de
pessoas com a fome. Ali, Chad, Mali, Niger e Líbia enfrentam-se
constantemente, visando o controle de lagos e oásis do deserto.
A irrupção das crises
• Esta geopolítica da escassez da água pode levar muito rapidamente a agudização do quadro,
desembocando em graves conflitos inter-estatais. Devemos ter claro em mente que a questão
da água não se encontra divorciada da chamada “questão ecológica”, e muitas das medidas
referentes à preservação ambiental são de caráter preservacionista também em relação à
água e de suas reservas. Assim, uma “guerra da água” seria também uma “guerra pela
ecologia”.
• Os cenários mais claros de crise apontam para as seguintes situação de crise envolvendo a
questão do multi-uso das reservas: a região do Nilo; o acesso às águas do Eufrates; o controle
dos mananciais na Ásia Central; o controle da terras altas chuvosas em Ruanda e na Somália; o
controle das terras chuvosas no Quênia e Zimbábue; o controle de lagos e oásis no Sahel; a
disputa pela Planície de Poljie, entre Croácia e Sérvia.
• Estes são os pontos mais críticos numa geopolítica atual da água. Entretanto, a continuidade
do efeito estufa e uma possibilidade de fracasso dos mecanismos preservacionistas em escala
mundial poderão acirrar a questão.
• Assim, os países considerados “reservas hídricas” não estariam a salvo de expedições visando
a internacionalização de seus recursos, que seriam declarados “bens coletivos da
humanidade”.

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Geopolítica da água

  • 2. Águas Oceânicas Mar Territorial  Faixa do oceano que é continuação do território de um país costeiro.  Uso somente autorização ZEE – Zona Econômica Exclusiva Exploração de recursos econômicos é de exclusividade do país costeiro.
  • 3. Mar Territorial e ZEE Brasileira
  • 4. Continente Antártico  Grandes jazidas minerais metálicos e fóssil (petróleo)  EXPLORAÇÃO PROIBIDA  Uso científico  Área estratégica no futuro! Grande reduto de recursos que estão se esgotando no planeta: Água, Petróleo e Minérios.
  • 5. Ártico  Congelamento das águas oceânicas = BRANQUISAS  Sem reservas; DEGELO: efeito estufa e aquecimento global potencializados;  Novas rotas marítimas
  • 6. Por uma geopolítica da água: conheça o mapa dos conflitos Francisco Teixeira
  • 7.
  • 8. • Pela própria natureza da Terra, a água doce, potável e de qualidade encontra-se distribuída de forma bastante desigual. • As regiões setentrionais do planeta, embora com grandes rios – Danúbio, Reno, Volga, Lena – ou na América – o São Lourenço, Mississipi, Missouri – concentram grandes aglomerações demográficas, que consomem volumes crescentes de água potável. • Além disso, a generalização da agricultura moderna – subsidiada com milhares e milhares de dólares, tanto na União Européia, quanto nos EUA – ampliou tremendamente o consumo de água. Muitas vezes, a riqueza produzida por tal agricultura subsidiada não paga os imensos gastos de armazenamento, dutos e limpeza investidos no processo de sua própria disponibilização.
  • 9. • Em quase todos os casos, as grandes reservas de água na Europa e nos EUA padecem de problemas que afetam sua qualidade. Na Europa, hoje, a água é um item de consumo semanal, constituindo- se item obrigatório nos supermercados. • A grande poluição industrial – por exemplo, no Reno – ou a qualidade – o caso das águas calcáreas da França e da Alemanha – obrigaram a população a aceitar a água como mercadoria vendida em supermercados. • Nos EUA a expansão da agricultura subsidiada consome a maior parte da água potável, além da poluição que avança sobre grandes reservatórios, como nos Grandes Lagos. Além disso, a construção de cidades “artificiais”, muitas vezes em pleno deserto – como Las Vegas – implica numa pressão crescente sobre os reservatórios existentes.
  • 10. • Os grandes reservatórios encontram-se, ao contrário, nas áreas tropicais e subtropicais, quase sempre em função do regime de chuvas, a existência da floresta tropical úmida (the rain Forest, dizem os americanos) e aos grandes sistemas hídricos (tais como o Congo, o Amazonas, o Paraná-Paraguai ou os Grandes Lagos da África Central). • Coincide aqui a existência de grandes reservas hídricas, com populações em expansão, forte conflitos étnicos e religiosos, além de escassez de recursos para a preservação, já que a maioria dos países da região encontram-se sob forte monitoramento financeira internacional visando a implantação de gestões neoliberais. • Assim, o pessoal técnico, as estações de tratamento, a reciclagem e a construção de mecanismos que evitem que o lixo contamine os aqüíferos entram, todos, na categoria de obras supérfluas, condenadas pelas medidas de manutenção de grandes saldos orçamentários.
  • 11. • De qualquer forma, o consumo da água multiplicou-se por seis no século 20, duas vezes a taxa do crescimento demográfico do planeta. Baseando-se em tais dados, calcula-se que em 2025 cerca de 3,5 bilhões de pessoas estarão sofrendo com a escassez de água. • Neste sentido, a água tornou-se uma questão de segurança e de defesa do Estado-Nação, devendo constar do planejamento estratégico de todos os países, em especial daqueles considerados “fontes hídricas”.
  • 12. Água: o desenho da crise • Algumas regiões do planeta encontram-se, já hoje, em situação de escassez de água. Enquanto alguns simplesmente optaram, num primeiro momento, pela sua extrema mercantilização – como na União Européia –, outros procuram saídas políticas e científicas. • As regiões mais críticas hoje são China Popular, Índia, México e Chifre da África e confrontantes. Em tais regiões, os lençóis freáticos têm registrado uma queda de 1 metro por ano, acima da taxa natural de reposição, apontando para uma grave crise no horizonte de 20/25 anos. • Em outras regiões, onde a água existe, mas em pequena quantidade, a questão reside na sua divisão, no seu acesso e garantia de fluxo constante.
  • 13. • Aqui as localidades mais atingidas são o Oriente Médio, Norte da África e mais uma vez o México. Algumas outras regiões, bastante ricas, expandiram sua população por cima da capacidade de abastecimento, produzindo poluição e escassez, como no caso de Taiwan, o cinturão renano europeu, a Austrália e as áreas centrais do Meio-oeste americano. Por fim, outras regiões possuem grandes aqüíferos, contudo a ausência de obras de infra-estrutura afeta sua distribuição e sua qualidade, como no Brasil, Indonésia ou Nigéria. • Uma questão paralela junta-se ao problema da escassez: de água de boa qualidade supõe energia, uso extenso de energia. As estações de filtragem e tratamento são grandes consumidoras de energia; as usinas de dessalinização – em Israel e no Golfo Pérsico – são caras e consumidoras de energia em alta escala; os dutos e sua adução, distribuindo água de regiões abundantes para regiões de escassez (como é o caso do Brasil), implicam em grandes gastos de energia.
  • 14.
  • 15. • Mesmo a purificação da água via vapor é, evidentemente, dependente do consumo de energia. Em alguns casos, a destruição de redes de transmissão de energia ou de estações de energia, como na Croácia entre 1991 e 1994, e no Iraque, em 1991 e atualmente, paralisou o fornecimento de água potável, levando a grandes explosões de pandemias, com elevadíssimas taxas de mortalidade infantil. Assim, muitos países passaram a investir em energia nuclear, visando baratear o acesso água de boa qualidade, como é o caso do Irã, Brasil ou Finlândia.
  • 16. A Guerra da Água • Em alguns casos o acesso à água acabou por levar a conflitos abertos, outras vezes encontrava-se como elemento embutido em estratégias de Estados ao fazerem guerra aos seus vizinhos. O caso clássico é de Israel, onde a agricultura no deserto – fator fundamental de enraizamento de uma população desacostumada ao seu próprio país – implicava na multiplicação de colônias agrícolas, onde o padrão de vida (e logo o consumo de água) era mais elevado do que na maioria dos vizinhos. Assim, a garantia de controle dos aqüíferos – no Sul do Líbano, na bacia do Jordão – impunha-se como objetivo estratégico.
  • 17.
  • 18. • Porém, este não é o caso mais grave. Existem hoje no mundo cerca de 200 sistemas fluviais que cruzam a fronteira de dois ou mais países, além de 13 grandes rios que banham 4 ou mais países, compartilhados por 100 diferentes nações. • As chances de conflito na gestão de tais recursos são bastante elevadas. Muitos desses sistemas são utilizados até a sua exaustão, e muitos já não atendem mais às necessidades dos consumidores da ponta final. • O rio Amarelo, na China, o Ganges, na Índia, o Nilo, na África, e o São Francisco, no Brasil, estão notoriamente abaixo de suas marcas históricas e o aumento do consumo pode exaurí-los em um espaço de 10 anos.
  • 19. • No Norte da África, a escassez de água cria duas formas distintas de tensões: • - tensões internacionais entre Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia pelo uso de reservas e do lençol freático, tendo na Tunísia seu epicentro; • - tensões internas entre setores sociais e econômicos em disputa pela água. O setor hoteleiro – bastante desenvolvido pela Tunísia e Marrocos – é acusado de oferecer água em abundância aos turistas, enquanto a massa da população sofre a penúria. Enquanto isso, acusam a agricultura marroquina, tunisiana e argelina de gastar água numa atividade de baixíssima remuneração. Ainda no Norte da África, Egito, Sudão e Abissínia discutem o regime do Nilo e as formas de aproveitamento, gerando crises cíclicas de relacionamento.
  • 20. • No Oriente Médio – além do caso de Israel – a Turquia ameaça o controle das fontes do Eufrates, colocando a Síria e o Iraque em clara situação de dependência e alto risco. • Na América do Norte, o aproveitamento do Rio Bravo (ou Grande), na fronteira dos EUA com o México é uma fonte constante de atritos, com os desvios crescentes para a irrigação e o abastecimento das cidades e da agricultura norte-americanas.
  • 21. • Na Ásia Central, o controle do Tibet/Pamir, de onde provêm as fontes dos rios que correm para a China, Paquistão e Índia agudizam os conflitos na Cachemira, Nepal e Tibet. • Na África do Sul, a situação da Namíbia é crítica, enquanto todo o Sahel (a franja entre o Shara e a savana semi-árida africana) ameaça alguns milhões de pessoas com a fome. Ali, Chad, Mali, Niger e Líbia enfrentam-se constantemente, visando o controle de lagos e oásis do deserto.
  • 22. A irrupção das crises • Esta geopolítica da escassez da água pode levar muito rapidamente a agudização do quadro, desembocando em graves conflitos inter-estatais. Devemos ter claro em mente que a questão da água não se encontra divorciada da chamada “questão ecológica”, e muitas das medidas referentes à preservação ambiental são de caráter preservacionista também em relação à água e de suas reservas. Assim, uma “guerra da água” seria também uma “guerra pela ecologia”. • Os cenários mais claros de crise apontam para as seguintes situação de crise envolvendo a questão do multi-uso das reservas: a região do Nilo; o acesso às águas do Eufrates; o controle dos mananciais na Ásia Central; o controle da terras altas chuvosas em Ruanda e na Somália; o controle das terras chuvosas no Quênia e Zimbábue; o controle de lagos e oásis no Sahel; a disputa pela Planície de Poljie, entre Croácia e Sérvia. • Estes são os pontos mais críticos numa geopolítica atual da água. Entretanto, a continuidade do efeito estufa e uma possibilidade de fracasso dos mecanismos preservacionistas em escala mundial poderão acirrar a questão. • Assim, os países considerados “reservas hídricas” não estariam a salvo de expedições visando a internacionalização de seus recursos, que seriam declarados “bens coletivos da humanidade”.

Notas do Editor

  1. Ondulações de água (Básico) Observação: este modelo de vídeo é otimizado para o Microsoft PowerPoint 2010. No PowerPoint 2007, os elementos de vídeo serão reproduzidos, mas todo o conteúdo que se sobrepuser às barras de vídeo será coberto pelo vídeo quando estiver em modo de apresentação de slides. No PowerPoint 2003, o vídeo não será reproduzido, mas o quadro do pôster dos vídeos permanecerá no lugar como uma imagem estática. O vídeo: É reproduzido automaticamente após cada transição de slide. Tem 15 segundos de duração. Executa um loop integrado para reprodução infinita. Para adicionar slides ou alterar o layout: Para adicionar um novo slide, na guia Página Inicial , no grupo Slides , clique na seta sob Novo Slide, e clique sob Tema de Plano de Fundo de Animação e selecione o layout desejado. Para alterar o layout de um slide existente, na guia Página Inicial, no grupo Slides, clique em Layout e selecione o layout desejado. Outros elementos animados: Qualquer elemento animado que você inserir começará depois que a transição de slide e o vídeo de plano de fundo tiverem iniciado. Layouts com efeitos de vídeo: Os layouts “Título e Conteúdo (Verde)” e “Título e Conteúdo (Roxo)” são criados usando uma sobreposição de cores no vídeo. Com o vídeo selecionado, sob Ferramentas de Vídeo, na guia Formatar, no grupo Ajustar , selecione Cor e escolha Azul-petróleo, Cor de Ênfase 6 - Tom Claro (terceira linha, sétima opção a partir da esquerda) ou Azul-turquesa,Cor de Ênfase 5 - Tom Claro (terceira linha, sexta opção a partir da esquerda).