2. Águas Oceânicas
Mar Territorial
Faixa do oceano que é continuação do
território de um país costeiro.
Uso somente autorização
ZEE – Zona Econômica Exclusiva
Exploração de recursos econômicos é de
exclusividade do país costeiro.
4. Continente Antártico
Grandes jazidas minerais
metálicos e fóssil (petróleo)
EXPLORAÇÃO PROIBIDA
Uso científico
Área estratégica no futuro!
Grande reduto de recursos que
estão se esgotando no planeta:
Água, Petróleo e Minérios.
5. Ártico
Congelamento das águas
oceânicas = BRANQUISAS
Sem reservas;
DEGELO: efeito estufa e
aquecimento global
potencializados;
Novas rotas marítimas
8. • Pela própria natureza da Terra, a água doce, potável e de
qualidade encontra-se distribuída de forma bastante desigual.
• As regiões setentrionais do planeta, embora com grandes rios –
Danúbio, Reno, Volga, Lena – ou na América – o São Lourenço,
Mississipi, Missouri – concentram grandes aglomerações
demográficas, que consomem volumes crescentes de água potável.
• Além disso, a generalização da agricultura moderna – subsidiada
com milhares e milhares de dólares, tanto na União Européia,
quanto nos EUA – ampliou tremendamente o consumo de água.
Muitas vezes, a riqueza produzida por tal agricultura subsidiada
não paga os imensos gastos de armazenamento, dutos e limpeza
investidos no processo de sua própria disponibilização.
9. • Em quase todos os casos, as grandes reservas de água na Europa e
nos EUA padecem de problemas que afetam sua qualidade. Na
Europa, hoje, a água é um item de consumo semanal, constituindo-
se item obrigatório nos supermercados.
• A grande poluição industrial – por exemplo, no Reno – ou a
qualidade – o caso das águas calcáreas da França e da Alemanha –
obrigaram a população a aceitar a água como mercadoria vendida
em supermercados.
• Nos EUA a expansão da agricultura subsidiada consome a maior
parte da água potável, além da poluição que avança sobre grandes
reservatórios, como nos Grandes Lagos. Além disso, a construção
de cidades “artificiais”, muitas vezes em pleno deserto – como Las
Vegas – implica numa pressão crescente sobre os reservatórios
existentes.
10. • Os grandes reservatórios encontram-se, ao contrário, nas áreas tropicais e
subtropicais, quase sempre em função do regime de chuvas, a existência da
floresta tropical úmida (the rain Forest, dizem os americanos) e aos grandes
sistemas hídricos (tais como o Congo, o Amazonas, o Paraná-Paraguai ou os
Grandes Lagos da África Central).
• Coincide aqui a existência de grandes reservas hídricas, com populações em
expansão, forte conflitos étnicos e religiosos, além de escassez de recursos
para a preservação, já que a maioria dos países da região encontram-se sob
forte monitoramento financeira internacional visando a implantação de
gestões neoliberais.
• Assim, o pessoal técnico, as estações de tratamento, a reciclagem e a
construção de mecanismos que evitem que o lixo contamine os aqüíferos
entram, todos, na categoria de obras supérfluas, condenadas pelas medidas
de manutenção de grandes saldos orçamentários.
11. • De qualquer forma, o consumo da água multiplicou-se por seis no século 20,
duas vezes a taxa do crescimento demográfico do planeta. Baseando-se em
tais dados, calcula-se que em 2025 cerca de 3,5 bilhões de pessoas estarão
sofrendo com a escassez de água.
• Neste sentido, a água tornou-se uma questão de segurança e de defesa do
Estado-Nação, devendo constar do planejamento estratégico de todos os
países, em especial daqueles considerados “fontes hídricas”.
12. Água: o desenho da crise
• Algumas regiões do planeta encontram-se, já hoje, em situação de escassez
de água. Enquanto alguns simplesmente optaram, num primeiro momento,
pela sua extrema mercantilização – como na União Européia –, outros
procuram saídas políticas e científicas.
• As regiões mais críticas hoje são China Popular, Índia, México e Chifre da
África e confrontantes. Em tais regiões, os lençóis freáticos têm registrado
uma queda de 1 metro por ano, acima da taxa natural de reposição,
apontando para uma grave crise no horizonte de 20/25 anos.
• Em outras regiões, onde a água existe, mas em pequena quantidade, a
questão reside na sua divisão, no seu acesso e garantia de fluxo constante.
13. • Aqui as localidades mais atingidas são o Oriente Médio, Norte da África e mais
uma vez o México. Algumas outras regiões, bastante ricas, expandiram sua
população por cima da capacidade de abastecimento, produzindo poluição e
escassez, como no caso de Taiwan, o cinturão renano europeu, a Austrália e as
áreas centrais do Meio-oeste americano. Por fim, outras regiões possuem
grandes aqüíferos, contudo a ausência de obras de infra-estrutura afeta sua
distribuição e sua qualidade, como no Brasil, Indonésia ou Nigéria.
• Uma questão paralela junta-se ao problema da escassez: de água de boa
qualidade supõe energia, uso extenso de energia. As estações de filtragem e
tratamento são grandes consumidoras de energia; as usinas de dessalinização –
em Israel e no Golfo Pérsico – são caras e consumidoras de energia em alta
escala; os dutos e sua adução, distribuindo água de regiões abundantes para
regiões de escassez (como é o caso do Brasil), implicam em grandes gastos de
energia.
14.
15. • Mesmo a purificação da água via vapor é, evidentemente, dependente do
consumo de energia. Em alguns casos, a destruição de redes de transmissão
de energia ou de estações de energia, como na Croácia entre 1991 e 1994, e
no Iraque, em 1991 e atualmente, paralisou o fornecimento de água potável,
levando a grandes explosões de pandemias, com elevadíssimas taxas de
mortalidade infantil.
Assim, muitos países passaram
a investir em energia nuclear,
visando baratear o acesso
água de boa qualidade, como
é o caso do Irã, Brasil ou
Finlândia.
16. A Guerra da Água
• Em alguns casos o acesso à água acabou por levar a conflitos abertos, outras
vezes encontrava-se como elemento embutido em estratégias de Estados ao
fazerem guerra aos seus vizinhos.
O caso clássico é de Israel, onde a agricultura no
deserto – fator fundamental de enraizamento de
uma população desacostumada ao seu próprio país
– implicava na multiplicação de colônias agrícolas,
onde o padrão de vida (e logo o consumo de água)
era mais elevado do que na maioria dos vizinhos.
Assim, a garantia de controle dos aqüíferos – no
Sul do Líbano, na bacia do Jordão – impunha-se
como objetivo estratégico.
17.
18. • Porém, este não é o caso mais grave. Existem hoje no mundo cerca de 200
sistemas fluviais que cruzam a fronteira de dois ou mais países, além de 13
grandes rios que banham 4 ou mais países, compartilhados por 100 diferentes
nações.
• As chances de conflito na gestão de tais recursos são bastante elevadas.
Muitos desses sistemas são utilizados até a sua exaustão, e muitos já não
atendem mais às necessidades dos consumidores da ponta final.
• O rio Amarelo, na China, o Ganges, na Índia, o Nilo, na África, e o São
Francisco, no Brasil, estão notoriamente abaixo de suas marcas históricas e o
aumento do consumo pode exaurí-los em um espaço de 10 anos.
19. • No Norte da África, a escassez de água cria duas formas distintas de tensões:
• - tensões internacionais entre Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia pelo uso de
reservas e do lençol freático, tendo na Tunísia seu epicentro;
• - tensões internas entre setores sociais e econômicos em disputa pela água.
O setor hoteleiro – bastante desenvolvido pela Tunísia e
Marrocos – é acusado de oferecer água em abundância aos
turistas, enquanto a massa da população sofre a penúria.
Enquanto isso, acusam a agricultura marroquina, tunisiana
e argelina de gastar água numa atividade de baixíssima
remuneração.
Ainda no Norte da África, Egito, Sudão e Abissínia
discutem o regime do Nilo e as formas de aproveitamento,
gerando crises cíclicas de relacionamento.
20. • No Oriente Médio – além do caso de Israel – a Turquia ameaça o controle das
fontes do Eufrates, colocando a Síria e o Iraque em clara situação de
dependência e alto risco.
• Na América do Norte, o aproveitamento do Rio Bravo (ou Grande), na
fronteira dos EUA com o México é uma fonte constante de atritos, com os
desvios crescentes para a irrigação e o abastecimento das cidades e da
agricultura norte-americanas.
21. • Na Ásia Central, o controle do Tibet/Pamir, de onde provêm as fontes dos rios
que correm para a China, Paquistão e Índia agudizam os conflitos na
Cachemira, Nepal e Tibet.
• Na África do Sul, a situação da Namíbia é crítica, enquanto todo o Sahel (a
franja entre o Shara e a savana semi-árida africana) ameaça alguns milhões de
pessoas com a fome. Ali, Chad, Mali, Niger e Líbia enfrentam-se
constantemente, visando o controle de lagos e oásis do deserto.
22. A irrupção das crises
• Esta geopolítica da escassez da água pode levar muito rapidamente a agudização do quadro,
desembocando em graves conflitos inter-estatais. Devemos ter claro em mente que a questão
da água não se encontra divorciada da chamada “questão ecológica”, e muitas das medidas
referentes à preservação ambiental são de caráter preservacionista também em relação à
água e de suas reservas. Assim, uma “guerra da água” seria também uma “guerra pela
ecologia”.
• Os cenários mais claros de crise apontam para as seguintes situação de crise envolvendo a
questão do multi-uso das reservas: a região do Nilo; o acesso às águas do Eufrates; o controle
dos mananciais na Ásia Central; o controle da terras altas chuvosas em Ruanda e na Somália; o
controle das terras chuvosas no Quênia e Zimbábue; o controle de lagos e oásis no Sahel; a
disputa pela Planície de Poljie, entre Croácia e Sérvia.
• Estes são os pontos mais críticos numa geopolítica atual da água. Entretanto, a continuidade
do efeito estufa e uma possibilidade de fracasso dos mecanismos preservacionistas em escala
mundial poderão acirrar a questão.
• Assim, os países considerados “reservas hídricas” não estariam a salvo de expedições visando
a internacionalização de seus recursos, que seriam declarados “bens coletivos da
humanidade”.
Notas do Editor
Ondulações de água
(Básico)
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