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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES
Disciplina: Educação Física
Estagiário: CARLOS LÚCIO SIMÕES VAILLNT

Tutor da Oficina de Docência: Fábio Luiz Loureiro
Projeto de Intervenção
Fazer com os alunos compreendam a capoeira como
  uma práxis sobre o enfoque da cultura corporal,
  enquanto campo de conhecimento elaborado e
  reelaborado a partir de experiências concretas das
  crianças através do corpo e do lúdico. A Capoeira
  pode proporcionar aos alunos(as) nas escolas,
  inúmeras      situações     de      aprendizagem,
  constituindo-se como uma prática educativa, como
  é citada por diversos pesquisadores relacionando-
  as a aprendizagens e educação.
Local de aplicação da Intervenção
   As aulas aconteceram em um espaço de três meses
    na escola do município de Anchieta nas escolas do
    Campo (interior) onde não há a presença de
    professores de educação física; consegui intervir nas
    escolas de Inhaúma, Rosalino Simões e São Mateus
    com uma aula por semana com duração de 2 horas.
   As respectivas escolas estão localizadas no interior
    de Anchieta fazendo divisa com os municípios Alfredo
    Chaves, Piúma e Iconha.
   Dessas escolas uma é unidocente e outras duas são
    pluridocente, mas multisseriadas, ou seja, turma de
    1 ao 5 ano juntas, e um só professor.
   Os alunos dessas escolas vivem no interior e
    conhecem os esportes, mas muitos nunca
    tiveram uma aula de educação física.
   O relacionamento de aluno x aluno e alunos x
    professor nestas escolas são calcados num
    pré-julgamento devido ao histórico social e
    familiar dessas crianças.
   Para isso desenvolvemos um projeto que a
    crianças ficassem mais tempo na escola
    promovendo atividades físicas e recreativas.
   Começamos a aulas pelos combinados que
    eram pequenas regras sociais de convívio.
    Para permanecer nas aulas teriam que
    cumprir as normas disciplinares e manter o
    foco nas atividades complementares como,
    dever de casa, capoeira, informática, garrafa
    pet, oficinas de Jongo e Congo, atividades de
    leitura, escrita e cálculo atendendo a metas de
    aprendizagem e operacionais
Na EMEIEF “São Mateus” remanescente quilombola a capoeira
foi muito bem aceita, pois oriunda das raízes afro-brasileira a
capoeira é algo que se identifica com a realidade deles como
segundo (Rogers, 1978, p.160) . “A aprendizagem significativa
verifica-se quando o estudante percebe que a matéria a estudar
se relaciona com seus próprios objetivos. De maneira um tanto
mais formal dir-se-á que uma pessoa só aprende
significativamente aquelas coisas que percebe implicarem na
manutenção ou na elevação de si mesma”.

 Para Campos (2001, p. 74), “o ensino da capoeira deve-se pautar
em paradigmas da educação física e do esporte reconhecidos
pela comunidade científica mundial”. Ainda para Campos (2001, p.
78), “a capoeira desenvolve as qualidades físicas de base,
atuando com eficiência na melhora da condição física geral,
desenvolvendo sobremaneira os sistemas aeróbico, anaeróbico e
muscular”.
   Ainda em vista do contexto histórico, social e
    cultural da capoeira, contemplar apenas
    objetivos voltados à aptidão física seria
    também desconsiderar que a saúde transcende
    o aspecto biológico, uma vez que o social
    também precisa ser compreendido e refletido,
    como parte essencial para o entendimento de
    saúde num sentido mais amplo. Tal
    compreensão, ou reflexão, também acerca do
    aspecto social, está intrínseca na dinâmica da
    capoeira, necessitando somente ser considerada
    (Bracht, 1992).
   Segundo (Luckesi, 1991)... “A avaliação é uma apreciação
    qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino-
    aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu
    trabalho”.
   A primeira avaliação foi à diagnóstica com o processo de SQA
    (saber, querer, e aprender), daí conduzir os planos a partir do que
    eles já teriam de conhecimento com a capoeira. Sempre ao final de
    cada aula fazíamos o positivo e delta, ou seja, os pontos fortes da
    aula e o delta que seria as oportunidades de melhoramentos. Nas
    aulas seguintes validamos os deltas e montamos um plano de ação
    para fazer os melhoramentos contínuos sempre reportando-se aos
    combinados da aula.
   Nas palavras de Hoffmann: “A avaliação deixe de ser o momento
    terminal do processo educativo [...] para se transformar na busca
    incessante de compreensão das dificuldades do educando e na
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    (HOFFMANN, 1995, p. 21).

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Capoeira

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES Disciplina: Educação Física Estagiário: CARLOS LÚCIO SIMÕES VAILLNT Tutor da Oficina de Docência: Fábio Luiz Loureiro
  • 2. Projeto de Intervenção Fazer com os alunos compreendam a capoeira como uma práxis sobre o enfoque da cultura corporal, enquanto campo de conhecimento elaborado e reelaborado a partir de experiências concretas das crianças através do corpo e do lúdico. A Capoeira pode proporcionar aos alunos(as) nas escolas, inúmeras situações de aprendizagem, constituindo-se como uma prática educativa, como é citada por diversos pesquisadores relacionando- as a aprendizagens e educação.
  • 3. Local de aplicação da Intervenção  As aulas aconteceram em um espaço de três meses na escola do município de Anchieta nas escolas do Campo (interior) onde não há a presença de professores de educação física; consegui intervir nas escolas de Inhaúma, Rosalino Simões e São Mateus com uma aula por semana com duração de 2 horas.  As respectivas escolas estão localizadas no interior de Anchieta fazendo divisa com os municípios Alfredo Chaves, Piúma e Iconha.  Dessas escolas uma é unidocente e outras duas são pluridocente, mas multisseriadas, ou seja, turma de 1 ao 5 ano juntas, e um só professor.
  • 4. Os alunos dessas escolas vivem no interior e conhecem os esportes, mas muitos nunca tiveram uma aula de educação física.  O relacionamento de aluno x aluno e alunos x professor nestas escolas são calcados num pré-julgamento devido ao histórico social e familiar dessas crianças.  Para isso desenvolvemos um projeto que a crianças ficassem mais tempo na escola promovendo atividades físicas e recreativas.
  • 5. Começamos a aulas pelos combinados que eram pequenas regras sociais de convívio.  Para permanecer nas aulas teriam que cumprir as normas disciplinares e manter o foco nas atividades complementares como, dever de casa, capoeira, informática, garrafa pet, oficinas de Jongo e Congo, atividades de leitura, escrita e cálculo atendendo a metas de aprendizagem e operacionais
  • 6. Na EMEIEF “São Mateus” remanescente quilombola a capoeira foi muito bem aceita, pois oriunda das raízes afro-brasileira a capoeira é algo que se identifica com a realidade deles como segundo (Rogers, 1978, p.160) . “A aprendizagem significativa verifica-se quando o estudante percebe que a matéria a estudar se relaciona com seus próprios objetivos. De maneira um tanto mais formal dir-se-á que uma pessoa só aprende significativamente aquelas coisas que percebe implicarem na manutenção ou na elevação de si mesma”. Para Campos (2001, p. 74), “o ensino da capoeira deve-se pautar em paradigmas da educação física e do esporte reconhecidos pela comunidade científica mundial”. Ainda para Campos (2001, p. 78), “a capoeira desenvolve as qualidades físicas de base, atuando com eficiência na melhora da condição física geral, desenvolvendo sobremaneira os sistemas aeróbico, anaeróbico e muscular”.
  • 7. Ainda em vista do contexto histórico, social e cultural da capoeira, contemplar apenas objetivos voltados à aptidão física seria também desconsiderar que a saúde transcende o aspecto biológico, uma vez que o social também precisa ser compreendido e refletido, como parte essencial para o entendimento de saúde num sentido mais amplo. Tal compreensão, ou reflexão, também acerca do aspecto social, está intrínseca na dinâmica da capoeira, necessitando somente ser considerada (Bracht, 1992).
  • 8. Segundo (Luckesi, 1991)... “A avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino- aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho”.  A primeira avaliação foi à diagnóstica com o processo de SQA (saber, querer, e aprender), daí conduzir os planos a partir do que eles já teriam de conhecimento com a capoeira. Sempre ao final de cada aula fazíamos o positivo e delta, ou seja, os pontos fortes da aula e o delta que seria as oportunidades de melhoramentos. Nas aulas seguintes validamos os deltas e montamos um plano de ação para fazer os melhoramentos contínuos sempre reportando-se aos combinados da aula.  Nas palavras de Hoffmann: “A avaliação deixe de ser o momento terminal do processo educativo [...] para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento (HOFFMANN, 1995, p. 21).