O documento discute taquicardia supraventricular paroxística, especificamente taquicardia nodal retrógrada. Apresenta as bases eletrofisiológicas, mecanismos e tipos de TRN, critérios diagnósticos no ECG e opções de tratamento farmacológico e ablação por cateterismo.
3. Bases eletrofisiológicas
Dissociação longitudinal do nódulo AV dupla via
nodal
Duas vias com propriedades eletrofisiológicas
diferentes:
VIA ALFA período refratário curto velocidade
condução lenta
VIA BETA período refratário longo velocidade
condução rápida
13. Diagnóstico
• 2) ECG:
Critérios diagnósticos:
• QRS estreito.
• RP’ < P’R.
• RP’ < 80 ms.
• P’ muito próxima do QRS.
• RR constante.
• Freqüência atrial e ventricular elevadas.
• Onda S arrastada.
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18. Tratamento
Tratamento farmacológico:
• Emergência:
1) Manobras vagais (Valsalva, massagem carotídea, imersão
facial em água gelada)
2) Adenosina 6 – 12 mg EV rápida (Grau 1, NE A)
3) Verapamil 5 – 10 mg EV (Grau 1, NE B)
4) Grave disfunção VE Amiodarona ou Digital (Grau
II, NE B)
5) Instabilidade hemodinâmica CVE
19. Tratamento
Tratamento farmacológico:
• Eletivo:
Depressão do NAV (via α)
•• β--Bloqueadores (C II), Bloqueadores dos
canais de Ca++ (C IV), Digoxina
Depressão das vias β (TRN) ou acessória (TAV)
•• IC (Propafenona, , Flecainida) ou IA
(Quinidina, , Disopiramida)
Depressão de ambos:
•• Classe III: Sotalol, , Amiodarona
20. Tratamento
Tratamento Ablação Via Lenta:
Tratamento curativo de eleição com sucesso
variando de 94 a 99%.
Recidivas variam entre 3 a 7%.
Complicações:
- mais frequentes: bloqueio AV total (variar de 0,5 a
4%)
- Menos comuns: lesões vasculares, derrame
pericárdio, tamponamento cardíaco e morte
(0,1%)