SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 114
Baixar para ler offline
SOLDAGEM 
Profº Villardo
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
EMENTA 
•Introdução à Soldagem; 
•Fontes de Energia; 
•Terminologia e Simbologia 
•Processos de Soldagem; 
•Consumíveis de Soldagem; 
•Metalurgia da Soldagem; 
•Ensaios Mecânicos; 
•Inspeção de Solda.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
1. Soldagem 1.1 Introdução Histórico da Soldagem Podemos dizer que um dos grandes avanços da humanidade ocorreu com a descoberta dos metais e consequentemente suas aplicações: ferramentas, armas, utensílios, etc.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Já em tempos remotos (Antiguidade), os homens realizavam a união desses metais, (como ligas em cobre, latão e estanho) através do aquecimento no fogo e posterior martelamento, gerando uma junta com união superficial e frágil. Iniciava-se assim a soldagem de metais.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Em fins do século XIX e princípio do século XX, as descobertas de diversas fontes de calor, como a chama oxigás, o arco elétrico, a resistência elétrica, etc., trouxeram o desenvolvimento de processos de união dos metais por soldagem. 
Cronologicamente podemos destacar:
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
1822 – Bernardos desenvolve a soldagem elétrica por fusão utilizando um arco voltaico estabelecido entre um eletrodo de grafita e a peça, acompanhado da adição de um metal de enchimento. Esta soldagem só era possível em materiais condutores de eletricidade. 1886 – Thompsom inventa o processo de soldagem por resistência elétrica. 1889 – Zerener modifica o processo criado por Bernardos estabelecendo o arco entre dois eletrodos de grafita e direcionado a junta através de um campo magnético de alta densidade. Tal processo permitia a soldagem de materiais não condutores. 1892 – Slavianoff utiliza pela primeira vez em eletrodo metálico nu para criação do arco elétrico e posterior fusão na junta. Posteriormente Oscar Kjellberg desenvolvia o eletrodo revestido. 1895 – Goldschmitt desenvolveu a solda térmite 1901 – Fouché e Piccard unem materiais metálicos com a chama oxi-acetilênica. 1916 – o processo oxi-acetilênico já apresentava soldas de regular qualidade 1921 – construído o 1° navio utilizando soldagem em seus componentes - FULLAGER
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
1926 – Lungumir desenvolve a soldagem por hidrogênio atômico. 
1933 - Hobart e Denver patenteiam o processo de soldagem em atmosfera de gás inerte. 
1935 - Kennedy divulga trabalhos de soldas automatizadas e dá início ao processo de arco-submerso. 
II Guerra – foram construídos em torno de 4700 navios de aço soldados. Grande laboratório para desenvolvimento da soldagem e correção de falhas. 
A partir da 1a GGM houve uma explosão no desenvolvimento de processos de soldagem - pressão a frio, por atrito; em atmosfera de gás ativo, eletro-escória, Ultra- sônica, feixe de elétrons, plasma, laser, etc – e como conseqüência um avanço na fabricação de equipamentos e estruturas.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Existem várias maneiras de executar uma solda, que são chamadas de “Processos de Soldagem”. Quando necessitamos soldar uma peça ou material, devemos escolher o processo mais adequado, por isso, temos que considerar alguns fatores como: 
•espessura do material; 
•tipo de junta; 
•resistência mecânica.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
1.2 Definição É a união de duas ou mais partes de um conjunto, de modo que não haja interrupção de matérias nas regiões de união dessas partes. Existem várias entidades que classificam os processos de soldagem, são chamadas Entidades Classificadoras.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
No Brasil, as classificações mais adotadas são: 
•American Welding Society (EUA) - AWS 
•Institute de Soudure (França) – IS 
•The Welding Institute (Inglaterra) – WI 
•Deutsch Industrie Normen (Alemanha) - DIN 
•American Society for Testing and Materials (EUA) - ASTM 
•American Society for Mechanical Engineers (EUA) - ASME 
•Associação Brasileira de Normas Técnicas (Brasil) - ABNT 
•International Organization for Standardization - ISO
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Obs: Existem especificações próprias dos vários fabricantes de eletrodos, porém, sempre tomando- se como referência as especificações equivalentes das normas.
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Abertura da raiz (root opening) – mínima distância que separa os componentes a serem unidos por soldagem ou processos afins. 
3 
SOLDAGEM 
12
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Alívio de Tensão (stress relief heat treatment) – aquecimento uniforme de uma estrutura/junta de solda a uma temperatura suficiente para aliviar a maioria das tensões residuais, seguido de um resfriamento uniforme. 
Alma do eletrodo (core electrode) – núcleo metálico de um eletrodo revestido, cuja seção transversal apresenta uma forma circular maciça. 
Alma não revestida 
Revestimento 
SOLDAGEM 
13
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Ângulo de deslocamento ou de inclinação do eletrodo (travel angle) – ângulo formado entre o eixo do eletrodo e uma linha referência perpendicular ao eixo da solda, localizado num plano determinado pelo eixo do eletrodo e o eixo da solda. 
SOLDAGEM 
14
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Ângulo de Bisel – ( bevel angle) – ângulo formado ente a borda preparada do componente e um plano perpendicular à superfície do componente. 
30º 
SOLDAGEM 
15
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Ângulo de trabalho (work angle) – ângulo que um eletrodo faz com uma linha de referência posicionada perpendicularmente à superfície da chapa, passando pelo centro do chanfro, localizada em um plano perpendicular ao eixo a solda. 
SOLDAGEM 
16
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Ângulo do chanfro (groove angle) – ângulo integral entre as bordas preparadas dos componentes. 
SOLDAGEM 
17
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Arame – ver definição de Eletrodo Nu. 
Arame tubular – ver definição de Eletrodo Tubular. 
SOLDAGEM 
18
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Atmosfera protetora (protective atmosphere) – envoltório de gás ou vácuo que circunda a parte a ser soldada ou brazada, usada para prevenir ou reduzir a formação de óxido e outros defeitos surperficiais . Como exemplo temos: gases inertes, gases ativos, vácuo, etc. 
SOLDAGEM 
19
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Bisel (bevel) – borda do componente a ser soldado, preparado na forma angular. 
Sem bisel 
Com bisel 
SOLDAGEM 
Voltar 
20
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Brasagem (brazing, soldering) – processo de união de materiais onde apenas o metal de adição sofre fusão, ou seja, o metal de base não participa da zona fundida. O metal de adição se distribui por capilaridade na fresta formada pelas superfícies da junta, após fundir-se. 
SOLDAGEM 
21
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Camada (layer) – deposição de um ou mais passes consecutivos situados aproximadamente num mesmo plano. 
SOLDAGEM 
22
SOLDAGEM 
23
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Chanfro – (groove) – abertura ou sulco na superfície de uma peça ou entre dois componentes, que determina o espaço para conter a solda. Os principais tipos de chanfros são os seguintes. 
Reto 
Meio V 
V 
U 
J 
Duplo U 
K 
Duplo J 
Duplo V 
SOLDAGEM 
24 
Voltar
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Cobre-junta (backing) – material ou dispositivo colocado no lado posterior da junta, ou em metal fundido durante a execução da soldagem.O material pode ser parcialmente fundido, já que não precisa se fundir necessariamente durante a soldagem. O mesmo pode ser metálico ou não metálico. Exemplos de cobre-junta: Metal de base, cordão de solda, material granulado (fluxo), cobre, cerâmica, carvão 
SOLDAGEM 
25
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Consumível de Soldagem – material empregado na deposição ou proteção da solda, tais como: eletrodo revestido, vareta, arames, anel consumível, gás, fluxo, entre outros. 
SOLDAGEM 
26
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Chapa de teste de produção (production teste plate ou vessel test plate) – chapa soldada e identificada como extensão de uma das juntas soldadas do equipamento, com a finalidade de executar ensaios mecânicos, químicos ou metalográficos. 
Chapa ou tubo de teste (test coupon) – peça soldada e identificada para qualificação de procedimento de soldagem ou de soldadores ou de operadores de soldagem. 
SOLDAGEM 
27
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Cordão de solda (weld bead) – depósito de solda restante de um passe. 
SOLDAGEM 
28
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Corpo de prova (test specimen) – amostra retirada e identificada da chapa ou tubo de teste, quando se objetiva conhecer as propriedades mecânicas, entre outras propriedades, do material analisado. 
Da esquerda para a direita:Flexão; Compressão e Tração 
SOLDAGEM 
29
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Corrente elétrica de soldagem (welding current) – corrente elétrica que passa pelo eletrodo na execução de uma solda. 
Corte com eletrodo de carvão (carbon arc cutting) – processo de corte a arco elétrico, no qual metais são separados por fusão devido ao calor gerado pelo arco formado entre um eletrodo de grafite e o metal de base. Para a retirada do metal líquido localizado na região do corte, utiliza-se o ar comprimido. 
SOLDAGEM 
30
TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) 
Diluição (dilution) – modificação na composição química de um metal de adição causado pela mistura do metal de base ou do metal de solda anterior. É medido pela percentagem do metal de base ou do metal de solda anterior no cordão de solda. 
SOLDAGEM 
31
Dimensão da solda (weld size), para: 
Solda de aresta - É a medida da espessura do metal de solda até a raiz da solda. 
SOLDAGEM 
32
Dimensão da solda (weld size), para: 
Solda em ângulo - para solda em ângulo de pernas iguais, são os comprimentos dos catetos do maior triângulo que pode ser inscrito na seção transversal da solda. 
SOLDAGEM 
33
Dimensão da solda (Figuras) 
SOLDAGEM 
34
Dimensão da solda (Figuras) 
SOLDAGEM 
35
Dimensão da solda (Figuras) 
SOLDAGEM 
36
Dimensão da solda (Figuras) 
SOLDAGEM 
37
Eficiência de Deposição ( deposition efficiency) relação entre o peso do metal depositado e o peso do consumível utilizado, expressa em percentual. 
Ef = % 
Eficiência de Junta – relação entre a resistência de uma junta soldada e a resistência do metal de base, expressa em percentual. 
PMD 
PCU 
SOLDAGEM 
38
Eletrodo de carvão ( carbon electrodo) – eletrodo não consumível usado em corte ou soldagem a arco elétrico, consistindo de uma vareta de carbono ou grafite, que pode ser revestida com cobre ou outro revestimentos. 
SOLDAGEM 
39
Eletrodo nu (bare electrodo) – metal de adição consistindo de um metal ligado ou não produzido em forma de arame, fita ou barra, e sem nenhum revestimento ou pintura nele aplicado, além daquele concomitante à sua fabricação ou preservação. 
SOLDAGEM 
40
Eletrodo revestido (covered electrode) – metal de adição composto, consistindo de uma alma de eletrodo no qual um revestimento é aplicado, suficiente para produzir uma camada de escória no metal de solda. O revestimento pode conter materiais que formam uma atmosfera protetora, desoxidam o banho, estabilizam o arco e que servem de fonte de adições metálicas à solda. 
SOLDAGEM 
41
Eletrodo para solda a arco (arc welding electrode) componente do circuito de solda através do qual a corrente é conduzida entre o porta-eletrodo e o arco. 
Eletrodo de tungstênio (tungsten electrode) eletrodo metálico, não consumível, usado em soldagem ou corte a arco elétrico, feito principalmente de tungstênio. 
SOLDAGEM 
42
Terminologia e Simbologia da Soldagem - TSS 
Equipamento (weldment) – produto da fabricação, construção e/ou montagem soldada, tais como: equipamento de caldeiraria, tubulação, estruturas metálicas, oleodutos e gasodutos,etc. 
Equipamento de soldagem – máquinas, ferramentas, instrumentos, estufas e dispositivos empregados na operação de soldagem. 
43
Escória (slag) – resíduo não metálico proveniente da dissolução do fluxo ou revestimento e impurezas não metálicas na soldagem e brazagem. 
SOLDAGEM 
44
Face do chafro (groove face) – superfície de um componente localizada no interior do chanfro. 
Face da raiz (root face) parte da face do chanfro adjacente à raiz da junta. 
SOLDAGEM 
45
Face da solda (weld face) – superfície exposta da solda, pelo lado por onde a solda foi executada. 
Fluxo (flux) – composto mineral granular cujo objetivo é proteger a poça de fusão, purificar a zona fundida, modificar a composição química do metal de solda, influenciar as propriedades mecânicas. 
SOLDAGEM 
46
Gabarito de solda (weld gage) – dispositivo para verificar a forma e a dimensão de soldas. Também chamado de “Calibre de Solda”. 
SOLDAGEM 
47
Gás de proteção (shielding gás) –gás utilizado para prevenir contaminação indesejada pela atmosfera. 
Gás inerte (inert gás) – gás que não combina quimicamente com o metal de base ou metal de adição. 
SOLDAGEM 
48
Geometria da junta (joint geometry) – forma e dimensões da seção transversal de uma junta antes da soldagem. 
Goivagem (gouging) – variação do processo de corte térmico que remove metal por fusão com objetivo de fabricar um bisel ou chanfro. 
SOLDAGEM 
49
Goivagem a arco (arc gouging) – goivagem térmica que usa uma variação do processo de corte a arco para fabricar um bisel ou chanfro. 
Goivagem por trás (back gouging) – remoção do metal de solda e do metal de base pelo lado oposto de uma junta parcialmente soldada, para assegurar penetração completa pela subseqüente soldagem pelo lado onde foi efetuada a goivagem. 
SOLDAGEM 
50
Inspetor de soldagem (welding inspector) Profissional qualificado e certificado, empregado pela executante dos serviços para exercer as atividades de controle de qualidade relativas à soldagem. 
Junta (joint) – região onde duas ou mais peças serão unidas por soldagem. 
SOLDAGEM 
51
Junta de aresta (edge-joint) – junta entre as extremidades de dois ou mais membros paralelos ou parcialmente paralelos. 
Junta de ângulo (comer joint, T-joint) – junta em que, numa seção transversal, os componentes a soldar apresentam-se sob forma de um ângulo. (Figuras a seguir) 
As juntas podem ser: 
Junta de ângulo em quina: 
Junta de ângulo em L : 
Junta de ângulo em T; e 
Junta de ângulo em ângulo. 
SOLDAGEM 
52
SOLDAGEM 
53
Junta dissimilar - ( junta soldada, cuja composição do metal de base dos componentes difere entre si significativamente. 
Junta sobreposta (lap joint) – junta formada por dois componentes a soldar, de tal maneira que suas superfícies sobrepõem- se. 
Junta de topo ( butt joint) – junta entre dois membros alinhados aproximadamente no mesmo plano. 
SOLDAGEM 
54
Margem da solda (weld toe) – junção entre a face da solda e o metal de base. 
SOLDAGEM 
55
Martelamento (peening) – trabalho mecânico, aplicado à zona fundida da solda por meio de impactos, destinado a controlar deformações da junta soldada. 
SOLDAGEM 
56
Metal de adição (filler metal) – metal ou liga a ser adicionado para a fabricação de uma junta soldada ou brasada. 
Metal de base ( base metal) - metal ou liga a ser soldado, brasado ou cortado. 
Metal de solda ( weld metal) – parte da junta soldada que foi completamente fundida durante a soldagem (metal de adição e metal de base). 
Metal depositado (deposited metal) – metal de adição que foi depositado durante a operação de soldagem. 
SOLDAGEM 
57
Operador de soldagem (welding operator) Profissional capacitado a operar equipamento de soldagem automática, mecanizado ou robotizado 
SOLDAGEM 
58
Passe de solda (weld pass) 
Progressão unitária da soldagem ao longo de uma junta. O resultado de um passe: cordão de solda, camada. 
SOLDAGEM 
59
Passe estreito (stringer beat) – depósito efetuado a linha de solda, sem movimento lateral apreciável. 
Passe de revenimento (temper bead) – passe ou camada depositada em condições que permitam a modificação estrutural do passe ou camada anterior e de suas zonas afetadas termicamente. 
SOLDAGEM 
60
Penetração da junta (joint penetration) – numa junta de topo, é a profundidade da solda medida entre a face da solda e sua extensão na junta, exclusive reforços. A penetração da junta pode incluir a penetração da raiz. Numa junta em ângulo, é a distância entre a margem e a raiz da solda, tomada de uma reta perpendicular à superfície do metal de base. 
Penetração total da junta (complete joint penetration) – penetração de junta na qual o metal de solda preenche totalmente o chanfro, fundindo-se completamente ao metal de base em toda a extensão das faces do chanfro. 
Penetração da raiz (root penetration) profundidade com que a solda se prolonga na raiz da junta. 
SOLDAGEM 
61
SOLDAGEM 
62
Perna de solda (fillet weld leg) – distância da raiz da junta à margem da solda em ângulo. 
Perna Horizontal 
Perna Vertical 
SOLDAGEM 
63 
Voltar
Poça de fusão ( weld pool) – volume localizado de metal líquido proveniente de metal de adição e metal de base antes de sua solidificação como metal de solda. 
SOLDAGEM 
64
Porta-eletrodo(electrode holder) – dispositivo usado para prender mecanicamente o eletrodo revestido, enquanto conduz corrente através dele. 
SOLDAGEM 
65
Posição horizontal (horizontal position) – em soldas em ângulos, posição na qual a soldagem é executada pelo lado superior entre um metal de base posicionado aproximadamente horizontal e um outro posicionado aproximadamente vertical; em soldas em chanfro, posição na qual o eixo da solda está num plano aproximadamente horizontal e a face da solda se encontra em um plano vertical. 
Posição plana ( flat position) – posição de soldagem utilizada, quando a junta é soldada pelo seu lado superior, a face da solda se encontra e um plano aproximadamente horizontal. 
Posição vertical (vertical position) – posição de soldagem na qual o eixo do cordão de solda se localiza em um plano aproximadamente vertical. Na soldagem de tubos, é a posição da junta na qual a soldagem é executada com o tubo na posição horizontal, caso o tubo possa ser girado, é possível que o tubo seja soldado apenas na posição vertical dependendo onde se posicione o soldador. Com o tubo fixo, o soldador terá que soldar nas posições plana, vertical e sobre-cabeça para executar toda a solda. 
Posição sobre-cabeça (overhead position) – posição na qual executa-se a soldagem pelo lado inferior da junta. Fig.Próximo slide 
SOLDAGEM 
66
SOLDAGEM 
67
Preaquecimento (preheat) –aplicação de calor no metal de base imediatamente antes da soldagem, brasagem ou corte. 
Preaquecimento localizado (local preheating) preaquecimento de uma porção específica de uma estrutura. 
SOLDAGEM 
68
Processo de soldagem (welding process) – processo utilizado para unir materiais pelo aquecimento destes à temperatura adequada, com ou sem aplicação de pressão e/ou com ou sem a participação de metal de adição. 
SOLDAGEM 
69
Procedimento de soldagem ou procedimento de soldagem da executande (welding, procedure, welding procedure specification) – documento emitido pela executante dos serviços, descrevendo detalhadamente todos os parâmetros e as condições da operação de soldagem para uma aplicação específica para garantir repetibilidade. 
SOLDAGEM 
70
Profundidade de fusão (depth of fusion) – distância que a fusão atinge no metal de base ou no passe anterior, a partir da superfície fundida durante a soldagem. 
SOLDAGEM 
71
Qualificação de procedimento (procedure qualification) – demonstração pela qual soldas executadas por um procedimento específico podem atingir os requisitos preestabelecidos. 
Qualificação de soldador (welder performance qualification)- demonstração da habilidade de um soldador em executar soldas que atendam padrões preestabelecidos. 
SOLDAGEM 
72
Raiz da junta (joint root) – porção da junta a ser soldada onde os membros estão o mais próximo possível entre si. Em seção transversal a raiz pode ser um ponto, uma linha ou uma área. 
Raiz da solda (weld root) – pontos, nos quais a parte posterior da solda intersecta as superfícies do metal de base. 
SOLDAGEM 
73
Reforço da solda (weld reinforcement) – metal de solda em excesso, além do necessário para preencher a junta, excesso de metal depositado nos últimos passes (ou na última camada), podendo ser na face da solda e/ou na raiz da solda. 
Reforço da face (face reinforcement) – reforço de solda localizado no lado onde a solda foi feita. 
Reforço da raiz (root reinforcement) – reforço da solda localizado no lado oposto por onde a solda foi feita. 
SOLDAGEM 
74
Registro da Qualificação de Procedimento de Soldagem (RQPS) (porcedure qualification Record) – documento emitido pela executante dos serviços, que fornece as variáveis reais de soldagem usadas para produzir uma chapa ou tubo de teste aceitável. Onde também estão incluídos os resultados dos testes realizados na junta soldada para qualificar uma especificação de procedimento de soldagem. 
SOLDAGEM 
75
Revestimento do eletrodo (covering electrodo) – material sob a forma de pó, extrudado ao redor da alma do eletrodo, consistindo de diferentes tipos de substâncias, que tem como função estabilizar o arco, gerar gases, formar escória, fornecer elementos de liga, fixar o revestimento. 
Alma não revestida 
Revestimento 
SOLDAGEM 
76
Revestimento do chanfro (buttering) – também conhecido como “Amanteigamento”. Revestimento produzido por uma ou mais camadas de solda depositado na face do chanfro com objetivo de produzir um metal de solda compatível metalurgicamente com o metal de base do outro componente. 
Revestimento 
Metal de Adição 
SOLDAGEM 
77
Sequência de passes (joint buildup sequence) – ordem pela qual os passes de uma solda multi- passe são depositados com relação à seção transversal da junta. 
SOLDAGEM 
78
Sequência de soldagem (welding sequence) – ordem pela qual são executadas as soldas em um equipamento. 
SOLDAGEM 
79
Solda (weld) – união localizada de metais ou não- metais, produzida pelo aquecimento dos materiais a temperatura adequada, com ou sem aplicação de pressão, ou pela aplicação de pressão apenas, e com ou sem a utilização de metal de adição. 
Soldador (welder) – profissional capacitado a executar soldagem manual e/ou semi-automática. 
SOLDAGEM 
80
Solda automática (automatic welding) – soldagem com equipamento que executa toda a operação sob observação e controle de um operador de soldagem. 
SOLDAGEM 
81
Solda de aresta (edge weld) – solda executada numa junta de aresta. 
SOLDAGEM 
82
Solda de selagem (Seal weld) – qualquer solda projetada com a finalidade principal de impedir vazamentos. 
Solda de topo (butt weld) – solda executada em uma junta de topo. 
Solda descontínua (intermittent weld) _ solda na qual a continuidade é interrompida por espaçamentos sem solda. 
SOLDAGEM 
83
Solda descontínua coincidente – ver definição de solda em cadeia. 
Solda descontínua intercalada – ver definição de solda em escalão. 
Solda em ângulo (fillet weld) – solda de seção transversal aproximadamente triangular que une duas superfícies em ângulo, em uma junta sobreposta, junta em T, junta de quina. 
SOLDAGEM 
84
Solda em cadeia (chain intermittent fillet weld) – solda em ângulo composta de cordões intermitentes (cordões igualmente espaçados) que coincidem entre si, de tal modo que a um trecho de cordão sempre se opõe a um outro. 
SOLDAGEM 
85
Solda em chanfro (groove weld) – solda executada em um chanfro localizado entre componentes. 
Solda em escalão descontínua intercalada (staggered intermittent fillet weld) – solda intermitente, em ambos os lados de uma junta, composta de trechos de cordões que se alternam entre si, de tal modo que a um trecho de cordão de um lado se opõe uma parte não soldada do outro lado. 
SOLDAGEM 
86
Solda homogênea – solda cuja composição química da zona fundida é próxima a do metal de base. 
Solda heterogênea – solda cuja composição química da zona fundida, difere significativamente da do(s) metal(ais) de base, no que se refere aos elementos de liga. 
Soldabilidade – capacidade de um material ser soldado, sob condições de fabricação obrigatórias a uma estrutura específica adequadamente projetada, e de apresentar desempenho satisfatório em serviço. 
Soldagem (welding) – processo utilizado para unir materiais por meio da solda. 
SOLDAGEM 
87
Soldagem a arco (arc welding) – grupo de processos de soldagem que produz a união de metais pelo aquecimento destes por meio de um arco elétrico, com ou sem a aplicação de pressão e com ou sem o uso de metal de adição. 
Soldagem automática (automatic welding) – processo no qual toda a operação é executada e controlada automaticamente, sem a interveniência do operador. 
Soldagem manual (manual welding) – processo no qual toda a operação é executada e controlada manualmente. 
Solgagem semi-automática (semiautomatic arc welding) – soldagem a arco com equipamento que controla somente o avanço do metal de adição. O avanço da soldagem é controlado manualmente. 
SOLDAGEM 
88
Sopro magnético (arc blow) – deflexão de um arco elétrico, de seu percurso normal, devido a forças magnéticas. 
Técnica de Soldagem (welding technique) – detalhes de um procedimento de soldagem que são controlados pelo soldador ou operador de soldagem. 
Temperatura de interpasse (interpass temperature) – em soldagem multi-passe, temperatura (mínima ou máxima como especificado) do metal de solda antes do passe seguinte ter começado. 
Tensão do arco (arc voltage) – tensão através do arco elétrico. 
Velocidade de avanço – é a velocidade de deslocamento da poça de fusão durante a soldagem. 
SOLDAGEM 
89
Vareta de solda (welding rod) – tipo de metal de adição utilizado para soldagem ou brasagem, o qual não conduz corrente elétrica durante o processo. 
Zona termicamente afetada – ZTA (heat-affected zone) – região do mental de base que não foi fundida durante a soldagem, mas cujas propriedades mecânicas e microestrutura foram alteradas devido à geração de calor, imposta pela soldagem, brasagem ou. 
Zona de fusão (fusion zone) – região do metal de base que sofre fusão durante a solgagem. 
Zona fundida – região da junta soldada que sofre fusão durante a soldagem. 
Zona de ligação – região da junta soldada que envolve a zona que sofre fusão durante a soldagem. 
SOLDAGEM 
90
SOLDAGEM 
91
SOLDAGEM 
92
SOLDAGEM 
93
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
2.2 - TERMINOLOGIA DAS DESCONTINUIDADES EM JUNTAS SOLDADAS 
Descontinuidade consiste na interrupção de estruturas típicas de uma peça quanto a homogeneidade de características físicas, mecânicas ou metalúrgicas. Dependendo da descontinuidade (tipo, dimensões, acúmulo/ distribuição), a mesma poderá ser considerada defeito, quando não atende os requisitos mínimos da norma técnica aplicável. 
A seguir serão apresentadas algumas das descontinuidades mais frequentes em soldagem:
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Ângulo excessivo de reforço - Ângulo excessivo entre o plano da superfície do metal de base e o plano tangente ao reforço de solda, traçado a partir da margem da solda 
Desalinhamento - Junta soldada de topo, cujas superfícies das peças, embora paralelas, apresentam-se desalinhadas, excedendo à configuração de projeto.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Embicamento - Deformação angular da junta soldada de topo.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Falta de Fusão - Fusão incompleta entre a zona fundida e o metal de base, ou entre passes da zona fundida, podendo estar localizada: 
(a) na zona de ligação; 
(b) entre os passes; 
(c) na raiz da solda. 
(a)
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
(b) 
(c)
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Falta de Penetração - Insuficiência de metal na raiz.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Inclusão de escória - Material sólido não metálico retido no metal de solda ou entre o metal de solda e o metal de base podendo ser: 
(a) alinhada; 
(b) isolada; 
(c) agrupada. 
Inclusão metálica - Metal estranho retido na zona fundida.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Mordedura - Depressão sob a forma de entalhe, no metal de base acompanhando a margem da solda
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Penetração excessiva - Metal da zona fundida em excesso na raiz da solda.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Poro - Vazio arredondado, isolado e interno à solda. 
Poro superficial - Poro que emerge à superfície da solda. 
Porosidade - Conjunto de poros distribuídos de maneira uniforme, entretanto não alinhado. 
Porosidade agrupada - Conjunto de poros . 
Porosidade alinhada - Conjunto de poros dispostos em linha, segundo uma direção paralela ao eixo longitudinal da solda
SOLDAGEM 
Profº Villardo
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Respingos - Glóbulos de metal de adição transferidos durante a soldagem e aderidos à superfície do metal de base ou à zona fundida já solidificada.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Trinca - Tipo de descontinuidade planar caracterizada por uma ponta aguda e uma alta razão comprimento e largura. 
Trinca longitudinal - Trinca com direção aproximadamente paralela ao eixo longitudinal do cordão de solda, podendo estar localizada: 
(a) na zona fundida; 
(b) na zona de ligação; 
(c) na zona afetada termicamente; 
(d) no metal de base.
SOLDAGEM 
Profº Villardo 
Trinca transversal - Trinca com direção, aproximadamente, perpendicular ao eixo longitudinal do cordão de solda, podendo estar localizada: 
(a) na zona fundida; 
(b) na zona afetada termicamente; 
(c) no metal de base.
SOLDAGEM 
Profº Villardo
SOLDAGEM 
Profº Villardo
Diagrama de Equilíbrio Fe-C (Fe-Fe3C) 
Aço 
0,77 
2,11 
4,3 
1535 
723° 
ºC 
%C 
9120 
Liquidus 
6,7 
Solidus 
Zona de Transição (ZT) 
Líq. + Sól. 
(ZT) 
Líq. + Sól. 
1130° 
Ferro Fundido 
(Fofo) 
Eutético 
A1 
1390° 
CCC 
Fase δ 
CFC 
Fase γ 
CCC 
Fase α 
Hipereutetóide 
Hipoeutetóide 
Eutetóide 
Perlita 
P + Fe3C 
F(α) + P 
Austenita (γ) 
Ferrita 
Hipereutético 
Hipoeutético 
SOLDAGEM 
Profº Villardo
Profº Villardo 
Prof
Profº Villardo 
Prof
Profº Villardo 
SOLDAGEM
Profº Villardo 
SOLDAGEM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01
Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01
Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01Vagner Soares da Costa
 
Simbologia de soldagem (aws)
Simbologia de soldagem (aws)Simbologia de soldagem (aws)
Simbologia de soldagem (aws)iversen cabidelli
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagemwendelrocha
 
Curso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig MagCurso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig Magwendelrocha
 
Defeitos no metal de solda
Defeitos no metal de soldaDefeitos no metal de solda
Defeitos no metal de soldaNayara Neres
 
Tubulações e Dutos - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
Tubulações e Dutos - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOSTubulações e Dutos - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
Tubulações e Dutos - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOSMário Sérgio Mello
 
Aula 4 ensaios de dureza
Aula 4   ensaios de durezaAula 4   ensaios de dureza
Aula 4 ensaios de durezaAlex Leal
 
Curso de soldagem com eletrodo
Curso de soldagem com eletrodoCurso de soldagem com eletrodo
Curso de soldagem com eletrodoFabioSouza270
 
Aula3 soldagem a arco elétrico
Aula3   soldagem a arco elétricoAula3   soldagem a arco elétrico
Aula3 soldagem a arco elétricoJoão Paulo sousa
 
Tubulação industrial
Tubulação industrialTubulação industrial
Tubulação industrialPaulo Zanetti
 
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elásticoElementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elásticoordenaelbass
 
Trabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricaçãoTrabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricaçãoPaulo Seabra
 
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMAPOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMordenaelbass
 

Mais procurados (20)

Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01
Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01
Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01
 
Simbologia de soldagem (aws)
Simbologia de soldagem (aws)Simbologia de soldagem (aws)
Simbologia de soldagem (aws)
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagem
 
Curso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig MagCurso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig Mag
 
Defeitos no metal de solda
Defeitos no metal de soldaDefeitos no metal de solda
Defeitos no metal de solda
 
Tubulações e Dutos - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
Tubulações e Dutos - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOSTubulações e Dutos - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
Tubulações e Dutos - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
 
Aula 4 ensaios de dureza
Aula 4   ensaios de durezaAula 4   ensaios de dureza
Aula 4 ensaios de dureza
 
Curso de soldagem com eletrodo
Curso de soldagem com eletrodoCurso de soldagem com eletrodo
Curso de soldagem com eletrodo
 
Aula3 soldagem a arco elétrico
Aula3   soldagem a arco elétricoAula3   soldagem a arco elétrico
Aula3 soldagem a arco elétrico
 
Calculo resistencia de solda
Calculo resistencia de soldaCalculo resistencia de solda
Calculo resistencia de solda
 
Brasagem Processo de solda
Brasagem Processo de soldaBrasagem Processo de solda
Brasagem Processo de solda
 
Tubulação industrial
Tubulação industrialTubulação industrial
Tubulação industrial
 
Flanges
FlangesFlanges
Flanges
 
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elásticoElementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
 
Trabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricaçãoTrabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricação
 
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMAPOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
 
Brasagem Mecanica
Brasagem MecanicaBrasagem Mecanica
Brasagem Mecanica
 
Soldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
Soldagem pelo processo de Eletrodo RevestidoSoldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
Soldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
 
01 fluidos de corte
01 fluidos de corte01 fluidos de corte
01 fluidos de corte
 
Tubulações industriais
Tubulações industriais Tubulações industriais
Tubulações industriais
 

Destaque

Acesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagemAcesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagemOkutagawa
 
Procedimento soldagem
Procedimento soldagemProcedimento soldagem
Procedimento soldagemmarcelloc0
 
Apostila simbologia-de-soldagem-parte-01
Apostila simbologia-de-soldagem-parte-01Apostila simbologia-de-soldagem-parte-01
Apostila simbologia-de-soldagem-parte-01Rafael Albuquerque
 
Riscos ocupacionais no processo de soldagem solda eletrica
Riscos ocupacionais no processo de soldagem   solda eletricaRiscos ocupacionais no processo de soldagem   solda eletrica
Riscos ocupacionais no processo de soldagem solda eletricaAndré de Vasconcelos
 

Destaque (9)

Acesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagemAcesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagem
 
Procedimento soldagem
Procedimento soldagemProcedimento soldagem
Procedimento soldagem
 
Apostila de solda
Apostila de soldaApostila de solda
Apostila de solda
 
Aula de desenho 1
Aula de desenho 1Aula de desenho 1
Aula de desenho 1
 
Apostila simbologia-de-soldagem-parte-01
Apostila simbologia-de-soldagem-parte-01Apostila simbologia-de-soldagem-parte-01
Apostila simbologia-de-soldagem-parte-01
 
Juntas e simbolos
Juntas e simbolosJuntas e simbolos
Juntas e simbolos
 
Defeitos de Soldagem
Defeitos de Soldagem Defeitos de Soldagem
Defeitos de Soldagem
 
Riscos ocupacionais no processo de soldagem solda eletrica
Riscos ocupacionais no processo de soldagem   solda eletricaRiscos ocupacionais no processo de soldagem   solda eletrica
Riscos ocupacionais no processo de soldagem solda eletrica
 
Metalografia
MetalografiaMetalografia
Metalografia
 

Semelhante a Soldagem completa: processos, termos e aplicações

Apostila aço inox. soldagem
Apostila aço inox.   soldagemApostila aço inox.   soldagem
Apostila aço inox. soldagemVerlaine Verlaine
 
Apostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagemApostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagemMarcelo Borges
 
Apostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagemApostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagemmfojezler
 
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidosLukasSeize
 
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidosLukasSeize
 
Processos de soldagem 3
Processos de soldagem 3Processos de soldagem 3
Processos de soldagem 3Tiago Gomes
 
Aula mecânica e eletromecânica tecnologia da soldagem cópia
Aula mecânica e eletromecânica tecnologia da soldagem   cópiaAula mecânica e eletromecânica tecnologia da soldagem   cópia
Aula mecânica e eletromecânica tecnologia da soldagem cópiajacqueagnet
 
Esab apostila eletrodosrevestidos
Esab apostila eletrodosrevestidosEsab apostila eletrodosrevestidos
Esab apostila eletrodosrevestidosLima Valdecy
 
Apostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidosApostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidosErasmo Maia
 
Apostila eletrodos revestidos ok
Apostila eletrodos revestidos okApostila eletrodos revestidos ok
Apostila eletrodos revestidos okluisguto
 
Apostila eletrodo revestido esab
Apostila eletrodo revestido   esabApostila eletrodo revestido   esab
Apostila eletrodo revestido esabMarcelo Borges
 
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos okWanderley Martins
 
Apostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidosApostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidosJefferson Clayton
 
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos okjcmora01
 
Soldagem i e ii terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagem
Soldagem i e ii  terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagemSoldagem i e ii  terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagem
Soldagem i e ii terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagemHiroshi Okawati
 

Semelhante a Soldagem completa: processos, termos e aplicações (20)

Apostila aço inox. soldagem
Apostila aço inox.   soldagemApostila aço inox.   soldagem
Apostila aço inox. soldagem
 
Apostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagemApostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagem
 
Apostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagemApostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagem
 
Apostila aço inox
Apostila aço inoxApostila aço inox
Apostila aço inox
 
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
 
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
 
Processos de soldagem 3
Processos de soldagem 3Processos de soldagem 3
Processos de soldagem 3
 
Tst aula 04
Tst   aula 04Tst   aula 04
Tst aula 04
 
Aula mecânica e eletromecânica tecnologia da soldagem cópia
Aula mecânica e eletromecânica tecnologia da soldagem   cópiaAula mecânica e eletromecânica tecnologia da soldagem   cópia
Aula mecânica e eletromecânica tecnologia da soldagem cópia
 
Esab apostila eletrodosrevestidos
Esab apostila eletrodosrevestidosEsab apostila eletrodosrevestidos
Esab apostila eletrodosrevestidos
 
Apostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidosApostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidos
 
Apostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidosApostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidos
 
Apostila eletrodos revestidos ok
Apostila eletrodos revestidos okApostila eletrodos revestidos ok
Apostila eletrodos revestidos ok
 
Apostila eletrodo revestido esab
Apostila eletrodo revestido   esabApostila eletrodo revestido   esab
Apostila eletrodo revestido esab
 
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
 
Apostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidosApostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidos
 
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
 
Soldagem ER
Soldagem ERSoldagem ER
Soldagem ER
 
Soldagem i e ii terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagem
Soldagem i e ii  terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagemSoldagem i e ii  terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagem
Soldagem i e ii terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagem
 
Soldas e-procedimentos
Soldas e-procedimentosSoldas e-procedimentos
Soldas e-procedimentos
 

Mais de Roberto Villardo

Mais de Roberto Villardo (11)

Aula 1 conjuntos
Aula 1   conjuntosAula 1   conjuntos
Aula 1 conjuntos
 
Aula 6 - trat térmico
Aula 6 - trat térmicoAula 6 - trat térmico
Aula 6 - trat térmico
 
Aula 2 estrutura cristalina
Aula 2   estrutura cristalinaAula 2   estrutura cristalina
Aula 2 estrutura cristalina
 
Aula 3 diagr das fases
Aula 3   diagr das fasesAula 3   diagr das fases
Aula 3 diagr das fases
 
Aula 4 ferro
Aula 4   ferroAula 4   ferro
Aula 4 ferro
 
Aula de desenho 3 escalas
Aula de desenho 3   escalasAula de desenho 3   escalas
Aula de desenho 3 escalas
 
Aula de desenho 2 vistas
Aula de desenho 2   vistasAula de desenho 2   vistas
Aula de desenho 2 vistas
 
Aula 2 estrutura cristalina
Aula 2   estrutura cristalinaAula 2   estrutura cristalina
Aula 2 estrutura cristalina
 
Aula 2 estrutura cristalina
Aula 2   estrutura cristalinaAula 2   estrutura cristalina
Aula 2 estrutura cristalina
 
Metalurgia - Aula 1 introdução-prop mecânicas
Metalurgia - Aula 1   introdução-prop mecânicasMetalurgia - Aula 1   introdução-prop mecânicas
Metalurgia - Aula 1 introdução-prop mecânicas
 
Minha aula metalografia
Minha aula   metalografiaMinha aula   metalografia
Minha aula metalografia
 

Último

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 

Último (20)

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 

Soldagem completa: processos, termos e aplicações

  • 2. SOLDAGEM Profº Villardo EMENTA •Introdução à Soldagem; •Fontes de Energia; •Terminologia e Simbologia •Processos de Soldagem; •Consumíveis de Soldagem; •Metalurgia da Soldagem; •Ensaios Mecânicos; •Inspeção de Solda.
  • 3. SOLDAGEM Profº Villardo 1. Soldagem 1.1 Introdução Histórico da Soldagem Podemos dizer que um dos grandes avanços da humanidade ocorreu com a descoberta dos metais e consequentemente suas aplicações: ferramentas, armas, utensílios, etc.
  • 4. SOLDAGEM Profº Villardo Já em tempos remotos (Antiguidade), os homens realizavam a união desses metais, (como ligas em cobre, latão e estanho) através do aquecimento no fogo e posterior martelamento, gerando uma junta com união superficial e frágil. Iniciava-se assim a soldagem de metais.
  • 5. SOLDAGEM Profº Villardo Em fins do século XIX e princípio do século XX, as descobertas de diversas fontes de calor, como a chama oxigás, o arco elétrico, a resistência elétrica, etc., trouxeram o desenvolvimento de processos de união dos metais por soldagem. Cronologicamente podemos destacar:
  • 6. SOLDAGEM Profº Villardo 1822 – Bernardos desenvolve a soldagem elétrica por fusão utilizando um arco voltaico estabelecido entre um eletrodo de grafita e a peça, acompanhado da adição de um metal de enchimento. Esta soldagem só era possível em materiais condutores de eletricidade. 1886 – Thompsom inventa o processo de soldagem por resistência elétrica. 1889 – Zerener modifica o processo criado por Bernardos estabelecendo o arco entre dois eletrodos de grafita e direcionado a junta através de um campo magnético de alta densidade. Tal processo permitia a soldagem de materiais não condutores. 1892 – Slavianoff utiliza pela primeira vez em eletrodo metálico nu para criação do arco elétrico e posterior fusão na junta. Posteriormente Oscar Kjellberg desenvolvia o eletrodo revestido. 1895 – Goldschmitt desenvolveu a solda térmite 1901 – Fouché e Piccard unem materiais metálicos com a chama oxi-acetilênica. 1916 – o processo oxi-acetilênico já apresentava soldas de regular qualidade 1921 – construído o 1° navio utilizando soldagem em seus componentes - FULLAGER
  • 7. SOLDAGEM Profº Villardo 1926 – Lungumir desenvolve a soldagem por hidrogênio atômico. 1933 - Hobart e Denver patenteiam o processo de soldagem em atmosfera de gás inerte. 1935 - Kennedy divulga trabalhos de soldas automatizadas e dá início ao processo de arco-submerso. II Guerra – foram construídos em torno de 4700 navios de aço soldados. Grande laboratório para desenvolvimento da soldagem e correção de falhas. A partir da 1a GGM houve uma explosão no desenvolvimento de processos de soldagem - pressão a frio, por atrito; em atmosfera de gás ativo, eletro-escória, Ultra- sônica, feixe de elétrons, plasma, laser, etc – e como conseqüência um avanço na fabricação de equipamentos e estruturas.
  • 8. SOLDAGEM Profº Villardo Existem várias maneiras de executar uma solda, que são chamadas de “Processos de Soldagem”. Quando necessitamos soldar uma peça ou material, devemos escolher o processo mais adequado, por isso, temos que considerar alguns fatores como: •espessura do material; •tipo de junta; •resistência mecânica.
  • 9. SOLDAGEM Profº Villardo 1.2 Definição É a união de duas ou mais partes de um conjunto, de modo que não haja interrupção de matérias nas regiões de união dessas partes. Existem várias entidades que classificam os processos de soldagem, são chamadas Entidades Classificadoras.
  • 10. SOLDAGEM Profº Villardo No Brasil, as classificações mais adotadas são: •American Welding Society (EUA) - AWS •Institute de Soudure (França) – IS •The Welding Institute (Inglaterra) – WI •Deutsch Industrie Normen (Alemanha) - DIN •American Society for Testing and Materials (EUA) - ASTM •American Society for Mechanical Engineers (EUA) - ASME •Associação Brasileira de Normas Técnicas (Brasil) - ABNT •International Organization for Standardization - ISO
  • 11. SOLDAGEM Profº Villardo Obs: Existem especificações próprias dos vários fabricantes de eletrodos, porém, sempre tomando- se como referência as especificações equivalentes das normas.
  • 12. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Abertura da raiz (root opening) – mínima distância que separa os componentes a serem unidos por soldagem ou processos afins. 3 SOLDAGEM 12
  • 13. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Alívio de Tensão (stress relief heat treatment) – aquecimento uniforme de uma estrutura/junta de solda a uma temperatura suficiente para aliviar a maioria das tensões residuais, seguido de um resfriamento uniforme. Alma do eletrodo (core electrode) – núcleo metálico de um eletrodo revestido, cuja seção transversal apresenta uma forma circular maciça. Alma não revestida Revestimento SOLDAGEM 13
  • 14. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Ângulo de deslocamento ou de inclinação do eletrodo (travel angle) – ângulo formado entre o eixo do eletrodo e uma linha referência perpendicular ao eixo da solda, localizado num plano determinado pelo eixo do eletrodo e o eixo da solda. SOLDAGEM 14
  • 15. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Ângulo de Bisel – ( bevel angle) – ângulo formado ente a borda preparada do componente e um plano perpendicular à superfície do componente. 30º SOLDAGEM 15
  • 16. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Ângulo de trabalho (work angle) – ângulo que um eletrodo faz com uma linha de referência posicionada perpendicularmente à superfície da chapa, passando pelo centro do chanfro, localizada em um plano perpendicular ao eixo a solda. SOLDAGEM 16
  • 17. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Ângulo do chanfro (groove angle) – ângulo integral entre as bordas preparadas dos componentes. SOLDAGEM 17
  • 18. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Arame – ver definição de Eletrodo Nu. Arame tubular – ver definição de Eletrodo Tubular. SOLDAGEM 18
  • 19. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Atmosfera protetora (protective atmosphere) – envoltório de gás ou vácuo que circunda a parte a ser soldada ou brazada, usada para prevenir ou reduzir a formação de óxido e outros defeitos surperficiais . Como exemplo temos: gases inertes, gases ativos, vácuo, etc. SOLDAGEM 19
  • 20. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Bisel (bevel) – borda do componente a ser soldado, preparado na forma angular. Sem bisel Com bisel SOLDAGEM Voltar 20
  • 21. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Brasagem (brazing, soldering) – processo de união de materiais onde apenas o metal de adição sofre fusão, ou seja, o metal de base não participa da zona fundida. O metal de adição se distribui por capilaridade na fresta formada pelas superfícies da junta, após fundir-se. SOLDAGEM 21
  • 22. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Camada (layer) – deposição de um ou mais passes consecutivos situados aproximadamente num mesmo plano. SOLDAGEM 22
  • 24. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Chanfro – (groove) – abertura ou sulco na superfície de uma peça ou entre dois componentes, que determina o espaço para conter a solda. Os principais tipos de chanfros são os seguintes. Reto Meio V V U J Duplo U K Duplo J Duplo V SOLDAGEM 24 Voltar
  • 25. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Cobre-junta (backing) – material ou dispositivo colocado no lado posterior da junta, ou em metal fundido durante a execução da soldagem.O material pode ser parcialmente fundido, já que não precisa se fundir necessariamente durante a soldagem. O mesmo pode ser metálico ou não metálico. Exemplos de cobre-junta: Metal de base, cordão de solda, material granulado (fluxo), cobre, cerâmica, carvão SOLDAGEM 25
  • 26. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Consumível de Soldagem – material empregado na deposição ou proteção da solda, tais como: eletrodo revestido, vareta, arames, anel consumível, gás, fluxo, entre outros. SOLDAGEM 26
  • 27. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Chapa de teste de produção (production teste plate ou vessel test plate) – chapa soldada e identificada como extensão de uma das juntas soldadas do equipamento, com a finalidade de executar ensaios mecânicos, químicos ou metalográficos. Chapa ou tubo de teste (test coupon) – peça soldada e identificada para qualificação de procedimento de soldagem ou de soldadores ou de operadores de soldagem. SOLDAGEM 27
  • 28. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Cordão de solda (weld bead) – depósito de solda restante de um passe. SOLDAGEM 28
  • 29. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Corpo de prova (test specimen) – amostra retirada e identificada da chapa ou tubo de teste, quando se objetiva conhecer as propriedades mecânicas, entre outras propriedades, do material analisado. Da esquerda para a direita:Flexão; Compressão e Tração SOLDAGEM 29
  • 30. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Corrente elétrica de soldagem (welding current) – corrente elétrica que passa pelo eletrodo na execução de uma solda. Corte com eletrodo de carvão (carbon arc cutting) – processo de corte a arco elétrico, no qual metais são separados por fusão devido ao calor gerado pelo arco formado entre um eletrodo de grafite e o metal de base. Para a retirada do metal líquido localizado na região do corte, utiliza-se o ar comprimido. SOLDAGEM 30
  • 31. TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM (Cont.) Diluição (dilution) – modificação na composição química de um metal de adição causado pela mistura do metal de base ou do metal de solda anterior. É medido pela percentagem do metal de base ou do metal de solda anterior no cordão de solda. SOLDAGEM 31
  • 32. Dimensão da solda (weld size), para: Solda de aresta - É a medida da espessura do metal de solda até a raiz da solda. SOLDAGEM 32
  • 33. Dimensão da solda (weld size), para: Solda em ângulo - para solda em ângulo de pernas iguais, são os comprimentos dos catetos do maior triângulo que pode ser inscrito na seção transversal da solda. SOLDAGEM 33
  • 34. Dimensão da solda (Figuras) SOLDAGEM 34
  • 35. Dimensão da solda (Figuras) SOLDAGEM 35
  • 36. Dimensão da solda (Figuras) SOLDAGEM 36
  • 37. Dimensão da solda (Figuras) SOLDAGEM 37
  • 38. Eficiência de Deposição ( deposition efficiency) relação entre o peso do metal depositado e o peso do consumível utilizado, expressa em percentual. Ef = % Eficiência de Junta – relação entre a resistência de uma junta soldada e a resistência do metal de base, expressa em percentual. PMD PCU SOLDAGEM 38
  • 39. Eletrodo de carvão ( carbon electrodo) – eletrodo não consumível usado em corte ou soldagem a arco elétrico, consistindo de uma vareta de carbono ou grafite, que pode ser revestida com cobre ou outro revestimentos. SOLDAGEM 39
  • 40. Eletrodo nu (bare electrodo) – metal de adição consistindo de um metal ligado ou não produzido em forma de arame, fita ou barra, e sem nenhum revestimento ou pintura nele aplicado, além daquele concomitante à sua fabricação ou preservação. SOLDAGEM 40
  • 41. Eletrodo revestido (covered electrode) – metal de adição composto, consistindo de uma alma de eletrodo no qual um revestimento é aplicado, suficiente para produzir uma camada de escória no metal de solda. O revestimento pode conter materiais que formam uma atmosfera protetora, desoxidam o banho, estabilizam o arco e que servem de fonte de adições metálicas à solda. SOLDAGEM 41
  • 42. Eletrodo para solda a arco (arc welding electrode) componente do circuito de solda através do qual a corrente é conduzida entre o porta-eletrodo e o arco. Eletrodo de tungstênio (tungsten electrode) eletrodo metálico, não consumível, usado em soldagem ou corte a arco elétrico, feito principalmente de tungstênio. SOLDAGEM 42
  • 43. Terminologia e Simbologia da Soldagem - TSS Equipamento (weldment) – produto da fabricação, construção e/ou montagem soldada, tais como: equipamento de caldeiraria, tubulação, estruturas metálicas, oleodutos e gasodutos,etc. Equipamento de soldagem – máquinas, ferramentas, instrumentos, estufas e dispositivos empregados na operação de soldagem. 43
  • 44. Escória (slag) – resíduo não metálico proveniente da dissolução do fluxo ou revestimento e impurezas não metálicas na soldagem e brazagem. SOLDAGEM 44
  • 45. Face do chafro (groove face) – superfície de um componente localizada no interior do chanfro. Face da raiz (root face) parte da face do chanfro adjacente à raiz da junta. SOLDAGEM 45
  • 46. Face da solda (weld face) – superfície exposta da solda, pelo lado por onde a solda foi executada. Fluxo (flux) – composto mineral granular cujo objetivo é proteger a poça de fusão, purificar a zona fundida, modificar a composição química do metal de solda, influenciar as propriedades mecânicas. SOLDAGEM 46
  • 47. Gabarito de solda (weld gage) – dispositivo para verificar a forma e a dimensão de soldas. Também chamado de “Calibre de Solda”. SOLDAGEM 47
  • 48. Gás de proteção (shielding gás) –gás utilizado para prevenir contaminação indesejada pela atmosfera. Gás inerte (inert gás) – gás que não combina quimicamente com o metal de base ou metal de adição. SOLDAGEM 48
  • 49. Geometria da junta (joint geometry) – forma e dimensões da seção transversal de uma junta antes da soldagem. Goivagem (gouging) – variação do processo de corte térmico que remove metal por fusão com objetivo de fabricar um bisel ou chanfro. SOLDAGEM 49
  • 50. Goivagem a arco (arc gouging) – goivagem térmica que usa uma variação do processo de corte a arco para fabricar um bisel ou chanfro. Goivagem por trás (back gouging) – remoção do metal de solda e do metal de base pelo lado oposto de uma junta parcialmente soldada, para assegurar penetração completa pela subseqüente soldagem pelo lado onde foi efetuada a goivagem. SOLDAGEM 50
  • 51. Inspetor de soldagem (welding inspector) Profissional qualificado e certificado, empregado pela executante dos serviços para exercer as atividades de controle de qualidade relativas à soldagem. Junta (joint) – região onde duas ou mais peças serão unidas por soldagem. SOLDAGEM 51
  • 52. Junta de aresta (edge-joint) – junta entre as extremidades de dois ou mais membros paralelos ou parcialmente paralelos. Junta de ângulo (comer joint, T-joint) – junta em que, numa seção transversal, os componentes a soldar apresentam-se sob forma de um ângulo. (Figuras a seguir) As juntas podem ser: Junta de ângulo em quina: Junta de ângulo em L : Junta de ângulo em T; e Junta de ângulo em ângulo. SOLDAGEM 52
  • 54. Junta dissimilar - ( junta soldada, cuja composição do metal de base dos componentes difere entre si significativamente. Junta sobreposta (lap joint) – junta formada por dois componentes a soldar, de tal maneira que suas superfícies sobrepõem- se. Junta de topo ( butt joint) – junta entre dois membros alinhados aproximadamente no mesmo plano. SOLDAGEM 54
  • 55. Margem da solda (weld toe) – junção entre a face da solda e o metal de base. SOLDAGEM 55
  • 56. Martelamento (peening) – trabalho mecânico, aplicado à zona fundida da solda por meio de impactos, destinado a controlar deformações da junta soldada. SOLDAGEM 56
  • 57. Metal de adição (filler metal) – metal ou liga a ser adicionado para a fabricação de uma junta soldada ou brasada. Metal de base ( base metal) - metal ou liga a ser soldado, brasado ou cortado. Metal de solda ( weld metal) – parte da junta soldada que foi completamente fundida durante a soldagem (metal de adição e metal de base). Metal depositado (deposited metal) – metal de adição que foi depositado durante a operação de soldagem. SOLDAGEM 57
  • 58. Operador de soldagem (welding operator) Profissional capacitado a operar equipamento de soldagem automática, mecanizado ou robotizado SOLDAGEM 58
  • 59. Passe de solda (weld pass) Progressão unitária da soldagem ao longo de uma junta. O resultado de um passe: cordão de solda, camada. SOLDAGEM 59
  • 60. Passe estreito (stringer beat) – depósito efetuado a linha de solda, sem movimento lateral apreciável. Passe de revenimento (temper bead) – passe ou camada depositada em condições que permitam a modificação estrutural do passe ou camada anterior e de suas zonas afetadas termicamente. SOLDAGEM 60
  • 61. Penetração da junta (joint penetration) – numa junta de topo, é a profundidade da solda medida entre a face da solda e sua extensão na junta, exclusive reforços. A penetração da junta pode incluir a penetração da raiz. Numa junta em ângulo, é a distância entre a margem e a raiz da solda, tomada de uma reta perpendicular à superfície do metal de base. Penetração total da junta (complete joint penetration) – penetração de junta na qual o metal de solda preenche totalmente o chanfro, fundindo-se completamente ao metal de base em toda a extensão das faces do chanfro. Penetração da raiz (root penetration) profundidade com que a solda se prolonga na raiz da junta. SOLDAGEM 61
  • 63. Perna de solda (fillet weld leg) – distância da raiz da junta à margem da solda em ângulo. Perna Horizontal Perna Vertical SOLDAGEM 63 Voltar
  • 64. Poça de fusão ( weld pool) – volume localizado de metal líquido proveniente de metal de adição e metal de base antes de sua solidificação como metal de solda. SOLDAGEM 64
  • 65. Porta-eletrodo(electrode holder) – dispositivo usado para prender mecanicamente o eletrodo revestido, enquanto conduz corrente através dele. SOLDAGEM 65
  • 66. Posição horizontal (horizontal position) – em soldas em ângulos, posição na qual a soldagem é executada pelo lado superior entre um metal de base posicionado aproximadamente horizontal e um outro posicionado aproximadamente vertical; em soldas em chanfro, posição na qual o eixo da solda está num plano aproximadamente horizontal e a face da solda se encontra em um plano vertical. Posição plana ( flat position) – posição de soldagem utilizada, quando a junta é soldada pelo seu lado superior, a face da solda se encontra e um plano aproximadamente horizontal. Posição vertical (vertical position) – posição de soldagem na qual o eixo do cordão de solda se localiza em um plano aproximadamente vertical. Na soldagem de tubos, é a posição da junta na qual a soldagem é executada com o tubo na posição horizontal, caso o tubo possa ser girado, é possível que o tubo seja soldado apenas na posição vertical dependendo onde se posicione o soldador. Com o tubo fixo, o soldador terá que soldar nas posições plana, vertical e sobre-cabeça para executar toda a solda. Posição sobre-cabeça (overhead position) – posição na qual executa-se a soldagem pelo lado inferior da junta. Fig.Próximo slide SOLDAGEM 66
  • 68. Preaquecimento (preheat) –aplicação de calor no metal de base imediatamente antes da soldagem, brasagem ou corte. Preaquecimento localizado (local preheating) preaquecimento de uma porção específica de uma estrutura. SOLDAGEM 68
  • 69. Processo de soldagem (welding process) – processo utilizado para unir materiais pelo aquecimento destes à temperatura adequada, com ou sem aplicação de pressão e/ou com ou sem a participação de metal de adição. SOLDAGEM 69
  • 70. Procedimento de soldagem ou procedimento de soldagem da executande (welding, procedure, welding procedure specification) – documento emitido pela executante dos serviços, descrevendo detalhadamente todos os parâmetros e as condições da operação de soldagem para uma aplicação específica para garantir repetibilidade. SOLDAGEM 70
  • 71. Profundidade de fusão (depth of fusion) – distância que a fusão atinge no metal de base ou no passe anterior, a partir da superfície fundida durante a soldagem. SOLDAGEM 71
  • 72. Qualificação de procedimento (procedure qualification) – demonstração pela qual soldas executadas por um procedimento específico podem atingir os requisitos preestabelecidos. Qualificação de soldador (welder performance qualification)- demonstração da habilidade de um soldador em executar soldas que atendam padrões preestabelecidos. SOLDAGEM 72
  • 73. Raiz da junta (joint root) – porção da junta a ser soldada onde os membros estão o mais próximo possível entre si. Em seção transversal a raiz pode ser um ponto, uma linha ou uma área. Raiz da solda (weld root) – pontos, nos quais a parte posterior da solda intersecta as superfícies do metal de base. SOLDAGEM 73
  • 74. Reforço da solda (weld reinforcement) – metal de solda em excesso, além do necessário para preencher a junta, excesso de metal depositado nos últimos passes (ou na última camada), podendo ser na face da solda e/ou na raiz da solda. Reforço da face (face reinforcement) – reforço de solda localizado no lado onde a solda foi feita. Reforço da raiz (root reinforcement) – reforço da solda localizado no lado oposto por onde a solda foi feita. SOLDAGEM 74
  • 75. Registro da Qualificação de Procedimento de Soldagem (RQPS) (porcedure qualification Record) – documento emitido pela executante dos serviços, que fornece as variáveis reais de soldagem usadas para produzir uma chapa ou tubo de teste aceitável. Onde também estão incluídos os resultados dos testes realizados na junta soldada para qualificar uma especificação de procedimento de soldagem. SOLDAGEM 75
  • 76. Revestimento do eletrodo (covering electrodo) – material sob a forma de pó, extrudado ao redor da alma do eletrodo, consistindo de diferentes tipos de substâncias, que tem como função estabilizar o arco, gerar gases, formar escória, fornecer elementos de liga, fixar o revestimento. Alma não revestida Revestimento SOLDAGEM 76
  • 77. Revestimento do chanfro (buttering) – também conhecido como “Amanteigamento”. Revestimento produzido por uma ou mais camadas de solda depositado na face do chanfro com objetivo de produzir um metal de solda compatível metalurgicamente com o metal de base do outro componente. Revestimento Metal de Adição SOLDAGEM 77
  • 78. Sequência de passes (joint buildup sequence) – ordem pela qual os passes de uma solda multi- passe são depositados com relação à seção transversal da junta. SOLDAGEM 78
  • 79. Sequência de soldagem (welding sequence) – ordem pela qual são executadas as soldas em um equipamento. SOLDAGEM 79
  • 80. Solda (weld) – união localizada de metais ou não- metais, produzida pelo aquecimento dos materiais a temperatura adequada, com ou sem aplicação de pressão, ou pela aplicação de pressão apenas, e com ou sem a utilização de metal de adição. Soldador (welder) – profissional capacitado a executar soldagem manual e/ou semi-automática. SOLDAGEM 80
  • 81. Solda automática (automatic welding) – soldagem com equipamento que executa toda a operação sob observação e controle de um operador de soldagem. SOLDAGEM 81
  • 82. Solda de aresta (edge weld) – solda executada numa junta de aresta. SOLDAGEM 82
  • 83. Solda de selagem (Seal weld) – qualquer solda projetada com a finalidade principal de impedir vazamentos. Solda de topo (butt weld) – solda executada em uma junta de topo. Solda descontínua (intermittent weld) _ solda na qual a continuidade é interrompida por espaçamentos sem solda. SOLDAGEM 83
  • 84. Solda descontínua coincidente – ver definição de solda em cadeia. Solda descontínua intercalada – ver definição de solda em escalão. Solda em ângulo (fillet weld) – solda de seção transversal aproximadamente triangular que une duas superfícies em ângulo, em uma junta sobreposta, junta em T, junta de quina. SOLDAGEM 84
  • 85. Solda em cadeia (chain intermittent fillet weld) – solda em ângulo composta de cordões intermitentes (cordões igualmente espaçados) que coincidem entre si, de tal modo que a um trecho de cordão sempre se opõe a um outro. SOLDAGEM 85
  • 86. Solda em chanfro (groove weld) – solda executada em um chanfro localizado entre componentes. Solda em escalão descontínua intercalada (staggered intermittent fillet weld) – solda intermitente, em ambos os lados de uma junta, composta de trechos de cordões que se alternam entre si, de tal modo que a um trecho de cordão de um lado se opõe uma parte não soldada do outro lado. SOLDAGEM 86
  • 87. Solda homogênea – solda cuja composição química da zona fundida é próxima a do metal de base. Solda heterogênea – solda cuja composição química da zona fundida, difere significativamente da do(s) metal(ais) de base, no que se refere aos elementos de liga. Soldabilidade – capacidade de um material ser soldado, sob condições de fabricação obrigatórias a uma estrutura específica adequadamente projetada, e de apresentar desempenho satisfatório em serviço. Soldagem (welding) – processo utilizado para unir materiais por meio da solda. SOLDAGEM 87
  • 88. Soldagem a arco (arc welding) – grupo de processos de soldagem que produz a união de metais pelo aquecimento destes por meio de um arco elétrico, com ou sem a aplicação de pressão e com ou sem o uso de metal de adição. Soldagem automática (automatic welding) – processo no qual toda a operação é executada e controlada automaticamente, sem a interveniência do operador. Soldagem manual (manual welding) – processo no qual toda a operação é executada e controlada manualmente. Solgagem semi-automática (semiautomatic arc welding) – soldagem a arco com equipamento que controla somente o avanço do metal de adição. O avanço da soldagem é controlado manualmente. SOLDAGEM 88
  • 89. Sopro magnético (arc blow) – deflexão de um arco elétrico, de seu percurso normal, devido a forças magnéticas. Técnica de Soldagem (welding technique) – detalhes de um procedimento de soldagem que são controlados pelo soldador ou operador de soldagem. Temperatura de interpasse (interpass temperature) – em soldagem multi-passe, temperatura (mínima ou máxima como especificado) do metal de solda antes do passe seguinte ter começado. Tensão do arco (arc voltage) – tensão através do arco elétrico. Velocidade de avanço – é a velocidade de deslocamento da poça de fusão durante a soldagem. SOLDAGEM 89
  • 90. Vareta de solda (welding rod) – tipo de metal de adição utilizado para soldagem ou brasagem, o qual não conduz corrente elétrica durante o processo. Zona termicamente afetada – ZTA (heat-affected zone) – região do mental de base que não foi fundida durante a soldagem, mas cujas propriedades mecânicas e microestrutura foram alteradas devido à geração de calor, imposta pela soldagem, brasagem ou. Zona de fusão (fusion zone) – região do metal de base que sofre fusão durante a solgagem. Zona fundida – região da junta soldada que sofre fusão durante a soldagem. Zona de ligação – região da junta soldada que envolve a zona que sofre fusão durante a soldagem. SOLDAGEM 90
  • 94. SOLDAGEM Profº Villardo 2.2 - TERMINOLOGIA DAS DESCONTINUIDADES EM JUNTAS SOLDADAS Descontinuidade consiste na interrupção de estruturas típicas de uma peça quanto a homogeneidade de características físicas, mecânicas ou metalúrgicas. Dependendo da descontinuidade (tipo, dimensões, acúmulo/ distribuição), a mesma poderá ser considerada defeito, quando não atende os requisitos mínimos da norma técnica aplicável. A seguir serão apresentadas algumas das descontinuidades mais frequentes em soldagem:
  • 95. SOLDAGEM Profº Villardo Ângulo excessivo de reforço - Ângulo excessivo entre o plano da superfície do metal de base e o plano tangente ao reforço de solda, traçado a partir da margem da solda Desalinhamento - Junta soldada de topo, cujas superfícies das peças, embora paralelas, apresentam-se desalinhadas, excedendo à configuração de projeto.
  • 96. SOLDAGEM Profº Villardo Embicamento - Deformação angular da junta soldada de topo.
  • 97. SOLDAGEM Profº Villardo Falta de Fusão - Fusão incompleta entre a zona fundida e o metal de base, ou entre passes da zona fundida, podendo estar localizada: (a) na zona de ligação; (b) entre os passes; (c) na raiz da solda. (a)
  • 99. SOLDAGEM Profº Villardo Falta de Penetração - Insuficiência de metal na raiz.
  • 100. SOLDAGEM Profº Villardo Inclusão de escória - Material sólido não metálico retido no metal de solda ou entre o metal de solda e o metal de base podendo ser: (a) alinhada; (b) isolada; (c) agrupada. Inclusão metálica - Metal estranho retido na zona fundida.
  • 101. SOLDAGEM Profº Villardo Mordedura - Depressão sob a forma de entalhe, no metal de base acompanhando a margem da solda
  • 102. SOLDAGEM Profº Villardo Penetração excessiva - Metal da zona fundida em excesso na raiz da solda.
  • 103. SOLDAGEM Profº Villardo Poro - Vazio arredondado, isolado e interno à solda. Poro superficial - Poro que emerge à superfície da solda. Porosidade - Conjunto de poros distribuídos de maneira uniforme, entretanto não alinhado. Porosidade agrupada - Conjunto de poros . Porosidade alinhada - Conjunto de poros dispostos em linha, segundo uma direção paralela ao eixo longitudinal da solda
  • 105. SOLDAGEM Profº Villardo Respingos - Glóbulos de metal de adição transferidos durante a soldagem e aderidos à superfície do metal de base ou à zona fundida já solidificada.
  • 106. SOLDAGEM Profº Villardo Trinca - Tipo de descontinuidade planar caracterizada por uma ponta aguda e uma alta razão comprimento e largura. Trinca longitudinal - Trinca com direção aproximadamente paralela ao eixo longitudinal do cordão de solda, podendo estar localizada: (a) na zona fundida; (b) na zona de ligação; (c) na zona afetada termicamente; (d) no metal de base.
  • 107. SOLDAGEM Profº Villardo Trinca transversal - Trinca com direção, aproximadamente, perpendicular ao eixo longitudinal do cordão de solda, podendo estar localizada: (a) na zona fundida; (b) na zona afetada termicamente; (c) no metal de base.
  • 110. Diagrama de Equilíbrio Fe-C (Fe-Fe3C) Aço 0,77 2,11 4,3 1535 723° ºC %C 9120 Liquidus 6,7 Solidus Zona de Transição (ZT) Líq. + Sól. (ZT) Líq. + Sól. 1130° Ferro Fundido (Fofo) Eutético A1 1390° CCC Fase δ CFC Fase γ CCC Fase α Hipereutetóide Hipoeutetóide Eutetóide Perlita P + Fe3C F(α) + P Austenita (γ) Ferrita Hipereutético Hipoeutético SOLDAGEM Profº Villardo