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MUSSORGSKY - “QUADROS DE UMA EXPOSIÇÃO” Modest Petrovich Mussorgsky, nascido em 1839, na Rússia, compõe em 1874 os “Quadros de uma exposição”. Esta obra foi escrita após ter visitado uma exposição de desenhos e pinturas do pintor e arquitecto Victor Hartmann, falecido um ano antes. Mussorgsky propôs-se então a “ desenhar musicalmente ” os quadros de Hartmann e assim descrever a sua visita à exposição. Victor Hartmann
A obra começa com “ Promenade ” que representa a entrada do visitante (Mussorgsky) na exposição e a sua deslocação/passeio até ao primeiro quadro. A trompete, primeiro sozinha, depois acompanhada pelas cordas e alternando na repetição do tema com a secção de metais e com a orquestra, aborda com serenidade este motivo. O primeiro quadro que Mussorgsky comenta intitula-se “ Gnomus ”, que retrata um gnomo desajeitado e disforme, que se desloca rudemente e a coxear. As cordas e as madeiras executam em uníssono uma passagem enigmática interrompida por longos silêncios, após o que as cordas sugerem o andar penoso e rude do gnomo.
“ Il vecchio castello ” representa um velho castelo no alto de uma colina, ao entardecer, envolto em neblina. Diante do velho castelo abandonado, um trovador canta uma dolente canção de amor. Dois fagotes apresentam um primeiro motivo descendente. O saxofone introduz o tema principal que é proposto novamente pelas flautas e clarinetes de uma forma levemente variada. O passeio pela exposição e o deslocar de um quadro para outro “ Promenade ” é uma variação do primeiro tema e é executado agora pela trompa, alternando com as madeiras.
“ Tuilleries ” é uma alegre passagem em que se descrevem jogos infantis num parque. Interlúdio baseado num intervalo de terceira menor, muito característico das canções infantis, o oboé, o flautim e os violinos introduzem uma ideia que será sublinhada posteriormente pelos instrumentos de sopro. Surge de novo “Promenade” que mais uma vez marca a separação entre dois quadros. Neste caso, é a secção de cordas que aborda o tema.
“ Bydlo ”, poderoso andamento de carácter obscuro que descreve um pesado carro polaco de grandes rodas, carregado de pedras enormes e arrastado por bois, avançando vagarosamente por uma colina lamacenta. Este tema é confiado aos fagotes e aos instrumentos de corda. Surge depois o tema principal com a intervenção da tuba que sugere a aproximação penosa da carroça. A diminuição de intensidade de volume ilustra o seu distanciamento.
“ Ballet des poussins dans leurs coques ”, representa o nascimento de pintos e de todo o “bailado” que realizam para saírem das suas cascas. Este motivo é iniciado pela flauta e os oboés sobre um fundo das madeiras e da harpa. Depois aparecem os violinos, as trompas, os timbales e a celesta. “ Promenade ”, notavelmente variada da primeira, regressa na sua última intervenção nesta obra.
“ Samuel Goldenberg und Schmuyle ” descreve o confronto entre dois judeus. O rico Goldenberg, evocado por um tema severo, confiado às madeiras e cordas em uníssono, e o pobre Schmuyle, caricaturizado pela trompa com surdina. No final, os motivos sobrepõem-se, sugerindo uma discussão acesa, à qual Goldenberg parece impor-se pois Schmuyle desfaz-se em pranto.
“ Le marché de Limoges ” é uma animada descrição do variado mundo de um mercado popular. Inicia-se com sons de trompa. Posteriormente entra a orquestra, com o rufar de timbales, tambor, pratos e sinos, ilustrando uma discussão entre os frequentadores do mercado.
“ Catacumbae (Sepulchrum Romanum)”,  apresenta uma sucessão de efeitos obtidos pela articulação dos instrumentos de sopro que tentam descrever o ambiente triste e obscuro de uma catacumba.
“ Cum mortuis in lingua mortua ” é um seguimento do ambiente descrito no andamento anterior, onde ouvimos de novo o tema do passeio (promenade) muito variado, a cargo dos oboés, acompanhados por um trémulo dos violinos que sugerem um ambiente arrepiante e assustador.
“ La cabane sur des pattes de poule ” inspira-se num desenho que representa uma casa com relógio apoiada em duas patas de galinha (a cabana da bruxa Baba Yaga). Baba Yaga é uma bruxa que se transforma numa casa muito bonita afim de atrair a atenção das crianças. Uma vez atraídas, a casa eleva-se sobre umas grandes pernas de galinha e persegue ferozmente as crianças. Após breves passagens de grande intensidade, aparece o tema, feroz e vigoroso. A secção central apresenta motivos dos fagotes e dos contrabaixos, acompanhados pelas flautas que sugerem a perseguição de Baba Yaga e a fuga da criança.
“ La grande porte de Kiev ” é inspirado no arco de triunfo de Kiev, projecto elaborado por Hartmann. O tema solene e triunfal, executado pelos instrumentos de sopro, é repetido por toda a orquestra. Depois, os fagotes e os clarinetes expõem nova ideia, enquanto os restantes instrumentos desenham linhas descendentes e ascendentes. Na secção central, a atmosfera torna-se mais sombria, para voltar a iluminar-se com o último aparecimento do tema da Promenade. Por último, a apoteose, mediante a repetição em valores dobrados do tema inicial deste andamento, atribuindo-lhe digna anotação final destes quadros de uma exposição.

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Quadros de uma_exposicao

  • 1. MUSSORGSKY - “QUADROS DE UMA EXPOSIÇÃO” Modest Petrovich Mussorgsky, nascido em 1839, na Rússia, compõe em 1874 os “Quadros de uma exposição”. Esta obra foi escrita após ter visitado uma exposição de desenhos e pinturas do pintor e arquitecto Victor Hartmann, falecido um ano antes. Mussorgsky propôs-se então a “ desenhar musicalmente ” os quadros de Hartmann e assim descrever a sua visita à exposição. Victor Hartmann
  • 2. A obra começa com “ Promenade ” que representa a entrada do visitante (Mussorgsky) na exposição e a sua deslocação/passeio até ao primeiro quadro. A trompete, primeiro sozinha, depois acompanhada pelas cordas e alternando na repetição do tema com a secção de metais e com a orquestra, aborda com serenidade este motivo. O primeiro quadro que Mussorgsky comenta intitula-se “ Gnomus ”, que retrata um gnomo desajeitado e disforme, que se desloca rudemente e a coxear. As cordas e as madeiras executam em uníssono uma passagem enigmática interrompida por longos silêncios, após o que as cordas sugerem o andar penoso e rude do gnomo.
  • 3. “ Il vecchio castello ” representa um velho castelo no alto de uma colina, ao entardecer, envolto em neblina. Diante do velho castelo abandonado, um trovador canta uma dolente canção de amor. Dois fagotes apresentam um primeiro motivo descendente. O saxofone introduz o tema principal que é proposto novamente pelas flautas e clarinetes de uma forma levemente variada. O passeio pela exposição e o deslocar de um quadro para outro “ Promenade ” é uma variação do primeiro tema e é executado agora pela trompa, alternando com as madeiras.
  • 4. “ Tuilleries ” é uma alegre passagem em que se descrevem jogos infantis num parque. Interlúdio baseado num intervalo de terceira menor, muito característico das canções infantis, o oboé, o flautim e os violinos introduzem uma ideia que será sublinhada posteriormente pelos instrumentos de sopro. Surge de novo “Promenade” que mais uma vez marca a separação entre dois quadros. Neste caso, é a secção de cordas que aborda o tema.
  • 5. “ Bydlo ”, poderoso andamento de carácter obscuro que descreve um pesado carro polaco de grandes rodas, carregado de pedras enormes e arrastado por bois, avançando vagarosamente por uma colina lamacenta. Este tema é confiado aos fagotes e aos instrumentos de corda. Surge depois o tema principal com a intervenção da tuba que sugere a aproximação penosa da carroça. A diminuição de intensidade de volume ilustra o seu distanciamento.
  • 6. “ Ballet des poussins dans leurs coques ”, representa o nascimento de pintos e de todo o “bailado” que realizam para saírem das suas cascas. Este motivo é iniciado pela flauta e os oboés sobre um fundo das madeiras e da harpa. Depois aparecem os violinos, as trompas, os timbales e a celesta. “ Promenade ”, notavelmente variada da primeira, regressa na sua última intervenção nesta obra.
  • 7. “ Samuel Goldenberg und Schmuyle ” descreve o confronto entre dois judeus. O rico Goldenberg, evocado por um tema severo, confiado às madeiras e cordas em uníssono, e o pobre Schmuyle, caricaturizado pela trompa com surdina. No final, os motivos sobrepõem-se, sugerindo uma discussão acesa, à qual Goldenberg parece impor-se pois Schmuyle desfaz-se em pranto.
  • 8. “ Le marché de Limoges ” é uma animada descrição do variado mundo de um mercado popular. Inicia-se com sons de trompa. Posteriormente entra a orquestra, com o rufar de timbales, tambor, pratos e sinos, ilustrando uma discussão entre os frequentadores do mercado.
  • 9. “ Catacumbae (Sepulchrum Romanum)”, apresenta uma sucessão de efeitos obtidos pela articulação dos instrumentos de sopro que tentam descrever o ambiente triste e obscuro de uma catacumba.
  • 10. “ Cum mortuis in lingua mortua ” é um seguimento do ambiente descrito no andamento anterior, onde ouvimos de novo o tema do passeio (promenade) muito variado, a cargo dos oboés, acompanhados por um trémulo dos violinos que sugerem um ambiente arrepiante e assustador.
  • 11. “ La cabane sur des pattes de poule ” inspira-se num desenho que representa uma casa com relógio apoiada em duas patas de galinha (a cabana da bruxa Baba Yaga). Baba Yaga é uma bruxa que se transforma numa casa muito bonita afim de atrair a atenção das crianças. Uma vez atraídas, a casa eleva-se sobre umas grandes pernas de galinha e persegue ferozmente as crianças. Após breves passagens de grande intensidade, aparece o tema, feroz e vigoroso. A secção central apresenta motivos dos fagotes e dos contrabaixos, acompanhados pelas flautas que sugerem a perseguição de Baba Yaga e a fuga da criança.
  • 12. “ La grande porte de Kiev ” é inspirado no arco de triunfo de Kiev, projecto elaborado por Hartmann. O tema solene e triunfal, executado pelos instrumentos de sopro, é repetido por toda a orquestra. Depois, os fagotes e os clarinetes expõem nova ideia, enquanto os restantes instrumentos desenham linhas descendentes e ascendentes. Na secção central, a atmosfera torna-se mais sombria, para voltar a iluminar-se com o último aparecimento do tema da Promenade. Por último, a apoteose, mediante a repetição em valores dobrados do tema inicial deste andamento, atribuindo-lhe digna anotação final destes quadros de uma exposição.