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PRODUÇÃO TEXTUAL – ProfªRegina
TIPOLOGIA TEXTUAL
NARRAÇÃO DESCRIÇÃO DISSERTAÇÃO
Há predomínio de diálogo
direto(narrador com leitor),
onde vão se conhecendo os
fatos; uso de verbos de ação;
geralmente vem misturada
com descrições.
Apresentam retratos de
personagens/ambientes, fazendo com
que o leitor monte uma imagem do
que está sendo apresentado. Uso
frequente de verbos de
ligação/metáforas/comparações/figuras
de linguagem
Apresenta a defesa de uma
idéia, de um ponto de vista;
aqui se trabalha com
argumentos e dados que
comprovem uma tese;
predomínio de língua objetiva.
O QUE É NARRAR?
Seu elemento mais importante é o enredo ou a
história, como se desenrola a ação, em que tempo
(físico ou psicológico), em qual lugar (espaço ou
meio), por quais pessoas (personagens); onde o
foco narrativo é sempre alguém que conta a
história (que pode ser na 1ª pessoa ou personagem
principal ou mero observador dos fatos; na 3ª
pessoa ou narrador onisciente ou narrador
objetivo).
Os textos narrativos possuem estilos ou tipos de
discursos que são:
Discurso indireto – quando o narrador conta
a história, dá os fatos e reconta os diálogos; é
o seu ponto de vista que determinará o foco
narrativo.
Discurso direto – são as falas dos
personagens apresentados direto ao leitor,
através de diálogos ou monólogos.
Discurso indireto livre – é um misto dos dois
anteriores; é encontrado em narrativas de
escritores do séc. XX.
Verbos de elocução: são chamados os verbos
que introduzem um diálogo; os principais são
dizer, responder, perguntar, inquirir,
murmurar. São verbos que estão sendo
abolidos, pois não existe mais um
compromisso com o texto acadêmico.
O QUE É DESCREVER?
É um modo de escrever textos em que são expostas
características de pessoas, objetos, situações; são
construídos com „termos concretos‟ e utilizam, de
preferência, verbos de ligação (ser/estar/parecer). A
descrição pode ser objetiva ou sem dar juízo de
valor, com descrição exata do espaço/meio ou a
descrição pode ser subjetiva, onde é dada uma
visão muito pessoal do narrador; são impressões
subjetivas que podem transmitir uma visão mais
intimista.
O QUE É DISSERTAR?
É expor um ponto de vista, defender uma ideia,
questionar um assunto. O verbo aqui é analisar um
tema. Suas principais características são: é um texto
temático; que analisa e interpreta; que aponta
relações lógicas de ideias através de comparações,
mostrando correspondências e analisando
consequências. De preferência, usa verbos no
presente (mesmo que haja outros, o presente é o
mais constante).
Os textos dissertativos devem possuir
INTRODUÇÃO („porta de entrada‟),
DESENVOLVIMENTO (argumentação da ideia
inicial) e CONCLUSÃO (avaliação final sobre o
assunto)
O QUE É UM PARÁGRAFO?
Apresenta uma ideia central, em torno da qual se
agregam outras a elas relacionadas; devem possuir
um tópico frasal (que abre o parágrafo,
normalmente) e dele devem decorrer todos os
demais pensamentos (que comprovam, confirmam,
defendem ou desmentem uma idéia).
OUTROS TIPOS DE TEXTOS:
INFORMATIVO: a notícia, a manchete, o „olho‟.
LEGENDA: explicação que acompanha fotos ou
ilustrações; é um código verbal que traduz outro.
VÍCIO DE LINGUAGEM:
Vício de linguagem é qualquer infração às normas
vigentes do idioma que falamos. Para efeito
didático, podemos sistematizá-los em dez tipos
diferentes, embora sejam possíveis outros tipos de
infração:
1. Barbarismo - é o erro de pronúncia, grafia ou
forma de palavras:
rúbrica em vez de rubrica
excessão em vez de exceção
abóboda em vez de abóbada
cidadões em vez de cidadãos
São barbarismos também a troca de parônimos
(iminente por eminente, flagrante por fragrante
etc.), o emprego de estrangeirismos desnecessários
(menu em vez de cardápio, etc.)
2. Solecismo - é o erro de sintaxe, isto é, de
concordância, regência ou colocação:
Houveram muitos problemas, em vez de Houve
muitos ...
Faltou recursos, em vez de Faltaram recursos.
Este DVD é para mim ver, em vez de Este DVD é
para eu ver.
3. Arcaísmo - é o erro de usar palavras ou
expressões que já caíram em desuso:
boticário em vez de farmacêutico
arreio em vez de enfeite
Vossa Mercê em vez de você
4. Plebeísmo - é o uso inadequado de palavras
ou expressões triviais ou de gíria:
O Corcovado é um troço...
O Pão de Açúcar é um negócio...
5. Pleonasmo vicioso - é a repetição de palavras
e expressões sem que haja necessidade nem
intenção expressiva:
Subiu para cima.
Desceu para baixo.
Entrou para dentro.
Saiu para fora.
Andava com os pés cautelosamente.
Teve uma hemorragia de sangue.
6 - Ambiguidade - é a construção malfeita, que
permite duas ou mais interpretações:
O policial deteve o ladrão em sua casa.
Venceu o Brasil a Holanda.
7 - Hiato - é a sequência acumulada de vogais
produzindo som desagradável:
"Vai o aio à aula." (Carlos Pereira)
Já há alguns anos...
Sou eu ou ainda é o outro?
8. Cacófato - é O mau som produzido na junção
de palavras, que pode produzir palavra ridícula
e até obscena:
Você viu a boca dela?
Meu coração por ti gela...
Ganho dez mil cruzeiros por cada serviço.
9. Colisão - é a sequência das mesmas
consoantes numa frase:
Eram comunidades camponesas com cultivos
coletivos.
O rato roeu a roupa da rainha.
10. Eco - é o uso na frase de palavras que rimam
sem intenção expressiva:
O superior dava valor ao seu inferior.
Neste momento tenho um sentimento de
contentamento.
TEXTO 1: “Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano
resmungou, franziu a testa, achando a frase
extravagante. As aves matarem bois e cabras, que
lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou
que ela estivesse tresvariando” (Guimarães Rosa,
Vidas Secas).
O texto é predominantemente narrativo
____.
Não há qualquer descrição____.
Há no texto um narrador externo, com visão
exterior ____.
Há a presença de discurso indireto livre_____.
Existe dois vícios de linguagem no texto:
ambigüidade e barbarismo____.
O narrador é Fabiano____.
O narrador é Sinhá Vitória____.
O texto possui vários narradores_____.
O código usado para passar a mensagem é
a língua portuguesa_____.
TEXTO 2: “Sou divorciado – 56 anos, desejo
conhecer uma mulher desimpedida, que viva só,
que precise de alguém muito sério para juntos
sermos felizes. F.800.0031 (discretamente, falar com
Astrogildo)” Jornal O Popular – Goiânia,
25/set/1999.
Um homem comprometido procura outra
mulher____.
O vício de linguagem é a cacofonia______.
Pelo anúncio, percebe-se que o homem não
quer ser identificado_____.
O texto é dissertativo_____.
O texto é descritivo______.
03. Para entender a tira, é necessário dar-se conta
de que a pergunta de Helga pode ter duas
interpretações.
a) No contexto, como deve ser interpretada a fala
de Helga?
b) Como Hagar interpretou a fala de Helga?
c) Explique por que o comportamento lingüístico
de Hagar não corresponde ao de um falante
comum.

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Produção textual

  • 1. PRODUÇÃO TEXTUAL – ProfªRegina TIPOLOGIA TEXTUAL NARRAÇÃO DESCRIÇÃO DISSERTAÇÃO Há predomínio de diálogo direto(narrador com leitor), onde vão se conhecendo os fatos; uso de verbos de ação; geralmente vem misturada com descrições. Apresentam retratos de personagens/ambientes, fazendo com que o leitor monte uma imagem do que está sendo apresentado. Uso frequente de verbos de ligação/metáforas/comparações/figuras de linguagem Apresenta a defesa de uma idéia, de um ponto de vista; aqui se trabalha com argumentos e dados que comprovem uma tese; predomínio de língua objetiva. O QUE É NARRAR? Seu elemento mais importante é o enredo ou a história, como se desenrola a ação, em que tempo (físico ou psicológico), em qual lugar (espaço ou meio), por quais pessoas (personagens); onde o foco narrativo é sempre alguém que conta a história (que pode ser na 1ª pessoa ou personagem principal ou mero observador dos fatos; na 3ª pessoa ou narrador onisciente ou narrador objetivo). Os textos narrativos possuem estilos ou tipos de discursos que são: Discurso indireto – quando o narrador conta a história, dá os fatos e reconta os diálogos; é o seu ponto de vista que determinará o foco narrativo. Discurso direto – são as falas dos personagens apresentados direto ao leitor, através de diálogos ou monólogos. Discurso indireto livre – é um misto dos dois anteriores; é encontrado em narrativas de escritores do séc. XX. Verbos de elocução: são chamados os verbos que introduzem um diálogo; os principais são dizer, responder, perguntar, inquirir, murmurar. São verbos que estão sendo abolidos, pois não existe mais um compromisso com o texto acadêmico. O QUE É DESCREVER? É um modo de escrever textos em que são expostas características de pessoas, objetos, situações; são construídos com „termos concretos‟ e utilizam, de preferência, verbos de ligação (ser/estar/parecer). A descrição pode ser objetiva ou sem dar juízo de valor, com descrição exata do espaço/meio ou a descrição pode ser subjetiva, onde é dada uma visão muito pessoal do narrador; são impressões subjetivas que podem transmitir uma visão mais intimista. O QUE É DISSERTAR? É expor um ponto de vista, defender uma ideia, questionar um assunto. O verbo aqui é analisar um tema. Suas principais características são: é um texto temático; que analisa e interpreta; que aponta relações lógicas de ideias através de comparações, mostrando correspondências e analisando consequências. De preferência, usa verbos no presente (mesmo que haja outros, o presente é o mais constante). Os textos dissertativos devem possuir INTRODUÇÃO („porta de entrada‟), DESENVOLVIMENTO (argumentação da ideia inicial) e CONCLUSÃO (avaliação final sobre o assunto) O QUE É UM PARÁGRAFO? Apresenta uma ideia central, em torno da qual se agregam outras a elas relacionadas; devem possuir um tópico frasal (que abre o parágrafo, normalmente) e dele devem decorrer todos os demais pensamentos (que comprovam, confirmam, defendem ou desmentem uma idéia).
  • 2. OUTROS TIPOS DE TEXTOS: INFORMATIVO: a notícia, a manchete, o „olho‟. LEGENDA: explicação que acompanha fotos ou ilustrações; é um código verbal que traduz outro. VÍCIO DE LINGUAGEM: Vício de linguagem é qualquer infração às normas vigentes do idioma que falamos. Para efeito didático, podemos sistematizá-los em dez tipos diferentes, embora sejam possíveis outros tipos de infração: 1. Barbarismo - é o erro de pronúncia, grafia ou forma de palavras: rúbrica em vez de rubrica excessão em vez de exceção abóboda em vez de abóbada cidadões em vez de cidadãos São barbarismos também a troca de parônimos (iminente por eminente, flagrante por fragrante etc.), o emprego de estrangeirismos desnecessários (menu em vez de cardápio, etc.) 2. Solecismo - é o erro de sintaxe, isto é, de concordância, regência ou colocação: Houveram muitos problemas, em vez de Houve muitos ... Faltou recursos, em vez de Faltaram recursos. Este DVD é para mim ver, em vez de Este DVD é para eu ver. 3. Arcaísmo - é o erro de usar palavras ou expressões que já caíram em desuso: boticário em vez de farmacêutico arreio em vez de enfeite Vossa Mercê em vez de você 4. Plebeísmo - é o uso inadequado de palavras ou expressões triviais ou de gíria: O Corcovado é um troço... O Pão de Açúcar é um negócio... 5. Pleonasmo vicioso - é a repetição de palavras e expressões sem que haja necessidade nem intenção expressiva: Subiu para cima. Desceu para baixo. Entrou para dentro. Saiu para fora. Andava com os pés cautelosamente. Teve uma hemorragia de sangue. 6 - Ambiguidade - é a construção malfeita, que permite duas ou mais interpretações: O policial deteve o ladrão em sua casa. Venceu o Brasil a Holanda. 7 - Hiato - é a sequência acumulada de vogais produzindo som desagradável: "Vai o aio à aula." (Carlos Pereira) Já há alguns anos... Sou eu ou ainda é o outro? 8. Cacófato - é O mau som produzido na junção de palavras, que pode produzir palavra ridícula e até obscena: Você viu a boca dela? Meu coração por ti gela... Ganho dez mil cruzeiros por cada serviço. 9. Colisão - é a sequência das mesmas consoantes numa frase: Eram comunidades camponesas com cultivos coletivos. O rato roeu a roupa da rainha. 10. Eco - é o uso na frase de palavras que rimam sem intenção expressiva: O superior dava valor ao seu inferior. Neste momento tenho um sentimento de contentamento. TEXTO 1: “Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase extravagante. As aves matarem bois e cabras, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando” (Guimarães Rosa, Vidas Secas). O texto é predominantemente narrativo ____. Não há qualquer descrição____. Há no texto um narrador externo, com visão exterior ____. Há a presença de discurso indireto livre_____. Existe dois vícios de linguagem no texto: ambigüidade e barbarismo____. O narrador é Fabiano____. O narrador é Sinhá Vitória____. O texto possui vários narradores_____. O código usado para passar a mensagem é a língua portuguesa_____. TEXTO 2: “Sou divorciado – 56 anos, desejo conhecer uma mulher desimpedida, que viva só, que precise de alguém muito sério para juntos sermos felizes. F.800.0031 (discretamente, falar com Astrogildo)” Jornal O Popular – Goiânia, 25/set/1999. Um homem comprometido procura outra mulher____. O vício de linguagem é a cacofonia______.
  • 3. Pelo anúncio, percebe-se que o homem não quer ser identificado_____. O texto é dissertativo_____. O texto é descritivo______. 03. Para entender a tira, é necessário dar-se conta de que a pergunta de Helga pode ter duas interpretações. a) No contexto, como deve ser interpretada a fala de Helga? b) Como Hagar interpretou a fala de Helga? c) Explique por que o comportamento lingüístico de Hagar não corresponde ao de um falante comum.